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Silly Tales

Dizem que a lua não bate bem da cabeça…. Quis dizer a autora! A Senhorita Moon! Ou melhor, não quis dizer nada. O que sei eu, um humilde narrador dramático?

Moon: Estou farta! CANSADA! Não sei mais o que fazer.
[A autora está sentada na cozinha, em um pufe que não é mais imaginário. E é confortável, pelo menos é o que ela diz!]
Moon: Parece que estou falando tudo errado.
[Brava, resmungava coisas incompreensíveis de braços cruzados, ainda sentada no pufe, ela procurava por uma resposta.]
Moon: A vida não é um caça palavra. Ou qualquer coisa que tenhas as respostas nas páginas finais! Ou talvez tenha, sei lá.
[Ainda estava de cara feia. Seria fome? Normalmente a senhorita Moon fica com cara feia quando está com fome.]
Moon: Pare de me zoar como se fosse a voz da minha cabeça, narrador!
[Ela resolve levantar-se do pufe calmamente, e abrir a geladeira.]
Moon: Para que eu ia abrir a geladeira? Não estou com sede.
[A senhorita Moon resolve abrir a geladeira assim mesmo, pois eu estou pedindo por favor educadamente.]
Moon: Está certo, Locutor-sama! Eu vou abrir a geladeira.
[Ao abrir a geladeira, a senhorita Moon percebe que havia um item muito interessante na geladeira, que ela não tinha visto antes.]
Moon: Minha nossa… isso é um bolo de chocolate! Que coisa maravilhosa! Que coisa divina! Isso é mais do que…
Locutor-sama: [resolve sair do modo narrador observador] Autora, tenha santa paciência! Não tem bolo de chocolate nenhum na geladeira.
Moon: [fecha a geladeira] Então, para quê eu vou abrir a geladeira se nem dentro dela os meus sonhos são reais?
Locutor-sama: Você diz coisas muito estranhas quando está com raiva, se me permite fazer esse comentário.
Moon: Agora já fez. O que vou fazer sobre isso? Nada. Pois é melhor assim.
Locutor-sama: Autora, você é uma pessoa muito difícil.
Moon: O que você vai fazer?
Locutor-sama: Abrir a geladeira.
Moon: Mas porque você vai abrir a geladeira, Godofredo do céu?
Locutor-sama: Meu nome não é Godofredo. É Leonard.
Moon: Muito engraçado. Como se eu não soubesse disso!
Locutor-sama: [abre a geladeira e tira uma gelatina]
Moon: Diz que você tirou um bolo de chocolate e não uma gelatina.
Locutor-sama: Isso aqui não é um bolo de chocolate. [segurando a gelatina com as duas mãos]
Moon: Ah vai! Não era isso que eu queria ouvir.
Locutor-sama: Nem sempre as pessoas dizem o que nós queremos ouvir, autora. É isso que fazem delas serem tão fascinantes.
Moon: Puxa, que profundo. [observa o narrador colocar a gelatina em cima da mesa] Para quê isso? Sobremesa saudável?
Locutor-sama: Sobremesa saudável para mim é fruta. Você sabe o porquê de eu estar mostrando essa gelatina?
Moon: Se eu soubesse, não estaria de braços cruzados com essa cara de indignada que estou fazendo agora.
Locutor-sama: Fica difícil saber, se normalmente está com cara… de indignada.
Moon: Eu não estou sempre com cara de indignada!
Locutor-sama: Certo, autora. Eu já entendi… Agora, para quê essa gelatina está em cima da mesa?
Moon: Já sei! É para eu conversar com a gelatina. Se ela ficar parada, quer dizer que não está ofendida com que estou dizendo. Mas se ela balançar… [pega a gelatina e começa a chacoalhá-la]
Locutor-sama: Autora, essa gelatina está em cima da mesa pois nós vamos comê-la. Não inteira, mas alguns pedaços dela.
Moon: Ah, claro. Eu já sabia!

Raccoon Tales

Histórias são apenas histórias. Mas não ligue para isso, pois é o que todos dizem.

