Browse Tag by 2014
Jean Paul Adventures

Uma caminhada pode nos levar até o supermercado. Na volta, é melhor estarmos acompanhados!

[Barman estava voltando do supermercado, com várias sacolas na mão.]
Barman: Acho que comprei tudo que precisava.
[Uma sombra pequena, de repente aparece em frente do Barman]
Barman: Mas o quê…?
???: Olá!
Barman: Oh. Um coelho falante.
???: Meu nome é Tsukishiro. Prazer em conhecê-lo.
Barman: Ah, prazer. Você me assustou.
Tsukishiro: Ah, me desculpe. É que estou procurando um endereço.
Barman: Talvez eu possa ajudá-lo. Onde você quer ir?
Tsukishiro: Na Casa Verde! Conhece? Já perguntei para várias pessoas, mas elas simplesmente saem andando… E ainda por cima, me olham com uma cara como se eu fosse esquisito!
Barman: Deve ser por causa… [se lembra do acidente que envolveu sanduíches gigantes, espaçonaves quebradas e muitas coisas estranhas] É melhor você não saber.
Tsukishiro: Está bem, então. E a Casa Verde…?
Barman: Ah! Eu trabalho lá. É só me seguir.
Tsukishiro: Oh! Obrigado.
[Tsukishiro começa a pular, seguindo o Barman]
Barman: E então? Você tem algum negócio para resolver lá?
Tsukishiro: Sim! Preciso conversar com a minha amiga Hello. Faz tempo que não nos vemos.
Barman: Oh. Então você conhece a Hello.
Tsukishiro: Bem, a Hello é bem famosa. Deve ser por causa da sua paixão por paçoquinhas e usar boinas.
Barman: Boinas?
Tsukishiro: Bom! Creio que essa mania deve ter passado. Ela deve ter se cansado de tantas pessoas perguntando para ela, o que escondia no camelo.
Barman: Camelo? Não quis dizer cabelo?
Tsukishiro: Não, eu quis dizer camelo. Ela andava com um camelo, que usava uma boina.
Barman: É mesmo…?
Tsukishiro: Era uma bolsa!
Barman: Faz sentido. Acho.
Tsukishiro: Desculpe. Estou falando coisas estranhas!
Barman: Não tem problema. Escutar coisas estranhas não é nada incomum, para mim.
Tsukishiro: Ah! Quando se trata da Hello…
Barman: Não é apenas ela que fala coisas estranhas.
Tsukishiro: Tem razão… Todo mundo fala coisas estranhas!
[Barman se levanta da cama.]
Barman: Foi tudo.. um sonho?
Tsukishiro: Não! Você foi atingido por um pedaço que caiu de um sanduíche gigante. Felizmente, a Hello apareceu e te ajudou.
[Aparece um milkshake gigante, dançando]
[Barman se levanta da cama, novamente.]
Barman: Minha nossa! Um sonho, dentro do outro. Minha cabeça está confusa…
Hello: Barman, você está bem?
Barman: Hello? O que está fazendo no meu quarto?
Hello: Bem, um sanduíche gigante destruiu a sua janela. Estava lutando contra ele, até agora pouco. Como é que você não acordou?
Barman: Er… Não sei dizer.
Hello: Bom, não importa. É melhor eu chamar o Comofas para me ajudar a arrumar a sua janela. [Hello sai do quarto]
Barman: Sonhos podem ser muito estranhos, às vezes.

– A ideia de um coelho pulando seguindo o Barman me pareceu bonitinha.

Locutor-sama Adventures

Nada pode significar nadar, também. As palavras podem ser coisas difíceis… mas fascinantes!

