Locutor-sama: Autora… autora…
Moon: (dormindo)
Locutor-sama: Autora!
Moon: (boceja) Eu estou ouvindo o Locutor-sama?
Locutor-sama: Sim, eu estou aqui!
Moon: AAh!
Locutor-sama: Na minha forma “chibi”, que é mais econômica.
Moon: (boceja) É mesmo?
Locutor-sama: Sim. Eu soube que você está com problemas, para escrever as histórias.
Moon: Estou.
Locutor-sama: Eu sei que você quer voltar a dormir, mas isso é importante…
Moon: Que sonho mais louco que estou tendo!
Locutor-sama: Não autora, eu estou no mundo real, mesmo.
Moon: Sério?
Locutor-sama: Seríssimo.
Moon: Eu vou voltar a dormir…
Locutor-sama: Espera, autora!
Moon: Que foi?
Locutor-sama: Julho está acabando.
Moon: Eu sei disso.
Locutor-sama: Então…
Moon: Eu não escrevi os cinco últimos dias de julho.
Locutor-sama: Exato.
Moon: (boceja) Então você veio aqui para me pressionar?
Locutor-sama: Não autora, eu vim aqui para ajudá-la!
Moon: Ah… isso me lembra uma coisa.
Locutor-sama: O quê?
Moon: Nenhum personagem, além do Kekekê, a Tuta e a Matilde tem autorização de vir para o mundo real.
Locutor-sama: Eu sei.
Moon: Como é que você está aqui?
Locutor-sama: Bem…
Tuta-sama: Ele está sem autorização!
Locutor-sama: Bem… admito que sim.
Tuta-sama: Você tem um bom motivo?
Locutor-sama: O bloqueio criativo da senhorita Moon!
Tuta-sama: Isso não é motivo, para vir até o mundo real.
Locutor-sama: Mas ela precisa de ajuda, principalmente porque ela não quer escrever!
Tuta-sama: Talvez você tenha razão…
Moon: (dormindo)
Locutor-sama: E ela acabou adormecendo.
Tuta-sama: Estou vendo…. bom, nós damos um jeito amanhã.
Locutor-sama: Amanhã?
Tuta-sama: Amanhã.
Aventureiros. (uma história sem noção)
Locutor-sama: Estou aqui, acompanhado do jardineiro Olliver. A Senhorita Rosalina também está conosco.
Rosalina: Então… nós três estamos vestidos de aventureiros?
Olliver: Existe um motivo especial para isso, claro. Nós vamos entrar naquele templo perdido, para encontrar uma rara semente de flor!
Locutor-sama: Será uma aventura dramática, e ao mesmo tempo épica.
Rosalina: Tudo isso por uma semente?
Olliver: É uma semente rara! Ra-rís-si-ma!
Rosalina: Tudo bem, já entendi.
Locutor-sama: Entramos no templo, que fora perdido muitas vezes pelas pessoas comuns.
Rosalina: “Perdido pelas pessoas comuns?”
Locutor-sama: Dizem que esse templo é encantado.
Olliver: E ele é encantado mesmo.
Rosalina: É?
Olliver: Claro. Vocês não estão vendo, essas múmias vestidas de mago?
Locutor-sama: Elas estão encatadas?
Olliver: Provavelmente.
Locutor-sama: O primeiro desafio! Nós discutimos com as múmias encatadas, e depois de muitas piadas de papagaio, elas finalmente nos deixaram passar.
Rosalina: Nunca vi alguém que soubesse tantas piadas de papagaio.
Olliver: É sempre bom, saber piadas de papagaio.
Rosalina: Para situações como essa?
Olliver: Para situações como essa.
Locutor-sama: O segundo desafio, é conseguir suportar as músicas repetitivas dos comerciais.
Música: Compre a pasta de dente do remetente…
Locutor-sama: Depois de uma hora, as músicas finalmente acabaram.
Rosalina: Nunca vi uma música tão repetitiva.
Olliver: Essa música jamais vai sair da minha cabeça.
