No escritório da autora, em Happy Green Things
Moon: *em frente ao computador* Hoje é primeiro de abril! Isso significa duas coisas: Dia da mentira, e vinte um dias para eu comer bolo! Ficar mais velha perdeu a graça, o bolo serve para isso… Um consolo para chegar a maioridade.
Kekekê: Mas Moon! Você não vai fazer dezoito!
Moon: Kekekê! De onde você veio?
Kekekê: Da porta. Tava aberta!
Moon: Ah, tá. Fale aí, qual são as novas?
Kekekê: Bem, nada de muito extraordinário. Mas vim visitá-la!
Moon: Me visitar? E devo essa grande honra pois…?
Kekekê: Pois hoje está um baita calor e eu vim checar se você está escrevendo ou fazendo uma tese sobre como o mundo é injusto, e que ar condicionado deveria ser um direito humano.
Moon: Hahaha… *fecha o documento de texto após salvá-lo*
Kekekê: Moonzinha! Existem dezenas de ideias, e você sempre sofre do “bloqueio” chamado… Farei piadas com calor até não poder mais.
Moon: Não entendo qual é o problema com isso.
Kekekê: Deveria desenvolver outras ideias! Aquelas que não são apenas uma desculpa para falar sobre calor.
Moon: Eu não sei do que está falando.
Kekekê: Você sabe MUITO bem do que eu estou falando. Posso ser bonzinho, mas não sou bobo.
Moon: Tem razão, Kekekê. Quem é casado com a Matilde não é bobo, é tolamente corajoso.
Kekekê: Eu não vim aqui para falar sobre a minha vida conjugal.
Moon: Oh! Sempre tão cheio de palavreado, esse meu duendinho!
Kekekê: ‘Cê tá me enrolando?
Moon: Eeeeu? Quer um pedaço de ovo de páscoa, Kekekê querido?
Kekekê: Não, obrigado.
Moon: Está bem! *cruza os braços* Não farei especial de abril esse ano. Não é para isso que veio?
Kekekê: Talvez. Se quiser, não faça. Expanda seu universo e suas opções, não precisa ter especial de abril se não estiver afim de escrever.
Moon: Que absurdo, Kekekê! Até parece que eu faço coisas de…
Kekekê: *em silêncio*
Moon: Pare de me olhar assim! Você é pior que o grilo do Pinóquio.
Kekekê: Eu tenho cara de grilo?
Moon: Entendeu muito bem o que eu quis dizer, duendinho!
Kekekê: Não aponte o dedo, é feio.
Moon: Não precisa me tratar como se eu fosse uma criança, Kekekê…
Kekekê: Eu sei que não é nenhuma criança, senhorita. Mas…
Moon: Mas?
Kekekê: Como posso dizer isso?
Tuta-sama: Você é uma completa descabeçada!
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu sempre falo as mais completas verdades. Mesmo que elas só se resumem em uma palavra!
Uma visita, um ar condicionado e uma… torradeira? Que foi? Torradeira é uma palavra engraçada.
Locutor-sama: As pessoas não compreendem o sofrimento de andar bem vestido. Ah, os sacrifícios que fazemos pela moda! Nós passamos até calor, para estarmos bem-vestidos para o emprego.
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor. Você tá embaixo do ar condicionado!
Locutor-sama: Está dizendo que não tenho direito de expressar minha opinião sobre o meu sacrifício?
Tuta-sama: Você não sabe de nada, seu narrador bobalhão.
Locutor-sama: A porta da campainha está tocando.
Tuta-sama: Vá levantar e atender.
Locutor-sama: Estou muito bem sentado na sua poltrona da sala de estar, Tuta-sama.
Tuta-sama: Oras, seu abusado. BARMAN!
Barman: Estou indo atender a porta, Tuta-sama.
(Barman abre a porta. É o Fábio!)
Fábio: E aí, cara?
Barman: Ah, Fábio. Tuta-sama, posso deixar ele entrar?
Tuta-sama: Ele vai ficar me seguindo, narrando meus movimentos?
Fábio: Não. E uma pessoa assim deveria ser presa.
