Locutor-sama: Random e Capitão Yay estavam juntos em uma cafeteria simpática para pessoas com a estatura dos dois. E é uma conversa sobre coisas aleatórias! Uma conversa aleatória? É esse o tema da história de hoje, acredito eu. A Senhorita Moon foi tão vaga.
Capitão Yay: Batata.
Random: Batata! Batata? Você pode fazer melhor que isso, cara. Batata? Batata é muito óbvio! Qualquer um pode pensar nisso.
Capitão Yay: *cruza os braços* Como é exigente! Eu gosto de batatas, e a maioria das pessoas-
Random: Não caia nessa! A maioria das pessoas não entendem o complexo e a aleatoriedade presente em um batata.
Capitão Yay: Então você quer dizer, que…
Random: Sim.
Capitão Yay: Eu não estou pronto para a obviedade complexa de uma batata.
Random: Não exatamente! Esqueça a batata, meu caro Cap. Vamos relembrar dos momentos felizes….
Capitão Yay: Como aquele com a múmia?
Random: Aquilo não se encaixa em momento feliz.
Capitão Yay: É, tem razão.
Random: Momento feliz foi quando fomos ao cinema e descobrimos que-
Capitão Yay: Shh! Eu já sei, Random.
Random: Eu me lembro até hoje da velhinha simpática que ofereceu o seu saquinho extra de pipoca que estava premiado.
Capitão Yay: Shh! Quer que as outras pessoas escutem?
Random: Então? Vamos fazer algo em relação a isto?
Capitão Yay: Não sei… Estou sem ideias.
Random: E é por isso que você não está encarregado dos comentários aleatórios.
Capitão Yay: Ah, me desculpe, senhor gênio das aleatoriedades supremo!
Random: Não é para tanto!
Capitão Yay: O saquinho de pipoca premiado pode ser um problema para nós.
Random: Mas foi um momento feliz! Não é isso que importa?
Capitão Yay: Não! Nós não sabemos qual é o prêmio.
Random: Acha que a velhinha é de uma conspiração para iludir as pessoas com premiação inexistente??
Capitão Yay: Exato!
Random: Minha nossa! *espantado* E eu que sempre confiei em velhinhas.
Capitão Yay: Não podemos confiar em ninguém…
Random: Nem um ao outro?
Capitão Yay: Em ninguém que oferece um saquinho de pipoca premiada!
Random: Tudo isso porque eu comi a pipoca toda sem dividir com você?
Capitão Yay: Basicamente, sim…
Random: Ora, não fique chateado! Assim que acabarmos as nossas xícaras de café, podemos sair para comprar algodão doce.
Capitão Yay: Vai me comprar como se eu fosse uma criancinha?
Random: Mas algodão doce é gostoso!
Capitão Yay: Tudo bem. Mas nós não podemos esquecer do perigo que corremos com esse saquinho premiado nas mãos!
Locutor-sama: E então, Capitão Yay não entenderá nunca o conceito aleatório das batatas!
Capitão Yay: Você tinha que concluir de maneira esquisita??
Ei, olá… Você vai trazer pão quando voltar? (Daria uma boa musiquinha)
Locutor-sama: Senhorita Hello andava pelos corredor da Casa Verde como se procurasse alguma coisa. Ela ia encontrar? Não sei. Sou apenas um narrador, e ela é apenas um personagem que procura algo.
Hello: A sua narrativa, como sempre, é um grande complemento nas nossas vidas.
Locutor-sama: As almas angustiadas certamente apreciam minha narração.
Hello: Tem certeza que elas não ficaram assim por sua culpa?
Locutor-sama: Absurdo! Todos nós sabemos que quando as pessoas escutam a minha voz elas ficam muito mais tranquilas.
Hello: Isso foi uma pesquisa? Ou é só sua opinião baseada em nada?
Locutor-sama: Senhorita Hello, por favor. Não vamos brigar.
Hello: Tem razão… Eu tenho que encontrar o Sir Bigodón! Isso é mil vezes mais importante.
Locutor-sama: Talvez você deva procurá-lo no último lugar que ele estaria.