No apartamento do Locutor-sama.
Locutor-sama: [jogando cartas com o Random] Sabe, Random… Tem vezes que, me pergunto se existem coisas importantes na vida.
Random: Existem dezenas de coisas importantes!
Locutor-sama: Eu não estou falando de sabores de pizza.
Random: Oh… Como sabia que eu ia falar isso?
Locutor-sama: Talvez pelo fato de que, você não falou sobre outro assunto o dia todo.
Random: Deve ser influência desse chapéu de pizza!
Locutor-sama: Possivelmente.
Random: Talvez… Você precise de alguma coisa especial na sua vida!
Locutor-sama: Poderes de garota mágica? Dispenso.
Random: Não! Talvez… Você precise…
Locutor-sama: Eu não preciso de sanduíche de queijo.
Random: Você leu o roteiro? Não vale, desse jeito!
Locutor-sama: Está bem, está bem. Na minha defesa, é muito interessante e complexo o pensamento de um boneco de palito.
Random: [chateado] Respeite minha privacidade!
Locutor-sama: Certo, peço desculpas.
Random: Bom. Pensando melhor, um sanduíche de queijo não iria resolver.
Locutor-sama: Como não? É uma delícia.
Random: Concordo! Eu ia comentar que talvez você precise de um namorada.
Locutor-sama: Não seja absurdo, Random. A autora jamais permitiria isso.
Random: Tem razão… E ninguém ia te aturar, mesmo!
Locutor-sama: Agora você feriu meus sentimentos.
Random: Desculpe, Locutor! Mas tenho que admitir, é melhor dizer a verdade. Às vezes, a sua mania de seguir as pessoas e narrar o que elas estão fazendo, incomoda.
Locutor-sama: Talvez você tenha razão.
Random: É claro que tenho razão! Agora, vamos…
Locutor-sama: E o nosso jogo?
Random: Não importa! Para a loja de pelúcias!

Na loja de pelúcias.
Random: Ah! Quantos bichinhos fofinhos!
Locutor-sama: [em silêncio]
Random: Não fique aí, parado. Eu sei que você quer abraçar uma pelúcia!
Locutor-sama: E a minha reputação, Random? Como é que fica?
Random: Reputação? Que reputação, homem? E esses bichinhos de pelúcia, adoráveis? Vai ferir os sentimentos deles?
Locutor-sama: Eu…
Random: O que foi?
Locutor-sama: Acho que vou comprar um.
Random: É? Qual vai ser o sortudo?
Locutor-sama: Não sei…
Random: Um dragãozinho de pelúcia! Bonitinho.
Locutor-sama: Parece… que ele estava me chamando.
Random: Eu não sabia que gostava de dragões.
Locutor-sama: Deve ser a influência da autora.
Random: Ouvi dizer que ela quer uma pelúcia dinossauro!
Locutor-sama: Sim. Nada a ver com dragões… Ele pode ser estranha, às vezes.
Random: Muitas vezes!
Locutor-sama: Vamos para casa, Random.
Random: Nós não vamos olhar mais para os bichinhos de pelúcia?
Locutor-sama: Não.
Random: Mas eles parecem estar pensando em coisas perigosas…
Locutor-sama: Não seja bobo, Random. Vamos embora!
[Ouve-se uma risadinha maligna.]
Random: Ah! É o toque do meu celular.

Green House Stories, Pink Hair

Um diálogo aleatório sobre sapos, e outras coisas.

Na sala de estar da Casa Verde.
Sabrina: Eu não acredito nisso.
Hello: Aconteceu alguma coisa, Sabrina?
Sabrina: Estou com a música dos Caça-fantasmas há semanas.
Hello: Essas coisas acontecem! Outro dia, estava com a música tema das meninas super poderosas.
Sabrina: E estou pensando em sapos elegantes na beira do rio.
Hello: Sapos?? Emergência delta, é igual b ao quadrado, menos quatro vezes a, vezes c!
Sabrina: O quê?
Hello: Uma emergência emergencial!
Sabrina: É mesmo?
Hello: O assunto é sério, Sabrina! [começa a chacoalhar a Sabrina] Muito sério!
Sabrina: Então… O que se deve fazer para resolver esse problema?
Hello: Em primeiro lugar, temos que saber qual é o problema.
Sabrina: E qual o problema?
Hello: Você está tendo sua mente dominada pelos sapos!
Sabrina: É? Nã-não me chacoalhe, novamente!
Hello: Bom, agora que você já sabe qual é o problema… seu problema, vamos resolvê-lo de uma vez!
Sabrina: Como?
Hello: Você já vai saber.

