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Raccoon Tales

Barulhos estranhos na madrugada, só podem ser fantasmas que perderam suas lâmpadas mágicas.

Locutor-sama: Quase cinco horas da manhã na mansão de Tuta-sama. Era possível ouvir um barulho estranho, vindo de longe.
Tuta-sama: De onde está vindo essa barulho? É uma mosca?
Locutor-sama: Espero que não esteja se referindo a minha pessoa, Tuta-sama.
Tuta-sama: Não! Esse barulho… É barulho de obra? [levanta para olhar pela janela] Não. Não vejo nada daqui da janela.
Locutor-sama: Podem ser invisíveis.
Tuta-sama: Não seja bobo. E você? Mão dorme?
Locutor-sama: A narrativa nunca dorme!
Tuta-sama: Você deve ter algum problema.
Locutor-sama: Devo ter tomado muito café.
Tuta-sama: Quieto.
Locutor-sama: Tuta-sama deitou-se na cama, e tentou dormir. Mas não podia, porque continuava ouvindo o barulho. É como ouvir a pia pingando enquanto se está apertado, e precisar sair de baixo das cobertas para ir ao banheiro.
Tuta-sama: É melhor eu ir checar o que é o barulho.
Locutor-sama: A guaxinim levantou-se da cama. Mas que coragem! Está tão frio, fora de baixo dos cobertores… Pensando bem, eu deveria estar deitado na cama, e dormindo.
Tuta-sama: E porque não está?
Locutor-sama: A narrativa dramática acaba sacrificando a preguiça, para ter um bom trabalho.
Tuta-sama: Nossa, fascinante.
Locutor-sama: Obrigado.
Tuta-sama: Isso não foi um elogio!
Locutor-sama: Tuta-sama foi andando pelo corredor, com uma lanterna acesa. Não está se sentindo como se estivesse em uma caverna? Tome cuidado! Pode aparecer um zubat, a qualquer momento!
Tuta-sama: Não é a toa que está com insônia, se estava jogando pokémon antes de dormir.
Locutor-sama: Estou vendo batalhas pokémons, toda vez que fecho os meus olhos.
Tuta-sama: Devia pensar um pouco antes de fazer besteira.
Locutor-sama: Tuta-sama continuou andando pelo longo corredor. Abria portas e via universos paralelos, mas não achava o bendito do barulho que a irritava.
Tuta-sama: Universos paralelos? Do que está falando, seu maluco?
Locutor-sama: E aquele lugar que tinha elefantes vestindo capacetes enquanto jogavam basquetes?
Tuta-sama: Está sonhando acordado? Vá dormir, Locutor-sama. Está precisando, tendo alucinações!
Locutor-sama: Também tinha aquela dimensão dos abacaxis dançarinos de macarena…
Tuta-sama: Está realmente tendo alucinações!
Locutor-sama: O corredor parecia interminável. Estamos em um sonho? Daqueles em que corremos para o banheiro, mas nunca conseguimos chegar no lugar?
Tuta-sama: Esses tipos de sonhos são perigosos.
Locutor-sama: O barulho parecia mais próximo. Será que finalmente vamos descobrir de onde está vindo…
Tuta-sama: Parabéns! Está conseguindo ser mais irritante do que barulho. [bate palmas] Agora, cale a boca.
Locutor-sama: Olhe, Tuta-sama… Está vendo? Há uma porta aberta.
Tuta-sama: Ah! Essa cantoria… é a voz da Panetone.
Panetone: Oh, olá Tuta-sama. O que conta de novo?
Tuta-sama: Não são cinco horas da manhã? O que está fazendo?
Panetone: Hoje tenho prova da faculdade!
Tuta-sama: Mas não são só oito horas?
Panetone: Não posso me dar ao luxo de acreditar em relógios!
Tuta-sama: Tem sorte que você é simpática demais para eu te chamar de miserável. [vai embora]
Panetone: Obrigada?

Green House Stories

O campeonato de dança.

