Locutor-sama: Tuta-sama estava deitada em cima de sua cama. Tinha incontáveis travesseiros, e estava bastante confortável. Mesmo assim, ela não conseguia dormir.
Tuta-sama: E o que fazer a respeito?
Locutor-sama: Está falando comigo?
Tuta-sama: Existe mais algum maluco dentro desse quarto, que deveria estar em casa dormindo?
Locutor-sama: Agradeço a sua preocupação à respeito da minha saúde, mas ando dormindo muito bem.
Tuta-sama: Eu não quero saber da sua saúde.
Locutor-sama: Tá bom. Não precisa me tratar… com tanta frieza.
Tuta-sama: Céus! Um homem desse tamanho fazendo biquinho. Francamente, Locutor. Faça algo de útil.
Locutor-sama: Não.
Tuta-sama: Não? Ora, desculpe pelo meu método de tratamento! Estou tensa, Locutor. Eu preciso dormir. Tenho uma reunião importante amanhã!
Locutor-sama: Posso contar uma história para você.
Tuta-sama: Está me tratando como uma criancinha?
Locutor-sama: Em qualquer idade, nós podemos ouvir uma história para dormir. Só basta querer, e não ser orgulhoso em pensar que é algo infantil. E daí, se é infatil? De repente, você consegue dormir.
Tuta-sama: Tem razão, Locutor. Eu não sei porque nunca havia pensando nisso!
Locutor-sama: O método de ser sarcástica com o narrador não está funcionando muito bem.
Tuta-sama: De fato, não está. Já sei! Vou insultar o narrador.
Locutor-sama: Tuta-sama!
Tuta-sama: Está bem, desculpe. Mas estou em uma situação de dar pena!
Locutor-sama: Por isso mesmo estou me oferecendo em ler uma historinha. Está vendo? Trouxe até o livro.
Tuta-sama: Tá, tá. Leia a droga da história!
Locutor-sama: O livro se chama “Os carneirinhos com insônia.”
Tuta-sama: Além de ser um livro infantil, usa diminutivo no título. E é sobre carneirinhos! Estou sendo insultada e zoada ao mesmo tempo.
Locutor-sama: Não entendo como isso pode ser insultante.
Tuta-sama: Se não entende, então fique sem entender!
Locutor-sama: Eu vou dar um desconto pois você está nervosa por causa da sua insônia.
Tuta-sama: Ninguém me dá desconto, Locutor. Todo mundo cobra os juros que custam mais que os olhos da minha cara!
Locutor-sama: Por favor, não vamos mudar de assunto! Política econômica não é bem minha área.
Tuta-sama: Quando chega carta, sabe o que elas são? Contas. Contas, contas e mais contas! Todo mundo só quer dinheiro. Tem vezes que me pergunto, existe algo além do dinheiro?
Locutor-sama: Tuta-sama, o livro…
Tuta-sama: Não existe nada além do dinheiro! Tudo foi comprado pelo dinheiro.
Locutor-sama: Preciso fazer uma pergunta que não é relacionada à sua reflexão.
Tuta-sama: Que foi?
Locutor-sama: Com quem você tem reunião?
Tuta-sama: Com a Hello.
Locutor-sama: A Senhorita Hello não chegou da sua…. Viagem espirituosa.
Tuta-sama: Oh! É mesmo. Dane-se! Locutor, não há algo mais útil que um livro de carnerinhos com insônia no seu bolso?
Locutor-sama: Tem. Tome, é um livro de pintar e também tem esse estojo cheio de lápis de cor.
Tuta-sama: É um estojo profissional! Obrigada, Locutor.
Locutor-sama: De nada. Agora, esse narrador vai embora.
(Locutor desaparece)
Locutor-sama: Já vai tarde!
O teclado, a distração, algo que está acontecendo em uma dimensão paralela… Quando você se atrapalha quando está escrevendo., não importa o motivo.
Escritório da autora, Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon!
Moon: Quem, quando, onde? Locutor! Espero que seja importante.
Locutor-sama: Normalmente eu chamo quando são coisas importantes.
Moon: Normalmente! Ah. Isso é muito interessante.
Locutor-sama: Algo me diz que já se arrependeu da decisão de escrever histórias diárias em julho.
Moon: Oh, não! Eu não me arrependi.
Locutor-sama: E você estava dormindo?
Moon: Eu? Lógico que eu não estava dormindo. Apenas estava deitada em cima do teclado, imitanmdo o barulho de um motor.
Locutor-sama: O teclado está obviamente… babado.
Moon: Babado! Não, isso não é baba. Coisa nojenta, Locutor!
Locutor-sama: Autora!
Moon: Essa história não faz o menor sentido. Primeiro, eu nunca durmo em cima do teclado. Segundo, se eu realmente fizesse isso teria um problema ainda pior de dor no pescoço.
