Na casa do Capitão Yay.
Random: Rabanada…
Capitão Yay: Random! Francamente.
Random: Rabanada?
Capitão Yay: Hoje já é dia doze de janeiro de 2016! Cara, se liga e supere o fato que você não vai comer rabanada até o nata desse ano.
Random: Rabanada! Quero dizer, eu sei disso!
Capitão Yay: Se sabe disso, então pare de falar em rabanada.
Random: Eu… Não consigo! Sabe como é difícil para mim superar isso??
Capitão Yay: Eu espero até os morangos estarem em época de novo, e você não me vê reclamando por causa disso.
Random: Talvez você reclame.
Capitão Yay: Eu?
Random: Sim! Você reclama quando ninguém está olhando.
Capitão Yay: Ridículo. Pode provar isso??
Random: Eu posso! Tem câmeras de segurança na sua casa.
Capitão Yay: Como é quê é??
Random: Se não tem câmeras de segurança na sua casa, então para quê você tem esse quadro super creepy de um militar?
Capitão Yay: Ah, está falando dele? É uma herança de família.
Random: A sua família é mesmo muito estranha.
Capitão Yay: Bom, isso eu tenho que concordar. Mas não se incomode com o quadro…
Random: Ele não te incomoda?
Capitão Yay: Ele é uma quadro de estimação.
Random: *os dois ouvem um barulho de trovoada*
Capitão Yay: Dá para você parar de fazer isso?
Random: Eu não estou fazendo nada!
Capitão Yay: Você está batendo em uma placa de alumínio na minha cara. Não se faça de desentendido!
Random: Eu estava brincando.
Capitão Yay: Sei.
Random: Acabo de me lembrar da rabanada…
Capitão Yay: Esqueça da bendita rabanada!
Random: Não tem um baú de tesouros cheio de rabanada na sua casa, tem?
Capitão Yay: Claro que não! Desde quando rabanada é um tesouro?
Random: Para mim, rabanada é um verdadeiro tesouro.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso.
Random: Mas é verdade!
Capitão Yay: Vindo de você, eu não me surpreendo.
Random: Você ouviu isso?
Capitão Yay: Ouvi o quê?
Random: O meu estômago está pedindo rabanada!
Capitão Yay: Eu já falei para você parar de falar em rabanada!
Random: Não consigo parar! Só consigo pensar nisso.
Capitão Yay: Chega de pensar em…
Random: Rabanada!
Capitão Yay: Está me deixando enlouquecido com essa história toda, Random.
Random: Você não poderia fazer uma rabanada…?
Capitão Yay: Não!
Random: Por favor…
Capitão Yay: Rabanada fora de época?
Random: Ninguém precisa seguir as regras!
Capitão Yay: Você quer que eu seja um bandido e faça rabanada para você??
Random: Isso mesmo!
Capitão Yay: Está bem. Você venceu!
Random: Oba!
Dizem muitas coisas por aqui. Quero dizer, por aí. Hm, do que eu estava falando mesmo?
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Existe outra coisa me incomodando, narrador…
Locutor-sama: Pode dizer. Estou ouvindo.
Moon: A bola não quica!
Locutor-sama: *observa a bola azul* Existem problemas maiores que esse, senhorita Moon.
Moon: Não seja absurdo.
Locutor-sama: Estou falando sério.
Moon: Mas ela… A bola não quica!
Locutor-sama: Ela não é daquelas bolas de apertar?
Moon: Bem… Ela é.
Locutor-sama: Aí está sua explicação.
Moon: Sabe, eu me lembro de uma bola vermelha.
Locutor-sama: Já vi que só vamos falar de bolas.
Moon: Era uma bola e tanto! Ela, tipo, quicava. NÃO COMO ESSA BOLA FALSA!
Locutor-sama: O que aconteceu com a bola vermelha?
Moon: É muito simples. Ela caiu outro lado do muro! Depois começaram a construir um prédio… POBRE BOLA VERMELHA!
Locutor-sama: Eu disse lá em cima, existem problemas maiores que esse.
Moon: É o que VOCÊ diz! Não importa. A bola não quica, e a bola vermelha é apenas uma memória do passado.
Locutor-sama: Isso foi bastante dramático.
Moon: Ninguém se importa com isso.
Locutor-sama: Eu me importo com isso.
Moon: Ah! Você se importa. Lógico que você se importa!
Locutor-sama: Sempre me importo com as coisas dramáticas.
