Purple Meme

E vamos de viagem no tempo! Não, vamos de robôs gigantes. Talvez só robôs, mesmo. Não precisa ser gigante!

No laboratório de Alice.
Hello: Alice! Alice! Alice? Onde está você?
Alice: Estou aqui, atrás do robô.
Hello: Qual deles?
Alice: Céus!
[Alice saiu de trás de um dos robôs, e Hello finalmente a encontrou.]
Alice: Olá, olá!
Hello: Sim, sou eu. Estou aqui!
Alice: Muito engraçadinha.
Hello: Sim. Eu sou engraçadinha mesmo! Não pode ser apenas uma carinha bonita nesse mundo, não acha?
Alice: Tanto faz. O que aconteceu?
Rosalina: Já que a Hello está enrolando pra dizer, eu mesma digo.
Hello: Eu não estou enrolando…
Rosalina: Lógico que está!
Alice: Deixe a Rosalina falar.
Rosalina: Os robôs de limpeza estão dando problema.
Alice: Minha nossa! Eles estão? Estão finalmente se rebelando?
Rosalina: Não acho que deva ser uma questão de rebeldia.
[Alice está claramente desapontada.]
Rosalina: Mas pode ser, né. O quê eu seu sobre robótica?
Hello: O mesmo que eu, talvez!
Rosalina: Tenho certeza que você sabe mais que eu.
Hello: Ora, Rosa! Você deve saber sim, pessoas inteligentes sabem das coisas mais surpreendentes.
Rosalina: Te garanto que não sei nada sobre robótica.
Alice: Eu também não sabia, mas é uma questão de prática. E gosto. E muito estudo.
Rosalina: Imagino que deve ser bastante estudo.
Alice: Ah sim, mas o resultado final vale a pena.
Rosalina: Então tem como arrumar?
Alice: Lógico! Até lá, escondam as vassouras dos robôs.
Hello: Eles vão se rebelar usando vassouras?
Alice: Eles podem começar a querer usar as vassouras, como se fossem bruxas!
Hello: Verdade. O dia das bruxas está próximo.
Rosalina: Próximo, não. É amanhã!
Alice: Não acredito que faça alguma diferença.
Hello: Faz diferença, sim.
Rosalina: Faz diferença como? Seja mais clara!
Hello: Sou uma bruxa da Sonserina.
Alice: Francamente, Hello. Você nem terminou de ler os livros de Harry Potter.
Hello: Isso me invalida como uma pessoa, quero dizer, como uma bruxa da Sonserina?
Rosalina: Os robôs, os robôs.
Hello: De fato! Ah sim, os robôs. Tem como arrumar?
Alice: Posso tentar arrumar um, pra entender o problema de todos.
Hello: Muito obrigada!
Rosalina: Também agradeço.
[Hello e Rosalina saem do laboratório de Alice. Fábio entra, dessa vez.]
Fábio: Alice! Você não vai acreditar no que aconteceu.
Alice: De fato, eu não irei acreditar.
Fábio: Mas eu nem falei nada, ainda.
Alice: É, mas você falou que eu não ia acreditar, então eu estou te dando crédito!
Fábio: Obrigado por me dar credibilidade.
Alice: Não há de quê. O que aconteceu, exatamente?
Fábio: Vi um robô andando de vassoura.
Alice: Normal. É a época.
Fábio: Sério?
Alice: Sim, fique tranquilo.
Fábio: Está bem, então…

– Feliz aniversário, Steh-chan!

Purple Meme

Personagens vivendo suas próprias aventuras, enquanto isso, estou sendo assombrada pela vontade de comer pão de queijo.

