Refri-san: Quem é Kratos? A Moon está precisando parar de inventar personagens. Tantos nomes, tanta gente… Está muito confuso!
Rika: Kratos é um personagem do jogo Tales of Symphonia. Ele vai embora para esse lugar com nome difícil, que está no título, quando o jogo acaba.
Hello: [chorando] Kraaaatos!
Moon: [chorando também] Kraaatos! Seu…
Hello: Tinha mesmo que ir embora?!
Moon: O que ele vai fazer em Derris-Kharlan? Sentar no trono do Mithos?
Hello: Dizendo assim até parece que ele vai-
Moon: Não! Não diga!
Hello: Dar uma de Aizen. Isso é preocupante.
Refri-san: Hmm. Estou precisando jogar mais videogame.
Rika: Ou ler a versão mangá de Tales of Symphonia!
Moon: Acha mesmo que o Kratos sentaria para beber chá?
Hello: Nunca se sabe.
Fábio: Ora, vocês duas tem que entender. O jogo precisava de um fim dramático!
Locutor-sama: Não é o tipo de dramático que eu gosto.
Hello: Locutor-sama! Você não concorda que foi um absurdo ele ter ido embora?
Locutor-sama: Sim. Depois de todo o trabalho que foi para colocá-lo novamente na party…
Barman: Não é tão trabalhoso assim.
Locutor-sama: Demora um tempão, meu caro Barman.
Barman: A paciência é uma virtude.
Hello: E quando o Kratos volta, ele vem com sua roupa de “Judgement”!
Moon: Mesmo assim, ele vai embora. Aquele ingrato!
Hello: Sim! E o Lloyd aceita isso de boa!
Barman: Não acho que ia adiantar muito forçá-lo a ficar. O que ele ia fazer, exatamente?
Hello: Ser um pai para o Lloyd!
Barman: Ele tem quatro mil anos. E o Lloyd foi bem criado por um anão… O Kratos não viu necessidade disso.
Sebastian: Eu não sei porque você está falando nisso com tanta tranquilidade, Barman. Quando nós fechamos Symphonia, você ficou deprimido por dias…
Barman: Existe uma hora em que devemos superar as tristezas da vida.
Moon: Junte-se ao time de pessoas frustradas, Barman!
Fábio: Eu também quero me juntar ao time!
Hello: Tudo bem. E no clube, colocaremos um pôster do Kratos na parede e vamos falar de tudo relacionado a ele!
Locutor-sama: Personagens se juntando por uma causa maior. Isso é tão bonito.
Sebastian: Vai ter bolinhos?
Barman: Eu posso levar os bolinhos.
Moon: Isso… não seria uma grande perda de tempo?
Hello: Do que está falando, Moon? Kratos! Não é perda de tempo nenhuma.
Moon: Mas poderíamos fazer algo de útil. E nada vai mudar o fato de que ele vai embora no final do jogo.
Fábio: Nada nos impede de negar a história oficial!
Barman: Isso mesmo!
Sebastian: Kratos e bolinhos!
Refri-san: Você todos são estranhos.
Há uma importante diferença entre festa e a equipe que viaja com você em uma aventura.
Locutor-sama: A protagonizada e escolhida dessa história é a senhorita Hello. Por algum motivo, ele pegou uma espada e decidiu ir em uma aventura. Seu objetivo? Ninguém sabia exatamente, mas o certo era imaginar que o mundo estava em perigo. Ou qualquer outra causa nobre, como bingos beneficentes.
Hello: É uma causa justa, lutar para fazer justiça!
Locutor-sama: Que tipo de justiça está se referindo?
Hello: Não sei, não sei…
Moon: Sem enrolação. Quem se importa com o objetivo? É só uma historinha aleatória inspirada em RPG.
Hello: Co-como assim? O objetivo é importante?
Moon: Então… você vai resgatar as rosquinhas.
Hello: Rosquinhas?
Moon: Rosquinhas. E não adianta ficar indignada!
Locutor-sama: Na equipe estavam presentes Random, Miss Cupcake, Wolf, Rosalina, Fábio e…. eu.
Hello: Você? Sério?
Moon: Não! Você, Locutor-sama?
Locutor-sama: Estava pensando… eu poderia fazer um papel tipo do Kratos.
Moon: [bate com a mão na testa]
Locutor-sama: Que foi?
Moon: NÃO! E na equipe também está presente o Barman!
Locutor-sama: Mas… e eu?