Locutor-sama: Não vou nem comentar, o que penso sobre a música.
Olliver: Não?
Locutor-sama: Tem vezes, que o narrador não precisa expressar sua opinião.
Rosalina: Bom, qual será o próximo desafio?
Locutor-sama: Segundo o roteiro que a senhorita Moon deixou, é procurar no dicionário a palavra “Inconstitucionalissimamente”.
Olliver: Essa palavra tem no dicionário?
Locutor-sama: Tem. E vocês vão procurar naquele dicionário grandão.
Rosalina: Não tem nada de difícil, em procurar uma palavra no dicionário.
Locutor-sama: Bom, o dicionário não está em ordem alfabética.
Rosalina: Então não é um dicionário!
Locutor-sama: Foi o que eu falei par a autora, mas ela é teimosa.
Olliver: Não vamos desistir, Rosalina! (começa a procurar)
Rosalina: Tá, eu vou tentar.
Locutor-sama: Depois de horas procurando a palavra, nenhum dos dois encontrou.
Rosalina: Mas eu descobri uma coisa!
Locutor-sama: O quê?
Rosalina: Tem uma página faltando!
Olliver: No meu também!
Locutor-sama: Nesse caso… Aqui está, duas sementes dessa flor rara.
Rosalina: Como assim?
Olliver: Duas? E estavam com você, o tempo todo?
Locutor-sama: Na verdade, enquanto vocês procuravam a palavra, eu fui até o local em que elas estavam.
Olliver: Eu não acredito.
Locutor-sama: Pelo menos vocês viveram uma aventura.
Rosalina: E quanto a música de comercial, que jamais vai sair das nossas cabeças?
Locutor-sama: Tenho certeza que vocês dois vão superar isso.
O caso das toalhas desaparecidas.
Tuta-sama: Hoje aconteceu uma coisa terrível, na minha casa! As toalhas, sim, as minhas toalhas…. (pausa dramática) desapareceram! Todas elas.
Locutor-sma: Até a toalha de mesa?
Tuta-sama: Não dê uma de engraçadinho, Locutor.
Locutor-sama: Desculpe.
Tuta-sama: Por causa disso, eu chamei o detetive Kekekê!
Kekekê: (entra na sala de estar da guaxinim) Olá! Qual o problema?
Tuta-sama: Eu disse para você no telefone, Kekekê! As toalhas desapareceram.
Kekekê: Incluindo as toalhas da mesa?
Tuta-sama: Sabe Kekekê, o Locutor-sama já fez essa piada.
Kekekê: Já?
Locutor-sama: Já.
Kekekê: Certo, então. Onde estavam as suas toalhas, na última vez que as viu?
Tuta-sama: No banheiro.
Kekekê: Você checou todos os banheiros da sua casa?
Tuta-sama: Chequei.
Kekekê: Impossível. Tem muitos banheiros, na sua mansão.
Locutor-sama: Talvez ela tenha feito treinamento ninja?
Kekekê: É possível.
Tuta-sama: O que treinamento ninja, tem a ver com isso?
Kekekê: Tudo! Ninjas são rápidos, para checar as toalhas nos banheiro.
Tuta-sama: Sério?
Locutor-sama: Ele está certo, Tuta-sama. Já vi ninjas fazendo isso.
Tuta-sama: E daí?
Locutor-sama: Era uma das lições, na escola de ninjas.
Tuta-sama: Podemos voltar no que é importante?
Kekekê: Claro, claro.
Tuta-sama: Quer saber? Aposto que foram as crianças que fizeram isso.
Kekekê: Mas o Zezé e Tadeu nem estão aqui.
Tuta-sama: As pessoas chegam a qualquer hora, na minha casa.
Locutor-sama: E de qualquer lugar.
Kekekê: Impossível! A menos que eles…
Tuta-sama: Que eles?
Locutor-sama: Tenham aprendido a usar robôs gigantes?
Kekekê: Não, portal dimensional.