Locutor-sama: Na verdade, você não tem muito o que falar.
Moon: Eu tenho muito o que falar, sim!
Locutor-sama: Então fale.
Moon: Bom…
Locutor-sama: Está vendo? Eu tenho razão.
Moon: Razão! Lógico que você tem. É o senhor da verdade.
Locutor-sama: Não sou senhor da verdade coisa nenhuma.
Moon: Claro que é. Um narrador sempre é senhor da verdade!
Locutor-sama: Então sou o senhor da verdade até você achar que não.
Moon: Ah! É justo.
Locutor-sama: Sim, você acha justo divertir-se às minhas custas.
Moon: Isso tudo é por causa da história das torradas?
Locutor-sama: Você tirou a ideia disso de um anúncio de rede social.
Moon: Não entendo porque era uma propaganda para o dia dos namorados… Torrada! Odeio torradas.
Locutor-sama: Vejo que compartilha a opinião da Sabrina.
Moon: Eu não tenho nada contra torradas.
Locutor-sama: Não? Não mesmo?
Moon: Só quero que sumam da face da Terra! Melhor ainda, do espaço.
Locutor-sama: Então sua opinião é muito mais forte do que a Sabrina.
Moon: Céus, e daí? Locutor, a opinião de uma escritora não faz muita diferença.
Locutor-sama: Faz sim. Você faz que a sua opinião seja a palavra final de tudo.
Moon: Se não for a minha opinião, da autora, quem vai dar o final? O ponto! A importância de tudo que está sendo escrito?
Tuta-sama: Eu!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Moon: De onde você veio?
Locutor-sama: De algum lugar.
Tuta-sama: Não vim de nenhum lugar. Estou sempre presente! Estou na sua frente agora, por exemplo.
Moon: Na verdade, acho que joguei você para cima da minha cama.
Tuta-sama: Quanta falta de respeito! Mas não mude de assunto.
Moon: Mudar de assunto? Do que estamos falando, exatamente?
Tuta-sama: Ah, sei lá. Vou embora!
Locutor-sama: Tuta-sama se foi.
Moon: Sim, mas ela volta. Ela sempre volta.
Locutor-sama: Há algo te incomodando?
Moon: Estamos no quarto dia de julho e já estou escrevendo uma história para enrolar.
Locutor-sama: Mas isso é normal.
Moon: O quê?
Locutor-sama: Quero dizer… Tenho certeza que esse tipo de história é bastante divertidade de ler.
Moon: Ah, bom.
Sempre prometo à mim mesma que o Locutor nunca vai narrar suas histórias. Mas aí eu penso, se não é o Locutor que vai narrar, quem será? Eu nunca sigo as regras na escrita que me imponho.
Locutor-sama: Estava deitado no sofá, na sala da Casa Verde. Meu estado de espírito é deprimido! Muito deprimido.
Barman: Eu sei que você está deprimido. Acha mesmo importante situar os leitores até mesmo quando está nesse estado lastimável?
Locutor-sama: Lógico! Minha função como narrador é contar a história mesmo que seja até meu último suspiro.
Barman: Como gosta de ser exagerado, Locutor. Não é nenhuma causa tão séria assim.
Locutor-sama: Claro que é sério! Acha mesmo que estaria assim, se fosse por algo banal e indigno?
Barman: Sei lá, Locutor. Você é meio doido!
Locutor-sama: Doido? É, talvez.
Barman: Está se sentindo disposto de falar o seu problema agora?
Locutor-sama: Bem, sim. Pensando melhor agora, não é bem um problema.
Barman: Mas o incomodou da mesma maneira como se fosse um.
Locutor-sama: Exato! Não teria escolhido melhores palavras.
Barman: Então fale, homem. Ou não. Mas sugiro que diga algo, ou vamos deixar os leitores morrendo de curiosidade. Não queremos fazer isso com os coitados, não é?
Locutor-sama: Está usando os leitores como chantagem! Inteligente da sua parte. Bom, é melhor falar logo de uma vez. Acabar com algo que está torturando os meus sentidos.
Barman: Não seria sentimentos?
Locutor-sama: Ah! Não importa. Se entendeu o que quis dizer, está tudo bem. Enfim! Tive um sonho.
Barman: E como foi?
Locutor-sama: Sonhei que estava sendo trocado por torradas.
Barman: Torradas!
Locutor-sama: Torradas.
Barman: Explique-se melhor. Confesso, fiquei confuso.
Locutor-sama: Também fiquei.
Barman: O que exatamente aconteceu?
Locutor-sama: Sabrina apareceu no meu sonho. Ela ia me dar torradas.
Barman: O que isso tem demais?
