Locutor-sama: É Natal na Casa Verde! Estamos todos nos confraternizando e comendo rabanada. Para falar a verdade, estamos apenas comendo pois é feio falar de boca cheia.
Tuta-sama: Ah! Rabanadas. Eis uma boa coisa nessa reunião toda!
Hello: Como assim, Tuta? Você não gostou de estar com tanta gente? Minha nossa! Se desagradarmos a Tuta, está tudo perdido!
Tuta-sama: Está sendo sarcástica?
Hello: Eu? Não!
Zezé: Tia Hello!
Tadeu: Nós fizemos presentes para os nossos amigos Roberval e Jovial!
Matilde: São apenas rolos de papel higiênico!
Zezé: Na verdade, tem alguns feitos de papel toalha.
Hello: Viva a reciclagem!
Rosalina: Barman, você está bem?
Barman: Estou bem.
Olliver: Acho que ele comeu rabanadas demais.
Fábio: Eu tenho certeza que o Barman comeu rabanadas demais.
Alice: Só não ganhou da Hello, nas paçocas.
Rosalina: Ninguém ganha da Hello nas paçocas!
Alice: Isso é verdade.
Kekekê: Barman, fale comigo.
Barman: Estou bem. Estou muito bem…
Kekekê: Ele apagou! Tasketê, traga água!
Tasketê: Água! Acorde, Barman!
Kekekê: Ele deve estar sonhando com rabanada.
Tasketê: Isso não é uma coisa boa?
Clarissa: Há uma coisa que não entendo, Vlad.
Vlad: O que você não entende?
Clarissa: Como conseguiram fazer rabanadas suficiente para todo mundo? Se teve gente indo e vindo na cozinha roubando rabanadas?
Vlad: É só fazer uma conta…
Clarissa: Esqueci que estou falando com um professor de matemática.
Lara: É simples. Tem uma máquina de fazer rabanadas instalada na cozinha.
Pascoal: E escondida? Como?
Lara: Não acha que precisa ser um pouco mais imaginativo?
Pascoal: Eu só estava fazendo uma pergunta.
Fábio: Barman! Você acordou!
Barman: Que dia é hoje?
Hello: Natal! Vamos, coma mais rabanada.
Barman: Eu não aguento mais rabanada.
Hello: E paçoca?
Rosalina: Obviamente ele não aguenta nem paçoca!
Hello: Só quis saber. De repente! Nunca se sabe.
Wolf: Tuppence! Rabanada?
Tuppence: Eu não sei…
Miss Cupcake: Se você não sabe, significa uma coisa.
Tuppence: O quê, mãe?
Miss Cupcake: Que você não tem espaço nem para mais um cupcake.
Wolf: Estou com medo desse cupcake com um Papai Noel em cima.
Tuppence: Eu não vou tirar o lugar do Papai Noel sentar.
Wolf: Ele foi sentar justo em um cupcake!
Miss Cupcake: Vocês não entendem de decoração culinária.
Matilde: Zezé! Tadeu! Voltem aqui!
Zezé: Mas eles estão indo!
Tadeu: Os nossos bonecos.
Zezé: E o peru de natal!
Matilde: Mas o quê?
Kekekê: Isso não é um peru de natal, crianças.
Tasketê: É uma almofada com uma imagem de peru de natal.
Zezé: Que almofada mais esquisita.
Tadeu: Também acho!
Balinha: Um feliz natal para todos vocês!
Random: Só veio aqui para falar uma linha?
Balinha: Duas, contando com essa.
Quem precisa de explicação? Eu é que não!
Locutor-sama: Estamos no Polo Norte, por alguma razão que desconheço. Estamos nós três trabalhando com os elfos fazendo brinquedos na oficina do Papai Noel.
Tuta-sama: Como foi que isso aconteceu?? Eu nem sei que vim parar aqui!
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: Kekekê! Você sabe como viemos parar aqui?
Kekekê: Não, mas lembrei o nome da heroína daquela novela.
Tuta-sama: *bate com a pata na testa*
Locutor-sama: E qual o nome dela?
