Locutor-sama: Estamos reunidos no parque. Nada melhor do que um tempo para descansar, e jogar conversa fora.
Hello: Autora! Pode me explicar porque ainda estou com orelhas de coelho? Já faz uma semana!
Moon: Não olhe para mim, Hello. Isso é tudo coisa do Wolf!
Wolf: Eu? Sou um adorável lobinho.
Hello: Sim! Até me faz esquecer que foi você que causou o problema “coelhístico”.
Random: É a mistura de coelho e místico? Imagine só! Um coelho mago. Iria fazer mais sucesso do que o mago implacável!
Moon: Ei! Ninguém é melhor do que o mago implacável.
Random: Conheço meia dúzia de pessoas que são melhores que ele.
Moon: Impossível.
Random: É possível, sim!
Locutor-sama: Random, esqueceu das regras das histórias da Moon? Ninguém fala mal do mago implacável.
Random: Eu sei!
Wolf: Ele só quer ver o circo pegar fogo…
Moon: Ninguém vai queimar circos por aqui.
Random: É modo de dizer.
Moon: Tem certeza?
Random: Claro!
Wolf: Olha Hello, eu fiz um antídoto que vai tirar as suas orelhas de coelho.
Hello: Tem certeza que isso vai funcionar?
Wolf: É claro que vai! Confie em mim, e na minha fofurice.
Hello: Eu não sei, se isso é algo para se considerar confiável.
Wolf: Mas você tem que admitir, que eu sou fofo!
Hello: Sim, sim. Você é o lobo mais fofo que existe no planeta Terra.
Wolf: Oh, obrigado!
Hello: Agora me dê o antídoto, pombas.
Moon: Só eu posso falar pombas, por aqui!
Locutor-sama: Regras da histórias da senhorita Moon…
Hello: Desculpe! Posso ter o antídoto?
Wolf: [entrega o antídoto para a Hello] É só jogar nas orelhas!
Hello: Oh, funcionou! Funcionou, não é?
Moon: Sim, funcionou.
Wolf: Ainda bem! Eu não sabia o que fazer, caso não funcionasse.
Locutor-sama: Vocês não notaram algo de estranho?
Moon: Algo de estranho? Não.
Hello: Tem várias coisas estranhas, Locutor-sama! Lembre-se, nós estamos em uma história da Moon.
Wolf: Elas não são tão fofas quanto eu.
Hello: Hoje você está inspirado, não é.
Wolf: Quando se é fofo assim…
Hello: Caramba! Preciso chamar a Miss Cupcake. Você está chato para caramba!
Moon: Parabéns, você consegue ser mais chato do que o Locutor-sama.
Locutor-sama: Pronto. Já tinha que colocar o narrador no meio.
Moon: É para você se sentir mais enturmado.
Hello: Que bondade a sua, autora!
Locutor-sama: Sabem, eu sei que conversar sobre coisas aleatórias é muito divertido… Mas vocês notaram que as pessoas em nossa volta, se tornar coelhos?
Moon: Não, Locutor-sama. Isso são coelhos mesmo.
Locutor-sama: Ah, é? Ainda bem.
O inusitado acontece, e em algum lugar alguém ri da nossa cara por causa disso.
Locutor-sama: Hoje está um dia bonito, para o começo de agosto.Nada pode dar errado hoje, aparentemente. É claro que algo deve acontecer, caso contrário não vira uma historinha decente.
Random: Histórias tem acontecimentos! Grandes acontecimentos!
Locutor-sama: Alguém aprendeu a ser dramático na minha ausência.
Random: Na verdade, é o poder do itálico! Ele deixa tudo mais dramático.
Locutor-sama: De fato! Agora, preciso seguir o roteiro. Alternar para o modo de narrador observador!
Random: Isso são palavras mágicas?
Locutor-sama: Só falei dessa forma para ficar mais engraçado. E para deixar claro que não participarei da historinha.
Random: Então sua fala vai ficar em negrito! Apenas na narrativa.
