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Green House Stories, Silly Tales

A felicidade é a verdade… E os esmaltes são mágicos. Que mundo estranho!

Na Casa Verde, sala de estar.
[Hello e Sabrina estavam olhando pela janela]
Hello: É o fim do mundo? Não imaginei que iria ser com pirâmides gigantes.
Sabrina: Uma situação definitivamente dramática.
Hello: [olha para a Sabrina]
Sabrina: Que foi? O Locutor-sama não está, alguém tem que fazer esse comentário.
Tuta-sama: Atualmente, ele é uma garota mágica!
Hello e Sabrina: O quê??
Tuta-sama: Não sabiam? Quando uma pessoa some, é definitivamente porque ela virou uma garota mágica. Suas desinformadas!
Hello: Não acho que somos nós as desinformadas.
Sabrina: O Locutor-sama está em Acapulco.
Tuta-sama: Isso é o que eles querem que você pense!
Hello: Alguém enlouqueceu, com a ausência do Locutor-sama.
Sabrina: Pelo visto, sim.
K-chan: Ei. [aparece atrás das três]
[Hello, Sabrina e Tuta-sama olham para trás]
Hello: O que foi, Katsu?
K-chan: Uma de vocês três viram meu irmão e o Justus? E a Rika? Eles estão sumidos há um tempão… [com uma expressão preocupada no rosto]
Tuta-sama: Provavelmente estão tendo aventuras como garotas mágicas!
Hello: Nem tudo a explicação é garotas mágicas.
Tuta-sama: Eu conheço a lógica da Moon, diferente de vocês.
Sabrina: [com a mão na frente do rosto] Céus…
[Rosalina e Olliver entram na Casa Verde]
Hello: Nossa! O que aconteceu?
Olliver: A Casa Verde está protegida por alguma coisa em volta!
Rosalina: Um campo de força!
Hello: Minha nossa, é raro ver vocês dois surtando.
Rosalina: Vocês não ouviram? [começa a chacoalhar a Hello] Um campo de força está cobrindo a Casa Verde! O que será que isso significa?
Hello: Acalme-se, Rosalina.
Olliver: Você instalou um sistema de segurança na Casa Verde, ou algo assim?
Hello: Não, Olliver. Não imaginei que um bando de pirâmides gigantes iriam nos invadir…
Rosalina: Então… Quem foi que fez isso?
Olliver: Tem algum outro rico, que gastaria dinheiro numa coisa dessas?
K-chan: [pensando] O Viktor, provavelmente. Como ele instalou tão rápido, é o mistério.

Fora do campo de força, na frente da Casa Verde.
Viktor: Quem diria que um campo de força para proteger de zumbis, funcionaria contra alienígenas em forma de pirâmide?
Justus: Surpreendente.
Viktor: Essas pirâmides são zumbis! Que lógica estranha, não?
Justus: Não é uma lógica que faça muito sentido.
Viktor: Muito bem! É a hora!
Justus: Não é uma boa hora para trocar de roupa.
Viktor: Como assim? Vou ter que sujar todo esse terno?
Justus: As pirâmides estão vindo aí!
Viktor: CARAMBA, CARAMBA!

– Essa saga dos esmaltes mágicos, do sumiço do Locutor-sama e da garota mágica Rika, está longa… Mas prometo, uma hora acaba.

Green House Stories, Silly Tales

Nada mais emocionante do que não saber o que fazer a seguir… Mentira, eu sei sim!