Moon: E as coisas sonoras?
Locutor-sama: Nunca se esqueça, autora. Nem tudo é sonoro o bastante para ser considerado dramático!
Moon: Isso… Isso é óbvio!
Locutor-sama: Não é óbvio para todo mundo e sempre é bom lembrar, de qualquer forma.
Moon: Paciência, autora. Paciência! Esse narrador bobo diz coisas bobas.
Locutor-sama: Está tudo bem, senhorita Moon?
Moon: Nada. Só queria o impossível.
Locutor-sama: A bola vermelha.
Moon: A bola vermelha!
Locutor-sama: Deixe o passado para lá. E eu tenho certeza que vai superar isso.
Moon: Sim… Muitas vezes temos que superar pois não temos opção!
Locutor-sama: Não veja as coisas por esse lado.
Moon: E de que lado eu devo ver?
Locutor-sama: Hm… Por um ângulo diferente?
Moon: *suspira*
Locutor-sama: Ângulos são coisas interessantes.
Moon: Interessantíssimas.
Locutor-sama: Estou tentando ajudá-la.
Moon: Agradeço a sua honestidade.
Locutor-sama: Narradores devem ser honestos.
Moon: Isso está escrito em algum lugar?
Locutor-sama: É uma questão de princípios.
Moon: Princípios?
Locutor-sama: Princípios.
Moon: Interessantíssimo.
Locutor-sama: Você é uma pessoa difícil de dialogar, às vezes.
Moon: Às vezes?
Locutor-sama: MUITAS vezes.
Moon: Você e a sua honestidade.
Locutor-sama: Existem momentos em que a verdade deve ser dita.
Moon: Isso é uma história para colecionar suas frases de efeito?
Locutor-sama: Eu não vejo nada de errado com isso.
Moon: É claro que você não vê nada de errado! Seu narrador exibido.
Locutor-sama: Eu não sou exibido.
Moon: E eu sou a rena do nariz vermelho!
Guaxinins são como qualquer um… Exceto se você tem um narrador chato, te seguindo.
Locutor-sama: Hoje é mais um dia na vida de Tuta-sama. Não é sempre que o dia amanhece tão lindo, trazendo tantas oportunidades para todos nós.
Tuta-sama: *sobe no banquinho em frente ao espelho e boceja* Hm? *esfrega os olhos com as patinhas* Onde está minha escova de dentes?
Locutor-sama: Aqui está, Tuta-sama. *entrega a escova para a milionária guaxinim*
Tuta-sama: Oh! Obrigada. Ei. Ei! SAIA DO MEU BANHEIRO!
(Locutor-sama cai em frente ao banheiro da Tuta-sama, enquanto ela fecha a porta nas costas dele)
Locutor-sama: Tuta-sama, você não tem senso de humor?
Tuta-sama: Aqui é o meu banheiro! Tenha a santa paciência!
Locutor-sama: Eu estava apenas brincando.
Tuta-sama: *abre a porta do banheiro* É, você sempre diz isso.
Locutor-sama: Eu também vim dizer alguma coisa.
Tuta-sama: E o quê é? Que você vai morar em Marte? Diz que sim, vai.
Locutor-sama: Felizmente não, Tuta-sama.
Tuta-sama: Você nunca vem aqui para dar uma boa notícia!
Locutor-sama: Sinto muito. Prometo melhorar da próxima vez.
Tuta-sama: Tanto faz.
Na cozinha da Tuta-sama:
Tuta-sama: Bom dia, Beta. Beta?
Barman: Tuta-sama, a Beta está substituindo a mim na Casa Verde enquanto trabalho aqui. Já esqueceu?
Tuta-sama: Hm? Ah, é. E mais uma coisa…
Locutor-sama: Oh sim! A cozinha está muito quente, então vamos todos tomar café da manhã na sala de jantar.
Tuta-sama: O que houve com a sala de café da manhã?
Falcona: Com licença. O ar condicionado da sala de café da manhã está quebrado, então terá que ser na sala de jantar.
Tuta-sama: Ah, tudo bem.
Barman: Sala de café da manhã, de almoço e de jantar??
Tuta-sama: Não seja bobo, Barman. A sala de jantar também é a sala de almoço. A de café da manhã é menor e é para ninguém me incomodar…
Locutor-sama: Quer dizer que eu não vou poder tomar café da manhã?
Tuta-sama: Ninguém te convidou.
