Pixie Tales

Escrever sobre fadas tem o seu charme, pois elas são notáveis de diversas maneiras. Principalmente porque elas são excelentes em se adaptar em situações diferentes…

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, de volta com histórias no blog Consequence! Esta é mais uma história, da Fada Matilde. Ela retorna para a Livraria Muralha da Verdade para comprar o primeiro livro da série, Torre de Vigia de Lanternas. Ela se sente mentalmente preparada, para evitar spoilers. No episódio anterior, ela aprendeu a lição… Está equipada com um par de fones de ouvido, e música ligada!
Matilde: Certo! Espero encontrar a livraria mais vazia hoje, para procurar com tranquilidade o livro que quero. Claro, eu ainda não terminei de ler o livro 2, e está fazendo falta não ter lido o primeiro. Não vai ter jeito! Tudo por causa desses escritores, que não sabem terminar tudo em um só livro…
[A fada olha nos corredores com mais atenção, para que nenhum aglomerado de pessoas a pegasse desprevenida.]
Matilde: Ufa… Posso ir até a seção de livros distópicos, sem nenhum problema. A não ser que saiam pessoas, do teto da livraria! *olha pra cima, por via das dúvidas* Não! Nenhum grupo de nada, vindo de cima do telhado. Ainda bem…
[Matilde, voando, finalmente chega a seção que queria. E ali, acaba encontrando algo extraordinário para ela. Uma água-viva, com faixa preta de judô, folheava um livro de Distopia.]
Matilde: *tira os fones de ouvido* Nossa! Não é a primeira vez que vejo uma água-viva, é claro, mas nunca vi uma que praticava judô.
[A água-viva fecha o livro, e coloca na estante. Pega outro, e olha contracapa do livro.]
Matilde: Nunca pensei em ver uma coisa dessas em uma livraria… Nossa! O livro que ela tem em mãos, é o volume que eu quero comprar. Ainda bem que tem outros volumes na estante.
[A água-viva decide comprar o livro, e se afasta do lugar onde estava. Matilde, que a observava, não queria conversa, mas não deixava de ficar olhando para a água-viva. Depois que saiu do campo de visão da fada, Matilde finalmente pega o livro que queria.]
Matilde: Minha nossa! Esse volume tem tanto glitter como o outro. Quanto brilho, dá até para esquecer do mundo, só de observar essa capa.
[Matilde pegou o livro, satisfeita e foi até a fila do caixa. Nenhuma conversa que revelaria enredos do livro acontecera, ao menos ela estava concentrada na música. Logicamente ela tirou, depois de que sua vez estava chegando. E viu a água-viva novamente, comprando o livro.]
Matilde: Pensei que tinha visto de tudo dessa vida, mas pelo visto estava bastante enganada!
[Matilde saia da livraria, após ter comprado seu livro. E na calçada, vê um narval fantasiado para o carnaval.]
Matilde: Não acredito! Estão adiantando as festas de carnaval? Esse mundo, cada vez com mais pressa.

Pixie Tales

É importante saber se reinventar, mas temos que saber exatamente o que precisamos mudar em nossas vidas.