Tuta-sama: Será que eles aprenderam?
Kekekê: É melhor nós irmos checar!
Locutor-sama: Andamos por trinta minutos pelos corredores, e chegamos perto de um portal. Aberto!
Kekekê: É uma irresponsabilidade, deixar portais aberto!
Locutor-sama: Kekekê, os gêmeos estão…
Kekekê: E com as toalhas! Minha nossa!
Zezé: Fomos descobertos!
Tadeu: Corre, Tadeu!
Locutor-sama: Uma perseguição emocionante, até que aparece a fada Matilde.
Matilde: Finalmente achei vocês! Eu não acredito, como foi que aprenderam a abrir portais?
Zezé: Internet?
Tadeu: Desenho animado?
Matilde: E podem devolver as toalhas da Tuta!
Zezé: Ma-mas…
Tadeu: São as capas para os rolos de papel higiênico!
Matilde: Nada de capas! Nada de roubar toalhas! Nada de abrir portais!
Kekekê: Abrir portais pode ser perigoso.
Zezé: Desculpe, papai.
Tadeu: Desculpe, tia.
Tuta-sama: Eu sabia que tinha sido eles! Mas tudo bem. Estão desculpados.
Kekekê: Mas espera aí… essas são as toalhas de mão!
Zezé: Claro!
Tadeu: Nós não íamos conseguir pegar as maiores.
Kekekê: Mas então… quem pegou as outras?
Locutor-sama: Existem mistérios, que jamais tem solução.
Aguardando. (ou como se divertir enquanto alguma coisa carrega)
Locutor-sama: Você sempre tem que aguardar alguma coisa, quando usa a internet. Uma página, um download ou um jogo. Sempre tem que esperar carregar!
Sabrina: É a primeira vez que vejo alguém narrando, enquanto usa o computador.
Pascoal: Ele faz isso normalmente.
Sabrina: Deixa a internet mais emocionante?
Pascoal: Com certeza, deixa.
Locutor-sama: Emocionante não! Dramática.
Pascoal: Já entendi, Senhor Dramático.
Locutor-sama: Você tem algum problema com isso?
Pascoal: Claro que não. Se bem que, você é dramático demais.
Sabrina: A barrinha de carregar deixa as pessoas nervosas, mesmo.
Locutor-sama: Está esperando algo carregar, também?
Sabrina: Estou.
Pascoal: Isso está paecendo internet discada.
Sabrina: Ou criaturas pequenas, roendo o fio da internet.
Locutor-sama: Oi?
Sabrina: Deixa para lá.
Locutor-sama: Que tal jogarmos algo, enquanto esperamos?
Pascoal: Eu preferia jogar Candy Crush-
Locutor-sama: Não seja um viciado de Candy Crush, meu caro.
Sabrina: Que tal aquele jogo de “continue a história”?
Locutor-sama: Boa ideia!
Pascoal: Eu ainda preferia-
Locutor-sama: Pare de falar em Candy Crush, Pascoal.
Pascoal: Desculpe. Meu nível de vício está ficando complicado.
Sabrina: Posso começar?
Locutor-sama: Claro!
Sabrina: Era uma vez um coelho, que tinha ido passear na floresta.
Locutor-sama: Estava alegre, até o momento em que começou a chover.
Pascoal: E ele reclamou que não tinha trazido um guarda-chuva!
Sabrina: Uma coruja apareceu, com capa de chuva.
Locutor-sama: Ofereceu para ele, um guarda-chuva.
Pascoal: E uma toalha para se secar.
Sabrina: Agradeceu a coruja, e continuou a andar.
Locutor-sama: Ele descobriu que…
Pascoal: Um disco voador caiu no meio da floresta.
Sabrina: Perto do disco voador, ele viu uma bola que parecia desmaiada.
Locutor-sama: O coelho foi tentar acordar a bola, mas não conseguiu.
Pascoal: Ele começou a se questionar, como essa bola continuava a dormir, no meio da chuva?