Na cozinha da Casa Verde.
Hello: Paçoquinha! Paçoquinha, paçoquinha e mais paçoquinha.
Barman: Se quer saber a minha opinião, é muito paçoquinha para uma frase só.
Hello: Bobagem! Só temos certeza de uma coisa, Barman. Se eu fosse um Pokémon, eu falaria paçoquinha toda hora!
Barman: Mas Hello… Então o seu nome teria que ser “Paçoquinha”, para você ficar repetindo isso.
Hello: Poxa vida, é verdade. A lógica de Pokémon é muito complicada. Não faz sentindo ficar repetindo o seu nome.
Barman: De fato.
[Viktor estava observando os dois, escondido atrás da porta]
Viktor: Está vendo, Justus? Isso que é amor, quando você escuta uma garota falando de paçoquinha… Sem questionar a sanidade dela!
Justus: Tem que ficar mesmo observando os dois?
Viktor: O quê? Você nunca viu a necessidade de ter um OTP?
Justus: Nós dois sabemos que você tem um interesse em os estar observando.
Viktor: Sim! É uma pesquisa para a fanfic que vou escrever.
Justus: [bate com a mão na testa] Não se faça de idiota, Viktor.
Viktor: Eu sei, Justus. Nós temos que ficar de olho… Pois esse lugar inteiro pode estar em perigo! Por causa daquilo, você sabe.
Justus: Sim, eu sei.
[Silêncio por dois minutos]
Viktor: Pode me trazer um café?
Justus: NÃO!

Em algum lugar da cidade dos Cinco Monumentos.
Rika: [levanta do chão] O que… aconteceu mesmo?
P-san: [na sua forma pequena] Oh! Você finalmente acordou?
???: Tudo bem com você? [abaixada] Ísis, o que acha do estado dela?
Ísis: Ela só arranhou os joelhos. Deve ter desmaiado por cansaço, Bonnibel.
Rika: Ah! Você é aquela garota mágica que eu vi!
Bonnibel: Entendo. Você deve ter me visto no dia que eu comecei.
Ísis: [em forma pequena] Não se preocupe. Ela é uma garota mágica temporária.
Bonnibel: Pelo seu tom de voz, de fato me sinto dispensável.
P-san: Você se lembra, Rika? Estava lutando com umas pirâmides gigantes.
Rika: Sim, de fato! E uma garota mágica temporária?
Ísis: Bem, você precisaria de ajuda para derrotar os vilões que estão atrás dos esmaltes mágicos. Não seria algo simples para se fazer sozinha.
P-san: Como sou um pinguim de muita consideração, pedi para a minha amiga Ísis recrutar uma garota mágica temporariamente.
Rika: Por que você não me disse isso antes? Oh, já sei. VOCÊ ESTÁ DORMINDO!
P-san: Também preciso descansar, oras.
Bonnibel: Espero que você não se importe de unirmos forças.
Rika: Claro que não. Ajuda é sempre bem vinda!
Ísis: Ótimo! Agora vamos discutir as estratégias no acampamento!

Green House Stories

Continuidade nas histórias é algo bastante complicado.

Random: O Locutor-sama foi para Acapulco, e eu estou aqui. Como narrador. Aquela menina, chamada Rika disse que tem uma garota mágica nova na cidade. Na história anterior, Tuta-sama ouviu vozes. Ou melhor, apenas uma! E tinha voz do meu amigo Locutor.
Rika: Random!
Random: O quê foi, menina Rika?
Rika: Vou fingir que não ouvi o trocadilho. Você é uma garota mágica?
Random: Claro que não sou uma garota mágica. No momento, sou um narrador.
Rika: Então quer dizer que você pode ser uma garota mágica?
Random: Não seja absurda! Oh, ali estão eles!
Rika: Eles quem?
Random: Os personagens “novos”.
Rika: Por que os “novos” estão entre aspas?
Random: Você quer mesmo saber?
Rika: Quero sim!
Random: Acredite, você não quer.
K-chan: Ah!
Rika: Oh, que raro ouvir você dizer alguma coisa.
K-chan: Rika! Isso é muito ruim!
Rika: O que foi? O que foi?
??: Kaaatsu! Há quanto tempo!
K-chan: Tarde demais. Eu deveria ter colocado um bigode falso e fugido para Acapulco.
Rika: Acapulco está na moda, por algum motivo.
K-chan: Viktor, o que faz aqui?
Justus: Ele foi expulso do prédio em que morava. Pela quinta vez.
Viktor: Ah! Juju, eu disse para você que nós não íamos falar a verdade.
Justus: Essa já é a décima nona vez que você me chama de Juju hoje.
Viktor: Jura que você está contando?
Rika: Oh! Eu tenho que fazer uma pergunta.
Viktor: Eh? Para mim?
K-chan: Qualquer coisa que você pergunte para ele, não vale a pena.
Rika: Você é uma garota mágica?
K-chan: Garota mágica? Ele?
Viktor: Que pergunta estranha! Não, eu não sou.
Justus: Ele é só um excêntrico que gosta de café.
Viktor: Ora, Juju! Não gosto apenas de café. Eu também adoro sorvete!
K-chan: Ninguém perguntou.
Viktor: Não seja frio com seu irmão mais velho! [chateado]
Hello: Chegou alguém chamado Jujuba?
Justus: Meu nome não é Jujuba! É Justus!
Viktor: Você devia se chamar Jujuba. Fica mais bonitinho!
Hello: Oh, desculpe. Então são novos hóspedes?
Viktor: Isso mesmo! Espero que você não se incomode com hóspedes excêntricos.
Justus: Excêntrico é você, não eu.
Hello: Ah, não tem problema! Vamos resolver isso no meu escritório.
K-chan: Hello, você não pode fazer isso! Ele é excêntrico demais, e vai acabar com o seu estoque de café.
Viktor: Ei! Eu compro o meu próprio café, está bem.
Hello: Melhor ainda! Vamos!
[Hello subiu as escadas. Viktor e Justus a seguiram.]
K-chan: Minha paz terminou.
Rika: Quer um abraço, K-chan?
K-chan: [frustrado] Não precisa.