Kekekê: Bárbara!
Locutor-sama: Bárbara? Não é um pouco rude dizer isso de uma dama?
Kekekê: Dizer o quê?
Locutor-sama: Compará-la a um Bárbaro.
Kekekê: É Bárbara, não Bárbaro.
Locutor-sama: Ah! Meus ouvidos devem estar meios entupidos.
Tuta-sama: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Não é agradável fazer uma boa ação?
Kekekê: Sim! É divertido trabalhar na fábrica do Papai Noel como nos velhos tempos. Não acha, Tuta?
Tuta-sama: Não! Eu não acho!!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama.
Kekekê: O que houve?
Tuta-sama: O que houve? Eu vou te dizer o que houve! Eu queria estar em casa, comendo rabanada e não aqui NA OFICINA DO PAPAI NOEL!
Papai Noel: Eu entendo como se sente, Tuta. A Mamãe Noel nunca faz rabanadas, ela faz apenas leite com biscoitos.
Tuta-sama: Não estava falando com você.
Papai Noel: Assim você deixa esse velhinho chateado.
Kekekê: Tuta! Não diga uma coisa dessas.
Tuta-sama: Dizer o quê? Até ele quer rabanada!
Kekekê: Por favor, me desculpe pela minha amiga.
Tuta-sama: Não precisa se desculpar por mim.
Papai Noel: Não há com o quê se preocupar. Afina de contas, eu já estava chateado.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Kekekê: Conte para nós.
Papai Noel: As crianças não são mais como antigamente. A maior parte deles quer as “maravilhas tecnológicas” do dia de hoje.
Locutor-sama: Isso aqui na verdade é um I-Phone?
Kekekê: Puxa vida!
Tuta-sama: Os tempos são outros. Qual o problema disso?
Papai Noel: O problema é que a magia do Natal se dissipa, com essa história. Onde estão as crianças singelas, que gostavam de brincar de boneca ou carrinho?
Tuta-sama: Isso é uma limitada opção de brinquedos para crianças.
Papai Noel: Só estava dando um exemplo.
Tuta-sama: É? Bem… Eu também.
Locutor-sama: Nós ficamos em silêncio por um tempo. Foi um tanto embaraçoso.
Mamãe Noel: Pessoal! Tenho uma novidade para todos.
Tuta-sama: Espero que seja rabanada.
Mamãe Noel: Ué? Como adivinhou?
Tuta-sama: Os céus ouviram minhas preces.
Papai Noel: Oh! Então foi por isso que você levou uma parte dos duendes.
Mamãe Noel: Sim! Eu queria agradecer pela ajuda de vocês. Foi uma grande gentileza da parte de vocês.
Locutor-sama: Foi um prazer.
Tuta-sama: Eu preferia…
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Tá. Foi um prazer, e espero que essas rabanadas estejam gostosas!
Mamãe Noel: Claro que estão! Eu ensinei os duendes muito bem.
Locutor-sama: E todos nós comemos rabanadas felizes na fábrica do Papai Noel.
Tuta-sama: Eu não tava feliz! Isso é mentira. Bom, a rabanada estava boa pelo menos.
Ho ho ho… Natal. É. Natal! Ho ho ho!
Locutor-sama: Estamos aqui no Estúdio Happy Green Things, com uma presença ilustríssima! São Nicolau, melhor conhecido como Papai Noel está presente dentro do escritório da autora.
Random: Ele trouxe nossos presentes?
Papai Noel: Olá, autora. Como vai?
Moon: Eu não converso com uma figura imaginária que faz propaganda para a coca-cola. *vira a cadeira para a direção da janela*
Papai Noel: E se eu trouxer créditos de todos os jogos que você gosta?
Moon: *olha para o Papai Noel* Você está mentindo.
Papai Noel: Já que não acredita em mim, não faz diferença se eu dizer a verdade ou não, sabe?
Moon: Sei. E o senhor veio aqui para quê? Não tem nenhum shopping para trabalhar?
Locutor-sama: Por favor, senhor Noel, ignore a minha autora. Ela é muito desrespeitosa com figuras lendárias.