Locutor-sama: Acalme-se. Estou chegando no ponto!
Barman: Então chegue no ponto!
Locutor-sama: Era dia dos namorados.
Barman: Sério??
Locutor-sama: E então, ela disse. “Quer saber de uma coisa? Eu não vou te dar torradas coisa nenhuma. Vou ficar com elas, e nosso namoro acaba.’
Barman: Céus! Se bem que, podemos resolver uma coisa.
Locutor-sama: Você não ousaria…
Barman: Sabrina!
Sabrina: (aparece na sala) O que foi?
Barman: Você gosta de torradas?
Sabrina: (confusa, mas respondeu de qualquer jeito) Eu odeio torradas!
Barman: Pode ficar tranquilo, Locutor. Está vendo o que eu disse?
Sabrina: orradas. Eu odeio mesmo torradas. (falando mais para ela mesma que para os dois)
Locutor-sama: Barman…
Barman: Disse para você que não era o único que odiava torradas.
Sabrina: Oh, ele está preocupado com uma coisa dessas? Garanto a você, Locutor, que existem muitas pessoas que odeiam torradas. Com licença. (sai da sala)
Barman: Não me olhe assim. Por um minuto, pensou que eu ia ser um babaca?
Tuta-sama: O Locutor é um babaca!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Barman: Eu não estava falando mal do Locutor.
Tuta-sama: Oh, não? Quando precisar falar mal do Locutor, pode me chamar. (foi embora tão repentinamente como apareceu)
Locutor-sama: A Tuta-sama não é um amor?
Barman: Ah, sim. *levanta uma sobrancelha* Espero sinceramente que você esteja sendo sarcástico. Caso contrário foi ficar preocupado…
Locutor-sama: Preocupado com o quê?
Barman: Que você não entenda que a Tuta-sama não vá muita com a sua cara.
Locutor-sama: Ah! Eu entendo disso perfeitamente, não se preocupe.
Barman: Ainda bem.
Mesmo que uma pessoa possa parecer egocêntrica, podemos tentar pensar que lá no fundo… Um lobo apenas repete que é fofinho quando está desocupado. Caso contrário, ele seria insuportável por completo!
Locutor-sama: Miss Cupcake chegou na sua mansão e de Wolf, após uma longa manhã de trabalho. Suas funcionárias concordavam que ela deveria descansar! E como não havia nenhum pedido para aniversários ou casamento, os quais dão mais trabalho, ela pode ir tranquila para sua casa. E após fechar a porta que havia recentemente destrancado, falou.
Miss Cupcake: Wolf, estou em casa.
Locutor-sama: Nenhuma resposta. Vocês podem até pensar “a mansão é grande, não tem como ele escutar sua esposa quando chegar, certo?”. Mas não é essa a questão. Wolf estava na cozinha naquele horário, normalmente. Fazendo sua sopa de vegetais!
Miss Cupcake: A única coisa que ele sabe fazer, aparentemente. *suspirou* É melhor eu subir para procurá-lo.
Locutor-sama: Miss Cupcake subiu as escadas, calmamente. Na parede haviam vários belos quadros, um deles era a versão do “O Grito” feita por Wolf. A qual o lobo obviamente se desenhou, pois é bastante egocêntrico. E uma versão de MonaLisa, e outros quadros famosos que se colocou. O que chama mais atenção é aquele inspirado no “Nascimento de Vênus”, que surpreendentemente era a Miss Cupcake e não o Wolf. E tinha vários bolinhos, uma singela homenagem do marido para sua esposa. Pensando bem, não tem nada a ver com aquele quadro! Exceto a peruca que Miss Cupcake está usando.
Miss Cupcake: Precisava mesmo narrar esses quadros?
Locutor-sama: Lógico. É mais interessante do que dizer “ela subiu um degrau, e outro degrau, e outro degrau”. E além do mais, fica…
Miss Cupcake: Mais dramático?
Locutor-sama: Não, mais artístico. Nem tudo que eu digo é a palavra dramático! O meu vocabulário de palavras pode ser bem variado quando quero. Por que as pessoas pensam que só seu falar a mesma palavra?
Miss Cupcake: Porque você repete “dramático” em grande frequência.
Locutor-sama: De fato, eu a repito. Devo admitir que tem razão!
Miss Cupcake: Está vendo? Até você mesmo sabe disso.
Locutor-sama: A ursa finalmente chegou no seu destino, um dos escritórios do Wolf. Sim, ele tinha mais de um! Pois ele é rico, então ele pode.
Miss Cupcake: É que ele usa um enquanto o outro tá bagunçado.
Locutor-sama: Dito isso, abriu a porta.
Miss Cupcake: Wolf!
Locutor-sama: Ele estava caído no meio de livros de física, segurando um dos óculos com a pata.
