Happy Green Things

O ambiente de trabalho é importante, para se escrever uma história. Ah! Como eu queria uma almofada, ou uma cadeira mais confortável. Mas quando não dá, se trabalha com o que tem.

No corredor do Estúdio de Happy Green Things
Cola-sama: Eu sei que a autora se sente em uma necessidade extrema de provar a si mesma, mas…
Locutor-sama: Qual é a sua preocupação, exatamente?
Cola-sama: Não é apenas uma questão de preocupação, é um fato. A autora vai acabar se vendo sem ideias, em certo momento.
Locutor-sama: Que bobagem, Cola-sama. As ideias da autora são diversas. Elas não vão desaparecer, repentinamente.
Cola-sama: Está bem. Não vão desaparecer, mas podem deixar de querer colaborar. Vejamos… Vamos até o escritório.

No escritório da autora.
[No lugar em questão, há vários incensos de canela acesos.]
Cola-sama: Ora, ora… A Moon pirou na batatinha.
Locutor-sama: Até onde sei, ela pirou no pastel. Não na batatinha!
Moon: Como vocês são audaciosos! É só eu sair um minuto que começa a gracinha.
Locutor-sama: Sinto muito, senhorita Moon. Mas diga-nos, para quê servem esses incensos?
Moon: Para atrair ideias, oras.
Locutor-sama: Ah! Agora entendi.
Moon: Ainda bem.
Cola-sama: As ideias gostam de cheiro de canela? Essa é novidade, pra mim.
Moon: Você sempre reclama! Estou apenas querendo colaborar com as ideias. Estou deixando um ambiente agradável o bastante, assim elas se sentem bem-vindas.
Cola-sama: Ainda acho que você pirou na batatinha.
Moon: Não tem importância. O que interessa é o cheiro de canela, dentro desse escritório!
Cola-sama: E quando as ideias se sentirem atraídas para cá, o que vai fazer? Escrever?
Moon: Não, primeiro vou usar a rede de pescar ideias.
Locutor-sama: Sabia que existia!
Moon: Enfim, assim que elas forem capturadas, eu terei mais chances de fazer acontecer.
Cola-sama: Ah. Parece chato.
Moon: Não é chato! É interessantíssimo. É claro que eu preferia, apenas conversar com elas e pedir colaboração de maneira pacífica, mas…
Locutor-sama: Não é assim que as coisas funcionam.
Moon: Exato! É muito mais complexo. As ideias querem conforto! Confiabilidade! Ar condicionado, porque elas parecem não ter noção do aquecimento global…
Cola-sama: Ar condicionado já é pedir muito.
Moon: Também acho isso, mas as ideias são muito… Desconfiadas, é a palavra que eu queria usar? Não sei. Às vezes as palavras não me vem na cabeça. E fico com essa cara de idiota!
Cola-sama: Sim, de fato, você fica.
Locutor-sama: Cola-sama! Francamente, a senhorita Moon não está com tempo e paciência para as suas… sinceridades.
Moon: Sinceridades! Você está sendo elegante demais. Quando a sinceridade ofende, é pura grosseria.
Cola-sama: Vou tentar me lembrar disso. *pega um bloquinho de notas* Está vendo? Estou disposta a registrar a sua, memorável frase.
Moon: *dá de ombros* Registrar a frase não significa que, você vai registrar no seu caráter.
Cola-sama: Essa frase nem faz sentido.
Moon: Faz sentido. Na minha cabeça. E é isso que importa!
Locutor-sama: Hoje é um daqueles dias, que não dá para se discutir com a autora.

Raccoon Tales

Os dias podem ser frustrados por imprevistos, pois a vida é um grande emaranhado de enredos, escrito por alguém.