Na garagem da Casa Verde.
Alice: Bonitão! Eu preciso grande favor teu.
Fábio: *olha para os lados* Você deveria tirar seus óculos, não deve estar enxergando direito.
Alice: Eu estou enxergando direito, sim. *tira o óculos* Bela moto.
Fábio: Obrigado. O nome dela é Zuleide.
Alice: Zuleide? Parece nome de abelha.
Fábio: De fato. Mas sabe que nunca pensei nisso?
Alice: Deveria pensar. De qualquer modo, tem programa para esta noite?
Fábio: E-eu? Eu não estou ouvindo direito.
Alice: Você está ouvindo direito, sim. Nenhuma garota já te chamou pra sair?
Fábio: Só se for pra sair da frente.
Alice: Minha nossa! Você tem senso de humor.
Fábio: Alice, você não deve estar falando sério.
Alice: Eu estou falando sério.
Fábio: Zuleide, você acha que ela está falando sério?
Alice: Não precisa perguntar pra moto, eu não sou garantia o suficiente?
Fábio: Está bem, está bem.
Alice: Se você é tímido, pode ser meu auxiliar em uma experiência.
Fábio: Em uma experiência? Parece mais plausível.
[Alice leva Fábio para o seu laboratório.]
Fábio: Vou ser sua cobaia em uma experiência?
Alice: Não seja ridículo.
Fábio: Desculpe.
Alice: Eu chamo a Hello para ser minha cobaia, chamar outras pessoas é anti ético.
Fábio: *assustado*
Alice: Fique tranquilo, meu caro Fábio. Eu preciso de você para esta experiência.
[Ayumi aponta para um bolo, muito bonito, de chocolate com cerejas enfeitando.]
Fábio: Esse bolo é de verdade?
Alice: Na verdade não, é um bolo só de enfeite. Quero que você tire fotos.
Fábio: Tirar fotos de um bolo de decoração?
Alice: Sim. É uma coisa simples de fazer.
Fábio: Esperava uma coisa mais emocionante.
Alice: Mas é emocionante! É artístico, meu caro.
Fábio: Sei. E eu sou artístico?
Alice: Lógico. Olhe suas belas tatuagens!
Fábio: O-obrigado.
[Fábio tira as fotos pedidas por Alice.]
Fábio: Espero que estejam boas.
Alice: Estão boas? Estão excelentes! Sabia que você tem um grande senso artístico.
Fábio: Posso ir embora agora, antes que eu sirva de cobaia para suas experiências?
Alice: Não, não! Nós vamos sair. Nós dois. Juntos!

[A cena vira para a Hello.]
Hello: Pronto, pronto. O que você acha da minha fanfic?
Ramsés: A sua irmã provavelmente não vai gostar.
Hello: De fato, obra de arte não é apreciada como deveria.
Ramsés: Você está escrevendo uma história, sobre duas pessoas que existem!
Hello: Está bem, está bem. Eu troco os nomes!
Ramsés: E se a sua irmã se interessar por alguém, eu provavelmente irei surtar.
Hello: Quanto exagero.
Ramsés: Não diga que não avisei.

Silly Tales

Os personagens tem aventuras, aventuras que não são tão emocionantes assim. Mas ainda podem ser divertidas!