Locutor-sama: Estou tremendamente ofendido. *levanta da poltrona* Ninguém compreende o meu trabalho. E eu dou duro!
Tuta-sama: Ah, claro. Você passa o dia todo embaixo do sol, plantando cana-de-açúcar.
Locutor-sama: Não quer dizer que o meu trabalho seja tão desnecessário.
Tuta-sama: Eu preciso de açúcar no meu chá, não das suas narrativas dramáticas.
Locutor-sama: Ficarei aqui até você valorizar o meu trabalho. *senta na poltrona*
Tuta-sama: Você só tá aqui pelo ar condicionado.
Locutor-sama: E se eu estou?
Fábio: Como estão as coisas por aqui?
Barman: Bem, elas estão… Vamos para a cozinha.
(Locutor e Tuta-sama batendo boca ao fundo)
Fábio: Não é muito diferente de trabalhar com a Hello, não é?
Barman: Existe uma diferença elementar.
Fábio: Você não tem interesse romanticamente na Tuta-sama? Ela é uma guaxinim, e não uma humana?
Barman: A sua visão sobre mim é bastante limitada.
Fábio: Ah! Um comentário irônico, mas bastante espirituoso. Pelo menos você retornou ao bom e velho Barman.
Barman: Mudando de assunto, você está aqui para me fazer uma visita?
Fábio: Sim e não. Eu queria mudar um pouco de ares, mas também tenho notícias para você.
Barman: Notícias, é… *começa a lavar a louça* O que tem para contar?
Fábio: Vamos dizer que a sua chefe…
Barman: Minha chefe? Você também trabalha na Casa Verde. Foi despedido?
Fábio: Lógico que não. Bem, a nossa temperamental chefe…
Barman: Estava conversando com uma pilha de livros chamada Senhor Pilha de Livros. Isso é notícia velha.
Fábio: Ah, cara! Quem te contou?
Barman: Tuta-sama.
Fábio: Céus! Ela está no mesmo nível suspeito do Locutor-sama.
Barman: De certa forma. Mas todos os personagens da Moon são assim… Quer torrada?
Fábio: Torrada? Não, obrigado.
Barman: Quer consertar a torradeira? A Tuta-sama paga bem.
Fábio: Eu conserto a torradeira para ajudá-lo, meu amigo. Não precisa dizer que a Tuta-sama paga bem. Eu tenho cara de mercenário?
Barman: Nunca se sabe.
Responsabilidades: Nem tudo é sobre esperar comer biscoito após o almoço.
No apartamento da Larissa.
Lara: Eu não aguento mais! EU NÃO SUPORTO MAIS ISSO!
Bianca: Calma…
Lara: Não! Eu me recuso a ficar calma.
Bianca: O que aconteceu, exatamente? Não estava apenas preparando as provas?
Lara: Sim, eu estava… Mas aconteceu uma coisa.
Bianca: E…?
Lara: Guerra! Sim, isso significa guerra!
Bianca: Espera aí! Guerra? Do que está falando? Você está falando sobre ciências, e não história!
Lara: Quem disse que é sobre a matéria da prova?
Bianca: Eu… não estou entendendo.
Lara: Venha ver com seus olhos…!
Bianca: Minha nossa senhora! O que aconteceu com o seu quarto??
Lara: Uma impressora.
Bianca: Impressora! Parece que veio um polvo gigante e sujou o lugar de tinta.
Lara: Bem… AAH! CUIDADO!
(Lara empurra a Bianca para o lado. )
Lara: Pombas! É uma daquelas mutáveis.
Bianca: Do que você está falando?
Lara: Eu deixei minha guarda baixa… Bianca, espere lá fora, sim?
Bianca: Mas…
(Bianca é empurrada para fora)
Bianca: Lara! (a porta do quarto dela é fechada)
(Um forte brilho aparece na parte de baixo da porta)
Bianca: Mas o quê… (vira para o lado da janela)
Rika: Nada tema, cidadã! Estou aqui para salvá-la!
Bianca: De onde você veio?
Rika: *pula da janela para dentro* Não importa! Estou aqui para tratar da ideia zumbi… ideia selvagem, ideia mutante, todos os tipos de ideia.
Bianca: Incrível… Uma cosplayer de garota mágica.
