Pixie Tales

Tem dias que as coisas magicamente se complicam. Mas aí elas se resolvem! Tudo é mágico, quando se tem otimismo.

Locutor-sama: No momento, nós estamos na Casa da árvore do duende Kekekê. Nós estamos no tamanho proporcional, é claro, caso contrário eu e a autora dificilmente poderíamos entrar aqui.
Moon: Foi muita gentileza sua ter montado um escritório aqui na sua casa, pra mim.
Kekekê: Imagine! Estamos aqui para isso, Moonzinha.
Moon: Pode não me chamar de Moonzinha?
Kekekê: Mas você está baixinha! Então é válido te chamar assim.
Moon: Já vi que não vai adiantar eu insistir, né.
Kekekê: *serve um bolo de laranja na mesa da autora* Não. Espero que goste do bolo!
Moon: Parece delicioso.
Locutor-sama: Está delicioso.
Moon: Não diga besteiras. Você ainda nem comeu!
Locutor-sama: Se foi feito pelo Kekekê, tenho certeza que é produto de qualidade.
[Kekekê corta um pedaço de bolo pra cada um. Os personagens começam a comer o bolo e apreciar o doce, feito com carinho pelo duende.]
Moon: Escutem aqui, vocês. Tenho uma coisa importante para falar.
Kekekê: Estou escutando. Pode falar!
Locutor-sama: *comendo o bolo, com muita concentração*
Moon: Escorpião.
[Kekekê se levanta de súbito.]
Kekekê: ONDE? *olha para os lados* Eu preciso urgentemente pegar a minha rede de caçar insetos!
Moon: Não é esse tipo de escorpião…
Locutor-sama: Ele vende muito bem em Animal Crossing.
Kekekê: Sim! Mas no caso, na vida real eu só iria levá-lo ao seu verdadeiro habitat.
Locutor-sama: Pensei que estivesse viciado em Animal Crossing.
Kekekê: Talvez um pouco.
Locutor-sama: Um pouco? Eu vi uma série de equipamentos para caçar insetos.
Kekekê: Você viu? Devia ter sido mais discreto.
Moon: Vocês querem me ouvir?
Locutor-sama: Querer eu quero autora, porém a atitude do Kekekê, apesar de muito correta ainda é muito arriscada. Imagine só, ele quer pegar um escorpião!
Moon: Ele é um duende. Ele sabe o que está-
Locutor-sama: Pode até ser que ele saiba o que está fazendo, porém está pensando que é tão fácil capturar um escorpião como é em Animal Crossing.
Kekekê: Não é tão fácil assim, a captura do escorpião em Animal Crossing é bem complicada. O bicho pode pular em você!
Moon: Eu posso falar, agora?
Kekekê: Mas é claro. O que tem de bom para dizer.
Moon: O signo de escorpião, Kekekê. É sempre ele!
Kekekê: Ué. Pensei que você era uma pessoa esclarecida em relação a isto.
Locutor-sama: Francamente, autora. Até você vai falar mal do signo?
Moon: O problema não é ele. É QUE TEM TANTO SIGNO, E TINHA QUE SER JUSTAMENTE ESSE. Dá vontade de virar a mesa!
Kekekê: Por favor, não vire a mesa, Moonzinha.
Moon: Está bem. Já que me pediu com tanta educação…

Random Adventures

É uma questão de principiante precipitado, principalmente… Não sei como finalizar essa frase, estava tentando escrever algo difícil.