Locutor-sama: Não é um dia como os outros para a guaxinim, a milionária Tuta-sama. Ela recentemente se interessou em patinetes alugados. Hoje é o dia que ela finalmente sentiria dessa magnifica e extraordinária experiência, porém ela não tinha como desbloquear pelo aplicativo. Claro que dinheiro não era o problema, e sim a ausência do seu celular. Não estava no bolso, nem em sua cabeça.
Tuta-sama: Não acredito, que depois de tudo o que esperei para fazer isso, deixei o celular em casa!
Locutor-sama: Não seja por isso, minha cara Tuta-sama. Nós podemos dividir o patinete!
Tuta-sama: Isso já está ridículo, você narrando enquanto dirige esse patinete. E ainda quer me dar uma carona?
Locutor-sama: Isso mesmo. Quero dizer, o fato que quero dar carona. Eu não estou ridículo, narrando e andando de patinete…
Tuta-sama: Tudo bem então, Locutor-sama. O que importa é se sentir bem, sobre si mesmo. (está sendo irônica)
Locutor-sama: Ainda bem que pensa assim. Vai querer a carona ou não?
[Tuta-sama olha para os lados. A rua está vazia.]
Tuta-sama: Está bem, está bem. Mas só porque eu sou uma guaxinim a aberta a novas aventuras!
[O patinete agora funciona para os dois, Tuta-sama se segura com dificuldade no Locutor, apesar da velocidade não ser rápida.]
Tuta-sama: Isso é a coisa mais desconfortável que já fiz.
Locutor-sama: Mais desconfortável que cortar as unhas?
[A guaxinim começa a pensar, ficando em silêncio por um tempo, até finalmente responder.]
Tuta-sama: É. Vou concordar com você, narrador. Mas não vá se acostumando com isso!
Locutor-sama: Está tudo tranquilo no nosso passeio. Nada pode nos impedir, de ficarmos em pé, parados, enquanto vemos a paisagem.
Tuta-sama: Emocionante história! Olhar a paisagem enquanto andamos de patinete.
Locutor-sama: A senhora não gostou?
Tuta-sama: Talvez fosse mais divertido se eu estivesse, sei lá, fazendo isso sozinha.
[A velocidade muda rapidamente. Uma ladeira repentina, é a nova paisagem deles!]
Locutor-sama: AAAAH!
Tuta-sama: O que foi? O que foi?
Locutor-sama: Uma ladeira.
Tuta-sama: Como pode dizer isso, tão calmamente?
Locutor-sama: Eu não estou calmo. Eu comecei gritando!
[Após enfrentar uma louca viagem, em alta velocidade descendo uma ladeira, o destino deles é enfrentar uma…]
Locutor-sama: Fábrica de travesseiros!
[Tudo dá certo no final, eles não se acidentaram nem quebraram o patinete.]
Locutor-sama: Uma… fábrica de travesseiros? Não consigo acreditar nisso.
Tuta-sama: Diga o que quiser, mas ainda prefiro aterrissar de modo confortável.
Locutor-sama: Está certo, Tuta-sama. A senhora tem toda razão.

— Mais uma história com créditos para minha mãe. Mas ela só me deu uma ideia geral, porque afinal, sou eu que tenho que desenvolver o roteiro. 😛

Green House Stories

Nos tempos atuais, chá é resposta para muitas coisas. Nem todas, mas muitas coisas é melhor que poucas, não concordam?

Há duas figuras andando na escuridão, no período da madrugada na Casa Verde. Estaria acontecendo uma investigação, sobre algo de misterioso? Mas não há nada de incomum nos corredores da Casa Verde. Exceto que eles não da Casa Verde. Um tanto decepcionante, não acham?
Rika: *carregando uma lupa, e com pijama de detetive* No meio da madrugada, aqui nesse corredor que não é da cor verde, procuro por respostas… E sinto cheiro de pizza! O que a insônia não faz! Até alucinação olfativa.
[Alguém está próximo de Rika. Ela escuta os passos atrás dela, e então começa a sair rápido na direção contrária, até ser parada por uma estante no meio do caminho. Por pouco, batia a testa.]
K-chan: Rika! Você está bem? Não queria te assustar.
Rika: Katsu! Quero dizer, K-chan. Não, você não me assustou. Está tudo bem. Eu corri até essa estante com o propósito de atravessar a Plataforma 3/4.
K-chan: *vira a cabeça de um lado para o outro* Realmente, há três quartos por aqui.
Rika: É? *olha ao redor*
K-chan: Foi uma piada.
Rika: Aaah! Uma piada. Hahahaha.
K-chan: Sabe, está tudo bem se você não achar a piada engraçada.
[Rika limpa a garganta, e Katsu fica em um silêncio misterioso. Mais constrangedor, que o silêncio constrangedor em si!]
Rika: O que faz por aqui?
K-chan: Estava querendo descobrir uma coisa.
Rika: Que coincidência! Eu também.
K-chan: Você quer descobrir o mal humor do jardineiro?
Rika: Sim!
K-chan: Coincidência surpreendente. Vamos lá!
[Os dois seguem pelo corredor, sem planejamento algum. Nem comentam a estante que estava no meio do corredor! Finalmente, chegaram próximos a uma das cozinhas da Casa Verde, onde Olliver estava presente.]
Rika: *falando baixo* Caramba! Ele está fazendo o quê, aqui?
K-chan: *falando baixo* Parece que está tomando chá…
[O jardineiro percebe que está sendo observado.]
Olliver: O que vocês estão fazendo?
Rika: Nós estamos… Estamos… *olha para o Katsu*
K-chan: Perseguindo as ideias sonâmbulas da Moon!
Olliver: Ah. Tem certeza que não estão com insônia, também?
K-chan: Isso também.
Rika: Insônia! Então é isso que você tem.
Olliver: Infelizmente, sim.
Rika: *pega a lupa* Vou usar a minha ferramente detetivesca para descobrir a causa de sua insônia….
K-chan: Você não está precisando de uma folga?
Olliver: Talvez. Eu tenho pensando em conversar sobre isso comm a Hello, mas…
Rika: Não me diga que não sabe o que faria, se ficasse de folga?
Olliver: É mais ou menos isso.
Rika: Caramba!
K-chan: Uma semana de folga te faria bem. Tem certeza que não gostaria de viajar, para algum lugar?
Olliver: Bem…
Rika: Você podia viajar entre dimensões!
K-chan: Exato.
Olliver: Talvez eu siga o conselho de vocês, não sei. Obrigado.