Em algum lugar da Cidade dos Cinco Monumentos.
Sabrina: Eu não acredito que você comprou cinco pacotes de paçoquinha! Só pode ser um sério problema.
Hello: Não seja boba, Sabrina! Não é problema nenhum.
Sabrina: Só não entendo como paçoquinha vai ajudar em alguma coisa.
Hello: Não vai te ajudar, mas vai ajudar as criancinhas carentes! Esse é o mês da paçoquinha, afinal.
Sabrina: Que bondade, a sua.
Hello: A paçoquinha é um tipo de bondade. E coisas boas devem ser espalhadas!
Sabrina: Certo… E sobre o que você disse?
Hello: Sobre o quê?
Sabrina: Sobre sapos.
Hello: Ah! Está vendo aquele homem ali, Sabrina? [aponta]
Sabrina: Não te ensinaram que apontar é feio?
Hello: Shh! Observe!
Sabrina: O que é que tem? Ele é apenas um homem de bigode, lendo o jornal de hoje. De pé. Ele deveria se sentar.
Hello: Olhe bem! Não é um homem. É um sapo!
Sabrina: [sem palavras]
Hello: Impressionante, não?
Sabrina: Foi… um revelação dramática. E olhe que nem estou com o Locutor-sama! Parabéns. [sai andando]
Hello: Não vá embora!
Sabrina: Ah, e tecnicamente não é bem um sapo…
Hello: Como não?
Sabrina: É um sapo de pelúcia.
Hello: Ainda sim, um sapo. Um vilão!
Sabrina: Sério?
Hello: É claro.
Sabrina: O que ele pode fazer, além de coaxar e comer moscas?
Hello: Eles podem… [pausa dramática]
Sabrina: Podem fazer o quê?
Hello: …dominar o mundo!
Sabrina: Eu esperava uma coisa mais séria. [sai andando]
Hello: Espere, Sabrina! Não me deixe falando sozinha.
[Enquanto isso, o sapo parecia estar pensando em alguma coisa]
Kero-san: Ninguém vai me encontrar! Nunca vou lavar o meu pé!

Green House Stories

É difícil ter vontade de fazer alguma coisa no frio. No calor, é a mesma coisa. Ou seja, ninguém tem vontade de fazer nada o ano todo?

Quarto da Hello, na Casa Verde.
Ramsés: Está vendo, Rosalina? Eu disse para você, ela não quer acordar. [Ramsés está sentado no chão, olhando para a Hello, deitada e dormindo confortavelmente na sua cama.]
Rosalina: Eu não acredito!
Ramsés: O que você vai fazer sobre isso?
Rosalina: Simples, Ramsés!
[Rosalina puxa as cobertas da cama, derrubando a Hello no chão.]
Ramsés: Essa deve ter doído.
Rosalina: Bom dia.
Hello: [caída de cara no chão]
Ramsés: Ela está viva?
Rosalina: Hello! Eu não acredito que está fingindo dormir, de cara no chão. Você só pode estar de brincadeira!
Hello: [se levanta do chão e senta em cima da cama] Uma pessoa não pode mais dormir? O que aconteceu? O apocalipse da paçoquinha?
Rosalina: Não aconteceu um apocalipse nenhum.
Hello: Então está tudo bem! [deita na cama]
Rosalina: Não! Você tem que levantar da cama! Está na hora! [puxa as pernas da Hello]
Hello: [se segurando na cama] Eu me recuso! Está muito frio! Se alguém procurar por mim, diga para eles que estou hibernando!
Rosalina: Você. Vai. Levantar. Agora. [falando com pausas]
Hello: Não!
Ramsés: Ela não está ajudando.
Rosalina: Imaginei que ia acontecer, isso.
Ramsés: O que vamos fazer?
Rosalina: Não se preocupe. Eu tenho uma arma secreta!
Ramsés: Um balde de água fria? Isso seria maldade.
Rosalina: Não. Barman!
Barman: [com uma bandeja de pãezinhos de queijo nas mãos]
Hello: [se levanta cama] ISSO É COVARDIA!
Ramsés: Não. É apenas uma arma secreta.
Hello: Não… acredito. Está muito frio!
Rosalina: Se você não levantar agora, vai perder todos esses pãezinhos de queijo.
Hello: Você… o que vai fazer com eles?
Rosalina: Jogar pela janela.
Hello: O quê???
Barman: Mas eu tive tanto traba-
Rosalina: Shh!
Hello: Está frio.
Rosalina: Os pães de queijo, não.
Hello: Você… é terrível. Aprendeu essas técnicas com quem? Com a minha mãe?
Rosalina: A sua irmã sugeriu.
Hello: Alice! Você vai se ver comigo!
[Hello levanta, e pega um pãozinho de queijo]
Rosalina: Não vale ir deitar e dormir.
Hello: Droga.
Barman: Hello, eu sei que parece difícil levantar com esse frio, mas está um dia bonito lá fora.
Hello: É um bom dia para os dinossauros?
Barman: Acho… que sim.
Hello: Espero que eles não estejam planejando soltar lasers pela cidade toda. Isso não seria legal!
Barman: É melhor esperarmos pelo melhor.
Hello: Sim! Pensamento positivo. E com muitos pães de queijo!
Rosalina: Bendito seja o pão de queijo.