Locutor-sama: Estou acompanhando hoje os principais da história de hoje, Random e Capitão Yay para uma aventura sem destino determinado. Mas o que é relevante é a adrenalina dessa aventura.
Capitão Yay: DE QUEM FOI A IDEIA DE VIRMOS A UMA MONTANHA?
Random: Da autora. E não grite! Estamos em uma montanha. Quer causar um deslizamento?
Capitão Yay: Mas eu não gritei. Apenas utilizei capslock no meu celular. Está conseguindo ler mentes?
Random: Não, mas a quebra de parede está me confundindo.
Locutor-sama: Amigo Random, caro Capitão Yay. Tomei cuidado com as criaturas das montanhas.
Capitão Yay: Não pode dizer quais as criaturas das montanhas que devemos tomar cuidado??
Locutor-sama: Gostaria muito de ser de melhor auxílio, porém a autora decidiu causar um certo mistério. E também, a senhorita Moon não se preocupou em procurar.
Random: Ah! A boa e velha autora, com preguiça de fazer um bom trabalho.
Capitão Yay: E vocês estão tranquilos com tudo isso??
Locutor-sama: É mais produtivo não questionarmos a autora, pois é uma perda de tempo.
Random: Requeijão!
Capitão Yay: Onde?
Random: Ah. Fique tranquilo, era só a palavra que eu estava procurando me lembrar.
Capitão Yay: Que momento para se lembrar dessa palavra. Em cima de uma montanha!
Random: Ora, em qualquer lugar inusitado acabamos lembrando de algo nada a ver.
Locutor-sama: Um pão com requeijão ia bem, agora. Junto de um suco.
Random: Ah! Eu concordo.
Capitão Yay: E o narrador tinha que vir junto?
Random: Olha, o coitado deve estar sem o que fazer.
Capitão Yay: Ainda por cima está no mesmo tamanho que a gente.
Random: Normalmente ele fica, é para melhorar o enquadramento da câmera e faz mais sentido, ele estar na mesma proporção que a gente.
Capitão Yay: Está bem, está bem. Faz sentido agora.
Random: Nunca tinha ficado em dúvida antes desses detalhes??
Capitão Yay: É que eu nunca lembro de perguntar.
Locutor-sama: Subir a montanha é bastante difícil. Não só o problema de não estarmos andando em uma linha reta, pois em uma montanha subimos sem degrau, mas a expectativa de criaturas desconhecidas aparecerem em algum momento!
Capitão Yay: Duvido que vai aparecer alguma coisa.
Random: Na verdade, estou vendo que tem ursos alpinistas atrás de nós.
Capitão Yay: Ursos alpinistas???
Random: Alpinistas. Será que são ursos de verdade?
Locutor-sama: Que pergunta, amigo Random. É lógico que são ursos. Agora se são alpinistas de verdade, é outra questão.
Capitão Yay: Como conseguem bater papo com tanta tranquilidade assim???
Locutor-sama: Questão de prática.
Random: E muita força de vontade!

Dizem que eles estão fugindo até hoje, dos ursos alpinistas…
Capitão Yay: Que tipo de conclusão é essa???

Green House Stories

Vai dar tudo certo, apesar de estar um calor daqueles.

[Rosalina está andando em direção do escritório da Hello e está muito bem humorada. Não passa por ninguém nos corredores, então ela não tem risco de trombar com ninguém e se esquecer o que teria de fazer.]
Rosalina: Mais uma manhã de trabalho. *carrega uma pequena pilha de papéis* Hoje será um dia tranquilo, e espero que a Hello esteja disposta a colaborar para que tudo saia direito. É quinta-feira, dia de conferir os pedidos dos hóspedes e as alterações necessárias nos quartos.
[Ela finalmente chega em frente da porta do escritório da Hello. Abre a porta, esperando ver algo surpreendente.]
Rosalina: Bom dia!
Hello: Ah Rosalina, muito bom dia, querida. Como vão as coisas?
[Hello está com o uniforme azul da Casa Verde e usando um chapéu de personagem de época. Rosalina está desapontada por não ter se surpreendido.]
Hello: Rosalina? Está tudo bem?
Rosalina: Tudo ótimo. Sabe que dia da semana é hoje, não é?
Hello: Quinta-feira. *as duas trocam olhares* Não me olhe assim, Rosalina. Sou uma funcionária competente! E como a chefe da Casa Verde, eu preciso dar o exemplo desempenhando minhas tarefas de maneira exemplar.
[Rosalina está olhando de modo desconfiado. Ela está falando sério demais, para quem está usando um chapéu de época.]
Hello: Rosalina! Do jeito que está me olhando, eu diria que não acredite que estou disposta a fazer um bom trabalho.
Rosalina: Não, eu nunca estaria pensando em uma coisa dessas. Está tudo bem e hoje é um belo dia.
[Rosalina coloca os papéis em cima da mesa da Hello.]
Hello: Bem. Vamos ver quais são as necessidades dos hóspedes, essa semana. Vladmir está precisando de uma lousa nova. Como um bom professor de matemática! Vamos ver… Clarissa precisa trocar a porta do quarto, depois do acidente envolvendo pinguins boxeadores.
Rosalina: Pinguins não são boxeadores!
Hello: Ora Rosalina, parece que nunca participou de uma história da Moon. Se ela quiser que os pinguins lutem boxe, assim será feito.
Rosalina: Eu sei, mas como é que pinguins vão usar uma luva de boxe??
Hello: *pensa um pouco* Se quer saber mesmo, não faz diferença.
Rosalina: Nem você mesma sabe dizer a resposta, pelo visto.
Hello: Bom. Nós não trabalhamos com a lógica, então não acredito que vá esperar melhores explicações vindo da autora.
Rosalina: Pelo visto não, né.
Hello: É melhor eu checar se a encomenda da lousa já chegou. O Vladmir já tinha me pedido, agora que lembrei.
[O pinguim P-san entra pela porta. É muito importante especificar isso, afinal ele podia ter entrado pela janela.]
P-san: Bom dia, senhoritas. Já consertei a porta do quarto.
Rosalina: Ah! Muita gentileza sua, P-san.
Hello: Obrigada, P-san pelo seu auxílio. Ajuda bastante!
P-san: Imagine! É o mínimo que posso fazer após o acidente com os boxeadores. Não posso permitir que eles manchem a imagem dos pinguins!
Rosalina: Ainda assim, fico me perguntando como pinguins podem lutar boxe…