Locutor-sama: Hoje temos outra história da fada Matilde, para apresentar no blog. Ela está procurando a si mesma, em uma jornada de autoconhecimento. Ou talvez seja eu, o narrador, querendo fazer o dia mais interessante. A fada Matilde decidiu que iria fazer isso em uma livraria da cidade, frequentada por fadas e outras criaturas mágicas.
Matilde: Muito bem! Aqui estou eu, na Livraria Muralha da Verdade. A melhor livraria para cumprir as necessidades de leituras, do universo mágico. Ah sim! Fazia bastante tempo que não vinha aqui.
[A fada olha para os lados, procurando qual seção devia encontrar o que queria.]
Matilde: *voando no corredor de Autoajuda* Hm…? Isso aqui é a seção de autoajuda, ou é uma seção de livros de palavrão? Francamente! Esses escritores e sua mania de colocar títulos, que chamem a atenção!
[A fada demorou no corredor onde havia os livros de autoajuda, acabou escolhendo o caminho errado e ficou presa por um tempão porque tinha muita gente ali.]
Matilde: *voa para o corredor dos livros de Distopia.* Finalmente… Encontrei um caminho que possa vir, para um local onde tem ar para respirar! Ufa. Ainda bem. Pelo visto a estratégia de colocar palavrão vende, nunca vi seção tão lotada quanto aquela. Bem. Depende, na época dos livros daquele menino bruxo…
[Os pensamentos de Matilde são interrompidos, por um livro cheio de brilhos. A capa era uma cidade futurística, com palavras em uma fonte compacta.]
Matilde: Minha nossa! É a primeira vez que vejo um livro de distopia, com glitter na capa. Estou admirada com a ousadia do escritor. Que coragem! É esse livro mesmo que vou comprar.
[Matilde está satisfeita com a escolha de livro. Sim! Ela escolheu o livro pela capa, decidiu não ler sobre o que era a história, porque ela não confia em contracapas dos livros.]
Matilde: Desde que comprei um livro que tomei um baita de um spoiler na contracapa, não tenho mais essa ingenuidade. Espero que você valha o seu preço, livro!
[Voou até em direção aos caixas. Teve que ter paciência, pois a fila de todos estava grande. Matilde respirou fundo, mas evitou folhear o livro. O medo de tomar um spoiler era real!]
Fada #1: Sabe que finalmente terminei de ler aquele livro, o Torre de Vigia de Lanternas?
Fada #2: É sério? Nossa, que bacana! Você gostou?
Matilde: *olha para o livro que comprou* Não!! Elas não vão contar spoiler do livro, justamente o que comprei…
Fada #1: A menina morreu, no final do livro. Foi uma morte heroica…
Matilde: NÃO! NÃO! Não acredito nisso!
Locutor-sama: E assim termina a história de Matilde, a fada que comprou o livro de qualquer modo, pois apesar de ter tomado o spoiler da história, não queria perder o tempo e o lugar da fila.
Matilde: *voltando para a casa* Eu… comprei o livro dois. *respira fundo* Paciência! Vou começar a ler, daqui mesmo! Não nesse exato momento, é claro. *entra dentro do seu carro de fada*

Pixie Tales

Fadas são criaturas interessantes, pois elas tem um senso de humor incomum… O quê? Você achou que falaria que elas são interessantes, porque sabem voar?

Locutor-sama: A fada Matilde foi até o SPA em que sua irmã Martha é dona, fazer uma rápida visita para ela. O local estava vazio, então não precisou se preocupar se estava atrapalhando o trabalho da irmã mais velha. A fada trouxe um presente, em um pacote muito bem embrulhado. A fada Martha está sentada em uma cadeira, na recepção. A mesa tem um notebook com bichinhos fofos.
Matilde: Martha! Olá, olá. *Matilde carrega o presente, em uma sacola pendurada no braço.*
Martha: Olá, Matilde, como você está? Faz tempo que não a vejo, vindo me visitar no trabalho.
Matilde: É verdade! *pensa um pouco* Eu te trouxe um presente. *coloca o pacote na mesa*
Martha: Puxa vida… Um presente, pra mim! Fora de época, ainda por cima. *olha para o pacote, com atenção* O quê é?
Matilde: Não tem graça se eu dizer. Pode abrir, eu quero ver sua expressão surpresa.
Martha: Ah, vá. Me dê uma dica, ao menos. Você sabe que não gosto de ser surpreendida…
Matilde: Desde quando?
Martha: Desde que entraram um monte de dinossauros, aqui dentro.
Matilde: *resmunga algo incompreensível* Está bem. É de comer.
Martha: Você fez?
Matilde: Sim.
Martha: Então, é uma torta de abóbora!
Matilde: O quê? Não! É lógico que não é uma torta de abóbora.
Martha: Não? Mas combina com você!
Matilde: Até minha irmã, me acusa de ser uma bruxa.a
Martha: Eu não disse isso.
Matilde: Mas insinuou!
Martha: Isso eu não nego.
Matilde: Não é uma torta de abóbora.
Martha: Então, bolo de abóbora!
Matilde: Não! Não!
Martha: Tem certeza?
Matilde: Tenho certeza. Não tem nada a ver com abóbora.
Martha: Ah. Mas tem a ver com tortas?
Matilde: Sim. Tem a ver com torta.
Martha: Pena que não é torta de abóbora. Vou ter que visitar minha amiga bruxa.
Matilde: Puxa, você quer torta de abóbora e não uma torta que sua irmã fez??
Martha: Calma, sua fada impaciente. Irei abrir e resolver a questão, de uma vez por todas.
Matilde: Finalmente!
[A fada Martha abre o pacote. É uma torta de morango.]
Martha: É uma torta de morango!
Matilde: Sim. É uma torta de morango… É a primeira vez que faço uma, e gostaria que você experimentasse.
Martha: *emocionada* Nossa! Que honra!
Matilde: Sim. É uma honra mesmo… Pois me deu muito trabalho, e valorizo sua opinião. Então a honra de você experimentar é minha, não sua.
Martha: Tá bem! Vou trazer os talheres… E todo o resto! E para você também.
Matilde: Tá bom.
Martha: Pensando melhor, vamos para a cozinha.
[Pouco tempo depois.]
Martha: Minha nossa! Está excelente, sua torta de morango.
Matilde: Que bom que você gostou…
Martha: Gostei bastante. Vou comer mais um pedaço. E você? Gostou?
Matilde: Gostei também. Estou orgulhosa do meu trabalho.
Martha: É assim que se fala.

