Happy Green Things

Posso mudar, posso mudar para VOCÊ! Mas pode tornar-se sábado em um passe de mágica.

Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: É um belo dia para feriado! Oh, você chegou primeiro.
Moon: Hoje o feriado cai no domingo.
P-san: Nem tudo pode ser perfeito, como diz a música.
Moon: Vejo que está de bom humor.
P-san: Como não estar de bom humor? Os pássaros cantam, o sol brilha e tudo mais.
Moon: Ah, é? Os pássaros cantam, que coisa mais fascinante!
P-san: Está rabugenta, e eu nada surpreso com isso.
Moon: A vida cansa, P-san. De onde tirar motivação?
P-san: De um cronograma atrasado.
Moon: Você é muito engraçado.
P-san: Sim, eu sou hilário. O que aconteceu com a sua motivação?
Moon: Ela deve ter fugido.
P-san: Sempre dá para resgatá-la, pequena autora. Nós vamos consertar isso!
Moon: O que quis dizer com “pequena”?
P-san: Não faça perguntas difíceis. Apenas se concentre, é muito importante! Feche os olhos.
Moon: Tá, eu estou com os olhos fechados. Mas o que isso vai fazer de diferença?
P-san: Imagine que está voando entre as nuvens.
Moon: Estou voando entre as nuvens… Ei! Está funcionando. E é divertido!
P-san: Continue voando pelas nuvens…
Moon: Se continuar assim, vou encontrar o Homem de Ferro!
P-san: Está tranquila, voando pelo céu. Encontra os pássaros voando para o sul.
Moon: Já está nessa época do ano?
P-san: E então você continua voando.
Moon: Bem que podia acontecer algo emocionante.
P-san: Que exigente! Certo, nada de imaginação para você.
Moon: Não! Eu irei continuar voando pelos céus!
P-san: Está bem, está bem. Nós vamos continuar com o exercício.
Moon: Minha nossa. O que é aquilo?
P-san: Diga-me, o que está vendo?
Moon: Eu estou vendo uma nave… Não! É um avião!
P-san: Um avião?
Moon: Ela está vindo em minha direção… Minha nossa! Ele tem olhos e uma boca. Essa imaginação não é criativa e está começando a ficar bastante bizarra.
P-san: Está bizarra, mesmo.
Moon: Chega! *abre os olhos* Não quero mais saber desse exercício.
P-san: É uma pena, estávamos chegando em algum lugar.
Moon: Estava começando a parecer um filme comercial.
P-san: É uma porcaria quando isso acontece.
Moon: Chega, P-san: Vou fazer algo útil!
P-san: Duvido.
Moon: Não duvide de mim!
P-san: Está bem, eu não vou duvidar da corajosa autora.
Moon: Está me ironizando?
P-san: Não.
Moon: Ainda bem! É hora de tirar uma soneca.
P-san: Sério? Uma soneca?
Moon: Eu posso tirar uma boa soneca, sabe. É uma habilidade e tanto!
P-san: Se você diz…
Moon: Até a próxima, meu amigo pinguim!
P-san: Até mais. *a Moon vai embora* A autora é tão esquisita…

Happy Green Things

Pode correr, mas não irá se esconder de um furo no plot! Ou será que foi um dinossauro?