Tuta-sama: Meu nome é Tuta-sama. Eu sou uma guaxinim milionária que supera todas as dificuldades da vida. Ou pelo menos é o que eu pensava.
[Tuta-sama observa a sua volta. Estava tudo escuro.]
Tuta-sama: Eu devo estar em algum lugar, isso é óbvio! Mas a questão é, onde estou afinal?
???: Você está… na dimensão que não tem fim!!
Tuta-sama: O que é isso? [esfrega os olhos com as patinhas] Você é uma carteira gigante? Eu ainda bebendo de mais, é isso?
Carteira Gigante: Não acho que você tenha bebido. Pelo menos não sinto bafo de bebida nenhuma vindo de você.
Tuta-sama: Ei… Eu sou uma guaxinim limpinha! E cuido da minha higiene bucal.
Carteira Gigante: Ainda bem! Sempre escove os dentes, minha cara guaxinim fofinha.
Tuta-sama: Então, me diga carteira gigante… O que estou fazendo na dimensão que não tem fim?
Carteira Gigante: E eu é que sei? Só sei que gosto de pensar que sou o pequeno príncipe… Assim posso dizer a frase “Tu é responsável por tudo aquilo que cativas!”
Tuta-sama: Mas é a raposa que diz isso, não o pequeno príncipe! Francamente, você nunca leu esse livro?
Carteira Gigante: Tem certeza que é a raposa? Não é a rosa?
Tuta-sama: AAAAH! Não importa. Eu quero sair dessa dimensão, sua carteira gigante confusa.
Carteira: Eu também gostaria de sair daqui. Já estou presa há muito tempo nesse lugar. Ele não tem fim, nem uma saída para a luz do dia!
Tuta-sama: Que coisa triste.
Carteira Gigante: É sério! Estou presa há séculos nessa dimensão maluca. E ainda por cima, sabe o que tenho dentro de mim?
Tuta-sama: Além de uma profunda e confusa solidão?
Carteira Gigante: Eu tenho dinheiro. Muito dinheiro.
Tuta-sama: Dinheiro? Muito dinheiro?
Carteira Gigante: Muito dinheiro. Muito dinheiro, mesmo!
Tuta-sama: Incrível. Mas isso não é de se surpreender. Você é uma carteira, afinal de contas.
Carteira Gigante: Eu sei que sou uma carteira. Mas o que dinheiro tem a ver comigo?
Tuta-sama: Por tio Patinhas e pela Senhora Yuuko! Você é uma carteira. Carteiras guardar dinheiro!
Carteira Gigante: Sério? Pensei que eu fosse usada para sentar. E para colocar livros e cadernos em cima de mim. Em uma escola.
Tuta-sama: Bem, isso aqui não parece uma escola.
Carteira Gigante: Bem que eu estranhei. Ninguém nunca me usou para nada. Além de guardar dinheiro.
[Uma mão gigante apareceu no céu.]
Carteira Gigante: Minha nossa… É a grande mão!
Tuta-sama: Grande mão? [Tuta-sama foi pega pela grande mão]
Hello: Eu conheço a Tuta! Tremei!
[Hello colocou a Tuta-sama em cima da mesa]
Secretário: Minha nossa, é a Tuta-sama! Por favor, não faça nada… Irei atender a senhorita Hello nesse exato instante!
Tuta-sama: [confusa] Mas o quê…
Secretário: Por favor, não se irrite!
[Após Hello ter sido atendida, ela saiu da sala e a Tuta-sama foi atrás dela. Ainda confusa, tentava compreender o que aconteceu.]
Hello: Ainda bem que eu trouxe você na minha bolsa, Tuta! Caso contrário, eu ia ter que esperar horas para ser atendida. Obrigada pela ajuda!
Tuta-sama: Agora estou me lembrando… Eu estava dormindo, na minha caminha e você me chamou para fazer não sei o quê!
Hello: E como você recusou, te coloquei na minha bolsa. Entenda, eu não tinha tempo para discutir.
Tuta-sama: Hello, querida, se abaixe por favor.
Hello: [se abaixa] Claro, o que foi?
Tuta-sama: [dá um tapinha em cada bochecha da Hello]
Hello: Ai, precisava disso? Doeu, sabia?
Tuta-sama: Sorte sua! Nunca mais faça isso… É sequestro.
Hello: Desculpe, mas eu…
Tuta-sama: Não quero saber! Ainda tive que ficar conversando com uma carteira gigante… Vê se pode!
Hello: Você andou bebendo?
Tuta-sama: [dá um chutão na cabeça da Hello] Hoje é quarta-feira, sua boboca! Eu não bebo no meio da semana!

– Não leve guaxinins de pelúcia na bolsa, não exagere na bebida e muito menos bata em garotas ruivas malucas, mesmo que elas mereçam! Sejam politicamente corretos e lembrem-se que isso aqui é apenas uma historinha.

Autora X Ideias, Happy Green Things

Autora X Ideias – Uma batalha interminável!

As ideias são muitas! E quando as coisas não funcionam, é que elas estão escondidas embaixo do armário.
Locutor-sama: Haverá um dia que as ideias da autora irão fazer sentido, até para ela mesma. [O narrador observa a sua criadora correndo, fugindo das ideias.]
Moon: AAAAAH! [As ideias estavam correndo atrás dela]
Locutor-sama: Mas esse dia não será hoje.
Moon: Seu bobão! Me ajude aqui.
Locutor-sama: Não dá, senhorita Moon. Como autora, deve enfrentar a dificuldade da superpopulação de ideias sozinha.
Moon: Sua fuinha de uma figa!
Locutor-sama: Eu tenho cara de fuinha…?
Moon: AAAH! Ideia C-10-11! [desvia de uma ideia que pareça uma lâmpada gigante]
C-10-11: USE-ME!!! [voz de monstro assustador]
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Esses gritos de terror fazem-me congelar a alma.
Moon: POMBAS! Espada do brigadeiro místico! ATIVAR!
Locutor-sama: A autora se transformou em uma garota mágica. Não está grandinha para isso, senhorita Moon?
Moon: Balela! Ninguém nunca está velha demais para se transformar em uma garota mágica. Além do mais [usa a espada para cortar a ideia C-10-11] eu não tenho outra opção melhor, tenho?
Locutor-sama: Acho que não, autora. A ideia C-10-11 não morreu, apenas se transferiu de lugar.
Moon: Quêe?
Locutor-sama: Você deveria saber disso.
Moon: Paralelepípedo! [olha para cima] Ela voltou! Maior e mais forte!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Ajudaria se você parasse de gritar, e pensasse um pouco. A estratégia de cortar e cortar não é a correta.
Moon: Tem razão! Eu deveria ter duas espadas, afinal de contas: Dobro poder com duas espadas! Ideia genial!
Locutor-sama: Com todo respeito, mas apenas a senhorita e o Llloyd pensaria que essa lógica faz realmente algum sentido na questão prática de uma luta.
Moon: Se você não me ajudar, fique calado.
Locutor-sama: Eu já disse que não posso ajudá-la.
Moon: Pombas, pombas!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: Desviar! [A autora some no ar]
C-10-11: [confusa]
Moon: [salta de algum lugar, segurando a espada com as duas mãos] DESPAREÇA!
C-10-11: [começa a acender e desligar como um lâmpada, e desaparece]
Moon: Espera aí… [cai em cima de um colchão colocado ali segundos antes, pelo Locutor-sama] Ela piscou, narrador! O que isso quis dizer?
Locutor-sama: A resposta é bastante simples, minha cara autora.
Moon: É…? E qual seria a resposta?
Locutor-sama: Eu não sou gabarito. Não posso dar a resposta.
Moon: Ha há há. Você é hilário.
Locutor-sama: Não, autora. Eu sou o Locutor-sama. Seu Hilário é amigo da Tuta-sama.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Pense um pouco. Por que aquela ideia piscou?
Moon: Eu… não faço a menor ideia.
Locutor-sama: Para quê as lâmpadas servem?
Moon: Para iluminar?
Locutor-sama: Sim, autora.
Moon: Quer dizer que a ideia C-10-11 é iluminada?
Locutor-sama: [bate com a mão na testa] Não exatamente.
Moon: Oh!! Entendi!
C-10-11: [aparece de repente] USE-ME!
Moon: Ela quer ser usada como luz, quando eu estiver escrevendo!
C-10-11: MUITO BEM, AUTORA!
Moon: Que bom. Pensei que queria devorar… a minha alma.
C-10-11: EU NÃO FAÇO UMA COISA DESSAS.
Moon: Certo, C-10-11. Faça-me um favorzinho.
C-10-11: SIM?
Moon: Não fale gritando, por gentileza! É terrível usar capslock para escrever as suas falas.
C-10-11: OH… Sinto muito.
Locutor-sama: Como pode ver, as ideias são mais fáceis de entender como parecem.
Moon: Bom saber!
Locutor-sama: Mas isso não muda o fato de que, existem ideias que são violentas.
Moon: [com medo]
C-10-11: Eu irei protegê-la, autora!
Moon: Ah… valeu.

