No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia comum, aqui no escritório. A autora parece estranhamente frustrada, e alguém que está pensando em comer pão de queijo, mesmo não tendo nenhum em casa.
Moon: Que absurdo! Até parece que só penso em comida.
Locutor-sama: Mas você está comentando há dias no twitter, e na vida real sobre querer comer pão de queijo.
Moon: Uma omelete também ia muito bem. Ou um sanduíche.
Locutor-sama: Você realmente só pensa em comida, senhorita Moon.
Moon: Tem razão! Sabe o que me distrairia de comida? Estatística!
Locutor-sama: Pensei que havia dito a senhorita dizer que ia colocar o papel da sua prova na boca, mastigar e depois sair correndo?
Moon: Quer dizer então que eu não engoliria o papel que eu mastiguei? Eu poderia me engasgar!
Locutor-sama: Não é esse o ponto. O que quero dizer é quê, você pode até gostar de estatística, mas estava ficando bem sem paciência de ter que estudar isso, para fazer prova.
Moon: Bem! Eu gosto de aprender, mas estudar com prazos sempre me deixam nervosa. São as coisas da vida, sabe. Não é como se eu abominasse completamente-
Locutor-sama: Nós dois sabemos que você está fazendo uma faculdade na área de humanas, justamente para ter o menos possível de matemática!
Moon: Que absurdo! Todo mundo sabe que no final, eu queria era ser uma garota mágica, mas infelizmente, aqui é o mundo onde as coisas são movidas pelo sistema capitalista.
Locutor-sama: Eu deveria trazer uma estatueta de Karl Marx para enfeitar esse escritório?
Moon: Que absurdo! Você está insinuando o quê? Estou apenas fazendo uma reflexão crítica ao capitalismo. Isso não tem nada a ver com Marx.
Locutor-sama: Ainda bem. Nós podemos voltar a falar de coisas mais engraçadas, agora?
Moon: Bem. Nós podemos falar do Brigadeiro-
Locutor-sama: Do Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Sim! Será que ele também tinha que fazer arredondamento de números? Não. Ele era um homem de ação, não era sobre-
Locutor-sama: Eu gostaria de entender o porquê de quando você estar de férias, você não aproveitar esse pensamento e não pensar sobre-
EU ESTOU AQUI!!! PARA DIZER QUE-
Moon: O que foi isso?
Locutor-sama: O que foi isso? Estou ficando com medo.
Moon: Estou pensando quê, isso deve ser uma combinação sinistra de aleatoriedade com TERROR!
Locutor-sama: Mas autora, eu não quero ser personagem, e muito menos narrador de terror.
Moon: Eu também acho que você não combine muito com isso. Vamos andando…
Locutor-sama: Autora! A porta do escritório foi bloqueada por gráficos de barras!
Moon: Minha nossa! E quem poderá nos salvar?
Locutor-sama: Não se preocupe, autora. Nós sempre podemos fugir pela janela!
Moon: Mas eu não quero ter que fugir pela janela.
Locutor-sama: Mas nos estamos no andar térreo! Venha comigo, autora! *o narrador dá a mão para a autora*
Moon: Não! Eu não irei fugir! “Verás que um filho teu não foge à luta”
Locutor-sama: Pronto! Você está fazendo referência ao hino nacional. Essa história está aleatória demais, até mesmo para mim, que estou acostumado.
Moon: Ei! Seus gráficos de barras! Vão embora!
[Os gráficos de barra saem pela porta do escritório e vão embora]
Moon: Viu, como é fácil?
Locutor-sama: Ainda acho que minha ideia de fugir pela janela era mil vezes mais divertida.
Moon: Ah, narrador. Você e suas ideias…
Lady Bow Warriors #04
LADYBOW WARRIORS – Sim, crianças e seres mágicos! Esse episódio que eu ia escrever fazia TEMPO, mas tudo conspirou para ele só sair hoje. Enfim, aproveitem o episódio.
L.O.L.: Recapitulando o episódio anterior! O Senhor Farinha e o Senhor Trufas estão causando problemas. Na verdade, acho que é só o coelho mesmo. O Senhor Farinha está gigantesco e não há sinal do Senhor Trufas!
Bianca: O Senhor Trufas está aqui na minha bolsa.
[A bolsa é aberta pela Bianca e ela tira o porquinho para fora.]
Senhor Trufas: Caramba! Eu não imaginei que as coisas ficariam dessa maneira.
Larissa: Como assim? Você está escondendo alguma coisa?
L.O.L.: Não é assim que nós temos que perguntar, caríssima. Nós temos que ser firmes! Temos que bater os tambores do questionamento!
Larissa: Não precisa-
L.O.L.: *os tambores aparecem na frente do L.O.L.* Sinta o ritmo enquanto responde os questionamentos!
