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Silly Tales

Existem coisas que são divertidas sim, nós que esquecemos o real valor delas.

Nota da autora: Um personagem nunca é esquecido… Mas eventualmente muda de nome. Uma, duas, três… Acho que é a quarta vez!
K-chan: Quais são as novas, velho amigo?
Rogério: Ah! Todas as vezes que eu escuto essa história de “velho amigo” sempre me vem a imagem um senhor com uma grande barba.
K-chan: Que interessante.
Rogério: Não precisa fazer essa expressão de desinteressado.
K-chan: Ah! Mas sabe, Rogério…
Rogério: Ahn? O que foi?
K-chan: Acho que não aparecer por tanto tempo o fez perder a sua antiga personalidade.
Rogério: As fantasias de refrigerante influenciavam-me da maneira em que eu absorvia a sua personalidade.
K-chan: Isso é um pouco assustador.
(A campainha toca. Rogério atende e encontra a Rika atrás da porta)
Rika: Refri-san!
Rogério: Tenha a paciência! Eu não sou mais Refri-san. Me chame pelo meu nome!
Rika: Você trocou de nome DE NOVO?
K-chan: Não, não. Ele sempre se chamou Rogério…
(Silêncio mortal)
Rogério: Você não quer entrar?
(A Rika entra no apartamento)
K-chan: Não precisa fazer essa expressão tão confusa.
Rika: Eu não reconheço mais o meu velho amigo, K-chan.
K-chan: *concorda com a cabeça*
Rogério: Gente… Eu só tive uma repaginada!
Rika: Autora… Como você pôde faze risso com um personagem??
(Rika olha para a mesa)
K-chan: Quer jogar dominó, também?
Rika: Minha nossa… Vocês dois estão jogando dominó?
Rogério: Ué? Qual o problema?
Rika: Estão parecendo dois velhos.
Rogério: Absurdo! Dominó é uma arte que deve ser apreciada por todas as idades.
Rika: E o que você tem a dizer em sua defesa, K-chan?
K-chan: Talvez eu seja um senhor de idade que se arrependeu da sua vida e voltou no tempo, justamente porque achava que deveria jogar dominó quando era jovem.
Rogério: Tá… Tá certo.
Rika: Está bem! Eu não devia ter perguntado.
Rogério: Talvez ele seja mesmo, um viajante do futuro!
Rika: É, se você pensar, faz todo o sentido. Ele fica em silêncio grande parte das vezes, pois não quer interromper o curso das coisas, pois pode mudar-
K-chan: Eu estava brincando.
Rogério: Não me convenceu. Você parecia estar falando sério…
Rika: Voltando ao assunto do dominó…
K-chan: Você não quer jogar com esses dois velhos, já sabemos.
Rika: Seria mais emocionante deixá-los em pé, e depois derrubá-los…
Rogério: Eu sei o que está pensando, Rika. E isso daria muito trabalho.
K-chan: E isso aqui é apenas uma partida casual de dominó.
Rika: Podia deixá-a mais emocionante, um rock pesado como música de fundo.
K-chan: Não é uma má ideia… E ele gostou, pelo visto.
(Rogério ligou a música no notebook)
Rogério: Agora assim! Não temos mais que se preocupar em dormir no meio da partida.
Rika: Então você admite que jogar dominó é algo entediante!

Green House Stories

As lembranças distorcem suas memórias com o tempo… Ou seriam as memórias que distorcem as lembranças??