Raccoon Tales

A guaxinim sem o narrador.

Locutor-sama (?): Tuta-sama estava dormindo tranquilamente. Nada poderia estragar o seu sono… A não ser, esse excesso de tranquilidade que causava uma inquietação na guaxinim.
Tuta-sama: [levanta da cama] Minha nossa! Estou ouvindo o Locutor-sama, mas ele não está aqui. [olha para os lados] De fato, eu não o vejo. O que está acontecendo?
Locutor-sama (?): Ela estava confusa, muito confusa. Se a voz que ela ouvia não vinha do Locutor-sama, mas era do Locutor-sama, então…
Tuta-sama: AAAAH! Cale a boca! Estou ficando confusa, muito confusa.
Locutor-sama (?): Tuta-sama decidiu procurar. O Locutor-sama deveria estar em algum lugar.
Tuta-sama: Sim, ele deve! Vou procurá-lo e acabar com essa brincadeirinha infame. E vou porque quero, não porque está me sugerindo, voz esquisita! [sai do quarto, de pijama]
Locutor-sama (?): Tuta-sama teve uma ideia. Uma ideiazinha que pode ter surgido de um lugar chamado… óbvio.
Tuta-sama: Sim! O Locutor-sama só pode estar no modo de narrador observador. Mas é claro!
Milla: Não está sabendo, mamãe? O Locutor-sama foi para Acapulco.
Tuta-sama: Quer dizer então que, ele não está falando comigo?
Locutor-sama: Que coisa mais confusa! Será que ela está ouvindo coisas? Pobre Tuta-sama.
Tuta-sama: E essa voz ainda fica me zoando!
Milla: Que voz?
Tuta-sama: Você não está ouvindo?
Milla: Não.
Locutor-sama (?): Isso tem volta!
Tuta-sama: Meu deus… Estou na ilha de Lost!
Milla: Ih, a mamãe não está se sentindo bem.
Tuta-sama: Você realmente não está ouvindo uma voz além da nossa?
Locutor-sama (?): Let it go, let it go…
Milla: Não, mãe.
Tuta-sama: Minha nossa! Agora ele está cantando Let it go. NÃAO!
Milla: Mãe, quer se acalmar?
Tuta-sama: Não, eu não vou me acalmar! O Locutor-sama está aqui, em algum lugar, zoando com a minha cara! Não pode ser apenas uma voz… E ele fez algo para só eu o ouvir!
Milla: Isso que dá, não tomar café da manhã.
Tuta-sama: Isso não tem nada a ver! Vamos ver, onde ele está…
Milla: Mãe! Volte aqui!
Tuta-sama: Silêncio! Eu tenho que encontrá-lo.
Milla: Já vi que vou ter que resolver a situação. [tira um celular do bolso e digita um número] Alô, Locutor-sama?
Tuta-sama: Não está embaixo desse vaso de flores, nem atrás da cortina… Onde ele pode estar?
Milla: Mãe, telefone para você.
Tuta-sama: Oh, está bem. [pega o celular da mãe da formiga] Alô?
Locutor-sama: Olá, Tuta-sama. Não sei bem o que está acontecendo, mas sua filha me pediu para garantir que estou em Acapulco.
Tuta-sama: Tem certeza?? E que voz estou ouvindo?
Locutor-sama: A sua imaginação, talvez. Ou uma piada sem graça da autora. Tchau! [desliga o telefone]
Tuta-sama: Da minha imaginação? Não é possível! Isso é tudo piada sem graça da dona Moon!
Milla: Ou você ficou maluca, porque está sem o Locutor-sama.
Tuta-sama: É piada sem graça da autora!