Hello: Como no banheiro?
Locutor-sama: O Sir Bigodón é um ser iluminado que não precisa ir ao banheiro? Não sabia disso.
Hello: ??!…Mas é claro que ele precisa ir no banheiro!
Locutor-sama: Oh, perdão. É besteira da minha parte.
Hello: Sir Bigodón! Sir Bigodón? Onde está você, Sir Bigodón?
Locutor-sama: Ele não está na esquerda. Ele não está na direita. Para onde Sir Bigodón teria ido?
Hello: Não me siga, por favor.
Locutor-sama: Não posso evitar, já que também estou procurando o Sir Bigodón.
Hello: E o que você quer com o Sir Bigodón??
Locutor-sama: Nada.
Hello: Nada!
Locutor-sama: Apenas estou curioso em saber onde ele está.
Hello: A curiosidade pode ser nossa maior inimiga, Locutor-sama.
Locutor-sama: Talvez. Mas sabe onde a curiosidade nos leva?
Hello: Onde?
Locutor-sama: Ela nos leva para um novo mundo.
Hello: Puxa vida.
Locutor-sama: Com coisas que não conhecíamos antes…
Hello: A curiosidade é uma nave espacial?
Locutor-sama: E ela nos leva para os alienígenas!
Hello: Nunca ouvi falar disso. Você precisa aumentar seus conhecimentos, Locutor-sama!
Locutor-sama: Já conheço o suficiente sobre-
Hello: Não! Você não conhece! Busque conhecimento, Locutor-sama! BUSQUE CONHECIMENTO, ESTÁ OUVINDO?
Locutor-sama: *suspira* Sim, eu estou ouvindo. Não precisa gritar.
Hello: Ótimo! Nunca se esquece dessa importante lição que eu te ensinei. A vida é uma eterna escola, onde não dá tempo para estudar para as provas!
Locutor-sama: Mas isso é porque as pessoas passam cinco horas fazendo maratonas no Netflix.
Hello: Isso também. E elas não entendem que existe vida além disso!
Locutor-sama: Mas fazer maratonas é algo muito emocionante.
Hello: As pessoas tem que encontrar algo emocionante em suas vidas!
Locutor-sama: E quanto ao Sir Bigodón?
Hello: Bom, vou desistir de procurá-lo por hoje.
[Depois que a Hello vai embora, o Sir Bigodón aparece]
Sir Bigodón: *sai de trás de um vaso de planta que estava se escondendo* Ela já foi?
Hello: Sim, pode sair.
Todo mundo vê as coisas de maneira diferente. Mas isso não é óbvio?
Em um corredor, onde fica o quarto da Sabrina.
Hello: Que segredos misteriosos aguardam esse quarto? *tenta abrir, mas está trancado* Não tem problema! Eu tenho a chave que funciona em todos os quartos. *tira a chave do bolso*
Clarissa: *aparece atrás dela* Você carrega isso no bolso?
Hello: Ser a presidente da Casa Verde tem suas vantagens! *usa a chave, mas não funciona* Não deu certo? Estranho!
Clarissa: É uma história engraçada…
Hello: Sério? Adoro histórias engraçadas!
Clarissa: Hm. Pensando bem, não é uma história tão engraçada, assim!
Hello: Como assim? Não seja tímida, Clarissa. Conte para a Hello aqui, que está sempre pronta para dar umas risadas.
Clarissa: Certo. Fique um pouco longe de mim.
Hello: *anda para trás* Assim está bom?
Clarissa: Mais um pouco.
Hello: Assim? *anda mais para trás*
Clarissa: Mais para trás.
Hello: *anda mais para trás ainda*
Clarissa: É, assim está bom.
Hello: *corre até onde a Clarissa estava*
Clarissa: O que foi?
Hello: Sinto que estou sendo enrolada.
Clarissa: Que absurdo! Por que eu faria isso?
Hello: Você está sempre sorrindo. Não se pode confiar em alguém que está sempre feliz!
Clarissa: É? Eu nunca vi as coisas por esse lado.