Rika: Eu não sou cosplayer! SOU uma garota mágica.
Bianca: Você é uma garota mágica? Bobagem! Mágica não existe!
Rika: NÃO DIGA ISSO! Isso é inaceitável…!
Bianca: Você me lembrou um limão, de repente.
Rika: Deixa eu ver… OH! ATRÁS DESSA PORTA, está a ideia que eu caçava… *abre a porta do quarto da Larissa*
Lara: Mas o quê- VOCÊ! SUA INCOMPETENTE!
(Rika fecha a porta atrás dela)
Lara: Sua besta! Não sabe que deve lidar com as ideias mutáveis o mais rápido possível?
Rika: Nã-não me chame de besta. Eu não sabia que tinha que fazer-
Lara: Saia! Se você não resolveu isso quando estava caçando-a, eu faço isso sozinha.
(Larissa joga Rika para fora do quarto)
Rika: Ela me chamou de besta… *chateada*
Bianca: Ahn, o que tá acontecendo? Se é que eu posso perguntar…
Rika: Não se preocupe, civil! Está segura com Rika e Larissa!
Bianca: Vocês são… Garotas mágicas mesmo?
Lara: *abre a porta* Sua cabeça de ovo! Aprenda a derrotar as ideias mutáveis o mais rápido possível.
Rika: Des-desculpe. Você e a Bonnie são tão exigentes…
Lara: Bah! Por falar nisso, ela não deveria estar com você?
Rika: Crises existenciais.
Lara: Bah! Como vou limpar o meu quarto.
Rika: Com isso aqui, o reestruturador! *Lara tira da mão dela*
Lara: REESTRUTURADOR, ATIVAR!
Rika: Oh! Funcionou. Bem, meu trabalho aqui terminou. Fique com o reestruturador!
(Rika sai pela janela. Bianca e Lara ficam em silêncio.)
Bianca: Então… Sailor Moon, Card Captor Sakura ou Madoka Magica?
Lara: Bem… Um pouco das três?
Dizem que ostentação é dormir de tarde… Eu ainda acho que ostentação é comprar ovo de páscoa.
Na Casa do Random.
Capitão Yay: *deitado no chão, lendo revistas* Estou entediado. E você, Random? Tem algo de interessante para dizer?
Random: *em silêncio*
Capitão Yay: Random, está tudo bem com você…?
Random: Quero comer sushi.
Capitão Yay: Sushi?
Random: SUSHI, SUSHI! SU-SHI!
Capitão Yay: Acalme-se, Random. É só nós pedirmos por delivery.
Random: Mas eu não tenho um tostão.
Capitão Yay: O que aconteceu com o dinheiro que você tinha?
Random: Eu… Gastei.
Capitão Yay: No quê?
Random: Ovo de Páscoa de Frozen.
Capitão Yay: Você gastou TUDO em ovo de páscoa de Frozen?? Inacreditável!
Random: Mas olha só que bonitinhos! Um veio um castelo de brinde, outro o Olaf, Elsa e um pingente!
Capitão Yay: Você não pode estar falando sério… Todas as suas economias??
Random: Oh, não. Eu também tenho dinheiro guardado para mandar o Automóvel Porco Voador para a faculdade.
Capitão Yay: Carros não vão para a faculdade.
Random: Mas ele é sensível e tem sonhos!
Capitão Yay: Não precisa tratá-lo como se fosse o seu filho.
Random: Mas ele é com um filho para mim! Eu não sou um pai desnaturado, ele vai para a faculdade e pronto.
Capitão Yay: Por mim, tanto faz. Eu vou sair para comprar sushi, então.
Random: E quanto ao delivery?
Capitão Yay: Eu também estou sem tutu, Random. Vou sair para tirar dinheiro. E trago sushi!
Random: Oba! Oba!
Capitão Yay: Não coma as revistas que eu estava lendo. Elas tem propagandas de sushi.
Random: Entendido, Capitão!
Capitão Yay: *fecha a porta da casa do Random*
Random: Vamos ver… Vou assistir televisão. O que tem de bom, passando?
-TV É LIGADA – Apresentador: (passando um show de perguntas e respostas) É um prato da culinária japonesa!