– Eu resolvi criar uma série de histórias novas! =O

Silly Tales

Essa história não é para fazer nenhum sentido. Por favor, não leve tão a sério o que você vai ler a seguir.

Moon: Eu sou a rainha dos abacaxis. Vocês todos devem me obedecer!
Tuta-sama: Sou uma guaxinim, alteza. Devo obedecer alguém, que manda em abacaxis? Francamente! Me poupe, eu tenho mais o que fazer.
Moon: Como ousa falar assim comigo??
Locutor-sama: Ela pode ser Rainha dos Abacaxis Tuta-sama, mas ainda assim é a nossa autora. Devemos obedecer.
Tuta-sama: Isso não foi um argumento convincente.
Hello: Gente! Adora essa blusa estampada de abacaxis.
Zaltana: Estou sinceramente preocupada com a sanidade de muita gente.
Malvino: Duendes, duendes, DUENDES! [dançando]
Boon: Du-du-du-endes! Duendes! [dançando também]
Zaltana: Deve estar tocando uma música imaginária.
Locutor-sama: Ou os dois estão usando fones de ouvido.
Zaltana: Prefiro acreditar que eles estão malucos, Locutor-sama. Não estrague minha diversão.
Moon: Isso está um tédio terrível! Qual é a vantagem de estar sentado nesse puff da realeza, se ninguém te leva a sério?
Locutor-sama: Deve ser porque você deveria estar sentada em um trono, senhorita Moon.
Random: Você não quis porque trono te lembra vaso sanitário, lembra?
Moon: Eu nunca disse isso.
Random: Tudo bem – eu disse para ficar engraçado!
Moon: *bate com a mão na testa*
Locutor-sama: É melhor não questionarmos o boneco de palito, autora. Ele gosta de espalhar a sua sabedoria.
Random: E eu nem preciso de uma barba para exibir meus poderes de sábio!
Moon: Sábio tem poder? Além do conhecimento?
Locutor-sama: É óbvio. Todo mundo sabe que para ficar no topo de uma montanha, é necessário que tenha treinamento ninja.
Zaltana: Que interessante! Quando eu for procurar um sábio, vou pedir para ele me mostrar uns golpes ninjas.
Locutor-sama: Vejo que não acredita em mim, senhorita Zaltana.
Zaltana: E o pior que não acredito mesmo.
Boon: E eles são bons dançarinos, os sábios?
Random: Isso é uma boa pergunta! Mesmo que eles não saibam dançar, talvez possam transmitir seus conhecimentos sobre dança.
Malvino: Mas a melhor maneira de conhecer a dança, é dançando!
Locutor-sama: Essa frase ficou meia estranha, caro Malvino.
Malvino: Ah, tudo bem. Sou estranho mesmo!
Random: Não mais estranho que eu!
Locutor-sama: Acalme-se, amigo. A senhorita Moon já está perdendo a paciência.
Moon: Eu não estou perdendo a paciência. Só queria…
Locutor-sama: Um coração de pelúcia.
Moon: Não! Eu não quero um coração de pelúcia. Só queria o Kratos de volta na minha party em Tales of Symphonia!
Locutor-sama: Ele irá voltar, autora. Não se preocupe com isso.
Random: Mesmo que você tenha que sacrificar outro!
Moon: Eu tenho emoções misturadas sobre isso.
Random: Mixed feelings fica melhor!
Zaltana: Não é todo dia que se vê um boneco de palito tão bilíngue.
Random: Na verdade eu sou poliglota!
Locutor-sama: O Random também fala a língua dos dinossauros.
Random: E tenho treinamento ninja.
Moon: Ah, Kratos… Volte para a minha party!