Random: O senhor trouxe presente?
Papai Noel: Ho ho ho! Está tudo bem, não se incomode.
Moon: O que faz aqui? Não vai nos deixar em suspense.
Papai Noel: Eu apenas vim fazer uma visita.
Moon: Com que intenção?
Papai Noel: Mas quanta desconfiança, mocinha! É uma pena que tenha se tornando tão descrente quanto ao Natal.
Moon: Descrente? Eu não acho que esse seja bem a questão.
Papai Noel: Então qual o problema? É vergonhoso conversa com esta velha figura lendária?
Moon: Isso me parece uma ideia forçada para uma história de Natal… *suspira*
Locutor-sama: Foi tão trabalhoso trazê-lo para cá.
Random: Ele encontrou espaço na sua agenda lotadíssima para vir aqui!
Locutor-sama: Não consegue ter dó do bom velhinho?
Moon: Alguém que só trabalha um dia do ano, não tem uma agenda tão lotada.
Papai Noel: Oh! Sim, isso é verdade. Mas cá entre nós, irei contar um segredo para vocês.
Random: Oba! Eu adoro segredos!
Papai Noel: Se quiser, para ficar mais interessante vamos chamar de “Teoria da Conspiração”.
Moon: O quê? O quê?
Papai Noel: Eu não entrego os presentes em um dia apenas.
Moon: Sério?
Papai Noel: Não sozinho! Eu tenho milhares de robôs que se separam para fazer isso para mim.
Locutor-sama: Então dá para fazer isso em apenas um dia.
Papai Noel: Na verdade, contam-se três dias, incluindo os dois primeiros que demoramos para programar os robôs.
Moon: Sério, isso?
Papai Noel: Se existem pessoas que acreditam na Teoria da Terra Plana até hoje, porque não uma Teoria do velho Papai Noel?
Random: Então a Terra não é plana?? Desde quando.
Papai Noel: Bom, eu irei embora. Não incomodarei mais! Adeus!
(Papai Noel desaparece misteriosamente)
Moon: Fala sério? Robôs!
Locutor-sama: Impressionante.
Random: É lógico que está mentido. A verdade nós, meros mortais, nunca saberemos!
É bom se livrar de hábitos. Que hábitos? Já esqueci deles.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon.
Moon: Sim?
Locutor-sama: Você está pensativa faz trinta minutos.
Moon: E está querendo exibir seu cronômetro?
Locutor-sama: Talvez. Mas poderia compartilhar o que está passando na sua cabeça.
Moon: Não sei. Minha mente não está pensando em nada muito específico!
Random: É chocolate?
Moon: Nã-Não é chocolate! Existe muitas coisas além de chocolate na minha cabeça.
Locutor-sama: Bomba de chocolate?
Moon: Pombas! Ouviu o que acabei de dizer?
Random: “É chocolate! Existe muitas coisas de chocolate na minha cabeça!”
Locutor-sama: Isso mesmo, senhorita Moon. Foi o que disse!
Moon: Mas eu não disse isso.
Random: Disse sim!
Moon: Não disse nada!
Locutor-sama: Pois você disse sim e ponto final.
Moon: Grr! Você não pode dizer isso. Sou a autora e quem dá ponto final nas frases sou eu!
Locutor-sama: É uma pena.
Random: Realmente uma pena!
Moon: Do que estão falando?
Locutor-sama: O natal vem aí.
Random: E só crianças boazinhas ganham presente.
Moon: E o que querem dizer com isso?
Locutor-sama: Ninguém dá presentes para uma criança tão geniosa como você.
Moon: Eu não sou uma criança, caso não tenham reparado.
Random: Claro que é criança.
Locutor-sama: Todos nós somos crianças, senhorita Moon. Apenas crescemos um pouquinho.
Moon: Ah, claro. É só ser a época de ganhar presentes que todo mundo quer ser criança novamente.
Locutor-sama: Que coisa, acho que não está animada para a época mais festiva do ano.
Moon: E porque eu estaria?
