Moon: Aventura! Nós vamos começar com a jovem maga de cabelo rosa chamada Sabrina.
Sabrina: Autora? Pode me dizer o que está rolando?
Moon: Não tem nada rolando… Bom, aquelas pedrinhas no fundo estão rolando, se isso responde sua pergunta.
Sabrina: Vou mudar minha pergunta…
Moon: Ok, ok! Não diga nada, minha cara Sabrina. Escute-me… vá andando vestida de maga, carregando esse livro e você vai encontrar quem procuras!
Sabrina: Essa conjugação de verbo não tá errada?
Moon: Não questione minha autoridade em conjugação dos verbos da Língua Portuguesa.
Sabrina: Tudo bem. Mas preciso fazer isso mesmo?
Moon: Precisa!
Sabrina: Dá muito trabalho.
Moon: Não seja preguiçosa!
Sabrina: Está bem…
Moon: Sabrina foi andando até que ela encontrou um caixão!
Sabrina: Não acha caixão um item sombrio demais?
Moon: Não me interrompa! Continuando… O Locutor estava deitado dentro dele.
Sabrina: Em um caixão aberto?
Moon: Bom, ele não tá morto.
Sabrina: Ainda bem.
Locutor-sama: *abre os olhos* Na verdade, estou esperando ser ressuscitado.
Moon: Você não tá MORTO!
Locutor-sama: Quer dizer que não vou ressuscitar como uma fênix? Que droga! *sai do caixão*
Moon: Desapareça, caixão! E ele desapareceu.
Locutor-sama: Não precisava ter dito isso. Ele ia sumir de qualquer jeito…
Moon: Que mania que esses personagens tem de questionar sua autora!
Sabrina: Está com a crise de abuso dos poderes como autora?
Moon: Eu não estou com crise coisa nenhuma.
Sabrina: Vai continuar com esse terno de defunto?
Locutor-sama: Oh, não. Eu irei trocar! *vira para uma roupa de cavaleiro* Pronto, bem melhor.
Sabrina: Acho que você combinava mais com ladino.
Locutor-sama: Oh! Uma ideia melhor. *vira para uma roupa de ladino*
Moon: Vamos, pessoal! Uma aventura nos aguarda.
Locutor-sama: Não é repetitivo ter duas magas?
Moon: Eu sou HEALER não MAGA.
Locutor-sama: Não acho uma boa ideia. A nossa saúde ficar nas suas mãos…
Moon: Sou eu que escrevo, vocês estão nas minhas mãos de qualquer forma.
Sabrina: Nós estamos perdidos.
Moon: Não seja exagerada.
Sabrina: Mas é o que está escrito na placa!
Moon: Eu não confio em placas. Elas começam a falar com você, dizendo que já te conhecem e na verdade elas só querem roubar suas moedas.
Locutor-sama: Isso não aconteceu de verdade.
Moon: Não questione minhas memórias.
Sabrina: Eu gostaria que vocês levassem o fato de nós já estarmos perdidos mais seriamente.
Locutor-sama: Posso muito bem levar as coisas seriamente, Sabrina. Mas a autora acaba enlouquecendo qualquer um!
Random: A palhaçada continua no próximo episódio de “RPG a La Random!”
Moon: Mais respeito com a palhaçada que EU estou escrevendo.
Alguém escreve uma história III – Tuta-sama. (??)
No escritório da Moon em Happy Green Things.
Moon: Vamos ver.. O próximo que vai escrever uma história vai ser…
Tuta-sama: Eu!
Moon: Não! Você já foi.
Tuta-sama: Eu vou novamente! Foi muito pouco.
Moon: 400 palavras e mais um pouco. Não enche.
Tuta-sama: Eu quero ir novamente!
Moon: Não vai! Isso é abusar do poder.
Tuta-sama: Eu posso! Sou eu que pago os teus personagens, dona Moon!
Moon: Não importa!
Tuta-sama: Não importa?? Quero ver o que você vai fazer quando os personagens baterem na sua porta pedindo dinheiro.
Hello: Eu escrevo na próxima!
Tuta-sama: Hello, não apareça do nada no meio de uma discussão minha com a Moon!