– Histórias malucas e sem sentido sempre são as mais divertidas de se escrever.

Green House Stories

Ela tinha uma moto e ele um camelo.

[No salão da Casa Verde.]
Locutor-sama: Não existe nada mais incrível do que as coincidências.
Sabrina: Eu concordo com você até certo ponto, meu caro. As coincidências são, de fato, algo incrível… MAS! Até que ponto ela pode ser incrível? Talvez pudéssemos alterar a palavra “incrível” para “estranhamente conveniente”.
Locutor-sama: Em outras palavras, o destino é algo assustador.
Sabrina: Se ele não for um senhor de idade troll, tudo bem.
Locutor-sama: E se fosse um troll velhinho?
Sabrina: Eu não sei qual das duas opções é mais assustadora, Leonard.
Locutor-sama: Talvez todas as opções disponíveis?
Pascoal: [lendo jornal] Minha nossa senhora! A conversa de vocês está tão sem sentido, que desconfio da sanidade mental de ambos.
Sabrina: Falando que somos malucos, em outra palavras. Que bonito!
Locutor-sama: Não se preocupe, Sabrina. Pascoal está sempre preocupado comigo, pois ele acha que posso sair do limite de ser dramático e virar um fantasma poético e excêntrico.
Pascoal: Você ainda vai viver muitos anos, Locutor.
Sabrina: Muitos anos dramáticos.
Pascoal: Sabrina, a mania dramático do meu irmão pega. Tome cuidado!
Sabrina: Acho que já é tarde demais para você me avisar isso.
Hello: *entra no salão* Gente, gente! Vocês não sabem o que aconteceu!
Rosalina: Acalme-se, Hello. A sua voz está até sumindo.
Hello: Tem… razão. Água, água!
Rosalina: Eu vou pegar um copo de água para você.
Hello: Não precisa! *tosse* Squirtle, eu escolho você!
Squirtle: Squirtle?
Hello: Por favor, querido! *tosse* Traga um copo de água para a Hello.
Squirtle: Squirtle!
Rosalina: *bate com a mão na testa*
Sabrina: Incrível!
Locutor-sama: O squirtle foi até a geladeira, tirou uma garrafa de água e colocou em um copo.
Pascoal: Sempre fico fascinado ao lembrar de quantas geladeiras tem na Casa Verde.
Squirtle: *entrega um copo de água para a Hello*
Hello: *bebe a água* Obrigada, Squirtle!
Rosalina: Não seria mais fácil eu te pego o copo de água para você?
Hello: Eu sempre gosto das coisas mais difíceis.
Rosalina: Ai, Hello…
Hello: E eu iria perder a oportunidade de chamar meu pokémon? Sem chance!
Rosalina: Espero que você não tenha a infeliz ideia de usar seu Charizard para acender um fósforo.
Hello: Imagine, Rosa. Que absurdo! Além do mais, o Barman já alertou sobre isso. E ele tem razão, como normalmente.
Rosalina: Deus, obrigada por ter colocado um homem tão iluminado de bom senso como o Barman para trabalhar na Casa Verde.
Hello: Está dizendo que eu não tenho bom senso?
Sabrina: Certo… e o que você tinha ganhado mesmo, Hello?
Hello: Ué, você acertou. Realmente foi isso que aconteceu, eu ganhei alguma coisa. E trouxeram um prêmio a mais, que eu vou dar para o Barman.
Rosalina: Cadê o Barman, falando nele?
Barman: *entra pela outra porta do salão* Eu ouvi alguém me chamar?
Hello: Sim, Barman! Eu trouxe uma coisa especial para você.
Barman: *recebe a caixa que a Hello acaba de entregar para ele*
Hello: Abra! Quero ver se você vai gostar.
Barman: Um camelo de miniatura? *confuso* Muito original, Hello.
Hello: Um camelo? DE MINIATURA? Ma-mas eu pensei que o prêmio era um camelo e uma moto de miniatura…
Rosalina: Bem que eu tinha achado estranho. Quem iria dar um camelo como prêmio?
Hello: Quem precisa de uma moto? Eu tenho duas! Barman, você tem carta de moto?
Barman: Tenho.
Hello: Ótimo! Então a moto pode ficar para você… *olha para os lados*
Rosalina: As chaves estão aqui comigo. *tira do bolso e mostra para a Hello*
Hello Ah, ótimo! Rosa, entregue para ele. E pode ficar com o camelo, também. Espero que não se importe com um presente excêntrico! *dá um tapinha amigável nas costas do Barman* Porcaria de concurso! Eu não sei porque ainda dou ouvidos para o P-san sobre esse tipo de coisa. *sai do salão*
Barman: Sobre o que era o concurso?
Rosalina: Arte com reciclagem.
Barman: Pelo menos foi algo ecológico.
Locutor-sama: Senhorita Rosalina e Barman saem do salão, atrás da nervosa senhorita Hello.
Pascoal: Sabem, acho que vocês dois são normais até demais (se referindo a Sabrina e o Locutor-sama)
Random: E eu sou um boneco de palito que gosta de golfe!
Locutor-sama: Muito informativo, amigo Random.

– Eu também não tenho muito bom senso… Coincidência?

Random Adventures

Marchem… em março? Entendeu? Não. Realmente, nada faz sentido, nem marcinhas de carnaval.