Larissa: Isso não tem necessidade!
Senhor Trufas: Essa música está por demais animada, para quem se sente tão triste lá no fundo da alma!
[O porquinho começa a chorar]
Senhor Trufas: Entendem meu drama?
Bianca: Você ainda nem explicou como é quê o Senhor Farinha ficou grandalhão!
Larissa: Paciência, Bianca. Ele está soltando suas lágrimas para depois contar suas lamúrias.
Bianca: Mas ninguém solta lágrimas!
Larissa: Como não? As lágrimas estão presas na cadeia dos sentimentos!
L.O.L.: Larissa Kimberly, você é melhor professora de ciências do que artista das palavras.
Larissa: Calado, L.O.L.! Eu tenho um estilo próprio para escrever.
Senhor Trufas: Vocês não querem ouvir o meu drama?
Bianca: Desculpe, diga, Senhor Trufas. O que aconteceu?
Senhor Trufas: Bem, eu estava fazendo o bolo de aniversário do nosso casamento…
Bianca: Vocês são casados????????
Senhor Trufas: E o pamonha do Senhor Farinhas comeu a mistura do bolo! E todo mundo sabe que, se você não assar o bolo em um fogão especializado, você fica gigante!
Larissa: Um fogão especializado? Precisa de faculdade para ser um fogão?
Senhor Trufas: Bem, sim. No nosso planeta precisa, pelo menos.
Bianca: Como é quê você não está espantada com os dois serem casados?
Larissa: Não tem nada de errado em um porquinho e um coelhinho serem casados. Eu já vi coisas mais estranhas com o Lourenço aqui. *aponta para o L.O.L.* Ele tem uma namorada imaginária.
L.O.L.: Ela não é imaginária!
Senhor Trufas: No nosso planeta na verdade a minha espécie é de patrulheiro. Só sou parecido com os porquinhos do planeta de vocês.
Larissa: UAU! Isso que é uma coisa interessante.
L.O.L.: Você está vendo, eu disse que ciências é mais a sua área.
Larissa: Vou escrever um livro um dia desses e você vai parar de ser pretensioso.
[L.O.L. dá de ombros, indiferente e debochado]
Senhor Trufas: Como é que nós vamos fazer para o Senhor Farinhas voltar ao normal?
L.O.L.: *procura algo no bolso* Você usa o regulador de Yvos!
Larissa: Isso aí é o alarme do meu carro!
L.O.L.: Puxa. Eu juro, ele parece com um alarme de carro. *procura novamente em seu bolso* É esse aqui! Mas vai ficar para o próximo episódio!
– É irônico que a história foi escrita um mês depois, do episódio anterior, MAS EU NÃO IA DEMORAR TANTO! Juro. Espero que vocês tenham se divertido!
Anões de jardim são perigosos, mas peças de brinquedo também são. Existem muitas coisas perigosas nessa vida, não acham?
No escritório da Hello.
Olliver: *abre a porta com tudo* CHEFE!
Hello: É bom que seja importante, Olliver. Eu estou terminando de pintar as paredes do meu escritório, e você acaba de quase me fazer derrubar a lata de tinta com o impacto!
Olliver: Eu sinto muito. Mas é que é importante.
Hello: Bem, diga de uma vez o que há, homem.
Olliver: Anões de jardim.
Hello: Você não gosta deles?
Olliver: Não é isso! Eles estão criando guerra contra as minhas flores!
Hello: Oh. Isso é ruim.
Olliver: É lógico que é ruim. Está uma verdadeira guerra civil lá embaixo.
Hello: Era melhor chamar a Joana.
Olliver: Quem é Joana?
Hello: Uma das funcionárias que trabalham com a Tuta. Enfim, eu acho que dá para resolver sem artilharia pesada.
Olliver: Que tipo… De artilharia?
Hello: Uma tesoura de jardinagem bem grande!
*risada maligna*
Olliver: Você está começando a me assustar… Mas se resolver, então, beleza. Quem sou eu para reclamar? Sou o simples jardineiro.
Hello: Você também é um alienígena.
Olliver: E daí? Grande coisa. É como dizer que o Locutor-sama é uma garota mágica.
Hello: O Locutor-sama é uma garota mágica?
Olliver: Estou só dando um exemplo absurdo.
Hello: Ah, bom.
No jardim da Casa Verde.
Anão de Jardim #1: Eu vim por você, Rosa Premiada.
Rosa Premiada: Então nós nos encontramos novamente.
Anão de Jardim #2: Não haverá perdão!
Anão de Jardim #3: Nós vingaremos os nossos irmãos!
Rosa Premiada: Eu também zombei de suas primas!
Anão de Jardim #1: Ultrajante!
Anão de Jardim #2: Chefe! Ela tem algum truque escondido na manga.
