Happy Green Things

Grandes poderes exigem grandes ideias! Ou grandes ideias exigem grandes responsabilidadeas?

No escritório da autora, no Estúdio Happy Green Things.
Moon: Grandes poderes exigem grandes ideias ou grandes ideias exigem grandes responsabilidades?
Locutor-sama: Oi? Falou comigo, senhorita Moon?
Moon: Falei. Vou ter que repetir a pergunta?
Locutor-sama: Não precisa. Apenas olharei no roteiro.
Moon: Certo, certo.
Locutor-sama: Acho que ambas estão corretas.
Moon: Hm. Virou resposta de questões com alternativas, é?
Locutor-sama: Mas é verdade, senhorita Moon.
Moon: Não sei. Ficou soando um tanto “Homem-Aranha” não concorda?
Locutor-sama: Não vejo nada de errado com isso.
Moon: Deixando a identidade secreta do Peter Park de lado…
Locutor-sama: O correto é “Peter Parker”!
Moon: Jura? Quer dizer que disse o nome dele errado todos esses anos?
Locutor-sama: Não. Imagino que você apenas digitou errado, dessa vez.
Moon: Ah! Isso me deixa mais tranquila.
Locutor-sama: Ainda bem. E sobre o que mais queria falar?
Moon: Sobre… *pensa um pouco de olhos fechados* Ah! *abre os olhos* Escrever é uma baita responsabilidade, não acha?
Locutor-sama: De fato, é. Tem que se preocupar com muitas coisas! Mas tudo na vida exige grande responsabilidade, autora.
Moon: Tem razão, tem razão.
Locutor-sama: Você parece entediada, senhorita Moon.
Moon: Estou apenas pensando em ideias novas.
Locutor-sama: Ideias novas! E quanto as ideias antigas?
Moon: Elas ainda estão aí, caro narrador! Apenas devem se renovar um pouquinho.
Locutor-sama: Não gosto nada disso, senhorita Moon. Está falando de… *pausa dramática* Reescrever?
Moon: Não, chega dessa palhaçada. Reescrever é como uma sabotagem automática!
Locutor-sama: Quis dizer “auto sabotagem”.
Moon: Mas você gosta de me corrigir, hein? Sei muito bem que é isso.
Locutor-sama: Certo, certo.
Moon: Escrever é muito trabalho, de fato. Porém, como muitos escritores dizem “escrevo para manter minha sanidade”!
Locutor-sama: O que é bem estranho, pois muitas vezes você acaba ficando insana escrevendo.
Moon: Não se pode ter tudo na vida, meu caro narrador.
Locutor-sama: É, de fato. Não é por isso que as pessoas acabam se esforçando tanto? Para se ter tudo na vida
Moon: A vida é curta para se ter tudo, Locutor.
Locutor-sama: É, é. Sim! Eu acho.
Moon: Eis uma frase legal para acabar uma história.
Locutor-sama: Esse post ainda não acabou, senhorita Moon.
Moon: É, não acabou. Que droga… Ia dar um desfecho lega!
Locutor-sama: Não se preocupe muito com isso.
Moon: Mas eu tem uma imagem a zelar!
Locutor-sama: Imagem a zelar! Não se incomode com essas coisas. Sério. Viva a vida sem preocupações, e será feliz.
Moon: Isso é impossível!
Locutor-sama: Ninguém disse que viver é fácil.

Happy Green Things

O sono dá mais sono ainda, e o Animal Crossing dá fome.

Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san, P-san! Onde está você, P-san?
P-san: Estou aqui. Mas não me chame de P-san… Me chame de Pixie!
Moon: Tira essa peruca roxa, P-san. Está ridículo e não combina com seus olhos.
P-san: Não combina com meus olhos? Você acha? Que coisa… E pensava que combinava perfeitamente comigo.
Moon: P-san, diga algo para me divertir!
P-san: Não sei. E você não devia estar dormindo? Escrevendo para o seu blog onze horas da noite…
Moon: Estou atrasada com o blog e daqui a pouco vem dezembro!
P-san: Atrasada no cronograma, hein? E você quer que eu a divirta? *coloca óculos escuros* Está sem ideias para piadas genias? *tira os óculos escuros* Bloqueio criativo? P-san ajuda.
Moon: Nah, eu só queria dar umas risadas mesmo.
P-san: Eu tenho cara de palhaço? *coloca nariz e a peruca de palhaço que tirou do bolso* Diga para mim, eu tenho cara de palhaço?
Moon: Pfft- *começa a rir* Está na cara que você não pode colocar um nariz de palhaço, seu pinguim maluco!
P-san: *tira a peruca, e pega o nariz de palhaço que caiu* É, você tem razão. Então? Satisfeita?
Moon: De certa forma, P-san. Mas fico imaginando uma coisa…
P-san: Hm? O quê?
Moon: Por que Animal Crossing dá fome?
P-san: Porque é um jogo que inspira a tranquilidade, e consequentemente dá fome.
Moon: É uma boa explicação.
P-san: Está com uma cara de sono, hein? Sem falar nos bocejos… Vá dormir, é bom para a sua beleza.
Moon: Sono de beleza não resolve nada para quem está atrasada em um cronograma- HAHAHAHA! Pepinos na sua cara!
P-san: Eles são úteis para máscaras de beleza.
Moon: Eu nunca vou entender essas coisas.
P-san: Não se preocupe muito com isso.
Moon: Talvez seja melhor eu descobrir os mistérios da vida.
P-san: Essa hora da noite acho difícil. Quem sabe não encontra as respostas que quer nos seus sonhos?
Moon: Impossível! E eu quero terminar isso até o dia dez.
P-san: Em que dia esta?
Moon: No quarto de dezembro.
P-san: Não vale o esforço. Está com sono, e está ficando tarde. Quer saber de uma coisa? Termine essa historinha amanhã.
Moon: O.K.
No dia seguinte (do mundo real)
Moon: P-san! P-san!
P-san: Olá, autora. Dormiu bem?
Moon: Sim, eu dormi. Sonhei até que estava usando uma peruca colorida estilosa… Mas isso não vem ao caso!
P-san: Então, o que aconteceu?
Moon: Esqueci a piada que ia terminar esse post!
P-san: Acontece. *bate de leve no ombro da autora*
Moon: De onde veio essa peruca de Lady Gaga??

Pixie Tales

Um cenário familiar, uma fada nervosa, um duende simpático e um ogro.