Hello: Então veja! E me diga porque eu não consegui destrancar o quarto da Sabrina.
Clarissa: Porque a chave não funciona.
Hello: Ela… Não funciona?
Clarissa: Não. Pois você não tem o nível requerido para abrir essa porta!
Hello: Minha nossa! E o que posso fazer para ela subir de nível?
Clarissa: Você deve guardar a chave no seu devido lugar!
Hello: Puxa vida! Eu não sabia disso. E o lugar da chave é…?
Clarissa: Em um chaveiro!
Hello: Você está certa! Eu irei colocar essa chave em um chaveiro, e esperar o momento certo para abrir essa porta!
Clarissa: Faça isso!
Hello: Uma chave que passa de nível? Isso não acontece todos os dias! *sai andando*
Clarissa: Ufa! Eu consegui enganá-la de alguma maneira.
Barman: Clarissa? Onde a Hello foi?
Clarissa: Guardar a chave em um chaveiro. Para passar de nível.
Barman: Entendo. A Sabrina pediu para proteger o quarto dela, imagino.
Clarissa: Sim! Sabe, no quarto tem um pôster do Wolverine. Ela me implorou para mantê-lo em segurança.
Barman: Ela acha que a Hello iria criar um culto para o pôster, não é?
Clarissa: É.
Barman: Eu imagino a Hello fazendo isso.
Clarissa: Pior é que eu também imagino.
Você está satisfeito, ou ainda tem espaço para a sobremesa?
No jardim da frente da Casa Verde.
Hello: Não é bonito? Nós temos que dar boas vindas ao mês de maneira digna.
Rosalina: É um monumento muito bonito, mas…
Olliver: Quanto dinheiro você gastou nisso?
Hello: Dinheiro não importa, Olliver.
Barman: Nós ainda estamos em dezembro, Hello.
Hello: Gah! Barman! De onde você veio?
Barman: Da porta da frente. *aponta para porta*
Hello: Ah, claro. Você me assustou!
Rosalina: Eu acho que você está muito adiantada, Hello.
Olliver: Sem falar que isso chama bastante atenção.
Barman: Não me diga que isso acende as luzes de noite.
Hello: Ora, Barman! Luzes? Que coisa de pobre! É lógico que isso… Solta lasers!
Barman: Isso não é uma boa ideia.
Olliver: É verdade. Os vizinhos podem reclamar…
Rosalina: Se a Tuta-sama ver isso…
Hello: É só dar uma garrafa de sakê e tudo resolvido!
Barman: Então você pretende fazer isso com os vizinhos, também.
Hello: Acha que eles não gostam de sakê?
Olliver: E outra coisa! O monumento não está combinando com o jardim.
Hello: Eu deveria ter pensado nisso. Certo! Onde está o Comofas? Eu devia ter colocado um monumento com o ano de 2016!
Barman: Está com tanta pressa assim, para a virada do ano??
Rosalina: Eu achava melhor não colocar nenhum monumento.
Hello: Nem uma estátua minha?
Olliver: Muito menos uma estátua sua.
Hello: E como as pessoas vão saber que sou incrível?
Barman: Elas descobrem de uma outra maneira.
Hello: Hm… Oh! Comofas! Obrigada!
Comofas: *usa um raio que faz desaparecer o monumento* De nada. Se precisar, é só chamar.
Hello: Traga aquela estátua minha, Comofas.
Rosalina: Comofas, não escute o que essa louca fala.
Comofas: *pensativo* Hm… Talvez seria melhor se preocupar com esse pedaço do jardim que ficou estragado.
Olliver: *chorando baixinho*
Hello: Ah, mas isso vai dar para resolver logo! Não é, Olliver?
Olliver: *sai andando*
Hello: Que jardineiro eficiente nós temos! Já vai arrumar o estrago.
Rosalina: Pobre Olliver.
Barman: Hello, lembrei que devo avisá-la sobre uma coisa importante.
Hello: A paçoquinha acabou?
Barman: Não.
Hello: O refrigerante de laranja acabou?
Barman: Não.
Hello: Então não deve ser tão importante.