— Confesso que não faço ideia de como um SPA funciona. Nem que se tem uma cozinha… HOHOHOHO

Locutor-sama Adventures

Amizades verdadeiras duram para sempre. Mas para sempre também dura a eterna dúvida, a agenda de todo mundo vai estar aberta no mesmo dia??

O narrador está em seu dia de folga. Tudo muito tranquilo, e por causa disso, resolveu convidar seu amigo boneco de palito. Como esses dois velhos amigos, poderiam aproveitar o seu dia? Ir em uma sorveteria, ou em uma pastelaria! Qualquer coisa parecia interessante. Cinema, teatro? Algo cultural.
Locutor-sama: Na verdade autora, nos meus planos está ir até a sorveteria, mesmo. Nada extremamente complicado. A não ser é claro, que você pense em atrasar-me para encontrar o Random.
Moon: *apenas a voz* Imagine, eu não atrasaria você de maneira alguma. Vá com paz e tranquilidade, meu caro personagem. Não há nada que irá te impedir, de ir ao seu objetivo!
Locutor-sama: Ainda bem, ainda bem.
[Locutor-sama sai do apartamento e tranca sua porta. Após passar pelos lugares de sempre até chegar o portão do prédio, lembrou-se de que tinha que voltar, para pegar sua carteira.]
Locutor-sama: *no apartamento* Não acredito nisso! Estava bom demais, para ser verdade. Não dá para confiar em você autora.
Moon: Eu não fiz nada… Você que é o único responsável. Quem mandou não prestar atenção, por onde anda? E o que leva?
Locutor-sama: *pega a carteira, em cima da mesa* Não tem mais nada aqui, que tenho que levar…?
Moon: A campainha no apartamento toca. Surpresa: É a Tuta-sama.
Tuta-sama: ALÔ Locutor! Eu trouxe para você um amigo novo.
Locutor-sama: Mas… É um cachorro!
[Um cachorrinho salsicha de cor dourada, está em uma coleira cor vermelha.]
Locutor-sama: Que bonitinho! Ele tem um nome?
Tuta-sama: Chama-se Amendoim.
Locutor-sama: Amendoim… Prazer, Amendoim. Eu sou o Locutor.
[O cachorrinho faz festinha para o narrador, que lembrou-se de agradecer Tuta-sama a surpresa. A guaxinim se despede dele, e aí finalmente lembra do sorvete.]
Locutor-sama: Caramba! Amendoim, deixe-me ver para avisar o Random… Cadê o meu celular?
[Amendoim aponta para o sofá.]
Locutor-sama: Você é inteligente. Obrigado, Amendoim!
[O narrador começa a mexer no celular, para chamar o Random]
Locutor-sama: Random! Mudança de planos. Ganhei um cachorro. Um dachshund! Presente da Tuta-sama…
Random: Legal! Agora você finalmente tem o que fazer.
Locutor-sama: Como assim, finalmente tenho o que fazer…?
Random: Ora, você vive enchendo a paciência da Tuta-sama! E outros personagens. Mas a guaxinim é a sua favorita.
Locutor-sama: Ela é um personagem interessante, ué.
Random: E você é um fofoqueiro… Abre a janela, porque estou com uma pomba-táxi.
[O narrador faz como o Random pede. O boneco de palito aparece na janela, em cima de uma pomba.]
Random: Obrigado! Olá Amendoim, como vai?
Locutor-sama: Como é que você já sabe…
Random: Tenho meus contatos! Deixe eu pagar o táxi.
[A pomba tira uma maquininha, e Random passa o cartão.]
Locutor-sama: Muito prático. Da onde você tirou esse sacolão?
Random: Você faz perguntas demais, meu caro! Mas aqui tem os itens necessários para o cachorrinho.
Locutor-sama: Obrigado!
Random: Não me agradeça ainda, temos que tomar sorvete. E comprar comida de cachorro, eu não podia trazer isso, poderia?
Locutor-sama: Não, é claro que não.