Hello: Apareço sim! Eu vou escrever a próxima historinha.
Tuta-sama: Não vai não!
Hello: Vou sim!
Tuta-sama: Vai não!
Hello: Vou não!
Tuta-sama: Vai não mesmo! Pensa que me pega nessa brincadeira de mal gosto?
Hello: Droga!
Tuta-sama: Você nunca vai me vencer nessa discussão. Eu vou escrever a próxima historinha!
Hello: Eu que quero escrever!
Tuta-sama: Eu também quero e eu VOU!
Hello: Moon! Isso não é justo. Fale alguma coisa para ela.
Moon: *cara de entediada* Tanto faz.
Hello: Como tanto faz? Você tem que decidir!
Tuta-sama: Ela vai decidir coisa nenhuma! Tenho mais poder que ela.
Moon: *boceja* Olha, vão andando as duas para o lado de fora.
Hello: Mas Moon…
Tuta-sama: Você não pode ME EXPULSAR. Expulsa a Hello!
Moon: As duas. Para fora. Agora.
Hello: Vai chamar alguém para nos tirar pra fora?
Tuta-sama: Já sei, é o Locutor-sama. Estou morrendo de medo! Ui, ui.
Hello: Hm… Tuta… *cutuca*
Tuta-sama: Não me cutuque!
Hello: Mas tem um ogro atrás de você.
Tuta-sama: KYA! *pula para o colo da Hello*
Moon: Ah, você tá aí ogro. Tira as duas daqui tipo, AGORA.
Ogro: GROFA GROFA.
Moon: É, isso ogro. Duas chatas, para o lado de fora.
Tuta-sama: Você não pode fazer isso COMIGO!
Moon: Já fiz! *bate palmas*
Ogro: GROFA GROFA. *tira as duas para fora*
Moon: Ah, paz… Bom, por ora ninguém mais vai escrever histórias além de mim. Já cansei dessa ideia… O que fazer na próxima? Tem que ser algo original! Fantástico! Aventureiro! Hm…
Ogro: GROFA GROFA.
Moon: Que foi ogro? Pode repetir?
Ogro: GROFA.
Moon: Oh.
Ogro: GROFA.
Moon: Talvez.
Ogro: GROFA?
Moon: Não me peça por favor, ogro.
Ogro: GROFAAA?
Moon: Ok, pode ser isso mesmo. Você é um ogro cheio de ideias boas!
Ogro: Grofa!
Moon: De nada!
Alguém escreve uma história II – Tuta-sama.
Tuta-sama: Olá! Hoje além de estar escrevendo, irei narrar essa historinha. *caham* Era um dia especial! Hello foi comprar paçoquinha. Pensando bem, não é nada de especial pois ela compra paçoquinha quase todo dia. E eu digo “quase” pois muitas vezes quem vai comprar é o Barman, coitado.
Hello: Cara! Hoje foi um bom dia. Comprei tanta paçoquinha…
Tuta-sama: Parada aí!
Hello: Tuta! Que fofinha, você está vestida de xerife.
Tuta-sama: Não tente me comprar! Você está presa!
Hello: Presa? Como naquele jogo de tabuleiro?
Tuta-sama: Isso aqui não é Jogo da Vida!
Hello: Mas não é no Banco Imobiliário que você vai presa?
Tuta-sama: Não importa! Vamos.
Hello: Tá! Eu não vou reclamar… Porque eu não… hm, sei lá.
Tuta-sama: E em um clima de festa junina atrasado, Hello ficou presa na cadeia. Vestida adequadamente para a festa, claro!
Hello: E eu pensava que só mamãe fazia-me pagar esses micos… Oh! Tuta, você não é minha mãe né?
Tuta-sama: Claro que não!
Hello: Oh, ainda bem. Nossa! Me deu um estalo, agora.
Tuta-sama: É só o barulho do estalinho do Zezé e Tadeu. Quem deu isso para eles? Eu proíbo esse tipo de comportamento! Vocês querem ir para cadeia?
Zezé: Corre! É a Tia Tuta!
Tadeu: Oh! Tia Hello tá na cadeia. Oi!