Barman: A Sabrina acabou de avisar que vai estar ausente até o ano que vem.
Hello: Até o ano que vem?
Barman: Ela disse que não sabe se volta antes.
Hello: Oh…
Rosalina: Será que aconteceu algo?
Barman: Algo sobre o trabalho dela.
Hello: Isso significa… Que o quarto dela está vazio! *sai correndo*
Barman: É melhor eu segui-la.
Rosalina: De fato.
Seja bem vindo, novembro! Se você não trazer dinheiro, então pode ir embora.
Casa Verde, No quarto da Hello.
Hello: *deitada na cama, abre os olhos* Um novo dia! Um novo mês! E eu dormi sem minha máscara. Estranho.
Ramsés: Você caiu na cama ontem e roncou em poucos segundos.
Hello: Que mentiroso, Ramsés! Eu não ronco. *levanta da cama*
Ramsés: Ronca, sim.
Hello: Não ronco.
Ramsés: Ronca!
Hello: Ok, ok. Já entendi. Talvez eu ronque. Isso faz diferença?
Ramsés: Para o seu pobre gato, que dorme no seu gato, faz.
Hello: Esse quarto tem três andares. Por que não dorme lá embaixo?
Ramsés: Mas a minha cama está aqui em cima!
Hello: Isso é uma caixa de papelão.
Ramsés: Não, não. Isso é uma cama.
Hello: Gatos são tão estranhos.
Ramsés: Eu não sou estranho. Sou um gato especial!
Hello: Porque você fala.
Ramsés: Não, porque eu tenho um nome de faraó.
Hello: Você deveria ter um nome mais humilde.
Ramsés: Mas esse nome é perfeito para mim!
Hello: O seu nome… É a razão por ser um exibido!
Ramsés: *surpreso* Eu sou… exibido? Mas eu sou um gato! Sou bonito! Sou espetacular! Sou praticamente… Um deus!
Hello: Certo, deus Ramsés. Nós vamos descer para tomar café da manhã.
Ramsés: Mas Hello…
Hello: Nada demais! Quero dizer, nada de mas. Nós vamos lá e pronto.
Ramsés: São seis horas da manhã. O Barman só faz o café da manhã a partir das sete horas.
Hello: Oh. Oh!! Sério? *olha para o relógio* Caramba. Como foi que eu acordei tão cedo??
Ramsés: Mistérios.
Hello: Você tem algo a ver com isso, Ramsés?
Ramsés: Eu??
Hello: Sim, Ramsés. Você!
Ramsés: Não me lembro de ser especialista em acordar humanos cedo.
Hello: Você pula em cima de mim e tapa o meu nariz.
Ramsés: Ah! Mas eu não fiz isso hoje.
Hello: Tem certeza?
Ramsés: Você levantou da cama e eu estava no meu cantinho.
Hello: Hm, é verdade.
Ramsés: Hello…
Hello: Que foi?
Ramsés: Nada. Deixa para lá.
Hello: Bem… Eu vou ao banheiro.
Ramsés: Certo, certo.
Hello: *entra no banheiro* AAAAAAAH!
Ramsés: *sai da caixa de papelão* O que houve? O que houve?
Hello: Tem um monstro no meu espelho!
Ramsés: Hello, isso é o seu reflexo.
Hello: Sé-sério?
Ramsés: Sim. Você está apenas descabelada.
Hello: Você deveria ter me avisado antes!
Ramsés: Eu ia avisar, mas-
Hello: Mas! Mas! Você achou que assim ia ser mais divertido, não é?
Ramsés: Está pensando mal de mim! Você ainda pode estar no espírito do Halloween.
Hello: É, boa desculpa.
Ramsés: Sou ótimo em arrumar desculpas!
Uma mansão e encontraram uma porta trancada….
Moon: O cenário é uma mansão! Uma gigante mansão, porque essa autora é obcecada por mansões por alguma razão. E então, encontram uma porta trancada… E porque assim é mais legal, vão em grupo de três para não estragar a surpresa!
~
Clarissa: Incrível! Essa mansão tem tantas portas!