No escritório da Hello, na Casa Verde.
Hello: Estou com uma decepção amarga da vida, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Você não devia ter comido aquele chocolate amargo, sabe. Ainda por cima, antes do almoço!
Hello: Chocolate amargo? Eu não comi nenhum chocolate amargo!
Sir Bigodón: Eu podia jurar que a tinha visto na cozinha, comendo uma barra de chocolate amargo.
Hello: Deixa de ser absurdo! E desde quando eu como algo além de paçoquinha??
Sir Bigodón: Sempre tive a teoria que você sobrevivia apenas com paçoca!
Hello: Seu coelhinho bobo, não seja irônico comigo! É óbvio que estava me referindo a doces.
Sir Bigodón: E frutas?
Hello: Frutas são frutas.
Sir Bigodón: Mas elas são doces…
Hello: Deveria dizer coisas com origem química?
Sir Bigodón: Até a paçoquinha?
Hello: Não deve confiar-se em nada atualmente, Sir.
Sir Bigodón: Então… E quanto a sua decepção?
Hello: Que decepção? Ah! A minha decepção amarga.
Sir Bigodón: Que não tem nada a ver com chocolate amargo.
Hello: Isso mesmo! Ah, bem… É uma coisa um pouco ridícula.
Sir Bigodón: Se for, então será excelente para darmos boas risadas!
Hello: Enfim… A proteção de tela…
Sir Bigodón: A proteção de tela?
Hello: É aquela proteção de tela velha, na qual havia uma casa aparentemente mal assombrada. Ela deve ter traumatizado muitas criancinhas.
Sir Bigodón: Obrigado por essa informação.
Hello: Quando eu era criança, assisti essa proteção de tela várias vezes.
Sir Bigodón: E você ficou traumatizada com ela?
Hello: Oh, não.
Sir Bigodón: Então…
Hello: Então foi buscá-la para assistir na internet.
Sir Bigodón: E? Descobriu que ela nunca existiu?
Hello: Quê? Não! Ela existiu, sim.
Sir Bigodón: E eu esperava por uma história assustadora.
Hello: Exatamente!
Sir Bigodón: Você tem uma história assustadora para contar?
Hello: Era mais emocionante e assustadora quando eu era criança.
Sir Bigodón: A proteção de tela?
Hello: A proteção de tela. Não é engraçado que você cria uma ideia que tal coisa era fascinante, aí você procura e… blá.
Sir Bigodón: Você a acho entediante?
Hello: Sim! Quero dizer, era tão emocionante. O que aconteceu? Será que eu me recordo dela errado?
Sir Bigodón: Não, acho que o que você disse sobre “criar uma ideia” é uma resposta mais provável.
Hello: Era tão assustador… Será que com o tempo, a atualidade também vai parecer entediante para nós?
Sir Bigodón: Isso sim é assustador.
Hello: O futuro pode ser MESMO assustador.

Happy Green Things

É uma coisa, mas na verdade é outra.

No telhado do estúdio de Happy Green Things.
Moon: Você não acha que certas coisas foram “inventadas” para serem utilizadas por pessoas com segundas intenções?
P-san: Do que está falando, Moon? Isso foi bastante repentino!
Moon: Se usasse a lógica, ia perceber que é óbvio sobre o que estou falando.
P-san: Sinto muito. Continuo sem compreender.
Moon: A probabilidade, P-san!
P-san: É a probabilidade de eu descobrir sobre o que está falando?
Moon: Não! Estou falando sobre a probabilidade, na matemática.
P-san: Está se sentindo bem? Nem gosta de matemática!
Moon: Isso até pode ser verdade, mas há algo na probabilidade que me intriga.
P-san: É?
Moon: Sim! Quero dizer, para quê ela foi inventada?
P-san: E você tem a resposta para isso, eu suponho?
Moon: Não sei se essa é a verdadeira resposta, mas tenho uma teoria!
P-san: Vamos ouvir a sua teoria.
Moon: A probabilidade foi criada para as pessoas que queriam ser melhores que as outras!
P-san: Não é mais fácil você fazer uma busca para descobrir a origem da probabilidade, do que criar uma teoria?
Moon: Mas você está tirando toda a graça de teorizar! Nem sempre existiu a “dona” internet para descobrirmos as coisas.
P-san: Sei disso, mas mesmo assim… Para descobrirem se são melhores umas que as outras, não seria mais fácil elas se interessarem sobre ler o futuro?
Moon: Hm, segundo a minha pesquisa…
P-san: E sobre aquela coisa de “a graça de teorizar”?
Moon: Uma coisa de cada vez! Acho que também haviam coisas sobre previsões de futuro.
P-san: “Acho”?
Moon: Se envolve probabilidade, sempre existe aquela possibilidade de não acontecer…
P-san: Essa discussão está me confundindo o cérebro.
Moon: Mas! Veja como isso faz sentido.
P-san: Faz?
Moon: Quando se trata de probabilidade, não tem que… Sei lá, seguir uma lógica?
P-san: Você está começando a soar um tanto vaga.
Moon: Quer dizer, você tem que seguir uma linha de pensamento para saber a probabilidade disso acontecer…
P-san: Acho que estou entendendo alguma coisa da sua estranha linha de pensamento.
Moon: Quero dizer, sabe…
P-san: O que foi?
Moon: Ainda quero saber sobre a probabilidade.
P-san: Mas se quiser saber mais sobre probabilidade, a questão não é só você pesquisar??
Moon: Não seja ridículo, P-san. Isso não é possível de se pesquisar!
P-san: Sobre o que você quer saber, então?
Moon: Qual é a probabilidade de eu terminar de escrever um livro?
P-san: A probabilidade de você ganhar uma carta de Hogwarts é muito maior.
Moon: Você está de brincadeira comigo, não está??