Locutor-sama: Quando a senhorita Hello levantou-se da cama, algo estava de diferente. Ela não sabia bem o que era.
Hello: Que coisa engraçada! É como o meu quarto tivesse aumentado de tamanho. Ou será que fui eu que diminuí?
Locutor-sama: Abriu o armário, mas não era para pegar uma roupa. Olhou-se no espelho, da porta.
Hello: Que brincadeira é essa? Eu virei uma coelha!
Locutor-sama: Senhorita Hello primeiramente desconfiou de sua irmã. Foi procurá-la, para resolver a situação.
Random: Ela foi pulando, como um coelho?
Locutor-sama: Exatamente.
Hello: Alice! Onde está você, Alice?
Alice: Não tem nenhuma Alice aqui.
Hello: Como assim, não tem?
Alice: Está vendo os meus óculos de cientista louco? Claro que não! Porque eu não estou usando.
Hello: Então quer dizer que você é Hortênsia.
Alice: No momento, sim.
Hello: É incrível como grande parte dos personagens da Moon tem personalidade dupla.
Alice: Oh! Você virou um coelho.
Hello: Fico feliz que tenha notado.
Alice: Interessante… Mas não fui eu que fiz isso. Nunca uso pessoas dormindo como cobaias para experiência. Nem ratinhos!
Hello: Que tipo de cobaias você usa, então?
Alice: Vassouras. Infelizmente, nenhuma vez consegui que elas varressem sozinhas. Fazer o quê.
Hello: Tem certeza que não foi você?
Alice: Absoluta. Passei meu tempo transformando a cidade em um lugar melhor.
Hello: Você é a prefeita da Cidade dos Cinco Monumentos?!
Alice: Obviamente que não! Desde quando sou política? Estava falando da minha cidade em Animal Crossing!
Hello: Ah, está bem. Eu vou procurar pela iluminação divina, para descobrir quem fez isso comigo.
Alice: Boa sorte!
Locutor-sama: A senhorita Hello foi pulando, procurando pelo culpado. Como ela iria reconhecê-lo? Fácil. Culpados sempre tem cara de que fizeram algo de errado!
Olliver: Chefe, eu sou apenas um jardineiro. O que te faz pensar que fui eu?
Hello: É, de fato. Você não tem cara de culpado.
Locutor-sama: Continuou sua busca, mas não encontrou ninguém. Então ela escutou uma risadinha ao longe.
Hello: Wolf!
Wolf: Está bem, fui eu. Suponho que você quer o antídoto?
Hello: É claro que eu quero!
Wolf: Eu pensei na possibilidade que você tenha gostado de ser coelho. Mas não foi isso que aconteceu, não é?
Hello: Se você não me der o antídoto, vou contar para a Miss Cupcake.
Wolf: Não! Tudo menos isso! Tome o antídoto. [dá para a Hello]
Hello: Ótimo! [bebe o antídoto] Obrigada.
Wolf: É melhor não dizer que ela ainda está com as orelhas de coelho…
– A Moon está SC ST e CP. Que significam: Sem Criatividade, Sem Tempo e Com Preguiça. Então, o próximo post será na sexta-feira. As histórias vão voltar a ser uma vez por semana. (toda sexta-feira) Quem sabe, mês que vem eu volto com elas diárias de novo.
A tampinha de garrafa.
Na mansão do Wolf, sala de estar.
Wolf: Estou aqui, olhando para uma tampinha de garrafa há exato três minutos. É oficial, estou entediado!
Miss Cupcake: Por que você não vai arrumar alguma coisa interessante para fazer?
Wolf: Eu sou rico! Não preciso arrumar coisas para fazer. Tenho o luxo de não fazer nada.
Miss Cupcake: E você é muito fofinho.
Wolf: Ainda bem que você reconhece isso!
Miss Cupcake: Pensei que você já tinha aprendido a entender quando eu estava sendo irônica.
Wolf: Era uma ironia? Tenho muito que aprender.
Miss Cupcake: Se diz que pode ter o luxo de ficar sem fazer nada, não estou entendo para quê reclamou de tédio.