Escritório da autora no estúdio Happy Green Things.
Moon: Estamos em um momento que precisamos inovar, meu caro narrador.
Locutor-sama: Explique-me como uma estátua de dinossauro vai nos ajudar com isso.
Moon: Dinossauros são o símbolo da novidade!
Locutor-sama: Eles estão extintos.
Moon: A concorrência era muito invejosa. E não estão extintos, basta acreditar que eles ainda existem!
Locutor-sama: Francamente, eu esperava coisa melhor.
Moon: Você apenas sabe reclamar! Mesmo quando estou me esforçando tanto…
Locutor-sama: Sim, está se esforçando muito.
Moon: Ainda bem que consegue reconhecer isso!
Locutor-sama: Nesses momentos só adianta tentar agradá-la.
Moon: O que quer dizer com isso?
Locutor-sama: Você entendeu muito bem o que esse narrador quis dizer.
Moon: Ah, é mesmo? Como você é engraçado!
Locutor-sama: Eu não sou engraçado.
Moon: Não seja tão modesto!
Locutor-sama: Senhorita Moon! Por favor!
Moon: Eu não fiz nada de errado. O que você tem contra essa adorável estátua?
Locutor-sama: Ela não é adorável, autora. E ocupa um grande espaço!
Moon: Não seja chato. Mas olhe só para ele! Tem olhos do estilo anime!
Locutor-sama: E isso deixa a visão ainda mais perturbadora.
Moon: Acha mesmo? Eu deveria ter escolhido a versão de óculos escuros.
Locutor-sama: Um dinossauro com óculos escuros??
Moon: Não precisa ficar tão surpreso! Dinossauros também se preocupam com moda.
Locutor-sama: Não posso acreditar nisso.
Moon: Pois acredite! O que seríamos nós sem a crença? Deixaríamos de ser fadas!
Locutor-sama: Nós nunca fomos fadas.
Moon: Caramba, hoje você está muito chato!
Locutor-sama: Eu não sou chato.
Moon: É, sim. Fim de discussão!
Locutor-sama: A discussão só vai terminar com você tirar essa estátua daqui!
Moon: Me obrigue!
Locutor-sama: Está certo. Deixa a estátua aqui.
Moon: Os incomodados que se mudem, já dizia o ditado.
Locutor-sama: Não vamos ultrapassar dos limites do bom senso.
Moon: Mas nós já fizemos isso!
Locutor-sama: *respira fundo*
Moon: Certo, talvez essa estátua ocupe um grande espaço.
Locutor-sama: Eu disse!
Moon: Olhando bem, como foi que ela passou pela porta?
Locutor-sama: Como ela passou pela porta…
Moon: É, narrador. Como ela passou pela porta?
Locutor-sama: Não precisa repetir. Se você não sabe, muito menos eu.
Moon: Fascinante! Um mistérios em nossas mãos. Não está fascinado com o fato, narrador?
Locutor-sama: Posso ser honesto?
Moon: Não. O que há com você? Perdeu seu senso de humor?
Locutor-sama: Meu senso de humor não permite essas coisas.
Moon: Que coisas?
Locutor-samas: Discussões desnecessárias.
Moon: Olha só isso! Um botão na estátua. Nunca vi isso. *pressiona o botão*
Locutor-sama: A estátua diminuiu.
Moon: Mistério resolvido! Vai dar um ótimo peso de papel.
E todos viveram felizes para sempre.

Sra Madame Tuta-sama

Luz, câmera… Ação! Não tem luz? Não tem câmera? Só a ação está bom, mesmo.