Sabrina: Começou a imaginar que, ela tinha perdido os sentidos-
Locutor-sama: E então, a internet caiu!
Pascoal: Como? E quanto ao meu Candy Crush?
Sabrina: Pelo visto, vamos ter que inventar uma história épica, até ela voltar.
Locutor-sama: Desafio aceito! Dará um livro de aventura, bem dramático!
O dia em que todos esperavam.
Locutor-sama: Sim… Todos nós esperávamos por esse dia.
Random: O dia em que as lhamas iriam dominar o mundo?
Locutor-sama: Não, amigo Random! Estou falando do dia em que as calças jeans começaram a andar sozinhas!
Random: Meu deus!
Locutor-sama: Não entendi bem como elas começaram a andar, então vamos teorizar!
Random: Magia verde com bolinhas cor de rosa?
Locutor-sama: Será? Esse tipo de coisa não entendo.
Random: De magia?
Locutor-sama: Não, de teorias sobre calças.
Random: Como agora uso calças, posso passar o dia todo, teorizando sobre o assunto.
Locutor-sama: Que bom para você.
Random: Se quiser, posso te ensinar sobre as calças jeans.
Locutor-sama: É mesmo? Seria ótimo, Random.
Random: As calças jeans são mais sentimentais que aparentam.
Locutor-sama: Não sabia.
Random: Poucos sabem disso! Se você derruba tinta nelas, é fúria que não acaba mais!
Locutor-sama: E de quem vai lavar a calça.
Random: Sim, pois é.
Sabrina: Não acredito que vocês dois estão tomando café, enquanto essas calças malucas estão dominando o planeta!
Locutor-sama: Elas estão? Estou surpreso com isso.
Random: Também! Calças jeans normalmente não chegam a esse ponto.
Locutor-sama: E além do mais, o café está bom.
Sabrina: (bate com a mão na testa)
Random: O bombom de chocolate daqui é gostoso!
Sabrina: Você disse… bombom de chocolate?
Random: Disse sim, moça!
Sabrina: Certo. Acho que as coisas podem se resolver, não é?
Random: Pensamento positivo é uma coisa poderosa.
Locutor-sama: Se a coisa ficar mais séria, faremos alguma coisa.
Random: Ou nós podemos chamar um amigo nosso!
Sabrina: Uma amigo de vocês?
Locutor-sama: Qual deles, Random?
Random: O robô gigante!
Sabrina: Robô??! E gigante??
Random: Que foi? Não é uma boa ideia?
Locutor-sama: É uma boa ideia. Ele é gente boa, Sabrina. Não se preocupe.
Sabrina: Mas ele é gigante!
Locutor-sama: Na verdade, esse é só-
[Ouviu-se um barulho estranho na rua.]
Random: Chamei ele!
Locutor-sama: E ele já chegou. Que bom!
Sabrina: Onde ele está?
Robô Gigante: Aqui!
Random: Robô gigante! Quanto tempo.
Sabrina: Ma-mas ele…
Robô Gigante: Sim, eu sou pequeno. Mas posso garantir, meu coração é gigante!
Locutor-sama: Ninguém aqui duvida disso, Robô.
Robô Gigante: Bem, vocês querem que eu acalme essas calças, certo?
Random: Correto!
Robô Gigante: Vou colocar essas calças no seu devido lugar, as gavetas!
Locutor-sama: E então o dia foi salvo, pelas…
Random: Meninas super poderosas?
Locutor-sama: Não, pelo Robô Gigante!
– Acho que uma vez, li um livro sobre uma calça que andava. Ou era um filme?
Família Feliz.
Hello: Minha nossa! Olha só que bagunça, que está essa fazenda. Ainda bem que a família vai se reunir, para ajudar a recuperá-la! Não é, crianças?
Filho: Sim, mãe!
Hello: Bom, eu vou cortar a grama, e limpar esses troncos de árvore.
Filha: Mas mãe, não é trabalho muito pesado, para você fazer? É melhor o pai fazer isso.
Hello: Ma-mas eu vou fazer o quê, então?