Cola-sama: Seja bem-vindo!! O que você vai querer?
Cliente: Dois caras e duas médias, por favor.
Lalali: Alô, alô. Senhor cliente, o que precisa?
Cliente 2: Pão de queijo.
Lalali: Ótima escolha. Já irei pegar.
[Hora do intervalo. Na padaria do Hércules.]
Cola-sama: Você e as suas ideias. Pra quê nós estamos ajudando?
Lalali: Os funcionários tiveram surto de sarampo. Não seja chata.
Cola-sama: Não estou sendo chata, eu só tive que aceitar, sem saber de grandes explicações.
Lalali: Não dava tempo. E além do mais, nós duas seremos pagas.
Cola-sama: Claro, claro. A gratificação financeira.
Lalali: Que forma engraçada de falar.
Cola-sama: Sim, eu sou muitíssimo engraçada.
Lalali: E você foi muito fofa com os clientes.
Cola-sama: Sei me virar. E fofa é exagero.
Lalali: Então o que devo dizer, ao invés de fofa, que aparentemente é um exagero?
Cola-sama: Que sou uma pessoa educada.
Lalali: Uma pessoa educada. Você? Estranho dizer isso.
Cola-sama: Sim, eu sei que é difícil se acostumar com isso.
Hércules: Laila! Você viu o… Ah, Cola-sama. Ela conseguiu te convencer a vir aqui?
Cola-sama: Convencer é uma palavra muito forte.
Hércules: Tem razão, o ato de convencer requer muita força vinda do indivíduo.
Lalali: Que belo modo de dizer que sou chata.
Cola-sama: De fato. E seu nome é Laila?
Lalali: Sim. Mudou sua vida sua informação, não??
Cola-sama: É, minha vida mudou completamente de perspectiva.
Lalali: Também não precisa exagerar.
Hércules: Muito obrigado pelas duas terem vindo. Ajuda bastante.
Lalali: Não há de quê! Colegas de serviço tem que se ajudar.
Hércules: Verdade. Mas não esperava que você viesse.
Cola-sama: Eu gosto assim, vir quando dá na telha. E também, Lalali iria me perturbar demais, caso eu recusasse.
Lalali: Que coisa. Realmente eu sou tão chata, assim?
Cola-sama: Não. Fique tranquila
Lalali: Ah! Fico feliz em ouvir isso.
Cola-sama: Sou 25x mais chata do que você, pode deitar a cabeça no travesseiro e dormir a noite.
Lalali: Minha nossa, Cola-sama.
Cola-sama: Mas é a verdade. Não sei o porque isso te impressiona tanto.
Lalali: Me impressiona é você admitir, com tanta tranquilidade.
Cola-sama: Temos que reconhecer os nossos próprios defeitos.
Lalali: Isso é verdade, mas nada adianta fazer isso, quando não se faz nada para tentar mudá-los.
Cola-sama: Pode ser, mas estou NEM aí.
Hércules: Isso não me convenceu muito.
Cola-sama: Não faz diferença pra mim, de qualquer modo. É hora de comer alguma coisa.a
Hércules: Fique a vontade pra escolher, é por conta da casa.
Lalali: Pra mim também?
Hércules: É claro!

Happy Green Things

A longa espera acabou, é uma fila pra se comprar pastéis

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Cola-sama: [está sentada na cadeira da Moon, com as pernas em cima da mesa.] Estou entediadíssima. E nada de vir meu delivery de pastéis.
Lalali: Não é melhor tirar as pernas de cima da mesa?
Cola-sama: Pode ser, mas a mesa é muito confortável.
Lalali: Uma mesa confortável para as pernas?
Hércules: Essa é boa, primeira vez que escuto tal coisa.
Cola-sama: Gosto de bancar a original, de vez em quando.
Hércules: De fato, você é deveras original.
Lalali: Na minha terra, chamando isso de “folgada.”
Hércules: Não estava me referindo ao colocar as pernas na mesa, e sim falar que a mesa é confortável.
Lalali: Ah. Nesse ponto, eu concordo.
Cola-sama: Vocês são certinhos demais. Sabe o que acontece com pessoas certinhas?
Lalali: Nada.
Hércules: Elas ficam de boa, no canto delas.
Lalali: Concordo!
Cola-sama: Certo, certo. Façam como bem entenderem.
[Cola-sama sai da mesa, e Lalali respira aliviada.]
Cola-sama: E nada dos meus pastéis.
Hércules: Tenha paciência, minha cara. Tenho certeza que chega logo.
Cola-sama: Que pensamento otimista.
Lalali: Paciência! Cola-sama, francamente, você está mais mal humorada que o normal.
Cola-sama: Sou sempre assim, não vejo muita diferença.
Hércules: Deve ser o fator fome.
Lalali: Ah sim! Verdade, isso adiciona mal humor mesmo.
Hércules: Até eu fico de mal humor, quando estou com fome.
Lalali: Jura? Não consigo te imaginar de mal humor, você parece tão tranquilo.
Hércules: Primeira vez que eu escuto isso.
Lalali: Qual o teu signo?
Hércules: Sou de câncer. E você, Lalali?
Lalali: Eu sou de capricórnio.
Cola-sama: Conversa de signo, que interessante.
Hércules: E quanto ao seu signo, senhorita desinteressada?
Cola-sama: Não conseguem adivinhar, senhor e senhora inteligentes?
Lalali: Ah, eu sei. O signo da Cola-sama é touro.
Cola-sama: Bingo.
Hércules: Como a senhorita Moon, então.
Cola-sama: Não me lembre desse detalhe.
Lalali: Cola-sama! Os seus pastéis chegaram.
Cola-sama: Ótimo. Eu vou lá pegar.
Lalali: Era pra isso que estava no escritório da Moon?
Cola-sama: Sim, dá pra ver melhor no escritório dela, o lado de fora.