Silly Tales

Sonhos são sonhos, mas e diamantes? São de verdade, ou são vindos alienígenas disfarçados de outro planeta, em um estado dormente?

O pinguim está em uma missão difícil, envolvendo um roubo de diamantes. Não são apenas objetos de grande valor, como também são uma espécie rara de alienígenas, que estão adormecidos. Deixe-me explicar melhor: Os diamantes são naves. Há pessoas pequeninas lá dentro.
P-san: Aaaargh. Detesto ter que lidar com humanos… É nessas horas que não ajuda nada, a minha aparência de pinguim. Mas estou com tanta preguiça, de fazer isso da forma mais fácil.
[P-san coloca uma peruca, tirada de algum lugar que desconheço, e começa a cantar uma música.]
Indivíduo #1: Você está ouvindo isso?
Indivíduo #2: Uma música do 5 castanho-avermelhadas?
Indivíduo #3: Não… Não… Não!
Indivíduo #1: O que há com você??
Indivíduo #3: Da última vez que ouvi essa música, fiquei durante seis meses com ela na cabeça.
Indivíduo #2: Deve ter sido terrível.
Indivíduo #3: Sim! A música, quando cola na minha cabeça, não pára mais. Sabe como é difícil, concentrar-se para coisas importantes, quando se está com uma música do 5 castanho-avermelhadas?
Indivíduo #1: Consigo imaginar. É como daquela vez em que, minha mãe mandou-me para o supermercado. E era hora de uma promoção.
Indivíduo #2: Você foi empurrado por pessoas ansiosas por preços baixos? O HORROR!!
Indivíduo #3: Mas tu voltastes, assim como eu, para contar história.
Indivíduo #1: Tem razão, meu caro. E quanto a você? Onde fostes da última vez, nas férias?
Indivíduo #2: Fiquei em casa… Olhando para a praia, da minha janela!
P-san: Minha nossa, esses devem ser os guardas mais burros que já encontrei.
[O pinguim vai empurrado o carrinho, com cuidado, para as rodinhas não fazerem barulho. O estoque inteiro dos diamantes-naves estão todos ali.]
P-san: Foi bem fácil. E eu pensei que teria que inventar um plano complexo e mirabolante! Agora posso voltar para casa, e ver minha novela.
[Mal ele terminou de falar essas palavras, o invisível fio do destino o preparou um obstáculo… A falta de atenção, para a sua própria aparência. Sim! Ele continuava com a peruca! E estava correndo o risco, de ser confundido com uma diva pop. Uma diva pop pinguim, mas ainda assim uma diva pop.]
Pessoa aleatória na rua: Olhe só! É a Alicia Sara Young!
[Uma multidão se aproxima do P-san, que estava saindo de um túnel no meio de um lugar deserto, mas de alguma forma haviam pessoas aleatórias na rua para atrapalhar a sua missão.]
Pessoa aleatória na rua #2: Me dá seu autógrafo, Alicia Sara Young!
Pessoa aleatória na rua #3: Cante a sua música, a Almofada!
P-san: Ahn… Sim, é claro que sim! *pensando* Vou atrasar minha novela…

Random Adventures

Escrever é uma arte, uma arte é escrever… Mesmo que você use desenhos, ao invés de palavras.