Barman: Não é melhor você colher as frutas das árvores, e cuidar das flores?
Hello: Pô, e você vai ficar com o trabalho divertido?
Barman: Eu acho que estou te oferecendo o trabalho mais divertido, Hello.
Hello: Hm, você tem razão. Boa sorte então, marido! Crianças, vocês me ajudam?
Filho: Claro!
Filha: Você precisa mesmo de ajuda?
Hello: Ah, qual é! Vai ser muito divertido!
[Depois de um tempo, Hello e as duas crianças haviam terminado de colher as frutas e cuidar das flores.]
Hello: Puxa, foi um trabalho cansativo! Quem quer suco?
Filho e Filha: Oba!
[Barman demorou um tempo para terminar o serviço dele.]
Hello: Barman, você já fez o bastante. O que está procurando aí?
Barman: Uma lata de tinta.
Hello: Uma lata de tinta?
Barman: Estou precisando.
Hello: Bom, se você não estivesse precisando, você não teria que procurar.
Barman: Sim, exatamente. Mas onde será que essa lata de tinta foi parar…?
[E então, uma coisa inesperada aconteceu… um urso vestido de fada apareceu!]
Urso Tobi: O Meu nome é Tobi, a fada.
Hello: Não seria fado?
Urso Tobi: Não. Eu soube que vocês estão com um problema…
Barman: Sim, eu não sei onde está a lata de tinta que estou procurando.
Urso Tobi: Uma lata de tinta? Ótimo! Latas de tinta são a minha especialidade.
Hello: Você pode encontrá-la, então?
Urso Tobi: Em troca de potes de mel.
Barman: Ah, tinha que ter um preço…
Hello: Toda magia, tem seu preço!
Barman: Mas é apenas uma lata de tinta.
Urso Tobi: Pode ser uma mágica, se você quiser.
[Quando ninguém esperava, apareceu um robô gigante parecido com o Kekekê!]
Urso Tobi: Santo deus! Tenho que ir!
Hello: …e esse foi o sonho que eu tive.
Clarissa: Puxa vida! E você estava casada com o Barman, ainda por cima?
Hello: Pois é, estava assim. Só não ouvi o nome das crianças que eram nossos filhos.
Rika: Parece aquele jogo, que tem no facebook.
Sabrina: Um urso de fada e um robo gigante?
Hello: Sou criativa, não é?
– Imaginem minha frustração, quando descobri que não dava para dar nome para os filhos…
Sempre existem aqueles com um gosto esquisito de moda.
Moon: Hoje é um dia diferente no estúdio de Happy Green Things! Chamei o K-chan e a rica, para passarem o dia comigo. O Locutor-sama e a Lalali estão na Casa Verde. É para variar!
K-chan: Autora, eu acho que você cismou comigo.
Moon: É, eu cismei. Mas olhe pelo lado bom, você não está sozinho! A Rika vai contar para nós umas piadas!
Rika: Bem, isso se eu lembrei de trazer meu livro de piadas.
Moon: Não tem importância, Rika. Você pode improvisar!
Rika: Improvisar? Bem… Você ouviu aquela história, de pandas que foram ao cinema?
Moon: Não, como foi isso?
Rika: Eles… eles… Ah! Eu não consigo improvisar.
K-chan: Nós estamos aqui para trabalhar, ou para entreter você, autora?
Moon: Entreter a autora não conta como trabalho?
K-chan: Não acho que é assim, que as coisas funcionam.
Moon: Talvez você tenha razão. Então, que tal vocês me sugerirem alguma coisa?
Rika: Você quer ideias?
Moon: Claro! Normalmente, é um dos trabalhos do Locutor-sama e da Lalali.
K-chan: Deixa eu pensar. E se você fizesse uma história sobre-
Cola-sama: (entra no escritório da autora) Moon, nós temos um problema na parte das ideias.
Moon: Ai, ai. Qual é o problema?