Happy Green Things

Definitivamente, tem que ter muita criatividade pra pensar em um título interessante, e que ainda por cima, tenha a ver com a história.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Locutor, Locutor. Você sabe o que significa isso?
Locutor-sama: Significa alguma coisa, imagino.
Moon: Estou pensando no passado.
Locutor-sama: Sei.
Moon: Já tive muito mais histórias programadas para o blog.
Locutor-sama: E você fez isso trabalhando duro.
Moon: De fato. Tenho que escrever bastante, se eu quiser retomar as rédeas do meu destino.
Locutor-sama: E ter bastante publicações adiantadas!
Moon: Claro, claro.
Locutor-sama: A autora começou a andar em círculos, dentro do seu próprio escritório.
Moon: A minha criatividade pra escrever ainda não acordou.
Locutor-sama: Já experimentou comprar um despertador?
Moon: Onde já se viu, comprar um despertador para a criatividade?
Locutor-sama: Tem vezes que podemos aplicar soluções práticas.
Moon: Sei.
Locutor-sama: E de repente, pode funcionar.
Moon: E onde vou comprar um despertador de criatividade??
Locutor-sama: Talvez não seja possível comprar. Talvez seja possível ganhar!!
Moon: Com um objetivo de jogo, ganhando uma recompensa?
Locutor-sama: Sim, era algo do gênero em que eu estava pensando.
Moon: Entendo, entendo.
Locutor: E então? Continuará escrevendo?
Moon: Sim. Se eu não escrever ao menos pro blog, perco a prática.
Locutor-sama: Ainda bem que você admite.
Moon: Admito, sim. Mas estou errando muito, enquanto eu digito.
Locutor-sama: Mas o problema é o teclado, e não você.
Moon: Gentil da sua parte falar isso.
Locutor-sama: Disponha. De qualquer forma, senhorita Moon, adiciona um nível de dificuldade.
Moon: Não posso nem jogar nada que envolva digitação.
Locutor-sama: Tipo aqueles de aprender a digitar?
Moon: Sim, sim.
Locutor-sama: Céus, autora. Pra quê você quer jogar isso?
Moon: Eu não vou jogar nada disso.
Locutor-sama: Nem por nostalgia?
Moon: Só se for por nostalgia, meu caro narrador.
Locutor-sama: São divertidos.
Moon: Nem lembro mais esses jogos.
Locutor-sama: Não lembra? Mas deviam ser divertidos.
Moon: Deviam ser, mas de qualquer modo, não importa mais.
Locutor-sama: Céus, senhorita Moon.
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Você fica difícil, quando está com sono.
Moon: Nem precisa me dizer isso. Imagine como é difícil pra eu mesma me aturar!
Locutor-sama: Imagino que deve ser difícil.
Moon: Você nem precisa imaginar, como consegue aturar a si mesmo?
Locutor-sama: Eu aprendo isso todos os dias, de pouquinho em pouquinho.
Moon: Faz sentido. Bom conselho.
Locutor-sama: Faço o possível, senhorita Moon. O impossível só faço as terças-feiras.
Moon: Terça-feira? Que específico.
Locutor-sama: Só queria falar uma frase maneira.
Moon: Uma frase maneira? Não dramática?
Locutor-sama: É preciso abrandar os horizontes, senhorita Moon.

Green House Stories

Não seja tão duro consigo mesmo, a vida faz isso por você. Coma pão de queijo. Ou pastel!