Wolf: É que era para ver se você me dava alguma atenção.
Miss Cupcake: Eu tenho entregas para fazer, de doces para uma festa de aniversário. Acha que tenho tempo para te paparicar?
Wolf: É… Deixa para lá.
Miss Cupcake: Bem que você podia me ajudar.
Wolf: Hm… Está bem. [digita um número de telefone] Hello? Você pode vir aqui, para ajudar a Miss Cupcake na cozinha? Pode? Legal, muito obrigado. Tchau! [desliga o telefone]
Miss Cupcake: É assim que você me ajuda?
Wolf: É melhor do que eu não fazer nada por você, minha querida.
Miss Cupcake: Não sei se deveria ficar feliz por isso.
[A campainha da mansão toca]
Wolf: Eu atendo! [abre a porta] Entre, Hello.
Hello: Olá, Wolf. Oi, Miss Cupcake! Pode deixar que irei ajudá-la na cozinha… [olha para a mesa da sala de estar] Isso aí é…
Wolf: Sim, é uma tampinha de garrafa.
Hello: Isso não é uma tampinha de garrafa qualquer, Wolf! Ela na verdade é uma chave, para abrir um baú místico que dá uma grande magia para quem abrir.
Wolf: Sério? Não sabia que uma simples tampinha de garrafa poderia fazer tanta coisa.
Hello: Elas não podem. Pois elas são inúteis! Agora com licença, que vou ajudar a Miss Cupcake na cozinha.
[Hello entra na cozinha, deixando o Wolf sozinho]
Wolf: Será que essa tampinha de garrafa é inútil, mesmo?
[Wolf analisa a tampinha de garrafa. Ficou fazendo isso por algum tempo, com uma expressão bastante séria]
Wolf: Não vejo nada demais. Será que é algo escondido, que só o escolhido pode ver? Ou é uma tampinha de garrafa normal? Não pode ser. Tem que haver algo de especial nele. E eu sempre quis ser “o escolhido”. Ou não tem nada mesmo? Nadica de nada?
[Wolf olhou para a tampinha]
Wolf: Quer saber? Vou jogar você fora, e ajudar a Miss Cupcake na cozinha.
[O que Wolf não sabia é que, essa tampinha de garrafa convencia as pessoas fazerem a coisa certa!]
– Uma historinha “politicamente correta” para o último dia do mês.
O mês está terminando, então mais conversas aleatórias.
Random: Hoje, mais um episódio de “Conversas Aleatórias”! Estou iniciando a história, pois o Locutor-sama sai para comprar sorvete.
Moon: Ele não saiu para comprar sorvete, Random. Estamos em um dia frio. Onde já se viu tomar sorvete num dia como esses?
Random: Eu tenho ideias aleatórias, pois sou o Random.
Hello: E aí, autora? Outra história das conversas aleatórias, por causa de falta de criatividade?
Moon: Na verdade, estou escrevendo algo rápido porque planejo jogar Animal Crossing. Ainda estou chateada pela ida do meu amigo panda resmungão, e que não entrou outro resmungão no lugar…
Hello: Resmungão? Você quer bichinhos resmungando na sua cidadezinha?
Random: Você é tão estranha, Moon. Que ideia é essa, de gostar dos resmungões?
Moon: Eles não são de todo ruim, oras. Secretamente, eles gostam até de vestir roupas da moda! Sem falar que dormem abraçados com ursinho de pelúcia.
Random: Que gracinha!
Hello: No final, eles só gostam de fazer gênero.
Moon: Isso mesmo.
Hello: Interessante.
Locutor-sama: Eu perdi alguma coisa?
Moon: Ah, você chegou. Trouxe alguma coisa?
Random: Onde estão meus sorvetes?
Locutor-sama: Random, onde já se viu tomar sorvetes no frio?
Random: Existem países em que isso é comum.
Locutor-sama: Pode até ser, mas não aqui.
Random: Então serei do contra! E tomarei sorvete!
