Moon: É um dia lindo aqui fora, e a Casa Verde continue lá. Os personagens estão fazendo suas coisas de sempre. Minha nossa, é para isso que eu tenho o Locutor-sama. Eu sou uma narradora preguiçosa demais. Não acha, Katsu, melhor conhecido como K-chan?
K-chan: Gostaria de pedir por gentileza que você me deixasse em paz.
Moon: Bem. Eu te daria PÁS, mas você me pediu paz. Onde vende? É ferramenta de jardinagem?
K-chan: Eu estou apenas varrendo o chão.
Moon: Enquanto você varre o chão, os caminhões continuam a voar! Fascinante. Tão aleatório! Eu estou orgulhosa de mim mesma.
K-chan: Estou ficando assustado.
Moon: É? Não tema, os caminhões voadores não irão cair.
K-chan: Você está animada demais. Não é normalmente uma velha rabugenta?
Moon: Tem horas, que os escritores se retratam mais alegres que o normal. Mesmo que tenha uma tempestade no meu coração, nesse exato momento.
K-chan: Dramático. Mas você não devia ir dormir…? Estou achando que deveria, pois desconfio do tempo no mundo seu, ser tarde da noite.
Moon: Ah! É tarde. De fato! Mas acabei de dar um berro daqueles e não quero ir mais dormir, entende? BERRO, CONTEXTO? Ai, ai.
K-chan: Ainda acho melhor você ir dormir…
Moon: Eu estive pensando, vou escrever Lady Bow Warriors, a Bianca até apareceu no meu sonho! Mas aí eu tive outra ideia, e fica parecendo que fico procrastinando em escrever Lady Bow Warriors… Entende o drama?
K-chan: Não. Eu não entendo. Se devia escrever outra coisa, para quê está escrevendo história sobre mim?
Moon: Bem. Podia também escrever sobre a Rosalina, mas aí eu pensei… A Rosalina… Ei! Onde você vai?
K-chan: Chamar a Rosalina. Você pode escrever uma história sobre ela.
Moon: Não seja bobo. Eu não vou escrever uma história sobre a Rosalina, agora.
????: K-chan! Você está aqui, que bom te ver.
K-chan: *dá um passo para trás* Rika!
Rika: Sabe, eu estava pensando desde quando nós temos um mural, e ouvi dizer que a Hello cismou. E sabe que a autora escreveu sobre você, no mural?
K-chan: O que ela escreveu, sobre mim? Se é que eu ouso saber da resposta.
Rika: Ela disse que você é o personagem “Wally/Waldo”. Não deu para entender direito, é Wally? Waldo?
K-chan: O Wally tem nome diferente em outros países na realidade da autora.
Rika: Ah! É esse, Wally. Isso quer dizer que você está sempre de listras?
K-chan: Não. Ela deve dizer isso, pois eu estou sempre me escondendo…
[Katsu colocou a mão na boca. Atrás de uma árvore, a autora dá risada.]
Rika: Escondendo de quê?
K-chan: De nada, sabe, a autora é uma exagerada. Não tenho o porquê de me esconder! E se eu quiser, posso aparecer mais.
Rika: Uau! Bom ouvir isso, Katsu! Estou feliz em vê-lo mais vezes nas histórias.
[Rika saiu andando, toda contente. K-chan largou a vassoura no chão, e se segurou em uma árvore.]
Moon: Caramba! Você viu? O poder de um escritor é fascinante! Eu posso fazer você falar algo, mesmo contra a sua vontade. Essas duas últimas frases ficaram parecendo que o personagem está fora de si, no caso você, mas eu posso chamar isso de licença poética. Acho.
K-chan: Agora vai me deixar em paz?
Moon: Não sei. Acho que sim. Talvez? Estranho. É, eu vou embora!
K-chan: Finalmente posso respirar tranquilamente.
Eu não sei de mais nada, mas se os carros andam, os peixes nadam. Oi? É, eu também não entendi. Coisas aleatórias.
No corredor da Casa Verde.
Moon: Essa é uma história onde uma coisa inacreditável aconteceu! Vocês devem estar se perguntando o quê. Sim, leitores. É uma história… Espere. Deixe eu narrar direitinho o que está acontecendo. O personagem Katsu (conhecido carinhosamente como K-chan) está arrumado para o trabalho, após ter acordado para trabalhar e feito tudo o que queria. Acabei de descobrir que não sei narrar! Mas enfim.
K-chan: Autora.
Moon: Diga.
K-chan: Tem caminhões lá fora! VOANDO!
Moon: Sim! Mas não é a coisa mais inacreditável.
K-chan: O que pode ser mais inacreditável do quê caminhões voando?
Moon: Você aparecendo em uma história!
K-chan: Muito engraçado.