Participante: Sushi!
Random: Que coincidência assustadora…
Apresentador: Por favor, não mude de canal! Agora nós vamos passar uma palavrinha do nosso patrocinador, que vende os melhores sushis!
Random: Melhor novela…
– MUDA DE CANAL – Personagem #1: Tenho uma revelação a fazer… Eu não sou um sushiman.
Personagem #2: OOH! *surpreso* Então, o que você é?
Personagem #1: Eu sou… um Itamae-san!
Personagem #2: Mas é a mesma coisa!
Random: *desliga a televisão*
(Horas depois, o Capitão Yay chega)
Capitão Yay: Random! Desculpe a demora. Fiquei preso na porta giratório do banco… Não deu para trazer sushi, já que fechou o restaurante, então trouxe Anpan! Você disse que gostava, lembra?
Random: Oh. Você voltou rápido.
Capitão Yay: Você comeu as minhas revistas?
Random: Não seja ridículo! Eu só cortei as propagandas de sushi e fiz diversos amiguinhos para mim, está vendo?
Capitão Yay: Amanhã compro sushi para você, sem falta.
Emergência! Emergência! Onde está o coelhinho?
Locutor-sama: Casa Verde, em um dos corredores. A Senhorita Hello corria. como se fosse o fim do mundo! Mas nós dois sabemos que não é o fim do tempos, nem o fim dos sorvetes! E vamos admitir, sem sorvetes seria uma sensação similar ao fim de tudo!
Hello: (chegou ao seu escritório) Sir Bigodón! Sir Bigodón! Cadê o coelhinho?
Locutor-sama: Ele não estava ali. Se ele não estava no escritório, onde ele poderia estar? Brincando de esconde-esconde! Isso me lembra quando eu brincava disso…
Hello: Você ainda não brinca, quando está narrando as aventuras emocionantes da Tuta-sama?
Locutor-sama: Meu trabalho não é nenhuma brincadeira! É uma coisa seríssima.
Hello: É o que todos dizem.
Locutor-sama: Não vai procurar o coelhinho?
Hello: Não! Tô de boa… Eu posso falar com ele mais tarde.
Locutor-sama: Mas está aqui, no roteiro! Que você vai procurá-lo.
Hello: Bem… Já que insiste. Sir Bigodón! Sir Bigodón! Ei, P-san. O que faz por aqui?
P-san: Estava procurando o banheiro. Mas acidentalmente, fui sugado pela privada interdimensional…
Hello: Uma privada interdimensional?
P-san: Não faça perguntas. Gênios são sempre incompreendidos!
Hello: Certo… De boa, faça o que quiser por aí.
P-san: Beleza! É só eu voltar por outra privada.
Hello: Você não vai caber… Mas boa sorte! E não roube as minhas pacoquinhas!
Locutor-sama: A Senhorita Hello continuou andando,d eixando o pinguim para trás. Perto dali, o coelho que chamamos de Sir Bigodón se escondia.
Sir Bigodón: Ela não vai me encontrar aqui, atrás desse vaso caríssimo. Nunca me encontrará…!
??: Oh! Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Gah! Moon. Você me assustou. Sabe que o seu tom de voz é parecido com o dela?
Moon: É mesmo? Aquela copycat! Mas diga, o que faz aqui?
Sir Bigodón: Estou me escondendo da Hello, obviamente. E quanto a você? O que faz aqui, escondida atrás desse quadro de natureza morta?
Moon: Bobinho! A natureza está bem viva, e não morta.
Sir Bigodón: Ah, é mesmo. Esqueci que a Hello decidiu decorar esse espaço vazio com uma decoração do Halloween do ano retrasado.
Moon: E eu, estou aqui fazendo algo muito especial.
Sir Bigodón: E o que seria? É um segredo! Uma técnica ninja?
Moon: Não! Todo mundo sabe que não terminei meu curso de ninja. O que é uma droga, eu divaria muito em uma roupa de ninja.
Sir Bigodón: É uma pena, mesmo.
Moon: Ah, mas eu estou dizendo disparates! Sabe, estou aqui, de boas, fugindo das minhas… *fala baixo* Responsabilidades.