Happy Green Things

Não é fácil explicar certas coisas. Também é complicado entender as ideias!

Locutor-sama: A senhorita Moon estava dormindo embaixo de sua mesa, e foi acordada por mim e pelo meu amigo Random.
Moon: Tive um sonho engraçado…
Random: Sonhou com o Locutor-sama, usando uma peruca de palhaço?
Moon: Não. Lembre-se, que eu não gosto de palhaços.
Locutor-sama: Com o que você sonhou, autora?
Moon: Eu ameacei bater no Johnny Bravo com um gibi.
Random: É mesmo?
Locutor-sama: [sem palavras]
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Não foi o tipo de sonho que eu chamaria de engraçado. E sim, um sonho estranho. Muito, muito estranho.
Moon: Não me olhe com esse olhar de julgamento.
Locutor-sama: Eu não sou o Kratos, para fazer isso.
Random: [dá uma risada] Essa foi boa, Locutor-sama!
Moon: Hm… Eu preciso meditar, sobre as ideias que estão na minha mente. Elas podem se tornar coisas importantes!
Locutor-sama: Como presidentes?
Random: Ou donas de sorveteria!
Moon: E depois, EU que sou a pessoa estranha.
Locutor-sama: Tem razão, autora. Nós dois somos estranhos.
Random: Eu sou mais estranho!
Moon: Não me interrompam, agora! Vou começar a minha meditação!
Locutor-sama: Não acho uma boa ideia.
Moon: E quem é você para discutir sobre ideias?
Locutor-sama: Sou seu narrador. Você estava dormindo, e ainda com sono é capaz de dormir sentada.
Moon: Eu não sei dormir sentada.
Locutor-sama: Nunca é tarde para aprender.
Random: Ainda é de manhã, tecnicamente!
Moon: É? Mas o post é continuação do post de ontem.
Random: O que quer dizer?
Moon: Que não estamos em um período específico do dia?
Random: Estou começando a ficar confuso.
Locutor-sama: Não acredito que seja necessário pensarmos nisso.
Moon: São detalhes desnecessários!
Random: Está bem, então.
Moon: Escutem, vocês dois. Eu preciso de ideias. Alguma ideia?
Locutor-sama: É bloqueio criativo?
Moon: NÃO DIGA ESSAS PALAVRAS!
Random: Na verdade, acho que a Moon se diverte escrevendo essas histórias em que ela parece uma louca, surtando com seus personagens.
Moon: Obrigada, Random.
Random: De nada!
Moon: Locutor-sama! Diga alguma coisa!
Locutor-sama: Bom, se for bloqueio criativo, dá para resolver…
Moon: Quantas vezes vou ter que repetir, EU NÃO ESTOU COM BLOQUEIO CRIATIVO! Pombas, narrador!
Locutor-sama: Então o Random tem razão. Interessante.
Moon: Você vai dar ouvidos para um boneco de palito?
Locutor-sama: Ele é meu amigo. Quer melhor pessoa para te dar conselhos, do que um amigo?
Moon: Ele não deu conselho nenhum, Locutor-sama.
Locutor-sama: Não agora, nesse momento.
Random: Se quiser, posso pensar em alguma coisa!
Locutor-sama: Se quiser compartilhar seu conselho…
Random: Nunca coma uma pizza inteira sozinho!
Locutor-sama: Sábias palavras, meu amigo. Sábias palavras!
Moon: Eu nunca sei quando o Locutor-sama é sarcástico, ou não.

Happy Green Things

Pensar em novas ideias, um exercício que requer muita paciência.