Hello: De onde surgiu esse sorvete?
Locutor-sama: Dizem quando você deseja com bastante vontade, o que você quer aparece.
Hello: Que dizer que posso desejar aparecer um dinossauro ou um dragão?
Locutor-sama: Não.
Hello: Ah, poxa vida.
Moon: Não se preocupe, Hello. É só você utilizar a velha amiga, a imaginação! Aproveite enquanto não é necessário pagar por ela.
Hello: Você acha que um dia vamos ter que pagar por ela?
Moon: Nunca se sabe. É um mundo louco, onde temos que pagar por muita coisa, já!
Hello: Vai dizer que chocolate tinha que ser de graça?
Moon: Não sei… Se o chocolate fosse de graça, acabaria muito rápido.
Locutor-sama: Algo me diz que você está com vontade de comer doce.
Moon: E estou mesmo. Um bolo de chocolate com um lindo recheio, e com uma calda maravilhosa! De chocolate, obviamente.
Biscoito: Seria divino!
Moon: Onde estão os bolos de chocolate, quando se precisam deles?
Hello: Com vocês dois aqui, tenho certeza que nenhum deles vai aparecer.
Locutor-sama: Os bolos de chocolates não são nenhum tolos.
Moon: Está dizendo que eles… inteligentes e vivos?
Locutor-sama: Nunca vi um bolo de chocolate andando, mas tem a primeira vez para tudo.
Hello: Se tem um biscoito, porque não um bolo?
Random: Faz sentido!
Existem coisas que dá até vontade de escrever. Mas às vezes, elas são esquecidas no lado mais escuro da mente.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: [olhando para a janela] Os dias passam bem rápido, em um mês. Mas só fico satisfeita com isso se minhas histórias estão adiantadas!
Locutor-sama: Você está conseguindo adiantar muito bem, autora. De fato, pode ficar satisfeita.
Moon: É claro que eu poderia ter até escrito mais, [começa a andar no escritório] mas isso não vem ao caso. É melhor me satisfazer com o que eu consegui escrever.
Locutor-sama: É mais positivo, do que se exigir cada vez mais e jamais se contentar com o que já fez.
Moon: Dramático como sempre, não é?
Locutor-sama: Esse é o meu trabalho, autora.
Moon: Fico feliz de vê-lo tão animado!
Locutor-sama: Acapulco me fez descansar bem.
Moon: Acapulco te serviu todo esse tempo? [espantada]
Locutor-sama: Não me expressei muito bem, senhorita Moon. Quis dizer que descansei bem a minha mente em Acapulco.
Moon: A sua mente mente?
Locutor-sama: Como é quê é?
Moon: Não é estranho como mente pode significar coisas diferentes? Parte de nós, seres humanos que nos dá habilidade para refletir ou mentir, conjugando na terceira pessoa do singular!
Locutor-sama: Estou na dúvida se isso está certo…
Moon: O importante é fazer reflexões, meu caro narrador Locutor-sama. Você tem que se questionar, das coisas da vida. Como por exemplo, como é que o chocolate pode ser tão gostoso?
Locutor-sama: Não acho que tenho resposta para essa pergunta.
Moon: Claro, Locutor-sama. Ninguém pode responder uma coisa dessas!
Locutor-sama: Você acaba cismando com as coisas mais interessantes do mundo, autora.
Moon: Vou ficar na dúvida se isso é sarcasmo, ou não. Enfim…
Locutor-sama: O que foi?
Moon: Estou pensando em roteiros interessantes. Que não precisem durar tão histórias…
Locutor-sama: Uma coisa que não seja tão séria, talvez possa dar mais certo.
Moon: Ou uma história de várias partes que eu escreva em um dia só!
Locutor-sama: Acho melhor você ser mais realista.
Moon: Tem razão, narrador dramático. O negócio é escrever histórias pequenas e com mais variedade!
Locutor-sama: É bom começar com as coisas bem devagar.
Moon: Ou praticar devagar! É mais fácil, e mais sábio.