Na Casa Verde, no sótão.
Hello: Rosalina, Rosalina. Você sabe o que isso significa??
Rosalina: Não sei. Você tentou o dicionário?
Hello: Engraçadinha. Não é uma questão de olhar o dicionário.
Rosalina: Verdade. Dentro do dicionário, não cabe um dinossauro.
Hello: Se ainda fosse um dinossauro de verdade..
Rosalina: Um dinossauro de verdade. Está brincando?
Hello: Não estou brincando. Dinossauros são os amigos mais verdadeiros que você pode ter. Deve ser pra compensar os bracinhos curtos.
Rosalina: Sei, sei.
Hello: Estou falando sério!
[Hello senta em uma cadeira chique, parecendo um trono de rainha.]
Hello: Você tem que me levar a sério, Rosalina.
Rosalina: Eu te levo a sério, sempre que possível.
Hello: É mesmo? Que bom!
[Rosalina senta em um sofá bonito, de cor verde. Muito confortável.]
Rosalina: Onde você arrumou isso? *aponta para o trono de rainha, em que a outra está sentada*
Hello: Isso aqui? Essa coisa velha?
Rosalina: Sim, Hello. Essa coisa velha!
Hello: Não sei, eu sinceramente não me lembro.
Rosalina: Caramba.
Hello: Pois é. De onde vem isso…
[Hello está pensativa. Rosalina está olhando em uma direção, em que percebeu haver uma estante de livros.]
Rosalina: Olha, olha o que tem ali, Hello.
Hello: É uma estante, cheia de livros.
Rosalina: Tem algum livro bom, ali?
Hello: Não faço a menor ideia.
Rosalina: Mas as coisas são suas.
Hello: Pois é. Tenho muita tralha!
Rosalina: Ainda bem que você admite.
Hello: Lógico. É inteligente admitir, os nossos próprios defeitos.
Rosalina: Profundo.
Hello: Agradeço pelo elogio.
[Rosalina agora é que está pensativa.]
Hello: O quê há, minha cara Rosalina?
Rosalina: Nada demais. Só estou pensando naqueles livros…
Hello: Não acho melhor você ir mexer neles.
Rosalina: Ué, o que teria demais?
Hello: Estão no sótão por algum motivo.
Rosalina: E você acha que…?
Hello: Não sei. Podem ser items com alguma coisa.
Rosalina: E essa alguma coisa seria?
Hello: Alguma coisa sinistra.
Rosalina: Você teria um negócio assim?
Hello: Não sei, eu já comprei muita coisa esquisita.
Rosalina: Ter muito dinheiro é um problema, não?
Hello: Eu sei que você está brincando, mas eu realmente tenho problema em gastar em coisas inúteis.
Rosalina: Como aquelas vezes que você comprou estojos?
Hello: Dizendo assim, parece que sou normal.
Rosalina: De fato, de fato. Eram estojos de peixes.
Hello: Não sei o que deu em mim.
Rosalina: Também não sei. Gostaria de saber.
Hello: Sou um mistério.
Rosalina: É, de fato. Melhor não tentar te entender.
Hello: Sim. Sou complicada demais!!

Random Adventures

Dividir o apartamento com alguém já é dose, imagine só ter que aturar um boneco de palito!