Random: Uma visita do Papai Noel!
Moon: Papai Noel não existe.
Locutor-sama: Oh! Não diga uma coisa dessas.
Moon: Eu não sou mais criança para acreditar nessas coisas.
Random: Isso é muito triste.
Locutor-sama: Realmente, Random. É muito triste, de fato.
Moon: Onde estão querendo chegar, vocês dois?
Random: Em algum lugar.
Moon: Não é bem essa resposta que eu esperava.
Locutor-sama: Com todo respeito, mas o Random tem como dever dizer coisas que os outros não esperam.
Random: É o meu trabalho!
Moon: E para quê toda essa conversa sobre Papai Noel?
Locutor-sama: Ué, eu pensei que você não acreditasse nele.
Random: Agora está interessada?
Moon: Estou interessada em saber o porquê de vocês estarem falando de Papai Noel.
(Locutor-sama e Random olham um para o outro)
Random: Espírito natalino?
Locutor-sama: Espírito natalino.
Moon: Espírito natalino? Ora essa, espírito natalino!
Locutor-sama: É algo importantíssimo, não devemos desprezá-lo.
Moon: Não estou desprezando nada!
Random: E Papai Noel veio de tão longe para visitá-la…
Moon: Como é quê é?
História continua amanhã!
Pinguins, pinguins… Pinguins! Muitos pinguins. Na verdade, eu estou exagerando um pouquinho.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia tranquilo, tão tranquilo que estávamos entediados jogando cartas e conversa fora.
P-san: *segurando um leque de cartas* Escolha uma carta, qualquer carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: A carta que você escolheu tem um pinguim!
Moon: É CLARO QUE TEM UM PINGUIM! É UM BARALHO DE PINGUINS!
P-san: Acalme-se, Moon. Não precisa gritar…
Moon: Hmph. Você não sabe brincar.
P-san: Sei, sim!
Moon: Sabe, não!
P-san: Tudo bem, tudo bem. Escolha outra carta!
Moon: *escolhe outra carta*
P-san: A carta que você tem aí… Tem cinquenta e cinco pinguins!
Moon: VOCÊ NÃO SABE BRINCAR MESMO!! *vira uma mesa*
P-san: Ora, Moon! De onde você tirou essa mesa que você acabou de virar?
Moon: Detalhes não importam! *em pé, aponta para o P-san* É a sua vez de escolher uma carta. *abre um leque de cartas*
P-san: Certo, certo. *escolhe uma carta*
Moon: É um dois de ouros?
P-san: É uma carta com 102 pinguins.
Moon: *irritada* Não acredito nisso! Deixa eu ver essa carta!
P-san: Não!
Moon: *arranca a carta do P-san* É um seis de ouros!
P-san: Tsk. Você é muito sem graça!
Moon: Você que é sem graça! O que custa brincar da maneira certa?
P-san: Da maneira certa, como aqueles dois patetas ali? *aponta para o Locutor-sama e o Random*
Locutor-sama: É um Ás de Paus?
Random: Não. Está errando todas.
Locutor-sama: Que pena.
P-san: Não parece uma partida entediante para você?!
Moon: É. De fato, tem razão.
P-san: Então vamos, Moon. Vamos fazer do meu jeito!
Moon: Sim, vamos!
P-san: Então vamos, escolha uma carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: É um pinguim abraçando uma chinchila?
Moon: *em silêncio*
P-san: O quê há, Moon?
Moon: Isso não faz sentido.
P-san: Claro que faz sentido!
Moon: Na sua cabeça.
P-san: É, na minha cabeça.
Moon: Está vendo! Até você admite.
P-san: Então você não está convencida que meu método de diversão é mais divertido?
Moon: Não.
P-san: Isso é um problema!
Moon: É um problema para mim, não para você.
P-san: Claro que é um problema para mim também.
Moon: Ah, é?
P-san: Se você não se divertir, como eu vou me divertir?
Moon: P-san… Eu julguei você mal.
P-san: Todo mundo sabe que além das loiras, os pinguins se divertem mais! *dá uma risada de maluco*
Moon: Que saber de uma coisa? Desisto! Se divirta sozinho!