Locutor-sama: É um dia comum para o eficiente jardineiro da Casa Verde, chamado Olliver. Ele não aparece muito nas histórias, pois normalmente está do lado de fora. No jardim. Sozinho. Que tristeza!
Olliver: Locutor-sama, você é muito estranho.
Locutor-sama: Não vai perguntar porque estou desse tamanho?
Olliver: Bem, imagino que você fique entediado de ser um cara alto.
Locutor-sama: Você tem imaginação, Olliver.
Olliver: Todos temos, Locutor-sama. Agora com licença, eu preciso voltar a aparar os arbustos.
Locutor-sama: Fique à vontade!
[Ao tentar cortar, a tesoura de jardim quebrou]
Olliver: Não acredito!
Locutor-sama: Acontece com todos, Olliver.
[Olliver ficou furioso com o que aconteceu]
Olliver: Essa é a minha tesoura de jardim favorita!
Locutor-sama: Você pode arrumar outra tesoura favorita.
Olliver: [ficou em silêncio por alguns segundos] Estou com um ódio… Um ódio dançante!
Locutor-sama: Ao falar isso, P-san apareceu com roupa de dançarino dos… anos 80, eu acho. E o Kero-san também aparece, que é um sapo, vestido de hippie. A peruca dele está dramática!
P-san: Jardineiro!
Olliver: Escute, senhor pinguim gigante… eu tenho um nome.
P-san: Oh, desculpe. Mas eu também tenho! Sou P-san.
Olliver: E eu, Olliver.
[Os dois dão um aperto de mão]
Kero-san: E eu? Ninguém vai falar de mim, não?
Olliver: Eu não o conheço, senhor sapo gigante.
Kero-san: O meu nome não é “senhor sapo gigante”!
P-san: Claro que é! Nós todos sabemos que Kero-san é apenas um apelido.
Kero-san: Cale a boca, P-san! Você não sabe de nada.
Olliver: Então…
P-san: Então o quê?
Kero-san: Eu teria que falar alguma coisa?
Locutor-sama: Os cavalheiros falaram que estavam com um ódio dançante. E como três pessoas não podem ter esse tipo de ódio, ao mesmo tempo… Vamos ter um campeonato!
Olliver: Um campeonato?
P-san: Vai ser divertido!
Kero-san: Eu não tenho tempo para campeonatos bobos.
[P-san pisa na pata de Kero-san.]
Kero-san: Ai! Espero que seja um campeonato de boxe.
Locutor-sama: Não, desculpe.
Olliver: Agora, estou começando a imaginar um sapo gigante com luvas de boxe….
Kero-san: O meu nome não é sapo gigante! Eu já disse.
Locutor-sama: É um campeonato de dança. Vocês já estão até bem vestidos para a ocasião!
Kero-san: Nunca vi um hippie dançarino.
Locutor-sama: Mas você pode se tornar um nesse campeonato! Já imaginou?
Kero-san: Não. Não imaginei, e não quero imaginar.
P-san: Deixe de ser chato! Vamos nos divertir, de uma vez
[Locutor-sama é o juiz da competição. Os três dançam, e acabam bagunçando todo o jardim.]
Olliver: É, isso foi bem divertido.
P-san: Eu precisava de exercício!
Kero-san: Ufa… Cansei. Quem ganhou?
Tuta-sama: [aparece no jardim, com uma vassoura na mão] Seus bagunceiros! Vamos ser castigados com a minha vassoura justiceira!
P-san e Kero-san: AAAAH! [saem correndo]
Olliver: [tentar sair correndo também, mas a guaxinim o chama]
Tuta-sama: Você, não. Vai arrumar essa bagunça. Ou vai sentir a minha fúria!
Olliver: Ah. [desapontado]

Green House Stories, Jean Paul Adventures

O mistério da panela vermelha.