Locutor-sama: *olha para o lado, deprimido*
Barman: Eu não vou nem perguntar como você concluiu isso…
Locutor-sama: Imaginei que a Tuta-sama não ia querer minha presença no seu café da manhã.
Tuta-sama: Ninguém quer a presença de um cara chato como você, que fica narrando todas as vezes que passo manteiga no meu pão!
Barman: Posso ver você fazendo uma coisa dessas.
Locutor-sama: De que lado você está?
Barman: Nenhum.
Locutor-sama: Já que não sou bem recebido aqui… *abre a janela* Eu irei me despedir. *pula da janela*
Falcona: Minha nossa! Ele pulou da janela do primeiro andar.
Tuta-sama: Não é um grande feito.
Tem vezes que pensamos em… Sorvete derretendo! Céus, isso é terrível.
Na casa da árvore do Kekekê
(Tasketê e o ogro estavam jogando damas, enquanto as crianças assistiam)
Zezé: Damas não é um jogo muito emocionante.
Tadeu: Falta explosões!
Zezé e Tadeu: BOOM! *os dois jogam as almofadas que estavam segurando para cima*
Tasketê: Paciência, é sobre isso que damas…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Ca-calma! Estou pensando no meu próximo passo.
Ogro: Grofa.
Tasketê: Já se passaram… Quinze minutos??!
Zezé: Uau!
Tadeu: Eu devo ter cochilado…
(Tadeu pega a almofada caída no chão sua e a do irmão. Ele entrega para o Zezé e senta no sofá novamente.)
Tasketê: Deixa eu ver…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Certo! *faz um movimento no tabuleiro*
Ogro: Grofa! *também faz um movimento*
Tasketê: Oh! Essa foi a minha… Última peça. Eu perdi!
Ogro: Grofa.
Tasketê: Não precisa me consolar, ogro. Eu sou uma farsa jogando damas!
Ogro: *dá um tapinha amigável no ombro do Tasketê*
Tasketê: Oh! Você é realmente nobre.
Kekekê: Alguém vai querer biscoitos de leite? *segurando uma bandeja*
Tasketê: Ah! Eu quero. *pega um*
Kekekê: Pode pegar.
Ogro: *pega um também*
Kekekê: Crianças, vocês dois não vão querer?
Zezé: Ele está mesmo fazendo essa pergunta?
Tadeu: Somos crianças! Nós não comemos biscoitos de leite.
Zezé: Preferimos… Chocolate!
Kekekê: Crianças… Sabem qual é o problema em comer biscoitos de chocolate?
Zezé: Tem problema?
Tadeu: Eu não sabia disso!
Ogro: Grofa!
Kekekê: É como o ogro disse… Vocês virarão biscoitos!
(Um barulho de trovoada ao fundo)
Tasketê: Puxa vida! E eu pensei que o tempo estava bom.
Zezé: Bi-biscoitos?
Tadeu: Bobagem! Eu não acredito nisso.
Kekekê: Mas é a pura verdade!
Sim, detalhes são importantes. Mas a importância são detalhes!
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Sabe, Locutor-sama. Há uma coisa que está me incomodando.
Locutor-sama: É mesmo, senhorita Moon?
Moon: Pode me dizer o porquê que tem um divã no meu escritório, e eu ainda por cima estou deitada nele?
Locutor-sama: Acredito que de vez em quando, precisa conversar sobre os seus problemas.
Moon: Problemas? Não sei do que está falando.
Locutor-sama: Sei, sei. Você está em fase de negação!
Moon: Eu não sei sobre o que está falando.
Locutor-sama: Hm… Tudo bem. Eu só queria dizer essas coisas. Não tinha oportunidade para isso, sabe?
Moon: Sei, sei. *levanta do divã* Agora, tire essa tralha daqui.
Locutor-sama: Não vejo o porquê. Ele não está atrapalhando, está?
Moon: Sim, ele está. Tinha um perfeito espaço vazio, onde ele estava!
Locutor-sama: Você gosta tanto assim, daquele espaço vazio??
Moon: Sim, espaços vazios são legais! Significa que não tem tanta tralha nesta sala.
Locutor-sama: Eu pensei que as “tralhas” desta sala estavam no armário. Quem abre-o, cai em uma tremenda armadilha.
Moon: Isso é só um detalhe! O que importa é que essa sala está arrumada.
Locutor-sama: Pobre armário. Não tem direito a ter um espaço vazio…
Moon: Você está fugindo do objetivo!