Moon: Eu sou hilária. O que achou da minha narração?
K-chan: Fico confusa. Devido a sua GRANDE necessidade de fazer essa piada.
Moon: Você sabe que eu te adoro! Agora, caminhões voando foi um grande exagero da minha parte.
K-chan: Ainda bem que você admite. Não pode fazer eles sumirem?
Moon: Claro que não! As coisas ficam mais interessantes ainda.
K-chan: Você… Não faz ideia do que fazer com esses caminhões voadores, não é mesmo?
Moon: Não sei do que você está falando. *olha para o outro lado*
Em outro dia, No corredor da Casa Verde.
K-chan: *olhando pela janela* Incrível. Os caminhões voadores ainda estão lá.
[Rika vindo de longe, com o Locutor-sama]
Rika: Você sabe, Locutor, que essa história está mais clara do que… do que… Chão de cozinha limpo! É uma preocupação digna, se o chão da cozinha está limpo ou não, não é mesmo? Quero dizer, você fica esperando ver o seu reflexo no chão da cozinha, enquanto… Eu não faço mais ideia do que estou falando.
K-chan: *se esconde atrás de uma estante*
Locutor-Nem o Random anda falando tão aleatoriamente. Você está se sentindo bem, Rika?
Rika: Estou me sentindo ótima… Você sabe o que tem atrás da estante?
Locutor-sama: Não tem nada atrás da estante!
Rika: Exato. Entenda, Locutor. Se não tem nada atrás da estante, podem haver duendes atrás!
Locutor-sama: Tenho certeza que o Kekekê tem mais o que fazer, do que ficar atrás de estantes.
Rika: É um bom argumento. Mas existem duendes além do Kekekê!
Locutor-sama: É. O seu argumento é bom também.
[Rika e Locutor se afastam]
Moon: Incrível! Acabei de descobrir a solução desse mistério, que me incomoda há anos!
K-chan: *sai de trás da estante* Que mistério? Das ideias que saem da sua mente?
Moon: Bobinho, estou falando de mistérios que tem solução. Esse não! Estou falando de como é que você não aparece nas histórias. Quero dizer, o personagem NÃO pode ser esquecido pelo autor. A não ser que o personagem se esconda… Em algum lugar da cena. Sim, faz sentido.
K-chan: *sai andando*
Moon: Não deixe a autora falando sozinha! Personagem mal educado. Bom, deixe quieto. Por agora… Vamos aparecer mais, K-chan? *risada de escritora doida*
No fundo da cozinha, havia uma reflexão existencial. Ou uma crise existencial. Por via das dúvidas, não mexa nela.
Na cozinha da Casa Verde.
Rika: Barman!
[Rika entra na cozinha. Ela parecia agitada, para o Barman, e ele se perguntou o que havia acontecido para ela estar dessa maneira.]
Rika: *Senta na cadeira, junta as mãos em cima da mesa.* Filósofo da cozinha, eu tenho uma pergunta a fazer.
Barman: Faculdade de Filosofia não faz nenhum filósofo… Mas diga, o que aconteceu?
Rika: Estou preocupadíssima. O Locutor-sama…
Barman: O que tem ele?
Rika: Ele está maluco.
Barman: Você vai ter que ser mais específica.
Rika: Bom. Estou achando ele muito distraído. Pelo menos, quando o visitei, ontem.
Barman: É estranho.
Rika: Mais estranho do quê ele, é realmente!
Barman: Eu vou te fazer uma pergunta muito importante, Rika. Ele estava… pintando um quadro?
Rika: Sim! Ele estava pintando um quadro!
Barman: Estilo cubista?
Rika: Sim! Cubismo.
Barman: Ele está apaixonado.
Rika: *olhos arregalados* Sério?
Barman: Sim. Eu conheço os sintomas.
Rika: Do jeito que você fala, parece doença.
Barman: É melhor ficarmos de olho nele…
Rika: Oi? Oi?
Barman: Acha que consegue ficar de olho nele?
Rika: Ficar de olho nele…
Barman: Sim.
Rika: Uau! É uma missão de espionagem!
Barman: De fato.
Rika: Incrível. Pode deixar comigo. Mas como é que eu… Me visto?
Barman: Como uma ninja?
Rika: Boa sugestão. *levanta da cadeira* Obrigada, Barman. *bate no ombro dele*
[Rika sai da cozinha.]
[Rosalina entra depois, acompanhada da Hello.]
Rosalina: Não! Você vê, tem toda uma ordem lógica. Se você fizer de outro padrão, para arredondamento de número, não vai fazer o mínimo sentido.
Hello: De fato. Mas deveria!
Rosalina: Não estamos em outro planeta, para seguir o padrão de lá.