Happy Green Things

Uma hora a internet funciona, não é verdade? (provavelmente não)

Locutor-sama: Estou indo para um mais um bom dia de trabalho no Estúdio Happy Green Things, onde além de narrar as histórias, sirvo de auxílio para organizar ideias também (onde faço isso junto da autora e Lalali). De qualquer modo, estou na frente da porta do escritório da senhorita Moon. E então, paro minha mão na maçaneta sem abrir a porta, sobressaltado pelo grito que ouviria logo a seguir.
Moon: GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Locutor-sama: Um grito realmente horroroso. Mas não há problema! Eu entrarei no escritório com a expressão mais corajosa que puder.
(o narrador finalmente abre a porta)
Locutor-sama: Mas o quê-? *olha para a autora estirada no chão* Não me diga que ouviu um crime no meu escritório de promotor?!
Moon: Muito engraçado! *levanta do chão, com certa dificuldade* Você não é promotor e muito menos Miles Edgeworth!
Locutor-sama: Era apenas uma piada, com todo o respeito da sua condição precária de se levantar do chão.
Moon: Ao invés de fazer piadas, deveria ter me ajudado a levantar!
Locutor-sama: Sinto muito! Mas você deveria saber que, deitar no chão de barriga para cima não seria uma das suas melhores ideias.
Moon: Não importa!
Locutor-sama: Posso saber o que aconteceu?
Moon: O que houve? Vou te dizer o que houve, narrador! Eu estava indo de boa assistir Netflix quando- PÁ!
Locutor-sama: Alguém quebrou a vidraça do escritório com uma bola?
Moon: Não seja ridículo! A porcaria que aconteceu comigo é que, pelo visto a conexão de internet está LENTA para CARAMBA! Significando que, eu NÃO PUDE IR ASSISTIR MEU EVER AFTER HIGH!
Locutor-sama: Sinto muito. Mas isso significa que você pode escrever, e isso é uma coisa boa, correto?
Moon: Ah, claro! Eu estou escrevendo na semana de carnaval, onde ou as pessoas estão desfilando ou estão ASSISTINDO NETFLIX!
Locutor-sama: Oh, só podem estar fazendo uma coisa ou outra? Interessante.
Moon: Isso é modo de dizer! Mas eu sei o que tudo isso significa
Locutor-sama: O que isso significa…?
Moon: Que isso é coisa dela! DA TUTA! Guaxinim miserável…

Enquanto isso, na mansão da Tuta-sama, guaxinim milionária.
Barman: Não sabia que você tinha contatos até com o pessoal da internet.
Tuta-sama: Ora, é claro que sim, caro Barman! Se isso significa em fazer a Moon escrever, eu faço tudo o possível! Nós tínhamos combinado que ela só assistiria Netflix se colocasse as histórias em dia. E adiantadíssimas, se possível!
Barman: Isso foi cruelmente genial, Tuta-sama.

No escritório da autora, novamente.
Moon: Pronto, escrevi uma história.
Locutor-sama: E o que vai fazer?
Moon: Chorar no travesseiro por ter que sofrer pelo me infortúnio de não poder assistir Netflix.
Locutor-sama: Eu acharia melhor escrever… Existem coisas piores e pessoas mais infortunadas.
Moon: Ah! Claro! O que é um fim de história sem lição de moral??

– Enquanto escrevi essa história, tive que massacrar o teclado pois está querendo tirar uma da minha cara e certas teclas só querem saber sair NO MASSACRE DE DEDOS! ಠ▃ಠ ~kaomoji obrigatório para expressar minha raiva~

Silly Tales

Oito de março, aniversário do Olliver.