Na Casa do Random.
Random: Olha só, Capitão! Um mapa!
Capitão Yay: Estou vendo. O que ele tem de tão especial?
Random: Ele é um mapa. Isso já não o faz especial o bastante?
Capitão Yay: Está tentando ser profundo.
Random: Não estou tentando. Estou sendo natural!
Capitão Yay: Você é um boneco de palito.
Random: Exato. Quer ser mais natural que isso?
Capitão Yay: Francamente.
Random: Mas eu sou natural!
Capitão Yay: Ser profundo não é ser natural.
Random: Ora, Capitão.
Capitão Yay: Ora você.
Random: De qualquer forma, um mapa é uma coisa bela.
Capitão Yay: Sim. Está bem.
Random: Quanta falta de entusiasmo.
Capitão Yay: Estou com sono. Dormi mal, essa noite.
Random: Você?
Capitão Yay: Foi por causa que tirei vários cochilos ontem.
Random: Ahá!
Capitão Yay: Foi um dia parado, sem responsabilidades.
Random: Sorte sua.
Capitão Yay: Você andou ocupado?
Random: Parcialmente.
Capitão Yay: Entendi.
Random: Planos.
Capitão Yay: Quais?
Random: São secretos.
Capitão Yay: Está bem, está bem.
Random: São secretíssimos!
Capitão Yay: Certo. Não preciso saber, meu caro.
Random: Está bem.
Capitão Yay: Falando assim, parece que você quer me falar.
Random: Não, eu não quero.
Capitão Yay: Está bem.
Random: Vai ficar curioso?
Capitão Yay: Não.
Random: Como você é sem graça.
Capitão Yay: Você disse que é secretíssimo!
Random: Certo. Certo!
Capitão Yay: E o mapa?
Random: Que mapa??
Capitão Yay: O mapa, meu caro, que você deixou ali, estendido em cima da mesa.
Random: Ah, o mapa.
Capitão Yay: Se fosse de tesouro, ainda seria mais interessante.
Random: O mapa é belo por si só, não seja capitalista.
Capitão Yay: Dinheiro não se dá em árvore, sabe.
Random: E dinheiro não encontra aventuras.
Capitão Yay: O mapa é real?
Random: Não.
Capitão Yay: Então não trás aventura nenhuma.
Random: Mas é bonito, pombas!
Capitão Yay: Certo.
Random: Se é belo, se tem valor sentimental, já é importante.
Capitão Yay: Importante no sentido de aventura??
Random: São símbolos de aventura.
Capitão Yay: O mapa e o que mais?
Random: O mapa e nós dois!
Capitão Yay: Bonito. Isso é profundo!
Random: Lógico. Sou natural, em ser profundo.
Capitão Yay: Está bem. Quanta humildade!
Random: Mas temos que reconhecer os nossos próprios talentos.
Capitão Yay: Tudo bem. Isso tenho que concordar com você.
Random: Fico feliz em saber que nós dois concordamos.
Capitão Yay: Sim. Não vamos brigar.
Random: Apesar de você estar com o sono descompensado.
Capitão Yay: Não me lembre disso.

Raccoon Tales

Pensamento rápido é tão estranho, que parece uma bola de vôlei vindo na nossa direção!

[A Mansão da Tuta-sama. A guaxinim milionária está em seu quarto, arrumando suas perucas. O Kekekê entra pela janela.]
Kekekê: Tuta! Me esconda!
Tuta-sama: Kekekê! Minha nossa, meu amigo. O que foi que aconteceu? Está fugindo de quem?
Kekekê: Estou fugindo do Mago Glow!
Tuta-sama: E a fantasia de Mario?
Kekekê: Não me pegunte. É uma história comprida.
Tuta-sama: E como você conseguiu subir? É muito alto!
Kekekê: Isso, minha cara Tuta, eu não sei explicar.
Tuta-sama: Mas Kekekê… Meu caro, quanto mistério.
Kekekê: Pois é, pois é.
Tuta-sama: E você está super nervoso.
Kekekê: Lógico! Eu estou CANSADO de ser desrespeitado.
Tuta-sama: Conte-me, o quê aconteceu…
Kekekê: É uma história comprida. E também, muita coisa não entendo.
Tuta-sama: Só que agora, fiquei curiosa.
Kekekê: Basicamente, eu fui OBRIGADO a ir visitar o Mago Glow. As circunstâncias foram uma série de obrigações, que de repente fui dado pra cumprir.
[Tuta-sama está sentada em uma das poltronas, no seu quarto.]
Tuta-sama: Continue. Estou escutando.
Kekekê: Eu fui lá, né. Mesmo não querendo. Agora vivo minha vida corretamente, sem aquelas LOUCURAS insanas que vivi com o Glow. E fui obrigado a ir em uma festa a fantasia!
Tuta-sama: Caramba. Você está pulando detalhes.
Kekekê: Estou tenso demais, pra dar uma história bem feita e detalhada.
Tuta-sama: Está bem, está bem. Compreendo.
Kekekê: Eu fui obrigado a ir de Mário, porque a fantasia de Luigi não tinha.
Tuta-sama: Mas… Uma festa a fantasia. Como é que foi ser obrigado a ir nisso?
Kekekê: Bom. O Mago Glow é muito persuasivo. E chato.
Tuta-sama: Chato. Bom, isso eu concordo.
Kekekê: De qualquer forma, já começou mal. A atendente da loja chamou o Lugi de Mário Verde!
Tuta-sama: Minha nossa.
Kekekê: Isso doeu, sabe. Mário Verde? Estão todos loucos?
Tuta-sama: Foi só uma atendente, meu amigo.
Kekekê: Antes tivesse sido. E então, o mago Glow concordou.
Tuta-sama: Ele concordou??
Kekekê: Pra você ver. Então, eu acabei saindo a esquerda. Porque a direita estava travada.
Tuta-sama: Entendo, entendo.
Kekekê: Travada, não. Bloqueada!
Tuta-sama: Tudo bem, meu amigo.
Kekekê: Sou foragido de uma festa a fantasia.
Tuta-sama: E eu pensei que já tinha visto de tudo.
Kekekê: Pra você ver. Espero que o Mago Glow não chame a polícia.
Tuta-sama: Mas ele é super suspeito! Como uma pessoa como ele vai chamar a polícia?
Kekekê: Ele tem seus métodos. Você não precisa saber.
Tuta-sama: Minha nossa, como ele é extremamente suspeito.
Kekekê: Posso usar um dos seus quartos de hóspedes?
Tuta-sama: Mas é claro. Fique tranquilo, eu mando uma das meninas se entenderem com o Mago Glow.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Sim, deixe comigo. Eu cuido disso, e as meninas também.
Kekekê: Muito obrigado.

