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Ruiva & Mafioso

Nada é por acaso, nem mesmo os códigos secretos de espiões!

Hello: Eu estava andando de sobreaviso em uma ruazinha fantasmagórica, tão clichê que até havia uma máquina “fazedora” de neblina. Passos. Alguém me seguia. Eu comecei a correr.
???: Hello! Você não deveria andar nessa rua sozinha!
Hello: Ué… essa é a voz do… Barman!
Barman: [correu por várias horas, até encontrá-la naquela rua da cidadezinha] Esse lugar é terrível! É enorme e as ruas não tem nenhum ponto de referência para lembrar!
Hello: Oh, como assim? E quanto as joaninhas nas paredes?
Barman: Tem joaninhas nas paredes?
Hello: Sim! Desenhadas! [aponta para uma parede de uma casa abandonada]
Barman: Puxa. Eu não tinha reparado.
Hello: É claro que não! Eu também só reparei nesse instante.
Barman: Você é mesmo incrível, Hello.
Hello: Não é para tanto. E porquê eu não posso andar nessa rua sozinha?
Barman: Bem, é que… O que era mesmo? Juro que era importante.
Hello: Esquecimento nos personagens da Moon é algo tão comum.
Barman: Calma! Eu irei lembrar…
Hello: É claro! Contanto que a Moon ainda lembre o que você ia dizer.
Barman: A Moon não pode esquecer o que eu ia dizer.
Hello: Ela pode. A Moon é louca, todo mundo sabe disso.
Barman: Não é mais fácil dizer que ela tem uns parafusos a menos?
Hello: Aí é palavra demais para falar, Jean.
Barman: Eu ainda não me acostumei com você me chamando assim.
Hello: Está bem, Barman.
[Os dois escutaram um barulho estranho]
Barman: O que foi isso?
Hello: Bem… eu defino como “barulho estranho”.
Barman: Agora me lembrei o que eu ia dizer!
Hello: Sério? Mesmo a Moon tendo escrito essa história faz um tempão?
Barman: Bem… Talvez não seja a mesma coisa que eu ia dizer antes.
Hello: Bom! Mas diga agora, o que quer seja que você vai dizer.
Barman: Tome cuidado com a-
[Uma pessoa maluca aparece, de repente]
???: Gostei dos seus cadarços. Onde você conseguiu?
Hello: Obrigada! Eu roubei do presidente!
Moon: Devolva os cadarços favoritos do P-san!
Hello: AAAH!
Barman: Vou começar a anotar o que o Locutor-sama diz em relação a autora.
[A Moon aparece]
Moon: Por que você disse isso?
Barman: Eu sei lá.
Moon: Hm… Esse é o problema, quando você começa a escrever, e não termina. Eu não lembro o porquê de ter escrito isso…
Locutor-sama: Autora, você realmente é uma pessoa difícil de entender.
Barman: [anotando o que o Locutor-sama disse]
Hello: Alguém me ajuda com essa pessoa maluca?
Moon: Acho que no roteiro original, era eu que ia pular do nada, pedindo de volta os cadarços do P-san…
Hello: Vocês estão me escutando? E desde quando pinguins precisam de cadarços??
Barman: A questão não seria, desde quando o P-san é presidente?
Moon: Acho que é um cargo que combina bem com ele.
Hello: Certo. Essa história está muito estranha.
[A pessoa maluca some misteriosamente]
Hello: E terminou mais esquisita ainda!

Silly Tales

Tem vezes que as ideias não funcionam bem como se esperava.