Sir Bigodón: Ah.
Hello: (perto dali) Que pena… Ele não vai tomar o sorvete de cenoura que eu comprei justamente para ele. Ah! Mas eu guardo na geladeira, então não tem importância.
Meditação e concentração andam juntas! Rimou. E até os pinguins precisam disso.
No telhado do estúdio de Happy Green Things.
(P-san está no telhado, em um momento de muita concentração.)
Moon: P-san! P-san! (o pinguim está sentado no chão)
P-san: *abre um olho* O que foi?
Moon: Eu estava querendo alguém para conversar.
P-san: E eu, inspiração.
Moon: Oh! E eu te interrompi?
P-san: Não se preocupe quanto a isso. *levanta do chão*
Moon: Ah! P-san é um bom companheiro, é um bom companheiro!
P-san: Vamos, sobre o que quer conversar? Quem sabe eu consiga alguma coisa.
Moon: Então vamos conversar sobre inspiração! E de transpiração também, se você quiser.
P-san: OH! Não, eu dispenso conversar sobre transpiração.
Moon: Mas a arte não é feita de 99% de inspiração e 1% de transpiração?
P-san: É o que dizem.
Moon: O famoso sujeito oculto na frase!
P-san: Sujeito oculto, huh…
Moon: Mas ei, que tipo de inspiração você está precisando?
P-san: Estou precisando de algo magnífico! Incrível! Maravilhoso!
Moon: Algo Miraculous? Hein? Heeeein?
P-san: Não! Nada de Miraculous Ladybug! Precisa ser algo original.
Moon: Original, hein… Nem nada inspiração em Ladybug?
P-san: Sou um pinguim, porque faria algo de joaninhas?
Moon: Tem razão. Mas! Não precisa ser tão egocêntrico, meu amigo.
P-san: Você não entendeu direito o que eu quis dizer… Bom. Não tem problema! Pense, pense! Algo interessante!
Moon: Sei lá. Não está curtindo nenhuma das minhas ideias… Como posso te ajudar a ter inspiração?
P-san: Se eu soubesse, eu não estaria pedindo ajuda, não concorda comigo?
Moon: Droga! Detesto quando você tem razão, P-san. E agora?
P-san: E agora? Vamos ver… Vamos esperar! A musa inspiradora!
Moon: Ao invés de esperar pela musa, deveríamos tomar uma atitude!
P-san: Acha MESMO? Eu não sei…
Moon: P-san! Todo mundo sabe que as musas sempre ficam presas no cabeleireiro!
P-san: Isso explica porque tem vezes que elas não aparecem, não importa o que você faça!
Moon: Sim, exatamente! Então vamos! Vamos tomar uma atitude.
P-san: Continua repetindo essa história de tomar uma atitude. Só que, o que devemos fazer, exatamente?
Moon: Sei lá… Esperar uma ideia boa cair do céu!
(Mal terminou de falar, a TARDIS de Doctor Who caiu do céu e despareceu no ar.)
Moon: Oh! Aquilo foi o que eu pensei.
P-san: É isso! Finalmente entendi o que quero fazer.
Moon: Vai fazer uma cabine telefônica?
P-san: Melhor que isso! E eu não quero ser processado. Foi fazer algo que seja maior por dentro, como a TARDIS.
Moon: Certo, então. Ei! Que tal uma geladeira?
P-san: Uma sala secreta em uma geladeira… Isso é perfeito! Eu farei para você, já que me deu a ideia da geladeira.
Moon: Yay!
O poder deve ser usado com responsabilidade. Tô olhando para você, Ganondorf!
Locutor-sama: Estou aqui no escritório da senhorita Moon. E o meu amigo Random está me fazendo companhia.
Random: Estou sem ideias inovadoras para aleatoriedades.
Locutor-sama: Não há necessidade de ficar frustrado. Nós temos dias em que as palavras simplesmente recusam-se de sair da nossa boca.
Random: Eu queria ter a habilidade de ser tão dramático quanto você, meu amigo.
Locutor-sama: Acho que nós dois temos nossas habilidades em categorias diferentes, não acha?