[Barman estava cozinhando, e parou por um minuto. Estava procurando a panela vermelha, que normalmente usava para o macarrão]
Barman: Muito bem… Onde está você, panela vermelha?
[Ele procurou por muito tempo. Mas ela não estava em lugar nenhum.]
Barman: Eu não acredito nisso! Onde será que ela foi parar?
[A porta da cozinha se abre, repentinamente.]
Wolf: Barman! Você… me chamou?
Barman: Você se chama panela vermelha? Eu não sabia.
Wolf: Não seja sarcástico. Todo mundo sabe que eu sou um detetive!
Barman: Ah, sim. Disso eu sabia.
Wolf: Ainda bem! Pois detesto perder muito tempo explicando.
Barman: Então… Você vai fazer o quê?
Wolf: Descobrir o que aconteceu com a panela vermelha, oras!
[Wolf faz sinal para que Barman sente na cadeira]
Barman: Eu não posso. Tenho um almoço para fazer, entende? Bem no dia em que o Alli e Óleo faltam, acontece uma coisa dessas.
Wolf: Alli e Óleo! Bem suspeitos.
Barman: Eles estão muito longe daqui, Wolf.
Wolf: Isso o torna os dois mais suspeitos ainda. Desconfie de todos, esse é o meu lema!
Barman: Esse é um lema bastante específico. Mas não acho que tenha sido os dois que tenham tirado a panela vermelha daqui. E olha, seja razoável. A panela pode estar simplesmente em outra cozinha.
Wolf: A panela não pode estar em outro castelo!
Barman: Eu disse cozinha, não castelo. Ficou maluco?
Wolf: Foi uma piada.
Barman: Desculpe. Eu deveria ter percebido!
Wolf: Deixa para lá! [Wolf coloca os óculos escuros, e os abaixa para mostrar os olhos de maneira estiloso] Me diga, Barman…
Barman: Estou ouvindo.
Wolf: A principal suspeita é a Hello! [coloca os óculos escuros de volta no rosto]
Barman: Agora você está sendo ridículo! O que uma coisa tem a ver com a outra?
Wolf: Tudo! E eu não gosto muito da Hello…
Barman: Não era para você ter sussurrado, a última frase? Eu meio que, ouvi direitinho o que falou, Wolf.
Wolf: Deixa de conversa boba! Me diga, quem veio para a cozinha?
Barman: A Hello, me oferecendo ajuda. A Tuta-sama veio depois que a Hello saiu, dizendo que iria almoçar aqui. O Locutor-sama, dizendo que queria narrar o que eu estava fazendo.
Wolf: Só vieram essas pessoas na cozinha?
Barman: Além de mim, só.
Wolf: Hm… Ainda acho que foi a Hello!
Barman: Wolf, eu tenho um almoço para fazer, e você fica aí falando bobagens!
[A porta da cozinha abre, a Hello aparece]
Hello: Muito bem, eu confesso! Fui eu que tirei a panela vermelha do lugar.
Wolf: Sabia!
Barman: Para quê você fez isso, Hello? [espantando]
Hello: Para fazer bolos de lama. Obrigada por ter me emprestado! [entrega a panela toda suja de lama para o Barman]
[Depois, a Hello sai da cozinha e o Barman fica com cara de bobo]
Barman: Confesso que estou desapontado.
Wolf: O detetive Wolf nunca erra!

Jean Paul Adventures

Corrida contra o tempo.

Locutor-sama: Quando nós acordamos, de manhã, ou seja lá qual for o período que você acorda, nunca imaginaríamos em ter que sair para ir comprar um desentupidor. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas!
Barman: Locutor-sama, você não está ajudando!
Locutor-sama: Peço desculpas. É uma pena que você não ache que eu esteja adorável nessa forma pequenininha.
Barman: Eu nem sabia que você poderia fazer isso!
Locutor-sama: Um narrador deve ter habilidades que você nem imagina que existam. É uma pena que eu não posso fazer um desentupidor aparecer, sem precisar ir comprar.
Barman: É mesmo uma pena, Locutor-sama.
Locutor-sama: Hm… Está vendo isso, Barman?
Barman: Parece uma manifestação.
Locutor-sama: Para abaixar o preço das paçoquinhas!
Barman: Por favor, me diga que a Hello não está liderando esse movimento….
Locutor-sama: Sim, ela está. Por outro lado, pode ser um clone maligno.
Barman: Isso não me deixa mais tranquilo. E você sabia disso!
Locutor-sama: Está bem, calma. Quanto mal humor.
Barman: Eu só estou indignado. Como é que alguém pode entupir um vaso sanitário com… aquilo?
Locutor-sama: Não pense mais nisso, meu caro. Temos que nos focar no que é importante!
Barman: Não importa o tamanho, você continua narrando dramaticamente.
Locutor-sama: Puxa, obrigado pelo elogio.
Barman: Isso não foi um elogio!
Locutor-sama: Vou tomar nota, no meu bloquinho de notas para nunca deixar você indignado. [escreve num bloquinho que tinha guardado no bolso, e depois guarda novamente]
Barman: Você é mesmo cheio de recursos.
Locutor-sama: Agora foi um elogio, não foi?
Barman: Espero que a próxima pergunta sua não seja se você é fofinho ou não.
Locutor-sama: É lógico que não! Eu não sou o Wolf.
Barman: Ainda bem.
Locutor-sama: Olhe, Barman!
Barman: O que é aquilo?
Locutor-sama: Me parece… Alguém vestido de bolo de abacaxi?
Barman: Para quê alguém estaria vestido dessa maneira?
Locutor-sama: Não é educado questionar-se das manias dos outros.
Barman: Está bem, está bem. Mas que é esquisito…
Locutor-sama: A vida, é um grande prato de comida esquisito.
Barman: Nunca entendo muito bem as suas profundidades, Locutor.
Locutor-sama: Não tem importância. Tem vezes que nem eu mesmo entendo. [dá de ombros]
Barman: Olha! Estamos chegando a loja de conveniência!
Locutor-sama: Se ela não vender desentupidor de vaso sanitário, será uma inconveniência.
Barman: [olha indignado para o Locutor-sama.]
Locutor-sama: O quê foi? A piada estava pronta!
[Os dois entraram na loja, que felizmente tinha o que queriam. Depois, saíram e Barman parecia mais contente.]
Barman: Finalmente vou poder resolver o problema!
Locutor-sama: Nunca vi alguém feliz com um desentupidor na mão.
Barman: [olha feio para o Locutor-sama]
Locutor-sama: Hoje não é o dia que você aprecia minhas piadas.