Locutor-sama: De fato, senhorita Moon. Mas lembre-se, caso vá fazer algum roteiro que dure várias histórias da próxima vez…
Moon: Pense um pouquinho mais?
Locutor-sama: Sim, pode até ser. Pensar nunca é demais.
Moon: De fato, Locutor! E planejar, é uma coisa saudável.
Locutor-sama: E pensar.
Moon: Sim, Locutor-sama. Já entendi!
Uma ideia antiga, pode ser alterada quando usada.
Na Casa Verde, no quarto da Hello.
Hello: Não tem sabonete em lugar nenhum! Não vou em todos os banheiros da Casa Verde para procurar, isso é bobagem. Está um dia lindo lá fora, então vou sair para comprar! A busca de sabonetes no meu banheiro, e no meu quarto terminou. Para o lado de fora!
[Hello saiu do quarto e fechou a porta]
Hello: Vamos ver… Andando, andando e andando!
Tuta-sama: Que coisa estranha para falar alto!
Hello: Oh, minha guaxinim milionária favorita. O que conta de novo.
Tuta-sama: Você conhece outra guaxinim milionária? Essa é nova.
Hello: Isso é apenas um modo de dizer. Por que está por aqui?
Tuta-sama: Bom, estava andando na minha casa e acabei vindo parar aqui. Por algum motivo.
Hello: Isso acontece.
Tuta-sama: Espero que não me perca, e tenha que viver de pasta de dente.
Hello: Uma coisa dessas acontece?
Tuta-sama: A minha vida tem fatos emocionantes e estranhos do qual você nunca desconfiaria, Hello.
Hello: Quem diria! Tuta-sama é uma aventureira.
Tuta-sama: Pode ser. E você, vai para onde?
Hello: Vou numa aventura mística!
Tuta-sama: Não deveria estar vestida de maneira adequada, então? Uma camiseta, calça jeans e chinelo não parece ser apropriado.
Hello: É modo de dizer, novamente.
Tuta-sama: Você tem uns modos de dizer bem estranhos.
Hello: Até que seria legal sair em uma aventura mística. Mas vou apenas sair um pouquinho para comprar sabonete.
Tuta-sama: Isso depende, a senhorita vai sair para comprar sabonete comum ou sabonete líquido?
Hello: Tem diferença? Para mim, o que importa se é cheiroso, serve para tomar banho, essas coisas.
Tuta-sama: É claro que tem diferença! Preste atenção, no que essa guaxinim irá dizer para você, Hello. O sabonete líquido gasta mais rápido!
Hello: Nem tanto. Se você usar colocar como uma pétala de rosa…
Tuta-sama: Até parece! Os sabonetes líquidos foram feitos para serem gastos mais rápido.
Hello: Pode ser apenas uma teoria da conspiração. Para mim, faz diferença.
Tuta-sama: É um desperdício! Obviamente que você não vai comprar um desses.
Hello: Qual é o problema? O importante é ser um sabonete cheiroso! Líquido ou não, sabonete é sabonete.
Tuta-sama: Que tipo de pensamento é esse? Seja econômica! Não compre sabonete líquido, só pelo prazer de fazer justamente o contrário do que estou te dizendo.
Hello: E para quê eu faria uma coisa dessas? Eu gosto de sabonete líquido.
Tuta-sama: Conversa! Você tem prazer em discordar com a minha opinião.
Hello: Bobagem, Tuta-sama. Eu preciso ir.
[Hello sai andando]
Tuta-sama: Não compre sabonete líquido!
Histórias são histórias. Melhores ainda aquelas que não passam no presente!
Locutor-sama: A história que irei contar a seguir para vocês, meus caros leitores, é do passado. É quando a Tuta-sama conheceu a senhorita Hello. É possível que esse evento não se encaixe direito, na (confusa) linha de tempo das histórias da senhorita Moon.
[A guaxinim estava em um uma convenção de alienígenas. Por algum estranho motivo, um tanto difícil de explicar.]