Hello: Tem razão. Bem, o universo é fascinante, não é mesmo? Com seus padrões de número e tudo mais.
Rosalina: É, os números acabam sendo algo um tanto universal. O que aconteceu, Barman?
Barman: Nada de mais.
Hello: Ah vá, Barman. Você pode contar para nós! Somos confiáveis, não é, Rosalina?
Rosalina: Bem. Você é fofoqueira…
Hello: Só porque eu contei aquela história do Sir Bigodón?
Rosalina: Ele ficou tão chateado, que pediu para ficar de licença.
Hello: Droga! Uma pequena falha. Tenho que superar isso! Não posso ser mais fofoqueira!
Rosalina: *dá de ombros* Bem. É algo grave?
Barman: É algo pessoal… Para outra pessoa, claro. E eu virei o filósofo da cozinha!
Hello: Mas você sempre foi o filósofo da cozinha.
Rosalina: É verdade. Apesar de que, você não tem barba.
Hello: E todo filósofo de respeito tem barba!
Rosalina: Barbas.
Hello: Mais de uma barba?
Rosalina: Aí vira um bárbaro!
Hello: Ha ha ha! Essa foi boa.
Rosalina: Acordei piadista, hoje.
Barman: Percebi. Cedo ou tarde, todos nós acabamos virando piadistas.
Hello: É o lado bom de viver na Casa Verde!
Existem as garotas populares, e os garotos populares…. Mas e quanto aos salgadinhos populares????
Locutor-sama: Aqui é o narrador das história da Moon. Eu fui convidado para participar de uma festa de noivado de alguém que eu não conheço. Mas vamos disfarçar esses pequenos detalhes, e apenas observar que a autora está escrevendo uma FANFIC do Garota Popular, que é um jogo. É uma fanfic!
Moon: Não é uma fanfic, coisa nenhuma! Não é, Ryan Thomas?
Ryan Thomas: É claro que não, minha querida lady.
Moon: Está vendo? Está vendo?
Locutor-sama: Isso é uma falta de personalidade, que fico até horrorizado.
Moon: Você está com inveja que não tem uma camisa do ThisMan!
Locutor-sama: Tenho certeza que isso não é apropriado para uma festa de noivado.
Moon: É inveja!
Locutor-sama: Eu sou muito mais bem vestido do que ele, você pode ter certeza disso!
Moon: Vamos ver… A primeira missão da festa de noivado é dar presentes para o namorado.
Locutor-sama: Grande missão.
Moon: Silêncio, Locutor-sama! Não fique aí parado revirando os olhos!
Locutor-sama: Se estou parado, como posso revirar os olhos?
Moon: Vamos ver, vamos ver! Vou dar bolas de futebol de presente para o Ryan Thomas! É um plano perfeito.
Locutor-sama: Coitado do Ryan Thomas. Começo a ter pena dele.
Moon: É?
Locutor-sama: Você está dando o presente mais barato.
Moon: Shhh! Ele não precisa saber.
Locutor-sama: Ryan Thomas recebeu dezenas de bolas de futebol como presente. O afeto dele pela senhorita Moon aumentou, e depois aconteceu um baita absurdo… A autora o dispensou completamente!
Moon: Eu não preciso mais de você, Ryan Thomas!
Locutor-sama: Pobre coitado do Ryan Thomas…
Moon: Silêncio! Agora eu vou escolher outro.
Locutor-sama: É muita maldade.
Moon: Isso é só um jogo!
Locutor-sama: E essa história é uma FANFIC.
Moon: Tanto faz. Vou dar um pulo e trazer o próximo boyfriend para a festa.
Locutor-sama: Ainda fica falando em inglês. É uma absurdo!
Moon: Locutor! Eu trouxe o novato aqui. Trate bem ele!
Locutor-sama: Tanto faz. Você vai dispensar ele mais cedo ou mais tarde.
Moon: Quieto! Esse é o Andrew White. Não é uma gracinha?
Locutor-sama: Ele é exatamente igual a todos os seus outros namorados que teve, no jogo!
Moon: Não diga besteiras. Ele é completamente diferente!
Locutor-sama: Tem razão. Não tem uma camisa ridícula do ThisMan!
Moon: Você é uma cara chato, sabe, Locutor?
Locutor-sama: E você não é chata?
Moon: Ora, ora! Andre White, diga alguma coisa.
Andrew White: Alguma coisa.
Locutor-sama: Isso. Já começou a mandar nele…
Moon: Ora! Isso é inveja?
Locutor-sama: Eu não tenho inveja de um namorado fictício que só vive no universo de um jogo.
Moon: Isso é muito específico.
Locutor-sama: Eu sou um cara específico.
Moon: É a hora da missão de buscar as modelos! Vamos lá, briga de moda!