Capitão Yay: Essa história não é sobre um homem. Ela é sobre um boneco de palito, conhecido pela sua habilidade de ser aleatório. Está no nome dele, Random. Significa isso: Aleatório. E nessa história, que participei, será sobre…
Random: Escrever a própria história!
Capitão Yay: Não sabia que tinha um toque motivacional.
Random: Mas é claro que tem. Eu sou motivacional! E outra coisa, como você não sabia que havia um toque motivacional? O tom da sua narrativa fala de futuro.
Capitão Yay: Mas é um meu eu futuro que sabe. E eu não sou, o meu eu futuro.
Random: É verdade! E você já está motivacional. Então… Vamos escrever nossa própria história. Capitão!
Capitão Yay: Certo. Começo de que forma?
Random: Simples. Você senta na cadeira, que fica em frente do seu computador.
Capitão Yay: *faz como o Random diz*
Random: Agora, meu caro… Você abre o arquivo, para escrever.
Capitão Yay: Minha nossa! É um documento em branco. Tem certeza que dará certo?
Random: Claro que vai dar certo… Comece com uma palavra qualquer. Tipo sabonete!
Capitão Yay: Sabonete?
Random: Sabonete! Não entendi o seu tom de dúvida.
Capitão Yay: Quem que vai querer ler, uma história sobre sabonete?
Random: A questão não é, sobre quem é que vai querer ler uma história de sabonete. É sobre como vender uma história, sobre sabonete!
Capitão Yay: Pensei que era apenas um exercício criativo, não uma estratégia de marketing!
Random: Só estou tentando te motivar.
Capitão Yay: Não, Random. Desse modo não funciona.
Random: Como não? Todo mundo precisa de motivação!
Capitão Yay: Isso é verdade, mas…
Random: Mas?
Capitão Yay: Essa história está muito séria. Diga qualquer coisa, a primeira coisa que vier a sua cabeça!
Random: Lápis.
Capitão Yay: Lápis! Lápis… Exatamente Random, isso é o que você faz de melhor.
Random: Não é nada disso! Não é aleatoriedade, vinda da minha cabeça.
Capitão Yay: Não?
Random: Não. De onde veio esse lápis, que está atrás da sua orelha?
Capitão Yay: Sabe que não sei…?
Random: Você, não sabendo de alguma coisa!
Capitão Yay: Ora, ninguém é perfeito. Ou prefeito.
Random: Ninguém é prefeito? Existem prefeitos sim, Capitão.
Capitão Yay: Não existem… Eles vieram de uma fábrica!
Random: Quanta bobagem, Capitão! Você está dizendo bobagens, ao invés de escrevê-las.
Capitão Yay: Tem razão! Onde é que estou com a cabeça? Devo entregar-me ao meu espírito e corpo, as letras, palavras, e frases! Mais nada tem sentido nessa vida, além de criar.
Random: Não acredito que até você, tem que ser dramático. O Locutor-sama tá influenciado os personagens…

— Escritor para escrever, começa a falar sobre a escrita. Assunto = história. Beijos.

Green House Stories, Macarrão Instantâneo

Hoje é um dia como os outros, mas silêncio! É sua missão de fazer o dia ser especial, não uma simples data.

Na cozinha da Casa Verde. Alternativo nome para ao lugar: A cozinha do Barman.
[Passos são ouvidos pelo corredor. Uma pessoa abre a porta repentinamente, e bate na parede.]
Hello: Barman!
Barman: *quase deixa o ovo cair, mas consegue segurar* Hello! O que houve? Estou fazendo um bolo, aqui. Você poderia tomar cuidado com a porta, por favor?
Hello: Ah! Desculpe. Mas eu tenho uma coisa importante para dizer.
Barman: O quê houve? *volta a preparar o bolo, com tranquilidade*
Hello: A autora está com poucas histórias programadas.
Barman: Oh. Então isso só pode significar uma coisa.
Hello: Está pensando, no que estou pensando?
Barman: Sim! Terminar de preparar esse bolo.
Hello: Estava falando de improviso. Inventar um roteiro para ela!
Barman: Ah, sim. Mas não posso deixar o bolo pra fazer… Cadê a…
Hello: A batedeira? *segurando a batedeira na mão*
Barman: Isso mesmo. Obrigado. *pega a batedeira da mão da Hello*
Hello: Vou ter que esperar você terminar o bolo, então.
Barman: Se quiser…. A sua companhia é sempre bem-vinda.