Epílogo (?)
Wolf: Ah! Muito obrigado pelo desentupidor, Barman.
Barman: Não vou perguntar o porquê de você ter entupido o vaso sanitário de cupcakes, não vou perguntar…
Wolf: É bom mesmo! E não comente nada com a Miss Cupcake, por favor.
[Barman sai da mansão do Wolf]
Barman: Me lembre de pensar duas vezes antes de visitar o Wolf.
Locutor-sama: Está anotado! Pode deixar, meu caro.

Happy Green Things

“É claro que eu tenho algo interessante para fazer!”

Locutor-sama: Estamos aqui, no escritório da senhorita Moon. Eu e Random vamos tentar descobrir qual será o tema da próxima história.
Random: Espero que tenha algo com donuts!
Locutor-sama: Donuts?
Random: Eu gosto de donuts.
Locutor-sama: É, você gosta de donuts. Tudo bem, Random.
Random: Apesar de aqui ser o escritório da Moon, ela não está aqui.
Locutor-sama: Se a autora não está aqui, só existe uma possibilidade. Consegue imaginar, onde ela esteja?
Random: Não! Nem imagino.
Locutor-sama: Ela deve estar… Na sala secreta!
Random: Adora salas secretas!
Locutor-sama: Eu sei, Random. Todo mundo gosta de salas secretas!
Random: Nem tanto como eu gosto de donuts.
Locutor-sama: Está bem. Deixa eu ver…
[Locutor-sama tira um livro da prateleira]
Locutor-sama: AHÁ!
[Um globo de discoteca aparece]
Random: Uau!
Locutor-sama: Não era bem isso que eu esperava…
Random: Eu queria uma discoteca no meu escritório, também.
Locutor-sama: Você tem um escritório? [surpreso]
Random: É claro! Todo boneco de palito que se preze tem um escritório, caro Locutor-sama.
Locutor-sama: Quem diria. Vivendo e aprendendo.
Random: Isso mesmo!
Locutor-sama: Hm, onde será que é a entrada para a sala secreta?
Random: Sei lá! Queria pão de queijo.
Locutor-sama: Você está pensando em comer uma hora dessas?
Random: Toda hora é hora de pensar em comida!
Locutor-sama: Profundo, Random. Não sei como nunca pensei nisso.
Random: É que você não é um boneco de palito.
Locutor-sama: Sei, sei… Vamos voltar ao assunto!
Random: Podemos tirar no palitinho?
Locutor-sama: Para quê, exatamente?
Random: Sobre quem vai escolher o próximo assunto!
Locutor-sama: Não, Random. Nós não estamos aqui para ficar de “bobeira” conversando sobre frivolidades.
Random: Não seja chato. Parece que a autora não está, mesmo.
Locutor-sama: Ela tem que estar aqui! A senhorita Moon não tem tantas histórias adiantadas assim, para ficar de “bobeira”.
Random: Por que você coloca a palavra “bobeira” entre aspas?
Locutor-sama: É que não a considero uma palavra o suficientemente dramático, mais alguma pergunta?
Random: Por que o céu é azul?
Locutor-sama: Tenha a santa paciência, Random. Não estou aqui para responder perguntas filosóficas.
Random: Mas você deve responder perguntas filosóficas de vez em quando! É uma coisa importante na vida.
Locutor-sama: No momento não é possível que eu faça isso.
Random: Está bem! Então seja sábio, e descubra onde está a sala secreta da Moon. Estou cansado de ficar aqui!
Locutor-sama: Vamos ver… Pense, Locutor-sama. Onde a senhorita Moon deixaria uma entrada para sua sala secreta?
[Locutor-sama olha para os lados, então vê uma pedaço de queijo de pelúcia em cima da mesa]
Locutor-sama: Deve ser isso!
Moon: O que está fazendo, Locutor-sama?
Locutor-sama: [se vira, assustado] Autora! O que faz… por aqui?
Moon: Aqui é meu escritório. Em Happy Green Things… Lembra?
Locutor-sama: Ah sim, sim… Vamos embora, Random.
Random: É hora de dar no pé!
[Locutor-sama e Random vão embora]
Moon: Esquisito. Mais estranho do que um pedaço de queijo de pelúcia!