Locutor-sama: Kekekê estava no apartamento da Matilde, cuidando das crianças com o seu mais novo amigo, o ogro. E a Matilde estava lá, também. Tentando fazer meditação para acalmar os ânimos.
Ogro: Grofa grofa grofa.
Kekekê: Você não sabe falar o nosso idioma, ogro?
Ogro: Grofa grofa grofa?
Kekekê: É, de fato você não precisa saber para brincar de pular corda.
Ogro: Grofa, grofa, grofa!
Kekekê: Brincar de pular corda para emagrecer? É, nada como unir o útil ao agradável.
Zezé: Hein? Ele se acha gordo?
Tadeu: Você não é gordo, é rechonchudo!
Zezé: Que nem o papai.
Tadeu: E você é ogro que mora com ele…?
Matilde: *aparece do nada* QUEM?
Ogro: Grofa grofa grofa!
Matilde: Mordomo! Para quê o Kekekê precisa de um ogro mordomo?
Ogro: Grofa grofa grofa. Grofa! Grofa grofa.
Matilde: Ordens da Tuta? Bah! E eu não deveria me intrometer? Ora, seu ogro mordomo!
Zezé: Qual o o problema dele ser mordomo?
Tadeu: É bem melhor do que ele ser abajur!
Matilde: Tsc. *coloca a mão na testa* Eu não vou conseguir meditar, coisa nenhuma desse jeito!
Ogro: Grofa grofa. Grofa grofa? Grofa! Grofa.
Matilde: Mas o quê-
Ogro: Grofa, grofa? Grofa grofa….
Matilde: Isso não é da sua conta!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Hein? Eu não estava prestando atenção em você, ogro. Estou com outra coisa na cabeça.
Matilde: O quê?
Kekekê: O quê o quê?
Matilde: Ah! Deixa para lá.
Zezé: Se está preocupado, compartilhe conosco!
Tadeu: Família é para isso mesmo!
Zezé: E para jogar torta na cara!
Matilde: Torta? Quem ensinou isso para vocês?
Kekekê: Os gêmeos encontraram fotografias antigas da minha família no campeonato anual de tortas na cara.
Matilde: Sua família era esquisita. Ah! E sua preocupação?
Kekekê: Oh, é meu amigo Barman. Ele está com problemas.
Matilde: Problemas com a tapada da Hello?
Kekekê: Não diga uma coisa dessas na frente das crianças, Tilde. A Hello não é…. Bom, ela é bastante distraída.
Matilde: E é só isso o problema dele?
Kekekê: Ele está com um problema sério de amor, e você diz que “é só isso o problema dele”?
Matilde: Amor não é problema quando não se é correspondido! É apenas platônico. Que é o nome bonito para amor platônico…
Ogro: Grofa, grofa.
Matilde: Não é bem isso o significado? Ora, quem se importa com o verdadeiro significado?
Ogro: Grofa-
Matilde: Ora, cale a boca seu bobão.
Kekekê: Matilde!
Matilde: Esquece. Eu vou voltar a meditar. E que talento tem esse ogro em pular corda, e dar palpite ao mesmo tempo. Eu o parabenizo por isso!

Random Adventures

A letra da música não importa, na verdade importa sim! É, eu não consigo me decidir.

Na Casa do Random.
Capitão Yay: O que há com as músicas nos dias de hoje? As letras só falam de unicórnio comendo paçoca, de ursos e seu amor por mel, de duenditos fazendo rap!
Random: *batendo uma bolinha contra a parede*
Capitão Yay: Random, você está me escutando?
Random: Oi? Você disse algo sobre amor por mel? Eu não sabia que gostava tanto assim de mel…
Capitão Yay: Estou falando de letras de música.
Random: Eu também. Lembra quando eu cantei “Hello” da Adele no telefone?
Capitão Yay: Lembro, mas eu não escutei até o final.
Random: Isso foi muito rude da sua parte.
Capitão Yay: Eu não gosto de Adele.
Random: Céus! Você não gosta de nada. E está muito mal humorado para o meu gosto!
Capitão Yay: Eu não estou mal humorado.
Random: Já sei o que vamos fazer! Compras, isso irá animá-lo.
Capitão Yay: Mas eu não-
Horas depois que eles saíram, chegaram ao lugar do destino.
Random: Aqui estamos!
Capitão Yay: Nós não vamos contratar um camarão voador para ser nosso meio de transporte.
Random: Como não? Faz muito sentido!
Capitão Yay: Só se for para você.
Random: Cap, não está agindo como se fosse algo incomum.
Capitão Yay: Sei muito bem que não é algo incomum! Mas, mesmo assim acho preferível um porco voador do que um camarão!
Random: Se você diz…
Capitão Yay: E sabe de uma coisa? Eu prefiro comer alguma coisa do que fazer compras.
Random: Então vamos comer nachos!
Capitão Yay: Eu não gosto de nachos.
Random: Céus… Você e mais chato do que o Locutor-sama! E olha que isso é bem difícil.
Capitão Yay: Eu… Talvez eu goste um pouquinho de nachos.
Random: É assim que se fala! Você não vai se arrepender de comer algo fora do costume!
Capitão Yay: Já entendi, já entendi. Mas só porque eu não quero ser mais chato do que o rei dos chatos, o Locutor-sama!
Random: Sei, sei. É o que todos dizem!
Dias depois, na Casa do Capitão Yay
Capitão Yay: Os nachos foram até uma boa ideia, será que o Random aceita sair comigo de novo? *ouve uma campainha* Quem será?
Random: *atrás da porta* Capitão Yay! Trouxe uma surpresa para você.
Capitão Yay: Uma surpresa? *abre a porta* Minha nossa! É um automóvel em forma de porco voador!
Random: Hehehe! Você gostou? Feliz aniversário!
Capitão Yay: Mas hoje não é meu aniversário.
Random: Então é o seu desaniversário! Fique com o presente, sério.
Capitão Yay: Obrigado, acho. E andou assistindo Alice no País das Maravilhas? Queria que você não fosse tão influenciável…