Moon: Você pode ser o cara que fica seguindo a equipe o tempo todo, por alguma razão, mas não acaba fazendo nada de ontem.
Locutor-sama: Estou com meus sentimentos feridos.
Moon: Muito bem! Helo, a arqueira-
Hello: Mas o Locutor-sama disse que eu peguei uma espada.
Moon: Oh. Espada… Ok. Então a Miss Cupcake é a arqueira, o Wolf é o espadachim que também faz algumas magias…
Wolf: Sou tipo o Kratos! Só que mais fofinho!
Moon: [bate com a mão na testa novamente] Rosalina é maga que também é curadora, o Fábio é mago e o Barman é espadachim.
Locutor-sama: Eu queria ser alguém também…
Moon: Não. Você não faz parte da festa… equipe.
Locutor-sama: Nem do “healing circle”?
Moon: Não.
Locutor-sama: Agora fiquei muito chateado.
Moon: Bom… tudo estava indo muito bem, na busca das rosquinhas perdidas no Reino Esquecido.
Random: Que nome criativo!
Moon: Até que, de repente… aconteceu uma coisa.
Hello: O quê? O que foi que aconteceu?
Moon: Apenas quatro pessoas podiam ser usadas nas batalhas. A equipe era Hello, Miss Cupcake, Rosalina e Barman. De vez em quando, Barman se revezava com o Fábio. Mas tinham dois personagens que nunca eram usados…
Fábio: Para que nós nos revezamos, mesmo?
Barman: É que eu tenho meu emprego de Barman para manter.
Fábio: Ah! Faz sentido.
Locutor-sama: Wolf e Random. Nunca, mas nunca, eram chamados para as batalhas.
Moon: NUNCA!
[trovoadas dramáticas ao fundo]
Hello: Vocês dois estão exagerando na narração.
Wolf: Random! Temos que fazer alguma coisa!
Random: Sim. Estou cansado de comer pipocas, e ficar assistindo as batalhas.
Wolf: Nós temos que nos vingar!
Random: Boa ideia! O que nos podemos fazer, exatamente?
Wolf: Nós vamos… jogar cascas de bananas por todos os lados!
Locutor-sama: Uma coisa terrível aconteceu.
Moon: Ninguém mais viu esse pessoal depois disso…
Hello: Vocês quatro não sabem jogar RPG de mesa! Vão embora!
[Locutor-sama, Random, Wolf e Moon são expulsos da sala]
Moon: Nós vamos fazer o quê, agora?
Locutor-sama: Não faço ideia, autora.
Random: Nós podíamos conversar com os patos da lagoa!
Wolf: Ótima ideia!
– Essa história não ficou bem como eu imaginava.
Existem coisas estranhas nesse mundo, e nada é mais esquisito do fato de que você está esperando algo de útil ser dito nesse título.
Locutor-sama: Em algum lugar, em que não havia nada para se ver. As pessoas sempre estavam na expectativa de algo de interessante. Mas nada, nada acontecia. E isso era muito preocupante! Até quando a vida seria assim?
Boon: NÃO PODEMOS PERMITIR!
Random: Permitiremos calcular a área do perímetro?
Refri-san: Qual é o problema de fazer isso?
Random: Talvez nós podíamos fazer a tabuada do sete!
Boon: Qual é o problema de vocês? Pensar em matemática numa hora dessas?
Refri-san: Pois fique sabendo que a matemática preenche o vazio das nossas almas.
Random: Pensei que fosse o refrigerante.
Refri-san: Matemática pelo menos não engorda.
Boon: Já vi que hoje é o dia para as frases interessantes.
Random: Não existe um dia que nós não pensemos em frases interessantes!
Refri-san: “Pensemos”?
Random: O certo seria pensamos?
Refri-san: Não sei… Agora fiquei na dúvida.
Random: Você tem um dicionário?
Boon: Para quê eu iria carregar um dicionário comigo?
Refri-san: As palavras podem ser a melhor arma.
Random: A sabedoria pesa!
Boon: Vocês são muito engraçadinhos. Se as frases interessantes fizessem coisas emocionantes acontecerem…
Refri-san: Podíamos inventar uma máquina que fizesse isso!
Random: Ótima ideia!
Boon: Esperem um pouquinho!
Refri-san: O que foi, abacaxi?
Random: Acho que ele está assim pois nunca ganhou um troféu.
Refri-san: Ele nunca ganhou um troféu?!