Raccoon Tales, Silly Tales

Uma conexão funciona quando você menos espera, mas internet é assim mesmo.

Locutor-sama: Estou em um confortável vagão de primeira classe, mas pouparei vocês de grandes detalhes, queridos leitores, pois a senhorita Moon não é grande conhecedora de trens muito menos de primeira classe.
Tuta-sama: Eu devia imaginar.
Locutor-sama: O que, Tuta-sama?
Tuta-sama: Que eu não iria poder tomar minha bebida tranquilamente aqui, em um vagão de primeira classe porque viria o narrador me incomodar.
Locutor-sama: Também está muito agradável a sua companhia, minha cara Tuta-sama. É sempre um honra poder acompanhar as suas aventuras.
Tuta-sama: Contra a minha vontade.
Locutor-sama: Um narrador sempre deve fazer o seu trabalho. Mesmo que possa ser criticado por causa disso!
[Alguém bate na porta do vagão de trem.]
Tuta-sama: Ah, pronto. Mais uma coisa para me incomodar!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama. Pode ser alguém passando vendendo doces!
Tuta-sama: Nunca é algo tão agradável assim. Não me iluda.
[O narrador decide se levantar, para ver quem está a porta.]
Locutor-sama: Senhorita Hello! É você.
Tuta-sama: Pronto. Sempre tem como a coisa ficar melhor ainda!
Locutor-sama: Não diga isso. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão.
Hello: Vizinha! Que bom te ver. Você tem um jornal?
Tuta-sama: Não acredito que você bateu aqui para pedir um jornal.
Hello: Você ouviu o que o narrador falou. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão!
Tuta-sama: Está concordando com ele só pela sua conveniência de situação.
Hello: Ah francamente Tuta, você não tem um jornal com você?
Tuta-sama: Eu tenho cara de jornaleira, por acaso?
Hello: Você tem cara de ser uma pessoa bem informada.
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa. Sou uma guaxinim!
Hello: Ótimo ponto.
Locutor-sama: Ainda assim é bem informada.
Hello: Agradeço por me apoiar.
Locutor-sama: Não há de quê. É sempre bom ter alguém para ajudar-me a elogiar a Tuta-sama.
Tuta-sama: Minha nossa! Tudo isso por um jornal.
Locutor-sama: Não será um jornal qualquer, é um jornal dado pela guaxinim Tuta-sama.
Hello: A grande guaxinim! A mais poderosa de toda a galáxia.
Tuta-sama: Normalmente eu aprecio elogios, mas hoje eu só queria aproveitar meu vagão de primeira classe. E a minha bebida, é claro!
[Hello senta no banco ao lado da Tuta.]
Tuta-sama: Sem falar que vocês dois são muito chatos!
Locutor-sama: Eu não sou chato.
Hello: Nem eu! Sou apenas uma pessoa determinada em ser insistente.
Tuta-sama: Não precisa me explicar “chato” com outras palavras. Dá tudo no mesmo.
Hello: E afinal, qual é a graça de viajar sem ter companhia?
Tuta-sama: Eu tenho a companhia da minha incrível presença. Mas já vi que não vou ter escolha a não ser aturar vocês dois.