Tuta-sama: A vida é realmente bem estranha. Uma hora, você está sentada de maneira confortável na sua casa. Na outra, você está no meio de uma convenção de alienígenas. O que vim fazer aqui, mesmo? Procurar um bom negócio, que não é desse mundo? Talvez. Valeu a piada, acho.
Locutor-sama: Vale a pena citar que, estou usando a minha magia de narrador para estar assistindo esse evento no passado. Felizmente, ninguém pode me ver ou ouvir.
Garotinho: Olha, mamãe! Tem um cara de terno parado ali, falando coisas estranhas dramaticamente.
Mãe: Não olhe para ele, meu filho. Um narrador, é o que ele é! Um mal exemplo para a sociedade.
Locutor-sama: Tem vezes que a minha magia falha… Ah! Funcionou.
Garotinho: Ele sumiu.
Mãe: De fato, um péssimo exemplo para os dias de hoje.
Locutor-sama: Tuta-sama não sabia, mas iria parar em uma barraquinha com alguém familiar. Só que, obviamente ela ainda não conhecia.
???: Paçoquinha! Paçoquinha para todos!
Locutor-sama: Não posso compreender o porquê da senhorita Moon ter colocado os pontos de interrogação ao invés do nome. É muito fácil adivinhar que, a senhorita Hello que estava naquela barraca.
Tuta-sama: Uma barraca vendendo paçoquinhas, no meio de uma convenção alienígena? Que tipo de pessoa teria uma ideia dessas?
Hello: Oh! Olá, guaxinim bonitinha. Quer uma paçoquinha? Estou vendendo baratinho!
Tuta-sama: Me chamar de bonitinha não vai me convencer a comprar uma paçoquinha.
Locutor-sama: Uma rima inteligente, algo talvez típico de Tuta-sama. Será que o Urso Tobi trabalhava com rimas naquela época? Ele iria ficar orgulhoso.
Hello: Mas as paçoquinhas estão deliciosas. Está fazendo o maior sucesso, entre terrestres e alienígenas!
Tuta-sama: Para que está tendo uma convenção dessas, afinal?
Hello: É uma maneira pacífica, para os humanos e alienígenas se conhecerem melhor, oras. Ah! E eu sou a Hello.
Tuta-sama: Ah! É para se apresentar? Me chamo Tuta-sama.
Hello: O seu nome é bastante esquisito, me desculpe a sinceridade.
Tuta-sama: E o seu, então?
Hello: Mas o meu nome não é bem esse, guaxinim Tuta-sama. É apenas um apelido!
Tuta-sama: Tem certeza que não está fugindo da polícia, usando um nome falso?
Hello: Bobagem! Sou uma pessoa honesta.
Locutor-sama: E assim foi o primeiro encontro, dessas figuras tão interessantes.
Tuta-sama: Certo… Acho que vou comprar uma paçoquinha.
Hello: Ainda bem!
Locutor-sama: As duas não sabiam, mas seriam grandes amigas! O mundo é de fato, bem estranho. Um encontro pode mudar o destino de duas pessoas!
Depois de uma saga louca e desorganizada, aleatoriedades para relaxar.
Locutor-sama: Para acalmar o estresse, os participantes da saga encerrada na história de ontem, estão aqui no parque para conversar sobre trivialidades e aleatoriedades.
Tuta-sama: A Bonnibel não está aqui. Isso é alguma revelação, do tipo… O narrador não esteve em Acapulco coisa nenhuma, mas se aventurou como garota mágica.
Locutor-sama: Tolice, Tuta-sama. Trouxe fotografias, e até um vídeo do tempo que passei em Acapulco.
Tuta-sama: Viagem do tempo, photoshop e o fato de que você tem um irmão gêmeo que dificilmente aparece.
Locutor-sama: Todos esses itens podem ser usados como argumentos, para dizer que a minha ida para Acapulco foi uma farsa?
Tuta-sama: E o seu surto, também. Você sempre sonhou em ser um garota mágica… Ou eu estou errada?
Locutor-sama: É um sonho tudo estranho, Tuta-sama.