[Hello acorda, confusa no meio de um shopping abandonado]
Hello: O que aconteceu?
Barman: Hello! Ainda bem que você acordou.
Hello: Hm… Que lugar mais estranho, que escolhi para dormir!
Barman: Na verdade, parece que a autora colocou vários personagens para dormir aqui. Eu também estava dormindo, até agora pouco.
Wolf: Alguém aí quer um suco de limão?
Barman: Parece que estão todos aceitando bem, o fato de estarmos dentro de um shopping abandonado.
Random: “Eu sei que você ficaria bem numa pista de dança”. [cantando]
Hello: Isso me parece um “Mystery Dungeon”.
Boon: Do que ela está falando?
Barman: É aquele episódio da hora da aventura.
Boon: Dificilmente consigo entender essas referências.
Locutor-sama: Finalmente vocês todos acordaram!
Barman: Locutor-sama! Espero que você tenha uma explicação para tudo isso.
Locutor-sama: Na verdade, só consigo imaginar que a autora está misturando algumas ideias…. Sem ideia exatamente do que fazer com a história.
Hello: Que irresponsabilidade!
Moon: Irresponsabilidade seria deixar os personagens em um lugar, sem nenhum mapa para eles se guiarem!
Locutor-sama: Você tem um mapa do shopping abandonado preparado, mas não tem um do País de Silly Tales?
Moon: Calado, Locutor-sama.
Boon: O que você quer que a gente faça, exatamente?
Moon: Qualquer coisa que não seja ficar sentado, bebendo suco de limão.
Wolf: Que foi? Nunca viu alguém sendo fofo e bendo suco de limão?
Hello: Er… é para nós explorarmos?
Moon: É para vocês tentarem sair daqui! Boa sorte!
Locutor-sama: Parece uma brincadeira de mal gosto.
Barman: Concordo.
Wolf: É melhor irmos logo. Eu tenho compromisso!
Boon: Como é que vocês conseguem estar tão calmos?
Barman: Podia ser pior.
Hello: Nós podíamos estar em uma fábrica abandonada, cheia de monstros!
Locutor-sama: E desarmados.
Boon: Isso virou jogos vorazes!
Wolf: Olhem só! Tenho um arco e flecha!
Hello: São de brinquedo.
Wolf: Quer dizer que não posso brincar de Katniss?
Moon: Mas que coisa! Vocês estão presos dentro de um shopping, e essa é a reação de vocês? Só o Boon está em pânico!
Boon: Nós nunca vamos voltar para casa! [tremendo de medo]
Moon: Estou ficando com dó do pobrezinho.
Hello: Não faça bullying com o abacaxi!
Moon: Que falou em bullying? Personagens precisam de desafios para crescer.
Hello: Personagens não são pokémons!
Moon: Eu disse crescer, e não evoluir.
Barman: Pelo visto, está todo mundo aceitando muito bem a situação.
Moon: E não era bem isso que eu esperava.
Boon: Nós podemos ir embora?
Moon: Hm… Eu deveria ter colocado todo mundo em uma fábrica de chocolate abandonada…
Hello: Tenho certeza que o Biscoito ia adorar!
Wolf: Ótimo! Vou para casa, e fazer meu cosplay de quincy!
Locutor-sama: Pensei que ia fazer de Katniss.
Wolf: Mudei de ideia!

Green House Stories

A história do camelo viajante – Ninguém sabia exatamente o que isso significava!

No sótão da Casa Verde.
Hello: Ah! Nada melhor do que ocupar o meu dia, nessa quinta-feira, com a arrumação do sótão! É claro, eu poderia estar jogando videogame… Mas quem pode resistir, as coisas misteriosas que podem ser encontradas em um sótão misterioso?
Moon: Que desperdício precioso de tempo!
Hello: Oh. Olá, autora! O que vai reclamar hoje?
Moon: Não diga uma besteira dessas, até parece que passo todo o tempo reclamando.
Hello: Olha, até a minha avó resmunga menos que você.
Moon: O que está insinuando? Que eu sou chata?
Hello: Imagina! [tropeça em uma caixa que estava no chão]
Moon: Uh-oh. Você está bem, Hello?
Hello: Que tipo de autora faz seu personagem tropeçar em uma caixa?
Moon: Eu!
Hello: [bate com a mão na testa]
Moon: Ei! Só eu que posso bater a mão na testa, aqui.
Hello: Tanto faz… Olha só! A caixa tem um coisa interessante!
Moon: É claro! Caso contrário, eu não teria feito você tropeçar nela.
Hello: O pior é que sua lógica faz sentido.
[Hello abre a caixa e encontra um livro.]
Hello: “A história do camelo viajante”. Estou surpresa!
Moon: Como assim? Você não leu o título? Francamente…
Hello: Hm. Que tipo de história deve contar nesse livro?
Moon: Uma história sobre um camelo que viajava.
Hello: Que absurdo!
Moon: Você acha absurdo o camelo viajar?
Hello: Acho absurdo o livro contar um título tão spoiler.
Moon: [bate com a mão na testa]
Hello: Essa foi uma batida e tanto…Você não tem dor de cabeça?
Moon: E você, não vai abrir o livro? Eu não vou ficar até amanhã, escrevendo esse post.
Hello: Está bem, eu vou abrir o livro!
[Hello abre o livro, e faz uma expressão de surpresa.]
Moon: Qual é a surpresa?
Hello: O livro…
Moon: Não tem figurinhas?
Hello: Ele não tem NADA escrito.
Moon: Como não! Que estranho…
Hello: Temos que investigar o que isso significa!
Moon: De que maneira?
Hello: Perguntando para as pessoas, aqui na Casa Verde.
Moon: Esqueci, você não leu o título… Ninguém sabia exatamente o que isso significa!
Hello: Mas está no passado… Alguém pode saber!
Moon: Nada disso. Nós não vamos sair por aí, perguntando. A história só vai se passar no sótão, e ponto final.
Hello: E quem é você para dizer isso?
Moon: A autora.
Hello: Isso não é uma resposta satisfatória.
Moon: Deixa de ser boba!
Hello: Você que é boba!
[Hello e a autora começam a discutir]
Locutor-sama: Com licença, eu não queria interromper, mas…
Hello & Moon: Que foi??
Locutor-sama: Aqui está o livro do camelo, dessa vez com a história.
Moon: Ah! Ainda bem.
[Locutor-sama entregou o livro para a Hello]
Moon: Você deveria entregar para mim, não… Ah, esquece.
Hello: É um livro infantil!
Moon: Sério?
Hello: Olhe só as ilustrações… Uma gracinha! Vou levar para ler.
Moon: Esqueci que você é uma criança que só tem tamanho.
Hello: Está dizendo que não se pode ler livro infantil, depois que cresce?
Moon: Não estou proibindo ninguém de nada.
Hello: Ainda bem!