Locutor-sama: Esse jogo não faz o menor sentido. O Sorority Life fazia mais.
Moon: O Sorority não existe mais! É uma dor no meu kokoro, só de lembrar nisso.
Locutor-sama: Otaku não resiste em falar em japonês…
Moon: Silêncio, Locutor! Vai atrapalhar minha briga de moda com a modelo.
Locutor-sama: Tanto faz.
E assim terminou a história, em que pariticipei de um noivado. Não tinha salgadinhos no jogo, e é um absurdo! Um completo absurdo.
Acordar cedo não é para todo mundo, e todo mundo tem sua hora favorita para acordar!
Rosalina: *abre a janela* É um belo dia, para acordar cedo! Ainda bem que eu acordei mais… disposta. Ramsés??? Como é que você chegou aqui??
Ramsés: Ah. Eu errei a janela. Desculpa! Isso é muito embaraçoso.
Rosalina: Acontece. Mas precisa mesmo entrar pela janela?
Ramsés: A Hello deixa a porta fechada! DOS TRÊS ANDARES!
Rosalina: Ah. Fica meio difícil para um gato abrir a porta…
Ramsés: Exatamente! Eu já falei, coloca uma portinha, mas ela disse “eu vou colocar amanhã” e adivinhe, ela NUNCA coloca a portinha.
Rosalina: Não fique assim. *coça a cabeça do gato*
Ramsés: Bem! Eu vou explorar o lado de fora, eu já dormi nos corredores, mesmo.
Rosalina: Você está mesmo bem?
Ramsés: Ofendido, mas bem!
[Rosalina abre a porta para ele.]
Rosalina: Vamos ver… É melhor eu me vestir e tudo mais! Não vou sair de pijama, por aí.
[Tempos depois, Rosalina saiu do quarto desceu as escadas e foi até o jardim.]
Rosalina: O Olliver não está aqui, pelo visto. Ele tem mesmo dificuldade para acordar cedo!
[Ela sentou-se no banco do jardim e respirou fundo. Rosalina pensou melhor e acabou arrependida por não ter trazido um livro, mas olhou seu celular. Se assustou ao ouvir uma voz próxima dela.]
??? Você é Rosalina, certo?
Rosalina: Minha nossa! Um gnomo. Eu… Sou Rosalina, sim.
???: Prazer! Eu sou um gonomo, de fato. Eu sou Rômulo, mas as pessoas normalmente me chamam de Professor Rômulo. Como vai?
Rosalina: Vou bem. Eu não esperava encontrar um gnomo. Isso é um cachimbo?
Professor Rômulo: Oh, sim. Eu gosto de usar para ver bolhas de sabão!
Rosalina: *observa as bolhas saindo do cachimbo do gnomo* É bonito!
Professor Rômulo: É uma das maneiras que gosto para passar o tempo. Eu imagino que você não esperava encontrar um gnomo. A vida é mesmo surpreendente, não?
Rosalina: Sim! É mesmo surpreendente.
Professor Rômulo: O rapaz do jardim tem problemas para acordar cedo, não? Já dei alguns conselhos para ele, mas pelo visto ele também tem dificuldade em dormir cedo.
Rosalina: O Olliver? Isso é surpreendente.
Professor Rômulo: Talvez, mas é um bom rapaz. Sempre estou disposto em fazer novas amizades, então fico contente em conhecê-la, senhorita. Pode me fazer um favor?
Rosalina: Mas é claro.
Professor Rômulo: Apareça sempre para conversar! Gosto bastante de ficar pelo jardim, então não sou difícil para encontrar. Mas agora, terei que me ausentar. Os anões de jardim parecem estar discutindo entre si. É melhor eu intervir.
[O gnomo desceu do banco do jardim, com muito cuidado.]
Professor Rômulo: Eu espero poder vê-la novamente! Até mais, senhorita Rosalina.
Rosalina: Até mais, Professor Rômulo!
[O gnomo foi para o outro lado e desapareceu da vista. Rosalina achou interessantíssimo conversar com o gnomo. Ela levou um susto ao ouvir a voz da Hello atrás dela.]
Hello: Rosalina!
Rosalina: Que susto! Você dificilmente acorda cedo.
Hello: Bem, o Barman prometeu pão de queijo nos dias que eu levantasse antes das onze.
Rosalina: Eu devia ter imaginado…
Hello: Conheceu o Professor Rômulo?
Rosalina: Sim, ele é bem interessante!
Hello: Interessante é a melhor maneira de descrevê-lo, de fato. Vai querer pão de queijo?
Rosalina: Claro que sim!
Existem muitas coisas que são complexas, mas no fundo são simples! E o contrário acontece, também.
No escritório da autora, Happy Green Things.