Locutor-sama: Estou?
Moon: Está.
Locutor-sama: De qual objetivo?
Moon: Desta sala estar arrumada!
Locutor-sama: Ah.
Moon: “Ah” o quê?
Locutor-sama: Eu pensei que já tivesse dito isso. Talvez eu esteja imaginando coisas…
Moon: Sim! Eu já disse isso. Mas! Você parece que não entende.
Locutor-sama: Eu entendo perfeitamente.
Moon: Entende perfeitamente mesmo?
Locutor-sama: Sim. Acredite em mim, senhorita Moon.
Moon: Não sei…
Locutor-sama: Desse jeito, essa discussão não vai chegar em lugar algum.
Moon: Normalmente não é isso que acontece?
Locutor-sama: Acho que sim. Mas tudo deveria ter uma conclusão. Como a “Saga do Ogro.”
Moon: Nã-não me olhe assim! Eu estou chegando lá.
Locutor-sama: Certo, certo. Não é bom fazer suspense por muito tempo!
Moon: Não é questão de suspense.
Locutor-sama: É a questão que você só volta a escrever, quando está atrasada de novo.
Moon: Não estou tão atrasada! É um post de 2016 e ainda estamos em 2015!
Locutor-sama: Senhorita Moon…
Moon: O quê?
Locutor-sama: Deixa para lá.
Moon: E o divã?
Locutor-sama: Eu não vejo o porquê de tirá-lo daí.
Moon: Mas eu quero o espaço vazio de volta!
Locutor-sama: Autora, tenha a santa paciência! É apenas um espaço vazio.
Moon: Não é um espaço vazio qualquer!
Locutor-sama: Não?
Moon: É o meu espaço vazio!
E assim, nossos heróis chegam em algum lugar! Eu acho…
Moon: Os abacaxis continuam no deserto! E eu estou na minha forma pixel. Oh! E um “plot twist” – A autora em forma de pixel e a original são a mesma pessoa!
Zaltana: Minha nossa. Que reviravolta surpreendente!
Moon: Eu reconheço sarcasmo quando eu mesma o escrevo, senhorita Abacaxi Maquiada!
Zaltana: Ah, claro! Tinha que fazer a piada da maquiagem.
Boon: Segundo minha lupa, nós chegamos em algum lugar!
Malvino: Isso aí é uma luneta.
Boon: Tem diferença?
Zaltana: Tem. E onde conseguiu isso/
Boon: Do meu bolso!
Moon: Quantas reviravoltas interessantes!
Zaltana: Você acha isso interessante?
Moon: Claro que eu acho!!
Zaltana: Ah sim, é claro que você acha,
Malvino: Bem, meu caro Boon. Onde é que nós chegamos?
Boon: Não tenho certeza, pode ser uma miragem!
Zaltana: Pode dizer, de qualquer forma.
Boon: Parece um shopping center.
Malvino: Um shopping center…?
Zaltana: Uma notícia boa!
Boon: Compras!
Zaltana: Não seja ridículo! O que importa é o ar condicionado!
Malvino: Nós entramos no céu!
Zaltana: Nós “entraremos” e não entramos.
Boon: Tenho problemas com conjugação de verbo. No meio do deserto!
Moon: Vocês estão esquecendo de um detalhe.
Malvino: Um detalhe!
Zaltana: Essa é boa.
Boon: Qual detalhe?
Moon: Dois detalhes – Vocês terão que dar uma utilidade final para os seus parceiros!
Zaltana: Hm… Vamos ver… Já sei!
Boon: Uma lâmpada econômica para a sua ideia.
Zaltana: Vamos colocar os dois ali, fazendo apresentações.
Malvino: Não me parece uma má ideia.
Moon: Eles chegaram em frente ao shopping center.
Zaltana: Escutem, Bebedouro e Travado. Nós agradecemos muito pela sua companhia durante a nossa jornada…
Malvino: Está brincando!
Boon: Acredito que ela esteja sendo educada.
Zaltana: E é por isso que nós estamos incentivando vocês a seguirem seus sonhos! Fazendo apresentações!
Justin Bebedouro: O que quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
John T. C.: (olhando para os lados com uma expressão confusa)
Zaltana: Sim! É disso que estou falando! Os sonhos devem se tornar verdade, por isso… Fiquem aqui, lutando por eles!
Malvino: Acho que eles pegaram o espírito da coisa.