Zezé: Pensando bem, a gente podia…
Tuta-sama: Nada de cadeia! Nada de estalinhos!
Tadeu: Você pode levar nossos estalinhos, mas não nossa dignidade!
Hello: Isso aí!
Tuta-sama: Quieta!
Hello: Nós estamos em agosto, né? Para quê o clima de festa junina?
Tuta-sama: Não discuta com a grande Tuta-sama.
Hello: E porque fui presa mesmo?
Tuta-sama: Você estava ostentando.
Hello: Ostentando o quê? Paçoca?
Tuta-sama: Paçoca!
Hello: Nem sabia que dava para fazer isso.
Tuta-sama: Você comprar paçoquinha na cidade INTEIRA! Acabou com o estoque.
Hello: Bem… Quando você tem muito dinheiro, você acaba perdendo grande parte do seu juízo.
Tuta-sama: Ainda bem que você admite!
Hello: As crianças roubaram os estalinhos.
Tuta-sama: Quando?
Hello: Quando você estava falando comigo.
Tuta-sama: Chega! Sou eu que estou escrevendo essa história. Não admito isso!
Hello: Na verdade a Moon está escrevendo você escrevendo uma história.
Tuta-sama: Não importa! Fica quieta aí!
Hello: Credo, que nervosinha.
Tuta-sama: Barman.
Barman: Tuta-sama!
Tuta-sama: Você não vai tentar tirar a Hello da cadeia. Eu sou a xerife e digo as leis!
Barman: Mas…
Tuta-sama: EU SOU A LEI!
Hello: Que ditadura! Bom, a historinha está acabando mesmo.
Tuta-sama: NÃAAO! Acabou muito rápido.
Alguém escreve uma história I – Random.
No estúdio de Happy Green Things, escritório da senhorita Moon.
Moon: Random!
Random: *meditando em cima da mesa* Sim?
Moon: Diga-me algo sábio sobre a escrita!
Random: Hm… Quando você estiver no começo…
Moon: Siiim?
Random: Comece! Quero dizer, não.
Moon: Você está me testando, mestre?
Random: Se você começou, continue a escrever! Até o final!
Moon: Isso é muito sábio. E o que devo escrever?
Random: Nada relevante!
Moon: Oh! Mas é claro. Como não pensei nisso antes??
Random: Por que você não é um boneco de palito!
Moon: De fato, de fato.
Random: E você sabe o que fazer no final?
Moon: Parar de escrever?
Random: Não! Você encerra com uma piada bombástica.
~ No escritório REAL da Moon:
Random: E então? O que achou?
Moon: Estou esperando a piada bombástica, senhor escritor boneco de palito.
Random: Quer dizer que não gostou da historinha que escrevi?
Moon: Não tem nenhuma piada bombástica!
Random: Céus, como você é exigente.
Moon: E porque estou chamando você de mestre? Que coisa mais “nadavê”
Random: Eu sou um mestre!
Moon: De quem? Dos magos?
Random: Não! Dos bonecos de palito.
Moon: Sei… Grande coisa.
Random: Grande coisa? Grande coisa mesmo!
Moon: Eu não estava sendo sarcástica.
Random: Tava sim!
Moon: Tava não!
Random: Ok, ok.
Moon: Fala sério!
Random: Eu falo muito sério.
Moon: Mas ser mestre de bonecos de palito me soa como uma pataquada!
Random: Eu nem fiz barulho de pato.
Moon: Muito engraçado.
Random: Tá! Se não estou agradando, vou embora.
Moon: Ok, mas volte quando eu chamar.
Random: Tá bem!
Moon: Hm… Isso não vai dar certo. Essa história toda de personagem escrevendo não vai dar…
Tuta-sama: Dê para esta guaxinim aqui escrever! Garanto que não vai se decepcionar.
Moon: Você??
Tuta-sama: Sim, eu!
Moon: Oh, ok.
Tuta-sama: Não vai reclamar?
Moon: Não.
Tuta-sama: Ah, vai. Reclame!
Moon: Mesmo que eu diga para você que não vai fazer, vai escrever de qualquer jeito.