Miss Cupcake: Wolfgang!
Wolf: *levanta e derruba os livros que estavam empilhados do lado dele* Caracóis ambulantes! *olhou para Miss Cupcake* Oh, olá Catherine. Chegou cedo, que bom! *colocou os óculos no rosto*
Miss Cupcake: Que bom, mesmo. Caso contrário, você ia ficar caído aqui até eu voltar.
Wolf: De fato, exagerei um pouco. Mas a física é fascinante!
Miss Cupcake: Fascinante, eu sei que você acha que a físico é isso.
Wolf: Oh! Não me olhe assim. Na verdade, tentei arrumar uns erros no meu site sobre física. Felizmente, a minha equipe deve ter imaginado que provavelmente caí no sono.
Miss Cupcake: Oh, o programa te colocou no status “caí e dormi”. (olhando o computador do Wolf) Que chefe irresponsável, você é. Nas horas em que você deveria pensar na sua saúde, nem liga.
Wolf: Mas Miss Cupcake…
Miss Cupcake: E vá tomar banho!
Wolf: Tá bom, tá bom.
– Não sei se a Miss Cupcake casou com o Wolf ou o adotou… Brincadeira, eles são casados. Mas que o Wolf é na maioria das vezes uma criancinha irresponsável, ele é. 😛
– Aliás, acho que deve ser a primeira história que usei o nome do Wolf (Wolfgang). Quanto a da Miss Cupcake, Catherine eu não sei… Fim das observações e curiosidades!
Random Adventures! – Algo sobre hambúrgueres, bonecos de palito e por último mas não menos importante, um capitão baixinho!
Locutor-sama: Capitão Yay foi convidado para passar a tarde na Casa do Random. Para jogar cartas! E não estou dizendo cartas de baralho.
Random: Jogue para cima com mais vontade! Essa é a melhor maneiras de descobrir sobre qual assunto vamos conversar.
Capitão Yay: Mas é mesmo necessário colocar dentro de envelopes? Com selo e tudo?
Random: Ora, Capitão! É tudo necessário para o processo do sorteio. Tipo um misticismo!
Capitão Yay: Misticismo! Você tem cada uma. Daqui a pouco, é coisa de conspiração paranóica.
Random: Já falei para você que o termo correto é conspiranóica. Ou conspiranóico!
Capitão Yay: Estranho.
Random: Quem eu?
Capitão Yay: Lógico! Quem mais?
Random: Sei lá. Tu? Et tu , Brute?
Capitão Yay: Que isso? Grego?
Random: Não é latim?
Capitão Yay: Como pode dizer algo que não sabe bem o que significa?
Random: Sempre digo a primeira coisa que vem à cabeça. Ainda não aprendeu isso?
Locutor-sama: Random procurava algum assunto escrito nos envelopes, espalhados pelo chão. Finalmente decidiu-se em abrir algum.
Random: É este! (abre o envelope) Hambúrgueres.
Capitão Yay: Hámburgueres.
Locutor-sama: Fascinante! Falarão sobre hambúrgueres.
Capitão Yay: O que há de tão fascinante em hambúrgueres?
Random: Eles são gostosos!
Locutor-sama: E são comestíveis.
Capitão Yay: É mesmo?
Random: Preferia ser uma traça e comer papel dos livros?
Locutor-sama: As traças são famintas por cultura.
Capitão Yay: Tá! Vamos comer hambúrgueres.
Random: Oh, comer? Quem falou em comer?
Capitão Yay: Se nós não vamos comer, vamos fazer…
Random: Oh! Nós vamos comer, após nós fazermos os hambúrgueres.
Locutor-sama: Como vê Capitão, é muito simples.
Capitão Yay: Você está me fazendo eu sentir um idiota!
Locutor-sama: Todos nós nos sentimos assim na vida, Capitão. Uns mais vezes que os outros.
Random: Não fique chateado! Os hambúrgueres irão animá-lo.
Capitão Yay: Conhecem alguma piada de hambúrguer?
Random: Hm… Não. E você, Locutor?
Locutor-sama: (balançou a cabeça negativamente em resposta) Após finalmente fazerem os hambúrgueres, eles começaram a observar o que tinham feito. Por que eles não comem de uma vez?
Random: Hambúrgueres são muito interessantes!
Capitão Yay: Eles exercem um fascínio em nossas almas. Com suas camadas, e seu recheio delicioso.
Random: Céus! Quem criou algo de tão grande magnitude devia estar iluminado pelo ser invisível que reina nos céus.
Capitão Yay: Concordo. Quanta textura! Quanta praticidade que existe em um hambúrguer.