— O que é pijama de detetive? Não sei. Fica a seu critério. O meu critério é: Tem bolso. Mais de um? Pode ser. E é claro, é um pijama comum. Mas até detetives usam pijama!
— Se você está perto do crush, há grande chances de pagar um mico. Não, micos não aceitam cartões de crédito. (há)

Silly Tales

O saber ocupa espaço, as preocupações ocupam espaço, tem um monte de coisas que ocupa espaço. Ou a frase é “o saber não ocupa espaço”?

Na cabeça da Moon, o local onde está o Escritório de Tuta-sama.
Tuta-sama: É o seguinte, meu querido pessoal. Nós temos que resolver umas coisas por aqui. Está me ouvindo, meu querido duende Kekekê?
Kekekê: Sou todo ouvidos!
Tuta-sama: E todos vocês, meus queridos funcionários, da cabeça da Moon?
Matilde: Estou escutando! Até terminei de pentear o cabelo.
Pompom: E eu, terminei de arrumar meu bigode. Um assunto sério de cada vez!
Tuta-sama: Como vocês sabem, nós temos uma piscina para entretenimento dos funcionários.
Random: A piscina saiu correndo??
[Silêncio. Trocaram olhares, esperando a resposta da guaxinim.]
Tuta-sama: Não meu anjo, a piscina está no lugar. O problema é que ela está, digamos, cheia de sorvete.
Random: Não fui eu.
Tuta-sama: Eu sei que não foi você. O ponto da história é, eu gostaria que todos me ajudassem a arrumar.
Pompom: Está bem, nós vamos dar a nossa colaboração.
Matilde: Sorvete! O Biscoito tá cada vez mais… ousado.
Kekekê: Totalmente ousado. Mas como é que nós vamos limpar?
Tuta-sama: Eu estava pensando em um ventilador gigante…
Random: E depois, eu que sou o aleatório!
Matilde: Ventilador? Você só pode estar de brincadeira.
Tuta-sama: Ah! Tá. Não vai ser ventilador. Já que você se indignou, minha querida amiga Matilde, será uma boa funcionária e fará sumir com sua mágica de fada, todo sorvete?
Random: Acho um desperdício. Não devíamos aproveitar para milk-shake?
Kekekê: Eu não tomaria.
Matilde: Pode ser, pode ser. Era esse o seu plano, o tempo todo??
Tuta-sama: Claro! Eu sou a chefe, por aqui. Tenho que estar dois passos a frente.
Matilde: Está bem, vamos lá.
[Horas depois, a piscina finalmente está sem o sorvete. Mas agora, está cheia de bolinhas!]
Tuta-sama: Matilde.
Matilde: Quê é?
Tuta-sama: Matilde, meu querida. A piscina virou, piscina de bolinhas!
Matilde: Eu estou vendo.
Tuta-sama: Quero explicações.
Matilde: Eu também.
Kekekê: A Matilde quer se divertir, suponho.
Tuta-sama: Não consigo enxergar a Matilde se divertindo, em uma piscina de bolinhas…
Matilde: Quando fiz prova e tive que fazer magia com minha varinha, na primeira vez, eu fiquei nervosa e fiz aparecer cenouras.
Random: E era para parecer o quê?
Matilde: Chapéus de mágico.
Random: É parecido! Tudo tem a ver com coelho.
Pompom: Só faltam bigodes.
Matilde: Você acha mesmo, que no meio de uma neura, eu faria tudo se transformar em bigodes???
Kekekê: Nervosismo torna as coisas bastante inexplicáveis, ás vezes.
Pompom: Eu concordo com o seu Kekekê. Acalme-se, você vai conseguir!
Tuta-sama: Vamos lá, Matilde. Gire mais uma vez a varinha, e faça aparecer água. Nós todos acreditamos em você!
[A varinha é utilizada, as bolinhas somem e a água retorna. Tudo certo no final.]
Matilde: FUNCIONOU!
Tuta-sama: Ótimo! Vamos beber para comemorar.
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu tô falado de água Kekekê, tô falando de água…

Silly Tales

Essa é uma história sobre uma cozinha… Uma cozinha que precisa de iluminação, urgente! Pode ser no sentido metafórico.