Em outro lado da Casa Verde.
Vlad: “Em um país como esse, ninguém pode ter certeza de nada. Pois como podíamos estar tão certos, que viver sem experimentar, ao menos uma vez, um pastel de vento seria certo?”
Samuel: O que você acha do texto?
Vlad: Interessante forma de se expressar, sobre um pastel de vento. Mas diga-me…
Samuel: O que foi?
Vlad: Sabia que nunca comi pastel de vento?
Samuel: Sério?
Vlad: Sério.
[Samuel e Vladmir trocam olhares. Samuel não está acreditando muito, no que Vlad diz.]
Samuel: Ah, vá!
Vlad: Não tem como se alimentar do vento.
Samuel: *gira os olhos* Vá olhar a tinta secar…
[Samuel pega o texto das mãos do Vlad e sai andando.]
Vlad: Ah vá! FOI ENGRAÇADO!!
Samuel: Muito engraçado, você é ótimo, Senhor Vladmir…
[Samuel sai andando.]

No jardim da Casa Verde.
[Rika está trabalhando em outra tradução de livro, sentada em uma das cadeiras com mesa do jardim.]
Rika: Aaaarggh. Não aguento mais, olhar para esse documento. *tira o óculos.* NÃO AGUENTO MAIS!
Sabrina: O que é que você não aguenta mais… *lendo um livro*
Rika: Não aguento mais traduzir essa história. Essa ficção científica está chata pra caramba!
Sabrina: Mas é um livro que você já conhecia essa história, não?
Rika: Sim, mas até chegar a parte boa demora muito.
Sabrina: Comece a traduzir a parte boa, então.
Rika: Não! Vai dar erro de continuidade, desse jeito. Tenho que tomar cuidado com esses detalhes.
Sabrina: Então vá descansar a cabeça, um pouco.
Rika: Boa ideia! Vou lutar contra umas ideias que deram errado, da autora!
Sabrina: Ótima ideia… Tome cuidado.

— O meu blog de histórias sempre foi focado no humor, e isso não vai mudar. Mas chamar a atenção para a beleza do cotidiano também é importante, na minha opinião. 🙂

Happy Green Things

Há dias para se comemorar tudo, mas não há um dia para o teclado que uso. Deve ser por isso, que ele está repetindo as teclas.

É um dia de trabalho para autora, em Happy Green Things. Tem um passarinho cantando no fundo, e ela olha para a tela do computador. De pé.

Moon: Eu queria muito que você… Não, não é assim que funciona. Uma história precisa ser pensada, com todo o carinho.
[Barulho no corredor. Alguém se aproxima do escritório.]
Moon: Eu poderia fazer algo para, o dia de São Valentim. Não sei… Podia escolher algum dos casais dos personagens… Não sei qual… Eu estou muito indecisa!
[Um barulhão é ouvido. O Pinguim entra em cena.]
P-san: Autora! Você está aqui!
Moon: Olá, meu querido amigo pinguim. Como vai você? Flores… Pra quem são?
P-san: Para você, é claro! Trouxe de uma longa viagem…
Moon: Lá vem história…