Locutor-sama: Olliver foi passar o aniversário no apartamento da sua irmã, Amanda. Ele estava um pouco chateado! O-oh! Dramas familiares? Dramas familiares!
Amanda: Olliver, quem é esse homem bem vestido e falando de forma esquisita?
Olliver: Apenas ignore-o, irmã. Ele é o narrador, que por algum motivo está aqui para roubar brigadeiros. E nós ainda estamos enrolando-os!
Locutor-sama: Queria ver você narrar uma história de festa de aniversário e NÃO ter vontade de comer brigadeiros!
Amanda: Eu acho que ele tem razão! Esses brigadeiros estão deliciosos! Mas tem certeza, Ollie?
Olliver: Sobre o quê?
Amanda: Você fez os seus próprios brigadeiros para o seu aniversário!
Olliver: Não vejo o porquê não, ué. Eu gosto de fazer brigadeiro, e além do mais não é ótimo fazer algo de diferente do seu trabalho?
Amanda: Quer dizer uma coisa que não lide com jardinagem? Oh! Flores em brigadeiros!
Olliver: Flores em brigadeiros? Hum, só se fosse uma coisa decorativa e não comestível…
Amanda: *pensa um pouco* Pensando bem, isso daria muito trabalho.
Olliver: Mas é uma boa surpresa para o seu aniversário!
Amanda: Mas… Você me contando deixa de ser uma surpresa.
Olliver: Oh… É mesmo! *bate com a mão na testa* Mas não importa. Até lá, você pode muito bem esquecer…
(Escuta-se passos vindo de alguém que abriu a porta)
Amanda: Ah! A Tatiana está de volta!
Tatiana: Escutem só! Eu trouxe… OS OVOS!
Amanda: Sim, sim! Você trouxe os ovos. Agora nós podemos fazer o bolo para ele.
Olliver: Ah, então deixem-me ajudar! Não é só porque sou o aniversariante que não posso dar uma mãozinha.
Tatiana: Qual é a graça em fazer o próprio bolo de aniversário?
Amanda: Bem, isso é uma velha história… Quando crianças, nós ajudávamos a fazer o bolo de aniversário, não importa de quem fosse a festa.
Tatiana: Bonito! Uma tradição de família.
Amanda: Sim! Apesar de ter um dramas familiar tediosos atualmente!
Locutor-sama: E sua irmã mais velha dizendo isso, Olliver fez uma cara triste. As duas olharam para ele e resolveram mudar logo de assunto.
Tatiana: Passado é passado!
Amanda: Si-sim! Hoje é dia de festa, nós não devemos nos preocupar com trivialidades.
Locutor-sama: E sem falar que isso é um blog com histórias cômicas, e a senhorita Moon dificilmente irá se preocupar em escrever um bom passado para o seus personagens.
Tatiana: *fala baixinho* Quem é esse aí? E quem é “senhorita Moon”?
Amanda: Sei lá! “Peraí”, se ele é o narrador, a senhorita Moon deve ser… a autora!
Olliver: Devo reclamar pelo Locutor tirar meu brilho na minha história de aniversário? Por via das dúvidas, não deixarei ele pegar um único pedaço de bolo…

Green House Stories

Sabe quando era uma ideia primeiro, mas a segunda se torna mais engraçada? Então!