Green House Stories

Tem vezes que a gente tem até uma boa ideia, mas ela não é original como pensávamos

Moon: Estou aqui, na minha verdadeira forma, sentada na cadeira do escritório da Hello. Usando a mesa dela. Porque estou precisando pensar em uma nova história, mas estou sem nenhuma ideia. A Hello está com um brinquedo de dinossauro no escritório, olhando para ele com seriedade.
Hello: Não se pode olhar para um dinossauro de brinquedo, sem alguém tentar narrar o que você está fazendo?
Moon: Não sabia que faziam isso com frequência.
Hello: Acredite em mim. Não se pode mais brincar de sério com um brinquedo, sem ter alguém para descrever o que você está fazendo. Cadê a privacidade???
Moon: Daqui a pouco você está dizendo que vai, sei lá, brincar de Sailor Moon.
Hello: Não vejo qual é o problema de brincar de Sailor Moon… dona Moon!
Moon: OH! *choque*
[Hello olha para o brinquedo, como se esperasse que o dinossauro falasse alguma coisa. A autora se irrita.]
Moon: Ao invés de ficar aí, tentando arrumar encrenca, me faça um favor.
Hello: Está bem, está bem. Que tipo de favor você está precisando?
Moon: Pensei que estava óbvio.
Hello: Se estivesse óbvio, eu não estaria perguntando.
Moon: Eu quero uma ideia.
Hello: Uma ideia? Para dominar o mundo?
Moon: Lógico que não.
Hello: Pensei que quisesse dominar o mundo…
Moon: Mas…
Hello: Estou desapontadíssima com você, autora!
Moon: Isso não é sobre dominar o mundo.
Hello: Tudo é sobre dominar o mundo, autora.
Moon: Eu preciso de uma ideia para escrever!
Hello: E não para dominar o mundo?
Moon: Esqueça dessa ideia de dominar o mundo. Que ideia fixa!
Hello: É inevitável para as pessoas com ambição.
Moon: E a minha ideia pra escrever??
Hello: Está bem, está bem. Já que você insiste.
Moon: Sim, eu insisto. E muito!
Hello: Escreva sobre uma floresta sobre animais falantes.
Moon: Tipo fábulas??
Hello: O personagem principal é um ser humano, um humano que se muda para uma cidade, que é uma floresta de animais. Ele está começando uma vida nova.
Moon: Eu já vi isso em algum lugar…
Hello: Não tem erro com uma ideia assim! Posso garantir.
Moon: Onde já vi essa ideia…
Hello: Já dei a ideia. Dá para me devolver meu lugar, no meu escritório, agora?
Moon: LEMBREI! Isso é Animal Crossing!
Hello: Putz. É realmente uma ideia milionária.
Moon: A ideia do Animal Crossing não é minha.
Hello: Então escreva uma fanfic! E eu estava pensando em outra coisa.
Moon: Em pão de queijo?
Hello: É você que pensa em pão de queijo.
Moon: Verdade. Você pensa em paçoquinha.
Hello: Ainda bem que conhecemos bem, uma a outra.

Pixie Tales

Não sei o que adicionar aqui de título. Tenham um bom dia!!