Random: Pode ser! Mas eu posso culpar uma coisa sobre o meu bloqueio espiritual aleatório.
Locutor-sama: Irá culpar o calor, imagino.
Random: Não! Está achando que sou como a Moon? Eu só queria uma refrescada de ideias interessantes e realmente engraçadas.
Locutor-sama: Complexo. E ainda bem que a Senhorita Moon não está aqui para ouvir o que você disse.
Random: Oh! Sorte a minha.
Locutor-sama: Falando nela, onde será que ela está?
Random: Não faço a menor ideia. Será que foi passear no bosque, enquanto o lobo não vem?
Locutor-sama: Não consigo visualizá-la sendo adorável e cantando sobre levar doces para vovozinha.
Random: Isso soou um tanto cruel.
Locutor-sama: A verdade pode doer, mas não importa. Vamos procurar a senhorita Moon!
Random: Podemos comer sushi primeiro? Estou com vontade desde ontem!
Locutor-sama: Paciência, Random.
(Nos corredores do estúdio Happy Green Things)
Locutor-sama: Vamos ver… Se eu fosse a autora, onde teria ido?
Random: Saído correndo!
Locutor-sama: Não, não. Vamos pensar novamente.
Random: Em temperatura?
Locutor-sama: Temperatura! Isso mesmo, Random. Você é um gênio!
Random: Sempre desconfiei de uma inteligência na minha cabecinha.
Locutor-sama: (na cozinha) A geladeira, Random!
Random: Mas humanos não podem ficar na geladeira…
Locutor-sama: Observe bem a paisagem. Duas geladeiras!
Random: Oh! É mesmo. Pensei que fossem duas geladeiras para separar o saudável da gulodice.
Locutor-sama: Improvável. Agora, está vendo? Essa geladeira não é a que está sempre aqui. E abrindo nos vamos encontrar… (abre a geladeira vermelha com bolinhas pretas)
Moon: Polar não quer sempre incomodado. Polar precisa de privacidade!
Locutor-sama: Isso é uma geladeira com uma sala secreta?
Random: Uau! É maior por dentro.
Moon: Vocês gostaram? P-san construiu para mim.
Locutor-sama: Isso é abuso de poder…
Moon: Bobagem, ele fez por livre e espontânea vontade.
Random: Tem sushi? Não queria ser chato…
Moon: Tem sushi na outra geladeira. Pode pegar, se quer tanto assim.
Random: OH! Obrigadobrigadoobrigado!
Moon: E aí, Locutor?
Locutor-sama: E aí…. O quê? Não há nada de interessante ou de novidade para eu compartilhar.
Moon: Compartilhe apenas se for pela internet.
Locutor-sama: Piada hilária…
Travesseiros são os melhores amigos, pois eles permitem que você durma.
Locutor-sama: Os figurantes 7, 8 e 9 estão precisam urgentemente comprar travesseiros novos. Então eles vão comprar! Oras, se você precisasse de travesseiro, o que ia fazer? Sair para comprar sorvete, e torcer que uma fada magicamente te dê travesseiros novos!
Figurante 7: Eu topava uma fada que nos desse gratuitamente um travesseiro!
Figurante 8: De onde está vindo essa voz?
Figurante 9: Sei lá, não questione essas coisas. É tipo como o sol funciona, entende?
Locutor-sama: Esses figurantes estão muito engraçadinhos!
Figurante 7: Nós somos engraçados! Oba!
Figurante 8: Correto, mas eu gostaria de comprar travesseiros.
Figurante 9: Eu também! Travesseiros são os itens mais legais do mundo.
Figurante 7: Quem te disse?
Figurante 8: Ninguém, foram dados que coletei das minhas experiências de vida.
Figurante 9: Olhem só! Uma placa dizendo alguma coisa.
Figurante 7: Placas normalmente dizem alguma coisa…
Figurante 8: Ei! Não tem mais travesseiros?
Figurante 9: Estranho.
Locutor-sama: Os figurantes foram em outra loja. E pararam para comprar sorvete no caminho, pois sorvetes são gostosos.
Figurante 9: Sorvetes são gostosos, fato comprovado pela ciência.
Figurante 8: E quanto as experiências de vida? Elas são importantes!