Moon: A vida é uma coisa confusa, cheia de escolhas… A vida pode ser muito complicada! É para deixar qualquer um de cabelo em pé! Não acha, Locutor-sama? *olhando a janela*
???: Sim, autora. Eu acho bastante… Tudo isso que você falou.
Moon: Pascoal! O que está fazendo no lugar do seu irmão??
Pascoal: Ele está esquisito demais para fazer o seu trabalho, de amigo imaginário da autora.
Moon: *vai até a frente do Pascoal* Ele não é meu amigo imaginário! É meu narrador.
Pascoal: Para mim, é a mesma coisa. E sinceramente? Eu queria aparecer! Sabe desde quando não apareço? Sabe?
Moon: Não faço a menor ideia.
Pascoal: Está vendo! É essa insensibilidade que impede de você abrir a janela.
Moon: Que janela, céus?
Pascoal: Estou falando por metáforas.
Moon: Percebi. Já ficou complicado demais, para mim.
Pascoal: Estou preocupado com o meu irmão, de qualquer modo. Estou só fazendo piada! Não faz mal se eu aparecer ou não.
Moon: Uma revelação! Nossa. Você está preocupado? Eu não estou.
Pascoal: Ainda bem que seus personagens são mais aparentemente sensíveis que você, não?
Moon: Já vi que o Professor de Português veio comprar briga….
Pascoal: Eu sou um cara que fala verdades.
Moon: Falando em linguagem informal?
Pascoal: Não gosto de parecer quadrado.
Moon “Quadrado” ele disse “quadrado”! HAHAHAHA!
Pascoal: Pode fazer o favor de parar de rir?
Moon: O que eu posso fazer, se foi engraçado?
Pascoal: Você pode não rir, educação é uma coisa, sabe, que nunca fica fora de moda!
Moon: Estou errando todas as vírgulas dos seus diálogos.
Pascoal: Você está fazendo de propósito??
Moon: Acho.
Pascoal: Que está fazendo de propósito?
Moon: Não! Seu encrenqueiro. Estou falando das vírgulas.
Pascoal: Ah. As vírgulas.
Moon: Sim! Elas mesmas!
Pascoal: Você devia respeitar as vírgulas.
Moon: Mas eu respeito!
Pascoal: E quanto aos crases?
Moon: Eu também respeito muito, eles.
Pascoal: Sei.
Moon: Acredite em mim! Estou falando apenas a verdade.
Pascoal: Não confio muito em autores, sabe. Escritores tendem a florear demais as coisas…
Moon: Que absurdo. Isso é porque eu tenho uma vaso de flores??
Pascoal: Não estou me referindo a isso. E o Locutor-sama?
Moon: O quê é que tem ele?
Pascoal: O que você vai fazer com o meu irmão em sua saga cubista?
Moon: Sei lá. Estava querendo escrever uma história com a Rosalina ou as Lady Bow Warriors…
Pascoal: Você sabe como vai terminar.
Moon: Não! Eu não sei.
Pascoal: Sabe sim.
Moon: Não precisa ficar me acusando, pombas.
Pascoal: Está bem. Eu darei tempo… Ao tempo!
Moon: Escolha sábia!
Histórias com personagens que não aparecem muito, estes são os verdeiros anônimos que vivem aventuras tão emocionantes, que jamais narraria aqui. É muita emoção para se lidar!
Rosalina: *acorda com o despertador do celular* Não acredito… Já é hora de levantar?
Locutor-sama: A Senhorita Rosalina tem o costume de acordar cedo uma vez por semana para ter um dia produtivo.
Rosalina: Estou escutando a voz do Locutor-sama… Acho que vou ignorar. Sim, é melhor.
Locutor-sama: Isso machuca meus sentimentos.
Rosalina: Vamos ver… Acabei não dormindo quase nada essa noite. Será que valia a pena eu me levantar?
Locutor-sama: Ao longe, barulho de uma britadeira começa. E então, ela desiste de voltar a dormir.
Rosalina: Não tem jeito… É melhor eu me levantar.
Locutor-sama: Então, a Senhorita Rosalina…
Rosalina: *encontra o Locutor-sama atrás da cortina* Saia do meu quarto.
Locutor-sama: Ok. Vida de narrador é tão injusta.
[Rosalina coloca o Locutor para fora, e ele desiste de narrar, por ora.]
[Algum tempo depois, Rosalina está pronta para enfrentar o dia!]
Rosalina: O que vou fazer hoje…?
Hello: Ramsés! Volte aqui, para eu colocar a roupa de unicórnio em você!
Ramsés: Não quero! Não quero, sua lunática!
Rosalina: Vocês quase me atropelaram!
Hello: Sinto muito! AAaAh, o Ramsés fugiu.
Rosalina: Você ia colocar o Ramsés fantasiado de unicórnio? Tem certeza que é uma boa ideia?