Boon: Isso é ótimo!
Zaltana: Sabem o que é melhor do que ótimo?
Malvino: Não, o quê é?
Zaltana: Maravilhoso! Vamos entrar no shopping center e finalmente teremos o que merecemos.
Boon: Ar condicionado!
Malvino: É como nós tivéssemos passado uma longa jornada e encontramos o tesouro perdido!
Zaltana: Sim, Malvino. É o que eu sinto nesse exato momento!
Moon: E eles viveram felizes (?) para sempre.
♫ Fique ao meu lado, não olhe para trás… ♫
Moon: *em forma de pixel&* Os abacaxis estão no deserto! E eles tem um parceiro chamado Justin Bebedouro, com o seu novo sucesso “O que quer dizer com isso?”
Justin Bebedouro: O que quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
Zaltana: Está se divertindo muito com isso, imagino.
Moon: Eu? Imagine! Está imaginando coisas, minha cara abacaxi.
Boon: Mas está segurando o riso!
Malvino: Vamos fingir que nós não percebemos isso.
Justin Bebedouro: O que quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
Zaltana: Eu não queria ser chata, mas até quando vamos ficar nesse deserto?
Moon: Até quando eu quiser!
Malvino: Mas você não é a forma pixel da autora?
Moon: Até quando a autora original quiser!
Boon: Tenho que confessar, isso é extremamente confuso.
Malvino: Também acho.
Zaltana: Francamente! O que a Moon planeja para nós encontrarmos no deserto, agora?
Moon: Calma! Ainda estou pensando um pouquinho.
Malvino: Em outras palavras, você não tem ideia.
Moon: Hm… O que acha, autora original??
Malvino: Essa história de “autora original” é só para confundir as nossas cabeças.
Zaltana: Que estranha maneira de se divertir.
Moon: Oh! Mas é claro. Como eu poderia esquecer??
Boon: Ela teve uma ideia.
Malvino: Estamos perdidos, não vamos sair daqui tão cedo.
Moon: Apresento para vocês… O John Travado Confuso!
John T. C.: (olhando para os lados com uma expressão confusa)
Zaltana: Onde você quer chegar com isso?
Justin Bebedouro: O que quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
Zaltana: Eu disse “Onde você quer chegar com isso?”!
Moon: Ah! Essa é a expressão de quem está se divertindo muito com a aventura no deserto.
Zaltana: Tá de brincadeira, né?
Boon: Acho que ela está se divertindo com o nosso sofrimento.
Malvino: Eu sempre desconfiei que a autora era meia maligna.
Moon: Muito bem! Continuaremos até o final desse deserto!
Zaltana: Eu não vejo o final desse deserto.
Malvino: Nem eu.
Boon: Devia ter trazido uma lupa.
Malvino: Não quer dizer luneta?
Zaltana: Ou binóculos!
Boon: Essas coisas também!
Malvino: Uma lupa não enxerga tão longe, assim.
Boon: Pessoas cometem erros.
Malvino: Mas você é um abacaxi!
Boon: Não seja tão preconceituoso. E você também é!
Zaltana: Quanta bobagem! É óbvio que todos nós somos abacaxis.
Moon: Será que são? Será que não são?
Zaltana: Não deixe o John Travado mais confuso do que ele já é!
Moon: Não percam o próximo episódio! Será que os abacaxis chegarão em algum lugar?
Aventuras não são muito aventureiras numa temperatura como essa!
Zaltana: Onde nós estamos, exatamente?
Boon: Em um deserto!
Malvino: Não acredito nisso.
Boon: E eu estava tão contente em aparecer…
Zaltana: Que piada! É uma falta de respeito para nós, bonecos de palito! O que iremos fazer?
Malvino: Ficou maluca, Zaltana?
Boon: Nós não somos bonecos de palito. Somos abacaxis!
Zaltana: Tem toda razão! Estou delirando com esse calor todo. Precisamos encontrar um Oásis!
Malvino: A banda Oasis acabou faz tempo, já.
Boon: Engraçadinho. Ela não disse a banda Oasis!
Malvino: É, mas diga isso para eles.
Zaltana: É uma miragem do deserto!
Malvino: Essa miragem canta muito bem, não concorda?
Boon: Concordo! Vou descer do camelo e falar com eles!
(Quando Boon se aproximou, a miragem desapareceu!)
Zaltana: Eu falei que era uma miragem, seu burro! Não prestou atenção?