Happy Green Things

O dezembro chegou! Mas as decorações de natal e os panetones chegaram primeiro.

O escritório da autora em Happy Green Things.
Locutor-sama: A história de hoje é sobre uma autora que está atrasada nas histórias do blog. Novamente.
Moon: Você não pode me obrigar! *escondida em baixo da mesa*
Cola-sama: Como assim? Se eu não obrigá-a a escrever para o blog AGORA, você não escreve nunca mais.
Lalali: Ela escreve, sim.
Hércules: Daqui a um mês?
Lalali: Hércules, você foi contagiado pelo espírito negativo da Cola-sama!
Hércules: Eu estava sendo realista. A autora é muito distraída! Ela acaba retornando as coisas apenas mais tarde, quando se lembra delas.
Moon: Sniff… Eu falhei com o Kekekê. Tinha planejado uma série de historinhas para ele. Deixei de lado! De novo!
Cola-sama: O problema é as histórias com continuação… É normal acontecer isso com você.
Moon: Isso não aconteceu quando eu escrevi o AU do RPG A La Random!
Cola-sama: É um problema seletivo.
Moon: Oh, ótimo! Muito obrigada.
Lalali: Você não está ajudando, Cola-sama.
Hércules: Hm… Então ela podia escrever um AU.
Moon: Sigh… Nem a minha adorável equipe está querendo me deixar descansar.
Locutor-sama: A escrita é um exercício para manter a sua sanidade.
Cola-sama: Exato! E você está agindo como fosse uma criança sendo obrigada a comer brócolis.
Moon: Mas eu também não gosto de brócolis.
Cola-sama: Isso explica muita coisa.
Moon: O que está insinuando?
Hércules: Ela não está insinuando nada. Não é, Cola-sama?
Locutor-sama: Se isso servir de consolo, eu também não gosto (muito) de brócolis.
Hércules: Não há nada de errado em não gostar de brócolis.
Cola-sama: Vegetais são importantes para uma refeição balanceada.
Lalali: Pessoal… Nós não estamos perdendo o foco do assunto principal?
Cola-sama: Claro que alimentação é o foco principal! Afinal, se não comermos adequadamente…
Locutor-sama: Interessante. Como isso virou um post sobre dar palpites de nutrição?
Moon: Mistérios da noite.
Random: E do meio dia!
Locutor-sama: Chegou atrasado, amigo Random.
Random: Trânsito!
Locutor-sama: De camarões voadores?
Random: Sim!
Moon: Você usa camarão voador?
Random: Claro que não! Eu uso porco voador.
Cola-sama: E um porco voador faz muito mais sentido!
Random: Foi o que falei para o Capitão Yay. Mas ele queria porque queria um porco voador!
Locutor-sama: Acho que ele preferia um carro, ou uma moto.
Random: Bobagem! Ele não ia querer uma coisa dessas.
Moon: Talvez um balão?
Random: Oh! Para dar a vontade ao mundo em oitenta dias!
Cola-sama: Ei! Para onde vocês vão?
Lalali: Para lá?
Hércules: O problema da autora está resolvido.
Cola-sama: Que visão positiva do futuro!