Anão de Jardim #3: Mas flores não usam roupas.
Margaridas: ATAQUEM!!!
Hello: Isso é a coisa mais absurda que a Moon já escreveu.
Olliver: Sobre escrita eu também não sei, só sei que nada vai sobrar no jardim se continuar assim.
Hello: PAREM AÍ, SEUS LOUCOS!
[As flores param. E os anões também.]
Hello: Soltem as armas.
Anão de Jardim #1: Mas são de paintball!
Hello: SOLTEM AS ARMAS!
Anão de Jardim #2: Já estão no chão!
Hello: Flores, parem. Seja lá o que vocês estão falando. Olliver?
Olliver: Elas estão te xingando. E os anões também.
Hello: Pode cultivar educação nessas mal educadas?
Olliver: Posso tentar.
Hello: Tentar e conseguir! Caso contrário, eu virei com a tesoura de jardinagem.
Olliver: Elas continuam te xingando.
Hello: Mas que abusadas! Bem, contando que elas não destruam nada, nem os anões de jardim. E mande os anões de jardim ficarem aqui ou se mudarem para outro jardim, caso não quiserem colaborar.
Anão de Jardim #1: Ei! Eu sou o chefe. Fale diretamente para mim.
Hello: Estou com cara de quem está se importando? Eu estava pintando a parede do meu escritório! Façam o favor de arrumarem o que fazer.
[Os anões se sentem aterrorizados e vão embora. As flores param de falar.]
Hello: Bom, problema resolvido.
Olliver: Agradeço pela eficiência.
Hello: Disponha. Eu tenho que ser digna do título de presidente da Casa Verde!
**** Apenas o Olliver entende o que as flores falam. Vale citar isso, para ninguém ficar confuso.
Quando eu estiver sem criatividade para novas histórias, eu irei procurar as sugestões de palavras para o celular. Pode sair coisas absurdamente aleatórias!
No quarto da Clarissa.
Clarissa: Eu finalmente terminei minha colagem para meu lindo pôster! Sim, meu quarto ficará ótimo com essa imagem de zumbis roqueiros. Muito maneiro, eu tenho bom gosto. Agora, vamos ver para imprimir essa maravilha aqui.
*Clarissa liga a impressora, e coloca as configurações para colocar a impressão em funcionamento*
Clarissa: Vamos ver… Venha até mim, zumbis roqueiros!
[erro no computador: IMPRESSORA SEM TINTA. COMPRE EM UMA AUTORIZADA PARA RECARREGAR SUA IMPRESSORA]
Clarissa: *em choque* Como assim?? Eu comprei tinta para essa joça de impressora. Deixa eu ver… Onde elas estão?
*Clarissa procura em todos os lados a impressora*
Clarissa: EU NÃO COMPREI!! Eu não acredito na minha genialidade. Ah! Será que a impressora da Sabrina está funcionando?
No quarto da Sabrina.
Sabrina: [lendo o texto que escreveu, em voz alta] Nos teus olhos, ó querida e iluminada, vi a fúria de um dragão. Naquele dia eu sabia, não haveria noite ou qualquer momento eu que não poderia estar do teu lado.
Clarissa: *bate na porta da Sabrina*
Sabrina: *abre a porta* O que aconteceu, Clarissa?
Clarissa: Eu preciso de ter uma impressora.
Sabrina: Eu não tenho mais impressora.
Clarissa: O que aconteceu com a sua?
Sabrina: Digamos que um dragão veio, e esmagou.
Clarissa: Uau, sério? Essas coisas acontecem!
Sabrina: É nessa hora que você devia deixar de ter consideração e me fazer perguntas, sabe.
Clarissa: Tudo bem, não precisa explicar, Sabrina. Eu sei como acontecem coisas estranhas por aqui!
No quarto da Rika.
Rika: *de porta aberta* O que aconteceu, Clarissa?
Clarissa: Eu preciso de uma impressora.
Rika: É uma pena que um dragão queimou a minha, se não eu te ajudava.
Clarissa: O que os dragões tem a ver com impressoras?
Rika: Bem, eu conheço um dragão que odeia impressora.
Clarissa: Nossa, essas coisas são tão comuns, assim?
Sabrina: Eu particularmente odeio impressora.
Rika: Uma coisa em comum com esse dragão!
Sabrina: Pare de tentar segurar a risada, Rika. Você é péssima nisso.
Última tentativa, No escritório da Rosalina.
Clarissa: Rosalina! Rosalina!
Rosalina: O quê? Aconteceu alguma coisa?
Clarissa: Eu preciso de uma impressora. *com lágrimas nos olhos*
Rosalina: Eu sinto muito, Clarissa. Desde que a Hello organizou a sala ao lado dela como meu escritório, eu ainda não tive tempo de comprar uma impressora.