Hello: E olhe só essa decoração antiquada!
Rosalina: E essas teias de aranha.
Clarissa: É um lugar realmente assustador! Eu quero morar aqui…
Rosalina: Não acho que você ia querer viver em um lugar abandonado como esse….
Clarissa: Essa atmosfera sombria, parece que um fantasma vai aparecer a qualquer momento!
Rosalina: Clarissa, volte para o nosso mundo…
Hello: Essas pinturas com expressões fantasmagóricas são realmente fascinantes!
Rosalina: Você também vai ficar assim??
Hello: Ah, se eu tivesse um aspirador….
Rosalina: Vocês duas! Nós temos um objetivo.
Hello: De fato, nós temos.
Clarissa: Parece que um fantasma vai aparecer naquele cantinho ali!
Rosalina: Nós temos que ir encontrar uma porta trancada nessa mansão.
Clarissa: Certo, certo. Vamos lá!
Hello: Oh! Um aspirador!
Rosalina: *pega o braço da Hello* Foco, Hello! FOCO!
Hello: Mas… O aspirador! Fantasmas! Eu preciso caçar fantasmas!!
Clarissa: Minha nossa! Ela quer tanto assim, um aspirador??
Rosalina: Hello! Nós não vamos-
Hello: Me solta! Eu tenho que derrotar os chefes da mansão para salvar meu irmão!
Clarissa: Oh, uma referência! Lugi’s Mansion.
Rosalina: Você não tem irmão! Só uma irmã.
Hello: Mas… Os fantasmas…
Clarissa: Nós temos que encontrar a porta trancada.
Hello: Está bem, está bem. Pode soltar meu braço, Rosalina.
Rosalina: Está bem. *solta o braço da Hello*
Hello: *sai correndo*
Rosalina: Hello! Volte aqui nesse instante!
Clarissa: Gente! Gente! A porta trancada, eu a encontrei.
Rosalina: Oh, está aqui. Onde será que está a chave…?
Hello: Mario, não se preocupe! Eu o salvarei do terrível King Boo! *com o aspirador na mão*
Rosalina: Hello! Volte para si!
Clarissa: AH! Achei a chave, nesse vaso.
Rosalina: Legal Clarissa! Agora, vamos destrancar…
Hello: Tem alguém aí nesse quarto? O que fez com meu irmão Mario…? Ei, não entrem sem mim!
Clarissa: Quantas caixas…
Rosalina: O que será que tem aqui, de tão especial?
???: Bem vindas!
Hello: Wolf! É o Wolf!
Rosalina: Sim, eu estou vendo.
Clarissa: Ele está tão fofinho com esse terninho!
Wolf: Claro que estou fofinho! Eu sou fofinho, muito fofinho! *começa a dar risada*
Hello: Clarissa! Você falou a palavra proibida….
Tuppence: *abre a porta da sala* Papai! Onde você está com a cabeça? A mamãe mandou você voltar para casa logo. Vamos, vamos…
[Tuppence arrasta o Wolf da sala.]
Clarissa: Mas… O que foi isso?
Rosalina: Também não entendi.
Hello: Vou voltar na minha caça de fantasmas!
Não existe sentido para nada, se você for pensar bem.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san, qual é o sentido da vida?
P-san: Então agora você resolveu fazer perguntas profundas e filosóficas.
Moon: Exatamente! Essas perguntas devem ser feitas.
P-san: Você realmente não espera que eu tenha uma resposta para isso, espera?
Moon: Estou decepcionada com você, P-san. Como ousa não satisfazer as minhas expectativas??
P-san: Sinto muito.
Moon: Deixe para lá. Sabe, eu estive pensando…
P-san: No quê?
Moon: Para que existem cupons de desconto?
P-san: Acho… Que é para dar esperança.
Moon: A esperança de comprar algo que elas não podem pagar?
P-san: Eu não acredito na existência de cupons.
Moon: Essa é a sua verdadeira opinião??
P-san: Chega sobre cupons.
Moon: Sim, chega! Cupons não são tão interessantes assim.