(O cão Colombo estava deitado no chão, enquanto Ramsés estava sentado na poltrona da sala de estar, na Casa Verde)
Ramsés: (estava deprimido, então miou tristemente)
Colombo: O que houve, cara *levanta a cabeça*
Ramsés: Você não entenderia.
Colombo: Ah, vamos! Diga-me os seus problemas. *levanta, começa a abanar o rabo* Eu sou seu amigo. Diga! Diga!
Ramsés: Eu não vou me desabafar com você.
Colombo: Então você prefere uma lambida?
Ramsés: Eu falo! Eu falo!
Colombo: Conte-me qual é o seu problema, amigo. *senta olhando para o Ramsés*
Ramsés: É que tem alguma coisa que incomoda meu espírito.
Colombo: Espírito? Devemos chamar os caça-fantasmas? Ou um japonês… Como é mesmo o nome!
Ramsés: Um onmyōji.
Colombo: Isso! Um emoji!
Ramsés: Um onmyōji!
Colombo: O que foi que eu falei? Emoji!
Ramsés: Você não tem jeito. E eu falei pois foi modo de falar!
Colombo: O modo de falar emoji?
Ramsés: Você é impossível!
Colombo: Céus! Devo ser um bom garoto. Cachorros devem ser bons garotos, não é mesmo? O que não faz um mínimo sentido, já que sou um cachorro e não um menino de verdade. *para um pouco de falar para pensar* CÉUS!
Ramsés: Que foi? Que foi?
Colombo: Eu não sou um menino de verdade! Sou o Pinóquio!
Ramsés: Você é louco, ou o quê?
Colombo: Não me confunda! Louco é um personagem da Turma da Mônica.
Ramsés: Você quer ouvir o meu problema, ou não?
Colombo: Mas o seu problema não é que está morrendo de ciúmes do Sir Bigodón que vive recebendo atenção da Hello?
Ramsés: Como é que você sabe disso?
Colombo: Eu farejo ciúmes.
Ramsés: I-isso é mesmo possível?
Colombo: Lógico que não! Eu estava brincando! *abana o rabo novamente*
Ramsés: Se sabia o meu problema, porque me perguntou?
Colombo: É para melhorar a nossa amizade!
Ramsés: Melhorar a nossa amizade
Colombo: Amigos confiam nos outros para contar seus problemas!
Ramsés: Eu não quero confiar meus problemas em um cachorro bobão.
Colombo: Não sou um cachorro bobão, sabia que tenho Q.I. acima da média?
Ramsés: Sério? Ou você está brincando?
Colombo: Estou falando muito sério! Podia dominar o mundo.
Ramsés: Então porque não domina o mundo?
Colombo: Ia dar trabalho, atrapalhar minhas sonecas e ninguém coça a barriga de um soberano malvado.
Ramsés: Detesto admitir, mas é muito inteligente da sua pare.
Colombo: Obrigado! *abana o rabo* Agora vamos lá no escritório da Hello.
Ramsés: Para quê?
Colombo: Apenas vamos! *começa a pular que nem um doido* Vamos! Vamos!
Ramsés: Tá bom! Eu vou! *pula da poltrona* VAMOS LÁ!
Colombo: Yay! Tente me pegar! *sai correndo*
Ramsés: Não consigo acreditar que esse cão tem Q.I. acima da média…
(Eles pararam no meio do caminho, encontraram o Sir Bigodón)
Sir Bigodón: Me salve! Me salve! *abraça o Colombo*
Ramsés: O que aconteceu?
Sir Bigodón: Aquela mulher é louca! Não para de comer paçoca e me dizer que sou adorável.
Colombo: Pobrezinho! Ela não deve dividir a paçoca com ele.
Ramsés: De repente, eu me sinto melhor sobre o assunto todo.
Colombo: Vamos! Se esconda atrás dessa vaso de flor chinês!
Sir Bigodón: Boa ideia!
(Sir Bigodón fica escondido ali)
Ramsés: A Hello vai encontrar ele em segundos.
Colombo: Shh! Fala baixo! Ela pode ouvir.

Silly Tales

É isso que dizem, nem todo mundo aguenta calor sem um ar condicionado.