Sabrina: O nome dessa história deveria ser Clarissa e as mulheres sem impressora.
Rika: Realmente, daria um bom título.
Clarissa: Vocês realmente não estão dando a mínima para a minha falta de impressora!
Sabrina e Rika: Mas nós também estamos sem impressora.
Clarissa: Hoje não é o meu dia de sorte, mesmo.
Sabrina: Você já perguntou para o Vlad?
No quarto do Vlad.
Clarissa: Bem vindo de volta, amor!
Vladmir: Aconteceu alguma coisa? Eu dificilmente encontro você no meu quarto se não for uma urgência.
Clarissa: Eu preciso de uma impressora.
Vlad: Fique à vontade. Eu fui trazer a impressora antiga da minha irmã, que ela deu de presente. Vou ficar com uma impressora a mais.
Clarissa: OBRIGADA, MEU ANJO!! Eu finalmente vou poder imprimir!
Vlad: Acho que vou dar a minha impressora antiga para você. Que acha?
Clarissa: Se não der problema de incompatibilidade, eu aceito.
Em um dia qualquer, eu tive pensamentos aleatórios que surpreendentemente demoraram dias para virar uma história. Eu tenho que parar de deixar ideias na fila, para usar, tenho que escrever uma vez e ponto.
Locutor-sama: Estamos no escritório da senhorita Moon nesse exato momento com notícias quentes! Eu não estou dizendo isso, só porque estou segurando uma café com leite na minha mão. E a autora está fazendo aquela cara de insatisfação. Será que ela não gosta de café com leite?
Moon: Eu não gosto muito.
Locutor-sama: Não seja fresca, autora.
Moon: Você está andando com a Rika demais, está pegando a linguagem dela.
Locutor-sama: Absurdo! Não posso variar minha linguagem um pouco e já sou acusado de imitação?
[barulhos estranhos do lado de fora do Estúdio Happy Green Things]
Moon: Você ouviu isso?
Locutor-sama: Esse barulho de obra na rua?
Moon: Tolo! Isso não é apenas barulho de obra na rua.
Locutor-sama: Como não? Está me dizendo que lá fora tem um gorila gigante?
Moon: De fato, lá fora está o gorila Comofas cuidando do jardim. MAS NÃO É UM GORILA GIGANTE, SEU NARRADOR!
Locutor-sama: Não? Eu sempre quis ver um gorila gigante.
Moon: Francamente, viu. Eu vou lá fora ver o quê é…
[a autora sai do escritório e volta minutos depois]
Moon: Não acredito no que acabei de ver, e acredito que você também não.
Locutor-sama: Eu também não acreditaria? Sabe, autora, seria muito mais simples a comunicação se você estivesse se preocupando em terminar as suas frases.
Moon: Você não está nem um pouco curioso para ver o que tem lá fora?
Locutor-sama: Se eu ir logo, a história vai acabar. E sabe lá quando a senhorita resolverá escrever novamente.
Moon: Não seja tão chato!! *pega o braço do Locutor e leva ele assim mesmo*
[Lá fora, no jardim]
Locutor-sama: Olá, Comofas!
Comofas: Você repara em mim mas não nos robôs gigantes?
Locutor-sama: Estranho. Tive um minuto de impressão e achei que eles dançavam kpop.
Moon: É música eletrônica de robô, para falar a verdade.
Locutor-sama: Mas toda música que robô dança não é eletrônica?
Moon: Não tenha uma mente tão limitada, Locutor. Eles podem dançar samba se quiserem.
Locutor-sama: O carnaval está longe, meus amigos.
Moon: Não acredito que está falando com eles! E se, de repente, eles forem malvados?
Locutor-sama: Não existe robô malvado, apena robô mal programado. Agora com licença, eu vou dançar com os robôs… SIM, EU ESTOU SENTINDO, É AQUELA FÚRIA DANÇANTE! *tira o paletó e pendura em um mancebo*
Moon: De onde veio esse mancebo?
Comofas: E eu lá sei! Só estou aqui para cuidar do jardim, não de mancebos.
Moon: Boa resposta, Comofas. Eu devia te dar um aumento.
Comofas: Mas quem paga é a Tuta-sama.
Moon: Ah, sim, é claro! Nem disso eu posso me gabar.
Comofas: Lógico que não. A não ser que queria pagar todos os seus personagens, que são muitos e cada vez mais aumentam.
Moon: Excelente argumento. Acho que também vou dançar com os robôs gigantes. E talvez tentar impedir que eles vão destruir sem querer a cidade.
A dramédia de duas fadas.
Participação especial da @ayumichan como a Lily, ou melhor, escrevendo os diálogos dela!
Locutor-sama: Era um belo dia, onde duas fadas estavam elegantemente vestidas. E não estou dizendo isso porque sou pago para narrar, ou porque quero ignorar o fato que a fada Matilde está com uma abóbora na cara.