Random: Não é uma tristeza?
Boon: Ninguém disse nada sobre ganhar troféus.
Random: Não se preocupe, Boon. Nós vamos te ajudar a ganhar um troféu.
Refri-san: Ajudar um amigo é sempre uma prioridade!
Boon: Nós somos amigos??
Random: É claro! Amigos!
Refri-san: Personagens devem ser amigos um do outro!
Random: Principalmente quando temos uma autora como a Moon.
Boon: Eu não quero um troféu. Mas aceito a amizade de vocês…
Random: Amizades não duram para sempre.
Refri-san: Mas o prazer de ter ganho um troféu nunca desaparece!
Random: E nem te pede dinheiro emprestado.
Boon: Vocês são estranhos.
Refri-san: Vamos pedir uma pizza.
Boon: Muito estranhos.
Random: E pedir um troféu por delivery!
Refri-san: Troféus!
Boon: [bate com a mão na testa]
Random: Isso é frustração, Boon?
Refri-san: Pizza é uma das melhores coisas do mundo, junto dos troféus.
Random: Imagine só, troféu de pizza!
Refri-san: Ou pizza de troféu.
Boon: [bate com a mão na testa novamente]
Random: Acho que ele não gostou.
Refri-san: Que abacaxi difícil de agradar.
Boon: Vocês são malucos demais, para o meu gosto.
Random: Malucos?
Refri-san: É preconceito só porque estou fantasiado de refrigerante, não é? Eu sabia. E essa fantasia me engorda!
Random: Revolta!!
Boon: É melhor eu ir andando.
Random: Uma caixa de chá de camomila!
Refri-san: É minha!
Boon: Eu não entendi nada dessa história.
Bonecos de palito não respeitam as regras… da arte. Não, isso não tem nada a ver. A verdadeira arte não tem regras!
Locutor-sama: Era um dia ensolarado na Cidade dos Cinco Monumentos. Seria um belo dia para todos, porém existia alguém que não podia se sentir satisfeito. Pois estava foragido. E essa pessoa era Random, o boneco de palito! [O narrador olha para os lados] Cadê você, Random?
Random: Silêncio, Locutor-sama! Quer que me encontrem? [escondido atrás de um arbusto]
Locutor-sama: Acho que está bastante simples para te encontrarem, Random. Onde já se viu, um arbusto andando em cima de uma calçada?
Random: Milagres da natureza!
Locutor-sama: Não consigo entender. Que crime você cometeu, para estar sendo perseguido, amigo Random? Você é a pessoa mais honesta que conheço.
Random: Bem, Locutor-sama. Eu joguei uma torta na cara do P-san!
Locutor-sama: Interessante.
Random: Mesmo quando a Moon tinha proibido esse tipo de piada!
Locutor-sama: Agora compreendo. Mas mesmo assim, é um exagero…
Random: Colocar uma polícia de pinguins atrás de mim? Não acha que encaixa perfeitamente para ser um das ideias da Moon?
Locutor-sama: Pensando bem, é mesmo o estilo dela.
Random: Não disse para você?
Locutor-sama: Não se preocupe, Random! Irei ajudá-lo a fugir.
Random: Sério?
Locutor-sama: Sim! Como narrador, tenho muitos poderes. Você sabe disso!
Random: Sabe fazer comida mexicana?
Locutor-sama: Nunca tentei…
Random: É o P-san e seus policiais!
Locutor-sama: Corra, Random!
[Uma fuga emocionante começa!]
P-san: Procurem em todos os lados! O piadista das tortas não pode estar muito longe.
Locutor-sama: Cuidado, Random! Você está indo bem em direção do poste!
Random: É? E vou me preocupar com o quê, com comentários infelizes das pessoas na internet?
[Random bate com tudo em um poste!]
Locutor-sama: Eu disse poste, e não post.
Random: Acho que estou um pouco surdo.
P-san: Olha só! O Random está ali, vestido de arbusto!
[Perseguição dramática!]
Random: [grito de menininha] O que vamos fazer?
Locutor-sama: É melhor pensarmos um pouco.
Random: Ótimo! Correr, e pensar! Pensar, e correr!
Locutor-sama: Eu penso melhorc correndo, não sabia disso?
Random: Essa é novidade!
Locutor-sama: Um narrador sempre tem novidades escondidas nas mangas.
Random: Você sempre sabe o que dizer, não é?
Locutor-sama: Claro.