Tuta-sama: Exato!
Moon: Afinal de contas, você é poderosa!
Tuta-sama: Sou mesmo, sou mesmo.
Moon: Então vai lá e escreve.
Tuta-sama: Agora não! Essa história não acabou.
Moon: Oh, tá bem. Acabe, história!
Tuta-sama: Não é assim que funciona a coisa toda. Você sabe bem disso!
Moon: É, tem razão.
Tuta-sama: Ei, olhe só. Uma bomba de chocolate.
Moon: Não, Tuta! Não toque nisso…
[A bomba de chocolate explodiu e foi-se por todo lado.]
Moon: Hm… Chocolate.
Tuta-sama: Caramba! Vou para casa, tomar banho. Mas eu volto.
[Tuta vai embora]
Moon: Piada bombástica! Parabéns, Random.
E julho acabou! Adeus, julho. Nós nos vemos ano que vem!
Locutor-sama: E hoje Doutor Q se despede de nós.
Sabrina: Eh? O Senhor já vai embora?
Doutor Q.: Sim, filha. Eu tenho uma missão a cumprir em outro lugar.
Sabrina: E você vai deixar sua fantasia aqui?
Doutor Q.: Vai fazer companhia para o Sam.
Sabrina: Sam? O Samuel?
Doutor Q.: Oh, não ele. Estou falando de uma estátua horrorosa de astronauta que está no porão.
Sabrina: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Doutor Q.: Tem.
Hello: Mas precisa mesmo ir embora?
Rika: Eu só fiquei sabendo que o senhor tinha vindo hoje! Não pode ir embora.
Doutor Q.: Eu preciso ir, tenho uma missão!
Sabrina: Você já disse isso, pai.
Doutor Q.: Eu sei… Mas, na verdade…
Hello: Não me diga que…
Doutor Q.: A autora esqueceu completamente a essência do meu personagem.
Rika: Caramba! Pô, Moon!
Moon: Eu não sei de nada.
Hello: É claro que você sabe!
Moon: O Doutor Q. não tem muita utilidade por aqui!
Doutor Q.: Gah! Palavras rudes..
Rika: Ele pode ficar no porão.
Doutor Q.: Com a estátua do astronauta?? NÃO!
Hello: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Moon: Tem.
Hello: Você acabou de inventar isso, Moon.
Moon: Eu não inventei nada.
Sabrina: Tem alguma coisa por trás daquela estátua?
Doutor Q.: Bem, é questão de empurrar e ver…
Sabrina: Não foi bem isso que eu quis dizer.
Doutor Q.: Bom, estou indo.
Hello: Para onde ele vai?
Moon: De volta para o país dos personagens perdidos…
Rika: Ainda acho que ele poderia ficar no porão.
Hello: Fazendo aqui?
Rika: Assistindo maratona de série de Friends!
Hello: E então, quer ficar no porão vendo Friends?
Doutor Q.: Não, obrigado. Essas jovens…
Locutor-sama: E então o ex-presidente da Casa Verde foi embora.
Rika: A Casa Verde é um país?
Sabrina: Rika, não comece.
Moon: Bom, de volta a programação normal.
Hello: Gah! Os posts diários vão acabar?
Moon: Eu não sei.
Hello: Sim, você sabe. Hoje é o último dia do mês de julho!
Moon: Vamos ver o que vai dar… O futuro é incerto.
Hello: Não seja dramática.
Locutor-sama: Concordo. A única pessoa com permissão de ser dramática… Sou eu. O Narrador!
Rika: Mas todo mundo pode ser dramático se quiser.
Locutor-sama: Não é a questão de querer, senhorita Rika. É questão de saber o que está fazendo!
Sabrina: E você sabe o que está fazendo?
Locutor-sama: Claro que sei!
Hello: Duvido.
Random: E assim começa CAPITÃ HELLO – GUERRA CIVIL DA PAÇOCA!
Locutor-sama: E quer dizer que eu sou Tony Stark?
Tuta-sama: Não! Eu sou Tony Stark.
Moon: Podem tirar o cavalinho da chuva.
Sabrina: Serve o coelho?