Locutor-sama: É um novo dia, e entro no estúdio Happy Green Things para encontrar com a senhorita Moon. Será que ela teve uma ideia nova? Ou ela ainda está batendo com a cabeça na parede, sem ter uma boa noite de sono? Confesso que estou preocupado.
Lalali: Olá, Locutor-sama!
Locutor-sama: Bom dia, senhorita Lalali. Você viu a autora?
Lalali: A Moon está trancada no escritório dela. Ela disse que não é para deixá-la sair dali, nem para almoçar.
Locutor-sama: Ela está exagerando.
Lalali: Está. Mas tentar discutir com a Moon, em uma hora dessas, é como tentar conversar com as paredes.
Locutor-sama: Desconfio que é mais fácil esperar as paredes responderem.
Lalali: As paredes falam?
Locutor-sama: Não se deixe enganar, senhorita Lalali. Tudo pode falar. Até mesmo…
Random: O papel higiênico!
Locutor-sama: Eu ia dizer a geladeira.
Random: Desculpe cortar o que você ia falar!
Locutor-sama: Deixa para lá, Random. Vamos! Temos que ver a autora. Com licença, senhorita Lalali.
Lalali: Boa sorte para vocês dois!
Random: É verdade o que ouvi?
Locutor-sama: Sobre a autora estar batendo a cabeça na parede, para ter novas ideias? Sim.
Random: Não! Eu ia perguntar sobre a pizzaria aqui do lado ter um novo sabor de pizza.
Locutor-sama: Mas é claro! Você nunca iria fazer uma pergunta comum.
Random: Eu gosto de surpreender as pessoas. Tipo o Clow!
Locutor-sama: Como o Clow, você quis dizer.
Random: Exato! Mas eu até que gostaria de surpreendê-lo.
Locutor-sama: Você tem que encontrá-lo, primeiro.
Random: É mais fácil achar o Wally.
Locutor-sama: Exato.
Random: Ou a Carmen Sandiego!
Locutor-sama: Andávamos pelo corredor, conversando sobre coisas aleatórias. Nada de diferente era de se esperar, já que conversava com meu amigo Random.
Random: Olha! A porta da Moon!
Locutor-sama: Sim, Random. E com essa chave extra, posso facilmente destrancar o escritório.
Random: Pensei que você ia abrir a porta de uma maneira mais legal!
Locutor-sama: Desculpe decepcioná-lo, Random.
[Locutor-sama abre a porta do escritório da Moon.]
Locutor-sama: Olá, autora.
Random: Olá!
Locutor-sama: Mas… onde ela está?
Random: A Moon está aqui, embaixo da mesa!
Locutor-sama: [se abaixa para ver embaixo da mesa] Oh.
Random: Ela está dormindo.
Locutor-sama: Bem. Nesse frio, é a única coisa que dá vontade de se fazer. Dormir.
Random: Com um ursinho de pelúcia!
Locutor-sama: E um gorrinho.
Random: Como um duende!
Locutor-sama: É melhor nós acordarmos a autora.
Random: Precisamos?
Locutor-sama: Ela vai perder o sono, quando for a hora certa.
Random: Autora! Autora!

– Continua… amanhã. [voz de narrador do Pokémon]

Happy Green Things

Refletir sobre alguma ideia não vai fazer você chegar a lugar nenhum. Você tem que conversar com ela!