Figurante 7: Experiências de vida dificilmente ajudam alguma coisa.
Figurante 8: Elas ajudam a provar a sua durabilidade nesse mundo louco!
Figurante 9: O que tem nesse sorvete que você tá tomando?
Figurante 8: É sabor poesia.
Figurante 7: Nós podíamos escrever uma poesia emocionante, sobre nosso amor por travesseiros.
Figurante 9: Não acredito! Outra loja que não tem travesseiro!
Figurante 8: Espero que a Bela Adormecida não esteja querendo fazer compras, para se estocar caso o mundo acabe.
Figurante 7: O sorvete acabou.
Figurante 8: A primeira coisa que eu lembro quando escuto algo triste é, caramba, o que aprendi mesmo com trigonometria?
Figurante 9: Trigonometria? Você não sabe o que é trigonometria?
Figurante 7: Todo mundo sabe o que é trigonometria!
Figurante 8: Você sabe?
Figurante 7: Tem alguma coisa sobre trigos.
Figurante 9: Preferia tigres. Olhem!
Figurante 7: Outra placa dizendo que não há mais travesseiros.
Figurante 8: Isso está começando a ficar um tanto ridículo.
Figurante 9: Também acho!
Figurante 7: Qual a possibilidade de todas as lojas que vendem travesseiros estarem fazendo uma brincadeira em conjunto?
Figurante 8: Números nunca foram o meu forte.
Locutor-sama: Perto dali, Senhorita Alice saía satisfeita por ter comprado os últimos travesseiros da cidade.
Alice: Finalmente! Meu plano estará completo.
Locutor-sama: Espero que não esteja planejando construir algo maligno para acabar com o planeta.
Alice: Lógico que não! É apenas para fazer um forte enorme de travesseiros. Vai ser tão divertido!
Locutor-sama: Vai incluir uma geladeira para guardar sorvete?
Alice: Oh! Boa ideia!
Andar de bicicleta ninguém esquece, mas será lembram de onde colocaram as meias?
Locutor-sama: Hoje temos a história de um grupo de ciclistas que não estavam treinando para uma futura corrida, apenas passeando casualmente. Tudo começou muito divertido…
Figurante 5: Nossa! Eu não me lembrava como era divertido andar de bicicleta.
Figurante 6: Oh, é mesmo? Gozado! Demorei para te convencer em sair de casa, mas quando você sai, admite que se diverte!
Figurante 5: Não é bom saber que tinha razão o tempo todo?
Figurante 6: Sim, mas isso não é a mesma coisa que dizer-me “Você tinha razão!” Eu sempre tenho razão.
Figurante 5: Você tinha razão! Está melhor assim!
Figurante 6: Não soou convincente o suficiente.
Figurante 5: Oras! Quanta exigência da sua parte.
Locutor-sama: Nesse momento, começaram a ouvir um barulho muito esquisito.
Figurante 6: Você está ouvindo isso?
Figurante 5: Isso o quê? Não estou ouvindo nada.
Figurante 6: Não tá escutando esse barulho que parece o carro do apocalipse?
Figurante 5: Carros com som alto! Ora, o quê isso tem de novo?
Figurante 6: É a primeira vez que eu escuto um tocando com uma música que parece trilha sonora para o fim dos tempos.
Figurante 5: Não precisa exagerar.
Locutor-sama: Os ciclistas começaram a ouviram um barulho de um urso, e perceberam que tinha um perseguindo eles!
Figurante 6: Minha nossa!
Figurante 5: Um uso selvagem nos perseguindo!
Figurante 6: O apocalipse vai ser com ursos?
Figurante 5: Tudo que eu aprendi sobre fim do mundo era uma mentira!
Locutor-sama: Os dois andavam o mais rápido de bicicleta que podiam. Mas eles não conseguiam! O Urso não permitia-os escapar, pois ele sempre os alcançava.
Figurante 6: Minha nossa! Nós estamos perdidos.
Figurante 5: Se eu não sobreviver, diga para a Marina que eu a amo.
Figurante 6: A Marina ou a Mariana?
Locutor-sama: O urso que os perseguia finalmente começou a perder velocidade. E, por sorte deles, havia um desvio próximo que eles poderiam fazer.