P-san: Ei! Mas… Mas!
(A Autora vai embora)
P-san: Sou um pinguim incompreendido.
A revolução dos duenditos! (PARTE FINAL)
(O penúltimo aqui)
Zap: Zinho.
General Zinho: Zap.
Zap: Vamos resolver isso… Como homens!
General Zinho: E duenditos!
Alice: Nossa? Eles vão lutar no estilo de briga de rua?
Clarissa: Não sei dizer.
General Zinho: *respira fundo*
Zap: *respira fundo também*
Duendito 1: Comecem!
General Zinho: Sua mãe é tão feia, tão feia, que cheira peixe!
Zap: A sua mãe é tão feia, que dança a dança da chuva ao invés de dançar break!
Público Duendito: OOOH!
Alice: Uma briga de insultos.
Clarissa: Prefiro minha frigideira.
General Zinho: A sua mãe é tão chata, tão chata, que as pessoas quase preferem assistir sessão da tarde!
Zap: A sua mãe é tão chata, tão chata que se recusaram a fazer o documentário sobre a vida dela.
Público Duendito: MINHA NOSSA!
Alice: Eu esperava algo mais emocionante.
Clarissa: E eu estava esperando… Sei lá, menos isso?
General Zinho: Sua mãe é tão feia que…
Zap: Chega! Para cima do traidor, povão!
(Uma briga entre o povo vestido de manga e o povo traidor começa)
Clarissa: Céus! As coisas estão violentas demais agora. *tapa os olhos*
Alice: Concordo! Usar casca azul é um golpe muito baixo!
Clarissa: O que foi agora? Bob-omb?
Alice: Me parece que sim… Confete para todo os lados!
Zap: Ganhamos! Ganhamos!
(O General Zap retorna o seu posto, e os traidores são amarrados juntos dos novos guardas)
Zap: Eu agradeço a ajuda de vocês, Clarissa e Alice!
Alice: Nós não fizemos nada.
Clarissa: No máximo, apoio moral.
Zap: Vocês limparam o gibi do Wolverine! E mais uma coisa…
Alice: Sim?
Clarissa: O quê?
Zap: Não esqueçam de guardar esse gibi e fingir que nada aconteceu!
Clarissa: Isso é óbvio.
Alice: Deixe com a gente… Não é?
Clarissa: Lógico.
Epílogo
(Passos estavam sendo ouvidos pela Casa Verde. Clarissa aparece no laboratório da Alice)
Alice: *sentada em uma cadeira* Clarissa! Que prazer devo essa sua visita?
Clarissa: Cresceu um bigode na minha cara!
Alice: *se vira para a direção da Clarissa* No meu também. Não esquenta, você se acostuma!
Clarissa: Como assim? Eu não vou me acostumar com esse bigode.
Alice: Infelizmente, não tenho solução para o nosso problema.
Clarissa: Então vou ficar com esse bigode para sempre?
Alice: Temo que sim, Clarissa! A ciência não tem solução para tudo.
(O sonho termina e Alice levanta da cama)
Alice: Que pesadelo horrível! A ciência pode não ter solução para tudo, mas isso não quer dizer que eu vá dizer isso em voz alta! E espero que não aparece um bigode na capa do gibi do Wolverine.
A revolução dos duenditos! (PARTE QUATRO)
(Anteriormente aconteceu isso aqui ó)
Clarissa: Nós conseguimos! Ainda bem.
Zap: Parabéns, pessoal!
Alice: Não podemos esquecer de um detalhezinho muito importante!
Clarissa: Qual?
Alice: Comer jujuba!
Zap: Tem para todo mundo?
Alice: Eu sempre estou preparada para uma emergência de jujubas, General Zap.
(Todos comem jujubas para comemorar)
Alice: Ah! E tem mais alguma coisa.
Clarissa: Diminuir o gibi para colocá-lo na prateleira do lado de fora.
Alice: É, isso mesmo.
Zap: Tem certeza que isso é seguro?