No escritório da autora em Happy Green Things.
Moon: AAAAAAAH! [batendo com a cabeça na parede]
Locutor-sama: Com todo o respeito, senhorita Moon, mas acho que esse ritual que está fazendo para ter ideias não é muito… seguro. Pode resultar em uma dor de cabeça tremenda!
Moon: Agradeço a sua preocupação, mas estou bem. Só preciso ter A ideia.
Locutor-sama: A ideia das ideias?
Moon: Sim.
Locutor-sama: A melhor ideia de todas?
Moon: Sim! Sim!
Locutor-sama: A ideia insuperável?
Moon: Exatamente! Mas olha só para a minha cabeça… Só tem piadas repetitivas.
Locutor-sama: E nada de uma ideia interessante.
Moon: Nem mesmo uma ideiazinha dramática!
Locutor-sama: Bom, quando eu quero ter novas ideias, costumo tomar sopa.
Moon: Sopa??
Locutor-sama: Sopa.
Moon: NADA DE SOPA!
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: Eu ODEIO SOPA!
Locutor-sama: Calma, autora. Não vai ajudar você se agitar dessa maneira.
Moon: Ideia… ideia…
[Começa a andar em círculos]
Locutor-sama: Devo apertar o botão do bloqueio criativo?
Moon: NÃO! Eu ainda vou pensar em alguma coisa.
Locutor-sama: Talvez você precise de macaquinhos dançando na sua cabeça…
Moon: Macaquinhos?
Locutor-sama: São adoráveis, pelo menos. Não precisa me olhar dessa maneira, senhorita Moon.
Moon: Como é difícil arrumar um ideia boa hoje em dia.
Locutor-sama: É verdade. O problema é que muitas ideias já foram utilizadas.
Moon: Não é a toa que no cinema estão fazendo novas versões de coisas antigas.
Locutor-sama: Pensei que era para nós nunca esquecermos dos clássicos. Isso não é importante?
Moon: É, é. Isso é importante, sim. Acho. E sobre uma escola de bruxos?
Locutor-sama: Não seria Harry Potter?
Moon: Pombas! As melhores ideias já foram utilizadas!
Locutor-sama: Autora, as piores ideias também podem se tornar as mais brilhantes. Basta saber evoluí-las.
Moon: Com pedra da evolução?
Locutor-sama: Evolução não é uma palavra exclusiva de pokémon.
Moon: Eu deveria esquecer de tudo, e ir fazer cupcakes.
Locutor-sama: No jogo.
Moon: Claro que é no jogo! Onde mais?
Locutor-sama: Em uma cozinha da vida real.
Moon: Eu não sou Miss Cupcake.
Locutor-sama: Excelente observação, autora. Reparo que você não é um urso.
Moon: Ha ha ha, muito engraçado.
Locutor-sama: Às vezes, as pessoas não percebem que são ursos.
Moon: Então é importante avisá-las?
Locutor-sama: Lógico.
Moon: Você tem uma capacidade incrível para dizer coisas estranhas.
Locutor-sama: Mas senhorita Moon, não há nada de errado em coisas estranhas.
Moon: Apesar das pessoas perguntarem o que você tem na cabeça?
Locutor-sama: Ninguém nunca me perguntou nada.
Moon: Mas elas estão pensando, Locutor. Pensando!
Locutor-sama: É melhor eu ir embora, enquanto você pensa… sobre suas ideias.
Moon: Você vai me abandonar assim?
Locutor-sama: [tira uma raquete de tênis no bolso] Eu tenho uma partida importante.
Moon: E desde quando você joga tênis? Você não sabe nem jogar peteca!
Locutor-sama: As suas palavras me ofendem, autora. E se quer alguma ideia, sugiro que saia daí e vá respirar um ar.
Moon: Úmido.
Locutor-sama: Só não bata a cabeça na parede, está ouvindo?
Moon: Tudo bem.

Green House Stories

Passagens secretas são surpreendentes! E os personagens, suspeitos.

Locutor-sama: Um gato e um boneco de palito, estão em uma busca importante. Onde estarão as passagens secretas de que tanto procuram? Talvez seja melhor eu ajudá-los um pouquinho, caso esteja difícil para achar as passagens.
Ramsés: Você encontrou alguma coisa?
Random: Só esses hotdogs falantes.
Ramsés: E por que eles não estão falando nada?
Random: Boa pergunta! Mas juro que ouvi eles falando alguma coisa.
Ramsés: Teoria da conspiração.
Random: Falando nisso… Será que eles estão se reunindo para dominar a Casa Verde?? Isso é muito preocupante!
Ramsés: Não seja maluco, Random.
Random: Tudo é possível, na Casa Verde!
Ramsés: Como sempre explode o parque no Apenas um Show?
Random: É algo desse gênero!
Ramsés: Hm… É um gênero estranho.
Locutor-sama: Estão com dificuldade de encontrar as passagens secretas?
Ramsés: É claro! Elas são impossíveis de encontrar.
Random: Não achamos nada de útil!
Locutor-sama: Exceto esses… hotdogs?
Random: Eles são falantes!
Locutor-sama: Me parecem hotdogs normais de pelúcia.
Ramsés: É verdade. Como não tinha notado?
Random: Eles são falantes, sério.
Locutor-sama: Você ouviu eles falando?
Random: Ouvi.
Locutor-sama: Pode ser imaginação sua.
Ramsés: Você vai nos ajudar com essa história das passagens secretas?
Locutor-sama: Certo… tudo bem.
[Os três vão até uma estante cheia de livros que estava no corredor]
Random: Já… estou… cansado.
Ramsés: Ora! Parece que você deu a volta ao mundo.
Random: Eu sou pequeno demais, o caminho é maior para os meus pequenos pés.
Locutor-sama: Vocês sabem o que é isso aqui?
Random: Uma estante cheia de livros!
Ramsés: Tem alguma coisa de especial nela?
Locutor-sama: Na verdade, em um desses livros deve ter todas as passagens secretas da Casa Verde listadas.
Random: Tem certeza que um desses livros não abre um laboratório secreto?
Locutor-sama: Não que eu saiba.
Random: Eu sempre quis visitar um laboratório secreto!
Locutor-sama: Acho que isso é sonho de muita gente.
Hello: Ainda estão procurando as passagens secretas?
Locutor-sama: Sim, senhorita Hello. Eu estava até procurando aquele livro, sobre esse assunto. Infelizmente, não lembro das passagens secretas…
Hello: Pfft! Bobagem. Não tem nenhum livro desses aqui. Vão fazer outra coisa.
Ramsés: Mas Hello…
Random: Que coisa mais suspeita.
Hello: Não tem nada de suspeito! Xô, vocês três!
[Random, Ramsés e Locutor-sama foram embora. Hello pegou um dos livros, que era das passagens secretas e abriu o livro. Apertou um botão, e entrou em um laboratório secreto]
Hello: Finalmente, vou poder continuar meu experimento com os hotdogs de pelúcia…. Com a possibilidade deles falarem, podem conversar com muitas pessoas solitárias! É uma ótima ideia!