Cola-sama: O problema é que-
Ideia saída de algum lugar: LA LA LA LA LA LA~ *dançando como uma bailarina*
K-chan: O que foi isso?
Cola-sama: Elas estão fazendo o que dá na cabeça.
Moon: E isso não é o normal?
Cola-sama: Você está fazendo essa pergunta muito tranquilamente.
Moon: Estou?
Rika: Aquilo é uma ideia vestida de palhaço?
K-chan: Talvez ela tenha apenas um estilo excêntrico de moda.
Rika: Ponto de vista interessante.
Moon: Ah! As ideias se expressando. Tem algo mais bonito que isso?
Cola-sama: Até agora você não entendeu a gravidade da situação, Moon.
Moon: Não?
Cola-sama: Me acompanhem.
[Os quatro andam até a sala das ideias.]
Moon: Minha nossa senhora dos donuts!
Rika: Tem ideias vestidas de pandas!
K-chan: Isso são pandas, mesmo?
Moon: É melhor eu anotar, que é má ideia deixar as ideias sem supervisão.
Cola-sama: Quase isso! Mas você não tem uma ideia melhor de como controlar essas coisas?
Moon: Controlar as ideias? Ha ha ha. Eu adoro o seu senso de humor, já falei isso?
Cola-sama: Eu estou falando sério.
Moon: Ah, você está? Nesse caso… Rika e K-chan, eu preciso de vocês.
K-chan: O que você precisa, exatamente?
Moon: K-chan, sirva docinhos para as ideias. Rika, leia historinha sobre pandas!
Rika: Deixa comigo!
K-chan: Certo.
[Quinze minutos depois]
Moon: Está vendo, Cola-sama? Tudo resolvido!
Cola-sama: Impressionante!
Moon: É por isso que eu adoro esses personagens. Sabem um pouco de tudo!
Qual o problema de gostar de documentários?
Moon: Certo! Estou inspirada! Tão inspirada, que vou escrever a primeira coisa que vier na minha cabeça!
Hello: Paçoca?
Moon: Paçoca é a primeira coisa que vem na sua cabeça, Hello. Não na minha. Ah! Olha só o K-chan!
K-chan: O que foi?
Moon: Bem, eu queria que você aparecesse mais. Antes que o Balinha funde “o grupo dos personagens que estão largados e revoltados.”
Locutor-sama: Tenho certeza que ele não está fazendo isso, autora.
Moon: Nunca pode se ter certeza de coisa alguma Locutor-sama.
K-chan: Você não tem medo que os seus personagens se revoltem?
Moon: Eu tenho personagens bonzinhos, K-chan.
K-chan: Entendi. Agora, eu vou continuar a passar despercebido pelas cenas. Com licença.
Moon: Ma-mas K-chan! Eu ainda não acabei! Quero que você fale mais.
K-chan: Bem… eu não sou de falar muito. Como autora, você deveria saber disso.
Moon: Eu sei, mas… Hoje, estou cismada. Quero que você fale bastante.
Hello: Ah, é uma boa ideia! Pouco escuto o K-chan falar.
Moon: Normalmente, só a Rika consegue fazer ele falar. Será que ela já voltou da feira de artesanato?
K-chan: Ela só vai voltar mais tarde.
Moon: Ah! Você sempre está bem informado.
K-chan: Não estou sempre bem informado, foi ela que me contou.
Moon: Não é a mesma coisa?
Olliver: É um absurdo você falar que ele não fala, autora. Nós já conversamos bastante!
Moon: É mesmo? Amizade ocorrendo off-screen?
Hello: Como a linda história das minhas bolas de vôlei!
Moon: Francamente Hello, dá chance para os outros personagens aparecem!
Hello: Estou dando chance!
Moon: Não, você não está.
K-chan: Não acha ruim, você impedir a sua personagem favorita de falar?
Moon: Ela não é a minha personagem favorita!
Hello: Co-como assim? – vai ficar deprimida em um canto –
Moon: Au, ai… Barman, traga paçoquinha. Urgentemente. E suco de uva, Locutor-sama.