Random Adventures

Random Adventures! – No local, só haviam…

Locutor-sama: O amigo de todos, o boneco de palito está em uma aventura um tanto incomum. Nesse lugar, só haviam dados gigantes!
Random: Dados gigantes! O que a autora tem na cabeça?
Locutor-sama: Eu não sei, Random. Mas olhe só para esse cenário!
Random: Está… tudo branco.
Locutor-sama: E dados. Dados gigantes!
Random: Fascinante!
Locutor-sama: O que pretende fazer?
Random: Andar… e ver o que a vida guardou para mim?
Locutor-sama: Dados gigantes?
Random: Não seja sem graça, Locutor. Existe algo além de dados, nesse lugar! Acha mesmo que a Moon ia escrever uma história sobre mim andando em um lugar que só tinha dados gigantes?
Locutor-sama: Acalme-se, Random. Você falou sem pausa nenhuma.
Random: Eu estou calmo! Muito CALMO!
Locutor-sama: Quer um milkshake, para se acalmar?
Random: Quero sim! Espera… onde você arrumou isso.
Locutor-sama: Na lanchonete.
Random: Tem uma lanchonete, por aqui?
Locutor-sama: Hm… não.
Random: Está mentindo para mim, Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu não estou mentindo. Comprei esses milkshakes antes de vir para esse lugar.
Random: Hm… E se tiver uma maneira de sair daqui?
Locutor-sama: Como assim?
Random: Eu quero sair daqui para comprar mais milkshakes!
Locutor-sama: Bem… Deve haver uma maneira de sair daqui, sim.
Random: Girando os dados gigantes!
Locutor-sama: Girando os dados gigantes…? Mas como? Você é um boneco de palito pequenininho, e os dados são enormes.
Random: Não me subestime, Locutor-sama! Eu tenho uma ideia, de como resolver isso.
Locutor-sama: Interessante. Fale mais sobre a sua ideia.
Random: [usa um apito]
Locutor-sama: Atraído pelo som do apito, apareceu um dinossauro gigante. Sentido? É, eu não estava esperando por algo normal, mesmo. É melhor sempre esperar ser surpreendido.
Random: Fique quieto e observe, Locutor-sama!
Locutor-sama: O dinossauro começou a mexer nos dados, fazendo eles girarem. Quem diria que dinossauros tinham essa habilidade?
Random: Dinossauros comandam!
Locutor-sama: Espero que eles não comandem o planeta Terra.
Random: Eu também espero! Eles são muito inteligentes. Nunca se sabe o que os dinossauros podem estar tramando…
Locutor-sama: Número seis e três nos dados.
Random: Minha nossa! Começou a chover confete.
Locutor-sama: Confesso que por essa eu não esperava.
Random: Dinossauro, por gentileza! Tente outra vez!
[No fundo, dinossauros repetem “Tente outra vez!”]
Locutor-sama: Depois de girar os dados, os números dois e quatro aparecem. O que vai acontecer agora? Nós vamos conseguir sair desse estranho lugar?
Random: Está chovendo pipoca! Pipoca!
Locutor-sama: Pelo menos gostamos de pipoca.
Random: Mas eu queria sair daqui para comprar milkshake…
Dinossauro: Por que não disse logo? Eu conheço uma saída?
Locutor-sama: Nós dois seguimos o dinossauro, que abriu um buraco no chão. Muito esquisito.
Dinossauro: Antes de cair no buraco, gritem “AO INFINITO E ALÉM!”
Locutor-sama: Isso é bem estranho. E essa história toda foi bem estranha! Nunca me acostumo com as maluquices da senhorita Moon.

Raccoon Tales

A guaxinim e os esquisitinhos.