Começamos nossa aventura com o pinguim P-san com uma mochila de aventureiro. Ele tinha uma missão dificílima a ser cumprida… Significa muita coragem da parte dele, aceitar participar dessa história! Imagem o risco que o nosso querido pinguim pode sofrer?
P-san: Autora, eu tenho muitas perguntas. A primeira é, esse microfone é do Locutor-sama?
Moon: Sim, eu peguei emprestado. E sua segunda pergunta?
P-san: Ah. A minha segunda pergunta é: Eu sou seu querido pinguim?
Moon: Quando coloquei você como “nosso” estou me incluindo nisso, pois é relacionado com “nós” na primeira pessoa do plural. *fecha o dicionário* Não seja inseguro, meu querido e aventureiro pinguim.
P-san: Está bem! *respira fundo* Qual é o problema que você tem, por aqui, Moon?
Moon: É simples. Eu preciso que você faça essa luz da cozinha funcionar.
P-san: *olha para cima* Nossa, isso é realmente muito arriscado.
Moon: Não se utilize de sarcasmo, eu já tenho que aturar isso do Locutor-sama, e francamente, é bem chato.
P-san: Certo. Como é que vou fazer isso funcionar? É mais fácil eu sair para comprar uma lâmpada!
Moon: Acho que você não está entendendo, a gravidade da situação. Isso é um problema complexo.
P-san: Ah! Complexo. É no mundo “real”, o que está acontecendo?
Moon: Sim! Eu quero toda a sua boa vontade para, fazer isso funcionar no mundo “real”.
P-san: *pensa um pouco* Aí você já está querendo pedir demais, de mim. Não sou nenhum eletricista, ou coisa do gênero. Nem viajo entre dimensões… Ao menos não na sua.
Moon: Realmente! Estou esquecendo desses detalhes. A realidade é mais estranha que a ficção!
P-san: Sim, a realidade é mais estranha que a ficção. Mas isso não significa que, a ficção pode se meter na realidade.
Moon: Nossa! Esse é um bom complemento, para a frase. Você é incrível com as palavras, meu quero pinguim.
P-san: Obrigado! Fico feliz em ser valorizado.
Moon: Mas não se acostume demais, com os elogios. Isso pode te deixar mal acostumado e bastante pretensioso.
P-san: Ah… Está bem, está bem. Prometo não me tornar um pinguim pretensioso.
Moon: Não é para mim que tem que prometer, mas para si mesmo. Não adianta nada querer agradar, e sem querer mudar para si. Pode querer mudar pela convivência com os outros, mas não apenas para os outros.
P-san: Essa é uma história sobre uma cozinha com luz queimada, e de repente estamos filosofando.
Moon: Depois de passar por 2019, é assim. Tem que se filosofar, em histórias engraçadas. É uma questão de sobrevivência!
P-san: É um ponto de vista. Afinal de contas, o psicológico tem que sobreviver.
Moon: Claro!
P-san: Mas sobre a lâmpada…
Moon: Eu quero que ela volte a funcionar. Magicamente..
P-san: Mas a lâmpada está queimada!
Moon: Está queimada? Não sei. Cadê a força de vontade??
P-san: Não vejo como a minha força de vontade, possa fazer isso funcionar.
Moon: Mas você é um pinguim com muita determinação, para vender.
P-san: Bobagem! Vou-me embora. Se voltar a funcionar magicamente, eu fico feliz. De qualquer modo, obrigado por chamar-me para fazer outra história. Estou sempre a disposição.
Moon: Tá bom! Mas agradeço sua boa vontade em participar. Vamos ver… Precisamos terminar essa história com estilo.
P-san: Ou com algo clássico.
Moon: Sim! Como a minha vontade de comer pão de queijo.
P-san: Aí está, o seu final da história.

Pixie Tales

Quando um projeto de longa data atrapalha um relacionamento, é momento de… Terminar o projeto ou comer pão de queijo? Ambos, se possível.