Locutor-sama: O Barman está fora, senhorita Moon.
Moon: Então traga paçoquinha você. E o suco de uva, por favor.
Locutor-sama: Certo, certo.
K-chan: Bom… eu tenho serviço para fazer. Até quando vou ter que ficar aqui?
Moon: Não seja reclamão, K-chan!
K-chan: Não estou reclamando. É ruim querer ir trabalhar?
Moon: Ah, meu deus! Um Barman já é o suficiente.
K-chan: Quando ele está fora, alguém tem que fazer o serviço dele.
Moon: Ai, homem! Você tem que ter momentos de folga.
K-chan: Eu tenho momentos de folga.
Moon: Assistir documentários não contam.
K-chan: Meus momentos de folga, não podem ser educativos?
Moon: Não. Eles tem que ser divertidos.
K-chan: Documentários podem ser divertidos.
Moon: Não, eles não podem!
Locutor-sama: Voltei. Paçoquinha, senhorita Hello?
Hello: Claro!
Moon: E o meu suco de uva??
Locutor-sama: Calma, autora. Está aqui.
Moon: Ah, ótimo! E K-chan…
K-chan: Sim?
Moon: Pode ir.
K-chan: Posso?
Moon: Pode. Vá assistir… documentários.
K-chan: Você não precisa me olhar com essa cara de desprezo, autora.
– Ha ha ha Eu preciso variar um pouco. E não, eu não tenho nada contra documentários.
Festa julhina.
Mansão da guaxinim milionária.
Beta: (entra no quarto da chefe) Bom dia, Tuta-sama. A Hello ligou, e está pedindo para fazer uma festa junina na Casa Verde.
Tuta-sama: (boceja) Nós estamos em julho. Não é tarde, para isso?
Beta: Quis dizer julhina.
Tuta-sama: Ah, entendi. Não vejo o porquê de fazer uma festa…
Beta: O telefone está tocando. Deve ser ela.
Tuta-sama: Diga para ela, que não.
Beta: Ma-mas Tuta-sama…
Tuta-sama: O que foi?
Beta: Não era melhor deixar? Tenho certeza que ela ficaria contente.
Tuta-sama: Não. Vou dormir, me acorde em agosto.
Beta: Ela pode querer fazer uma agostina, Tuta-sama.
Tuta-sama: Ha ha ha. Não. Boa noite.
Milla: Mãe, a Tia Marcy chegou. Com coisas de festa junina!
Tuta-sama: Isso deve ser uma conspiração.
Marcy: Tuta! Vamos fazer uma festa junina! Ou melhor, julhina!
Tuta-sama: Marcy! Não aparece assim, de repente, no meu quarto!
Marcy: Sabe, eu estava pensando… Não existe nada melhor do que uma festa. Mas como você não vai querer fazer uma aqui, vamos para a Casa Verde!
Tuta-sama: Eu não vou a lugar nenhuma.
Marcy: Ma-mas…
Tuta-sama: Não.
Marcy: Se socializar faz bem!
Tuta-sama: Eu não estou com vontade. Ponto final.
Marcy: Então vou sentar nessa cadeira, até você mudar de ideia!
Beta: Gente, é melhor vocês não brigarem…
Tuta-sama: Eu sou uma guaxinim.
Marcy: E eu sou uma coelha!
Beta: De qualquer forma, não é bom brigar.
Marcy: Tem razão! Olha, eu vou lá para a Casa Verde sozinha. Tenho certeza que me vou me divertir bastante.
Tuta-sama: Pode ir. Com Deus, se quiser.
Marcy: Eu vou mesmo hein! Não tente me impedir.
Tuta-sama: Tchau.
Marcy: (vai embora de vez)
Beta: Bom, já volto com o seu café da manhã, Tuta-sama.
Tuta-sama: Certo. Quem sabe, consigo dormir mais um pouco.
[o celular dela toca]
Tuta-sama: (atende) O que foi, meus queridos sobrinhos?