Raccoon Tales

Existem coisas assustadoras, como o fim de uma barra de chocolate, ou ainda pior… visitas inesperadas!

No quarto da Tuta-sama, em sua mansão.
Tuta-sama: [escondida embaixo das cobertas] Hoje não é um dia como os outros. Depois de ficar presa na Casa Verde, pessoas assustadoras apareceram na minha casa. Eu nunca tenho paz. O que fiz para merecer isso??
Beta: [bate na porta] Com licença, Tuta-sama.
Tuta-sama: Vá embora! Não tem ninguém aqui.
Beta: Tuta-sama, sua tia Marietta e seu tio Juvenildo estão tomando banho na piscina.
Tuta-sama: [sai de baixo das cobertas, vai até a janela do seu quarto e dá um grande grito, que parece ter vindo de um filme de terror]
Beta: Acalme-se, Tuta-sama.
Tuta-sama: Eu vou expulsar essas pessoas com uma vassourada!
Beta: Não acredito que isso vá resolver.
Tuta-sama: Alguma sugestão?
Beta: Falar com eles educadamente.
Tuta-sama: A educação não está na minha lista das maneiras para lidar com parentes chatos, Beta.
Beta: Educação fez mal a ninguém…
Tuta-sama: Está certo, eu serei educada!
Locutor-sama: Quando Tuta-sama finalmente chegou ao seu destino, seus tios tinham saído da piscina.
Tuta-sama: Ainda bem! Eu não ia querer ver o circo de horrores.
Marietta: Aí está você, Tuta-sama!
Tuta-sama: O que foi, tia Marietta?
Marietta: Que tipo de pessoa que toma banho ao ar livre?
Tuta-sama: Vocês.
Marietta: Co… como assim? Vai me dizer que isso não é uma banheira gigante?
Tuta-sama: Tia querida, isso aqui é uma piscina. Nunca ouviu falar?
Marietta: Devia ter imaginado… Juvenildo!
Juvenildo: Sim, Marietta?
Marietta: Acredita que isso aqui é uma piscina?
Juvenildo: Faz sentido, Marietta. Onde já se viu, ter um banheira do lado de fora? Bem que eu falei…
Marietta: É difícl acreditar em você, quando discorda de tudo que eu falo!
Juvenildo: Só porque eu digo as verdades, enquanto você perde tempo abrindo a boca para falar abobrinhas.
Marietta: Ora, seu…!
Tuta-sama: Queridos tios! Vamos entrar, vamos entrar e tomar alguma coisa para acalmar esses ânimos.
Locutor-sama: Na cozinha, Beta serviu chá para Tuta-sama e os tios.
Tuta-sama: Pena que não é sakê, mas um chá também é muito gostoso!
Marietta: Isso aqui está muito quente!
Juvenildo: Não seja ignorante, Marietta. Chás assim devem ser quentes!
Marietta: Tsc! Eu vou colocar água gelada.
Beta: Em vez disso, irei servir chá gelado para você.
Marietta: Uma coisa dessas existe?
Tuta-sama: Meus tios só podem ser de outro planeta.
Juvenildo: Você diz isso, mas só porque nunca conheceu nossa casa no planeta Marte!
Marietta: Não comece com suas piadas, Juvenildo.
Locutor-sama: No final do dia, os tios foram embora. Agradeceram a hospitalidade, e o tio Juvenildo convidou Tuta-sama para aparecer na casa deles, em Marte, qualquer dia desses.
Tuta-sama: Eu recusei, lógico. Disse que preferia minha casa em Júpiter!