Rika: (em frente do apartamento do Locutor-sama) Vamos lá! Eu irei convencê-lo a fazer algo divertido. E quando eu digo “fazer algo divertido” significa ser uma garota mágica. *toca a campainha*
Locutor-sama: *a vê pelo olho mágico, abre a porta* Senhorita Rika, qual o motivo de sua presença na frente da minha moradia?
Rika: Você e sua maneira hilária de falar! Pense um pouco, porquê eu estaria aqui?
Locutor-sama: *pensou um pouco, e fechou a porta*
Rika: *faz uma expressão mal humorada, pressiona a campainha novamente* Eu sei que você está aí, Bonnibel!
Locutor-sama: Não tem nenhuma Bonnibel aqui.
Rika: Deixa de ser bobo! Vamos lá, vai ser divertido.
Locutor-sama: Todo mundo sabe que ela só inventou essa história de ideias zumbis, e garotas mágicas por um mistura obcecada de Madoka Magica e aquele anime horrível de zumbis!
Rika: Ela? Ela quem?
Locutor-sama: *abre novamente a porta* Oras! A Senhorita Moon! E esse enredo todo das garotas mágicas é um completo desastre! Não tem lógica. Além do mais –
Rika: Céus, quanta reclamação!
Locutor-sama: Além do mais, a minha roupa, ou melhor o uniforme da Bonnibel parece com a roupa que aquela personagem loira de Madoka Magica usa! Um absurdo!
Rika: Concordo! As inúmeras possibilidades de uniformes para garotas mágicas são imensas. A autora deveria permitir que você utilizasse uma fantasia que combinasse com a sua personalidade.
Locutor-sama: Exatamente! *encosta na porta de braços cruzados* Eu poderia usar um design como os das roupas da Sakura em Card Captor Sakura mas não, tem que ser parecido com Madoka Magica!
Rika: Tenho certeza que a autora seria convencida por você e a sua astúcia para trocar o uniforme.
Locutor-sama: Mesmo que ela troque, eu não me importo. Lutar aquele salto alto é extremamente cansativo e eu prefiro mil vezes assistir animes de garotas mágicas do que ser uma.
Rika: Woah, então quer dizer que…
Locutor-sama: Que o quê?
Rika: Se a sua única reclamação é a roupa e o salto alto, isso é fácil de trocar, não concorda?
Locutor-sama: É, eu concordo. *coça as costas* Mas! Não há cabimento em eu passar esse trabalhão todo, sendo que sou um narrador dramático que ainda por cima tem que viver uma vida paralela sendo uma guerreira mágica.
Rika: Garota mágica.
Locutor-sama: Tanto faz. Esse narrador aqui acabou de renovar a sua assinatura no Netflix, então ele recusa-se ao sair de casa.
Rika: Mas você pode assistir quando voltar.
Locutor-sama: Você sabe quantas vezes renovei minha assinatura sem ao mesmo ter desfrutado do serviço? Eu passei seis meses do ano passado fazendo isso.
Rika: Tem certeza? Desconfio que você está exagerando.
Locutor-sama: Bom, não importa o número de vezes, foi similar a uma eternidade. Agora com licença, eu tenho séries para colocar em dia. *fecha a porta*
Rika: Mas que cara chato! Realmente, preciso de uma companheira de aventuras melhor do que a Bonnibel.

Hello-san Legends

Você gosta de fazer-me implorar pela sua presença…

Locutor-sama: A Senhorita Hello foi em uma aventura. E seus companheiros eram o coelho chamado Sir Bigodón e o seu gato Ramsés.
Hello: Nós vamos em uma aventura, pessoal!
Sir Bigodón: Não entendo. O narrador acaba de dizer que ela foi em uma aventura. Então quer dizer que isso já aconteceu?
Ramsés: Concordo com ele, narrador! Mude o tempo dessa verbo aí.
Locutor-sama: *suspira profundamente* A Senhorita Hello irá em uma aventura.
Sir Bigodón: Oh! Sabe o que isso quer dizer?
Ramsés: Que nós não vamos participar dessa aventura! Valeu, falou.
Hello: Onde vocês pensam que vão??
Ramsés: Não ouviu o que o narrador disse?
Sir Bigodón: A palavra dele é lei!
Hello: Narrador!
Locutor-sama: A Senhorita Hello irá em uma aventura com seus companheiros Sir Bigodón e Ramsés.
Sir Bigodón: O que isso significa?
Ramsés: Que nós ainda vamos em uma aventura. Chame a gente quando você for, ok? Bye!
Hello: Parados!
Sir Bigodón: Mas o narrador disse…
Hello: Eu não quero saber sobre o que o Locutor disse! Quero ir em uma aventura com o meu amigo coelhinho fofinho e meu gato adorável.
Ramsés: Mas-
Hello: Não vão mais me enrolar! Iremos nessa aventura agora, e pronto! Vão fazer como eu mando, beleza?
Locutor-sama: Os dois responderam que sim, em tom de grande desânimo.
Hello: Vamos! Sejam mais animados!
Sir Bigodón: Você quer hipocrisia?
Hello: Não! Eu quero sentimentos honestos e carinhosos.
Ramsés: Então você tem que ter um cachorro, não um gato!
Hello: Deixa de desculpas! Vamos!
Locutor-sama: O coelho fora empurrado junto do gato, por uma heroína um tanto impaciente em estrelar sua aventura.
Hello: Olhem só! É o abismo sem fundo!
Sir Bigodón: O que será que tem no abismo?
Ramsés: Uma dimensão paralela?
Sir Bigodón: Talvez a boca gigante de um monstro querendo nos devorar.
Hello: Não sejam ridículos! É obvio o que existe no abismo sem fundo.
Sir Bigodón: Você já foi lá?
Hello: Lógico! Me sigam, eu sei o caminho!
Ramsés: Isso não me cheira bem…
Hello: Você usa esse martelo aqui, que está na minha mão para acertar esse interruptor no chão, estão vendo?
Ramsés e Sir Bigodón: Estamos vendo.
Hello: Aí você acerta com toda a força que consegue… E TA-DÃ!
Locutor-sama: Após pressionar o interruptor do chão, um baú bem grande apareceu.
Hello: Estão vendo? *abre o baú* É óbvio que o abismo está cheio de ventiladores como esse aqui, que estou segurando!
Sir Bigodón: Eu preferia que o abismo sem fundo guardasse o grito de monstros desesperados.
Ramsés: Eu também.
Hello: Que horror! Não sejam tão sombrios, meus fofinhos. Agora vamos! Estou louca para testar esse ventilador novo.