Hello: Bem. Eu ia fazer o Barman colocar a fantasia também… Mas ele foi passar o dia com o Locutor-sama. Ele disse que o Locutor está com problemas!
Rosalina: Ele pressentiu o perigo…
Hello: Que perigo?
Rosalina: Deixa pra lá. Eu vi o Locutor agora há pouco.
Hello: Tem vezes que isso acontece.
Rosalina: Tenho até medo de perguntar… Mas o quê é que acontece?
Hello: Você vê o Locutor mais de um lugar ao mesmo tempo! É assustador!
Rosalina: Realmente… Assustador.
Hello: Estou falando sério! Rosalina, acredite em mim.
Rosalina: Acreditar em você eu acredito. Só não acredito que tem um pinguim de geladeira dançando!
Hello: Atrás e mim?
Rosalina: É.
Hello: Ah, não ligue pra ele. É o irmãozinho do P-san.
Rosalina: Está tudo bem, mesmo? Os movimentos de dança dele são realmente perigosos!
Hello: Você não precisa se preocupar com isso, Rosa. Ele é um dançarino mirim, profissional!
Rosalina: Ele está dançando ao lado daquele vaso caríssimo.
Hello: Não se preocupe. Eu troquei por uma versão mais barata.
Rosalina: Você está servindo de babá…?
Hello: Lógico que não. O pequeno pinguim pode se cuidar sozinho.
Rosalina: É?
Hello: Ele fugiu de casa.
Rosalina: Você está inventando uma desculpa dramática…?
Hello: Na verdade, sim! Como é que você descobriu?
Rosalina: Bem, isso é a sua cara.
Hello: Caramba! Ele começou a andar de skate pela casa! Volte aqui, pinguim!!!
Rosalina: Quer saber? Eu vou é voltar a dormir! A britadeira não vai me afetar! Eu voltarei para a cama e dormirei muito bem.
Tem vezes que eu fico me perguntando, será que escrevo histórias demais do Locutor-sama? Eu tenho certeza que sim. Mas a dramaticidade dele
No apartamento do Locutor-sama.
Rika: [na porta] Caramba! *toca a campainha* Depois ele não entende o porquê de eu entrar pela janela, ele nunca atende a porta da frente. Que coisa!
[Rika pacientemente esperou que ele atendesse a porta. Felizmente, ele atendeu.]
Locutor-sama: *abre a porta* Ah, olá. Desculpe, Rika. Eu estava distraído…
[Rika percebeu que tinha uma palheta de pintura.]
Rika: Pela sua cara, dá para perceber. Você tem sorte de eu ser tão magnânima!
Locutor-sama: Sim, é claro. Você é uma das pessoas mais generosas que eu conheço.
[Locutor deixou a Rika entrar e fechou a porta do apartamento]
Rika: Isso não teve tom de ironia na voz… Você está estranho!
Locutor-sama: Do jeito que você fala, até parece que sou irônico vinte e quatro horas no meu dia. Agora, se puder desfrutar um momento sem a minha companhia…
[O narrador voltou para pintura]
Rika: Você tem certeza que está bem?
Locutor-sama: Eu sinto uma melancolia dentro do meu ser! Uma tristeza que apenas poderá ser expressada através das cores, das formes, de uma obra-prima!
Rika: Beleza. O narrador pirou de vez na batatinha. E eu não sei o que fazer com ele.
Locutor-sama: Se quer ser útil, não me atrapalhe.
Rika: Tá bom.
[Rika fica mexendo no celular, sentada no sofá da sala.]
[Enquanto isso, Locutor está em frente a tela, pensando seriamente se sua obra está boa ou não. Ele continua fazendo caras e bocas, até que Rika olha para ele]
Rika: Se vai espirrar, saúde.
Locutor-sama: Eu não vou espirrar! Estou aqui pensando se terminei minha obra.
Rika: Opa! Posso ver?
Locutor-sama: Está bem. Aproveite que estou de bom humor.
Rika: Mas você está besta, hoje, viu.
[Rika olha para a tela e fica espantada]
Rika: Nossa! Isso é…
Locutor-sama: Cubismo. Há algo mais belo do que isso?
Rika: Bem, eu particularmente gosto de pontilhismo. Mas arte não é a minha especialidade, é só um dos meus diversos ~Hobbies~.
Locutor-sama: É bom conversar com uma pessoa que sabe pelo menos, um pouco das coisas.
Rika: Você… Não sei como é que vou dizer isso, Locutor, meu caro, mas…
Locutor-sama: Diga de uma vez, Rika. Não precisa ficar enrolando.
Rika: Bateu a cabeça quando acordou?
Locutor-sama: Não! Eu não bati a cabeça quando eu acordei.