Alice: 99,9% de certeza. Não pense muito nisso, se não algo pode dar errado.
Zap: Eu tenho medo desse 0,15.
Alice: Como eu mesma disse, não pense muito no assunto.
Clarissa: E quanto aos… Revolucionários?
Alice: Os revolucionários não são os daqui?
Zap: Todo duendito é revolucionário no coração.
Alice: Bonito.
Zap: Nós apenas temos algumas diferenças, como aqueles que colocam anchovas na pizza e os que não colocam.
Clarissa: Complexo.
Zap: Vamos, meu povo! Todo mundo colocando suas fantasias de manga.
Alice: Então, vamos dar um jeito no pessoal que está no andar de baixo com a sua frigideira e meu bastão!
Clarissa: Eu sou contra a violência.
Alice: Então nós chamaremos isso de… Conversa dolorida!
Clarissa: Oh! Mais simpático!
Zap: Senhoritas, vocês me dão medo.
No andar de baixo.
Duendito 1: O pessoal de lá de cima vai embora, senhor.
General Zinho: O quê? Vão embora? Se eles vão embora, em quem eu vou mandar?
Duendito 2: Em nós, senhor?
General Zinho: Resposta errada! nós temos que impedir que eles vão embora a qualquer custo.
Duendito 3: Nós não podemos resolver de maneira pacífica?
General Zinho: Nada disso! Preparem os canhões, homens!
Voltando ao outro pessoal:
(Todos estão saindo do esconderijo da estante)
Zap: Minha nossa senhora dos duenditos!
Alice: Isso aí é…
Clarissa: Jiló!
Zap: Corram, a não serem que queiram que até a alma de vocês cheirem jiló!
Alice: É, nunca vemos tudo nessa vida louca.
Clarissa: Concordo.
(Estão todos correndo e descendo de maneira desordenada)
Clarissa: O pessoal está caindo no chão!
Zap: As fantasia de manga vão amortecer a queda.
Aice: Espero que tenha razão, General Zap!
(O pessoal que caiu é cercado pelos guardas do General Zinho. Os três vão rapidamente para tentar ajudar)
General Zinho: Podem parar por aí!
Zap: Você não pode mandar em mim, Zinho! Eu sou o verdadeiro General!
General Zinho: O verdadeiro general é aquele que usa o piercing. Está vendo??
Zap: Eu também uso! Nós vamos fazer a batalha para descobrir quem é o verdadeiro!
Não percam o último episódio amanhã!
A revolução dos duenditos! (PARTE TRÊS)
(Continuando da história anterior)
Clarissa: General Zap!
Zap: Clarissa! E essa senhorita, quem é?
Alice: Depende. Meu apelido ou nome verdadeiro?
Zap: O que preferir!
Alice: Me chame de Alice.
Clarissa: O que aconteceu, exatamente?
Zap: Uma revolução, se quiser chamar assim.
Clarissa: Disso eu sei, mas como?
Alice: Tem algo a ver com tomates?
Zap: Não, não… É uma história longa.
Alice: Tempo é ciência, não dá para encurtar?
Zap: É claro que eu ia encurtar! A história é longa demais, e eu estou com preguiça de contar.
Clarissa: Então, tá. Pode resumir!
Zap: Foi assim… Teve uma briga, aí por alguma razão desconhecida desse universo enorme manchamos a edição número 30 do Wolverine.
Alice: Caramba! Eu bem que disse que tinha algo a ver com tomates. E o Wolverine é revolucionário do Ketchup? Quem diria!
Clarissa: Céus! A Sabrina vai expulsar vocês do quarto.
Zap: E com razão! Eu estava preparando as malas, e todo mundo mais só que aí o Zinho resolveu que ia ficar.
Alice: Ia ficar para admitir o erro?
Clarissa: E pedir desculpas para a Sabrina de maneira educada?
Zap: Não, ele só quis se aproveitar da situação e pegou minha posição.
Alice: Minha nossa!
Clarissa: Er… Vocês não tinham perdido o mapa e algo do gênero? Como vão se mudar?