Green House Stories

Procurar um narrador é uma tarefa muito trabalhosa. Na falta dele, usarei um boneco de palito. Muito mais fácil!

Na Casa Verde, no escritório da Hello.
Moon: Nós já olhamos no apartamento do Locutor-sama. Felizmente, o boneco de palito Random tem a chave! Mas ele não estava lá. E me deu preguiça de continuar a procurar.
Hello: Bem, segundo a minha experiência em procurar pessoas… Ele só pode estar em um lugar, autora.
Moon: Onde?
Hello: Acapulco!
Random: Não seria Tacapulco?
Hello: Não tem nada a ver com Looney Tunes, Random.
Random: Foi só uma piada!
Moon: E agora? Alguém vai buscar ele Acapulco?
Hello: Não acredito que seja uma boa ideia. Talvez o nosso narrador precise de um tempo para si mesmo!
Moon: Ele já tem isso nas férias!
Hello: Ele precisa de um tempo.
Moon: Você já disse isso.
Hello: Talvez ele esteja se sentindo sozinho.
Moon: Ele precisa de uma namorada ou um cachorro! A segunda opção normalmente é melhor.
Hello: Você está sendo um tanto chata, autora.
Random: O Locutor-sama quem sabe! Se ele quer passar um tempo em Acapulco, que seja.
Moon: Então posso contar com você para substituí-lo?
Random: Que seja assim! Pelo meu amigo.
Hello: Tenho certeza que ele voltará assim que estiver com fome.
Moon: Isso não funciona normalmente com cães e com você?
Hello: O que quer dizer com isso?
Random: Coisas dramáticas!
Moon: Bom. O que nós vamos fazer? Esperar o Locutor-sama voltar?
Hello: Você continua as histórias normalmente. Já disse, uma hora ele volta!
Moon: Está bem, então. Vou jogar Animal Crossing!
Hello: Não tem uma história para escrever?
Moon: Elas se escrevem sozinhas!
Hello: Moon!
Moon: Com o poder da minha mente.
Hello: [bate com a mão na testa]
Moon: Random! Não esqueça de narrar o que for necessário. E lembre-se, de não fazer isso de maneira confusa e aleatória.
Random: Vou tentar me lembrar.

Enquanto isso, no quarto da Rika…
Rika: Chefe! Acredita no que vou te dizer agora? Chefe dos esmaltes mágicos? Oh! Embaixo da cama.
[Rika retira a cidade dos esmaltes mágicos debaixo da cama]
Chefe: Oh! Pensei que ia não querer mais falar com nenhum de nós.
Rika: Ah, foi uma raiva passageira. Agora, ela está focada em outra coisa.
Chefe: A sua raiva?
Rika: Exato! Acredita que apareceu uma outra garota mágica na cidade?
Chefe: Sério?
Rika: Sério! A cidade está muito bem protegida comigo. Outra pessoa não é necessário!
Chefe: Mas vai diminuir o seu serviço.
Rika: Bem, isso é verdade.
Chefe: E nós temos que ser protegidos! A receita de como fazer a pedra filosofal tem que se manter segura.
Rika: Tem razão, chefe. Mas mesmo assim, é muito estranho… Preciso descobrir mais sobre essa garota mágica!

Happy Green Things

Um dia qualquer no escritório da autora.