Locutor-sama: Random e o Capitão ficaram conversando sobre coisas relacionadas ao hambúrguer. Nunca vi uma conversa tão extensa! Agora, se vocês me dão licença. Vou-me embora! Essa história me deixou com vontade de comer um hambúguer.
– Parece uma história fácil de escrever, mas fiz duas pesquisas no google (sobre a frase do Brutus e o inseto que come papel de livro) e procurei três palavras no dicionário. Perfeccionista, eu?
– Julho! Tentarei voltar para a rotina das histórias diárias. Note o verbo “tentarei”, pois nunca se sabe se vou desistir no meu do caminho. (ou ficar com preguiça)
Os melhores sonhos são aqueles que nos fazem perceber algo que não tínhamos notado antes!
Locutor-sama: Não entendo porque a senhorita Moon fez questão de narrar na história anterior. E então, hoje ela pede para eu voltar. Jamais vou entender a autora completamente! Fim dos meus comentários desnecessários. Narrativa irá começar!
Hello: Narrativa? Quem precisa de narrativa? Sonhos são legais, e você não vai deixar o meu sonho entediante.
Locutor-sama: Não vou deixar seu sonho entediante. Vou acrescentar palavras dramáticas para descrever algo mágico como um sonho.
Hello: Hm… Não! Não mesmo. Nem pensar!
Locutor-sama: Mas senhorita Hello! Sou o narrador, e devo fazer o meu trabalho. Não importa o quão desagradável ele seja para os personagens envolvidos.
Hello: Ia gostar se eu viesse narrar seu sonho? Não.
Locutor-sama: Como saberia disso? Hein? Você não sou eu. E provavelmente não ia gostar. Apenas uma pessoa pode narrar meus sonhos… e esta pessoa sou eu.
Hello: Caramba, quanta vaidade e arrogância numa frase! Enfim, não vou deixar você acabar com a minha graça. Que aventuras aguardam nesse sonho?
Locutor-sama: Vou ignorar seu comentário sobre mim. Voltando ao que eu queria falar – Senhorita Hello olhou para os lados, com uma expressão de expectativa.
Hello: Aventuras? Onde estão vocês? Devia saber! Como vou esperar ser aventureira sem ter Jake e Finn na cena, para me inspirarem? Sim. Não existem melhores aventureiros que eles!
Locutor-sama: Ela vê alguém sentado em cima de uma pedra. Estava vestindo as roupas do Finn! Será ele? Não, espere um pouco. Parecia com…
Hello: Barman! Caramba, oi Barman. Como você está?
Barman: Sem energia.
Locutor-sama: Era apenas cansaço que tinha no seu tom de voz? Ou havia uma certa melancolia?
Hello: Sem energia, hein? Sei como é. Quando estou jogando Royal Story fico frustrada quando acaba tudo. Até meu estoque que estava guardado! Mas aí eu lembro que ela vai regenerando com o tempo então fecho o jogo e volto apenas horas depois.
Barman: Não acho que seja o tipo de energia encontrada em um simplório jogo social.
Hello: Simplório? Céus… Uma palavra que encaixaria mais no vocabulário do Locutor do que no seu. Isso é algo sério!
Locutor-sama: E então senhorita Hello acordou.
Hello: Sir Bigodón! Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Hello, não grite. Fiquei discutindo com o panda do sushi quem era o mais fofinho, e me aborreci. Nós dois somos bonitões dos nossos jeitos, a discussão era mesmo necessária?
Hello: Sinto muito, mas ouvirei sobre isso mais tarde. Sonhei com o meu amigo Barman, e ele estava bastante melancólico. O que será que significa?
Sir Bigodón: Significa que ele sente sua falta e a melancolia dele vai passar assim que você voltar para a Casa Verde.
Hello: Você deve ter razão! É oficial. Estamos indo para lá.
Sir Bigodón: Nós já não estávamos indo para a Casa Verde, para inicío de conversa?
Hello: Sim, mas é sempre legal dizer que uma decisão é oficial, entende? Não porque soa dramático, e sim porque soa engraçado.
Sir Bigodón: Beleza. Vou dizer para meu amigo panda para irmos embora. Não esquece de pagar sua parte da conta!
Hello: Ok, Sir Bigodón! Pode deixar comigo.
– Hello finalmente voltará a Casa Verde? Sim, não, talvez, depende do que a autora acabar escrevendo. Ser a escritora é um cargo de muitas responsabilidades!
Quando você sente falta de alguém, acaba sonhando com ela? Os mais sortudo sonham (ou não).
Moon: Casa Verde. Barman levantou-se! Algo estava errado, foi a primeira coisa que ele pensou ao acordar. O que seria?
Locutor-sama: Autora, ainda acho que sou o narrador mais apropriado para essa história.
Moon: Calado! Eu sou uma narrador mais imparcial que você.