No apartamento da Matilde.
Matilde: Sabe Kekekê, hoje estou pensando em realizar um sonho antigo.
Kekekê: Terminar de escrever o livro da Moon?
Matilde: Não é sobre isso que estou falando. A minha vida não gira, em torno disso! Você nunca descansa?
Kekekê: Só quando estou praticando zumba. Então, qual é o seu sonho antigo, querida Matilde?
[Kekekê havia terminado de bater um suco de limão, para os dois tomarem. Serve o copo para a Matilde, e depois o duende pega o seu para começar a beber.]
Matilde: O meu sonho antigo é resolver um enigma, enquanto meu cabelo pintado seca.
Kekekê: Mas… Você pode simplesmente mudar a cor do cabelo.
Matilde: Mas aí não teria graça!
Kekekê: Isso é estranhamente específico.
Matilde: Pode até ser. Mas nem falaste nada sobre a parte do enigma.
Kekekê: Bem… bem… Isso é porque, não entendi porque você tem que estar esperando, a tinta firmar no seu cabelo, sendo que você é uma fada!
Matilde: Mas está na moda, fazer as coisas de formas não mágicas.
Kekekê: Vocês, fadas… Inventam coisas surpreendentes.
Matilde: Bom, talvez você tenha razão. Não vou ter o trabalho pintando o cabelo… Porém! Eu, a fada Matilde, quero resolver um enigma.
Kekekê: Enigmático! Mas ao invés de um enigma super enigmático e misterioso, faremos o seguinte.
Matilde: Então você vai me ajudar com o enigma??
Kekekê: Sim e não. Mas você terá que descobrir a resposta.
Matilde: Já é enigmático o bastante, para amim.
Kekekê: Preparada? Vou começar.
Matilde: Estou preparadíssima!
Kekekê: O quê a porta, disse para a outra porta?
Matilde: Uma piada… Ao invés de um enigma? Sério, Kekekê?
Kekekê: Eu sou a favor dos clássicos. As piadas são um tipo de enigma, afinal de contas.
Matilde: Não consigo entender a sua lógica.
Kekekê: Ora, é um enigma que você ri no final!
Matilde: Inacreditável o quanto você é impossível. Tá, tá. Eu vou aceitar a sua lógica.
Kekekê: Muito gentil de sua parte. Agora me dê uma resposta, sim?
Matilde: O que a porta disse… Deixe eu pensar.
[A fada começa a refletir, com muita seriedade. Seriedade demais, para uma simples piada!]
Matilde: *pensando com muita vontade, com o dedo na testa* Isso é realmente necessário?
Kekekê: A resposta? Sim, é realmente necessária. Mas se você ficar impaciente, Matilde, eu posso te dar a resposta. Não quero que fique irritada!
Matilde: Bem, eu realmente estou começando a ficar impaciente.
Kekekê: Está bem. Falarei a resposta. A resposta é… A porta disse para a outra, você é muito fechada e não compartilha nada, nesse relacionamento!
[Silêncio constrangedor entre os dois.]
Matilde: Querido Kekekê… Não foi engraçado.
Kekekê: Mas a graça está, em duas portas falantes, não na piada em si.
Matilde: O seu tipo de humor, é conceitual demais para mim.

Random Adventures

Há dias em que as notícias são dadas, mas não interpretadas… Isso me lembra livros de português! Saudades de procrastinar o estudar e ler tirinha. Mas dá para continuar a fazer isso, de qualquer forma.

Na casa do Random.
Random: Capitão Yay, eu tenho uma notícia muito séria para falar para você.
Capitão Yay: *lendo jornal, sentado na poltrona* Espero que não tenha decidido crescer um bigode.
Random: Bigode? Deixa de ser bobo! Eu não vou crescer bigode nenhum.
Capitão Yay: Tem certeza?
Random: Absoluta! Onde já se viu, boneco de palito de bigode?
Capitão Yay: Tem razão. Então dê a sua notícia, que nada tem a ver com bigodes. Ainda bem!
Random: Parece que temos uma fugitiva, pela cidade.
Capitão Yay: “Parece”, “fugitiva”? Explique-se melhor, meu caro. Não estou entendendo absolutamente nada!
Random: Eu sonhei que, uma girafa amarela tinha fugido de seu planeta de origem.
Capitão Yay: Mas… Girafas não são amarelas? Nunca vi uma girafa roxa, por exemplo.
Random: Ah! De fato. Quero dizer, podem haver girafas diferentes, mas isso não importa.
Capitão Yay: Certo, certo.
Random: Enfim. O sonho foi bem real… Eu queria me certificar que, não há nenhuma girafa fugitiva, em lugar nenhum.
Capitão Yay: Random! Que bobagem.
Random: Não é bobagem nenhuma. Nunca se sabe o que pode acontecer, nas histórias da Moon.
Capitão Yay: Está bem. Nesse ponto você tem razão… Nunca dá mesmo para saber, o que pode acontecer, nas histórias da Moon.
Random: Então você vai me ajudar? Puxa vida, Capitão! Obrigado. Sabia que podia contar com você.
Capitão Yay: Contar comigo, para…?
Random: Para procurarmos a girafa fugitiva, obviamente.
Capitão Yay: Procurar uma girafa! Que programa interessantíssima para uma… uma…
Random: Quarta-feira.
Capitão Yay: Isso mesmo.
Random: Sabia que você ia gostar! Pegue a sua mochila, e vamos lá!
Capitão Yay: Isso não vai dar certo…