Random: Hoje é primeiro de março de dois mil e catorze. Sabe o que isso significa, Moon? Sabe? Sabe?
Moon: Eu não sei, Random. Hoje tem alguma data comemorativa? Quero dizer, além do carnaval? Mas sinceramente, eu nunca sei quando vai cair o carnaval…
Random: Autora! Como seu personagem boneco de palito, vi que é minha responsabilidade ensinar algo muito importante para você.
Moon: Não diga que vai me ensinar marchinhas de carnaval!
Random: Marchinhas de carnaval? (bate com a mão na testa) Esperava mais de você. Como está vestida?
Moon: Eu? Com essa… roupa preta.
Random: E quem vesta roupa preta?
Moon: Muitas pessoas… Que estão procurando uma cor mais simples no seu guarda roupa.
Random: NINJAS, MOON! NINJAS!!
Moon: Você vai me ajudar a terminar meu treinamento ninja? (olhinhos brilhando de emoção)
Random: Exato! Você entendeu… agora vamos as lições.
Moon: Espere aí… Mas você vai me ensinar? Não sei se seria uma pessoa confiável para ser professor ninja, Random.
Random: Se não confiar em um boneco de palito, então não pode confiar em ninguém mais, minha cara!
Moon: Puxa isso foi, meio profundo e meio confuso ao mesmo tempo.
Random: É a minha especialidade ninja!
Moon: Me ensine, mestre.
Random: Irei ensiná-la… primeira lição é a arte da paciência.
Moon: A arte da paciência?
Random: Isso mesmo.
Moon: E desde quando paciência é uma coisa artística?
Random: Desde que você a olhe com olhos artísticos.
Moon: Mas… você é um boneco de palito que nem tem olhos desenhados!
Random: (ofendido) Certo, autora! Não precisa me lembrar. Eu não tenho olhos, nem boca, nem nariz. Pelo menos uso uma calça!
Moon: Ainda bem.
Random: De qualquer forma… Você não está entendendo a arte da paciência.
Moon: Fica meio difícil de entender, se você só fica enrolando.
Random: Eu não estou te enrolando.
Moon: Está bem, não está me enrolando. Mas tem que admitir, não está explicando NADA para mim. O que é, afinal, a arte da paciência?
Random: A arte da paciência é algo muito simples.
Moon: Não parece simples. Pelo visto, nem sabe explicá-la!
Random: Claro que eu sei explicar!
Moon: Então explique, pombas.
Random: Autora, fique calma e preste atenção nas minhas palavras.
Moon: Eu estou prestando atenção.
Random: Está mesmo?
Moon: Sim, Random. Mestre boneco de palito supremo das artes ninjas, estou prestando MUITA atenção no que o senhor está falando.
Random: Não seja irônica com seu mestre ninja!
Moon: Por favor, Random. Diga de uma vez o que é a arte da paciência!
Random: A arte da paciência é… ter paciência!
Moon: Não é a toa que eu nunca terminei meu treinamento ninja.

– Moon, você está postando em um sábado? No primeiro dia do mês? Quer dizer que os posts do blog vão voltar a ser diários? Talvez sim, talvez não. Vou fazer o possível para voltar a postar diariamente, mas é melhor eu não prometer nada.

Mistérios Misteriosos, Silly Tales

Dramático é uma palavra excelente para descrever várias situações.