Tuta-sama: Muito bem… Onde eu estava com a cabeça quando aceitei uma coisa dessas? Deveria estar fora de mim! É a única possibilidade.
Zezé: Estar em uma canoa é muito divertido!
Tadeu: Na verdade, isso é um barco.
Tuta-sama: Beta! Que ideia é essa, de passeio de barco?
Beta: Achei que seria relaxante, Tuta-sama.
Tuta-sama: Mas com os filhos do Kekekê? Isso não é nada relaxante! E se eles virarem o barco, como na música dos indiozinhos?
Zezé: Nós não somos indiozinhos!
Tadeu: Somos os esquisitinhos!
Zezé: É um nome bem sonoro.
Tadeu: Eu gosto de nomes sonoros!
Beta: Ninguém vai virar o barco, Tuta-sama. Fique tranquila!
Tuta-sama: Quero só ver.
[Um robozinho voador aparece, observando os quatro no barco]
Locutor-sama: [a voz vinha do robô] Tuta-sama parece não estar apreciando a companhia dos adoráveis gêmeos. Qual é o problema de estar em um barco acompanhada de dois duendes?
Tuta-sama: Eu não acredito! O preguiçoso está em outro lugar, fazendo a narração? Que vida boa!
Zezé: O mundo é dos espertos.
Tadeu: E dos narradores!
Tuta-sama: Se adoram tanto ele, façam o Locutor-sama levar vocês para um passeio de barco.
Zezé: Mas nós te adoramos, madrinha!
Tadeu: Você é a nossa guaxinim favorita.
Tuta-sama: Humph. Eu devia ter ficado em casa!
Beta: Respirar um ar é bom para saúde e para a mente.
Tuta-sama: Eu estou surpresa que vocês dois não estejam reclamando de tédio, Zezé e Tadeu.
Zezé: Tédio? Isso aqui é emocionante!
Tadeu: Ainda mais com um disco voador boiando.
Tuta-sama: Um disco voador? Aonde?
Zezé: Ali, madrinha. [Aponta para o disco voador boiando em cima da água. Tinha alguém sentado, em cima dele.]
Zezé: É a tia Hello!
Tadeu: Tia Hello! Olha nós aqui! [começa a pular no barco]
Tuta-sama: Ei! Parem com isso, se não o barco vai virar!
Hello: Oh! Alguém apareceu para me salvar?
Tuta-sama: Nós não vamos te salvar coisíssima nenhuma. O barco é muito pequeno para você!
Hello: Está bem, já entendi o recado. Vou ficar aqui, na esperança que apareça um barco vendendo paçoquinha.
Zezé: Existe um barco desses?
Hello: É claro que existe!
Tuta-sama: Você só pode estar brincando.
Hello: Estão vendo, ali? O barco vendedor de paçoquinhas está chegando! Pelo menos não vou passar fome.
Tuta-sama: É cada uma que me aparece…
Hello: Ei! Aqui, ó!
Tuta-sama: Hello, você vai….
[Hello escorrega, e cai na água]
Hello: Putz! Que água gelada!
Zezé: Nós não podemos fazer nada por ela, madrinha?
Tadeu: Por favor!
Tuta-sama: [usa uma varinha na direção da Hello] Pronto.
Hello: Nossa! Diminuí de tamanho, estou sequinha e no barco.
Tuta-sama: Não se acostume.
Hello: Mas eu ainda assim, queria a paçoquinha…
Tuta-sama: Sua mal agradecida!

Hello-san Legends

A misteriosa casa das pinturas.