P-san: Uma vez, usei cupons para…
Moon: Pensei que íamos parar de falar sobre cupons!
P-san: Não eram acumulativos.
Moon: Oh, eu entendo a sua decepção.
P-san: Como eles ousam fazer isso comigo, um pobre pinguim??
Moon: Certo, certo…. Não precisa chorar.
P-san: Tem razão! Alegria! Alegria! Alegria!
Moon: Vo-você está fazendo algum tipo de encantamento?
P-san: É para nós sermos encantados pela alegria, Moon!
Moon: Que tipo de encantamento estranho é esse?
P-san: As pessoas precisam de alegria para preencher o vazio das suas vidas.
Moon: As pessoas são vazias?
P-san: Sim! Comprando celulares de última geração…
Moon: Não me diga que foi isso que você tentou comprar com os cupons?
P-san: *olha para a sua própria sombra*
Moon: P-san… Desculpe por fazer uma pergunta tão rude. Oh! Você não acha legal quando as pessoas dizem, por exemplo… “Três minutos para as quatro horas!”
P-san: Sim, é legal.
Moon: Elas parecem, de repente, mil vezes por cento mais legais! Como é incrível o poder da matemática…
P-san: A matemática é mesmo uma coisa incrível!
Moon: E os cupons?
P-san: Nós não vamos mais falar sobre cupons…
Moon: Está bem, está bem. Desculpe.
P-san: E as geleias?
Moon: O que tem as geleias?
P-san: Geleias… Por que elas tem esse nome?
Moon: Não sei. A origem das palavras não é bem a minha especialidade.
P-san: Será que tem… origem alienígena?
Moon: P-san, volte para o planeta! Você está vagando sem destino pelas estrelas no espaço sideral!
P-san: Tem razão, tem razão. E qual seria o sentido da vida?
Moon: Fiz essa pergunta para você no começo da história!!
P-san: De fato, você fez. Será que um dia, a humanidade terá resposta para essa pergunta?
Moon: Não sei.
P-san: Sim, ou não. A resposta irá depender de cada ser humano que vive nesse planeta!
Moon: Eu acho melhor deixar você sozinho…
Uma vida secreta como Garota Mágicas! Guerreiras Mágicas… Não importa. Dá para entender alguma coisa.
Algumas horas antes.
Rika: *em frente ao apartamento do Locutor-sama, toca a campainha*
Locutor-sama: *abre a porta* Posso ajudar em alguma coisa?
Rika: Pode sim, Bonnibel!
Locutor-sama: *tenta fechar a porta, mas o pé da Rika o impede*
Rika: Vamos, vamos. Acalme-se, Bonnibel.
Locutor-sama: Por favor, não vá entrando tão casualmente assim!
Rika: Mas eu preciso da sua ajuda!
Locutor-sama: *fecha a porta* O que você quer?
Rika: Não acabou de ouvir que preciso da sua ajuda, garota mágica Bonnibel?
Locutor-sama: Eu fui só uma temporária! Não vou participar daquilo outra vez!
Rika: Mas…
Locutor-sama: Além do mais, a ideia foi tão fracassada que a autora nem terminou a saga dos esmaltes mágicos corretamente!
Rika: Ah, ela ficou com preguiça!
Locutor-sama: Exatamente! Eu me recuso a participar-
Rika: Achei! Seu broche de garota mágica! Vamos lá, Bonnibel!
Locutor-sama: Antes de mais nada, quem falou para você que?
Rika: Oh! Bichinhos de pelúcia de guaxinins!
Locutor-sama: Não entre no meu quarto!
Rika: Eles são um trio! Que bonitinho!
Locutor-sama: Vamos logo… Antes que eu me arrependa.
No Colégio Senhora Madame Tuta-sama.
Lara: Nunca ia imaginar que ia haver tantos deles essa hora da noite. Droga! *vai correndo em direção a espada* Mas o quê?
[As ideias zumbis começaram a se juntar em uma ideia só.]
Lara: Ah, ótimo!