Zap: A gente se encontra!
Alice: Como? Se a Hello encontrar duenditos, ela vai ficar furiosa.
Zap: Não se preocupe conosco, senhorita! Nós temos truques na manga.
Clarissa: Mas a sua camisa é sem manga.
Zap: Engraçadinha! O truque está na manga, essa fruta aqui ó.
Clarissa: Me diga que vocês não vão andar por aí fantasiados de manga.
Zap: Plano genial, não concordam?
Clarissa: Boa sorte com isso.
Zap: É, bem… Vocês não teriam um paninho para limparmos o volume do gibi, teriam?
Alice: Na verdade, eu tenho.
Clarissa: O que mais que tem aí? Paçoca?
Alice: Não, eu particularmente prefiro jujubas.
Zap: Então… A Sabrina não ficará furiosa conosco!
Clarissa: Isso funciona, não funciona?
Alice: Relaxe! Só não funciona em limpar migalhas de paçoca. Acredite, eu já tentei.
(Alice usa o pano no gibi)
Alice: Hm… Talvez fosse melhor eu…
Clarissa: Alice, você vai-
Alice: *usa o Pequeno Diminuir para aumentar o pano*
Clarissa: Oh! Ele tem um botão de reverso.
Alice: Claro que ele tem, bobinha!
Zap: Homens! Senhoras! E senhoritas! Pela nossa honra, vamos ajudá-las a limpar o Revolucionário Wolverine!
(Essa história ainda continuará da próxima vez!)
A revolução dos duenditos! (PARTE DOIS)
Clarissa: Aqui estamos nós! Em frente ao quarto da Sabrina.
Alice: E essa é a hora em que vamos usar meu Pequeno Diminuir!
Clarissa: Não é melhor fazermos isso DENTRO do quarto?
Alice: Oh! Talvez seja melhor. Que cabeça a minha!
Clarissa: *abre a porta do quarto* Nossa!
Alice: Eita! Isso aí tá parecendo uma… Base militar!
Clarissa: Puxa vida! A Sabrina não vai gostar de nada disso…
Alice: E nem a Hello. Mas vamos pensar positivo! É hora do Pequeno Diminuir!
(Alice usa o Pequeno Diminuir e as duas ficam menores)
Alice: É óbvio que ficamos menores. Seria estranho se ficássemos grandes, não acham?
Clarissa: Bom, vamos logo. Temos que achar o General Duendito…
Duendito 1: Paradas!
Duendito 2: Mãos para cima!
Alice: Caramba! *coloca as mãos para cima* Esses são os militares mais bem vestidos que já vi.
Duendito 3: Ah, você acha?
Alice: Acho! Realmente, vocês tem bom senso em combinar os tons de verde.
Duendito 1: Bondade sua!
Duendito 2: A gordinha está escapando!
Clarissa: E-Ei! Vocês não estão me reconhecendo? *aponta para si mesma* Eu sou a Clarissa!
Duendito 3: Nunca ouvi falar.
Alice: *acerta os três duenditos* Nunca saia de casa sem o seu bastão de beisebol, é o que sempre digo!
Clarissa: Tecnicamente, ainda estamos dentro de casa.
Alice: De fato! Você é mesmo muito observadora, Clarissa.
General Duendito: Mas o que está acontecendo aqui?
Clarissa: Ei! Você é o General Duendito?
General Duendito: Sim! Não está vendo o piercing na boca?
Clarissa: Oh! Claro, distração a minha. Me diga, dois mais dois são quanto?
General Duendito: Quatro, obviamente!
Clarissa: Empreste isso, sim?
Alice: O meu taco de beisebol! Claro, tome.
General Duendito: Violência contra a autoridade? Guardas!
Clarissa: Mas que droga! Vamos, Alice!
Alice: E quanto o meu taco de beisebol
(As duas saem correndo)
Clarissa: A estante! Vamos subir nessa escadinha.
Alice: Sei lá… Não tem uma maneira mais fácil?
Clarissa: Você tem um jetpack ou algo do gênero nessa bolsinha?