Green House Stories, Ruiva & Mafioso

♫ Pode fechar os olhos, mas não pode negar. ♫

[Barman tinha acabado de se arrumar, quando ouviu alguém arranhar a porta do quarto dele.]
Barman: Mas o que é isso? *abre a porta e encontra o Ramsés segurando uma bolsinha na boca* Ramsés!
Ramsés: *joga a bolsinha no chão* Bom dia. Abra a bolsinha, sim?
Barman: Bom dia… *se abaixa para pegar, abre a bolsinha em pé* Mas o que é isso?
Ramsés: Não está vendo? É um convite!
Barman: Para um restaurante chique.
Ramsés: Isso mesmo! Vá no horário, sim? E se vista de maneira formal.
Barman: Está bem, mas…
Ramsés: Só apareça lá e ponto final.
De noite, em um belo restaurante.
Recepcionista: Seu convite, senhor.
Barman: *entrega o convite*
Recepcionista: Tudo certo. A sua senhora já chegou…
Barman: Minha senhora? Mas o quê-
*O recepcionista aponta para a mesa que a Hello está*
Hello: O-oh! Você veio! *levanta da cadeira*
Barman: Si-sim, eu vim.
Hello: Vamos, vamos! Sente-se.
Barman: Obrigado. Por que você me convidou…?
Hello: Ora, quer algo melhor do que um jantar para ficar animado?
Barman: Bom… Pode ser.
Hello: Não precisa ficar desanimado! Como eu te convidei, eu pago! Então, pode pedir o que quiser.
Barman: Tem certeza? *olha para o menu do restaurante* Os preços não parecem muito…
Hello: Ora, claro que tenho certeza!
[Barman escolhe o que vai pedir e Hello também.]
Hello: O problema é esperar a comida chegar! Espero não morrer de fome até lá. *coloca a cabeça na mesa*
Barman: Eu tenho certeza que você sobrevive até lá.
Hello: Oh! *leva a cabeça* E então? Que história é essa de você estar chateado?
Barman: Hã? *surpreso* Não é… Nada de muito importante!
Hello: Mas é claro que é importante. Acha que eu vou simplesmente deixar você ficar assim, sem fazer nada para mudar isso?
Barman: Eu agradeço a sua preocupação, mas não precisa se preocupar comigo.
Hello: É claro que eu preciso! *soca a mesa*
[As pessoas em volta olham para os dois]
Hello: Opa! Exagerei. Hehehe…
Barman: Bom, eu não sei se devo falar.
Hello: Por que não deveria?
Barman: Porque é a Moon que está escrevendo essa história. E ela provavelmente não vai me deixar falar.
Hello: Absurdo!
Barman: Mas é a verdade!
Hello: Barman, essa injustiça não pode continuar acontecendo. *pega na mão dele* A ditadora deve ser vencida! Ou convencida. Você não-
Barman: *tira as mão da Hello rapidamente* Não se preocupe! Eu já estou melhor! Olhe só, a nossa comida chegou.
Os dois jantam em silêncio. Barman aparentemente parece mais animado, mas Hello continua observando-o desconfiada.
Barman: Muito obrigado, Hello. E desculpe por deixá-la preocupada.
Hello: Se tiver algum problema… Pode me dizer, ouviu?
Barman: Tudo bem, eu vou me lembrar disso.

Green House Stories

PÁ! Não, é PÁ! Pá? É apenas um telefonema, afinal as mães sabem de tudo.