De noite, No colégio Senhora Madame Tuta-sama.
Lara: Nós estamos cercadas! E eles são muitos.
Bonnibel: Eles ainda estão lá fora.
Rika: Ótimo! Eu nunca vou terminar de ler aquele mangá.
Bonnibel: Calma, nem tudo está perdido. Eu tenho um plano!
Lara: Se o seu plano envolve macarrão instantâneo, pode esquecer.
Bonnibel: Dessa vez é um bom plano!
Rika: Envolve pandas e marshmallows?
Bonnibel: Estava pensando em unicórnios.
Lara: Nós não vamos envolver os unicórnios!
Bonnibel: Mas é um bom plano. Não entendeu a minha ênfase?
Lara: Entendi muito bem. Mas envolver os unicórnios é uma péssima ideia!
Rika: Por que é uma péssima ideia?
Lara: Um, unicórnios são raros. Dois, é melhor escolhermos o macarrão instantâneo.
Bonnibel: Certo, nós não vamos envolver os unicórnios. Usamos o macarrão instantâneo!
Rika: Acho que eles não gostam do sabor de quatro queijos.
Lara: E então o que vamos fazer?
Rika: Estava pensando em chamar os caça-fantasmas…
Bonnibel: Eles não caçam zumbis.
Rika: Pois deveriam!
Lara: Certo, certo. Vamos ter calma! Tenho certeza que no final, vai ficar tudo bem.
Rika: Que esperança… Mas é melhor nós morrermos com esperança do que sem nenhuma!
Bonnibel: Nós não vamos morrer.
Lara: Sim! Nós vamos sair dessa enrascada.
Rika: Eu só estava dizendo uma frase de efeito.
Bonnibel: Não foi uma frase muito motivadora.
Rika: Me desculpem por isso.
Lara: Esperem! Eu tenho um outro plano.
Rika: Se envolve pasta de dente, não conte comigo.
Lara: Então tenha uma ideia espetacular!
Rika: Agora? Não trabalho bem sob pressão!
Bonnibel: Ótimo! Estão invadindo a escola!
Lara: Eu queria saber como esses vidros estão misteriosamente em ordem no dia seguinte.
Rika: Mistérios misteriosos!
Bonnibel: Rápido! Nós acabamos perdendo tempo. Agora estamos cercadas mesmo!
Rika: Esses zumbis são muito rápidos!
Hello: *aparece de repente* Temem, zumbis! Eu cheguei aqui para resolver a parada! *usa uma flecha e acerta uma linha reta de zumbis*
Rika: Caramba! Detesto quando aparecem assim, tão de repente…
Hello: Mas o que é isso? Garotas mágicas…
Lara: Guerreiras mágicas!
Hello: As suas vozes estão esquisitas e suas caras pixeladas! Estranho.
Rika: Ela copiou a ideia daquele anime, não foi.
Bonnibel: É, foi.
Lara: Escute aqui… Nós estamos com a situação sobre controle.
Hello: Não é o que parecia! Ah! Mas não precisam me agradecer. Vocês estão a salvo, e é só isso que importa! *faz sinal positivo com a mão* Bom, até a próxima!
Bonnibel: Nós podíamos ter resolvido isso.
Lara: Mas não resolvemos.
Rika: Somos incompetentes!
Bonnibel: Bem, vamos ter mais sorte na próxima.
Lara: É o que espero!

Random Adventures

Eu quero o bolo de volta, mas ele nunca mais irá voltar…

Random: Não entendo nada disso, Capitão Yay.
Capitão Yay: Eu também não entendo, Random.
Random: Acho isso uma falta de respeito!
Capitão Yay: Leões jogando pingue pongue é aleatório demais.
Random: A autora obviamente não respeita as regras da aleatoriedade.
Capitão Yay: Existem regras para isso?
Random: Oh, eu quis dizer… Deixa para lá.
Capitão Yay: A gente nunca vê tudo, não é mesmo?
Random: É, de fato.
Capitão Yay: E eu pensei que estávamos em perigo por causa daquele saquinho de pipoca premiado.
Random: Acha que a autora desistiu dessa ideia?
Capitão Yay: É muito provável.
Random: Isso é muito triste. Ela não deveria desistir de uma ideia dessa maneira!
Capitão Yay: Normalmente ela faz isso ou apenas deixa de lado.
Random: Deixa de lado MUITAS vezes.
Capitão Yay: É, realmente.
Random: Estou com uma sensação estranha.
Capitão Yay: É, eu também. A autora não sabe o que vai acontecer a seguir nessa história, que estamos participando.
Random: Suspense! Eu adoro suspense!
Capitão Yay: Não sei se é um bom tipo de suspense.
Random: Não é melhor ser positivo do que negativo nessas horas?
Capitão Yay: Ultimamente eu não sei de mais nada.
Random: Relaxa! É normal.
Capitão Yay: Nós deveríamos saber o que fazer com as nossas vidas.
Random: Você não deveria ficar aborrecido por causa disso.
Capitão Yay: Não estou aborrecido.
Random: Está, sim. Acalme-se! Tenho certeza que esse saquinho de pipoca, que você insiste em não jogar fora, ainda vai trazer problemas para nós!
Capitão Yay: Que esperança…
Random: Nunca perca a esperança.
Capitão Yay: Conheço um cara que tinha esperança e virou madeira.
Random: Não seja insensível.
Capitão Yay: Não estou sendo insensível… É apenas a verdade.
Random: Uma maldade, isso sim!
Capitão Yay: A realidade pode ser cruel.
Random: A ficção também.
Capitão Yay: Existe algo engraçado no meio de tudo isso?
Random: Claro que existe! Enquanto tivermos batatas, estaremos bem!
Capitão Yay: Um dia nós não teremos batatas. E o que faremos, então?
Random: A gente dá um jeito, meu caro Cap!
Capitão Yay: É difícil derrotar seu otimismo.
Random: Eu sou um boneco de palito com uma determinação forte!
Capitão Yay: Certo, certo. E esses leões, nunca vão parar de jogar?
Random: Você é muito corajoso em fazer essa pergunta! Mas temo que não tenho a resposta.
Capitão Yay: Tudo o que nós vamos fazer é ficar olhando eles jogarem?
Random: Você queria jogar também?
Capitão Yay: É, eu queria.
Random: Sempre tem outra vez.