Rika: Pobrezinho! O que ele está fazendo?
Hello: Procurando fósseis.
Sabe, chega uma hora que você não sabe qual título dar para uma história.
Moon: Nós estamos no escritório da Hello na Casa Verde. E por algum motivo, eu estou narrando no mesmo tom do Locutor-sama!
Hello: O vírus Locutor-sama é muito perigoso!
Doutor Q.: Faz você falar de maneira dramática, devagar e andar com um boneco de palito atrás de você fazendo o plano de fundo musical?
Hello: Faz sim!
Random: OOOOH!
Doutor Q.: O seu “oh” é realmente musical!
Random: Muito obrigado.
Hello: E o que você faz por aqui?
Doutor Q.: Bom, além das coisas que foram ditas no post anterior…
Random: Ele veio comprar queijo!
Doutor Q.: Ah, não! Não se fazem mais queijo como antigamente.
Random: Que queijo?
Doutor Q.: O queijo!
Hello: Tio, eu estou falando sério.
Doutor Q.: Eu também.
Hello: Está mesmo?
Doutor Q.: O nosso parentesco está se revelando!
Hello: Está.
Doutor Q.: A história já está tão estranha que você está se perguntando “Por que meu tio é tão esquisito”?
Hello: Eu só estou achando que a Moon não faz a menor ideia do que vai fazer…
Moon: Claro que sei o que vou fazer!
Hello: Não sabe não!
Doutor Q.: Céus…
Moon: Eu queria tanto uma paçoquinha.
Doutor Q.: *bate no ombro da autora gentilmente* Não vale a pena chorar pela paçoquinha que você nunca viu…
Moon: Eu já nem me lembro do seu gosto!
Hello: Moon, você só está roubando a cena!
Moon: Desculpe.
Doutor Q.: É incrível como agora tem tanta gente na Casa Verde!
Hello: Sim, de fato.
Doutor Q.: Você sabe quem está atualmente por aqui, não sabe?
Hello: Deixa eu ver… Tirando eu, começando pelos funcionários… Barman, Rosalina, Olliver, Fábio, Katsu, Alice, Rika, Sabrina, Zaltana, Boon, Malvino, Clarissa, i, Samuel, Pascoal, Balinha, Capitão Yay e Sir Bigodón!
Moon: Não está esquecendo de ninguém?
Hello: Você não mora aqui, mora?
Moon: Hm, não.
Doutor Q.: Caramba! De memória?
Hello: Tem uma cola grudada na minha mesa.
Doutor Q.: Inteligente.
Hello: É de família!
Doutor Q.: Dezenove… A Casa Verde é mesmo popular.
Moon: Podia ser mais popular! Eu tinha que criar mais personagens.
Hello: Autora, não! É uma armadilha!
Moon: Mas é irresistível…
Hello: A Tuta não vai querer pagar mais ninguém.
Moon: Bah! Aquela guaxinim só pensa em dinheiro.
Hello: É melhor pensar em dinheiro, do que…
Doutor Q.: Paçoquinha?
Hello: Claro! Se a Tuta pensasse em paçoca ela seria eu, não Tuta!
Doutor Q.: Isso foi muito profundo.
Hello: Eu sou uma pessoa muito profunda!
Um mistério resolvido, e um retorno de breve período.
Locutor-sama: Doutor Q, seu nome verdadeiro é Quemuel. Ele estava em crise, é o que me disseram.
Random: Está na moda os personagens ficarem em crise, pelo visto!
Locutor-sama: Ele queria retornar à aparecer nas histórias da senhorita Moon. E então, ele saiu da cidade dos personagens perdidos vestido como um astronauta.
Random: Que loucura!
Locutor-sama: O Doutor Q estava sentado no sofá, sem a fantasia de astronauta. Ele explicou a situação após todo mundo tê-lo ajudado a sentar no sofá, após o susto.
Doutor Q.: Mas, pensando melhor agora… Era só uma pegadinha inocente de um homem desocupado.
Clarissa: Ah! Uma pegadinha.
Vlad: Eu disse.
Olliver: Eu também disse.