Zezé: Tia! Nós vamos para a festa na Casa Verde!
Tadeu: Você não quer vir?
Tuta-sama: Daqui a uma hora, quem sabe.
Zezé: Tá bom. Vamos te esperar, hein?
Tadeu: Tchau!
Tuta-sama: (desliga o celular)
Beta: (entra no quarto) Tuta-sama, trouxe seu café da manhã!
Tuta-sama: Isso são coisas de festa junina?
Beta: Sim.
Tuta-sama: É melhor eu ir para a Casa Verde.
As coisas acontecem quando a autora não está escrevendo.
Locutor-sama: Autora, qual é a história para hoje?
Moon: Eu não escrevi nada, Locutor-sama. Não estou com vontade de escrever.
Locutor-sama: Você não está com vontade? Como assim?
Moon: Sem vontade, Locutor-sama! Com preguiça, melhor assim?
Locutor-sama: Escrever faz bem, você não deveria ficar com preguiça de fazer isso.
Moon: Narrador, tem vezes que eu tenho preguiça para fazer até coisas interessantes.
Locutor-sama: Está querendo dizer que, a sua preguiça é algo poderoso?
Moon: MUITO PODEROSO.
Locutor-sama: No caso, seria muito poderosa.
Moon: Ah, é mesmo.
Locutor-sama: Então… não está com vontade de escrever nada? Nada mesmo?
Moon: Nada, Locutor-sama. Está difícil de entender?
Locutor-sama: Está bem, autora. Então vou até ali, fazer algo bastante divertido.
Moon: E o que eu tenho a ver com isso? Os personagens podem viver uma vida. Eles são livres.
Locutor-sama: Isso é uma coisa boa. Mas o que estou querendo dizer é que-
Lalali: Autora! Está chovendo refrigerante de laranja na cidade!
Moon: Como?! (vai olhar na janela)
Locutor-sama: (também vai olhar na janela) Inacreditável, autora! Parece até que estão querendo que você escreva!
Lalali: Ela não quer escrever?
Locutor-sama: Ela disse que está com preguiça.
Lalali: Ah, bom! Pensei que fosse bloqueio criativo!
Locutor-sama: Não. A Senhorita Moon não tem reclamado disso, faz um tempo.
Lalali: É um milagre!
Moon: Vocês estã ferindo os meus sentimentos…
Lalali: Mudando de assunto, como pode estar chovendo refrigerante de laranja?
Moon: Uma nuvem alienígena.
Locutor-sama: Como assim?
Moon: Ela é o automóvel para dois duenditos malvados.
Lalali: Duenditos?
Locutor-sama: De novo?
Moon: Eu não tenho culpa, se os duenditos estão querendo dominar o mundo!
Lalali: Eles estão?
Moon: Eu só espero que não aconteça nada, com quem está sendo atingido pelo refrigerante.
Locutor-sama: Você não está achando que…
Moon: Sim! E se, de repente, todo mundo começa a dançar?
Lalali: Isso seria muito esquisito.
Locutor-sama: E se o pessoal começasse a cantar, ia parecer um filme musical.
Moon: Um filme musical seria má ideia. Grande parte dos habitantes de Silly Tales são péssimos cantores…
Locutor-sama: Não é ruim dizer isso, dos seus personagens?
Moon: Meu bom narrador, uma boa autora conhece as fraquezas das criaturas que criou.
Lalali: Bem? O que vamos fazer, para acabar com essa chuva?
Moon: Nada, a Hello e o P-san deram um jeito. Viram?
Locutor-sama: (olhando na janela) É mesmo.
Lalali: (olhando também) Que ótimo!
Moon: Bom, agora posso voltar para a minha mesa? Quero continuar a ficar na posição “não vou escrever nada.” E eu sei, é bem parecida com a minha de tédio…
Locutor-sama: Mas autora, você acabou de escrever uma história?
Moon: Escrevi? Puxa, que distração a minha.
Lalali: Tem vezes que não dá para te entender, autora.