Rosalina: Um pouco de tranquilidade faz bem para a alma.
Olliver: E sem campo de força! Que coisa mais nervosa.
Hello: Quem diria que uma coisa dessas iriam deixar vocês tão nervosos.
Olliver: Sinto que vou sonhar com pirâmides atacando a cidade por meses… Fiquei traumatizado.
Sabrina: Pense positivo, que nada vai acontecer.
Locutor-sama: O poder do pensamento positivo pode ser impressionante.
Rika: O que será que aconteceu com a Bonnibel?
Locutor-sama: Talvez ela esteja em alguma outra cidade, lutando contra falsos abacaxis, ou coisa assim.
Rika: Mas ela era uma garota mágica temporária!
Locutor-sama: Talvez ela tenha gostado do serviço.
Moon: Como sempre, o narrador com seus milhares de palpites! Desconfio que ele pense mais nos detalhes do que eu, a autora.
Sabrina: Isso é um tanto absurdo.
Moon: O fato de que eu não me preocupo com os detalhes?
Sabrina: Exatamente.
Moon: A vida é muito curta para isso.
Sabrina: É melhor ser despreocupada.
Moon: É claro! E a vida sempre vai arrumar coisas para você se irritar.
Hello: Se isso acontecer, é só ignorar os problemas.
Moon: E gritar com eles?
Hello: Não acho que resolva muita coisa. Mas a paçoquinha resolve! Pois ela é a solução para tudo.
Sabrina: Ou chocolate.
Hello: Chocolate é um risco de solução. Pode aparecer o Biscoito.
Sabrina: Ah, isso é verdade!
Tuta-sama: O Sakê é a solução!
Hello: Não, minha cara guaxinim. O sakê não é a solução.
Tuta-sama: Nossas opiniões são diferentes, minha cara amiga ruiva.
Hello: Mesmo assim, nós somos grandes amigas, não é mesmo?
Tuta-sama: Não foi bem isso que eu falei.
Hello: Ah, Tuta-sama! Você sabe que nós somos uma ótima dupla.
Tuta-sama: Não coloque palavras na minha boca!
O final de uma saga representa um recomeço. Para novas aleatoridades!
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: A saga “Quando o narrador desiste de sua função” terminou! Não porque eu já estava cansada de escrevê-la, mas é muito difícil escrever uma história sem o meu narrador dramático.
Locutor-sama: Não sabia que fazia tanta diferença assim.
Moon: É claro que você faz! A saga nem terminou de maneira decente. Um bom narrador faz falta, oras.
Locutor-sama: Nesse tempo em Acapulco, percebi que irei narrar apenas o necessário.
Moon: Não seja bobo, Locutor-sama! Você pode narrar o que você quiser. A piada é você seguir as pessoas, narrando cada passo que elas dão. Não acha isso uma boa ideia?
Locutor-sama: Ainda acho melhor não exagerar.
Moon: O que achou do que aconteceu?
Locutor-sama: Bom, ainda faltou o detalhe que está escrito aqui. [lê o que tem escrito no papel que estava em cima da mesa] “Rika tentou apagar as memórias de Viktor, mas não conseguiu. Talvez ele tenha uma garota mágica nos antepassados! Os dois combinaram em guardar o segredo de suas identidades.”
Moon: Não era um detalhe tão importante.
Locutor-sama: E o fato de quê, o Viktor apareceu na Casa Verde apenas para ajudar nessa história dos Esmaltes Mágicos?
Moon: Até parece que faria alguma diferença!
Locutor-sama: É, eu vou me lembrar de não sumir novamente. As ideias não ficam bagunçadas, já que a senhorita Lalali faz esse trabalho. Só que, sem uma pequena supervisão você fica com preguiça de fazer as coisas de maneira direita.
Moon: Bobagem! O importante é que o narrador mais dramático do mundo está de volta.
Locutor-sama: Não está exagerando?
Moon: Eu conheço meu narrador e seu nível de dramatização. Uma boa autora sabe de uma coisa importante dessas!