Random: Alguma ideia, agora?
Locutor-sama: Deixa eu ver… A Senhorita Moon proibiu algo sobre cascas de banana?
Random: Não que eu me lembre.
Locutor-sama: Então está resolvido!
[O narrador joga uma casca de banana no chão. P-san e os policiais param]
P-san: Minha nossa! Poluidor! Vamos prender o Locutor-sama também.
Locutor-sama: Não era bem essa reação que eu esperava. Confesso que estou bastante surpreso, amigo Random.
Random: Bem vindo ao mundo da bandidagem!
A rotina não é uma coisa divertida, por isso tem vezes que devemos parar para pensar… em alguma coisa mais interessante.
No escritório da Hello, na Casa Verde.
Hello: [escrevendo atentamente em um papel]
Alice: Hello? O que está fazendo?
Hello: É simples, minha cara irmã. Estou tentando me desviar dessa monotonia que chamamos de rotina. Pois é muito entediante!
Alice: Sei… e fazendo o quê, exatamente?
Hello: Um plano para dominar o mundo! [morde um pedaço do sanduíche que estava no prato em cima da mesa] É uma pena não ter batatas fritas.
Alice: Dominação global. Bom, quando se tem dinheiro, ou você se torna um super herói ou um vilão.
Hello: Ah, mas eu não vou virar vilã! Quando eu digo, “dominar o mundo”, é apenas modo de dizer. Não se preocupe!
Alice: Então…
Hello: Então?
Alice: Você quis dizer o quê, com dominar o mundo?
Hello: Oh, apenas fazer alguma coisa interessante acontecer. Todo mundo sabe que, na Cidade dos Cinco Monumentos nunca acontece nada de interessante.
Alice: [olha pela janela e vê um robô gigante pulando corda, em frente do jardim da Casa Verde.] Acho que você está se referindo a outra cidade com o mesmo nome.
Hello: Não, não. Estou falando daqui mesmo! Não existe outra cidade com cinco monumentos, existe?
Alice: Não sei. Eu não saio por aí, contando monumentos.
Hello: Pois deveria! Todos nós deveríamos dar mais importância aos monumentos. Eles tem muita história para contar!
Alice: Imagina se eles falassem…
Hello: É uma pena que eles não falam.
Alice: E o seu plano, Hello? O que ele diz, exatamente?
Hello: Ah, é alguma coisa relacionada a batatas. Feriado da batata!
Alice: Não sei se seria uma boa ideia.
Hello: Como assim?
Alice: Um feriado para comer batata?
Hello: Um feriado para apreciar batatas. Isso é muito importante!
Alice: É. Talvez elas não tenham tido a apreciação que deveriam.
Hello: É! Devemos respeitar as batatas. As batatas são mais importantes que… que… abacaxis!
Alice: Acho que a Moon não concordaria com isso.
Hello: E quem se importa com o que a autora pensa? Batatas deverão dominar o mundo, Alice! Batatas! [dá uma risada maligna]
Alice: Ainda está com raiva da Moon por não te permitir piadas com batatas, não é mesmo?
Hello: Tsc. A Moon não sabe o que diz!
Alice: Dizem autores nunca sabem.
Hello: E eu concordo!
Alice: Hello, acho um exagero um feriado para as batatas…
Hello: Acha mesmo?
Alice: Acho, Hello. Sinceramente falando.
Hello: Realmente… um dia não seria o suficiente.
Alice: Exato! Devemos respeitar as batatas todos os dias.
Hello: Sábias palavras, minha irmã!
Reuniões são interessantes, mas ninguém gosta de admitir isso.
Na sala de reuniões do estúdio Happy Green Things.
Moon: Muito bem! Vocês sabem o porquê de estarem aqui.
Locutor-sama: Sim, autora. Vamos trocar ideias sobre quais novidades devemos ter por aqui. Ou alguma coisa assim.
Moon: Fico contente que vocês apareceram de tão boa vontade!
Hello: Na verdade, eu só vim aqui para comer. Me prometeram comida!
Moon: Quem te prometeu comida…?
Random: Eu!
Moon: É, boneco de palito? Que comida você prometeu?
Random: A comida comestível, é lógico.
Tuta-sama: Random, você é inacreditável.
Moon: Ele é um boneco de palito.
Tuta-sama: Isso o torna mais inacreditável ainda.
Locutor-sama: Autora, não é melhor nós falarmos do assunto importante?