Locutor-sama: Mistérios são sempre fascinantes, e despertam interesse para qualquer curioso. Mas por que as pessoas querem tanto algo de incomum acontecendo nas suas vidas? O simples motivo delas não suportarem uma vida cheia de coisas monótonas por toda vida.
Hello: Fascinante narração, Locutor-sama! Mas a sua longa introdução está parecendo enrolação. Sem querer ofender, só estou impaciente.
Urso Tobi: Eu vi que você rimou.
Hello: Foi sem querer!
Locutor-sama: Peço desculpas, senhorita Hello. Pode fazer o seu papel, fique tranquila.
Urso Tobi: Não é melhor nós sairmos?
Locutor-sama: Sim… Mas vou ficar continuando a narrar, observando pela janela. A narrativa não pode parar!
Urso Tobi: Minha nossa, quanta rebeldia!
[Locutor-sama e Urso Tobi saem da sala]
Random: Eu vou ficar aqui, para te fazer companhia! [no ombro da Hello]
Hello: Está bem. Mas não ficou faltando nada, nessa narração?
Random: Hm, distração do Locutor-sama. A Hello entrou na misteriosa casa das pinturas, usando um peixe de pelúcia como portal! Quem diria que poderia ter um poder desses…
Hello: Não é assustador? [treme]
Random: Muito! [pula do ombro da Hello]
Hello: Ei! Onde você está indo?
Random: Vou para fora! Essa casa é… assustadora demais.
[Random tentou sair, mas acabou que ele entrou na casa, novamente. Ele caiu do teto!]
Random: Isso foi… maneiro!!
Hello: Foi mesmo! Vou tentar, também.
[Hello sai da casa, e entra pelo teto, assim como o Random]
Hello: Impressionante!
Random: Foi mesmo.
Hello: Espera… nós deveríamos estar fazendo alguma coisa interessante? A história não pode ser sobre nós dois entrando em uma casa misteriosa, pelo telhado.
Random: E qual o problema com isso? É divertido.
Hello: Divertido é, mas…
Random: Não importa o que as outras pessoas pensam!
Hello: Tem razão!
[Locutor-sama, do lado de fora, ficou indignado]
Locutor-sama: Vocês dois! Parem de fazer isso.
Random: Mas é divertido!
Hello: Como ele conseguiu sair daqui, em primeiro lugar?
Random: Com os poderes de narrador!
Hello: Tem razão, isso explica tudo.
Locutor-sama: Eu não acredito! E eles não falaram que na sala havia pinturas como: um girassol, uma revolução, uma dama com sorriso muito misterioso… Ei. Onde você foi parar, Urso Tobi?
[Urso Tobi entrou na casa, e começou a fazer a mesma coisa que Random e Hello. Os três estavam dando risada]
Locutor-sama: É difícil de acreditar, mas é verdade o que está acontecendo. Os personagens da senhorita Moon podem agir de maneira bem estranha em momentos inesperados…
[Locutor-sama observa os três dentro da casa por alguns momentos]
Locutor-sama: Está resolvido. Vou entrar, e me divertir também!

Happy Green Things

Existem coisas muito complicadas. Como a faxina, por exemplo. Só os fortes podem arrumar as coisas sem desarrumar ao mesmo tempo!

No escritório da autora.
Locutor-sama: Autora, está resolvido. O seu escritório precisa de uma faxina! E não adianta chorar. Isso aqui não é uma série dramática.
Moon: Não! Negativo! Não! Não! Não!
Lalali: Acalme-se, senhorita Moon. Vai ser rápido.
Moon: Eu me recuso a permitir isso!
Random: Moon! Colabore.
Moon: Não! Da última vez que vocês fizeram limpeza no meu escritório, as estantes pegaram fogo.
Locutor-sama: Isso porque o Random acendeu um fósforo. Por algum motivo, que até hoje não descobri.
Random: Como é que eu ia saber que era um fósforo??
Locutor-sama: Você não tem bom senso, Random.
Lalali: Eu pensei que tinha sido porque acidentalmente nós abrimos um portal para outra dimensão, e apareceu um dragão.
Locutor-sama e Random: Shhh!
Moon: Portal? Que portal?
Locutor-sama: Não sabemos do que a Lalali está falando.
Random: Ela deve ter sonhado com isso!
Moon: Sonho, ou não, nada de faxina!
Locutor-sama: Autora, isso aqui está uma bagunça! Você tem que admitir… Não concorda que precisa de uma limpeza?
Moon: Não seja ridículo.
Locutor-sama: Olhe a poeira, senhorita Moon.
Moon: Poeira? Isso é pó de incenso… Que não lembro ter aceso.
Random: [segurando um incenso]
[Locutor-sama, Moon e Lalali olham para ele]
Random: Que foi? Estou eliminando os maus fluídos!
Locutor-sama: Pode ser, Random.
Lalali: Mas está sujando tudo.
Moon: Aah! Minhas folhas de anotações aleatórias!
Random: Também onde já se viu, anotar em folhas soltas?
Moon: Não critique meus métodos, boneco de palito.
Random: Que olhar feio… Locutor-sama, me esconda!
Locutor-sama: Não, Random. Seja forte. Se você mereceu o olhar feio da senhorita Moon, tente aguentar.
Random: Está passando através de mim!
Lalali: Deve ser porque você é muito magrinho.
Random: Você já viu boneco de palito gordo?
Lalali: Bem, tem muita coisa nesse mundo…
Moon: Olha, se querem conversar, vão lá fora.
Locutor-sama: Autora…
Moon: O que foi? Para onde está apontando?
Locutor-sama: Tem uma aranha atrás de você.
Moon: AH! [dá de cara no chão]
Hello: [aparece em uma abertura no teto] Você deveria ver a sua cara! Foi ótima.
Moon: Menos o fato de eu ter batido com a cara no chão.
Hello: Não exagere… O que eu vim fazer aqui mesmo?
Random: Deve ser algo importante!
Hello: Era alguma coisa relacionada a essa aranha de brinquedo…
Moon: Fale de uma vez!
Hello: Oh, sim. Já me lembrei.
Lalali: Essa foi rápida.
Hello: Essa aranha de brinquedo fecha o portal.
Locutor-sama: Que ótimo, senhorita Hello. Muito obrigado.
[entrega a aranha de brinquedo para o Locutor-sama]
[Hello fecha o pedaço do teto e vai embora]
Moon: Vocês ainda não fecharam o portal?
Random: Não! Mas agora o problema está resolvido.
Locutor-sama: Em minha defesa, portais abrem toda hora.
Moon: Está pensando que isso aqui é Once Upon a Time?
Locutor-sama: Não. Peço desculpas, autora.