Silly Tales

As coisas podem parecer fáceis, mas na verdade são difíceis. Ou seria o contrário? O limite está na sua mente!

[O pinguim P-san caminhava pela Floresta. Carregava uma bolsa, onde estava o robô chamado George. Na verdade, é um brinquedo que vem um GPS embutido.]
P-san: Tudo porque o bendito GPS do meu celular não quer funcionar! Fazer o quê. Talvez eu não devesse ter gasto bateria jogando Animal Crossing.
[Há barulhos estranhos na floresta. P-san procura, com coragem, de onde vem o barulho que está o deixando incomodado.]
P-san: UMA CORUJA!
????: Eu não sou uma coruja.
[O pinguim aproxima-se da estranha figura. De fato, não era uma coruja. E sim, o Urso Pimpão. Fantasiado de coruja!
P-san: Bela fantasia.
Urso Pimpão: Obrigado. Me perdi, de um baile a fantasia.
P-san: Que coincidência!
Urso Pimpão: Também se perdeu, de um baile a fantasia?
P-san: Só queria falar isso. Mas eu procurava uma aventura.
Urso Pimpão: Sério? Então me siga!
P-san: Pensei que estivesse perdido.
Urso Pimpão: Estou apenas perdido do baile a fantasia. E da condição humana, de pensar no seu próprio futuro!
P-san: Está bem, está bem! Só não invente moda.
Urso Pimpão: Não vou inventar moda. Essa fantasia é de loja!
P-san: Sério? De qual loja?
Urso Pimpão: Ah! É uma loja daqui de perto. Eu te levo!
P-san: Claro! Vamos lá. Quem sabe, tem uma fantasia de pirata.
Urso Pimpão: Boa ideia!
[Os dois encontram uma loja, no meio de uma floresta.]
P-san: Caramba! Quem diria, ter uma loja no meio de uma floresta.
Urso Pimpão: É a dimensão dos contos de fada.
P-san: Aqui?
Urso Pimpão: Ao menos lembra, não? Os Contos de Fada! Por causa do nome.
[Os dois entram na Loja de Fantasias.]
Urso Pimpão: E você, não sabe onde se mete, nas suas andanças?
P-san: Aventuras requerem improviso.
Urso Pimpão: Acho imprudente. De qualquer modo, veja quantas fantasias!
P-san: Tem fantasia de pinguim.
Urso Pimpão: Pra quê você está olhando, as fantasias de pinguim?
P-san: Eu quero ver se nós estamos bem representados!
Urso Pimpão: Boa ideia. Onde estão as fantasias de urso?
P-san: Estão ali!
[Pimpão olha as fantasias, com muita atenção.]
P-san: O que você acha? Pinguins estão bem representados. E quanto aos ursos?
Urso Pimpão: Não estamos bem representados.
P-san: Não, não. Não diga!
Urso Pimpão: Pois é. Não estamos assustadores o bastante.
P-san: Pimpão, Pimpão. Você é de pelúcia!
Urso Pimpão: Isso não quer dizer nada. Eu quero ser assustador, e representado de tal forma!
P-san: Está bem, está bem. Se acalme!
Urso Pimpão: Estou calmo.
P-san: Então fique calmo.
Urso Pimpão: Está bem! Olhe, as fantasias de pirata!
P-san: Legal. Vou ficar bem bonito!