Green House Stories

Jogos de tabuleiro ainda são divertidos, dependendo do ponto de vista! E eles não depende de eletricidade para funcionar.

Casa Verde, no quarto da Hello.
Hello: [Estava sentada em uma cadeira confortável, perto de Ramsés e Random] Bem-vindos, Ramsés e Random! Prontos para jogar uma rodada de “Fuga pelo país”? Ou será que são honestos demais para esse jogo?
Random: Outro dia eu fugi, por causa de piadas de tortas!
Hello: Interessante.
Ramsés: E eu roubei suas paçoquinhas!
Hello: Então foi você!!
Ramsés: Eu estava brincando. Quem roubou foi o ninguém!
Hello: Ah, deixa para lá. Vamos começar o jogo, logo!
Random: Tem certeza, disso? Está faltando peças!
Ramsés: A não ser que você tenha alguma ideia, algo maluco…
Hello: Sim! Nós só vamos precisar dos dados, e da imaginação!
Ramsés: E para que vai servir o tabuleiro?
Hello: Para ficar mais estiloso! E referências, eu acho.
Random: Ótima ideia!
Hello: O jogo começa! O dado tira o número… seis!
Random: Posso fazer a narração dramática?
Hello: Na falta do Locutor-sama, pode.
Random: Nós estávamos fugindo. Que crime poderíamos ter cometido, para ter todo o mundo atrás de nós? Felizmente, tínhamos disfarces. Estávamos vestidos de… palhaços!
Ramsés: Palhaços? Que coisa ridícula!
Hello: Não reclame. Sua vez, Ramsés!
Ramsés: Ótimo! [rola os dados] Número dois.
Random: A sorveteria está fechada. Nada pode consolar nossos heróis, ou seriam eles realmente criminosos?
Hello: Sua vez, Random!
Random: Quatro! Isso vai durar uma eternidade…
Hello: Pizzaria. Os heróis foram encontrados…
Ramsés: Espera, espera! O Random tinha começado narrando em primeira pessoa, depois ele foi para terceira pessoa e você também? Isso está ficando confuso!
Random: Tem razão!
Hello: Fazer o quê? [dá de ombros] Nós não temos a prática do Locutor-sama.
Random: E nem somos dramáticos o suficiente.
Ramsés: Isso deu para perceber.
Hello: Relaxe, Ramsés! O que importa é se divertir!
Ramsés: Não sei…
Locutor-sama: [aparece de repente] Os personagens estavam confusos, e não saberiam tão cedo como era ser um narrador dramático. Não é uma coisa que todos conseguem fazer!
Hello: De onde você surgiu??
Locutor-sama: De uma passagem secreta.
Random: Que legal! Tem passagens secretas, por aqui?
Locutor-sama: É claro! Todo lugar que se preze, tem passagem secreta. Nunca se sabe quando vai se precisar delas!
Hello: O jogo parece ter ficado desinteressante, de repente!
Ramsés: Ficou. Jogos de tabuleiro cansam mais rápido, sabe?
Random: Agora quero descobrir sobre as passagens secretas!
Ramsés: Eu também! Pode nos levar para conhecê-las?
Locutor-sama: Bem, não tenho certeza se conheço todas.
Hello: Ai, ai…
Locutor-sama: Senhorita Hello, não quer mostrar as passagens para eles?
Hello: Elas são secretas. Tem mais graça se eles descobrirem sozinhos!
Random: Desafio aceito!
Ramsés: Vamos lá, Random! Vamos descobrir essas passagens secretas!