Green House Stories

Móveis não falam. Pelo menos ninguém nunca ouviu eles conversarem…

Na Casa Verde, sala de estar.
Hello: Estou intrigada. Rosalina!
Rosalina: Você está em pé faz um tempão. Qual é o problema?
Hello: O problema? Vou te dizer o problema, Rosalina!
Rosalina: Diga. Estou ouvindo.
Hello: Os móveis… [olha para os lados]
Rosalina: Sim. O que tem eles?
Hello: Podem falar?
Rosalina: [em silêncio]
Hello: Rosalina!
Rosalina: É claro que eles não falam! Não seja ridícula.
Hello: Mas naquela propaganda…
Rosalina: É só uma propaganda.
Hello: Não pode ser só uma propaganda! É… muito real!
Rosalina: Acalme-se, Hello.
Hello: Nã-não consigo. É coisa demais para mim!
Rosalina: Qual é o problema, exatamente? Se é a propaganda, é só virar do canal e não assistir.
Hello: Mas Rosalina! E se eles começarem a falar?
Rosalina: Hello, não fale absurdos. Os nossos móveis não vão começar a falar, e pedir para serem vendidos. Ou coisa parecida.
Hello: Tem certeza, Rosa?? Nesse mesmo momento, enquanto estamos nessa sala, eles podem estar insatisfeitos. E se um deles tiver o sonho de ir para Hollywood? Ou fazer sucesso na Broadway?
Rosalina: Não deixe a imaginação te levar. Os móveis não tem vida nenhuma. Relaxe, e pare de se preocupar com coisas inexistentes.
Hello: Eu não sei… Eu não consigo parar de pensar nisso!
Rosalina: Já falei. Relaxe.
Hello: O que você sugere?
Rosalina: Sente no sofá, e leia um livro.
Hello: Está bem, está bem.
[Rosalina sai da sala, e Hello faz o que ela sugere]
Hello: [sentada, pega o livro que estava na mesa] AAH!
[O livro começou a se mexer, e por causa do grito a Alice apareceu.]
Alice: O que aconteceu? O que aconteceu?
Hello: O livro! Ele… está andando! E rosnando! Como em Harry Potter! Alice, você está vendo, não é? Eu não estou louca, não é?
Alice: Bem… Você é meia maluca, todo mundo sabe disso. Mas o livro está mesmo se mexendo. Foi uma experiência acidental minha.
Hello: Acidental? Como assim?
Alice: Não sei explicar bem, foi um acidente. Eu estava tentando fazer uma coisa completamente diferente.
Hello: O quê, exatamente?
Alice: É uma história um tanto absurda. Quer mesmo ouvir?
Hello: Contanto que não seja sobre móveis falando e gritando…
Alice: É melhor eu não contar.
Hello: É sobre os móveis? Eu sabia! Eu sabia!
Alice: Bom, tem certeza que eu posso falar?
Hello: Fale!
Alice: O nosso sofá quer ser um astro de Hollywood.
Hello: Eu sempre desconfiei!
Alice: Talvez ele seja uma pessoa enfeitiçada ou…
Hello: Ou?
Alice: Eu sonhei com ele me pedindo para ajudá-lo.
Hello: Talvez.. Você tenha sonhado.
Alice: É… Vamos ser razoáveis. Móveis não tem consciência!
[Enquanto as duas se afastavam, deu para ver uma lágrima caindo do sofá]