Silly Tales

Uma história qualquer, em um dia qualquer. Que diferença faz?

Locutor-sama: Ela olhava pela janela, enquanto estava sentada no trono de rainha. Deve ser uma dessas histórias que são as desilusões da senhorita Moon. Ficaria aguardando uma reviravolta interessante.
Moon: Ai, ai.
Hello: Ei! Esse trono é meu!
Moon: Ah, é? Quem disse?
Hello: Ninguém disse. Eu comprei! Quer ver a nota fiscal?
Moon: Não, eu não quero ver a nota fiscal. Eu só quero ficar aqui sentada, olhando pela janela! E me sentindo triste.
Hello: Que absurdo!
Moon: Sim. Ninguém sabe o que trará o amanhã.
Locutor-sama: Tudo isso por causa de um bolinho de bacalhau.
Moon: Ei! Era para ser um segredo, seu narrador fofoqueiro.
Locutor-sama: Desculpe, minha rainha. Esqueci a importância dos segredos por um momento.
Moon: Foi você que comeu meu bolinho de bacalhau?
Locutor-sama: Não.
Moon: Foi, sim.
Hello: Céus… E eu pensei que o meu papel fosse de ser a que tem um parafuso a menos.
Moon: Eu posso muito bem exercer esse papel!
Hello: Moon, francamente. Está querendo me inutilizar?
Moon: Não, eu só estou querendo me dar uma utilidade.
Hello: Mas você já é de grande utilidade!
Moon: Sou?
Hello: Claro que é! Sem você, não haveria histórias. Nem personagens! Nem ideias zumbis sedentas por… O que elas gostam, mesmo?
Moon: Talvez eu não sirva mais para ser a autora.
Locutor-sama: Outra crise não, minha rainha.
Moon: Você será a autora daqui em diante, Hello.
Locutor-sama: Não cometa loucuras, senhorita Moon! O seu momento de crise vai passar.
Moon: Rainha! Me chame de rainha ou sinônimos.
Locutor-sama: Sim, alteza.
Hello: Eu não quero ser a autora não, obrigada.
Moon: Como não? Hoje é o seu dia de sorte!
Hello: Assim como existem mensagens de celular que te prometem prêmios, eu não acredito em ofertas com segundas intenções suas.
Moon: Absurdo!
Hello: E eu não sou boba a ponto de ter uma responsabilidade tão grande.
Moon: Ah, claro! Ninguém quer ter responsabilidades.
Hello: A sua crise vai passar, autora.
Moon: EU NÃO ESTOU EM CRISE!
Hello: Como não? Estar sentada em um trono imaginário-
Moon: Não é imaginário! Ele existe. Em Animal Crossing.
Hello: A sua vida é realmente muito triste.
Moon: Que ótimo! Agora a personagem resolve me irritar.
Hello: Você já não está irritada normalmente?
Moon: Guardas! Tirem essa mulher daqui!
Hello: Caramba! Abacaxis vestidos de guardas não é uma coisa que se vê todo dia.
Locutor-sama: A Senhorita Hello sai. Confesso que não gostei de você como rainha. Acho que não combina…
Moon: Faça-me o favor de guardar suas opiniões para você, sim?