P-san: Eu estive em uma dimensão interessante, onde tinha apenas presente flores. Quero dizer, existia um cenário… Mas não havia personagem falantes. Entende o que quero dizer?
Moon: Entendi.
P-san: As flores traziam memórias, de muitas pessoas que viviam no mundo. Tinham memórias de todos os tipos.
Moon: É um planeta metafórico?
P-san: Não seja boba, autora. O planeta existe! De qualquer modo, os personagens me enviaram para a missão de recolher elas para você.
Moon: Aaah! Que bonito, muito obrigada.
[A autora recebe as flores do pinguim.]
P-san: Sabia que você ia gostar! E as flores podem ser regadas pelo narrador, que é bastante desocupado.
[Um “Ei” dito pelo Locutor-sama foi ouvido, ao longe.]
Moon: Não entendo, o que fiz para merecer tamanha homenagem?
P-san: Simples, Moon. Estávamos preocupados… E como seus personagens, nos importamos em vê-la sorrindo.
Moon: Muito legal da parte de vocês.
P-san: De qualquer modo… Estaremos sempre aqui por você, para qualquer coisa.
Moon: Até para comprar pastel, pra mim??
P-san: Autora…
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Vai querer pastel do quê?
Moon: Sério? VAI MESMO COMPRAR PASTEL PRA MIM? Você é um amor, meu pinguim!
P-san: Mas sejamos realistas… Você não vai poder comer o pastel.
Moon: Isso aqui não é um blog de humor? Não me diga realidades tão doloridas, assim.
P-san: Autora…
Moon: O quê?
P-san: Você está muito dramática.
Moon: Eu? Ainda bem que você notou!
P-san: Deveria fazer teatro.
Moon: Adoraria, me parece uma experiência fascinante.
P-san: Sim! É muito fascinante.
Moon: Já fez teatro?
P-san: Já! É muito divertido. Divertido porque, é uma oportunidade para experimentar perucas.
Moon: Perucas…?
P-san: Perucas.
Moon: Perucas?
P-san: Sim, autora. Você não entendeu, ainda?
Moon: Entender eu entendi, só não sei qual peruca. Roxa? Azul? Amarela?
P-san: Todas!
Moon: Você tem uma vida muito emocionante.
P-san:: É claro que sim, sou um pinguim. E pinguins sabem se divertir!

Silly Tales

Nem sempre as coisas são tão difíceis, quanto parecem… São difíceis, mas você tem poder para vencê-las, porque ninguém nunca está só.

Em algum lugar, fora do mapa, do cenário, como se fosse um videogame bugado.
Moon: Não há nada mais enlouquecedor para quem escreve, um bloqueio criativo. Pensei que poderia continuar contando com minhas ideias… Mas não. Tem uma parede invisível, que me impede de passar até Happy Green Things! Não acredito nessa palhaçada toda. *pensa um pouco* Nessas horas, eu terei que apelar para ideias guardadas.
[Uma múmia e um cacto aparecem, flutuando sem destino.]
Moon: “Uma múmia que na verdade é um cacto…” Tudo bem, eu sei que sempre gostei de ideias completamente diferentes, que nada tem a ver uma com a outra, e colocá-las juntas apenas pelo fato de ser desafiador. Mas isso está além das minhas habilidades!
[Uma voz conhecida começa a falar com a Moon.]
Kekekê: Não desista dos seus sonhos, Moonzinha!
Moon: Kekekê!
Kekekê: Lembre-se… O sonho doce você compra na padaria, mas o doce sonho não. Ou seria o contrário? Bem! Não importa. Isso é sobre sonhos. E pãozinho doce.
Moon: O que esse pão doce tem a ver, com o meu dilema?
Kekekê: O seu dilema tem tudo a ver com isso.
Moon: Deixa de ser bobo! Isso é sobre múmias e cactos. Não tem sonho doce, nem tem duendes com cabelos encaracolados.
Random: Claro que tem! Você pode fazer tudo por aqui. Você manda! É a autora!
Moon: Muito motivador, senhor boneco de palito. E você também, Kekekê.
Kekekê: Vai voltar, agora?
Moon: Não sei… Está interessante, flutuar por esse cenário.
Random: Mas o Kekekê pode ficar tonto e enjoado!
Moon: Ah. É verdade.
Kekekê: Isso quer dizer que…
Moon: Sim! Vamos voltar. Mas temos que resolver o dilema.
Kekekê: Da múmia, que na verdade é um cacto?
Moon: Isso!
Random: Bem. Vejamos… Precisamos nos conectar, com a fonte de toda a aleatoriedade!
Moon: Sério?
Random: Estou sério! Mas isso significa que…
Kekekê: Teremos que flutuar por aqui, mais um pouco. Ai, ai.
Moon: Sim! Consigo sentir vindo a ideia, a minha mente!
Kekekê: Tão rápido, assim?
Moon: Está vindo… É muito interessante!
Kekekê: Nossa! Que bom!
Moon: Minha nossa… A parede invisível está sumindo…
Random: Lógico que está. Esse é o poder…
Kekekê: Da aleatoriedade? Dos sonhos que se realizam?
Random: De tudo um pouco!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Sabe, meu amigo duende e meu amigo boneco de palito. Eu gosto bastante de escrever, mas…
Kekekê: Mas?
Moon: O meu teclado está repetindo as teclas.
Random: Não se pode ter tudo!