[Era uma noite escura e tenebrosa, e a chuva estava pesada.]
Barman: *dirigindo o carro* Isso está parecendo atmosfera de filme de terror! Sabem, eu até desconfio que tem um OVNI gigante nos seguindo.
Hello: *sentada no lado direito do motorista* Ah, que bobagem Barman! Com certeza é só o P-san nos seguindo. Tem vezes que ele não é muito discreto, sabia? *bebendo uma latinha de refrigerante de laranja com canudinho*
[Essa família não sabia o que os aguardava…!]
Miss Cupcake: *de peruca ruiva* Família? Não me diga que estou fazendo papel de filha da Hello e do Barman??
Wolf: Enquanto isso, eu sou o lobo fofinho!
Miss Cupcake: *bate com a pata na testa*
Barman: Se for uma história de terror, só espero que não vá ter batatas sorridentes para me assustar.
Hello: Não se preocupe, Barman! Se ela fizer isso, vai se entender comigo.
Wolf: Nossa! *olhando para a parte de trás do carro* Tem um robô gigante nos seguindo.
Miss Cupcake: *vira para olhar para trás também* É verdade!
Hello: Um robô gigante…? A Moon está se superando.
Moon: Ah, agradeço pelo elogio.
Barman: Imagino que o fato de ser a autora, te dá uma incrível vantagem de aparecer em lugares absurdos…
Hello: É absurdo mesmo! Quem diria que ela ia substituir a mulher havaiana que fica dançando dentro do carro?
Moon: Eu não entendi, porque você disse “mulher havaina”?
Hello: Óbvio! Eu não estou falando do chinelos.
Moon: Espero que você não esteja ganhando nada com essa propaganda gratuita.
Hello: Não entendi, a partir do momento que você disse “propaganda gratuita”, já deu para entender que eu não estou tendo nenhum lucro monetário com isso.
Moon: Nossa, lucro monetário. Ela disse lucro monetário!
Miss Cupcake: Que feio esse sarcasmo, Moon. E daí se a Hello quis falar bonito?
Wolf: Desconfio que ela está pegando os vícios linguísticos do Locutor-sama!
Miss Cupcake: Qual? Barbarismo, solecismo…
Wolf: Pare! Você está falando grego, para mim.
Moon: Lindos, não preciso de aula de português.
Barman: Uh-oh.
Moon: [narrando] A gasolina havia acabado! Felizmente, tinha um hotel no fundo da estrada… Que coisa mais clichê!
Hello: Aposto que não vai ter ninguém no hotel.
Barman: Ele está bem caindo aos pedaços. Muito previsível.
Miss Cupcake: E o que mais vai ter? Assombração?
Wolf: A loira do banheiro!
Moon: Vocês são tão chatos. Beleza! Mudo para um posto de gasolina.
Hello: Na-na-ni-na-não! Moon, tem que ser algo que dificulte a nós, seus personagens. Um posto de gasolina seria conveniente demais.
Barman: Olha, não é que eu esteja reclamando, mas eu prefiro que a história vá de maneira conveniente do que problemática.
Hello: Mas Barman, você nunca viu filme de terror?
Barman: Nunca mais assisti um filme de terror, depois de ter comprado o DVD “A vingança das batatas sorridentes”. O pior é que eu assisti a trilogia inteira… *tremendo*
Hello: Tadinho do Barman, ficou traumatizado. *bate amigavelmente no ombro dele*
Moon: Pior seria vir um táxi inglês…
???: OLÁ, SENHOR!
Moon: [grito de terror]
Hello: Minha nossa! Que grito horrível, autora.
[Hello, Barman, Miss Cupcake e Wolf tamparam os ouvidos.]
Pascoal: *rindo* Você deveria ter visto a sua expressão de terror, Moon. Não é incrível o que podemos fazer com um megafone adaptado?
Moon: Pascoal, seu… sua… fuinha!!
Pascoal: Isso era para ser um xingamento?
Hello: Que absurdo, autora. Não tem vergonha? Ofendeu aquele fuinha de galochas ali, ó. *aponta para o lado de fora*
Miss Cupcake: Ela também está vestida de capa de chuva.
Wolf: A capa de chuva dela é estampada de bolinhas. Que gracinha!
Barman: Estranho, parece que o tanque da gasolina encheu sozinho.
Moon: Isso que é algo conveniente!
Pascoal: Permite uma carona para esse humilde homem, Barman?
Barman: Está certo, entra aí. O carro cabe bastante gente, afinal de contas.
[A autora e seus personagens continuaram a viagem, e o destino deles ninguém conhece. Enquanto as pessoas fictícias conversavam alegremente, a Moon refletiu com a impressão que estava se esquecendo de alguma coisa.
Televisão: [passando Apenas um Show] Olá, Senhor!
Locutor-sama: *de peruca preta e longa* Esse episódio é tão assustador, mas engraçado ao mesmo tempo. E a senhorita Moon está demorando para trazer o pessoal para cá. Será que ela se esqueceu? Esse hotel fica tão esquisito nesse silêncio.
P-san: You should be dancing, yeah! *usando um esfregão como microfone*
Locutor-sama: Pinguins excêntricos me dão medo.

Kekekê/Matilde, Mistérios Misteriosos, Pixie Tales

Um mistério misterioso para um duende adorável resolver.