Moon: Sim, claro. Olhem para esse quadro branco!
[Hello, Tuta-sama, Random e Locutor-sama olham para o quadro branco.]
Moon: Primeiro, nada de piadas com batatas?
Hello: [horrorizada] Absurdo! Como assim, nada de piada de batatas? Sua insensível! As batatas sempre são ótimas piadas.
Moon: Tão boas como as piadas de torta na cara.
Random: Absurdo! As tortas na cara são piadas clássicas.
Locutor-sama: Tenho que concordar com o Random. Piadas clássicas, autora! Elas são muito importantes. Nunca se esqueça disso.
Hello: E quanto as batatas?
Tuta-sama: Ninguém se importa com as batatas, Hello.
Hello: Ah! Absurdo! Não acredito nisso.
Moon: Sério. Nada de batatas.
Random: Então as tortas na cara estão autorizadas?
Moon: NÃO!
Hello: Mas as batatas…
Moon: Nada de batatas. Nada de torta na cara.
Tuta-sama: E o sakê?
Moon: Ninguém falou em proibir sakê.
Tuta-sama: Ainda bem.
Moon: Alguma pergunta?
Hello: [levanta a mão]
Moon: Pergunte, senhorita ruiva.
Hello: O que você tem contra batatas?
Moon: Nada, ué.
Hello: Então… para quê proibiu as piadas contra batatas?
Moon: Olha só para a batata… [tira uma batata de pelúcia do bolso] Não é uma gracinha? Você conseguiria fazer piada dessa coisa adorável e fofa?
Hello: É… acho que não.
Moon: Muito bem. Isso encerra nossa reunião! Foi ótimo ter essa conversa com vocês, personagens.
Tuta-sama: Mas que perda de tempo.
Random: Ainda não acabou!
Locutor-sama: E as tortas?
Moon: Nada de tortas na cara. Elas só servem para comer.
Random: Para comer? Mas e as piadas? Como elas ficam?
Locutor-sama: Alguém deve pensar nas piadas, autora. Nas piadas clássicas!
Moon: Locutor, Random. Existe algo mais importante do que as piadas!
Random: É?
Locutor-sama: O que é mais importante do que isso, autora?
Moon: Evitar o desperdício de comida! [soca a mesa]
Locutor-sama: Ao dizer essa frase, senhorita Moon ganhou o prêmio por palavras mais sábias que um autor poderia ter dito. E ela ainda ganhou um autógrafo do Tony Stark!
Moon: Locutor-sama, isso nunca aconteceu.
Locutor-sama: Deixe-me no meu mundo imaginário.
Random: Fim! Vamos pedir umas esfihas e quindim!
Pessoal todo: OBA!
As coisas acontecem uma hora, é inevitável! Mas a pizza que é boa, nunca chega.
Em frente ao estúdio Happy Green Things.
Moon: Muito bem! A pausa acabou, vamos voltar para escrever histórias!
Locutor-sama: Está certo, autora. [segurando uma bola de praia] Você está com as chaves?
Moon: É claro, Locutor! Que pergunta. [procura nos bolosos] Uh-oh.
Locutor-sama: Encontrou ouro no seu bolso?
Moon: Antes fosse. As chaves não estão comigo, Locutor.
Locutor-sama: Ótimo. Vou voltar para a praia. [sai andando]
Moon: Espera aí, narrador!
Locutor-sama: O que foi?
Moon: Nós temos que encontrar essas chaves!
Locutor-sama: Como as chaves de emergência?
Moon: Que chaves de emergência?
Locutor-sama: Todo lugar que se preze tem.
Moon: Oh. É mesmo.
Locutor-sama: O estúdio também tem, lógico.
Moon: Eu nunca ouvi falar sobre isso.
Locutor-sama: São prevenções minhas.
Moon: É mesmo, narrador? É melhor você começar a falar as coisas para a sua autora. Sabe, assim é mais educado e eu não fico com essa cara de idiota.
Locutor-sama: [olhando pelo jardim do estúdio] Vamos ver, onde estão as chaves de emergência…
Moon: Ei! Não me ignore!
Locutor-sama: Chaves de emergência, emergência, chaves…
Moon: Não zombe da minha cara, Locutor.
Locutor-sama: Se eu fosse um molho de chaves, onde eu estaria?
Moon: Perto do molho de tomate?
Locutor-sama: Ótima piada, senhorita Moon. Mas isso não vai ajudar muito.