Locutor-sama: Está sendo um tanto autoritária…
Moon: Suma! Por gentileza? (Locutor some) Ah, eu adoro ser autora! Enfim, bom dia Barman!
Barman: Bom dia. Então é isso que está errado! A Moon resolveu narrar no lugar do Locutor.
Moon: Hm, não. Errado! (tira uma plaquinha escrita “você está errado” de lugar nenhum) Tente outra vez!
Barman: Então, eu sei lá. Pode dar licença? Preciso ir ao banheiro para me arrumar!
Moon: Pfft, isso não é necessário! Olhe para você, cara. Está arrumado, já!
Barman: Caramba! Isso é um sonho.
Moon: Correto! Corretíssimo!
Barman: Caramba, autora… Que bobo . O que tem demais sonhar com mais um dia de trabalho?
Moon: E então a autora sumiu das suas vistas. Escute apenas o som da minha voz, Barman! (risada de maluca)
Barman: Prefiro o Locutor-sama de narrador. Nossa! O cenário mudou. E nós temos uma piscina do lado de fora? Oh! Não. Isso é um sonho, já tinha me esquecido disso.
Moon: Foi então que ele viu alguém familiar, em cima de uma bóia na piscina. Mas espere aí! Era um peixe ou um ser humano em cima da bóia?
Barman: Está zoando, mais do que narrando, Moon! Caramba… É a Hello!
Hello: Ei! Olá, e aí?
Moon: Ele olhou confuso para a Hello. Ela está sumida faz já um tempo da Casa Verde, e Barman sente falta dela. Então, tem sorte em sonhar… Mas! Ela é uma sereia? Em cima de uma boia? Que zoeira!
Barman: Hello, porquê você está…
Hello: Shh! Se questionar um sonho, ele acaba. Então vamos aproveitá-lo.
Barman: Mas você é apenas um fruto da minha imaginação. E diz “vamos aproveitá-lo”!
Hello: E quem disse que ao mesmo tempo que está sonhando comigo, eu também não estou sonhando sobre você?
Barman: Isso seria… muito louco.
Moon: E então, tudo mudou novamente! Barman estava deitado em cima de um divã. E a Tuta estava sentada em uma poltrona ao lado.
Barman: Tuta-sama! Acredita que eu estava sonhando com a Hello, como seria, em cima de uma boia numa piscina?
Tuta-sama: Sério mesmo? Que coisa.
Barman: Está desinteressada no que estou falando.
Tuta-sama: Bom, não. Mas quando se trata de Hello, você acaba tendo sonhos estranhos.
Barman: Quer dizer que não vai me ajudar a interpretar o sonho?
Tuta-sama: Eu? Não.
Moon: E então o sonho acabou. Tuta estava tentando acordá-lo.
Tuta-sama: Finalmente você acordou!
Barman: Oh, desculpe. Há algo importante?
Tuta-sama: Hm, não. Só queria saber se você estava dormindo!
Moon: Barman, ao invés de ficar bravo por ser acordado de uma maneira tão boa, simplesmente diz.
Barman: Era hora para eu acordar, de qualquer forma!
Moon: Só ele mesmo para ser tão otimista.
Locutor-sama: Ainda acho que sou melhor narrador que você, senhorita Moon.
Moon: Não tinha dito para você sumir? E entenda, meu caro. Suas narrações são muito complexas e demoram demais para ser escritas.
Locutor-sama: Então você está com preguiça?
Moon: Fim da história! Fim. Adeus! (dá tchauzinho para o nada)
Uma aventura qualquer… Em um dia qualquer!
Locutor-sama: Hoje é um dia pacífico para o nobre Capitão Yay… Porém, ele foi enganado pela sua primeira impressão ao acordar! Ele estava em um navio pirata.
Capitão Yay: CARAMBA! *levantou sobressaltado* Um navio pirata? Eu fui sequestrado por piratas? PIRATAS AINDA EXISTEM?
Locutor-sama: Como você é fácil de enganar, Capitão Yay.
Capitão Yay: O que quer dizer com isso? E que sorrisinho irritante é esse na sua cara?
Locutor-sama: A porta de seu quarto foi aberta.
Random: CAPITÃO!
Capitão Yay: Eu deveria saber!
Random: Que você é um capitão?
Capitão Yay: Não! Meu nome é Capitão. Eu não sou Capitão coisa nenhuma!
Random: Você é Capitão, sim. E também está no seu nome! É ou não é coisa do destino?
Capitão Yay: Locutor! Você, como narrador tem que me dar uma explicação plausível.
Locutor-sama: *levanta uma sobrancelha* Não há explicação plausível quando se trata das histórias da senhorita Moon.
Capitão Yay: E tudo bem? As coisas devem ter explicação lógica!