Pixie Tales

Há coisas na vida em que, não há como adivinhar os eventos que virão a seguir. Mas é mais divertido dessa maneira!

Não há nada de incomum em um cubo mágico — Porém, o aparecimento repentino, em cima de uma mesa, é misterioso e interessante para começarmos essa história.
No apartamento do duende Kekekê.
Kekekê: Nossa! De onde veio isso? Eu realmente não me lembro de ter colocado um negócio desses aqui!
[O duende fica pensativo. Ele está esperando por uma inspiração repentina, que irá fazê-lo entender a situação. Não tinha ninguém ali, para explicar os porquês…]
Kekekê: Ah! Deve ser uma daquelas historinhas experimentais da Moon.
[Um papel está ao lado do cubo mágico. No texto está escrito: “Aquele que conseguir terminar em um minuto, irá ser recompensado por um pedido seu, realizado”.]
Kekekê: É bom demais para ser verdade! Deve ser alguma pegadinha. Sempre há uma letra miúda no contrato, e nesse caso nem há contrato! Muito suspeito.
[O personagem continua a olhar para o cubo mágico, desconfiado, e ao mesmo tempo intrigado. Quem teria colocado aquilo ali? Quais seriam suas intenções? Talvez pela demora de uma reação que avance no enredo, aparece um personagem com roupas que lembram uma classe de mago de RPG.]
???:: Não acredito! Tanto trabalho para fazer isso, e você está desconfiado. Onde está sua curiosidade?
Kekekê: Mago Glow!
???: Sim, sou eu! Eu fiz esse cubo mágico e você, está completamente sem vontade de testar suas habilidades. Confesso o meu desapontamento. O que fiz de errado? Não há nada que deseje nesse momento?
Kekekê: Meu passado com o senhor, Mago Glow, como um jovem inconsequente, me fez perceber que é muito perigoso utilizar de um item mágico para realizar um desejo. Não vou arriscar-me.
Mago Glow: Mas é uma surpresa que fiz com tanto carinho! Olhe só meu plano, você montaria esse cubo mágico, teria seu desejo realizado e todos me parabenizariam no jornal, pelo minha incrível caridade.
Kekekê: Ah. Sinto muito, mas eu acredito em esforço próprio. Tenho certeza que, caso as suas intenções sejam nobres, e não simplesmente porque quer aparecer no jornal para as pessoas falarem bem de você, irá encontrar um alguém necessidade de um presente desses. E que saiba montar um cubo mágico, é claro.
Mago Glow: Mas você é a única pessoa que conheço, que sabe montar cubo mágico em um minuto!
[Kekekê fica em silêncio, pois precisa pensar antes de responder.]
Kekekê: Não seja bobo. O senhor conhece muitas pessoas! Apenas eu, na sua enorme lista de contatos, que sabe montar um cubo mágico? Além do mais, faz muito tempo desde que resolvi um deles. Já perdi a prática! No livro dos recordes até conta que teve um garoto que conseguira em menos de 5 segundos montar um.
Mago Glow: Ah! Mas que droga! Eu estou muito desinformado.
[Mago Glow desaparece, junto com tudo que ele tinha deixado “misteriosamente” colocado, em cima da a mesa]
Kekekê: Esse gnomo, que tem habilidades de mago! Um gnomo mago! Sempre tão excêntrico.