Hello-san Legends

O roubo da paçoquinha mágica.

Locutor-sama: Em uma caverna, havia um segredo guardado por um civilização há muito tempo esquecida. Um doce misterioso, que tinha poderes mágicos… Dizem que essas pessoas desapareceram, porque utilizaram esse poder de maneira errada. Ou isso, ou alguém roubou a triforce…
Hello: Ramsés! Sabe o que viemos fazer nessa caverna horrorosa?
Ramsés: Caçar ratos? Diga que vamos caçar ratos!
Hello: Melhor do que caçar ratos! Nós vamos roubar a paçoquinha mágica.
Ramsés: Sério? Você vai se tornar uma criminosa, Hello?
Hello: Criminosa, não! Aventureira!
Ramsés: Pode me explicar isso, autora?
Moon: A Hello pediu uma historinha em que ela fosse roubar alguma coisa.
Ramsés: Entendo. E você aceitou! Que gentileza, a sua.
Moon: Na verdade, é porque ela ficou perturbando a minha paciência.
Ramsés: Isso é bem o estilo dela.
Hello: Chega de conversa! Vamos logo, roubar a paçoquinha mágica!
Ramsés: Isso não vai acabar bem.
Locutor-sama: Equipada com uma lanterna, a senhorita Hello olhou nos cantos da caverna, a procura de alguma coisa.
Ramsés: Pistas?
Hello: Sim, afinal de contas, sem “dicas” não vai ser possível encontrar os objetos perdidos…
Ramsés: Isso aqui não é um jogo de objetos escondidos!
Hello: Não acabe com a minha graça, Ramsés.
Ramsés: Espere um pouco… acho que é um jogo, mesmo.
Locutor-sama: Aqui diz “encontre os objetos escondidos na cena.”
Ramsés: Retiro o que disse, antes.
Hello: Hm… batata frita, perto do pinguim. Diamente, perto do esquilo. Biscoito, perto da montanha russa. Sapato, perto da mochila.
Ramsés: Que cena mais maluca, é essa?
Locutor-sama: Uma cena misturada, isso podemos ter certeza.
Hello: Todos os items foram descobertos! Agora, vamos dar alguns passos…
Locutor-sama: O chão havia virado um tabuleiro gigante!
Ramsés: Nada mais me surpreende nessa história.
Hello: E quanto aqueles hamster dançando macarena?
Ramsés: É. A vida sempre surpreende.
Hello: Muito bem! Eu vou lançar os dados!
Locutor-sama: Cinco. A senhorita Hello caiu na casa da gelatina.
Hello: Hm… O que será que essa gelatina vai fazer?
Locutor-sama: Uma gelatina de uva cai em cima da senhorita Hello.
Moon: Gelatina genial!
Hello: Ha-há… Muito engraçado.
Ramsés: Hello! Use a sua arma secreta!
Hello: Arma secreta?
Ramsés: Aquela que você preparou para situações como essa!
Hello: Tem razão, Ramsés! [tira uma arma do bolso] Atirado de granulado… ativar!
Locutor-sama: Criativo uso de granulado.
Ramsés: O tabuleiro foi destruído.
Hello: Quem diria que granulado tinha esse poder!
Locutor-sama: Na frente dos personagens, estava a… paçoquinha mágica!
Hello: Finalmente… a paçoquinha mágica!
Locutor-sama: Senhorita Hello pegou a paçoquinha com todo cuidado. E então, algo muito inesperado por todos aconteceu.
Moon: Um jacaré em miniatura pulou, roubou a paçoquinha das mãos da Hello e a comeu, inteirinha.
Hello: Ei!
Moon: Lembrem-se, crianças. Quem tudo quer, tudo perde.
Ramsés: Detesto histórias com lição de moral.