Horas depois.
Random: Caramba! Não acreditamos que não achamos nada.
Capitão Yay: Pode até ser que nós não achamos a girafa, mas encontramos uma sorveteria.
Random: Que tinha um mascote de “girafa!”
Capitão Yay: E que tinha um cara que, sabia falar o idioma dos gatos.
Random: Isso foi bem estranho.
Capitão Yay: E ir procurar uma girafa, porque você sonhou com isso, não foi estranho?
Random: Bem. Foi estranho. Mas ao menos foi estranho e divertido.
Capitão Yay: O cara que sabe falar com gatos, parecia se divertir.
Random: Não sei como. Ele estava com um gato vestido de empresário, conversando sobre negócios.
Capitão Yay: Em uma sorveteria!
Random: Em uma sorveteria.
Capitão Yay: Fica um ambiente mais descontraído…
Random: Será? Eu sinto que nós dois trocamos de papel, nessa história.
Capitão Yay: Só porque eu estou de bom humor??
Random: Ou eu que não estou com bom humor o suficiente, sei lá. Bonecos de palito não se estressam, apenas se entediam. Se bem que, se entediar é uma coisa estressante…
Capitão Yay: De fato, é. E ficar cheio de trabalho também é estressante. Sabe de uma coisa?
Random: O quê?
Capitão Yay: A sua girafa pode ter fugido, em outra dimensão!
Random: Talvez, talvez. Mas obrigado por querem me consolar.
Capitão Yay: Imagina! Vamos registrar o nome dessa sorveteria e o endereço para nós dois voltarmos, tá bom?

Green House Stories

Na Casa Verde, tenho que ser específica com certas coisas. De quem é a cozinha? Tem alienígenas invadindo hoje…? O mundo precisa de uma certa estabilidade, popr isso tem que ser bastante específica.

Locutor-sama: É um novo dia na Casa Verde. Aqui onde estou, é a cozinha, utilizada por meu primo Barman. O que faço por aqui? Vim fazer uma boquinha, é lógico. Narradores também sentem fome, não sabiam? De qualquer modo, meus motivos pessoais não são importantes. O que é importante, é que temos aqui o duende Kekekê, vindo fazer companhia para ele. Claro que o seu Kekekê poderia, tranquilamente, ajudar na cozinha. O problema do tamanho não é uma questão aqui, porque para Barman é uma questão de honra e orgulho, cuidar de sua cozinha. Por isso, esse assunto não é considerado. O narrador se retira, para fazer finalmente o seu lanche.
Kekekê: A cozinha está muito bonita! Houve reforma, mais uma vez?
Barman: Digamos que sim, Kekekê. Houve um pequeno acidente, envolvendo tortas e pães de queijo. Um dia engraçado.
Kekekê: Não diga! Foi engraçado para limpar?
Barman: Bem, se você contar com o fato de que, nossas roupas cheiravam queijo, talvez seja engraçado. O bom tipo de queijo, é claro. Existem aqueles queijos…
Kekekê: Os fedidos!
Barman: Sim, esses. Felizmente o cheiro de queijo saiu na terceira lavagem das roupas.
Kekekê: Haja sabão para lavar essas roupas…
Barman: Pois é, mas tudo bem. Deu tudo certo no final! E você, o que tem feito de interessante, Kekekê?
Kekekê: Bom, meu caro Barman. Andei levando as crianças para pescar…
Barman: É mesmo? Parece divertido!
Kekekê: Foi bastante divertido. Foi um simulador de pescaria.
Barman: Deve ter sido uma experiência e tanto…
Kekekê: Sim! É verdade! Me lembrei de trazer uma foto que tirei com os meninos, de dentro do jogo. Olhe só. *tira do gorrinho uma fotografia impressa, entrega para o Barman*
Barman: Nossa! Isso é para ser o…
Kekekê: *orgulhoso* O monstro do lago Ness!
Barman: Muito legal, muito legal. *entrega de volta a foto* Valeu muitos pontos, imagino.
Kekekê: Valeu bastante ponto! Fiquei bastante surpreso, se quer saber. É engraçado que fui sem pretensão nenhuma… Mas aconteceu! As crianças tiveram bastante sobre o que conversar, com os coleguinhas de escola.
Barman: Ah! Imagino que tenham tido… Devem ter ficado conhecidos como “filhos do duende, que pescou o monstro do Lago Ness”.
Kekekê: Não imagino outra circunstância, em que se falaria uma frase dessas!
Barman: Nem eu imagino. É uma coisa que nos faz sentirmos vivos, não?
Kekekê: Em que sentido
Barman: Viver coisas extraordinárias! Formar frases com palavras que, você nunca imaginaria junta uma da outra.
Kekekê: Ah! Verdade. Eu entendo o que quer dizer, Barman.
Barman: Fico feliz que entenda!

— 2020 é o ano em que, quero ser experimental com os assuntos que eu escrevo. 😀

Raccoon Tales

Tem vezes que as histórias tem ideias tão boas, que acabam ficando maiores do que costumo fazer.