No escritório da Moon, no estúdio Happy Green Things.
Moon: [olhando fixamente para o monitor do computador]
Locutor-sama: Autora, aconteceu alguma coisa?
Moon: Não sei, Locutor-sama.
Locutor-sama: Então, você não sabe se aconteceu alguma coisa. Muito interessante. Isso acontece com frequência?
Moon: Onde está querendo chegar?
Locutor-sama: Em lugar nenhum. Não sou do tipo de pessoa que precisa de passaporte para viajar.
Moon: Me pergunto o que quer dizer com isso.
Locutor-sama: Só foi uma frase que pensei para me fazer parecer legal.
Moon: Oh. Problemas de popularidade, novamente?
Locutor-sama: Pelo visto o fato de que eu fico seguindo as pessoas, para narrar o que estão fazendo não é muito apreciado.
Moon: Você tem que admitir que isso é bem estranho.
Locutor-sama: Mas isso é o meu trabalho.
Moon: De fato, mas para os personagens isso pode ser um pouco inconveniente.
Locutor-sama: Talvez. Eu acho que deveria começar a aparecer apenas como narrador observador, e não personagem.
Moon: Não pode fazer isso. Caso contrário, não vai aparecer muito nas histórias.
Locutor-sama: Tenho certeza que personagens como a Tuta-sama ficariam felizes com isso. [o narrador suspira desanimado]
Moon: Ora, não faça essa carinha de infeliz! O outro problema é que os personagens não compreendem muito bem a função do narrador.
Locutor-sama: Não adianta tentar meu animar, senhorita Moon. Sou apenas uma inconveniência na vida dos personagens. Um esquisitão!
Moon: Tenho que concordar com a última parte…
Locutor-sama: Autora!
Moon: Olha, não sou eu que converso com um esfregão quando ninguém está olhando.
Locutor-sama: Como sabe disso?
Moon: A autora escuta tudo, vê tudo e está em todos os lugares! [dá uma risada maluca] Ah, é bom estar no comando de alguma coisa.
Locutor-sama: [Sentado no sofá, deprimido]
Moon: Ora Locutor-sama, não fique assim.
Locutor-sama: Talvez fosse melhor que eu desse um tempo para tudo isso.
Moon: Dar um tempo? Como assim?
Locutor-sama: Vou explicar, autora. Irei sumir por uns tempos, para dar um pouco mais de liberdade para os personagens. Um narrador também tem como função pensar no bem estar dos outros.
Moon: Mas Locutor-sama, você não acha que está sendo dramático demais, no mau sentido?
Locutor-sama: Não, autora. Já me decidi. Devo fazer o que é certo!
Moon: Certo? Isso é realmente certo? Eu não posso ficar sem narrador!
Locutor-sama: Tenho certeza que aparecerá um personagem mais competente do que eu, para fazer esse trabalho…
Moon: Mas Locutor-sama…
Locutor-sama: Não tente me impedir! [segura uma mala em cada mão] Vou embora. E voltarei, sabe deus quando!
[Locutor-sama sai do escritório da Moon]
Moon: Normalmente quando dizem isso, é que querem que alguém vá atrás deles.
Locutor-sama: Não. Quis dizer que vou embora mesmo.
Moon: Isso pode se tornar o problema.

Hello-san Legends

Girafas existem?