Boon: Prestei atenção, sim! Mas e se de repente não fosse? Eu não podia perder essa oportunidade!
Zaltana: Quanta baboseira! Vamos logo encontrar água potável nesse deserto, antes que o nosso estoque acabe!
Boon: Está bem, calma! Não precisa ficar nervosa!
Malvino: Quantas horas mais vamos andar de camelo? Abacaxis não foram feitos para isso!
Zaltana: Pare de reclamar! Eu também estou bem cansada.
Boon: Não briguem! O fogo da fúria de vocês está me dando mais calor!
(Outra miragem aparece, enquanto eles se aproxima.)
Malvino: Minha nossa! É o Justin Bebedouro!
Boon: E ele está cantando o seu novo sucesso, O que quer dizer com isso?
Justin Bebedouro: O que quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
Zaltana: Que horror! Nem eu sei o que ele quer dizer com isso!
Malvino: Vou me aproximar para ele desparecer…
Boon: Ele não sumiu!
Zaltana: Caramba! Que bela piada!
Moon: *em forma de pixel* Parabéns! Vocês ganharam o novo aliado “Justin Bebedouro. Mesmo que vocês não o queiram, ele vai ficar seguindo-os de qualquer maneira!
Zaltana: Piada de mal gosto, senhorita Moon!
Moon: Não seja irônica com a minha forma pixel!
Zaltana: Que seja!
(A Moon em forma de pixel desaparece)
Justin Bebedouro: O que você quer dizer com isso? O que quer dizer com isso?
Zaltana: A Moon deve achar isso muito engraçado.
Boon: É uma maldade pura.
Malvino: Vamos ver isso pelo lado bom!
Zaltana: Qual lado bom?
Malvino: Eu não disse que sabia qual era o lado bom dessa história toda.
Zaltana: Por quanto tempo essa aventura vai durar?
Malvino: Talvez ela seja interminável!
Boon: Eu espero que acabe algum dia!
Moon: Os abacaxis continuaram do deserto amanhã? Não sei! Ninguém sabe o que o amanhã reserva.
Zaltana: A história vai acabar assim??
Moon: Eu sou a forma pixel da autora. A culpa não é minha de como as coisas são resolvidas!
Apenas o amor vale a pena caçar… Se pensar bem, é um trecho de música bastante esquisito. Caçadores atrás do amor não parece algo agradável.
Locutor-sama: Estamos escalando uma montanha, no meio de uma nevasca. Eu, Balinha, Random e por último, mas não menos importante, Wolf estamos indo em uma jornada mística atrás da Grande Batata de Chapéu. Não sabemos o motivo ao certo dessa história, mas eu já aprendi nessa vida estranha de narrador que não devemos questionar a senhorita Moon e suas ideias malucas.
Balinha: Uma nevasca! Eu apareço aqui em uma história finalmente, para ser no meio de uma nevasca? Aposto que a autora está morrendo de calor nesse exato momento!
Locutor-sama: É bem provável.
Wolf: Eu queria estar em uma praia, agora! Sou fofinho de mais para virar cubo de gelo.
Random: E eu vou virar rabanada! Quero dizer… Eu não sinto nada! Sou um boneco de palito, que sorte a minha!
Locutor-sama: Sim, meu amigo. Sorte a sua!
Random: Sorte a minha!
Balinha: Eu espero que a Grande Batata de Chapéu seja algo realmente importante!
Locutor-sama: Não é algo, é alguém! E é uma chance entre milhões para ouvir a sabedoria da Grande Batata.
Balinha: É realmente esse o objetivo dessa história??
Wolf: Acredite no coração do roteiro! Caso contrário, vamos morrer congelados!
Balinha: Ou atacados por monstros das neves! Cuidado!
(Balinha joga o machado em um monstro das neves. Este congelo, mas logo se libertou.)
Monstro das Neves: GAAAOOOO!
Random: Não conhece as regras? Precisa de cinco de energia para derrotar os monstros das neves.
Balinha: Mas o quê… Uma barra de energia na minha cabeça! E está congelada. Assim nunca vai carregar!
Wolf: Não se preocupe comigo! Sei kung-fu e posso derrotar esses monstros das neves!
(O monstro da neve pega o Wolf e joga até o topo da montanha)
Balinha: Se nenhum de nós pode lutar, o que faremos agora?
Locutor-sama: Sugiro que nós corremos.
Balinha: Correr? Bah! Não temos outra opção, mesmo.