Moon: Como não? Piadas são maravilhosas. Elas fazem o clima ficar mais leve. Ninguém quer peso no clima, não é verdade?
Locutor-sama: Sabe, autora, às vezes vocês diz coisas que nem eu, seu narrador, consigo compreender.
Moon: Bah! Não tem problema.
Locutor-sama: Mas vamos ter problemas se não encontrarmos essas chaves.
Moon: Tem razão! Agora vou ativar minha expressão de preocupação.
Locutor-sama: Não acho que isso vai ajudar muito.
Moon: EXPRESSÃO DE PREOCUPAÇÃO! [faz uma pose]
Locutor-sama: Pose interessante.
Moon: Tem ironia na sua voz, Locutor-sama.
Locutor-sama: Impressão sua, autora.
Moon: Muito bem. Estou preocupada. Onde estão as chaves??
Locutor-sama: É uma pergunta interessante. Não sei porque você está me questionando, sendo que eu não sei onde estão as chaves.
Moon: Mas VOCÊ devia saber.
Locutor-sama: Você que deveria saber, na verdade. Não é responsabilidade sua? Senhorita Moon, não escape da realidade.
Moon: Droga, droga, droga. [começa a resmungar]
Locutor-sama: Bola de praia, será que você tem a solução para o nosso problema?
Moon: Eu não acredito que vai perguntar para a bola de praia!
Locutor-sama: Hm… Interessante.
Moon: O que é interessante? O fato de estar doidão, Locutor-sama?
Locutor-sama: Você está ferindo meus sentimentos.
Moon: Sinto muito. Tem a solução?
Locutor-sama: Felizmente, eu tenho.
Moon: É mesmo?
Locutor-sama: [vai para a frente da porta] POMBAS, TEMOS PIZZA!
Moon: Mas o quê…?
[aparece um baú, fechado]
Locutor-sama: Vamos ver…. [abre o baú] Ahá! *tarararam*
Moon: Oh. A onomatopeia de Zelda.
Locutor-sama: Pronto, aqui estão as chaves!
Moon: Ótimo! [tira das mãos do Locutor-sama] Estúdio, eu voltei!
Locutor-sama: De nada.
– Agora, vamos ver se eu consigo voltar aos posts diários.
Tem dias que a inspiração está dormindo, e as ideias ficam pulando amarelinha!
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon.
Moon: O que foi, Locutor-sama?
Locutor-sama: As histórias programadas acabaram.
Moon: [vira a mesa] COMO ASSIM? É tudo culpa do Bhaskara! Ele fica servindo café, mas não lembra as pessoas de suas responsabilidades!
Locutor-sama: Bhaskara…?
Moon: Para que serve a fórmula dele, afinal? É algo secreto para permitir a viagem temporal? Ou o chocolate eterno? Qual será a utilidade?
Locutor-sama: Vejo que hoje é dia dos questionamentos.
Moon: Todos os dias devemos nos questionar das coisas, Locutor-sama! Temos cérebro para pensar, e não para ocupar um espaço na nossa cabeça.
Locutor-sama: Que profundo. Mas você ainda precisa escrever.
Moon: Não me apresse, Locutor-sama. Estou esperando a inspiração divina!
Locutor-sama: Do chocolate?
Moon: Não sei. Pode ser do sanduíche, também. [pensativa]
Locutor-sama: Autora, não comece a se enrolar.
Moon: Eu não estou me enrolando!
Locutor-sama: [preocupado] Isso não vai acabar bem.
Moon: [abre o armário] Vamos ver… O que temos aqui?
Locutor-sama: Livros. Muitos livros.
Moon: Sabe, eu deveria ter um livro com um botão que abrisse um laboratório secreto.
Locutor-sama: E como ia se chamar?
Moon: “Laboratório de Dexter!”
Locutor-sama: Não é muito criativo.
Moon: Você não me entendeu. É em homenagem ao meu primeiro hamster, Dexter. Ele… era uma gracinha! A coisa mais fofa que você já viu?
Locutor-sama: Oh. Entendo.
Moon: E então, colocar no laboratório um monte de pôster de hamsters!
Locutor-sama: Um pôster do Kratos e outro do Jade dos jogos de Tales já não são o suficiente?
Moon: Está me impedindo de sonhar, narrador chato?
Locutor-sama: Não.
Moon: Bom. Não é melhor fazer um laboratório… talvez um jardim secreto.