Em um universo paralelo, onde o cenário parece de videogame do gênero RPG.
Hello: Eu, Alice a Rosalina somos aventureiras que procuram descobrir apenas uma coisa… Girafas existem?
Rosalina: Eis um estranho objetivo para um videogame.
Alice: Os videogames atualmente andam bem criativos, temos que admitir!
Hello: Eu sempre quis jogar um videogame com girafas. Elas são animais bem esquisitos.
Alice: Nunca diga isso na frente de uma girafa.
Hello: Claro que não! Eu não tenho nem certeza se ela existe de fato.
Rosalina: Girafas existem. Nunca viram uma?
Alice: Claro que já vimos!
Hello: Só estamos entrando no espírito do jogo.
Rosalina: Espero que seja só apenas isso.
Alice: Vamos lá, Rosalina. Entre no espírito do jogo.
Hello: Imagine que não existam girafas no nosso planeta?
Rosalina: Estamos falando do jogo, não é?
Hello & Alice: Sim!
Rosalina: Vocês estão começando a me confundir.
Hello: Hm, talvez você não está preparada o suficiente para se questionar da existência das girafas.
Alice: Pelo visto, a Rosalina não é do tipo de pessoa que imagina as coisas ao contrário.
Rosalina: Daqui a pouco vocês vão dizer que não tenho imaginação.
Hello: Ah, uma coisa não tem nada a ver com a outra, Rosa! É que você está acostumada a coisas normais.
Rosalina: Se bem que certas coisas estranhas, já não me surpreendem mais.
Alice: Oh! Sabe o que isso significa? A vida perdeu a graça!
Hello: Você tem que se surpreender de vez em quando!
Rosalina: É, talvez vocês tenham uma certa razão.
[Uma girafa dançando tango aparece]
Rosalina: [faz uma expressão de surpresa]
Hello: Ufa! Podemos ficar tranquilas. Você não vai se tornar uma pessoa monótona. Relaxe, e não se preocupe com as noites de lua cheia.
Rosalina: Do jeito que está falando, parece que pessoa monótona é como lobisomem…
Alice: Oh! A girafa dançando tango é rara. Vamos lá falar com ela.
Hello: É verdade! Eu me distraí!
[Alice e Hello saem atrás da girafa dançarina de tango]
Rosalina: Uma girafa dançando tango… E aquilo ali é uma girafa vestida de bailarina?
Hello: Oh! É mais rara que a dançarina de tango!
Alice: Parece ser uma oportunidade única.
Rosalina: Eu não sei… Um jogo que o objetivo é falar com girafas, é um tanto esquisito.
Hello: Mas Rosalina, você tem que entender… Nós somos importantes! Os NPCs não acreditam nas girafas! Temos que provar a existência delas.
Rosalina: Não era nós, os jogadores, que não acreditavam em girafas?
Alice: Algo me diz que, é esse o famoso modo que desbloqueamos depois de fechar o jogo.
[Alice e Rosalina olham para a Hello]
Hello: Que foi? Vocês nunca leram spoilers de jogo?

Pink Hair

O camelo maquiado.

Em algum lugar da cidade dos cinco monumentos.
Locutor-sama: Sabrina e sua amiga, a senhorita Clarissa estavam passeando. Nada parecia fora do comum, e ninguém imaginava que algo fosse acontecer nesse passeio. Quem pode desconfiar, se está um dia tão bonito? Ninguém!
Clarissa: Puxa vida, ele está bem dramático hoje.
Sabrina: De fato. Sabe Locutor, não querendo ser chata. Esse negócio de você ter que seguir alguém para narrar a história é um tanto inconveniente.
Locutor-sama: Peço desculpas, Sabrina. Mas eu sou o narrador das histórias da senhorita Moon. Devo cumprir a minha função! Tenho que narrar, mesmo que seja o último dia da minha vida.
Sabrina: Essa foi um tanto dramática demais.
Clarissa: É verdade. Você deveria relaxar um pouco.
Locutor-sama: Terei tempo o suficiente para isso quando for dormir.
Sabrina: Está bem, você quem sabe. Qual roteiro a Moon reservou para nós duas?
Locutor-sama: O título é “O camelo maquiado”.
Sabrina: Camelo maquiado?
Clarissa: Não estou vendo nada.
Locutor-sama: Talvez vocês devessem olhar para aquele lado.
[As duas olham para o lado que o Locutor-sama apontou.]
Clarissa: Minha nossa!
Sabrina: Não me parece uma proposta de roteiro muito interessante.
Locutor-sama: De fato. Mas a autora pensou que fosse uma boa ideia. E não sou eu quem iria discordar com ela.
Clarissa: Bom, o que tem de especial no camelo para ser tema de uma história? Não entendi bem.
Moon: Francamente, isso é óbvio! O camelo é maquiado, gente. Você não vê uma coisa dessas todos os dias.
Sabrina: Já tem uma abacaxi maquiada nas suas histórias. O que tem de tão surpreendente ver maquiagem em um camelo?
Locutor-sama: Tenho que concordar com a Sabrina, autora.
Moon: Você pode até estar com a razão, Sabrina. Mas em uma história de minha autoria, nunca se sabe o que pode acontecer!
Sabrina: Eu não vejo o que pode acontecer em uma história como essa…
Clarissa: Bem, conhecendo a lógica da autora, algo com lasers?
Moon: Não, não. Lasers saíram de moda.
Locutor-sama: De fato. Hologramas estão com tudo.
Moon: Não irei colocar hologramas para satisfazer o seu ego, Locutor-sama.
Locutor-sama: O que isso tem a ver com o meu ego?
Moon: Nada. Eu só queria dizer isso, pois achei engraçado.
Clarissa: Bem, nós vamos ficar aqui, olhando para o camelo? Não estou vendo muita graça nisso. Até tentei entender, desculpe autora.
Moon: Ah, tudo bem. Espera! Leia isso, antes que eu termine a história. [entrega um papel para o Locutor-sama]
Locutor-sama: O que ninguém sabia é que o camelo estava espionando a humanidade, para trazer os seus companheiros de outro planeta. Eles irão dominar este planeta quando nós menos esperarmos!
Clarissa: Isso deu medo.
Sabrina: Talvez tenha sido por causa do tom dramático do Locutor-sama. E achei um final um tanto apelativo.
Moon: O que importa é que gostei. E achei dramático! Bom trabalho, Locutor-sama. Não teria conseguido sem a sua voz dramática.
Locutor-sama: Ainda bem, autora. Obrigado pelo elogio.