Locutor-sama: *bate de leve no ombro do Capitão Yay* Apenas siga a onda, meu caro.
Capitão Yay: Que ONDA?
Random: Tem um montão delas lá fora!
Capitão Yay: E isso aí que está na sua mão…
Random: É o SEU chapéu pirata!
Capitão Yay: Que… bonito.
Random: Vai combinar com o seu tapa-olho!
Capitão Yay: Sim! De fato!
Locutor-sama: Vamos, Capitão. Há vida lá fora!
Random: E muitas gaivotas!
Locutor-sama: Aqui estão as peras.
Random: Ótimo!
Capitão Yay: Gaivotas… Peras… Será que vocês poderiam dizer algo que faz sentido?
Locutor-sama: Ele não está entendendo a referência.
Random: Tenho pena dele.
Capitão Yay: Vocês são irritantes!
Random: Não se preocupe! Vamos, não faça muitas perguntas.
Capitão Yay: E quanto ao Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu ficarei para trás, praticando “Yar yar yar”. Sozinho. Sem nem um tapa-olho.
Capitão Yay: Que patético…
Random: Capitão! Vamos logo!
[Os dois foram para o lado de fora. Random colocou uma pera em cima da sua cabeça e a do Capitão Yay]
Random: Hm… o chapéu vai atrapalhar.
Capitão Yay: Então para que me deste o chapéu??
Random: Foi apenas para um momento estiloso, obviamente.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso… *joga o chapéu fora*
[Gaivotas apareceram, para cada um deles]
Capitão Yay: Mas… O que vamos fazer, exatamente?
Random: Tinha dito nada de perguntas! Ou muitas. Ok, eu respondo. Nós vamos pegar o que está brilhando, em cima daquela estátua na ilha flutuante!
Capitão Yay: Certo, certo! *confuso*
[Os dois voaram sem muitos problemas até o topo… porém!]
Matilde: Eu peguei a jóia de coração primeiro!
Random: Maldição! Nós perdemos!
Capitão Yay: Não entendi nada do que aconteceu aqui.
Matilde: Também não entendi… Mas o que importa é que ganhei desse boneco de palito estúpido!
Random: Feriu os meus sentimentos.
– Sabe quando você escreve algo e não está muito afim de explicar? Então.
“Um bigode, dois bigodes, três…” Como assim, é brigadeiro??
[Hello estava em cima de uma montanha, meditando ao lado do coelhinho amarelo – chamado Sir Bigodón.]
Sir Bigodón: *em concentração*
Hello: Eu não consigo me concentrar, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: *ainda em concentração*
Hello: Sir Bigodón? Está me escutando?
Sir Bigodón: Não.
Hello: Claro que está me escutando! Se não, como você teria respondido?
Sir Bigodón: *suspira* Conte carneirinhos.
Hello: Mas estou tentando seguir seu ensinamento! Não é para dormir.
Sir Bigodón: Eu estava dormindo.
Hello: Sério? Eu podia jurar que você estava meditando!
Sir Bigodón: Não. [levanta do chão] Vamos, Hello.
Hello: Para onde, exatamente? E espera… Você não vai me chamar de Champ??
Sir Bigodón: Eu não irei chamá-la de Champ, pois irei embora.
Hello: Mas Sir Bigodón! E eu?
Sir Bigodón: Você vai comigo, oras! Não é para isso que me seguiu o tempo todo?
Hello: Se quer saber a verdade, eu não sei porque comecei essa jornada! Foi em busca de um coelho amarelo bigodudo, ou de auto conhecimento?
Sir Bigodón: Pode ter sido as duas coisas.
[Os dois começaram a descer a montanha, um do lado do outro]
Hello: As duas coisas… Não sei. Você faz uma coisa por um motivo, e não por dois.
Sir Bigodón: E para quê se impor um limite? Não há nada de estranho de fazer algo por mais de um motivo. A vida é um jogo cheio de objetivos! Nem todos dá para se cumprir, obviamente.
Hello: Você deve ter razão. Mas, mesmo assim…
Sir Bigodón: Há algo te incomodando?
Hello: Sim. Eu pensei que eu ia sentir uma grande felicidade ao encontrar o coelhinho amarelo adorável – que é você! Mas, eu não me sinto satisfeita. Será que eu deveria ter procurado o elefante de capacete?
Sir Bigodón: Você está sentindo falta de casa.
Hello: Sim… É uma explicação plausível!
Sir Bigodón: Se é assim, deve ir para casa.
Hello: E quanto a você, Sir Bigodón? Terei que ir em outra jornada muito emocionante para procurá-lo?
Sir Bigodón: Não exatamente. P-san pediu-me gentilmente para mudar por um tempinho na Casa Verde.
Hello: Oh! Você é um espião, Sir?