Locutor-sama: Imagino que seja seu sonho de infância.
Moon: Quem nunca quis ter um jardim secreto?
Locutor-sama: Eu nunca quis ter um jardim secreto.
Moon: Você está muito chato hoje, Locutor-sama.
Locutor-sama: Peço desculpas, autora. Mas a senhorita estava indo tão bem, em deixar os posts adiantados…
Moon: Ora, me desculpe decepcioná-lo. Não é todos os dias, que a inspiração vem, e de repente… zap! Dez histórias são escritas. A vida não é assim tão fácil.
Locutor-sama: Comer gelatina ainda é fácil. Ou pudim.
Moon: Talvez você tenha razão.
Locutor-sama: E agora?
Moon: Para quê medir uma pirâmide?
Locutor-sama: Autora, esse tipo de questionamento é…
Moon: A pergunta mais importante é, ninguém foi genial o bastante em fazer uma pirâmide de chocolate?
Locutor-sama: Biscoito? É você?
Moon: Não deveria dar ouvidos a ele.
Locutor-sama: Realmente, autora. Existem coisas melhores… como maçã!
Moon: Certo, mas eu não vou subir a escada comendo maçã.
Locutor-sama: Ninguém falou que você terá que fazer isso.
Garotas mágicas, pinguins, e paçoquinha. Tem tudo para ser uma história engraçada.
Em cima de um poste de luz, na cidade dos cinco monumentos.
Rika: Como a garota mágica dessa cidade, devo protegê-la dos abacaxis! Aqueles que são invisíveis para os olhos das pessoas comuns! Não é, P-san?
P-san: [em uma forma pequena] Não sei se uma boa ideia.
Rika: Como não?
P-san: Ficar em cima de um poste de luz.
Rika: É estiloso!
P-san: E dramático?
Rika: Não. Apenas estiloso.
P-san: Mas que porcaria!
Rika: Você só reclama, P-san! [vai para o chão] Temos que nos preocupar com os abacaxis.
P-san: Seria mais fácil se eu voasse. [suspira]
Rika: Pinguins não voam.
P-san: Exatamente! É só porque seríamos perfeitos demais se fizéssemos isso.
Rika: Quanta humildade…
P-san: Lembre-se, não é apenas os abacaxis invisíveis que são perigosos. Tem as pizzas. As paçoquinhas.
Rika: Sei, sei… Não precisa complicar.
P-san: Eu não estou complicando nada! Estou facilitando a sua vida, dando uma lista de inimigos.
Rika: Muita bondade da sua parte.
P-san: Eu sou muito bondoso, mesmo essa história apenas sendo uma paródia de coisas de garotas mágicas!
Rika: Isso aqui não é uma paródia! É um assunto sério.
P-san: Sim, sim. Você pegou o espírito da coisa.
Rika: E se eu não conseguir, posso virar um pastel!
P-san: Não, não. A vida de garota mágica não tem risco nenhum.
Rika: Ma-mas…
P-san: Isso aqui não é aquele anime cheio de drama.
Rika: Dark magical girl?
P-san: Não, não. Isso aqui é para ser cômico.
Rika: Está bem, está bem. Mas sobre o que vai ser isso, exatamente? Já passamos metade da história conversando.
P-san: Ninguém disse que uma história cômica precisa ser emocionante.
Rika: Que chato! Não vai acontecer nada?
P-san: Bem, tem um dinossauro soltando lasers destruindo tudo… Mas outro dia você disse que não acreditava em dinossauros.
Rika: Eu nunca disse isso.
P-san: Então foram flamingos?
Rika: Não, eu nunca disse isso também.
P-san: Então eu me enganei!
Rika: Hora da ação! Super golpe nuvem!
[O dinossauro cai no chão, derrotado]
Rika: Ma-mas já?
P-san: Bem, é um inimigo level 1. Quem mandou passar tanto de level?
Rika: Isso aqui não é RPG!
P-san: Não se preocupe, sempre vai ter o dragão no templo da terra disposto a dar cem mil ouros.
Rika: Não tem graça fazer a mesma luta, de novo, e de novo!
P-san: Quem se importa, quando se ganha dinheiro com isso?
Rika: Oh! P-san é mercenário!
P-san: Eu tenho necessidades a serem atendidas?
Rika: Torta de atum é necessidade??
P-san: Claro que é.
Rika: Tanto faz. Vou comer uma pizza.
P-san: De atum?
Rika: Não!
P-san: Ah.