Listas, Silly Tales

Personagens, que tema vocês escolheriam para uma redação livre?

Random: Redação livre? Quer dizer que as outras estão presas, na cadeia?
Moon: Random, você é o boneco de palito mais engraçado que conheço.
Random: Eu sou o ÚNICO que você conhece.
Moon: Não aprenda a ser narcisista como o Wolf, Random.
Wolf: Eu sou muito fofinho!
Random: Tem razão! Bom, o tema que eu escolheria seria “Minhas férias”!
Wolf: Que tema entediante! Eu escreveria sobre a minha fofura.
Miss Cupcake: Uma tema do tipo “como é importante ser humilde.”
Wolf: O que está insinuando?
Miss Cupcake: Nada, nada.
Hello: Que absurdo! Você não escreveria sobre bolinhos?
Miss Cupcake: Existe uma vida além de bolinhos, Hello.
Hello: Como é que você explica, esses seres minúsculos que encontrei vivendo nesse bolinho? [mostra o bolinho para a Miss Cupcake]
Miss Cupcake: Eu não tenho explicação para isso.
Moon: *caham*
Hello: Autora? Quer uma pastilha de garganta?
Moon: É para dizer um tema, Hello.
Hello: Ah, um tema? Você quer dizer um tema de WordPress, não é?
Moon: Tema de redação!
Hello: Seria muito difícil escolher apenas um tema. São tantas coisas que se pode escrever… Paçoquinha, refrigerante de laranja.
Moon: Coisas interessantes.
Rosalina: Sobre um sonho, por exemplo?
Moon: Exatamente!
Olliver: Um jardim!
Rosalina: Um jardim?
Olliver: Aventuras em um jardim que não era secreto.
Rosalina: É. Pode ser interessante.
Hello: Escrever sobre um sonho…
Moon: Andei sonhando com um monte de chocolates diferentes!
Hello: Foi você ou o Biscoito que sonhou com isso?
Moon: Tenho certeza que fui eu.
Wolf: Uma vez, na escola, escrevi uma coisa interessante.
Miss Cupcake: Sobre as suas férias no país da fofura?
Wolf: Isso mesmo!
Miss Cupcake: Conheço essa história…
Random: Existe um país da fofura?
Moon: Bem, se existe o país das pessoas que estão ocupadas demais dançando a macarena enquanto procuram maçanetas…
Random: Existe um país desse??
Hello: É. É melhor eu escrever uma redação sobre… refrigerante de laranja!
Rosalina: Você não precisa escrever redação nenhuma, Hello.
Hello: Não? Mas estou inspirada!
Olliver: Então escreva!
Locutor-sama: Algo dramático.
Olliver: Não desperdice a inspiração.
Hello: Uma redação de quinhentas linhas…
Rosalina: Isso vai levar algumas horas.
Wolf: AH! É muito bom encontrar entretenimento.
Miss Cupcake: Melhor do que passar horas em frente ao espelho, dizendo que é muito fofinho.
Wolf: Mas eu sou mesmo fofinho!
Miss Cupcake: Por que eu casei com você, mesmo?
Wolf: Leia a linha acima!
Miss Cupcake: [bate com a pata na testa]
Moon: Lembrem-se! É melhor um tema livre de redação, do que uma com o famoso tema “Minhas férias”!

Tales of Wolfito

Existem companhias ótimas, mas nada supera o bolo de chocolate de pelúcia.

Locutor-sama: Estou em uma floresta, da cor azul. Por algum motivo, a autora achou que a cor verde não ia ser adequada. Qual seria a razão, da senhorita Moon? Teria algum significado místico? Um código oculto? Uma tradição perdida da família?
Wolf: Na verdade, é para eu não me perder na floresta. Afinal, eu também sou verde.
Locutor-sama: Você não ia saber a diferença entre você e uma folha?
Wolf: Bem, se faltar luz fica difícil de perceber a diferença…
Locutor-sama: E então, a explicação seria que você tinha virado uma árvore.
Wolf: É verdade! Mas tenho certeza que eu seria a árvore-
Locutor-sama: Silêncio, Wolf! Tem alguma coisa se aproximando.
Wolf: Ah, é só o meu parceiro bolo de chocolate de pelúcia. Mas como o nome dele é muito grande, o chamo de Merci Beaucoup.
Locutor-sama: O nome continua grande.
Wolf: O que vale é a intenção! Olá, Merci!
M. B.: Olá, Wolf! Há quanto tempo nós não nós vemos.
Wolf: Deve ser porque você mora em uma floresta de cor azul longe da civilização.
M. B.: Não diga isso como se fosse uma coisa ruim.
Wolf: Como você sobrevive nesse lugar?
M. B.: Muito simples! Eu tenho sementes, e “instant grow”!
Wolf: Tem certeza que você não só está jogando farmville? Muita gente confunde…
M. B.: O que traz você para essas bandas?
Wolf: Eu vim aqui encontrar o dragão.
M. B.: Ah! O Dragão. Sei, sei. Vamos, eu sei onde ele mora.
Wolf: Todo mundo sabe onde ele mora, Merci.
M. B.: É sério?
Wolf: É só você ver onde ele marca as localizações no Four Square. [mostra o celular com o mapa aberto]
M. B.: Oh. Isso não é perigoso?
Wolf: Ninguém vai se meter com um dragão gigantesco, Merci.
M. B.: E mesmo assim, você vai procurá-lo.
Wolf: Eu tenho uma ótima razão. Vamos logo, Merci Beaucoup.
Locutor-sama: O lobo e o bolo de chocolate foram andando, com muita coragem pela floresta azul. Quais perigos os dois heróis encontrariam?
M. B.: Nenhum perigo. Essa floresta é entediante e pacífica.
Wolf: Sério, como é que você consegue morar por aqui?
M. B.: A internet aqui é gratuita!
Wolf: Puxa vida. Quem diria!
M. B.: Pensando bem, existe um perigo nessa floresta.
Wolf: Qual?
M. B.: Ficar sem internet.
Locutor-sama: Finalmente, eles chegaram aonde o dragão morava. Ainda bem, pois a conversa deles estava nada interessante.
Wolf: Dragão! Eu desafio você para um duelo!
M. B.: Um duelo… está maluco?
Dragão: Oh! Um desafiador corajoso, não é? Muito bem… o duelo irá começar!
Wolf: Que o melhor vença!
Locutor-sama: Depois do emocionante campeonato de fofura…
M. B.: Campeonato de fofura contra um dragão? Está brincando?
Locutor-sama: Wolf vence!
Dragão: Como isso aconteceu?
Wolf: Simples! Você nem tem um nome, e queria vencer a competição?
Dragão: [chateado]
Wolf: Ah, vencer faz muito bem para a minha auto estima!

Random Adventures

Todo mundo precisa dormir, até bonecos de palito. E se você contar uma historinha para ele, pode ganhar um ovo de páscoa! Fora de época.