Sir Bigodón: Não. Eu sou um ninja.
Hello: Caramba! Você é mais legal que eu esperava.
Sir Bigodón: E quanto a você, Hello? O que quer ser?
Hello: Eu? Bom, já sou muita coisa. Mas se existe algo que eu também queria ser… Era ser uma garota mágica!
Sir Bigodón: Oh! Mas creio que uma coisa dessas não será possível.
Hello: Não mesmo! A autora disse que eu não posso ser uma garota mágica. Nem dinossauro. Nem dragão.
Sir Bigodón: A autora é uma pessoa terrível! Mas não se preocupe muito com isso. Escute-me bem…
Hello: Sim?
Sir Bigodón: Tem vezes que na vida, já é o suficiente você pescar o maior peixe…
Hello: O que quer dizer com isso?
Sir Bigodón: Faça o que estiver ao seu alcance.
Hello: Tipo pegar o controle da televisão?
Sir Bigodón: É, pode ser.
– História estranhamente profunda?? Não faço ideia.
Se você fosse um par de sapatos dançantes, isso ia ser MUITO esquisito. A não ser que, onde você vive isso seja comum… Continuaria sendo esquisito!
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor. [sentada na cadeira em frente da mesa, com os braços segurando a cabeça]
Locutor-sama: Autora.
Moon: O certo seria “Senhorita Moon” e não autora. Só se eu falasse “Narrador” você deveria dizer… Ah, tanto faz. Quem se importa? É um detalhe completamente irrelevante!
Locutor-sama: Aconteceu alguma coisa?
Moon: Eu recentemente encontrei um otome game excelente….
Locutor-sama: Senhorita Moon!
Moon: [fica de braços cruzados] Qual o problema?
Locutor-sama: Você está desviando da resposta da minha pergunta.
Moon: Está bem. Eu tenho de confessar uma coisa, Locutor-sama.
Locutor-sama: E o quê é?
Moon: Não faço a menor ideia, sobre o que eu escrevi nas semanas de maio. Sabe o que isso quer dizer?
Locutor-sama: Que você vai ter que reler tudo.
Moon: NÃAAAAO!
Locutor-sama: Não seja dramática.
Moon: É bastante cômico ouvir isso de você.
Locutor-sama: Imagino que sim. E o problema é bastante simples de resolver! Não há necessidade de preocupação.
Moon: Simples? Não! Não é simples! Todas as vezes que volto para ler algo que escrevi, a possibilidade de eu achar horrível é de quinhentos por cento.
Locutor-sama: Você gosta de exagerar bastante, não é mesmo?
Moon: Se todos os problemas do mundo fossem resolvidos apenas vencendo a nossa preguiça interior… Muitas pessoas estariam perdidas. Incluindo eu!
Locutor-sama: Está admitindo que é uma pessoa preguiçosa? Pois isso é muito interessante!
Moon: Eu não sou uma pessoa preguiçosa!
Locutor-sama: Tem razão. Você é apenas uma pessoa muito devagar para fazer certas coisas.
Moon: Exatamente!
Locutor-sama: Mesmo que demore… Alguns anos. O que são um, dois, três anos quando se o tempo é na verdade uma eternidade?
Moon: Caramba. Você está me deixando de consciência pesada! Está feliz? ESTÁ FELIZ? HMMM?
Locutor-sama: Não. Deixar alguém de consciência é algo muito infeliz. E nada engraçado!
Moon: Mas que droga!
Locutor-sama: Não abaixe a cabeça na mesa.
Moon: Você está parecendo minha mãe.
Locutor-sama: Quero lembrá-la que fui criado como personagem em um momento de necessidade.
Moon: Sim! De falar as verdades para as pessoas, e ao mesmo tempo não aborrecê-las!
Locutor-sama: Eu vou fingir que minha criação foi por uma causa nobre, mesmo que isso não seja verdade.
Moon: O quê quer dizer com isso? Lógico que é uma causa nobre!
Locutor-sama: Isto é apenas uma causa nobre na sua cabeça.
Moon: Eu nunca sei quando você está sendo sarcástico… E eu deveria saber, pombas!
Locutor-sama: Não se incomode com esses detalhes irrelevantes.
Moon: Agora você foi sarcástico!
[silêcio de dois minutos]
Locutor-sama: Impressão sua, autora.
Moon: Eu realmente não gosto de sarcasmo.
Locutor-sama: Então porque foi criar um narrador sarcástico?
Moon: Excelente pergunta! Eu não tenho resposta para ela.
Locutor-sama: Não se preocupe, senhorita Moon. Eu não sou sarcástico, para falar a verdade.
Moon: Não?
Locutor-sama: Eu sou apenas… dramático.
Moon: Você tinha mesmo que ficar com a piada final? Pombas!