Rika: Tem certeza? Bebeu groselha demais…
Locutor-sama! Não! É apenas o sentimento de perceber que falta alguma coisa na sua vida, mas não saber o quê.
Rika: Se você estivesse sem camisa, eu diria que faltava uma camisa. Será que o que falta é uma jaqueta?
Locutor-sama: Estou falando sério, dona Renata. Sério.
Rika: Eu não sei como posso te ajudar com isso… Mas é engraçado. O que tinha em mente quando fez esse quadro?
Locutor-sama: Sei lá. Eu deixei a minha mão fazer as formas que quisesse.
Rika: É engraçado que está parecendo um dragão…
Locutor-sama: Não entendo. Está insinuando alguma coisa?
Rika: Lógico que não! Eu, Renata, mais conhecida como a Rika garota mágica, estou apenas fazendo uma observação. Se é para entender, ou não, deixo a seu critério.
Locutor-sama: Você é mesmo estranha, Rika.
Rika: Não quero ouvir isso, vindo de você!
Tem alguma chance de isso fazer algum sentido? Se chapéus fossem outra coisa, que não fossem chapéus, eles ainda seriam chapéus? Não, eu também não sei sobre o que eu estou falando.
Moon: Era um dia normal para o duende Kekekê, em seu apartamento normal, de um duende normal.
Kekekê: Mas Moonzinha, eu moro em uma Casa na árvore.
Moon: Sim! Uma Casa na árvore, é isso mesmo! Foi o que eu disse. Enfim, na sala de estar da Casa na árvore do Kekekê havia… um chapéu! E o duende ficou chocado! Ele não usava um chapéu, ele usava um gorrinho. E Kekekê se perguntou…
Kekekê: Você que colocou esse chapéu, aqui?
Moon: Não! Era para perguntar “como esse chapéu veio parar aqui!?” Como é difícil quando os personagens não querem cooperar com os diálogos…
Kekekê: Mas é difícil dizer o contrário, quando eu sei que foi você que trouxe…
Moon: Ah! Esqueça. Eu vou embora e levarei o chapéu comigo.
Kekekê: Não, não! Deixe o chapéu aqui e deixe a história seguir. Eu só estava brincando.
Moon: Está bem! E que a história prossiga!
[Kekekê entra na sua sala de estar, novamente.]
Kekekê: Nossa! É um chapéu, como será que ele veio parar até aqui?
Chapéu: Eu vim andando!
Kekekê: Um chapéu que fala! *realmente surpreso*
Chapéu: Você nunca viu um chapéu, andarilho, antes?
Kekekê: Bem, eu costumo usar gorros. Eu sou um duende, sabe?
Chapéu: Ah, é. Duendes usam gorros. E não chapéus… Mas gorro não é um tipo de chapéu?
Kekekê: Ve-verdade!
Chapéu: Sim, sim. Você vê, nós, chapéus, somos de várias formas… Quando somos especiais, como gorros, trocamos o nome! Como uma identidade secreta.
Kekekê: Uma identidade secreta parece divertido! Mas e a parte de andarilho.
Chapéu: Bem, eu era um chapéu de mágico. Mas o mágico se aposentou, e perdeu-se na vida. Só quer saber de beber groselha.
Kekekê: Que história triste. E pão de queijo?
Chapéu: Pão de queijo? Deixa eu ver… Não, ele não é muito fã disso.
Kekekê: Mas e você? Gosta de pão de queijo?
Chapéu: Bem! Eu gosto, sim!
Kekekê: Então vamos comer pão de queijo!
Chapéu: Vamos! Eu jamais recusaria pão de queijo.
[Cena pós créditos!]
Moon: Kekekê! Desde quando chapéu come pão de queijo?
Kekekê: Desde que você decidiu que o chapéu falasse?
Chapéu: Tudo é possível, no mundo da imaginação!
Moon: Sim! É verdade. Mas não é meio assustador, imaginar um chapéu com boca?
Chapéu: Bem… É verdade.
*Alguma coisa sai de baixo do chapéu*
Moon: Random! É você!
Random: Surpresa! Bonecos de palito ainda estão na moda.
Kekekê: Não é um grande reviravolta para o final da história?
Moon: Mas… E o mágico que bebe groselha?
Random: Alguns mistérios não tem solução!
RESPEITEM OS HERÓIS, de todos os tipos, gêneros, tamanhos, e até se eles na verdade, não fazem a mínima diferença na história. Se eles não sabem dançar, que diferença faz o protagonismo deles?
Locutor-sama: Olá, leitores, estou aqui na Casa Verde, e irei narrar acontecimentos que deixaram muitos moradores traumatizados. A competitividade pode levar as pessoas a incríveis comportamentos, onde você irá se perguntar… É realmente traumatizante, jogar banco imobiliário?