Na Casa Verde, quarto da Hello.
Hello: Vamos ver, deixa eu pensar um pouco! *senta em cima da cama* Qual é o número da minha mãe?
Ramsés: Agenda do celular.
Hello: Eu não consigo me lembrar…
Ramsés: Você ouviu o seu gato falar sobre A AGENDA DO CELULAR?
Hello: Agenda do celular? Mas…
Ramsés: Olhe o telefone da sua mãe na agenda do celular. Simples!
Hello: Oh! Meu gato é realmente muito esperto.
Ramsés: Não é questão de ser esperto, e sim de bom senso!
Hello: Quem tem bom senso não é automaticamente esperto?
Ramsés: Ligue para a sua mãe de uma vez!
Hello: Tá, tá, tá! Calma! *olha a agenda do celular e usa o telefone* Mãe? Cê tá aí?
Heloísa: Óbvio! Alô, Hellen. O que há de novo?
Hello: Bem, a sua filha tem um problema.
Heloísa: Um problema, hein? Pois bem! Diga para a mamãe qual o problema.
Hello: Tenho um amigo que está chateado-
Heloísa: Pobre Barman! E porque está chateado?
Hello: Como sabe que é o Barman?
Heloísa: Eu sei de tudo. E quer ajuda sobre o que fazer a respeito?
Hello: Fiquei pensando em levá-lo para jantar.
Heloísa: Oh, que os céus me levem! Leve o homem para jantar, filhe. Vá em um restaurante chique, e não se esqueça-
Hello: Sim, mãe, já sei. Quem convida, paga.
Heloísa: Muito bem! Fico contente que ainda lembre disso.
Hello: É praticamente a sua frase, mãe. E o que devo fazer?
Heloísa: Pense em romance, minha filha. Você sabia o quanto eu demorei para- *espirra* Ah, bolas! Maldição. Essa alergia acaba comigo.
Hello: O que você ia dizer? E saúde.
Heloísa: Romance é algo difícil, acho que deve ser algum problema no bom senso nas mulheres da família. Ah! Mas não se preocupe, filha. Somos todas muito cativantes, então vai dar tudo certo.
Hello: Tudo certo?
Heloísa: Exato! Ora, não é nada demais em arrumar um namorado.
Hello: Quem falou em arrumar um namorado?
Heloísa: *respira fundo* FRANCAMENTE! Faça como quiser, mas não se esqueça do que avisei. Um beijo para você e outro para a sua irmã;
Hello: Certo, tchau. *desliga o telefone*
Ramsés: E então? Vamos fazer isso, ou não?
Hello: Vamos fazer o quê? Não acho que o Barman queira que a sua chefe seja a sua namorada.
Ramsés: Eu poderia fazer um comentário sarcástico, mas vou evitar isso.
Hello: Quê? Ramsés! Eu não sei se…
Ramsés: Bah! É hora de dar um jeito nesse relacionamento.
Hello: Tá bem, tá bem.

Green House Stories

Quando há problemas, quem vamos chamar? SIR BIGODÓN!