Alice: Primeiro, não é uma bolsinha…
Clarissa: *bate em um dos guardas com uma frigideira*
Alice: Você bateu nele com uma frigideira?
Clarissa: Foco! Temos que subir nessa estante!
Alice: Asas inspiradas na carta salto!
Clarissa: Oh! Legal! E não se aproximem, eu tenho uma frigideira!
(Os guardas ficaram com medo e fugiram)
Alice: *colocando as asinhas nos sapatos da Clarissa* Prontinho!
Clarissa: *dá um pulo* Nossa! Funciona!
Alice: *pula logo em seguida* Lógico que funciona!
Clarissa: Bem… Vamos ver aqui.
Alice: Quantos volumes de Wolverine!
Clarissa: Sim, é a coleção sagrada da Sabrina.
Alice: E é por isso que ela tem aquele pôster na parede? Puxa vida!
Clarissa: Aqui! A entrada secreta no pedaço da estante. Dois mais dois são quanto?
???: Depende do ponto de vista!
A revolução dos duenditos! (PARTE UM)
No laboratório da Alice, na Casa Verde.
Clarissa: Alice, eu preciso da sua ajuda.
Alice: Uma peruca? Uma tinta para colorir o cabelo?
Clarissa: Não, algo mais importante.
Alice: E uma vaidade não é importante?
Clarissa: No momento, não. *pensa um pouco antes de continuar a falar* É sobre o quarto da Sabrina.
Alice: O quarto da Sabrina? Você tem que perguntar para Hello, não para mim. Eu só sou uma pobre cientista maluca. Não está vendo os óculos? *aponta para os óculos de cientista que está usando*
Clarissa: Eu preciso de ciência!
Alice: Ótimo! Então é comigo mesmo. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
Clarissa: *respira fundo antes de falar* Tem uma revolução de duenditos acontecendo no quarto da Sabrina.
Alice: Uma revolução de duenditos? *tira o óculos* Tem certeza?
Clarissa: Absoluta! A Sabrina temia que ia acontecer isso, por isso eu fiquei com a chave.
Alice: Ah! Tá explicado porque você não deixou a Hello entrar no quarto da Sabrina daquela vez. *coloca os óculos escuros* Não se preocupe, eu irei ajudá-la.
Clarissa: Sério? Muito obrigada!
Alice: Vamos ver… Nas minhas invenções, deve ter algo para diminuir a gente de tamanho.
Clarissa: Isso é essencial.
Alice: Uma cabeça de alce falsa, um dado gigante, um cubo mágico, um sapato de bigode… Cadê? Cadê meu Pequeno Diminuir?? ARGH! NÃO ACHO! Olha, achei uma meia perdida. Mas onde eu deixei o par dela?
Clarissa: Alice, não é isso aqui? *aponta para uma caixa de vidro em cima da mesa*
Alice: Oh! Então você estava aí, seu Pequeno Diminuir danado! Vamos nessa! Resolver problemas de revolução é comigo mesma.
Clarissa: Legal! Então vamos!
No subsolo da Casa Verde.
(Hello está dormindo numa cama colocada em frente do painel de controle, que mostrava as câmeras dos locais da Casa Verde)
A câmera de segurança mostrava uma estranha movimentação no quarto de Sabrina.
Hello: *resmunga algo incompreensível enquanto dorme*
No quarto da Sabrina:
General Duendito: Homens! Eu quero informações!
Duendito 1: Nós não sabemos, General. Os revolucionários sumiram!
General Duendito: Isso é muito mal! Tínhamos um acordo com a dona do quarto… E se eles piorarem a situação do “tesouro”, seremos expulsos e teremos que voltar para a nossa cidade natal!
Duendito 2: Que é localizada em um dos esconderijos da Casa Verde!
Duendito 3: Eu pensei que tínhamos perdido o mapa que revelava onde está-
General Duendito: Eu sei, seus patetas! Então é mais um motivo para entrarmos em um acordo sem grandes alardes.
Duendito 1: E o que vamos fazer?
General Duendito: Por enquanto, esperar por um milagre!