Happy Green Things

Quando se está aqui, não se está lá! Ah! Que inteligente da sua parte.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, há algo que está me incomodando.
Locutor-sama: E o que é, senhorita Moon?
Moon: Se-
Locutor-sama: Se?
Moon: Hm… Oh, não é nada importante.
Locutor-sama: Mas está a incomodando, de qualquer forma.
Moon: Sim, Locutor. Sabe… *começa a andar pelo escritório, pensativa* Se uma árvore cai em uma floresta, e ninguém está lá para ouvir… *vira para o narrador* Ela ainda faz barulho?
Locutor-sama: Eu não sei, senhorita Moon. E é isso mesmo que a está incomodando? Esperava algo mais interessante.
Moon: Coceira nas costas?
Locutor-sama: Está começando a agir como uma senhora de idade, autora.
Moon: Talvez. Talvez sim, talvez não.
Locutor-sama: Não tinha nenhuma ideia melhor para uma historinha?
Moon: Na verdade eu tenho, Locutor. Eu apenas estou atrasada no cronograma. O que significa!
Locutor-sama: Santo Deus, Senhorita Moon… Não faça essas pausas dramáticas! Só eu posso fazer isso.
Moon: O que significa que eu tenho todo o direito de escrever-
Locutor-sama: Eu acabei de pedir para você não fazer essas pausas. *suspira*
Moon: Talvez você esteja certo. A ação é necessária!
Locutor-sama: Acredito que está perdida na sua linha de pensamentos.
Moon: Ação, Locutor. Que tipo de ação nós precisamos??
Locutor-sama: Algo que não seja uma simples conversa dentro do seu escritório, imagino.
Moon: Ah! Ah! Sim, sim. É, algo do gênero…
Locutor-sama: Se está sem ideias-
Moon: Silêncio narrador! Há algo fazendo barulho, no lado de fora.
Locutor-sama: Eu não estou ouvindo nada.
Moon: Shh! Mas será possível que você não sabe fazer silêncio?
Locutor-sama: Segundo a Tuta-sama…
Moon: Caramba! Não era barulho de nada, então? Ou será que..
Locutor-sama: Essa história está cheia de reticencias.
Moon: É uma formiga cantando enquanto toma banho?
Locutor-sama: Eu não acho que-
Moon: Formigas não cantam quando tomam banho? Pois deveriam! É, elas deveriam. Mas elas não cantam…
Locutor-sama: Estou ficando cada vez mais confuso.
Moon: Era de se esperar, meu caro narrador. Mas não se preocupe!
Locutor-sama: Eu deveria ficar preocupado, quando a minha criadora começa a escrever coisas que não fazem o menor sentido.
Moon: É, talvez.
Locutor-sama: E você continua pensando.
Moon: É muito bom pensar, sabia disso?
Locutor-sama: Sim. Mas não é bom pensar demais.
Moon: Tem razão. E é por isso que… Nós precisamos disso!
Locutor-sama: De cabeça?
Moon: Nós precisamos usar as nossas células cinzentas.
Locutor-sama: Como Poirot?
Moon: Caso contrário, não teremos uma boa história para contar.
Locutor-sama: Entendo.
Moon: E eu estava tão adiantada com o meu cronograma no mês passado…
Locutor-sama: Não olhe para o passado.
Moon: Sim! Eu olharei para o futuro! Será brilhante.

Happy Green Things

É questão de rotina, a formalidade! Ou é formalidade a questão de rotina?