Era uma manhã de segunda-feira, na casa de Tuta-sama. Tocam-se os telefones, em diversos cômodos da mansão. Que é bem grande, por sinal! E no cômodo principal, a sala, o telefone é atendido pela fiel funcionária da milionária, Beta. Ela atende diversas vezes, diferentes telefones, dizendo a mesma coisa, com variações nas palavras, mas com a mesma essência.
Beta: Alô? A Tuta-sama? Hoje ela está ocupadíssima. Não, não. Não, ela não foi na bolsa de valores. Ela está aqui em casa, no seu escritório. Não, eu tenho ordens para não passar o telefone para ela. E pretendo respeitar essa ordem! Pode deixar seu recado, mas como também sou advogada dela, a represento e posso resolver qualquer problema que houver. Ligue mais tarde.
Milla: [A formiga aparece, descendo as escadas de maneira apressada.] Madrinha!
Beta: Acalme-se! O que há, Milla?
Milla: Estou procurando a mamãe, onde ela está? *começa a pensar um pouco* Não me diga que ela foi raptada! Ou está no sótão da Casa Verde. Tudo pode ter acontecido com ela!
Beta: Não, não. A sua mãe está lá, no escritório dela.
Milla: Mas preciso falar com ela!
Beta: Eu não iria lá, se fosse você.
Milla: O que houve?
Beta: Tuta-sama está no seu jeito de ser…
Milla: Ah! Entendi. Moedas.
Beta: Isso, isso.
Milla: Ela pegou as moedas para contar, e ficar admirando?
Beta: Sim. É isso mesmo.
Milla: Já vi que só de noite, vou poder falar com ela.
Beta: Sim.
Milla: Está bem, até.
[O duende Kekekê aparece, também apressado!]
Kekekê: Beta!
Beta: Fala, seu Kekekê.
Kekekê: Cadê a Tuta?
Beta: No escritório.
Kekekê: Aaaaaah!
Beta: O senhor, que é grande amigo dela, já sabe o que ela está fazendo.
Kekekê: As moedas, né?
Beta: Sim. Acredito que o senhor ela atenderia, por cinco minutos, talvez.
[Kekekê vai até a porta, vai até a porta e dá uma leve batida.]
Tuta-sama: Entre, Kekekê!
Kekekê: Oi Tuta!
Tuta-sama: Oi, querido amigo!
[A guaxinim está com uma viseira de contadora, lupa, e seus enormes livros de moedas.]
Kekekê: A contagem anual está sendo feita mais cedo?
Tuta-sama: Ah Kekekê, não sei. Hoje acordei cismada! Sei lá, achei que umas moedas estavam faltando. E achei que deveria entrar no mercado da numismática. Sonhei com o Patinhas, sabe.
Kekekê: Aaaah!
Tuta-sama: Hoje você pode tomar conta das coisas, lá na cabeça da Moon, você e a Matilde?
Kekekê: Tá bom.
Tuta-sama: Mas se quiser aparecer por aqui, tudo bem.
Kekekê: Tá bom, tá bom. É que nós temos… um problema.
Tuta-sama: O que houve?
Kekekê: Não sei do Biscoito.
Tuta-sama: Fale com a Catherine Cupcake! Ela já ligou aqui e falou para a Beta, e parece que o Biscoito andou fazendo a maior bagunça.
Kekekê: Sim, eu já liguei para lá! A Casa Verde, quero dizer. Parece que foi na outra cozinha, na cozinha que não é do Barman. A cozinha da Miss Cupcake.
Tuta-sama: Certo, certo. Qualquer coisa você vai me avisando. *pensando* Daqui a pouco vou por food truck…
[Em outro cômodo de Tuta-sama, Kekekê encontra Tasketê. O outro duende explica que, esteve pegando limões no quintal da guaxinim. O Barman tinha dito para ele para fazer isso, ao invés de enfrentar a feira, pois afinal Tasketê também é amigo de Tuta-sama!]
Kekekê: Entendo!
Tasketê: Mas ainda assim, sinto que deveria fazer alguma coisa em agradecimento… O que acha que eu poderia fazer?
Locutor-sama: Biscoitinhos de limão.
Kekekê: Biscoitinhos de limão?
Tasketê: Boa. Tenho certeza que a Tuta irá gostar!
Kekekê: Tinha mesmo que responder por mim?
Locutor-sama: Sinto muito, Kekekê… Eu vi uma oportunidade, e não quis perder.
[Horas mais tarde, os biscoitinhos de limão foram servidos para a guaxinim, que ficou muito agradecida pelos duendes Tasketê e Kekekê ter feito. O Locutor só experimentou, antes de entregarem para ela. O narrador que tinha tido a ideia, afinal.]
Tuta-sama: A ideia do biscoitinho foi do Locutor?
Tasketê: Sim! Como descobriu isso?
Tuta-sama: É mania dele, se meter na vida dos outros. *more outro pedaço do biscoitinho* Está muito bom. Parabéns para vocês dois, e muito obrigada!