Figurante 5: Nós vamos sobreviver!
Figurante 6: Tá, mas você ama a Marina ou a Mariana?
Figurante 5: Não dá tempo de explicar! Vamos logo desviar-nos desse urso perigoso.
Locutor-sama: Os figurantes dessa história fugiram do urso com sucesso. Mal eles sabiam eles haviam precisando um método bastante excêntrico de perder peso.
Urso Tobi: Eu só consigo fazer isso quando há um carro com som alto de música épica tocando atrás de mim!
Locutor-sama: Aprovo qualquer desculpa de utilizar música épica, que ao mesmo tempo soe como se fosse o fim do mundo em que todos nós conhecemos.
Urso Tobi: Locutor-sama? Você tá escondido aonde?
Locutor-sama: Na minha nave invisível.
– #locutorsamaalienígenaconfirmado
Sobre objetos inanimados e pessoas que conversam com eles
Locutor-sama: Sir Bigodón procurava a senhorita Hello para uma reunião com a Tuta-sama. Ele não conseguia encontrá-la em lugar algum até que o ocorreu de olhar na cozinha.
Sir Bigodón: Hello! Finalmente eu te encontrei!
Hello: Ah, Senhor Pilha de livros! Você é realmente muito cômico.
Sir Bigodón: Com quem você está falando?
Hello: Com o Senhor Pilha de livros, oras. Você não está vendo?
Sir Bigodón: Mas… É uma pilha de livros.
Hello: Senhor Pilha de livros, Sir Bigodón! Tenha mais respeito com ele. Oh, você não se incomoda com isso? Quanta bondade de sua parte!
Sir Bigodón: (sai da cozinha) Tuta-sama, a Hello está conversando com objetos inanimados.
Tuta-sama: Ela está conversando com a caixa vazia de paçocas de novo??
Sir Bigodón: Não, não! É uma…
Tuta-sama: Uma o quê? Tem a ver com uma estatueta de tatu?
Sir Bigodón: Ela… Não está conversando com uma estatueta.
Tuta-sama: Bem ,o que pode ser mais estranho que as duas coisas que já citei anteriormente?
Sir Bigodón: É… Pois é.
Tuta-sama: Céus! Diga de uma vez o que é, Sir Bigodón. Não precisa fazer tanto suspense!
Sir Bigodón: Desculpe, Tuta-sama. É que eu não pude acreditar no que os meus dois olhos estavam vendo.
Tuta-sama: Certo, então! Sou eu que vou checar essa situação.
Locutor-sama: Tuta-sama espiona rapidamente a situação incomum na cozinha.
Hello: Senhor Pilha de livros, não sabia que era tão ligado na política!
Tuta-sama: Ela está conversando com uma pilha de livros.
Sir Bigodón: Isso é muito esquisito, Tuta-sama. Como pode agir com tanta naturalidade? A Hello pode estar com um problema sério!
Tuta-sama: Você não precisa ficar tão preocupado com isso.
Sir Bigodón: Como assim, não preciso ficar preocupado??
Tuta-sama: Normalmente quando ela começa a conversar com uma coisa que obviamente não vai respondê-la… Só pode querer dizer uma coisa!
Sir Bigodón: E o que seria isso?
Tuta-sama: Quando ela conversa com uma caixa vazia de paçocas, é porque ela quer paçocas.
Sir Bigodón: E quando ela conversa com uma estatueta de tatu?
Tuta-sama: Primeira regra de viver na Casa Verde. Você não pergunta o porquê dela conversar com uma estatueta de tatu.
Sir Bigodón: Certo…
Tuta-sama: Mas o motivo dela estar conversando com uma pilha de livros é bem simples.
Sir Bigodón: É?
Tuta-sama: Ela está muito abalada sem a presença do Barman.
Hello: Na verdade, eu peguei um monte de livros para ler, e deixei na cadeira. Aí tive essa ideia completamente maluca de conversar com uma pilha de livros!
Sir Bigodón: Tem vezes que as explicações são mais simples do que esperávamos…
Tuta-sama: Você pode enganar o coelho, mas não me engana, Hello!