Rosalina: Mas não era uma pegadinha da tevê…
Samuel: Rimou! Doutor Q, tevê…
Barman: É, rimou mesmo.
Doutor Q.: Espero que não se incomdem se eu ficar um pouco por aqui.
Barman: Tenho certeza que a Hello não vai se incomodar.
Doutor Q.: Eu tenho estado muito mais sóbrio ultimamente.
Barman: Que boa notícia!
Doutor Q.: O suco de uva acabava comigo…
Barman: Doutor Q., era vinho o que você tomava!
Doutor Q.: E faz diferença?
Samuel: Esse cara não bate muito bem da cabeça.
Clarissa: O senhor vai fazer alguma coisa com essa fantasia?
Doutor Q.: Eu deveria jogá-la fora… Mas eu sou sentimental.
Locutor-sama: Sentimental com essa fantasia bizarra?
Doutor Q.: Estava usando essa fantasia no aniversário de um ano da minha filha Sabrina.
Barman: Ah…
Vlad: Por isso a aparência antiquada.
Samuel: Antiquada? A fantasia está suja!
Clarissa: Filme de terror, com certeza.
Olliver: Uma boa limpeza deixa ela como nova.
Barman: Também está rasgada…
Rosalina: Talvez fosse melhor exorcizar…
Doutor Q.: Vocês são todos exagerados!
Barman: A aparência do capacete está sombria.
Rosalina: Por isso que eu disse que precisava ser exorcizada!
Olliver: Exorcizada da sujeira!
Doutor Q.: Eu deixo de beber e o pessoal daqui se torna maluco?
Barman: Não, nós somos apenas animados.
Sabrina: Você deveria jogar essa coisa horrível fora.
Doutor Q.: Filha! Mas ela é praticamente uma memória.
Sabrina: Eu não quero que uma coisa bizarra como essa fantasia seja uma memória. Principalmente quando se trata de algo que pareça ter saído de filme de terror!
Olliver: Ora, não fale assim! Barman, Locutor! Vamos fazer uma limpeza.
Barman: Por mim, tudo bem.
Locutor-sama: Não vai ser necessário.
[Locutor estala os dedos e limpa a fantasia.]
Doutor Q.: Poderes mágicos!
Locutor-sama: Poderes de narrador para apressar uma história que está no fim.
Doutor Q.: Ser narrador é muito prático.
Locutor-sama: É, tem algumas vantagens.
É uma história misteriosa, apesar de começar com passarinhos cantando. Mas quem disse que eles também não podem curtir um bom mistério?
Clarissa: Os pássaros estão cantando de forma muito bela.
Vlad: De fato.
Clarissa: É uma atmosfera muito romântica.
Vlad: Clara…
Clarissa: Vlad…
Vlad: Você está ouvindo o Samuel gritando como uma menininha em um show da sua banda favorita?
Clarissa: Não! Parece algo mais sério. *fica preocupada* O que será que aconteceu com ele?
Samuel: Gente, gente! [ele abre a porta da sala de chá violentamente]
Vlad: O que houve? Show de banda?
Samuel: Oh, não. Mas eu adoraria ver Maroon 5! Mas eu estou desviando do assunto.
Clarissa: Diga logo! Você parece muito assustado.
Samuel: Tem um astronauta andando pela rua!
Vlad: Um astronauta? Ridículo!
Samuel: Venham ver! Deve dar para ver da janela.
[Os três se aproximam da janela]
Samuel: Olhem só para isso!
Clarissa: Ele se aproximava em procura de vítimas….
Vlad: Clara, não comece com o tom de filme de terror!
Clarissa: Procurava sua pedra vinda da lua!
Samuel: Que horror!
Clarissa: Queria se vingar daqueles que a tinham roubado.
Vlad: E o que aconteceu?
Clarissa: Ele havia morrido em uma festa a fantasia.
Samuel: Não estamos no mês do terror.
Clarissa: Mas na verdade, ele só tinha batido a cabeça e incorporou um personagem de história de terror.
Vlad: É uma história de terror dentro de uma história de terror!
Samuel: Que horror, que horror.