– O quê? Outra história falando sobre ventilador? Isso só pode significar uma coisa: A autora está escrevendo com ventilador desligado, de novo!

Silly Tales

As pessoas conhecem você, mas você não conhece as pessoas.

Locutor-sama: A Senhorita Larissa é hoje a personagem em que está fadada a encontrar um figurante. E como nenhum figurante é igual, hoje ela encontrará o número quatro.
Larissa: Hein? Que história é essa de figurante número 4?
Figurante 4: Oiiii!
Larissa: Oi.
Locutor-sama: Senhorita Larissa estava sentada na cadeira de um café, em uma mesa redonda.
Larissa: Algo me diz que não devo perguntar que diferença faz a mesa ser redonda ou não.
Figurante 4: O que foi que você disse?
Larissa: Então só eu posso escutar a voz do narrador? Legal, eu me sinto especial.
Figurante 4: Eu não entendo do quê está falando.
Larissa: Oh, esqueça.
Figurante 4: Mas enfim! Quanto tempo não a vejo!
Larissa: *pensando* O certo não seria não te vejo…? *pensando se reconhece a pessoa ou não*
Figurante 4: Mas menina! Você ainda está namorando o Betinho?
Larissa: O Betinho?
Figurante 4: Sim, menina! O Betinho! Aquele que gostava de ouvir sertanejo.
Larissa: Olha… Eu não tenho nada contra música sertaneja.
Figurante 4: Então quer dizer que ainda está namorando o Betinho?
Larissa: Eu não conheço nenhum Betinho.
Figurante 4: Ah, é mesmo? Então ele quebrou o seu coração em dois… Sim, sim. Sabe o meu antigo namorado, o Marciano? Ele também quebrou meu coração em dois…
Larissa: Eu… Sinto muito.
Figurante 4: Oh, você não precisa sentir muito. Afinal de contas, tudo que vale a pena nessa vida são cachorros! Cachorros são a essência da bondade na terra.
Larissa: Ah, sim. Eu concordo!
Figurante 4: Mas não é? Ah! A Filomena casou, e sabe com quem?
Larissa: Não… E nem sei quem é Filomena.
Figurante 4: Pois então! Eu também não faço a menor ideia de quem ela seja.
Larissa: E quem casou com ela?
Figurante 4: Eu não sei! Também não conheço. Mas não é engraçado quando alguém que você não conhece insiste que te conhece?
Larissa: Eu não te conheço.
Figurante 4: Você não é a Eduarda?
Larissa: Isso não chega nem perto do meu nome.
Figurante 4: Ah, ha ha ha! Me desculpe, viu? Adeus!
Locutor-sama: A figurante vai embora, enquanto a Senhorita Larissa consegue tranquilamente terminar de tomar seu café.