No jardim de trás da Casa Verde.
Hello: Eu tenho um problema, Sir Bigodón. Será que você pode me ajudar?
Sir Bigodón: *fazendo Yoga* Deixa adivinhar, o Barman está chateado e você não sabe o que fazer.
Hello: Como você sabe?
Sir Bigodón: Eu sei das coisas. Mas você sabia que é mais simples do que parece?
Hello: O problema do Barman?
Sir Bigodón: Sim, Hello. É algo muito básico.
Hello: O que é? O que é? Pode dizer para mim?
Sir Bigodón: Eu não sei, Hello. Se eu falar para você, vai resolver alguma coisa?
Hello: Claro que vai!
Sir Bigodón: Eu não acho. Se fosse pudesse descobrir por si mesma…
Hello: Para quê isso, céus? Se você sabe, basta dizer para mim e pronto!
Sir Bigodón: É muito difícil eu dizer isso, mas tudo bem. Escute esse coelho com toda atenção.
Hello: Sim! Sim! Sim!
Sir Bigodón: Leve o Barman para algum lugar.
Hello: Algum lugar?
Sir Bigodón: Sim. Algum lugar! E pense em romance.
Hello: Romance? Quer dizer José de Alencar?
Sir Bigodón: Que José de Alencar o quê! Fala sério, sua palhaça. Resolva isso e pronto.
Hello: Com… Oh! Você quis dizer o outro tipo de romance.
Sir Bigodón: Estou orgulhoso! Você está usando a sua cabecinha. Há algo aí, afinal!
Hello: Tudo bem! Não vai me custar nada, mesmo! Tudo por um amigo.
Sir Bigodón: E mais uma coisa.
Hello: O que é?
Sir Bigodón: Se usar a palavra “amigo” para o Barman…
Hello: O que vai acontecer?
Sir Bigodón: Não use a palavra amigo.
Hello: Mas eu não consigo entender…
Sir Bigodón: Consegue entender muito bem! Não se faça de idiota, ou eu desapareço da Casa Verde para sempre.
Hello: Que horror! Não vamos ser tão extremos.
Sir Bigodón: Então você entende! Entende? NÃO ENTENDE?
Hello: Sinto que você está bravo por interromper sua Yoga.
Sir Bigodón: Estou indignado com a sua ignorância, sua humana tola!
Hello: Está bem, está bem. Romance, não é? Eu sei tudo sobre romance!
Sir Bigodón: Você não sabe NADA sobre romance.
Hello: É, talvez eu não saiba muita coisa sobre romance.
Sir Bigodón: Na dúvida, ligue para a sua mãe.
Hello: Minha mãe? Boa ideia! As mães sabem sobre tudo.
Sir Bigodón: Faça isso de uma vez.
Hello: Valeu, Sir Bigodón! *vai embora*
Fábio: *estava escondido atrás de uma moita* Muito obrigado, Sir Bigodón! Ajudou muito!
Sir Bigodón: Se precisar convencer a Hello para mais alguma coisa, me chame.
Fábio: Você é um coelhinho muito prestativo.
Sir Bigodón: Faço o que posso.

Green House Stories

Se você andar três casas, pode ganhar um prêmio! Só que isso não é jogo de tabuleiro.

No jardim da frente na Casa Verde.
Hello: Olhe só, que dia bonito! É nessas horas em que você sente um orgulho danado da vida.
Rosalina: E agora que você vê, que eu tinha razão quanto a convencê-la de terminar logo o seu trabalho.
Hello: Sim, caríssima. Tinha toda a razão! Estou com sono, mas posso dizer que foi proveitoso e valeu a pena acordar cedo.
Rosalina: *boceja* Ainda bem que pensa assim, Hello. Pois eu vou voltar para a minha cama.
Hello: Tudo bem, pode ir! Valeu pela sua ajuda.
Rosalina: Não há de quê. *entra na Casa Verde*
Hello: Muito bem. Ei! Olliver!
Olliver: O que há, chefe?
Hello: Viu o Barman? Ele não tomou café da manhã com a gente.
Olliver: Não o vi, não.
Hello: Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Olliver: Não sei dizer, chefe. Quer ajuda para procurá-lo?
Hello: Não, não precisa. Continue a regar as flores.
Olliver: Está bem, se você mudar de ideia, estarei aqui.
Hello: Beleza! Mas onde estará você, Barman?
Fábio: Caramba! *entra no jardim* Hoje está um dia daqueles.
Hello: Olá, Fábio. Viu o Barman?
Fábio: O Barman? O Barman… Não, eu não vi ninguém hoje.
Hello: Como assim, ninguém?
Fábio: Bem, pode-se dizer que se uma celebridade atravessou a rua comigo hoje, eu não reparei.
Hello: Ah, entendo o que quer dizer! Mas mesmo assim, estou preocupada. O Barman não é de ficar sumido.
Fábio: Ele não aparece sempre nas histórias.
Hello: O que é um absurdo! Pobre coitado.
Fábio: Deve estar chateado.
Hello: Chateado? Com o quê?
Fábio: Com as coisas, Hello.
Hello: As coisas?
Fábio: Ora! Você sabe, as coisas!
Hello: Não, eu não sei. Posso ficar aqui com cara de idiota?
Fábio: Fique a vontade. Quem sou eu para julgar os outros?
Hello: Francamente… *observa o Fábio entrar na Casa Verde* Onde está você, Barman? Não suma, as coisas ficam chatas sem você por perto. Hã?
[Hello olha para cima e encontra o Barman dormindo pendurado em uma árvore]
Hello: Barman! Barman? Ô Barman!
Barman: Hã?
Hello: Esteve aí a manhã toda?
Barman: Ah, eu só estava querendo variar um pouco.
Hello: Você está mesmo chateado? O Fábio me contou agora pouco.
Barman: Sabe como as coisas são. Tem dias que você quer desistir das coisas.
Hello: Como assim? Não vou permitir que você desista dos seus sonhos!
Barman: Eu não estou desistindo de nada! Me deixe sozinho, por favor.
[Hello vai embora, pensando no que fazer com o Barman.]