Viajar no tempo é mais emocionante, do que ir na esquina comprar paçoquinha.
Na sala da Casa Verde.
Locutor-sama: A autora colocou uma tag nova no blog “ioiô azul.”
Barman: E a Hello está cismada com ioiô azul.
Locutor-sama: Deveríamos ficar preocupados.
Barman: Ora, é apenas uma cisma inocente.
Locutor-sama: Você tem que levar essas coisas a sério, meu primo. Nós nunca sabemos o quanto as coisas podem se tornar graves.
Barman: Você está exagerando.
Locutor-sama: Talvez sim, talvez não.
Barman: Ou talvez nunca saberemos.
Locutor-sama: Dramático.
Barman: Muito.
Hello: Pessoal! Já estão sabendo do meu ioiô azul?
Locutor-sama: Me-meu deus! Olhe só a hora… Eu vou… para algum lugar!
Hello: Mas o banheiro não é nessa direção!
Locutor-sama: Existem outros lugares que uma pessoa precisa ir, além do banheiro, senhorita Hello.
Hello: Oh. Está bem.
Barman: Oi.
Hello: Oi! Acho que o ioiô azul não está agradando.
Barman: Bem. Nem tudo mundo pode entender como é divertido um ioiô azul.
Hello: Você tem razão! Principalmente quando um ioiô laranja pode ser ainda mais divertido.
Barman: É, talvez seja.
Hello: Devo ter exagerado, ao comprar ioiôs de tantas cores…
Barman: [espantado] Você comprou mais de um?
Hello: Pois é… Bom! Eu vou. Para lá. Fazer algo que não seja relacionado com ioiôs!
Barman: Paçoquinha, para variar?
Hello: É, pode ser.
No quarto do Barman.
Barman: [acaba de entrar] Bom, eu vou continuar a ler-
Zelda: Oi pai!
Barman: AH! Você me assustou.
Zelda: Bem, isso é lógico. Não é todo dia que se viaja no tempo, para se escapar de fazer a lição de casa!
Barman: Como é…? E você ainda tem orgulho disso? [bate com a mão na testa]
Zelda: Não se preocupe! Eu posso muito bem fazer a lição de casa depois, pai.
Barman: Escute, você deve ser de um universo alternativo, não?
Zelda: Não. Eu sou da mesma timeline que você! Sei que parece loucura, mas é verdade que você casou com a Hello… Aquela doida.
Barman: Sério? E somos tão irresponsáveis que não vimos você ir usar a máquina do tempo?
Zelda: Vocês nem estão em casa.
Barman: Pior ainda! Viagem no tempo é perigoso!
Zelda: É o que todos dizem.
Barman: No outro dia, você parecia muito mais comportada.
Zelda: Ah, mas isso é porque a Rosalina estava comigo. E ela é brava.
Barman: Volte para o seu tempo agora.
Zelda: Ma-mas já? O futuro é chato?
Barman: Você está só querendo fugir da sua responsabilidade.
Zelda: Que chatice. Está bem, está bem!
Barman: Volte uma hora que você não tenha lição para fazer.
Zelda: É mesmo? Como você é legal!
Barman: Imagino que você vá viajar no tempo, mesmo que eu diga que não.
Zelda: É verdade! Relógio… voltar! [aperta um botão no relógio]
Barman: Francamente… Ainda assim, não acredito nessa história.
Casa Verde, no futuro.
Zelda: Estou de volta!
Barman: Zelda!
Zelda: AAH!
Barman: Você fugiu de fazer a sua lição de casa, não é mesmo?
Zelda: Co-como você sabe?
Barman: Eu anotei a sua viagem no tempo! Foi uma ótima ideia!
Zelda: Droga, eu o subestimei…
Barman: Zelda.
Zelda: Liam! Me ajude aqui!
Liam: Se quiser, eu deixo você copiar a minha lição de casa.
Barman: Não.
Zelda: E-exigente!
Hello: Zelda, apenas faça o que ele pediu. Você prefere levar uma bronca de ter usado a máquina do tempo sem a minha permissão?
Zelda: Ma-mas ela estava lá! E eu aqui!
Hello: Isso não quer dizer que ela pode ser usada como se fosse uma máquina de sorvete.
Zelda: Tá bem. [vai para o quarto fazer a lição de casa.]
Barman: Eu não entendo para que você ainda tem a máquina.
Hello: Ela foi cara, sabia?
Zelda: