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Green House Stories

Por uma semana, é melhor que nada. (01-07)

Casa Verde, no jardim da frente.
Locutor-sama: Hoje é um dia especial, para a senhorita Rosalina. O irmão dela está aqui na Casa Verde, e vai ficar por uma semana. Já que ele chegou hoje, Nicolas Forest só vai embora no dia 07. Por isso, teremos um pequeno arco de histórias… Os planos da autora são para fazer um tipo diferente para Casa Verde – é capaz de termos aventuras na Cidade dos Cinco Monumentos, e não dentro do simpático local em que a maioria dos personagens mora.
Moon: Blá, blá, blá. Chega. Vamos direto ao ponto, homem!
Nicolas: (chegou em um carro azul escuro, com vidros escuros também)
Moon: Será que aquele ali é o carro do irmão da Rosalina?
Locutor-sama: Provavelmente.
Moon: Que carro mais suspeito. Será que é a prova de bala?
Locutor-sama: Qual tipo de bala? Está deixando a imaginação ir longe, autora…
Moon: Bala de doce, ué. Já pensou?
Locutor-sama: O que você está pensando?
Moon: Um caminhão transportando caixas com balas, aí acontece um acidente causado por uma nave alienígena que acaba caindo no meio da rua…
Locutor-sama: Já entendi, autora. Isso é para uma história futura?
Moon: Eu sei lá. Pode até ser.
Nicolas: Boa tarde. Aqui é a Casa Verde, correto? (com uma mala de carrinho na mão)
Moon: É sim, meu caro.
Locutor-sama: O irmão da Senhorita Rosalina tem uma semelhança incrível com o Nick Fury. Só não usa tapa-olho…
Nicolas: (dá uma risada) Pois é, já fiz até cosplay dele. Me dão licença para entrar?
Moon: Oh, claro. (a autora e o narrador estavam em frente da porta)
Locutor-sama: Pode passar. (também abre espaço para Nicolas)
Nicolas: Lugarzinho simpático… Ah! (ele vê o Olliver ao fundo)
Olliver: (assobiando o tema do desenho Mansão Foster enquanto cuida das flores)
Nicolas: Um fã de Mansão Foster? (deixa a mala no meio do caminho)
Olliver: Oi? (distraído)
Nicolas: Bom dia! Meu nome é Nicolas Forest.
Olliver: Bom dia, Nicolas. Eu sou o Olliver. Olliver White.
Nicolas: Que bom achar um fã de Mansão Foster! (animado)
Olliver: É? Você gosta de Mansão Foster?
Locutor-sama: Desconfio que o jardineiro Olliver acabou de ganhar um amigo.
Moon: Também desconfio. Isso é bom para ele, não é?
Rosalina: (aparece no jardim) Nicolas!
Nicolas: (estava batendo um bom papo com o jardineiro) Rosa!! (dá um abraço na irmã)
Rosalina: É bom vê-lo inteiro, irmão.
Olliver: Ah, esse cara é seu irmão?
Rosalina: É sim, porquê?
Olliver: É que ele é fã de Mansão Foster.
Nicolas: (dá uma outra risada) Pois é, pois é. Eu sou da opinião que fãs de Mansão Foster são simpáticos, não importa a aparência deles.
Rosalina: Fico feliz que tenha econtrado um amigo novo.
Olliver: Bem, não sei se posso ser amigo…
Nicolas: Então seremos melhores amigos!
Olliver: Claro, e porquê não?
Barman: (aparece na janela) Nicolas! (dá um tchauzinho)
Nicolas: Barman! Olá, e você está trabalhado. Como sempre…
Rosalina: Ele gosta muito do trabalho dele….
Nicolas: Do trabalho dele ou da chefe? *cof, cof* (fala isso bem baixinho e pisca o olho)

Green House Stories, Happy Green Things

Qualquer um normalmente está em falta.

Estúdio Happy Green Things, no escritório da autora.
Locutor-sama: A autora estava olhando para um bloco de notas em branco, aberto no computador do seu escritório. Ela queria escrever alguma coisa. Não poderia ser qualquer coisa – tinha que ser algo genial, inspirador, dramático e cômico ao mesmo tempo. Será que ela iria conseguir escrever o que desejava? Ou será que ia ficar insatisfeita, como normalmente?
Moon: Fique quieto, Locutor-sama. Estou tentando ter paciência.
Locutor-sama: Paciência é uma virtude que poucos tem.
Moon: Você tem razão.
Locutor-sama: Está esperando a inspiração vir, Senhorita Moon?
Moon: Estou. E cheguei a conclusão que existe a possibilidade dela estar de férias.
Locutor-sama: Não acredito que devemos depender sempre da nossa inspiração.
Moon: Acha mesmo?
Locutor-sama: Acho. Como já lhe disse, é possível fazer histórias improvisando.
Moon: É verdade, e você provou que tinha razão.
Locutor-sama: Se você não consegue encontrar nenhuma ideia autora, não sei se irá ajudar você olhar fixamente para a tela do computador. Desconfio que não ajudará em nada.
Moon: Você tem razão, Locutor-sama.
Locutor-sama: Já experimentou relaxar um pouco?
Moon: É uma boa ideia. Vou jogar alguma coisa. Gostaria de participar?
Locutor-sama: Claro. O que você vai jogar?
Moon: Bomberman!
Locutor-sama: Legal. Não sou tão bom quanto o Barman, mas me divirto jogando.
Moon: Ora Locutor, se divertir é o que importa!

Casa Verde, no escritório da Hello.
Rosalina: Hello! Tenho uma boa notícia!
Hello: Fala aí, Rosa. Qual é a notícia?
Rosalina: Amanhã teremos a visita do meu irmão!
Hello: Maneiro! Ele vai ficar?
Rosalina: Vai, mas por uma semana. É melhor que nada.
Hello: Ok, ok. Mas você não tem mais nada para falar?
Rosalina: Sobre o quê?
Hello: Bem… se você não sabe, deixa para lá.
Rosalina: Pode falar, Hello.
Hello: É verdade que você ganhou um ano de xampu em uma promoção?
Rosalina: É, sim. De uma marca muito boa. Você quer? Terei tantos que vou até cansar…
Hello: Se você não se incomodar…
Rosalina: Não me incomodo. Vou trazer um. Quer um tipo em específico?
Hello: Rosalina, tenho a vantagem que qualquer um funciona comigo. Escolha o que te parecer mais simpático, já que qualquer um normalmente está em falta.

Silly Tales

Normalmente essas coisas acontecem.

Na loja de mangás, o paraíso para muitos otakus!
Rika: Você acredita nisso? Eu particularmente, não acredito.
Coke-san: Não sei dizer, sabe. É muita coisa para se pensar.
Rika: Pois é. Vida de mangaká é cheia de surpresas.
Coke-san: Quem diria que ele foi abduzido!
Rika: Eu ainda acho que isso é rumor…
Coke-san: Olha Rika, o mundo anda tão surpreendente, temos que acreditar em tudo.
Rika: Nem tudo nós devemos acreditar.
Coke-san: Bem, eu acredito em vida alienígena.
Rika: Tem que acreditar, você vestido de refrigerante vermelho, parece até um extraterrestre.
Coke-san: Ora, eu não sou um alien. Apenas sou um doidão excêntrico.
Rika: Interessante maneira de se descrever.
Coke-san: Achou o mangá que queria?
Rika: Cartas para mandar pelo correio, volume um, parece que se extinguiu junto dos dinossauros! E olha que já tentei até pela internet.
Coke-san: Será que os dinossauros levaram todos os volumes um desse mangá, ao serem extintos?
Rika: Na verdade eles não foram extintos, apenas foram levados por uma nave alienígena.
Coke-san: Você tem que acreditar em várias coisas, quando se trata de se questionar sobre a vida no planeta Terra, antigamente.
Rika: Exatamente, Coke-san. Bem, acho que vou levar o volume mais recente do Giz Mancha.
Coke-san: Giz Mancha? Não creio que seja um mangá muito adequeado para você.
Rika: Qual o problema de Giz Mancha?
Coke-san: Nenhum, é que ele é shounen.
Rika: Olha Coke-san, os mangás shoujos são bem piores…
Coke-san: Piores em que sentido?
Rika: Os clichês estão cada vez mais vomitantes.
Coke-san: Os shounens também tem clichês.
Rika: Pelo menos não é triângulo, quadrado ou polígono amoroso.
Coke-san: Entendi. Eles estão cada vez mais exagerados, hein?
Rika: É pior que novela mexicana!
Coke-san: Tem certeza que não tenho nenhum mangá femino que seja adequado para você…?
Rika: Ah! What a Cynical World! (tira um volume da prateleira)
Coke-san: Que mangá é esse?
Rika: Uma das poucas histórias shoujo que prestam.
Coke-san: Fico contente que você tenha achado algo de bom.
Rika: Pois é! Hoje o dia está ótimo! Mas que sorte!
Coke-san: Mais algum mangá? Estamos demorando mais que pessoas comuns em supermercado.
Rika: Tem mais um mangá que eu queria achar.
Coke-san: Qual? Detergente?
Rika: Não, o Desodorante.
Coke-san: Esses mangás tem cada nome esquisito.
Rika: Normalmente essas coisas acontecem, quando os autores misturam vários nomes e escolhem pelo modo de sorteio. É assim que você mistura um título em japonês, francês e inglês, só para ter uma ideia de um exemplo…

– Nota básica: Essa loja só existe na dimensão de Silly Tales, na Cidade dos Cinco Monumentos. Não tem um local assim no mundo real, ao menos que você more lá.
– A tendência dos mangás shoujos ficarem cada vez mais “apelativos”, é maior até que em mangá shounen. Acreditem em mim, vocês deveriam perder mais tempo com mangás para garotos do que os mangás femininos… Francamente, em que mundo estamos vivendo? Quantas opções de par romântico tem uma protagonista Mary Sue??!

Silly Tales

Supermercado, local cheio de preços caros.

Em um dos supermercados da Cidade dos Cinco Monumentos.
Locutor-sama: Os dias já não são mais os mesmos. Muitas pessoas já não querem saber de quem está próximo. Na sua esquerda, veem apenas os preços marcados pelas etiquetas. Na sua direita, a ganância. Até onde vai a malvadeza do ser humano? Para quê temos que viver em um mundo tão capitalista, onde as pessoas acreditam que cada vez mais, o “produto” que tem nunca existe, e que elas devem comprar cada vez mais…?
Barman: Locutor! Ei, Locutor. Terra para Locutor!
Locutor-sama: Sim, Barman? Você precisa de alguma coisa?
Barman: Sim, eu preciso que você pegue a margarina, a manteiga… E o que mais você achar necessário. Confio no seu bom senso, meu caro.
Locutor-sama: Está certo, está certo! Vamos ver… (olhando para os produtos)
Sebastian: Primo, que coicidência vê-lo por aqui!
Locutor-sama: Olá, Sebastian! O que faz no supermercado da cidade vizinha?
Sebastian: Eu diria que estou precisando trocar de ares. E você acreditaria se eu te dissesse, que grande parte dos supermercados lá em Tortillas, está com o preços bem piores?
Barman: Vejo que você está fazendo algo bastante incomum, Sebastian.
Sebastian: Ora, meu irmão, não vejo nada de errado em ir ao supermercado de vez em quando.
Barman: Você veio comprar o quê, afinal? (curioso)
Sebastian: Um protetor solar.
Barman: Protetor solar? Na cidade vizinha?
Sebastian: Os protetores solares estão os olhos de cara em Tortillas, em qualquer local que eu vá…
Barman: (bate com a mão na testa) Você está perdido, não está?
Sebastian: Bem, de fato, eu não faço a menor ideia onde está o local que os protetores solares…
Barman: Vem comigo, eu te mostro onde é. (puxa o irmão pelo braço)
Locutor-sama: O supermercado em que estamos é o local em que normalmente, os preços não estão exagerados. Mas infelizmente a inflação…
Barman: Francamente Locutor, você pod manter-se em silêncio, pelo menos por um minutinho? Por favor, as pessoas não param de olhar para nós.
Locutor-sama: Será que é por minha causa, ou porquê nós três estamos elegantemente vestidos, como se nós fôssemos para um casamento?
Barman: Você tem razão. Devia ter colocado algo mais… comum?
Sebastian: Ah, qual o problema? Nós estamos nos destacando.
Barman: Eu não gosto muito de me destacar.
Locutor-sama: Já sei o que podemos fazer.
Sebastian: Sobre o quê? Nossas roupas?
Locutor-sama: Exatamente! (tira uma varinha do bolso e as roupas dos três mudaram)
Barman: Puxa vida! Você é de qual casa, em Hogwarts?
Locutor-sama: Sonserina.
Barman: A mesma da autora? Que coincidência…
Sebastian: Olha só, estou parecendo que sou um… um… turista?
Barman: Bem, você está vindo de outra cidade…
Locutor-sama: (é ele com que está o carrinho) Olhem só, tem uma garota ali olhando para nós três… Você a conhece, primo?
Barman: Com qual dos seus primos você está falando?
Sebastian: (escondido atrás do Barman)
Locutor-sama: Com quem não está escondido, provavelmente.
Barman: Você a conhece, Sebastian?
Sebastian: Mas é claro que não! Eu só vim aqui comprar um protetor solar! (vermelho)
Barman: Eu bem que achei estranho o fato de você estar em um supermercado, ainda mais o da cidade vizinha.
Locutor-sama: O que um homem não faz pelo amor.
Sebastian: Não é nada disso!

Silly Tales

Em busca da Morning, parte três. (última)

Moon: No museu em que estávamos de brinquedos antigos, da história anterior, apareceu um robô gigante gigantesco! Repentinamente essa história se tornou uma coisa clichê de ficção científica? Francamente, quem é que está escrevendo essa história?
Hello: Você, ué. (lutando com o robô) Robô gigante gigantesco? Que exagero!
Moon: Não é exagero não, estou apenas descrevendo.
Robô: GAOOO!
Hello: Autora, robôs não fazem GAO!
Moon: O robô fui eu que criei, ele faz o barulho que eu quiser.
Hello: Ele ainda solta lasers pelos olhos! (desvia dos lasers)
Moon: Hm, talvez eu tenha exagerado um pouquinho…
Hello: Pô Moon, justo comigo você exagera?
Moon: Ah, mas eu não faço isso por querer…
Hello: AH! (foi atingida pelo robô)
Moon: Oh senhor amado, me diga, porquê sempre exagero?
Capitão Glory: Hello! Calma, estamos indo para ajudá-la! (indo para o chão)
Morning: Aguenta aí! Nós vamos ajudá-la! (descendo junto do Capitão)
Moon: Repentinamente, alguém inesperado e enxerido aparece para nos ajudar…
Locutor-sama: (acerta o robô com uma arma, bem atrás da cabeça e ele cai)
Moon: Olá, seu narrador metido a besta.
Locutor-sama: Você tem uma maneira bastante interessante de me agradecer pelas coisas, senhorita Moon. Felizmente cheguei a tempo para dar uma ajuda necessária.
Moon: Que politicamente correto! Você quer dar uma de Capitão América?
Hello: Obrigada, Locutor. O que você fez com o robô…?
Locutor-sama: É um tanto simples. Apenas fiz que ele libertasse os brinquedos. Isso aconteceu pois o atingi exatamente em seu ponto fraco.
Capitão Glory: Puxa vida, isso foi incrível!
Morning: Espetacular!
Locutor-sama: Muito obrigado, mas não acho que não foi nada…
Hello: Bom, o importante é que todos nós estamos bem! Vamos embora!

– Finalmente, o final dessa pequena saga. Espero que vocês tenham gostado!

Silly Tales

Em busca da Morning, parte dois de três

Moon: Nós estamos procurando a vaqueira Morning, uma boneca antiga da Hello, acompanhadas do patrulheiro Capitão Glory. Ele também é um brinquedo, e está a procura da sua namorada. Mas onde será que Morning está? No museu dos brinquedos antigos, assim como sugeri? Provavelmente sim, pois sou a autora, e normalmente devo estar certa. Caso contrário, irei culpar todos as gerações dos duenditos. Melhor que xingar, não concordam?
Hello: Não sei… culpar as pessoas também é algo feio.
Moon: Você é tão politicamente correta.
Capitão Glory: Shh! Olhem só para esse museu.
Moon: Esse museu de brinquedos é bastante fantasmagórico. Você viu o que eu vi, Hello?
Hello: Sim. Tem uma boneca que tem uma semelhança com a Boneca Tenebrosa.
Moon: Ela é mais assustadora que o Senhor Tenebroso!
Capitão Glory: Do quê vocês estão falando?
Hello: Nerdices. Deixa para lá. Vamos ver… Ursinho Carinhoso, Panda ninja, pônei dançarino, boneca que faz… coisas que normalmente você não quer ver nem um brinquedo fazendo…
Moon: Gente! Ela está ali, na prateleira mais alta!
Capitão Glory: MORNING! (olhando para cima)
Hello: Não adianta! Ela está muito alta, não vai ouvir o que estamos falando.
Moon: Hmm. Crio o problema, e agora tenho que resolver de alguma forma.
Hello: Que bom que você tem consciência disso.
Moon: Já sei! Capitão, use seu jetpack!
Capitão Glory: Boa ideia! (liga o jetpack e vai até lá em cima)
Hello: Não esqueça de usar o laser para retirá-la do vidro! (com megafone)
Capitão Glory: Tô ligado! Pode deixar!
Moon: (com binóculos) O patrulheiro espacial finalmente chega na prateleira em que está Morning. Ele usa o laser e finalmente liberta Morning. A vaqueira estava dormindo, e ao ver que alguém tinha entrado ali, ela acordou e disse…
Morning: Não fui eu que roubei os doces de leite!
Capitão Glory: Morning! Você está bem?
Morning: Ah, Capitão! De certa forma, sim. Você veio para ser parte do museu?
Capitão Glory: Lógico que não. Vim aqui para salvá-la.
Morning: Mas… mas Capitão! Qualquer brinquedo que sair daqui, será destruído!
Capitão Glory: Destruído? (espantando) Pelo quê?
Moon: Pai amado! Olha só isso, Hello!
Hello: Meu senhor dos pinguins! (tira uma arma laser do bolso)

– Quê, você não conhecem a Boneca Tenebrosa? Ah, os senhores adultos já não lêem mais Turma da Mônica. E os amigos imaginários, também madaram embora?

Silly Tales

Em busca da Morning, parte um de três

Cidade dos Cinco Monumentos.
Moon: Hello, acompanhada do Capitão Glory, seu brinquedo patrulheiro espacial, estão em busca da vaqueira Morning. É um tanto feio usar a expressão “vaqueira”, mas é assim que devo descrever o brinquedo que está desaparecido. Nós estamos andando na estranha Cidade dos Cinco Monumentos, enquanto estou tentando localizar o prédio com óculos escuros em cima.
Hello: Qual o problema dela ser vaqueira?
Moon: Nenhum problema.
Hello: E para quê você está procurando o prédio com óculos escuros em cima?
Moon: Para nada em especial, só acho o prédio estiloso.
Capitão Glory: Aqui estamos, garotas!
Hello: Uma sorveteria?
Capitão Glory: Estou com vontade…
Hello: Tá, venha. Eu pago um para você. Quer também, autora?
Moon: Picolé de uva, por gentileza.
Hello: Picolé?
Moon: Ah, pode ser um qualquer, com chocolate e bastante calda…
Hello: …de chocolate?
Moon: Dizem que o chocolate pode acabar, um dia. Tenho que aproveitar.
Hello: Se o chocolate acabar, vai ser o fim do mundo para você?
Moon: Nem tanto, mas talvez bem próximo?

Sorveteria.
Capitão Glory: (já tomando sorvete) Isso está uma delícia!
Hello: Divino!
Moon: É, tá bom mesmo.
Capitão Glory: (termina o sorvete mais rápido) Agora, estou pensando mais claramente!
Hello: Fico contente com isso, Capitão!
Moon: Espero que você aguarde nós tomarmos o sorvete.
Capitão Glory: Mas é claro que vou aguardar.
Hello: (depois de dez minutos acabou o sorvete) Então nós vamos!
Moon: Não, nós não vamos!
Capitão Glory: Como assim, nós não vamos?
Moon: Tem uma criança segurando uma boneca que parece com a Morning.
Capitão Glory: Onde? Mas onde? (olha para os lados)
Moon: (pega o boneco e vira de cabeça para baixo)
Capitão Glory: Ei! O que você está fazendo?
Moon: Ah, tá aqui escrito nos dois pés… HELLEN.
Hello: Estava duvidando que ele era meu boneco?
Moon: Não, na verdade eu queria saber se ia estar escrito HELLO.
Hello: Esse apelido eu só arrumei depois.
Moon: Entendi. Desculpe, Glory.
Capitão Glory: (já na posição normal novamente) Ah, tudo bem.
Moon: A Morning não está aqui. Vamos ter que ir para algum lugar… Acho que já sei para qual.
Hello: Qual é sua ideia, autora?
Moon: O museu dos brinquedos antigos.

Esquecidos

Bagunça misteriosa

Moon: Continuando a história de ontem, Hello procurava o que podia ter sido o culpado por ter bagunçado seu quarto de tal maneira, quem nem ela mesma conseguiria fazer.
Hello: Você não é muito boa narrando, sabia? Ainda prefiro o Locutor-sama.
Moon: (ignora o comentário que a outra acaba de fazer) Não tente procurar sinal de duenditos, Hello. Não iria repetir a ideia tão próxima de uma história, que já teve essas criaturas.
Hello: Bem, se você me ajudar me dando uma dica do que é, agradeceria.
Moon: O quê é que eu algo te ajudando? Apressar a história?
Hello: Você está… com algum problema?
Moon: Não responda com outra pergunta, pô.
Hello: Repito, qual é o seu problema?
Moon: Eu não tenho nenhum problema no momento.
Hello: Tem certeza?
Moon: Absoluta certeza.
Hello: Bem, me parece que a história está improvida.
Moon: Imagina, é só a sua impressão.
Hello: No meio dessa bagunça, achei alguma coisa bastante interessante! (tira um brinquedo de uma pilha de roupas) Está vendo isso, autora?
Moon: Um boneco de ação, patrulheiro espacial? Me lembra o Buzz de Toy Story, vagamente.
Hello: Mas não é o Buzz! É o patrulheiro espacial, o Capitão Glory!
Moon: Legal. Gostei do nome, bastante sonoro.
Hello: Que bom que você gostou. Fui eu que batizei.
Moon: O que ele está fazendo aí?
Hello: É uma boa pergunta, pelo que me lembre, eu tinha doado para um bazar.
Moon: E o que ele está fazendo aqui?
Hello: Vai ver que ele criou vida…
Capitão Glory: E criei mesmo! Dá para me colocar no chão?
Hello: Tá bom! (coloca o boneco no chão)
Capitão Glory: Assim está bem melhor!
Moon: Você aceitou bem, o fato de um boneco estar falando com você.
Hello: Isso não é nada, já vi coisas mais estranhas que isso.
Capitão Glory: Você quê é a Hellen, não é? Mais conhecida como Hello.
Hello: Sim, sou eu. É bom vê-lo novamente, Capitão Glory! Você está bravo?
Capitão Glory: Não exatamente. Conheci várias crianças, e todas elas se divertiram com a minha presença. A única coisa que me aborrece, é que não consegui encontrar minha namorada.
Moon: Você tem uma namorada? Uma vaqueira?
Capitão Glory: (tira uma arma que vem com ele) Como sabe disso, espiã?
Moon: Esse boneco se acha o Buzz Lightyear.
Hello: Calma capitão, a Moon é do bem, apesar de parecer um tanto suspeita.
Moon: Você não tem moral para falar de mim, senhorita.
Hello: Hahá, me diga Capitão… Você não faz a menor ideia da onde a Morning esteja?
Capitão Glory: Não. Pensei que ela estivesse aqui com você, por isso fiz essa bagunça. Sinto muito. Vou arrumar as coisas em um instante!
Moon: O Capitão arrumou em um instante, realmente! Desconfio que ele seja um boneco alienígena, pois essa rapidez não é vista em brinquedos normais. E eles não andam e falam, também. Pelo menos, eu nunca vi um boneco andar.
Hello: Então nós vamos achar a Morning!
Capitão Glory: Você vai me ajudar?
Hello: Obviamente!

Happy Green Things

Improvisando uma história.