– E o tabuleiro foi completamente deixado de lado…

Green House Stories

Existem mais coisas para se fazer no domingo, além de ficar chateado porque no dia seguinte já é segunda-feira!

Cozinha da Casa Verde.
Tuta-sama: Obrigada pelo convite para esse lanche, Hello.
Hello: Ah, não há de quê! Quando ouvi dizer que o Alli e o Óleo iam fazer salada, logo pensei em te chamar…
Tuta-sama: Comer salada dá sorte com dinheiro.
Hello: É? Fala sério?
Tuta-sama: Não. Estou brincando.
[Hello corta um pãozinho ao meio]
Hello: AAAAH!
Tuta-sama: [leva um susto] O que houve?
Helo: O que… foi que eu fiz…
Tuta-sama: Hello, esse vermelho na faca não é…
Hello: O pãozinho está morto!
Tuta-sama: [bate com a pata na testa]
Hello: Foi… um acidente…
[Hello se levanta da cadeira]
Tuta-sama: O que você vai fazer, sua maluca??
Hello: Preciso me disfarçar, mudar de nome e fugir do país!
Tuta-sama: Eu não acredito nisso!
Hello: Não se preocupe, Tuta… manteremos contato!
Tuta-sama: Hello, o pão é recheado de goiabada.
Hello: Ah… é? [olha para dentro do pãozinho cortado] É mesmo! Pãozinho de goiabada! Ha ha ha, que cabeça a minha…
Tuta-sama: Sim, que tipo de pessoa pensa nisso? É só um pão!
Hello: Nunca se sabe… mas vou fugir do país, mesmo assim!
Tuta-sama: Mas… para quê?
Hello: Por diversão! Com esse jogo de tabuleiro, “Fuga pelo país”!
Tuta-sama: Ainda tem gente que jogue esse tipo de coisa?
Hello: Jogos de tabuleiro? É claro que sim!
Tuta-sama: Que coisa mais desatualizada.
Hello: Vou chamar o Ramsés e o Random para jogaram comigo!
[Hello vai embora]
Tuta-sama: Ei… e eu? Vou ficar aqui, sozinha?
Wolf: Não se preocupe! Eu estou aqui, e farei companhia com a minha fofura toda!
Tuta-sama: SOCORRO!
[Hello está no quarto dela, colocando o tabuleiro em cima da mesa]
Hello: Hm… está faltando peças.
Ninguém: Olá!
Hello: Oh, mas é o Ninguém! O que está fazendo aqui, no meu quarto?
Ninguém: Nada que te interesse.
Hello: Me interessa, sim! É o MEU quarto.
Ninguém: Será mesmo que é o seu quarto? Você pode ser nada menos do que um clone, e a sua original pode estar andando por aí…
Hello: Deixa eu adivinhar! Você andou jogando Tales of the Abyss.
Ninguém: Sim! Eu sou muito bom, jogando aquele jogo.
Hello: Que bom para você…
Ninguém: Olha só! Figurinhas da copa!
Hello: Eu não coleciono figurinhas da copa.
Ninguém: Não?? Que droga, não acho ninguém para trocar figurinhas comigo.
Hello: Engraçado, você falando ninguém no sentido da palavra, e não do seu nome!
Ninguém: Não é engraçado! Quando é que vou encontrar alguém para trocar figurinhas comigo…?
Hello: Eu soube que tem gente para trocar na banca de jornal, daqui de perto.
Ninguém: É mesmo? Vou lá. Ninguém te agradece muito!
[Ninguém vai embora]
Hello: A Moon e a mania de personagens com nomes esquisitos!

– Continua amanhã.