[Rika apareceu e conseguiu derrubar a grande ideia zumbi com o martelo]
Rika: Sinta o meu poder de garota mágica! *faz a pose de paz e amor* Vamos, Bonnibel! Faça a pose também.
Bonnibel: *suspira* Não, eu não quero.
Rika: Francamente… Oh! Uma garota mágica!
Lara: Guerreira mágica.
Rika: Garota mágica!
Lara: Guerreira mágica! Não somos velhas demais para sermos consideradas garotas??
Rika: Que absurdo! Nós somos todas garotas nos nossos corações… *vira para trás* Bonnibel! Você já acabou com todas as ideias zumbis??
Bonnibel: Hmm? Eu só estava…
Rika: Não acredito nisso! Você já acabou com todas as ideias zumbis??
Lara: Você fez a mesma pergunta duas vezes!
Rika: Ah! Tem razão.
Bonnibel: Bom, se as ideias zumbis já acabaram, nós vamos embora…
Lara: Assim, sem mais nem menos?
Bonnibel: Essas ideias zumbis não deveriam estar andando pelo colégio… Normalmente ficam em lugares abandonados.
Rika: Oh! Agora que você falou…
Bonnibel: *olha para o chão*
Rika: E você seria…?
Lara: Larissa, mas pode me chamar apenas de Lara.
Rika: Prazer, Lara! Eu sou Rika. E essa é a Bonnibel.
Lara: Ah, Prazer.
Bonnibel: *fica em silêncio*
Rika: Não seja tímida, Bonnibel! Vamos, vamos! Tchau, Lara!
[As duas foram embora e a Lara ficou sozinha.]
Lara: Que pessoal esquisito…
E finalmente, essa história que estou planejando há meses: A estréia do Colégio Senhora Madame Tuta-sama!
Na sala dos professores no Colégio Senhora Madame Tuta-sama.
Lara: *mascando chiclete e fazendo uma bola*
Pascoal: Não acha isso um mal exemplo?
Lara: *faz sinal de não com a cabeça*
Pascoal: É. Eu devia imaginar.
Vlad: As coisas ficaram bem estranhas depois da confusão que aconteceu no evento de matemática.
Pascoal: Sim, sim. A diretora comentou que encontrou arquivos com o nome da escola diferente.
Vlad: Estranho.
Pascoal: Isso é mais do que estranho. Deve ter alguma coisa a ver com os zumbis que entraram aqui!
Vlad: Pode ser, pode não ser.
Pascoal: Tem alguma teoria?
Vlad: Ideia falida sobre um especial de dia das bruxas!
Pascoal: É uma ideia boa.
Vlad: Ou uma ideia nem tão boa.
Pascoal: Lara, dá para você cuspir esse chiclete? Por favor?
Lara: *levanta da cadeira que estava sentada*
Vlad: A Lara está agindo estranho.
Pascoal: Ela normalmente age estranho.
Vlad: O chiclete não é do sabor que ela costuma comprar!
Pascoal: Oh, é verdade. O que será que aconteceu.
No corredor, perto da sala dos professores.
Lara: Hm… Eu devia ter comprado o sabor que sempre- Oh. Estou falando sozinha de novo. *coloca a mão na testa* Hmm?
[Coisas estranhas se aproximavam, se arrastando como fossem zumbis.]
Lara: Você é bem pequeno, não é? *abaixada* Vamos ver… *usa um espelho de mão para prender a ideia zumbi* Em que local da escola elas devem estar se escondendo…?
Pascoal: Lara? Está fazendo o que, abaixada?
Lara: Ah! Eu… Estou fazendo nada de importante.
Pascoal: Quer ajuda para se levantar?
Lara: Sim, obrigada. *pega a mão do Pascoal*
Pascoal: Aconteceu alguma coisa? Normalmente você não joga fora tão rápido o seu chiclete. E nem parecia estar querendo me irritar!
Lara: Oh, Pascoal! Então você ficou na expectativa?
Pascoal: Não é que eu tenha ficado na expectativa, mas…
Lara: Entenda, Pascoal! Nós estamos na época de finais…
Pascoal: Ah, sim! Nós temos que agir como adultos responsáveis de vez em quando.