No apartamento da Matilde.
Kekekê: Eu estou muito incomodado, Matilde. *no telefone*
Matilde: Incomodado? Como assim! Eu irei até aí em um instante, para acabar com esse incômodo. Não se fazem mais incômodos como antigamente. Antes eles tinha medo de mim!
Kekekê: Calma, Matilde.
Matilde: Eu estou calma. Tão calma que estou com visitas!
Kekekê: É mesmo? A Moon não estaria aí no seu apartamento, estaria?
Matilde: Sim, é a própria. Em versão pixel. Não me pergunte, também não entendi. Das coisas estranhas que já vi na vida, inclui a Moon querendo viver no mundo 16 bits por algum motivo. Isso foi de tanto jogar Super Mario World na infância.
Kekekê: É que a Moon ainda não veio pra cá…. Eu fiz até bolo.
Moon: Sinto que estão falando de mim, Locutor.
Locutor: Provavelmente, autora. Você é muito popular entre os personagens. Sem você, provavelmente não existiríamos.
Matilde: Você quer que a Moon vá para ir?
Kekekê: Sim! Ela pode até trazer a mesa com o telefone decorativo.
Matilde: Você está me lembrando uma vovó.
Kekekê: Uma vovó?
Matilde: Sim! Você está oferecendo bolo.
Kekekê: Todo mundo gosta de bolo. Você não gosta dos bolos que eu faço?
Matilde: Gosto.
Kekekê: Então, isso não me faz uma vovó.
Matilde: Ô MOON, o Kekekê vai vir aqui trazer bolo.
Moon: Ótimo! O duende é sempre bem vindo!!
Kekekê: Você também quer bolo, né?
Matilde: Lógico! Você não ia deixar o bolo só pra Moon.
Kekekê: Está bem, está bem.
Locutor-sama: Para a conveniência da história, o duende Kekekê já aparece na porta segurando o bolo com as duas mãos.
Matilde: *abre a porta* Olá, bolo.
Kekekê: O bolo não fala. *entra no apartamento*
Matilde: Ainda bem, né. Seria assustador se ele falasse. Você provavelmente teria comprado ingredientes em supermercado para bruxas.
Kekekê: Mas bruxas não existem aqui, no universo da Moon.
Matilde: Você que pensa, meu caro, você que pensa.
Moon: Bruxas dão muito trabalho para escrever.
Locutor-sama: Tem que inventar os feitiços e você está com preguiça de pensar nisso.
Moon: Não seja sincero em 16 bits.
Locutor-sama: Essa é uma frase que nunca pensei que ouviria.

Pixie Tales

Quando tudo parece igual, vem uma coisa para surpreender. Ninguém pode dizer que não vale a pena ser diferentão, de vez em quando.

Locutor-sama: A autora está presente no apartamento da fada Matilde. A mesa e o telefone a acompanharam novamente, porém nesse momento há uma coisa de diferente.
Moon: AUTORA VERSÃO PIXEL! Como você se sente, estando em uma versão pixelada? Está sentido a conexão com a era dos 16 bits?
Locutor-sama: Que coisa mais estranha para se perguntar.
Moon: E você com a mania de responder, mas sem responder.
Locutor-sama: Isso é apenas parte da minha personalidade misteriosa.
Moon: Francamente. Matilde, o que pensa sobre isso?
Matilde: Eu penso que isso é uma folga!
Moon: Está vendo? Se a Matilde falou, tá falado.
Locutor-sama: Não acho que ela estava falando de mim, autora. Acho que as olhos da fada Matilde, nós dois somos folgados.
Matilde: Humph. Não faz diferença eu falar, vocês vão continuar por aqui.
Moon: De fato! Pra quê essa brabeza toda, Matilde?
Matilde: Estou tentando entender, a presença pixel de vocês na minha casa.
Moon: Eu também estou tentando entender.
Matilde: Mas você está escrevendo a história, Moon. E não entende o porquê está seguindo essa ideia?
Moon: Ora, a ideia aparece aleatoriamente na minha cabeça e eu uso. Agora, o motivo dela ter vindo na minha cabeça não é relevante, o que interessa é progredir no trabalho de escrever.
Matilde: Não sei se fico feliz ou acho uma atitude preocupante.
Moon: O que tem de preocupante?
Matilde: ALÔU! No momento você é uma Moon, em versão de pixel.
Moon: Ainda não entendi qual é o problema.
Matilde: Esse mundo é tridimensional. O mundo que você mesma criou! Não pode ficar misturando as coisas.
Moon: Ora, não é como eu estivesse desequilibrando o universo ou coisa parecida.
Matilde: De fato. Mas está acabando com toda a estética!
Locutor-sama: E foi assim que a fada Matilde tornou-se a fada da estética.
Matilde: Por favor, não adicione títulos que eu não tenho. Já tenho outras responsabilidades.
Moon: Está bem, está bem. Só porque você pediu por favor!
Matilde: Eu posso ser uma fada educada, se eu quiser. Oras!

Silly Tales

Pinguins são legais, deve ser porque já nascem com um estilo maneiro que lembra terno e gravata.