Na varanda do estúdio em Happy Green Things.
Moon: Preciso perguntar-te algo, P-san.
P-san: Quanta formalidade.
Moon: Você não está morando aqui, está?
P-san: Para ser honesto, não. O Locutor-sama colocou isso na sua cabeça?
Moon: Talvez. Então, porque você está sempre aqui quando eu venho??
P-san: Eu tenho um detector que me avisa quando você está com problemas. Vê?
Moon: Isso aí é um relógio.
P-san: Apenas parece um relógio! E também pode virar uma abóbora.
Moon: Para quê você vai precisar de uma abóbora?
P-san: Estou surpreso com você, autora. Escreve sobre coisas absurdas, e não entender o porquê de precisar de uma abóbora.
Moon: Bem, desculpe a minha ignorância.
P-san: Para ser honesto, nem eu sei para que serve a função da abóbora. *boceja* Talvez contrabando com a fada da Cinderela.
Moon: Você está dizendo besteiras.
P-san: É, talvez. Quer ouvir uma frase de Sócrates?
Moon: Não.
P-san: Poxa vida, Moon. O que eu fiz para você?
Moon: Nada. Estou apenas me sentindo rabugenta hoje.
P-san: Você é rabugenta todos os dias.
Moon: Aprecio sua honestidade, meu amigo pinguim.
P-san: É, eu sei disso. Tenho uma honestidade especial.
Moon: Pena que não serve para prato do dia.
P-san: Agora é você que está dizendo besteiras.
Moon: Eu tenho esse direito.
P-san: Não é um direito muito bom.
Moon: Eu trocaria pelo direito de voar de vassouras, mas infelizmente isso não é possível.
P-san: Você nem tem carteira de motorista para vassouras.
Moon: Uma coisa dessas existe?
P-san: Claro! Não pensou que é tudo questão de magia e talento apenas, não é?
Moon: Na verdade, eu pensei.
P-san: A realidade não funciona assim.
Moon: A realidade é uma bela porcaria.
P-san: Mas ainda assim, a vida é bela.
Moon: Tem mesmo que falar frases estilosas?
P-san: Tenho de compensar o fato que não deu tempo…
Moon: De trazer a peruca?
P-san: Eu ia dizer o roteiro, não ando de peruca todos os dias!
Moon: Não é isso o que dizem por aí.
P-san: Você não deveria ouvir fofocas.
Moon: Fofocas são muito interessantes. E nem vem! Eu sei que você gosta de fofoca.
P-san: É o meu único ponto fraco. Quer fazer o favor de não falar isso tão alto? Meus inimigos podem ouvir.
Moon: Você é tão importante, que tem inimigos!
P-san: Está com inveja?
Moon: Não. Na verdade tenho sorte de não ser você.
P-san: Não precisa sorrir dessa maneira tão esquisita.
Moon: P-san…
P-san: O que foi, Moon?
Moon: Por que macarrão instantâneo não é de imediato?
P-san: Eu não respondo perguntas difíceis.

Happy Green Things

As memórias mais importantes são aquelas que tempos back-up!