Lily: Matildeee, onde está você? Estamos quase na hora do chá!
Matilde: Lily, por favor, não pergunte o porquê eu estar com isso na minha cara.
Lily: …Aconteceu alguma coisa? Isso é uma abóbora de verdade?!
Matilde: Eu acho que eu bebi mais groselha do que deveria.
Lily: Groselha? Mas minha cara Matilde, sabe que não devemos beber groselha! Não era mais seguro bebermos, sei lá, suco de morango?
Matilde: Eu lá bebo suco de morango? Eu não bebo suco de morango, Lily. Isso me lembra da minha infância, onde tinha um bando de contrabandistas de frutas e eu bebia suco de morango.
Lily: Suco de morango é muito bom, deveria experimentar depois de crescida, então. Melhor do que ficar bêbada com groselha…
Mas sente-se, vamos tomar chá com biscoitos. Ou com pão de queijo.
Matilde: Pão de queijo é bom para a ressaca! Quê, eu não estou inventando, Lily!
Lily: Eu nunca ouvi falar nisso, Matilde! Se você não está inventando, esse conhecimento deve ser super restrito!
Matilde: Não sei se é restrito, eu li sobre isso em um livro sinistro que encontrei em uma biblioteca. Deve ser por isso que estou com cara de abóbora. Quê! Aconteceu isso mesmo, Lily. Pare de me olhar assim.
Lily: *ainda encarando Matilde* Sua história não faz o menor sentido, minha cara. Livros não transformam rostos em abóbora!
Matilde: Claro que transformam! Principalmente se for de uma pessoa que tem capacidade em fazer isso.
Lily: Isso me soa encrenca, Matilde. Vamos lá, desabafe…
Matilde: Sim, foi uma bobagem. Eu vou te contar… É uma história engraçada.
Lily: Vou servir o chá com pães de queijo então, enquanto você me conta!
*prepara o chá*
Matilde: Eu estava querendo um dia de descanso. AI SENHOR, ISSO VAI TER QUE SAIR engraçado, peraí. *pensando um pouco*
*Lily continua fazendo o chá*
Matilde: Eu fui até a biblioteca que era mal assombrada.
Matilde: E ENTÃO LILY EU VI, ERA UMA BRUXA!
Matilde: Essa bruxa, ela era, a… Minha mãe.
[toca a música dramática no fundo]
Matilde: LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: Desculpem.
Lily: A sua mãe?! Matilde, a sua mãe é uma bruxa?! Eu não esperava por isso!!
Matilde: Não, ela é uma fada, mesmo. Mas colocar uma abóbora na minha cara, é coisa de bruxa.
Participação especial da @ayumichan! Obrigada, caríssima escritora!
Lady Bow Warriors #03
LADYBOW WARRIORS – Sim! O terceiro episódio saiu (o último foi em março de 2017) e finalmente posso progredir a história. Enfim. Depois de muito pensar no planejamento, me decidi limitar os pontos de vistas apenas para A Bianca e a Larissa, para conservar a minha sanidade. Espero conseguir escrever mais episódios, esse ano. A história de hoje é protagonizada pela Larissa, professora de Ciências do Colégio Senhora Tuta-sama. Foi esse o nome que eu dei? Já não sei mais. Lembrem dos nomes que vocês dão as coisas, crianças. Ou vocês parecerão que não sabem os substantivos que usam… Não, espera. Nomenclatura é o termo certo? Esquece. Eu já não sei de mais nada!
[*] Kim é o apelido da Larissa. Ela se chama Larissa Kimberly.
Larissa: Eu não sei onde aquele maluco está… LOL! LOURENÇO! LOURIVAL! LOUCO! Não. É Lourenço? Lorenzo? Enzo? Eu já não me lembro mais qual é o nome dele… LOL! Me sinto tão idiota ficar gritando LOL pela rua. *bate com a mão na testa* Nesse momento eu não ESTOU RINDO ALTO! CADÊ VOCÊ?
L.O.L.: Me procurava, Kim?[*]
Larissa: Você me assustou! Tinha que pular de cima da árvore?
L.O.L.: Eu estava ajudando um pássaro. O filhote dele se machucou. O que há, caríssima?
Larissa: Estamos com um problema. Meu radar indicou problemas com os mascotes da Bianca.
L.O.L.: Yvos.
Larissa: Saúde.
L.O.L.: *espirra* Nunca sei como é que você adivinha que vou espirrar. Aham, não somos apenas mascotes. Nos trabalhamos para a associação de criaturas fantásticas da Yvonne.
Larissa: Faz diferença?
L.O.L.: Faz. Eu prefiro ser chamado de “criatura fantástica” do que mascote. Você imagina alguém querendo passear na rua comigo? Eu não sou cachorro!