Locutor-sama: Estava andando pelos corredores de Happy Green Things, olhando para dentro como se procurasse algo. O que eu estava buscando? Uma garrafa de vidro contendo leite? Não. Procurava algum personagem. Mas dificilmente eu encontraria alguém aqui, no estúdio… [encontra o Random, deitado em uma cama e segurando um ursinho de pelúcia, em uma das salas] Random! O que está fazendo aqui?
Random: Sei que nada sei.
Locutor-sama: Amigo Random. Seja direto, por gentileza.
Random: Fugindo de barulho de obra!
Locutor-sama: Assim está melhor. E sua resposta faz sentido.
Random: Estou com um probleminha.
Locutor-sama: Qual?
Random: Ninguém quer ler uma historinha para mim.
Locutor-sama: Isso não é nenhuma surpresa. Não tem ninguém aqui…
Random: Estou me referindo ao personagem Ninguém. Ele já leu uma história para mim, e foi péssima! Sabia que ele ainda usa piadas de gente caindo de cabeça, por causa de uma casca de banana? Que coisa impoliticamente correta!
Ninguém: Já falei que elas caem em um travesseiro, depois de escorregar!
Random: Então? Pode contar uma historinha para mim?
Locutor-sama: Posso. Deixa eu pensar…
Random: Você não tem um livro no seu bolso mágico?
Locutor-sama: Não, Random. Mas tenho um feijão mágico.
Random: O que ele faz?
Locutor-sama: Abre um portal.
Random: AH! Você conseguiu com o pessoal de Once Upon a Time.
Locutor-sama: Isso mesmo. Agora vou contar para você uma história muito interessante. E dramática. Com muita emoção!
Random: Conte de uma vez!
Locutor-sama: Era uma vez um rapaz alto chamado Locutor-sama. Sua especialidade era narrar e ser dramático…
Random: Espera aí!
Locutor-sama: O que foi?
Random: Pensei que a sua especialidade era fazer spaghetti.
Locutor-sama: Tenho cento e nove habilidades, Random.
Random: E eu sempre pensei que o seu nome fosse Leonardo.
Locutor-sama: É Leonard.
Random: Oh. Estou confundindo você com o Leonardo DiCaprio, novamente?
Locutor-sama: Continuando, o narrador estava querendo contar uma história para o seu amigo boneco de palito. O nome dele é Random.
Random: Na verdade é Robert Random!
Locutor-sama: Random, por favor. Me deixe continuar.
Random: Mas eu gosto tanto de interromper as pessoas quando falam!
Locutor-sama: Não seja mal educado. Faça silêncio, enquanto eu conto a história.
Random: Está bem, está bem. Vou ficar quieto.
Locutor-sama: Os duendes-
Random: Que duendes?!? Não tinha duende nenhum na sua história, Locutor-sama! Está ficando maluco? Pobrezinho, foram tantas narrações dramáticas…
Locutor-sama: Estou surpreso que você está prestando atenção.
Random: É claro que estou!
Locutor-sama: Continuando, o boneco de palito Random pediu para o narrador Locutor-sama contar uma história para ele.
Random: Você está repetindo a mesma informação, com palavras diferentes.
Locutor-sama: Está vendo! Acabei me distraindo, por sua causa. Vou terminar a história de uma vez. O Locutor não tinha história nenhuma para contar, então enrolou o seu amigo boneco de palito o tempo todo.
Random: História genial! [bate palmas e acaba dormindo]
Locutor-sama: Meu serviço está feito aqui. [vai embora]

Happy Green Things, Silly Tales

Nem sempre dá para saber exatamente o que vai ser escrito. Isso deixa a história mais emocionante ainda!

Locutor-sama: Era um dia nada tranquilo, na Casa Verde. Alli e Óleo haviam feito uma comida que deixou todos com o estômago pesado.
Moon: NÃO! [vira a mesa]
Locutor-sama: Senhorita Moon!
Moon: Que tipo de história é essa? Qual vai ser a emoção? Já sei! Não vai ter remédio para resolver o problema de estômago pesado. E então, alguém vai ter que sair para lutar contra o dragão, para conseguir…
Locutor-sama: Até que dá um roteiro interessante.
Moon: Nada disso! Não é um roteiro bom.
Locutor-sama: Mas tem um dragão.
Moon: O que quer dizer? Que um reality show seria interessante, se os participantes fossem dragões?
Locutor-sama: Nunca se sabe. Muita gente ia achar intrigante assistir um programa assim.
Moon: Você só pode estar brincando.
Locutor-sama: Não precisa ficar brava.
Moon: Dragões merecem a liberdade!
Locutor-sama: Eu não estava falando sério.
Moon: Ainda bem.
Locutor-sama: Era uma vez, em um reino muito distante, um boneco de palito que era adorado por todos.
Moon: Locutor-sama.
Locutor-sama: Sim?
Moon: De onde você está tirando esses roteiros?
Locutor-sama: Do baú mágico.
Moon: Não é o tipo de resposta que eu esperava.
Locutor-sama: Está duvidando dos poderes do baú? Oh! Como você pôde?
Moon: Não comece com suas expressões dramáticas.
Locutor-sama: Pelo menos elas são divertidas.
Moon: Certo, certo. Qual é a próxima história do baú mágico?
Locutor-sama: É… sobre… um sorvete.
Moon: Um sorvete?
Locutor-sama: Exatamente. Um sorvete.
Moon: Continue.
Locutor-sama: É uma história muito triste.
Moon: É?
Locutor-sama: São os desafios que ele passa, até chegar ao seu destino. Que é o pólo norte. Ele… quer conhecer o papai noel! [lágrimas caem do rosto do Locutor-sama]
Moon: É mesmo?
Locutor-sama: Que tipo de reação é essa, autora? É emocionante!
Moon: Não acho.
Locutor-sama: Quanta insensibilidade…
Moon: Próxima.
Locutor-sama: Os três porquinhos.
Moon: E desde quando isso é original?
Locutor-sama: Eles usam jaquetas azuis e uma gravata borboleta vermelha.
Moon: Isso pode dar processo, sabia?
Locutor-sama: É verdade. Preciso achar uma história mais original.
Moon: Ótima mais alguma coisa?
Locutor-sama: Não sei. Tem receitas misturadas com os roteiros.
Moon: Receitas de quê?
Locutor-sama: Bolos. Tortas.
Moon: Não acho mais nenhuma historinha?
Locutor-sama: Encontrei uma! “O duende e o detergente”
Moon: É uma história sobre um duende lavando louça?
Locutor-sama: Sim. Não parece muito emocionante.
Moon: Não mesmo.
Locutor-sama: Encontrei mais uma…
Moon: CHEGA! Nenhuma das histórias está boa o suficiente!
Locutor-sama: O que você queria, exatamente?
Moon: Paçoquinhas! Onde estão as paçoquinhas?
Locutor-sama: A senhorita Hello comeu todas.
Moon: Eu deveria ter adivinhado!