Vlad: Acalme-se, Samuel. Deve ser alguma pegadinha da tevê.
Clarissa: Mas e se for o retorno da vingaça dos astronautas?
Samuel: *dá um grito*
Vlad: Meu ouvidos!
Clarissa: Eu estou brincando.
Samuel: Mas e se todos nós estivermos condenados?
Clarissa: Não seja absurdo.
Vlad: Se estivermos condenados, então temos que nos preparar.
Clarissa: Com biscoitos?
Vlad: Com biscoitos!
Samuel: O assunto é sério, e vocês estão aí brincando!
Clarissa: Se fosse alguma coisa séria, a Hello já teria tomado uma atitude.
Vlad: Eu a vi comendo paçoquinha.
Samuel: Ela está sempre comendo paçoquinha.
Clarissa: De fato, hoje eu a vi comendo paçoquinha mesmo…
Vlad: É melhor nós checarmos!
Samuel: A Hello comendo paçoquinha?
Vlad: Não, o astronauta!
Clarissa: Se deixar nós podemos pegar um autógrafo dele!
Vlad: Eu não acho que ele tenha vindo de um filme de terror.
Clarissa: Nunca se sabe!
[Os três desceram correndo para a sala de estar]
Samuel: O astronauta! *dá outro grito*
Clarissa: Cadê a vassoura?
Rosalina: Esse astronauta é muito suspeito!
Olliver: Eu não sei, Rosalina… Esse astronauta me parece familiar!
Rosalina: Ele está andando lentamente como zumbi!
[A confusão foi geral na sala de estar, e o astronauta acabou caindo no chão.]
Barman: O que vocês estão fazendo com o Doutor Q.?
Todo mundo: DOUTOR Q?
Continua no próximo episódio amanhã…
Um dia qualquer, no jardim aparece um…
[Rosalina estava sentada lendo em um dos bancos do jardim da Casa Verde. Curioso, Olliver se aproxima e vê o que ela está lendo.]
Olliver: “Ninguém que tivesse conhecido a menina Catherine Morland poderia ter presumido que ela nasceu para ser uma heroína.”
Rosalina: Olliver!
Olliver: Boa escolha de livro.
[O jardineiro senta ao lado dela]
Rosalina: Ah, sim. Ele é ótimo!
Olliver: Já tinha lido?
Rosalina: Já.
Olliver: Então boa escolha de releitura.
Rosalina: Tenho o costume de ler um livro novo, e depois reler algo que faz tempo que terminei.
Olliver: É um bom hábito.
Rosalina: Ah, acha mesmo?
Olliver: É melhor do que deixar farelo de paçoquinha no jardim.
Rosalina: Tinha farelo de paçoquinha nos papéis do escritório.
Olliver: Tem farelo de paçoquinha por todos os lados!
Rosalina: Muito farelo de paçoquinha.
Olliver: Mas, voltando ao livro. É o meu favorito de Jane Austen!
Rosalina: É? O meu também!
Olliver: Nós somos pessoas de muito bom gosto.
Rosalina: Eu gosto de livros de paródia.
Olliver: Quem diria! Estou surpreso em saber disso.
Rosalina: Imagino que sim. Mas tem que ser um livro muito bem escrito! E é muito difícil achar um bom livro de paródia.
Olliver: Hm, como Orgulho e Preconceito e Zumbis?
Rosalina: Fico me perguntando quem teve essa ideia…
Olliver: Alguém que viu uma série de zumbis e pensou “Por que não colocar isso em um livro de Jane Austen?”
Rosalina: É, deve ter sido isso.
Olliver: Ou…
Rosalina: Ou?
Olliver: Jane Austen aparece como fantasma e diz para alguém colocar zumbis naquele livro.
Rosalina: Muito improvável.
Olliver: De fato! Mas às vezes eu penso em coisas bastante improváveis.
Rosalina: Por que é seu livro favorito?
Olliver: Porque o Henry é meu xará.
Rosalina: Caramba! Eu não sabia que o seu nome era composto. E eu deveria ter reparado, sendo da contabilidade!
Olliver: Ah, não se incomode por isso.
Rosalina: É uma combinação bonita.