— Essa história foi praticamente contada pela minha mãe. Então, eis os créditos dela, devidamente colocados aqui, no final dessa história… Obrigada (de novo)! Apesar de que no final, eu
05:05 no gravador

Happy Green Things

As paredes têm ouvidos… Tudo mundo fala isso, mas eu nunca vi. Como assim, é modo de dizer? Mas… E SE FOR VERDADE?

Locutor-sama: Autora em um momento de reflexão, eu pensei em algo. Posso lhe transmitir?
Moon: Desembucha! Fale de uma vez. E não enrole! Estou aqui com zero paciência, para os seus mistérios misteriosos.
Locutor-sama: É sobre o título das suas histórias… De onde eles surgem? Podem formar uma história nova, só juntando todo o texto que você escreve nesses títulos.
Moon: Eu tento não pensar muito. Assim eu dou risada, depois que vou reler a história!
[Alguém bate na porta do escritório.]
Moon: Quem bate?
Kekekê: É o friooooo!
Moon: Kekekê deixe de bobeira! Sei que é você. Entre logo!
Locutor-sama: Kekekê, o duende! Como vai você, amigo de todos?
Kekekê: Olá Locutor! Tudo bom? Vou bem, obrigado por perguntar. Você parece ótimo! O que está a fazer, você, o narrador e sua autora?
Locutor-sama: Estou trocando ideias com a autora, quer participar?
Kekekê: *pensa um pouco de responder*É troca de figurinhas?
Locutor-sama: Não, não. Estou dando ideias, para uma história!
Kekekê: Mas isso é proibido!
Locutor-sama: Por quê? Não entendo, qual é o problema de trocar ideias?
Kekekê: Claro que não! As ideias da Moon são perigosas demais nas mãos de outros.
Locutor-sama: Não vou escrever a história, só estou jogando conversa fora. Em um passeio com a senhorita Moon, chegamos há conclusão que as paredes tem ouvidos.
Kekekê: Ah!
Locutor-sama: “O dia que as paredes tomaram conta do Estúdio Happy Green Things. E resolveram contar o que elas ouvem, por aí”.
Kekekê: *cai para trás* É uma história de terror?
Locutor-sama: Pode ser! Quem sabe. Ou suspense! Uma história mágica.
Kekekê: Eu hein, que coisa.
Locutor-sama: Mas podia ser interessante.
Kekekê: A Tuta andou contratou mais gente? Para fazer uma história mágica, precisa de mágicos!
Locutor-sama: Ora, senhor Kekekê… E aquela história toda, que as paredes têm ouvidos? E bocas? Elas… Contam segredos que foram esquecidos, há muito tempo.
Kekekê: Estou curioso, com essa história, que você está contando! Comece do começo, por favor. Fiquei interessado em saber onde isso vai dar!!
Locutor-sama: Senhor Kekekê, eu fiz uma descoberta, em minha própria casa. Foi daí que nasceu uma luz na minha cabeça.
Kekekê: Nasceu uma lâmpada?
Locutor-sama: Não! Eu tive uma ideia, e quis vir hoje para o estúdio, conta-la para a autora.
Moon: Quanto suspense para contar! Fale de uma vez, homem.
Locutor-sama: Estava assistindo programas de cachorro, por causa do meu cãozinho Amendoim. E de repente, eu escutei vindo de uma parede… A seguinte frase: Alô, alô! Tem alguém aí? Virei-me e disse… Sim, voz misteriosa. Tem eu, o narrador Locutor-sama! Quem és tu, ó voz desconhecida? A parede me responde. Eu sou a parede da sua casa! Se você parar para me ouvir, pode escutar as minhas histórias. Ao invés de ver televisão… Pois eu vejo tudo, escuto tudo. Eu sei de tudo! Então eu, com uma mistura de encantamento e espanto a respondi. Caramba, você é uma verdade parede multifuncional! Não sabia disso, quando comprei o apartamento. Então, Locutor! Mande um recado para a autora, a Parede falou Todos os grandes títulos que ela coloca nas histórias, tem origem nas paredes do corredor do estúdio! E toda vez que ela se sentir sem ideias, ela que ande pelo corredor. As paredes são a resposta, pois ela sempre tem novidades. Afinal, nós somos fofoqueiras! Fim. E foi assim que vim parar aqui, senhorita autora. Achei que deveria trocar esses pensamentos, com você, me pareceram promissores. O que acha sobre o assunto, senhor Kekekê?
Kekekê: Você nunca chama a Moon de senhorita autora…
Locutor-sama: Estou tentando inovar. Mas não vai falar o que achou?
Kekekê: Achei uma ideia ótima! E assustadora. Não vou dormir a noite, pensando nas minhas paredes.
Locutor-sama: Fique tranquilo, senhor Kekekê, as paredes da sua casa são feitas da natureza. Elas jamais dirão coisas ruins e que irão, por consequência, assustá-lo.
Kekekê: Ainda bem!

— O que foi essa história…? Não sei. A colaboradora dessa historinha foi a minha mãe. Obrigada!