Locutor-sama: Acho que está se importando demais com as coisas erradas, autora.
Moon: Não se preocupe! Com o tempo, dá para melhorar esses defeitos! E é tudo para a piada funcionar.
Locutor-sama: De qual piada você está falando?
Moon: A piada da incompetência da autora, sem seu narrador, lógico.
Locutor-sama: Não acho que isso deveria ser uma coisa para se orgulhar.
Moon: Ora, não comece com as suas opiniões. O importante é que deu tudo certo!
Locutor-sama: E o fato de quê, a pedra filosofal tinha o poder de transformar pedra em doce?
Moon: Mas ela foi destruída, por ser muito perigosa!
Locutor-sama: Você não escreveu esses detalhes.
Moon: Fazer o quê. Sou esquecida!
Locutor-sama: Deixa para lá, senhorita Moon. Já vi que não dá para discutir.
Nem sempre o que é planejado cabe em uma história.
Random: Viktor e Justus começaram a lutar contra as pirâmides que os atacaram. Na história anterior, eles pareciam perdidos! Mas estavam preparados para um ataque. Ou não!
Viktor: Quem diria que pirâmides podiam ser derrotadas com calda de caramelo! A vida é uma caixinha de surpresas.
Justus: Não sei se isso vai resolver por muito tempo.
Viktor: De fato! Elas estão levantando, nervosas!
Justus: Talvez elas queriam calda de chocolate.
Viktor: Não é uma boa hora para ser irônico!
Random: Quando tudo parecia perdido, de verdade, os esmaltes mágicos aparecem. Seria melhor a cavalaria!
Viktor: Vocês estão malucos? Nós colocamos esse campo de força para protegê-los, e saem para o meio da bagunça?
Chefe dos Esmaltes: Olha, se é o meu povo que eles querem, devo me responsabilizar em derrotá-los… [Alguns dos esmaltes começam a lutar, usando magica] Espera aí, quem é você?
Viktor: Eu sou um amigo do Dragão Dançante.
Chefe dos Esmaltes: Que eu saiba, ele tem um amigo que veste pijama e capacete. Não um cara de terno.
Viktor: [coloca um capacete] O pijama está por baixo da minha roupa.
Justus: Eu não acredito nisso.
Viktor: Broom Zoom está sempre preparado! E diferente de você, não me transformo magicamente.
Rika: [aparece de repente, atrás deles] Então você é o Broom Zoom!
Viktor: Aah! [vira para trás, assustado] E você é uma garota mágica!
Bonnibel: Interessante apresentação.
Rika: Então, todo mundo é secretamente garota mágica ou super vilão?
Bonnibel: Aparentemente, sim. Quem diria?
Viktor: Não há tempo para isso! Nós vamos ter que nos unir, para derrotar essas pirâmides malucas. Caso contrário, elas irão levar os esmaltes mágicos.
Rika: Nós não podemos permitir que isso aconteça!
Bonnibel: A história está tomando um rumo estranho.
Random: Começa uma batalha épica! Rika estava protegendo principalmente o chefe dos esmaltes mágicos, que apesar de ser pequeno estava cismado em lutar com as pirâmides gigantes!
Rika: Chefe! Fale comigo!
Random: Na batalha épica, o chefe dos esmaltes acabou se machucando. Purpurina para todos os lados!
Moon: Espera? Sem narração dramática sobre a batalha?
Random: Eu não sou o Locutor-sama!
Moon: Não acha que isso vai ficar insatisfatório?
Random: Ora, autora. Vamos ser simplórios!
Chefe dos Esmaltes: Eu… acho que… vou dormir.
Rika: Fique longe da luz, amiguinho!
Chefe: Eu estou apenas com sono! Não vou bater as botas.
Bonnibel: Os machucados dele, dá para se consertar. Ísis!
Ísis: Os meus poderes de curandeira irão servir para alguma coisa.
P-san: Fale “healer” que é mais bonito.
Ísis: Você só comeu torta de atum o tempo todo. Não pode dar palpite!
P-san: Poxa vida.