Larissa: Só vou ignorar o que você disse. Não sei porque você disse isso.
L.O.L.: É só um exemplo, poxa vida! Vamos lá ver o Beterraba e o Jujuba.
Larissa: Esses são os nomes deles?
L.O.L.: Não, espera aí! *mexe um pouco a cabeça* Tive problemas com a minha configuração mental. É Senhor Farinha e Senhor Trufas. O coelhinho e o porquinho alienígena.
Larissa: Você me explica o resto mais tarde. Vamos nessa!
[Larissa vira de costas. L.O.L. aparece como humano.]
L.O.L.: Ah, bem.
Larissa: AAAAAH! Mas o quê-
L.O.L.: Hã? Eu não me transformei em humano na sua frente, ainda? Ah… Esse é o problema de encontrar diferença encarnações. Você se confunde.
Larissa: Porque não estou surpreso em você dizer isso?
L.O.L.: É a vida. Siga-me, vou abrir um portal para irmos mais rápido.
Larissa: Agora entendi porque você não quer ser chamado de mascote…
[Larissa o seguiu pelo portal]
Bianca está com o Senhor Farinhas gigante. Bianca quase cai, mas ela é salva pela Larissa.
Bianca: Eu… Pensei que tinha visto o Dumbledore no mundo dos espíritos.
Larissa: Que exagero! Você tá legal?
Bianca: Eu… Não sei… É difícil de explicar os meus sentimentos nesse exato momento.
Larissa: [coloca a Bianca no chão] Pronto. Sã e salva. O quê está me olhando, senhor L.O.L.?
L.O.L.: Euuu? Nada, senhora Larissa Kimberly. Juro que não é nada. *fica pequeno novamente*
Bianca: Uau! E quem é seu amigo?
Larissa: Ele não é meu amigo, é complicado.
L.O.L.: EU SOU O DANÇARINO e parceiro da Larissa, é um prazer conhecê-la.
Bianca: Igualmente!
Terminei por ora, povo! Até o próximo EPISÓOOOODIO! ~ Juro que não vou demorar na próxima.
Tem vezes que alguns planos não deu certo, mas ninguém vai levar coelhada no final! Estou dando spoiler no título, que absurdo.
Locutor-sama: É um novo dia na Casa Verde, onde uma parte dos personagens estão animados para irem em um torneio de Pokémon. E caso vocês se perguntem o porquê, meus caros leitores, de eu estar usando um boné de treinador… Sim! Eu também vou participar.
Barman: Vai ser divertido, Locutor. Mas tem certeza que precisava mesmo usar esse par de óculos escuros?
Locutor-sama: Preciso pensar nos meus fãs. Eles nunca me viram de óculos escuros.
Rika: Ficou maluco, esse narrador aí. Está se achando muito!
Fábio: Fãs? Diga para mim que você está certa e ele delirando.
Rika: É óbvio que ele está delirando…
Rosalina: Estou pronta.
Barman: Rosalina!
Rosalina: Sim! Estou pronta para ser uma grande treinadora Pokémon!
[Rosalina dá uma risada orgulhosa]
Barman: Desculpe por ter zombado dos seus óculos escuros.
Locutor-sama: Está tudo bem. Pelo menos você não se utilizou de um cantor de ópera.
Rika: Esse medo de cantores de ópera não faz o menor do sentido.
Rosalina: Qual é o problema do meu cosplay?
Barman: Não há nenhum problema com isso. Estava apenas brincando.
Rosalina: Ainda bem. Está tudo certo, então?
Fábio: Cara… Não sei se consigo ir.
Rosalina: O quê há, Fábio?
Fábio: Sinto no meu estômago… borboletas.
Rosalina: Isso é normal-
Fábio: É um zubat! Sim, só pode ser um zubat!
Rosalina: Os pokémons conhecidos pelo autora são tão poucos, que dá até pena.
Rika: De fato! Ela nem para fazer uma pesquisa para dar uma de entendida.
Fábio: Gente… Eu só estava brincando. E eu apenas gosto do zubat.
Barman: Você não apenas “gosta” você tem um bando de coisas dele.
Fábio: Bem, é muito melhor do quê-
Barman: Não.Termine. Essa. Frase.
Fábio: *com medo* Tá. Eu peço desculpas, milorde!
Rosalina: Você apostou com ele em uma partida de bomberman, não foi?
Barman: A sugestão foi dele.
Fábio: Sigh… Eu nunca ganho de você em bomberman!
Barman: *dá de ombros* Anos de prática, meu jovem.
Rosalina: Estamos todos para partir?
Locutor-sama: Eu nasci pronto.
[Toca o celular do Barman]
Barman: *atende o celular* Alô…? Sim. Tá. É. Não? Oh. Melhoras para elas. Tchau.