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Locutor-sama: Senhorita Moon, nós temos um problema.
Moon: Você vai falar da minha fantasia de ninja, não é?
Locutor-sama: Não, é que nós estamos atrasados no cronograma.
Moon: É… A vida é muito corrida. Quando você pisca, já é natal. Não é assustador? E pisca de novo… E é meu aniversário. Locutor, eu não tenho pressa de ficar velha!
Locutor-sama: Não precisa ficar tão assustada. Nós estamos ainda em novembro.
Moon: Você ouviu o que eu disse? A vida é muito corrida.
Locutor-sama: Pensei que você havia dito que a vida é uma corrida.
Moon: Ouviu errado.
Locutor-sama: Se a vida é uma corrida, onde nós somos todos corredores, o que está na linha de chegada?
Moon: Eu não estou com vontade de discussões filosóficas.
Locutor-sama: Todo momento deveríamos ter discussões filosóficas.
Moon: Isso seria terrível.
Locutor-sama: Acha mesmo?
Moon: Os filósofos do passado iriam aparecer vindo de uma máquina do tempo!
Locutor-sama: Tenho certeza que isso iria bagunçar a linha de tempo.
Moon: Exato!
Locutor-sama: Autora, você não está com vontade de escrever… Ou é só impressão a minha?
Moon: É só impressão! E eu queria descobrir o porquê do fio dos fones de ouvido do computador SEMPRE se enrolarem lá atrás.
Hello: *abre a porta do escritório com força* É COISA DOS DUENDITOS!
Moon: Faça o favor de colocar os quadros que estavam pendurados na parede.
Hello: Oh… Me desculpem. *faz o que a Moon pediu*
Moon: O que faz por aqui?
Hello: Bom, eu estava de boas andando pela Casa Verde e…
Moon: E?
Hello: Procurando pelo Rose Garden…
Moon: Você errou a porta, apenas.
Hello: Eu gosto de pensar que a minha vida é mais interessante do que a sua.
Moon: Se veio aqui para discutir, acho melhor você ir para a Tuta.
Hello: Ela não quis me atender. Não é um desaforo?
Moon: As pessoas não tem obrigação de te aturar…
Hello: Você está muito maldosa, hoje. Foi o refrigerante, não foi? Sim, sempre é o refrigerante.
Moon: Onde está querendo chegar? Ah, eu não sei porque ainda perco tempo fazendo perguntas…
Hello: Soube que os gases do refrigerante falam insultos!
Moon: Deixa eu adivinhar. Você enlouqueceu?
Locutor-sama: A Senhorita Hello parece só estar querendo atenção, autora.
Moon: Oh, pobrezinha! Dá uma paçoca para ela, que vai embora.
Locutor-sama: Nós não temos paçoca, autora.
Moon: É claro. Nós não temos paçoca! Nunca temos paçoca!
Hello: Não tem paçoca? Que absurdo! Nunca mais volto aqui…
*Hello vai embora*
Moon: Foi mais fácil do que pensei.
Locutor-sama: Estranho.

Green House Stories

Quando você vê… Sim. Acontece!!!

Hello: Caro Barman, o que você vê aqui?
Barman: Um salão de festas.
Hello: Correto! E o que eu planejo fazer aqui?
Barman: Uma festa… Acho.
Hello: Não, uma festa não. Mas até que é uma boa ideia!
Barman: Se não é uma festa, está planejando uma reunião!
Hello: Sim, você acertou. Ou quase! Eu irei comprar uma mesa.
Barman: Uma… mesa triangular!
Hello: Está correto! Como acertou tudo isso?
Barman: Bem… Está escrito na lousa que está do seu lado.
Hello: É mesmo! De qualquer forma, é muito astuto da sua parte notar isso.
Locutor-sama: Uma mesa triangular… As escolhas de roteiro estão ficando cada vez mais singulares.
Random: Prefiro uma mesa em formato de losango!
Locutor-sama: Mesas devem ser quadradas, Random.
Random: Losango não é um quadrado torto??
Locutor-sama: Pensando bem… É verdade!
Hello: Um losango é um quadrado torto. Fascinante! Eu não tinha pensado nisso!
Locutor-sama: A nossa mente abriu de repente, com uma informação tão valiosa.
Barman: E quando eu pensei que tinha me acostumado com esse tipo de coisa… É, no final eu sempre me surpreendo.
Hello: Ora, Barman. Não se preocupe! *dá um tapinha nas costas* É sempre bom se surpreender na vida.
Barman: É, acho que sim.
Locutor-sama: Mas essa mesa vai servir para algo de útil? Esse formato não me parece prático.
Hello: Não parece prático? Não diga besteiras…
Random: Vai servir apenas para enfeite!
Hello: Está vendo? O boneco de palito aqui entende das coisas.
Barman: Hello…
Hello: Sim?
Barman: Essa mesa esconde um segredo.
Hello: Oh! Você notou!
Barman: Ela é feita de vibranium.
Hello: Oh, não! Mas é na verdade uma nave alienígena.
Locutor-sama: Na verdade, você comprou por impulso em uma promoção.
Hello: Eu prefiro a minha versão, seu narrador bobalhão. Oh, rimou!
Random: Mas pode transformá-la em uma nave alienígena!
Hello: Ou um grande armário de cozinha!
Barman: Acho que não seria prático… Ocuparia muito espaço.
Hello: Mas veja só! Quantas pessoas tem um armário em forma de triângulo na sua cozinha? Aposto que não muitas!
Random: Hipsters.
Hello: Certo… É melhor eu vender esse negócio.
Random: Quer dizer então que não vai fazer uma nave alienígena?
Hello: Se a Alice não tiver nada de interessante para fazer, tudo bem.
Locutor-sama: É ainda melhor do que uma mesa triangular.
Hello: Como as pessoas são preconceituosas nos dias de hoje…
Locutor-sama: Eu sou um narrador honesto.
Hello: Pensando bem, uma mesa triangular é inútil mesmo.