[A autora está furiosa, sentada no banco do vagão de trem, com os braços cruzados. Ela está em silêncio. O pinguim está na janela, olhando para o lado de fora. Quando finalmente percebe o mal humor da Moon, ele fica confuso.
P-san: O que há com você, autora? Não entendo pra que essa cara. O nosso vagão tem ar condicionado! Até podemos usar sons ambientes para relaxar, enquanto nós estamos a caminho do-
Moon: Ah! Só agora você reparou que estou mal humorada.
P-san: Bom, eu estava com o meu pensamento longe.
Moon: E o ar condicionado, apesar de estar funcionando bem, não vai resolver meu problema.
P-san: Então, seu problema não é calor.
Moon: É óbvio que não é o calor, o problema. O problema é o seguinte.
[A autora fica em silêncio, fazendo um suspense completamente desnecessário]
P-san: E o que seria? Você não precisava ter parado para pensar.
Moon: Eu estou pensando, porque eu ia reclamar de que está demorando para chegar o nosso destino, meu amigo.
P-san: Ah. Devia ter imaginado. Você é uma criatura impaciente, autora.
Moon: Mas como posso reclamar disso??
P-san: Ué. Reclamando. Como você acabou de fazer!
Moon: Eu não posso reclamar, ainda não entendeu?
P-san: Não entendo. Quem vai te impedir? A polícia anti reclamação? Se é que isso existe.
Moon: Escute, pinguim. Eu estou escrevendo a história. Criei uma saga do vagão de trem, para compensar esses tempos que estou sem meu escritório…
P-san: É uma opção estranha para se escolher, mas tudo bem. Prometo que não estou julgando. Talvez secretamente. Afinal, um vagão de trem não é um escritório.
Moon: Entendo o seu ponto.
P-san: Mas onde você quer chegar? Seja mais clara na sua escolha de palavras, por favor.
Moon: Eu não sei para onde nós estamos indo! E o enredo é responsabilidade do autor.
P-san: Ora! É lógico que você sabe onde nós estamos indo.
Moon: Sei?? Não acredito que disse isso.
P-san: Disse, sim.
Moon: Mas me diga. Se eu sei para onde nós estamos isso, que é uma errada suposição sua, onde é nosso destino?
P-san: Olha, acabou de falar o nome do lugar. Não entendo o porque de você dizer que não sabe.
Moon: Está querendo me dizer…
P-san: Sim. Estou querendo dizer o que está achando que quero dizer! Ah. Falar sem vírgulas, é uma coisa muito difícil.
Moon: O lugar se chama destino??
P-san: Destino com a letra maiúscula. Esqueceu que o substantivo que nomeia lugar tem essa regra?
Moon: Eu… Não sei.
P-san: Não se preocupe, o Destino é um lugar legal!
Moon: Está bem, está bem. Vou confiar em você.

Silly Tales

Ultimamente a mente mente. Português é muito difícil, quando você para para pensar.

[A autora está em cima de uma moto, em um épico cenário de deserto. E isso não tem nada a ver com o calor que está fazendo no mundo real, todo mundo sabe que passeios de moto ficam mais maneiros com um deserto no fundo!]
Lalali: Autora, você não está realmente no deserto, andando em uma moto! É um cenário de mentirinha e tem uma ilusão para ele se movimentar.
Cola-sama: sem falar que você está passando muita vergonha, enquanto imita barulho de buzina. Sendo que você odeia buzina!
Lalali: Enfim, a hipocrisia. Sempre quis uma oportunidade para usar esse meme!
Cola-sama: Autora está pagando mico e você está usando meme. Isso está só melhorando. Que vida emocionante que eu levo
Moon: Me deixem viver! O que importa não é o destino, é a jornada para chegar até lá. Nos torna pessoas muito melhores do que no início, e se deixar vira filme para tocar repetidamente em sessão da tarde.
Lalali: Que ilustre.
Cola-sama: Você tem noção, que você está indo pelo menos lugar e não chegando a lugar nenhum?
Lalali: Ah! A moto é de brinquedo.
Cola-sama: Nunca pensei que viria uma moto de brinquedo desse tamanho.
Lalali: Fazem cada coisa ultimamente!
Cola-sama: Que desperdício de materiais. Poderiam usar isso para a uma loja que vende pão de queijo. Mas não, criam motos de brinquedo do tamanho das reais.
Lalali: E a moto ainda por cima não funciona!
Cola-sama: Imagine só se uma moto de brinquedo, se tornasse um novo meio de transporte.
Lalali: Isso seria meio doido.
Cola-sama: Isso seria completamente doido!
Moon: Ei! Ei.
Cola-sama: Agora você deve estar precisando de ajuda para descer.
Lalali: Segure minha mão, eu te ajudo.
[A Moon desce da moto de brinquedo e está indignada com as duas personagens. O cenário fica completamente deixado de lado na conversa.]
Moon: Vocês duas estão perdendo o foco da história!
Cola-sama: A história não tem foco.
Moon: Só porque não parece ter foco, não significa que-
Lalali: Foco da história? Que foco? Não começou sem pretensão alguma a escrever essa história, com o pretexto de parecer maneira enquanto está dirigindo uma moto?
Moon: Puxa vida, Lalali, eu não esperava isso vindo logo de você.
Lalali: Não quero ser rude, Moon, é uma pergunta sincera. Dá para parecer maneira em uma moto de brinquedo?
Cola-sama: Ah pronto, a chefe das ideias gostou da ideia.
Lalali: Ora, o mundo lá fora está literalmente de cabeça para baixo, tudo porque alguém pegou o globo da nossa dimensão e inverteu. Qual o problema de gostar de uma ideia de querer parecer maneira?
Moon: Como é quê é? O globo dessa dimensão tá invertido?
Cola-sama: Talvez eu também queira tentar andar em uma moto de brinquedo.
Moon: Mas…
Lalali: Estamos apenas seguindo seu exemplo, eu não entendo porque está tão confusa, autora.
Moon: Agora sou eu que não sei para onde foi o foco dessa história…