Fábio: O que há?
Barman: As filhas do organizador tiveram que ir para o dentista.
Rosalina: Oh.
Rika: Que horror!
Locutor-sama: Você tem medo de dentista?
Rika: Não é isso. Não ter pokémon para ir ao dentista, isso sim é horrível.
Locutor-sama: Vou fingir que entendi o que você quis dizer com isso.
Horas depois, na frente da Casa Verde.
Olliver: Hello! Como foi na cafeteria? Minha irmã e a Tatiana estão bem?
Hello: Elas estão ótimas. Eu é que estou péssima!
Olliver: Você esqueceu o chapéu de pirata na sala. O Barman pediu para te avisar.
Hello: Oh! Ainda bem! Assim não me sinto mais péssima… Felizmente tinha um chapéu lá que serviu.
Olliver: Ainda bem. O Barman é que está péssimo.
Hello: Sério… Vamos ver, o que posso fazer. Ei, Barman!
[Barman estava sentado olhando para uma raquete de tênis.]
Hello: Hm? Que roupas são essas? Você ia num torneio de Pokémon?
Barman: Talvez. Acabou furando o evento porque o organizador marcou para outro dia. Aí eu resolvi jogar uma partida de tênis, mesmo.
Hello: Boa ideia! Posso treinar um pouco, com você?
Barman: Claro. Se eu fosse jogar sério, eu ia acabar perdendo.
Hello: Fala sério, Barman! Eu não jogo tênis com você para ganhar ou perder.
Barman: Está vendo, é exatamente esse o problema…
Hello: Pare de esquentar a cabeça, venha, vamos nos divertir!
Barman: Mas e a raquete?
Hello: Devo ter deixado alguma, perdida por aí, não se preocupe com isso.
Preview, que eu escrevi ontem no twitter. (bônus uma imagem fofinha)
Feliz domingo de Páscoa para vocês! Imagem meramente ilustrativa… Não tem ninguém jogando uma partida de tênis com essas roupas… no mundo real.
(a imagem é do "Anime Partners dress up game" @RinmaruGames ilustrado por PrinceOfRedroses.) pic.twitter.com/tkT9rIw7EX— ✍️ Carol (@shizukamoon) April 1, 2018
Na verdade, era para ser uma lagartixa. Mas eu escolhi uma lagosta para a situação ficar mais pitoresca.
Era noite, na Casa Verde. Todos estavam aparentemente dormindo, até que a Hello ouviu alguém entrando no seu quarto. Pensando que fosse o seu gato Ramsés no primeiro momento, ela virou-se para o outro lado. Até que ela se lembrou… O GATO não pode abrir uma maçaneta! Lamentou que não tinha uma frigideira disponível ao lado de sua cama.
Alice: Hello! Hey, acorde.
Hello: Alice! Ainda bem, eu podia ter te acertado com uma frigideira.
Alice: Mas você não tem nenhuma frigideira disponível.
Hello: E é por isso mesmo que eu disse ainda bem, oras! O que faz aqui, no meio da noite?
Alice: Uma lagosta.
Hello: Acho que é um tanto tarde para se ter vontade de comer lagosta.
Alice: Caramba! Quem disse que quero comer lagosta?? TEM UMA LAGOSTA NO MEU BANHEIRO!!
Hello: Não acredito que você andou do seu quarto até aqui, sendo que os corredores da Casa Verde são bem grandes!
Alice: E eu tive que adivinhar qual dos andares do seu quarto você estava disponível.
Hello: Nunca se sabe quando se é necessário mudar os hábitos-
Alice: Mas todo mundo sabe que você tem um quarto de três andares, só para aproveitar três tipos diferentes de camas.
Hello: Tá, tá, me processe. Vamos lá, ver essa lagosta.
Alice: Ótimo!
Hello: Não era mais simples ter ido ao banheiro de todo mundo?
Alice: A lagosta pode entrar no meu quarto A QUALQUER MOMENTO!
Hello: Céus, você está sendo um tanto irracional. Sabia que podia muito bem trancar a porta?
Alice: Elas podem abrir a maçaneta….
Hello: Elas? Tem mais de uma lagosta??
Alice: Posso estar vendo duplicado…
Hello: Ai, ai.
No quarto da Alice
Alice: Você está pronta?
Hello: Vamos logo com isso, eu quero voltar a dormir.
Alice: Espera um minuto, vou abrir com a chave do banheiro.
Hello: Você. Trancou. A. Porta. Do. Banheiro?
Alice: Que absurdo! Você nunca fez isso antes?
Hello: Nunca encontrei uma lagosta no banheiro. E olha que já encontrei até uma vestimenta para uma cerimônia dos fãs de ruibarbo.
Alice: Eu não vou nem perguntar.
Hello: É melhor. Destranque a porta e vamos olhar essa lagosta.