Silly Tales

Dias são incríveis, mas sabe o que é mais incrível?? Os dias de descanso reparador. Sim, meus títulos já não fazem mais sentido.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Rosalina: Autora, isso é ridículo.
Moon: Não entendo o que você está falando.
Rosalina: Não vou participar de uma historinha sobre windsurf.
Moon: Ora! Vai ser divertido.
Rosalina: Você nem sabe nada sobre prancha à vela!
Moon: Bom, eu…
Rosalina: Não adianta me falar que, você leu um artigo na Wikipédia.
Moon: Nem li, na verdade. Faz muita diferença?
Rosalina: Vamos lá, Moon. Outra história pra mim, por gentileza?
Moon: Está bem, está bem.

[Rosalina está em uma fila, para comprar ingressos no cinema.]
Rosalina: Caramba! Como cheguei até aqui?
Moon: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar.”
Rosalina: O correto não é “Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.”
Moon: Pra ser sincera, eu não me importo.
Rosalina: Nem eu. Faz tempo que li Hamlet. Difícil ter certeza se estou falando a frase, de uma referência deturpada.
Moon: Vai ser muito divertido, assistir esse filme!
Rosalina: Autora, todo mundo sabe que você não gosta de ir ao cinema.
Moon: Esses personagens, que sabem tudo sobre a minha vida!
Rosalina: Pra quê você está aqui na fila, comigo?
Moon: Eu estou atrasada pra escrever minhas histórias. Ter de pensar qual personagem vai interagir com você, dá muito trabalho.
Rosalina: Está certo, está certo. Mas devia ter uma motivação, pra vir até o cinema!
Moon: Não seja uma leitora tão exigente.
Rosalina: Autora, eu não posso simplesmente aparecer por aqui, sem saber qual ingresso de filme eu vou comprar e assistir!
Moon: O ponto não é o filme, e sim a fila que estamos.
Rosalina: Que está bem grande, por sinal.
Moon: Sim. Todo mundo resolveu assistir filme!
Rosalina: Como é que se chama isso?
Moon: Coincidência.
Rosalina: Não, não. É uma coisa dita por um psiquiatra suíço.
Moon: Não sei. Existem muitos psiquiatras suíços?
Rosalina: Ah! Inconsciente coletivo.
Moon: Propagandas com mensagem subliminar, pra fazer todo mundo ir ao cinema.
Rosalina: Moon…
Moon: Que foi? Estou querendo adicionar um tom de mistério, aqui.
Rosalina: Não tem nada de misterioso, em uma história sobre filas.
Moon: É só uma fila.
Rosalina: Ainda bem. A única coisa misteriosa aqui, é como vim parar nessa fila. E qual filme irei assistir!
Moon: Então não é uma única coisa.
Rosalina: Não implica.
Moon: Não estou sendo implicante. Você, talvez, sim.
Rosalina: Bom. Só porque você é a autora, não posso deixar fazer o que bem entende. Caso contrário, vai escrever sobre algo que leu na Wikipédia!
Moon: Ou pior! Que nem me dei ao trabalho de ler, o artigo.
Rosalina: Francamente, autora. Que coisa!