Random: O último a chegar é a mulher do cabrito!
Locutor-sama: Nós corremos para tentar alcançar o topo da montanha. Mas isso não faz muito sentido. Correr subindo uma montanha? Então nós não estamos exatamente subindo uma montanha! A geografia da senhorita Moon é muito limitada.
Balinha: Aposto que ela ia mal nessa matéria.
Locutor-sama: Pobre geografia.
Random: Ela é tão rabanada!
Balinha: Vocês dois são realmente muito esquisitos.
Random: Rabanadíssima.
Balinha: Definitivamente MUITO esquisitos.
Locutor-sama: Finalmente, estávamos na porta da casa do Grande Batata de Chapéu. Wolf falava com ele, enquanto nós nos aproximávamos.
Batata: Eu já falei! Pedi pizza, e não vou compartilhar minha sabedoria com ninguém.
Wolf: Não acredito nisso!
Balinha: Viemos para cá, e é isso que ganhamos?
Batata: Sabedoria não é para se entregar de mão beijada! Paguem.
Locutor-sama: Nós pagamos a Grande Batata. E todos recebemos uma caixa com perfume dentro.
Locutor-sama: Não era isso que eu esperava.
Balinha: Fomos tapeados!
Random: Nem tudo pode ser rabanada! Será que cheira a sabedoria esse perfume? Caso contrário, vou considerar propaganda enganosa!
Antes e depois, Horas atrás e horas agora! Certo, certo. o último está errado.
Horas atrás.
Barman: Hello, eu vou passar um tempo trabalhando com a Tuta-sama. Posso ir?
Hello: *jogando no computador, não estava prestando atenção.* Ah, beleza! Sim! Vá com Deus, e na volta me traga paçoquinha?
Barman: Hello, eu vou demorar.
Hello: Oh! Eu espero, não se preocupe comigo.
Barman: Hello, eu vou demorar DIAS.
Hello: A paciência é o caminho para a perfeição, não é o que dizem?
Barman: Não está prestando atenção, não é verdade?
Hello: Yay! É a minha última pele de cactus!
Barman: É, ela não está prestando atenção. *sai da sala dos computadores*
Rosalina: Tem certeza? Eu não acho que seja uma boa ideia você ficar longe da Casa Verde.
Barman: Preciso dar um tempo.
Rosalina: Trabalhando na casa da Tuta-sama? Eu não vejo como um pisciano pode ser tão workaholic.
Barman: Questões de disciplina. Você não entende isso melhor que ninguém?
Rosalina: Sim, pode até ser. Mas eu vou tirar férias amanhã. Quem vai cuidar daquela adorável Hello?
Barman: Ela pode se cuidar sozinha.
Rosalina: Barman, eu sei que você ainda está chateado, mas lembre-se que você é um personagem de uma comédia. Uma comédia romântica que nunca acaba.
Barman: Isso não me faz sentir melhor, sabia?
Rosalina: É, eu sei disso. Eu tentei.
Alguns momentos antes do presente.
(Hello estava indo para a cozinha, para tomar café da manhã.)
Hello: Sir Bigodón! Então você vai ficar para trabalhar no lugar da Rosalina?
Sir Bigodón: Eu não tinha muito opção, tinha? Além do mais, a senhorita Rosalina é extremamente simpática e precisa de férias.
Hello: Bem, isso eu concordo! Mas o quê-
(Chegam na cozinha e encontram a Beta, funcionária da Tuta trabalhando no lugar do Barman)
Beta: Bom dia!
Hello: Beta? *esfrega os olhos* Eu entrei na casa da Tuta, por engano?
Sir Bigodón: Não, nós estamos na Casa Verde. Você deixou o Barman trabalhar na casa da Tuta-sama por um tempo, esqueceu disso?
Hello: O que foi que eu fiz??
Beta: Eu fiz bolo de paçoquinha!
Hello: Oh! Sério? Sério? Yaaaaay!
Sir Bigodón: Pobre Barman. Foi esquecido por um bolo de paçoquinha!
Momento presente.
Hello: (comeu três pedaços do bolo de paçoquinha) O que foi que eu fiiiiiz? Está gostoso, mas não tenho o Barman aqui! Por que ele se foiiiii!
Sir Bigodón: Acalme-se! Você não vai morrer.
Hello: *deitada no chão*
Rosalina: *acaba de chegar É, eu devia imaginar que isso fosse acontecer.