Silly Tales

Não dá para entender muita coisa, mas o que dá para entender é: o mundo está ficando cada dia mais maluco.

[A Cola-sama entra no escritório da autora, e ela lá está, olhando para uma televisão. A televisão está mostrado um ambiente criado em 3d, uma sala de estar. Chove no mundo artificial, e tem barulho de lareira. É tão esquisito quanto parece, e a personagem está chocada.]
Cola-sama: Autora… O que você está fazendo?
Moon: *em silêncio, continua assistindo.*
Cola-sama: Olhando melhor agora, não há nada aqui, além da televisão. E você está sentada no chão, e ainda por cima com treze anos de idade!
[Nada acontece. Na verdade acontece sim, mas é importante frisar que apareceram essas palavras na televisão, e Cola-sama levantou assustada de sua cama. Corta a cena para a parte que, ela está deitada em um divã e conversando com o Wolf, como se fosse o psicólogo.]
Cola-sama: Eu não entendo como tive um sonho assim! Completamente bizarro. Doutor, sabe qual foi a coisa que mais me apavorou?
Wolf: Não?
Cola-sama: O fato que a Moon tinha treze anos. Não quero aturar ela com treze anos novamente!
Wolf: Isso é bastante específico. Tem certeza que não é apenas exagero da sua parte?
Cola-sama: Um psicólogo de verdade nunca me diria isso.
Wolf: Eu não sou um psicólogo de verdade.
Cola-sama: Então o que estou fazendo aqui, conversando com um lobo verde?
Wolf: Não sei. Ah! Não diga que você tem alguma coisa contra lobos verdes.
Cola-sama: Eu não tenho nada contra lobos verde-
Wolf: Sabia! Você tem alguma coisa contra lobos verdes.
Cola-sama: Mas isso foi completamente oposto do que eu disse-
Wolf: Caramba! Assim não dá.
Cola-sama: Sou eu que entro em um sala de psicólogo, e você está no lugar de um profissional competente, eu que devia estar reclamando.
Wolf: Estou ensaiando para o meu papel no teatro.
Cola-sama: Ah é? E quanto a mim?
Wolf: Você provavelmente não está bem. Está com peso na consciência! É melhor fazer a coisa certa, para poder se libertar dessa sensação.
Cola-sama: Você… Está me dando um bom conselho?
Wolf: Mesmo não sendo um profissional competente e habilitado pra isso!
[Cola-sama sai do consultório e pega o seu celular. Ela telefona pra autora.]
Cola-sama: Tinha que me fazer ir em um psicólogo falsificado??
Moon: Nem fala alô. Que falta de educação!
Cola-sama: Ah, desculpe! Está me preocupada demais me questionando, do porque um lobo verde faria faculdade para se tonar um psicólogo, quando seio lá, ele poderia fazer qualquer outra coisa porque parece ser meio maluco.
Moon: Específico demais. Tchau! *desliga o telefone*
Cola-sama: Francamente!