Happy Green Things

Em momentos como esse, uma revelação emocionante??!

Em uma noite no Estúdio Happy Green Things
Locutor-sama: Escuto passos, mas não vejo de onde a pessoa vem! Será uma história assustadora atrasada??
Moon: Diga com quem andas, que te direi quem és!
Locutor-sama: Oh, Senhorita Moon. Precisava mesmo dizer uma frase tão dramática?
Moon: Você anda com um boneco de palito, o que significa que é um boneco de palito também!
Locutor-sama: Não pude me manter de pé, cai de joelhos no chão. Eu era um boneco de palito? Como não pude perceber isso antes
Moon: Sim, fique chocado! E achocolatado, também.
Locutor-sama: Um boneco de palito. Quer dizer então, que a minha vida toda foi uma mentira??
Moon: Não, não exatamente. É só uma brincadeira!
Locutor-sama: Você acabou de me pregar o maior susto e diz que foi apenas uma brincadeira?? Não brinque com meus sentimentos desse modo.
Moon: Não precisa ficar chateado. Se quiser, pode ficar com o pote de glitter! *mostra um potinho de glitter que estava no seu bolso*
Locutor-sama: Eu não quero um potinho de glitter.
Moon: Você é sem graça, hein? Tudo bem. Vou guardar aqui e então ficará sem NADA. *dá uma risada louca*
Locutor-sama: Está muito estranha, autora. Quero dizer, mais do que o normal.
Moon: É o que acontece quando se escolhe o caminho da eterna indecisão sobre as ideias, meu caro. As ideias vem por trás de você e PÁ! Cai no chão, nocauteado pela realidade.
Locutor-sama: Você foi nocauteada pela realidade?
Moon: Com uma pá. Hehehe, Entendem a piada?
Locutor-sama: Entendi.
Moon: Não faça essa cara de Anésia. Sorria! Você está sendo filmando.
Locutor-sama: Essa é novidade.
Moon: Bem, eu sempre achei assustador esses pôster que dizem isso. Você está sendo filmado? Mas por quem? Muitas perguntas sem respostas.
Locutor-sama: Certo, certo.
Moon: Não me olhe com essa expressão assustada. Você é meu narrador, e tem que me ajudar na revolução!
Locutor-sama: Acho que o mínimo que deveria fazer é combater a maldição da múmia.
Moon: Sim, é claro! E eu conseguirei com a sua ajuda.
Locutor-sama: Minha ajuda? Quer dizer que é a nossa vez de ir em uma tumba egípcia??
Moon: Pensei que estávamos falando em metáforas.
Locutor-sama: Ah, sim. Claro! Metáforas. Eu devia ter imaginado.
Moon: Há muita pesquisa a ser feita, e um velho inimigo para ser combatido. O Coronel Preguiçoso!
Locutor-sama: Não acredito que deu um nome para a sua preguiça.
Moon: É bem melhor que chamar de dona preguiça. E eu não sei o feminino de coronel, se é que existe.
Locutor-sama: Você é inacreditável.
Moon: AH sim, sim, obrigada.