[Alice destranca a porta do banheiro. Uma lagosta olha tristemente para o vitro aberto do banheiro.]
Hello: Tem certeza que isso aí é uma lagosta?
Alice: Você estava esperando o quê? Um caranguejo?
Hello: Antes fosse a lagartixa chamada Ted…
Alice: Uma lagartixa chamada Ted?
Hello: Ela não está mais nesse mundo.
Alice: Tem uma lagosta no meu banheiro, e você está querendo encontrar fantasma de lagartixa!
Hello: Não duvide de nada. Nem tudo a ciência pode explicar.
Alice: Então a ciência que venha tirar a lagosta do meu banheiro!
Hello: Céus, é só uma lagosta! Ela não vai te fazer mal algum.
Alice: E eu esperando que você pudesse explicar pra mim como é que ela veio parar aqui.
Hello: Nunca vamos saber. Ou talvez seja para se conectar espiritualmente com o Ted?
Alice: Esquece a lagartixa!
Hello: Então vá tomar coragem e tirar você a lagosta do banheiro.
Alice: Quer saber? É isso mesmo que vou fazer.
Horas mais tarde, no quarto da Alice.
Alice: HELLO, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO QUE ACONTECEU!
Hello: *dormindo no sofá do quarto da irmã* QUÊ? Eu não sei de nada, a garota de óculos tem uma história péssima. O seu gosto para escolher pares em jogos de simulação de relacionamento são péssimos!
Alice: Do que você tá falando?
Hello: Do que você estava falando?
Alice: Da lagosta. Ela sumiu, bem diante dos meus olhos!
Hello: Bom, eu mandaria um relato pro canal de coisas assombradas que eu assisto no-
Alice: A LAGOSTA ERA BEM REAL! REAL! EU não estou LOUCA, tá?
Hello: Mas eu só disse-
Alice: A lagosta era real…
Hello: Você precisa dormir. Pode ficar com um dos andares do meu quarto.
Alice: Eu esperava que você dissesse isso. Obrigada, Hello! Quero estar BEM LONGE dessas lagostas horríveis.
Hello: E eu vou querer estar bem longe de lagartixas com nome Ted…
As histórias de 2018 – Edição Um
Hoje eu apresento a vocês… O que eu deveria fazer, uma listagem com todas as histórias do blog, direitinho, mas isso aqui é em uma escala menor. Enfim: Para você, caro leitor, e para mim também, de certa forma, estou facilitando a vida estou listando as novas histórias do ano dois mil e dezoito! Espero que gostem, mas principalmente, que eu mantenha esse hábito, HAHAHAHA eu sou uma grande piadista.
O tempo passa muito rápido, alguém pare ele, esse bandido!
História do dia 11/02/2018
Fazendinha da Hello, onde ela brinca com os bichinhos de estimação, mas não é uma fazendeira de fato. (ao menos não ainda)
[As Aventuras da Hello Fazendeira #1]
História do dia 12/02/2018
Dizem que nos aniversários tem que ter bolo e guaraná, mas e no carnaval? Acho melhor eu escolher groselha, é uma coisa que eu conheço melhor.
[Na Cabeça da Moon #1]
História do dia 13/02/2018
Se o universo quer dizer para você que não deve ir em festa de carnaval, ele deve estar certo. Afinal, ele está aqui a mais tempo do que nós, não é mesmo?
[Dragons are cool, parte 1 de 3]
História do dia 14/02/2018
Na fazendinha da Hello, ela continua não sendo fazendeira. Mas isso não surpreende ninguém.
[As Aventuras da Hello Fazendeira #2]
História do dia 15/02/2018
As crianças são o futuro, mas e no caso dos seres mágicos? Eles vivem um tempão, isso que eu chamo de um título aberto para uma reflexão das diferentes passagens de tempo.
[Kekekê, o duende, quando criança, com sua avó dona Amélia]
História do dia 16/02/2018
Dizem que dragões SÃO legais, outros podem dizer que são as gravatar borboletas. O que eu acho legal? Não sei… As duas coisas?
[Dragons are cool, parte 2 de 3]
História do dia 17/02/2018
Não sei muito sobre arrumar torneiras de tanque – Mas sei que elas são irritantes, e isso é o bastante, certo? Não? Tá bom.
[Fada Matilde, com participação especial do duende Tasketê]
História do dia 18/02/2018
Não estamos mais na fazendinha da Hello – Ela foi explorar as áreas ao redor!
[As Aventuras da Hello Fazendeira #3]
História do dia 19/02/2018
Nas montanhas podem ter dragões, mas elas ficam muito longe! Como é que ficam os dragões urbanos? Não vai ter espaço, a não ser que eles sejam ~dragões em miniatura~!
[Dragons are cool, parte 3 de 3]