Happy Green Things

Tudo aconteceu como eu planejei! Menos o chá que eu derrubei… Que rima péssima!

[Moon estava sentada em uma poltrona lendo, no jardim do Estúdio Happy Green Things. Tinha uma expressão insatisfeita no rosto.]
Locutor-sama: Autora, aconteceu alguma coisa? Se é que não seria rude da minha parte, me meter na sua vida.
Moon: Não tem nenhum pato em que posso conversar. Isso é preocupante.
Locutor-sama: E para quê você quer conversar com um pato?
Moon: Não sei explicar, exatamente. É que tive duas ideias. Uma, era estar sentada nessa poltrona e a outra, conversar com um pato.
Locutor-sama: Ideias interessantes.
Moon: E talvez… comer pão de queijo.
Locutor-sama: Você sempre acaba falando de comida, não é mesmo?
Moon: Não posso evitar! A comida é algo importante, que deve ser sempre citado nas histórias.
Locutor-sama: Os leitores vão pensar que você escreve com fome.
Moon: Bem, isso acontece normalmente.
Locutor-sama: Devo procurar um pato para conversar com você?
Moon: Não, não. A outra vez que fomos falar com patos na lagoa, não foi uma boa ideia.
Locutor-sama: Quem diria que patos sabiam lutar daquele jeito.
Moon: Foi um tanto idiota da parte do Wolf, ter repetido tantas vezes que era fofinho. Nem patos conseguiram aguentá-lo.
Locutor-sama: E dizem que patos tem uma paciência de elefante….
Moon: Dizem isso? Sério?
Locutor-sama: Não sei, se é isso que realmente dizem. Eu posso ter inventado agora, só para ser uma frase aparentemente dramática.
Moon: Não consigo entendê-lo às vezes, Locutor-sama…
Locutor-sama: E agora? Você vai fazer o quê?
Moon: Por enquanto estou bem confortável, sentada nessa poltrona. É uma pena que não tenha um lugar tão aconchegante para sentar…
Locutor-sama: Autora! Você precisa pescar ideias!
Moon: Não.
Locutor-sama: Não??
Moon: Dá muito trabalho, e muitas vezes aparecem ideias do tamanho de uma baleia.
Locutor-sama: Oh…
Moon: E esse livro está muito chato! [fecha o livro e joga ele longe]
Locutor-sama: E lá se foi o livro.
Moon: Locutor-sama!
Locutor-sama: Sim, autora?
Moon: Eu vou tomar um copo de suco de laranja.
Locutor-sama: [surpreso]
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Laranja, ao invés de uva?
Moon: É bom mudar de vez em quando.
Locutor-sama: Isso é preocupante.
Moon: Não se preocupe, Locutor-sama. Até os patos trocaram a lagoa por uma piscina. Tudo na vida precisa mudar.
Locutor-sama: Piscina? Sério?
Moon: Dizem que até levaram boias de pato.
Locutor-sama: Que imagem inacreditável…
Moon: Não é? Patos são surpreendentes.
Locutor-sama: Não dá para entender…
Moon: Sabe o que tem de especial nessa poltrona, Locutor-sama?
Locutor-sama: Mudança completa de assunto!
Moon: Dá para guardar planos para a dominação global! [entrega um plano para o narrador] Dê se uma olhada!
Locutor-sama: Isso são receitas com paçoquinha.
Moon: Ah! E vai me dizer que essa não é a melhor maneira de dominar o mundo?
Locutor-sama: Você também é inacreditável, autora.