Green House Stories, Silly Tales

O mundo secreto no Castelo Inflável.

Locutor-sama: A senhorita Hello comprou um castelo inflável, realizando um sonho um tanto excêntrico. Mas quem é que entende as pessoas ricas? Elas são tão complicadas, e às vezes viciadas em café. Caso se identifique com esses dois items, lembre-se que isso não faz de você automaticamente rico. Infelizmente!
Zaltana: Mais uma de suas narrativas dramáticas?
Locutor-sama: Sim, abacaxi Zaltana.
Zaltana: Sabe, era melhor você me chamar de senhorita ao invés de abacaxi. Questão de educação, sabe.
Locutor-sama: Oh, desculpe. Tem razão, foi bem mal educado de minha parte.
Zaltana: Ainda bem que concorda.
Locutor-sama: Peço desculpas mais uma vez.
Zaltana: E então, qual é o roteiro?
Locutor-sama: É sobre um mundo secreto, que dá para entrar por esse castelo inflável.
Zaltana: Um mundo secreto?
Locutor-sama: Sim.
Zaltana: Nesse castelo inflável?
Locutor-sama: Com uma entrada por esse castelo inflável.
Zaltana: Há! Essa é muito boa. A Moon tem uma imaginação e tanto.
Locutor-sama: Quer se candidatar para esse roteiro?
Zaltana: Tudo bem. Não tenho nada para fazer, mesmo.
Locutor-sama: Ótimo! Agora entre dentro do castelo.
Zaltana: [faz o que o narrador pediu]
Locutor-sama: Agora…. ALAKAZUM BOLO DE CHOCOLATE!
Zaltana: Como é quê é? [desaparece]
Locutor-sama: Zaltana entrou em um mundo que parecia um paraíso. Era um lugar cheio de flores, e com cadeiras confortáveis para se sentar.
Zaltana: Que palavras mágicas foram aquelas?
Locutor-sama: Eu sou um narrador com muito senso de humor.
Zaltana: Era para ser engraçado? Eu não achei graça nenhuma.
Locutor-sama: Não se pode agradar a todos.
Zaltana: O que tem de especial nesse lugar? As cadeiras confortáveis para se sentar? As flores?
Locutor-sama: Às vezes as coisas mais especiais, é o que achamos mais simplórias.
Zaltana: Talvez você tenha razão. Mas esse lugar está faltando coisas mais interessantes.
Locutor-sama: Bem, pense nesse local como se fosse uma espécie de área “beta”.
Zaltana: E que pode ser encontrada no código tempos depois?
Locutor-sama: Exatamente.
Zaltana: Interessante. Mas mesmo assim, aqui é um tédio.
Locutor-sama: Pode até ser, mas os lugares entediantes podem ser perfeitos para descansar a mente.
Zaltana: Talvez. Mas mesmo assim, ainda não estou convencida.
Locutor-sama: Já tentou sentar na cadeira?
Zaltana: A cadeira? [senta na cadeira que o Locutor apontou]
Locutor-sama: Isso mesmo.
Zaltana: Minha nossa! Essa é a cadeira mais confortável que eu já vi! Quem diria que ela é tão confortável…
[A Zaltana volta para a Casa Verde, no castelo inflável.]
Locutor-sama: E então, a abacaxi Zaltana aprendeu que os bons sonhos não duram por muito tempo.
Zaltana: Sabe que começo a achar que a Tuta-sama tem razão, ao te chamar de chato?
Locutor-sama: Estou cada dia mais popular.
Zaltana: Nunca mais vou encontrar uma cadeira como aquela.