[Cenário em preto e branco, para combinar com o tema detetivesco!]
Kekekê: [o narrador dessa historinha] É um dia estranhamente calmo no país das Margaridas. Nenhum caso para resolver, e começo a demonstrar ansiedade. Tomando café na minha xícara azulada, pela quinta vez.
Matilde: [digitando calmamente em um notebook] Kekekê, tá maluco? Isso nem é café. É água!
Kekekê: Matilde! Nós temos que manter o clima. Eu devo ser um detetive que toma café demais – e você, a adorável e competente secretária.
Matilde: Que porcaria. Por que eu não posso ser uma ninja?
Kekekê: A secretária não pode ser uma ninja.
Matilde: Mas Kekekê…
Kekekê: Nada de ninjas! Desculpe, Matilde.
Matilde: [cruza os braços] Que tédio!
Kekekê: Você pode jogar enquanto trabalha.
Matilde: Tipo aquele jogo de matar zumbis?
Kekekê: Esses jogos de violência me assustam. Mas pode.
Matilde: Ótimo! Devo treinar para apocalipses zumbis, chefe.
Kekekê: Certo. E não me chame de chefe!
Matilde: E quem é o chefe? O Biscoito? [aponta para um Biscoito comendo uma barra de chocolate no cantinho do escritório]
Kekekê: Mas o quê… Locutor-sama!
Locutor-sama: [na sua forma chibi] Sim, Kekekê. O que houve?
Kekekê: O que o Biscoito faz aqui?
Locutor-sama: Suponho que ele deve ser o cliente.
Matilde: Tá de brincadeira comigo!
Locutor-sama: Não estou brincando. Acabei de checar no roteiro.
Kekekê: Meu cliente, que é um cookie chamado Biscoito parecia ansioso, e ao mesmo tempo nervoso. Se é que uma pessoa consegue parecer ansiosa, sem parecer nervosa. Narrar uma história de detetive em primeira pessoa é algo muito confuso!
Biscoito: [joga o embrulho da barra de chocolate que estava comendo no lixo]
Matilde: É mesmo tão necessário especificar essa ação?
Locutor-sama: Devemos ser politicamente corretos. Se não dermos exemplo, quem dará?
Kekekê: É melhor eu fechar esse lixo, e levá-lo para fora!
[Kekekê sai do escritório]
Matilde: Essa deve ser a história de detetive mais chata que já foi escrita.
[Kekekê anda por um tempo, carregando o lixo e coloca no lugar adequado]
???: Kekekê!
Kekekê: Marcelo?
Marcelo: Olá! Eu trago notícias importantes para você.
Kekekê: Observo Marcelo com uma certa surpresa, e uma dúvida. Será que a Moon já apresentou meu irmão mais novo no blog dela? Talvez não, talvez sim. É impossível tentar lembrar todas as coisas que a autora já fez!
Marcelo: Você está narrando… Interessante! E esse cenário preto e branco, misterioso. Mas essa é a ideia, obviamente. Estou impressionado.
Kekekê: Acredito que você esteja fazendo o papel de policial?
Marcelo: Correto! Fiquei bastante surpreso ao ser convidado para fazer essa historinha. A Moon nunca tinha me chamado para nada.
Kekekê: “Isso é algo embaraçoso, nós não encontramos nada.”
Marcelo: Do que está falando?
Kekekê: Fiz a busca no blog da Moon. Ela realmente não tinha te apresentado antes.
Marcelo: Estou seriamente ofendido.
Kekekê: Não liga não, Marcelo! A Moon não apresentou nem os nossos pais. Acho.
Marcelo: O caso é grave! Mas voltando ao roteiro, vou te contar uma coisa.
Kekekê: Oh, é mesmo. O que houve?
Marcelo: Eu descobri que a sua secretária é uma ninja, foragida nos três estados!
Kekekê: Isso é absurdo. Daqui a pouco vai dizer que chamou um espião ornitorrinco.
Marcelo: Não, eu não chamei. Talvez eu devesse ter feito isso.
Kekekê: Tire essa ideia da sua cabeça, Marcelo.
Marcelo: A ideia da sua secretária ser uma ninja? É verdade.
Kekekê: Você tem alguma prova?
Marcelo: Lógico! Ela é uma das jogadores top no game online “Insiranomeaqui”.
Kekekê: Não sei se fico impressionado pelo fato de você ter me informado isso, ou surpreso pelo nome que a Moon escolheu para esse game online.
Marcelo: Talvez ela tenha esquecido de colocar o nome!
Kekekê: Ou ficado com preguiça. Tanto faz.
Marcelo: Acredita agora no que eu disse?
Kekekê: Sobre a Matilde ser uma ninja em um game online? Claro. Não vejo porquê não. Mas isso não deixa de ser um fato desnecessário, pois eu não me meto onde a minha secretária anda na internet.
Marcelo: Ela devia estar trabalhando!
Kekekê: Nem tem caso para resolver!
Marcelo: E esse tal de Biscoito? Ele não ia aparecer? [olhando no roteiro]
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro da autora. Agora com licença, você pode deixar eu lavar minhas mãozinhas? Estamos conversando faz um tempão e-
Marcelo: [tira purpurina de um saquinho que estava no bolso]
Kekekê: Para quê está carregando purpurina nos bolsos?
Marcelo: Algum problema?
Kekekê: Não.

– E assim termina uma história da categoria “mistério misteriosos”. Na verdade, o Kekekê não resolveu caso nenhum – A não ser que você conte esse negócio de eu nunca ter apresentado o irmão do Kekekê. É, isso vale como um mistério.

Green House Stories

A Moon tenta escrever uma história de Valentine’s day… e faz algo melhor na segunda e última parte. Ou não.

Locutor-sama: [Com um guarda chuva na mão, usando uma capa de chuva. E de galochas!] Barman correu para o lado de fora sem um guarda-chuva. Ele poderia ter ido com uma capa de chuva! Senhorita Moon!
Moon: Capa de chuva? Onde já se viu… Nada disso! Narre a história.
Locutor-sama: Está certo. Ele procurou, procurou e não encontrou…
Moon: Caramba, que chuva forte. Eu vou é entrar na Casa Verde!
Locutor-sama: É melhor reclamar para quem decidiu o tempo ser assim.
Moon: Não olhe para mim como se eu fosse a culpada.
Locutor-sama: Mas é você quem está escrevendo a história.
Moon: [ignora o Locutor-sama e entra na Casa Verde.]
Locutor-sama: Suponho que eu vá ficar aqui fora, impedindo o Barman de escorregar e bater com a cabeça. Juro, espero que isso não aconteça com ele.
Random: Não com o poder de narrador ao seu lado!
Locutor-sama: É melhor nós não falarmos mais nada, Random.

[dentro da Casa Verde]
Moon: Aloooôu!
Rosalina: [descendo as escadas] Isso foi uma piada?
Moon: Oi, Rosa! Viu a Hello por aí?
Rosalina: Bem, a julgar pelo tempo acredito que a Hello esteja no porão… Dando uma de Doutora Frankenstein.
Moon: Oh! Boa ideia. Obrigada, Rosa.
Rosalina: De nada… Se não fosse pela diferença de altura, eu poderia jurar por um minuto que a Hello estava disfarçada de Moon.
Moon: Nós não somos tão parecidas assim! [sai correndo, e tropeça]
Rosalina: Você… está bem?
Moon: Sim, eu tô… Locutor-sama! [tira um celular do bolso]
Locutor-sama: O que houve, autora?
Moon: Faça alguma coisa para a Hello ir para o lado de fora! O porão fica muito longe, para eu chegar rápido.
Locutor-sama: Você poderia usar sua magia de autora… oh! A senhoria Hello está chegando do supermercado! [desliga o celular]
Moon: Que conveniente! Devia ter pensado nisso antes.