Bônus: Farinha e Trufas, No apartamento da Bianca.
(O Coelho Senhor Farinha e Senhor Trufas estão jogando Mario Kart)
Senhor Farinha: Não jogue a casca azul! Não jogue a casca azul!
Senhor Trufas: Tarde demais! Casa azul no seu focinho de coelhinho!
Senhor Farinha: Pombas, cara. Eu ia ganhar!
Senhor Trufas: HÁ! Ei, é o celular da Bianca.
Senhor Farinha: Vamos ler a mensagem.
“De Larissa: Eu encontrei hoje alguém que supostamente me conhecia. E ainda me disse que eu me chamava Eduarda.”
Senhor Trufas: Respondemos para ela? A Bianca não vai voltar em casa pelo resto do dia.
Senhor Farinha: *digitando* “Que péssimo. E se continuou a falar achando que te conhece pior ainda”
Senhor Trufas: Me dá isso aqui! *tira o celular* Ah, é.
Senhor Farinha: Ela sempre responde isso!
Senhor Trufas: Justamente! Se não tivéssemos respondido assim, ela ia desconfiar!
Senhor Farinha: Faz sentido.

Silly Tales

Em um ponto de ônibus qualquer.

Locutor-sama: O abacaxi que chamava-se Malvino, estava esperando o ônibus. Até aí, não havia nada de incomum e isso seria apenas mais um episódio de sua vida mundana. Mas ele, como um “cara” simples e que não é de muita conversa, tem como hábito ouvir conversas alheias quando está sozinho.
Figurante 1: Você viu o jogo?
Figurante 2: Vi, sim. Os bonés ganharam das batatas fritas. Absurdo!
Figurante 1: Concordo! Como um torcedor dos bonés há anos, eu achei um absurdo elas ganharem.
Figurante 2: Não é? EU ODEIO BATATAS FRITAS!
Malvino: *pensando* Mesmo que seja só um time de futebol, como é possível que alguém odeie batatas fritas?
Figurante 3: Com licença. *coloca a mão no ombro do figurante número 2* Não pude deixar de notar o que você disse.
Figurante 2: Sobre odiar batatas fritas. Como você pode dizer isso
Figurante 3: Isso mesmo.
Figurante 2: Ora, batatas fritas são…
Figurante 3: Um presente dos céus! Nós, meros mortais fomos dados a oportunidade de degustar tão refinada iguaria.
Figurante 1: Batatas fritas não são refinadas.
Figurante 3: Shh! Não sabe o que está falando, pobre tolo.
Figurante 2: Nós não estamos falando sobre…
Figurante 3: Não importa sobre o que estão falando! Não devem insultar a batata frita. A não ser que vocês queiram se ver comigo!
Locutor-sama: Os figurantes número um e dois foram embora, considerando o número 3 um grande inconveniente.
Malvino: *relaxou, pois pensou que os figurantes iam brigam bem ali, no ponto de ônibus.*
Figurante 3: Você gosta de batatas fritas?
Locutor-sama: Malvino xingou-o em pensamento. Não gosta de conversar com estranhos. E não porque a sua mãe o ensinou a não falar com eles, e sim porque não era bom dialogar com pessoas que provavelmente nunca virá na vida novamente.
Malvino: Sim… Eu gosto.
Figurante 3: Oh! Ainda bem. Pelo que vejo, não é nenhum ignorante. E que tipo de molho você gosta? Tipo, para comer com as batatas?
Malvino: Nenhum… Em particular.
Figurante 3: Ah! Você gosta apenas do gosto da batata, não é? Com sal ou sem sal?
Locutor-sama: Malvino já não tinha mais paciência. Ele não quer conversar sobre batatas fritas! Na verdade, não se importava com batatas fritas coisa nenhuma.

Figurante 3: Ah! O ônibus está chegando!
Locutor-sama: Malvino contava números mentalmente. O figurante número três continuava a dizer qualquer coisa, mas decidiu não prestar mais atenção. Importava? Nunca iam se ver novamente!
Figurante 3: Ei! Não vai subir no ônibus?
Locutor-sama: Malvino olhou para o ônibus. Era o que ele precisava pegar, mas decidiu não subir. E se continuasse a bendita da conversa? Fez que não com a cabeça, e o figurante 3 deixou-o sozinho no ponto do ônibus.
Malvino: Eu vou andar a pé. A Casa Verde não é muito longe daqui, de qualquer forma.