Green House Stories, Jean Paul Adventures

A amizade é mágica, mas garanto que não há nenhum pônei estrelando essa história.

No quarto do Barman, na Casa Verde.
Barman: Eu deveria desistir, Fábio.
Fábio: Desistir? Desistir do quê? Eu não sei do que está falando, meu caro amigo.
Barman: Se usar a sua imaginação um pouquinho, tenho certeza que vai entender do que estou falando.
Fábio: Não estou com vontade de usar minha imaginação no momento, cara. Não dá para dizer o que há de uma vez por todas?
Barman: Vou desistir da Hello.
Fábio: Você… O quê? Ficou maluco?
Barman: Não, meu amigo. Eu estou falando sério.
Fábio: Eu não posso acreditar nisso.
Barman: É hora de mudar, Fábio. As coisas não precisam ficar assim, dessa forma.
Fábio: É… Mas eu não acho que isso vá funcionar.
Barman: Por que diz isso? Acha que não tem convicção?
Fábio: Posso pular essa pergunta?
Barman: Vamos, diga logo.
Fábio: Eu acho que… Ora bolas, quer mesmo saber o que acho? Você está desistindo seu ao menos tentar!
Barman: Não é questão de tentar. É de focar em coisas mais importantes! Como a música, por exemplo.
Fábio: Lá vem você com as suas ideias… Eu sou seu amigo, e devo dizer que ainda é mais sensato-
Barman: O que é mais sensato, Fábio? Eu não quero mais saber desse amor impossível. Vou ser cantor de sertanejo.
Fábio: Sertanejo! Você só pode estar brincando.
Barman: Me parece ser mais realista do que esperar algo acontecer entre mim e a Hello.
Fábio: Mas eu pensei que tinha acontecido.
Barman: Histórias atrás.
Fábio: Ai, ai. Eu vou tirar você dessa crise!
Barman: O que vai fazer?
Fábio: Confesso que não sei, exatamente. Mas eu sou seu amigo! É praticamente a minha obrigação fazer alguma coisa sobre o assunto.
Barman: Puxa vida, Fábio. Muito obrigado!
Fábio: Não me agradeça, ainda! Prometa que não vai virar um cantor de sertanejo.
Barman: Sobre isso, não posso prometer nada.
Fábio: Ora, vamos! A situação não pode ser tão grave.
Barman: É grave sim, Fábio. Você não está levando a sério o que estou dizendo?
Fábio: Não é que eu não queira levar a sério o que está dizendo…
Barman: Você só não quer me ver chateado, só isso.
Fábio: Exato! Eu me preocupo com você. Somos amigos, não somos?
Barman: Acho que somos.
Fábio: Acho! Nós somos amigos. Não precisa ficar mais na dúvida. Vamos fazer algo sobre essa história toda.
Barman: Você não precisa ir tão longe por minha casa.
Fábio: Eu vou longe, sim. Acha mesmo que quero ver você cantando sertanejo? Nada contra, mas você não combina com o estilo.
Barman: Acho que-
Fábio: Sh! Você está delirando. Relaxe, eu dou um jeito nisso.