Lara: Não parece que você faz uma coisa dessas.
Pascoal: Claro que faço! Aliás, eu sou um adulto responsável o tempo todo.
Lara: É? Que bom para você. *começa a dar risada*
Pascoal: Você definitivamente está estranha…
Lara: Agora com licença, eu preciso ir ao banheiro.
No banheiro feminino do andar.
Lara: *lavando as mãos* Tem alguma coisa muito estranha. Essas ideias zumbis estão se comportando de uma maneira diferente do normal.
[Um barulho alto dentro do banheiro]
Lara: Mas o quê-
[Uma ideia zumbi aparece, mas Lara rapidamente derrota com uma espada]
Lara: Felizmente, não havia ninguém no banheiro além de mim… E até que ser uma guerreira mágica tem suas vantagens. *a espada desaparece* Já vi que terei que voltar de noite aqui.
Conversas podem ser interessantes! Não podem? Claro que podem!
No escritório da autora, no Estúdio Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon, posso fazer uma pergunta?
Moon: Claro que pode.
Locutor-sama: Por que o P-san está morando na varanda do estúdio?
Moon: Porque as nozes se chamam nozes? Eu nunca poderei entender isso.
Locutor-sama: Eu perguntei primeiro.
Moon: E eu perguntei segundo. Que diferença faz?
Locutor-sama: A diferença é que quem pergunta primeiro deve ser respondido logo, não acha?
Moon: Não acho.
Locutor-sama: Autora, por gentileza. Não vamos começar…
Moon: Nós não vamos começar nada! É muito responsabilidade.
Locutor-sama: Eu acho que-
Moon: Não precisa achar! Você sabe como são os unicórnios.
Locutor-sama: Nós não estávamos falando sobre unicórnios.
Moon: Tem razão! Estávamos falando sobre nozes.
Locutor-sama: Nozes.
Moon: Nozes!
Locutor-sama: Eu só queria saber o porquê o P-san estar morando na varanda!
Moon: Eu entendi muito bem a sua pergunta.
Locutor-sama: E já que você não respondeu a primeira, aí vai a segunda pergunta.
Moon: Diga.
Locutor-sama: O que P-san, nozes e unicórnios tem em comum?
Moon: Nada. Eles não são amigos nem nas redes sociais! Isso não é triste?
Locutor-sama: Autora, eu queria entender como alguém pode ficar se divertindo tanto como você.
Moon: E quem disse que nesse momento estou me divertindo?
Locutor-sama: É claro que está se divertindo!
Moon: Não é nada dramático da sua parte. E as nozes?
Locutor-sama: Que nozes? Que NOZES?
Moon: Calma, não precisa ficar nervoso.
Locutor-sama: Eu não estou nervoso! Estou muito tranquilo, para dizer a verdade.
Moon: Não é o que parece.
Locutor-sama: Está entendendo tudo errado.
Moon: É você que não quer falar sobre as nozes. Ou os unicórnios.
Locutor-sama: Por que eu ia querer falar sobre essas duas coisas se quero saber é do P-san??
Moon: Não se meta na vida pessoal dele!
Locutor-sama: Que vida pessoal? Ele está morando na varanda!
Moon: Já vi que você não entende de nada…
Locutor-sama: Senhorita Moon, estou a ponto de perder a minha paciência.
Moon: Não a perca! Coloque em uma… coleira.
Locutor-sama: Paciência não se coloca em coleira.
Moon: Tem razão! É uma coisa impossível, não é? *começa a dar risada* Quanta besteira minha!
Locutor-sama: Será que é muito difícil de responder a minha pergunta?
Moon: Que pergunta? Você já me perguntou várias coisas que comecei a me perder!
Locutor-sama: Isso é por algum estranho motivo que decidiu que iria me enrolar até o final da historinha!
Moon: É? Eu tenho motivos tão bizarros.
Locutor-sama: A varanda. O P-san.
Moon: Quer saber de uma coisa? Nem tinha notado que ele estava morando na nossa varanda.
Locutor-sama: Eu desisto.