[lado de fora da Casa Verde.]
Hello: Locutor-sama! O que está fazendo aqui fora, com essa chuva?
Locutor-sama: Bem… Coisas da senhorita Moon. [com uma sacola na mão direita, e um papel na mão esquerda]
Hello: Bom, pelo menos você está vestido com capa, galochas. E um guarda chuva, assim como eu!
Locutor-sama: Só que o Barman não está.
Hello: Como assim?? O Barman está nessa chuva! Minha nossa senhora dos bolinhos enfeitados!
Random: Não seriam cupcakes?
Locutor-sama: Quieto, Random. A autora irá escrever um momento shipper. Não atrapalhe!
Hello: Barman! Não acredito que está nessa chuva… o que pensa que está fazendo?
Barman: Eu só estava… [Hello coloca o guarda chuva dela em cima do Barman] procurando uma coisa.
Hello: Uma coisa? Que tipo de coisa faz você sair na chuva, e olhar com essa cara de desesperado?
Barman: [embaraçado] Uma folha de papel.
Hello: Uma folha de caderno rasgada? Com duas frases escritas?
Barman: É… Espera aí, duas frases?
Hello: [entrega o papel para o Barman]
Barman: [lê o que restou no papel] Hoje eu paro e me pergunto / Será eu poderia ter coragem? [nota que o nome da Hello está nele também.]
Hello: Bem, agora vamos entrar… Antes que você pegue uma gripe!
Locutor-sama: Barman observou que as frases que sobraram do poema da história anterior, pareciam ter sido borradas… propositalmente.
Random: Teoria da conspiração time!

– Eu juro, era para ser uma história de Valentine’s day…

Green House Stories

A Moon tenta escrever uma história de Valentine’s day… e falha na primeira parte.

Hoje eu paro e me pergunto
Quantas vezes eu imaginei os momentos que passamos juntos
Com palavras e maneiras diferentes
Será que eu poderia ter coragem?
De dizer o que realmente sinto por você…

[Quarto do Barman. Locutor-sama leu o que está acima em voz alta.]
Locutor-sama: Barman escreveu esse poema no seu diário. Emocionante, eu até posso começar a chorar. Infelizmente não posso fazer isso, nesse momento.
Random: Mas que lindo! Um poema para meu OTP!
Barman: [abre a porta do quarto e dá de cara com o Locutor-sama, que estava com o Random em cima do ombro]
Random: Fomos pegos!
Locutor-sama: Rápido! Vamos nos disfarçar de abajur.
Random: DISFARCE DE ABAJUR! ATIVAR! [coloca um abajur na cabeça]
Locutor-sama: [faz o mesmo que o Random]
Barman: [coloca a mão na testa] Eu não acredito nisso!
Locutor-sama: [tira o abajur da cabeça] Você deve admitir que esta é uma piada clássica.
Barman: Vocês colocaram um abajur inteiro na cabeça!
Random: Fizemos algo errado?
Barman: O certo é colocar apenas a… o… a…
Locutor-sama: Aoa? É alguma sigla?
Barman: Aquele negócio! O chapéu do abajur.
Locutor-sama: O nome correto é cúpula.
Barman: Se sabe o nome desse negócio, porque não fez a piada da maneira correta?
Locutor-sama: Eu sou um narrador inusitado.
Barman: Tanto faz. E porque o meu… caderno está aberto?
Locutor-sama: Não tenha vergonha de chamar de diário, meu bom primo. Eu também tenho um…
Random: Eu sempre pensei que fosse um diário de bordo.
Barman: Diário é o que se escreve-
Locutor-sama: Normalmente todos os dias, geralmente coisas bem particulares.
Random: Como as combinações de teclas em Street Fighter!
Locutor-sama: Não me venha com lorotas, Random.
Random: Mas é verdade! Eu sou ótimo em guardar combinações.
Barman: Eu não acredito nisso! Ele está aberto. E vocês leram.
Random: Na verdade, foi o Locutor-sama que leu em voz alta.
Locutor-sama: Muito obrigado, Random. Estou realmente agradecido.
Random: Disponha, tom sarcástico do Locutor-sama!
Barman: Não estou com paciência para besteiras. [rasga o a folha do caderno, que voa pela uma janela aberta]
Barman: AAAH! POR QUE EU FIZ ISSO?
Locutor-sama: E para completar, era uma chuva forte.
Random: E a dona aranha a derrubou!
Locutor-sama: Não é a chuva forte que derruba a aranha?
Random: E tem diferença?
Barman: [com as mãos no pescoço] Eu ainda por cima escrevi o nome da Hello no papel. Sou um idiota!
Locutor-sama: Meu caro Barman, você deveria estar correndo desesperado atrás dessa folha.
Barman: Sim! É claro! Até que enfim você disse algo sensato, Locutor-sama. [sai correndo do quarto]
Random: Sensato? Ele vai sair em um dia de chuva forte!
Locutor-sama: Lembrem-se de nunca fazer isso na vida real, leitores. Isso é uma história fictícia, não façam uma besteira dessas.
Random: Mesmo com o risco do amor de sua vida descobrir um poema que você escreveu!
Locutor-sama: E, caso você fique preocupado com o Barman… Na pior das hipóteses, ele pode ficar apenas gripado.
Random: E quem sabe a Hello cuide dele!
Locutor-sama: Não sei… Já acho louco demais a autora escrever uma história para o Valentine’s day, e enrolar mais de quatrocentos caracteres de nós falando bobagens.
Random: A melhor parte está na próxima história!
Locutor-sama: Que será publicada daqui a dez minutos. Ou seja, se esta saiu as nove e meia da manhã.
Random: Será nove e quarenta! Eu sou bom em matemática.

– Era para ser uma história de Valentine’s day, eu disse… Por que virou uma historinha do Locutor e do Random falando bobagens?? Eles tem poder sobre mim!