Raccoon Tales

A guaxinim que falava com as paredes.

Na mansão de Tuta-sama, no quarto da guaxinim milionária.
Locutor-sama: Todo mundo sabe que milionários tem hábitos excêntricos. Nós nunca devemos questionar uma pessoa rica, do porquê de ter certo hobbie. É claro que a melhor maneira de entender, devemos observar uma pessoa rica no seu habitat.
[Locutor-sama derruba um vaso que tinha no quarto]
Tuta-sama: AAAH! [acorda assustada] Oh. É você, Locutor-sama. Por que eu não estou surpresa?
Locutor-sama: Espere, Tuta-sama. Vim aqui para confirmar uma coisa.
Tuta-sama: Sim, eu vou te pagar no mês que vem também, apesar de você não merecer o seu salário. Quem mandou ser tão esquisito?
Locutor-sama: Puxa vida, Tuta-sama. Você me deixou chateado.
Tuta-sama: Ah, os seus sentimentos de narrador são muito sensíveis. Agora diga, o que veio fazer aqui? Ontem eu trabalhei até tarde, tendo direito de dormir até as quatro se eu quiser.
Locutor-sama: É verdade que você conversa com as paredes?
Tuta-sama: Sim, é verdade. [levanta da cama] Não acredito que você me acordou só para isso!
Locutor-sama: É uma coisa bastante importante, Tuta-sama. E…
Tuta-sama: Você não vai me seguir até o banheiro! Privacidade, conhece essa palavra? [aponta brava para o Locutor-sama] Pensando bem, é melhor esperar lá fora. [empurra o narrador para fora do quarto]
Locutor-sama: Mas Tuta-sama….
Tuta-sama: Privacidade! [fecha a porta na cara dele e tranca]
Locutor-sama: Está bem, então.
[Locutor-sama espera até ela sai do quarto]
Tuta-sama: [algum tempo depois, ela abre a porta]
Locutor-sama: Tuta-sama! Você finalmente abriu a porta.
Tuta-sama: Quinze minutos não é tanto tempo assim. Deixa de ser exagerado!
Locutor-sama: Mas a palavra “finalmente” é bastante dramática.
Tuta-sama: Bah! Eu vou te mostrar o que é dramático… Mas é melhor seguir o roteiro. Tem sorte de ser o protegido da Moon!
Locutor-sama: Eu?
Tuta-sama: Locutor-sama, aquele que é bonitinho…
Locutor-sama: Puxa, obrigado.
Tuta-sama: Até que ele abre a boca. Enfim, venha de uma vez para você me ver falando com a parede.
Locutor-sama: Não brinque com os meus sentimentos, Tuta-sama.
Tuta-sama: Está vendo essa parede?
Locutor-sama: Sim, obviamente.
Tuta-sama: É com ela que eu falo. Não se pode confiar muito nas pessoas, mas as paredes sim. Elas não espalham nada por aí.
Locutor-sama: Fascinante.
Tuta-sama: E, se você estiver pensando em colocar escuta na minha casa pode tirar o cavalinho da chuva.
Locutor-sama: Mas eu não deixei nenhum cavalinho na chuva. E nem está chovendo!
Tuta-sama: Você me entendeu. Agora, você já viu o que queria… fora da minha casa!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
[O narrador sai da mansão]
Locutor-sama: Francamente, para quê eu iria colocar escutas na casa da Tuta-sama? Todo mundo sabe que câmeras escondidas fazem um trabalho muito melhor.