Hello: Eu não vou vender minha Companhia Ferroviária! NÃO MESMO!
Tuta-sama: E eu não irei vender a minha Companhia de Navegação! Isso aqui não é batalha naval.
Locutor-sama: A autora já pede desculpas, por qualquer inconsistência na história, pois ela não lembra direito como joga banco imobiliário. E lá vem uma pergunta: Se ela não lembra como joga, precisa mesmo escrever uma história sobre banco imobiliário? Quero lembrar que, eu não questiono as escolhas da autora, caso contrário, eu perderia o meu emprego.
Tuta-sama: Está ouvindo o Locutor narrando alguma coisa?
Hello: Eu não, você escuta o Locutor em qualquer lugar!
Locutor-sama: Depois de ser quase descoberto, irei viajar para o tempo presente, pois, diz a lenda, que esse jogo de banco imobiliário não acabou bem. Quem foi o banco? Alguns dizem que foi o Wolf, outros dizem que o banco não era de ninguém. Foi uma partida de banco imobiliário que rendeu histórias a ponto de, o Barman ter sumido com o tabuleiro, para ninguém mais jogar. Tudo estava bem, até que a Hello cismou em jogar, novamente, banco imobiliário.
Na cozinha, da Casa Verde.
Hello: Você viu meu banco imobiliário? Fui até o sótão, mas eu não o encontrei em lugar nenhum.
Barman: Não, eu não vi. Terminou de pintar o escritório?
Hello: Ainda não… Fazer sozinha, tem suas desvantagens.
Barman: Se precisar de ajuda…
Hello: Oh, não! Você não vai querer ver o desastre que eu fiz naquele escritório.
Barman: Não pode ser tão ruim.
Hello: E ninguém, NINGUÉM pode ver aquele escritório, sem os móveis. Acredite em mim, é melhor as coisas dessa forma. Mas, voltando ao assunto do banco imobiliário, tem certeza que você não viu?
Barman: Não vi.
Hello: Tem certeza? Espero que você não esteja mentindo para mim.
Barman: Quer mesmo brigar por causa de um tabuleiro de banco imobiliário?
Hello: Oh, não! Eu jamais faria isso. Seria ridículo! Vamos ver… Vou perguntar para a Rosalina.
Locutor-sama: A Senhorita Hello foi ao encontra da Senhorita Rosalina, que estava checando as contas da Casa Verde no seu escritório.
Rosalina: O tabuleiro do banco imobiliário? Não vi. Mas você não tinha perdido coisas, dele, por isso deixou de jogar?
Hello: É, eu me lembro de alguma coisa assim ter acontecido. Foi na última vez que eu joguei, com a Tuta-sama. É uma pena, acho que vou ter que comprar outro tabuleiro.
[Rosalina demonstrou uma preocupação momentânea, mas, ela logo retomou sua compostura. Nem o Locutor narrou isso, para passar despercebido pela Hello]
No jardim da Casa Verde.
Barman: Olliver! Você se livrou do banco imobiliário?
Olliver: Sim. Eu o enterrei no jardim. E, eu duvido que a Hello pague os anões de jardim para desenterrar. As flores não vão permitir isso.
Barman: Na melhor das hipóteses, fica como cápsula do tempo.
Olliver: Você cogitou a hipótese da Hello comprar outro tabuleiro?
Barman: Ah… Não!
Mais tarde, na sala de estar da Casa Verde.
Olliver: Estou preocupado. A Hello não voltou da loja de brinquedos.
Rosalina: Também estou preocupada, mas é melhor nós tentarmos manter uma expressão impassível. O Barman está mais preocupado que nós dois, juntos.
Barman: Eu jamais gostei de jogar banco imobiliário.
Rosalina: Uma revelação!
Barman: Estou ouvindo a moto. [Barman saiu até o lado de fora da Casa Verde.]
Hello: [estacionou a moto na garagem da Casa Verde] Oh! Barman.
Barman: E aí? Você…
Hello: *tira o capacete da cabeça* Não encontrei o Banco Imobiliário, então comprei as cartas do Jogo do Detetive. Parece que está em falta, as versões do tabuleiro. Você está bem?
Barman: Estou ótimo!
Hello: Ainda bem! Eu nunca ganho no detetive, mas achei legal comprar, mesmo assim. É uma boa passagem de tempo, sem precisarmos de internet.
Barman: Claro, claro.
Locutor-sama: E a história termina, com o Barman agradecendo aos céus, ou qualquer coisa que tenha causado este milagre. Ele se perguntou se agradeceria alguém, ou só iria pensar que, o universo podia conspirar a favor. Se é para evitar catástrofes, e o universo estar de bom humor… Um final feliz para a história de hoje, no blog Consequence.