Olliver: Minha mãe sempre teve bom gosto.
Rosalina: Ainda bem!
Olliver: O seu nome também é bonito.
Rosalina: Você acha?
Olliver: Bom, eu sou jardineiro. Então fica meio suspeito!
[Olliver fica envergonhado, e Rosalina escuta um barulho.]
Rosalina: Ouviu isso?
Olliver: Isso… o quê?
[Os dois ficaram paralisados quando viram um astronauta entrando na Casa Verde.]
Rosalina: Nós temos que fazer alguma coisa!
Olliver: Mas e se for uma pegadinha da tevê?
Rosalina: Uma pegadinha! Pode ser algo sério.
Olliver: Algo sério… Espero que não.
[Os dois foram seguindo o muito esquisito astronauta.]
Autores tem hábitos, e quando estão fora do seu habitat é pior ainda!
Estúdio Happy Green Things, em um corredor.
Moon: Locutor! Locutor-sama! Cadê o homem…?
Random: Oi autora!
Moon: Random! Cadê o narrador?
Random: Tá por aí.
Moon: Por aí, onde?
Random: Oi?
Moon: Quero saber onde ele está!
Random: Você quer que eu seja específico?
Moon: Quero!
Random: Ele está na lua plantando batatas.
Moon: Plantando batatas!
Random: Plantando batatas.
Moon: Isso é impossível.
Random: Nada é impossível, contanto que seu coração saiba disso!
Moon: Você está me enrolando.
Random: Não estou. Olha o homem vindo aí…
Moon: Que homem?
Random: O Locutor.
Moon: O Locutor! Estou vendo apenas um astronauta.
Random: Exato!
Moon: Como pode garantir que tem alguém dentro?
Random: Bem… Tire o capacete, Locutor.
[O astronauta não se mexe]
Locutor-sama: Olá, pessoal.
Moon: Locutor!
Random: Se você está aí, quem é o astronauta…
[O astronauta continua parado]
Moon: Estou ficando com medo.
Random: Eu também!
Locutor-sama: Esse é apenas o astronauta que conheci quando estava plantando batatas na lua.
Moon: Por que você está suando frio?
Locutor-sama: Bom, eu não plantei batatas na lua…
Moon: Então para quê está mentindo?
Random: Mentira ter perna curta!
Locutor-sama: Eu pensei que seria interessante falar que foi plantar batas na lua…
Moon: Plantar batatas na lua é impossível.
Random: O astronauta continua parado, olhando para gente!
Locutor-sama: O que quer, criatura de uma terra distante?
Astronauta: ….
Random: Medo.
Moon: É alguma brincadeira?
Locutor-sama: Não. Eu saberia se fosse!
Moon: Eu também saberia se fosse!
Random: Será que é…
Moon: O que será que é?
Locutor-sama: Pode ser qualquer coisa.
Random: O quê é o quê?
Moon: O astronauta.
Random: Ah.
Moon: Quem é o astronauta!
Locutor-sama: O astronauta não tinha identidade. Ele é apenas… o astronauta.
Moon: E o que ele está fazendo dentro do estúdio?!
Locutor-sama: Esta é outra pergunta sem resposta.
Moon: Quantas perguntas vão ficar sem resposta?
Random: Ah.
Locutor-sama: O que há com você, amigo?
Random: Não sei…
Locutor-sama: Oh! O astronauta…
Moon: Desapareceu!
Locutor-sama: Muito misterioso.
Random: E medonho!
Moon: Muito medonho!
Locutor-sama: De fato, é assustador.
Moon: Nós vamos ficar assim mesmo?
Locutor-sama: Assim como?
Moon: Sem saber nada sobre o astronauta!
Random: O astronauta… não é ninguém.
Locutor-sama: Ele é apenas um andarilho.
Moon: Suposições!
Random: É melhor teorizar do que não pensar.
Locutor-sama: Não vai ficar maluco?
Random: Eu prefiro não pensar mais sobre o assunto!
Moon: Sim! É melhor nós não pensarmos mais no assunto.
Locutor-sama: E todos nós ficamos com a impressão que aquele astronauta ainda voltaria.