Moon: Hello, a gerente da Casa Verde estava sentada na cadeira em frente do computador do seu quarto, jogando. E pelo que vejo, é um jogo que se alguém fosse comentar que ela jogasse, ia ser difícil de acreditar. Rapazes bonitões, hein? (atrás da Hello vendo o computador)
Hello: (dá um pulo na cadeira) Que susto que você me deu!
Moon: Peço desculpas. Mas pelo jeito que você pulou, parecia que estava fazendo algo proibido.
Hello: Imagina, eu apenas estava distraída.
Moon: Com quem você tem o medidor mais alto?
Hello: Com o rapaz de cabelo vermelho.
Moon: Você também?
Hello: Algum problema?
Moon: Não sei porque me surpreendo.
Hello: Bem, ele lembra um pouco o Renji.
Moon: Ele não tem cabelão, nem tatuagens maneiras.
Hello: Não se pode ter tudo.
Moon: Em qual episódio você está?
Hello: No número dezesseis.
Moon: Você está no dezesseis?
Hello: Estou jogando a versão original, ué.
Moon: E desde quando você sabe francês?
Hello: Não sei francês muito bem, mas é para isso que serve os tradutores online.
Moon: É mesmo? Sabia que existe alguém na Casa Verde que sabe francês?
Hello: É, quem?
Moon: Se você não sabe, então esquece.
Hello: Você diz umas coisas esquisitas de vez em quando, autora.
Moon: Algo se mexeu no quarto da Hello, e o que estava desorganizado, ficou pior ainda.
Hello: (se vira pra olhar o quarto) Meu deus! Mas que bagunça é essa?
Moon: Espero que você não peça para o Godofredo arrumar.
Hello: Quem? (confusa) Você ainda está falando coisas esquisitas!

– De que jogo nós duas estávamos falando? Entendedores entenderão. Quem é Godofredo? Só os fortes entenderão. E tenho que parar de ler essas piadas comuns em internet…
– Originalmente escrito em 29/12/2012.

Happy Green Things

Tem vezes que é bom conversar com o seu narrador.

Locutor-sama: A autora está nesse exato momento planejando a próxima história. Sua expressão é de indecisão, pelo que observo.
Moon: Não me diga coisas que eu já sei, Locutor-sama.
Locutor-sama: Autora, eu estou apenas explicando a situação para os leitores.
Moon: Certo, já entendi. Então…
Locutor-sama: Decidiu algo, senhorita Moon?
Moon: Talvez eu tenha decidido, talvez não.
Locutor-sama: A situação está bastante complicada, não é mesmo?
Moon: De certa forma, está.
Locutor-sama: O escritório ficou em silêncio por alguns minutos, não falei mais nada para não incomodar…
Moon: Mas Locutor, você está falando nesse exato momento!
Locutor-sama: Peço desculpas. Eu diria que é força do hábito.
Moon: Não sei sobre o que vai ser a história. Não consigo me decidir.
Locutor-sama: Posso ver as opções? Talvez possa ajudá-la a escolher.
Moon: Está bem. “Cogumelos pulando corda, Bichinhos fofinhos cozinheiros, alienígenas comediantes, quarto desarrumado por algo desconhecido…”
Locutor-sama: As ideias são muito interessante, mas acredito que exista uma delas que você deveria utilizar, autora.
Moon: Então diga de uma vez, Locutor-sama.
Locutor-sama: “Quarto desarrumado por algo desconhecido.”
Moon: Talvez você tenha razão.
Locutor-sama: Ainda está na dúvida?
Moon: De certo modo, estou.
Locutor-sama: Posso ajudá-la a escrever a história, então.
Moon: De que modo?
Locutor-sama: Improvisando.
Moon: Improvisar, é? Bem, dá certo para muita gente, é capaz que dê certo para mim também.
Locutor-sama: Eu tenho certeza que dará certo.
Moon: Se você diz…
Locutor-sama: A história improvisada será a de hoje?
Moon: Não, amanhã. (bebe um gole do copo de suco de uva)
Locutor-sama: Hoje só vai ser nós dois, conversando?
Moon: Não vejo problema nenhum com isso.
Locutor-sama: Eu também não vejo. Você é quem sabe.
Moon: É claro, a autora é que deve saber das coisas. Não o narrador.
Locutor-sama: Posso contar uma piada?
Moon: Fale a sua piada, meu caro.
Locutor-sama: Não ia na padaria fazia um mês. Depois, quando fui novamente, perguntei para o padeiro, “Tem pão?” e ele me respondeu, “Tempão mesmo!”. E nós dois nos abraçamos, chorando, muito emocionados com aquele reencontro…
Moon: Com a sua narração, a piada até que ficou engraçada.
Locutor-sama: Muito obrigado, autora.

– Até as piadas mais sem graça ficam engraçadas ditas pelo Locutor-sama.