Locutor-sama: Como narrador, eu já vi coisas muito esquisitas na minha vida. Por exemplo, botas mal humoradas. Até hoje não entendi o motivo de tanta raiva. Mas essa história não é sobre botas ou mal humor. O tema é “O negócio das piñatas”. Invenção do meu criativo, amigo boneco de palito, Random!
Random: “Piñata business”, my friend. Falar em inglês é muito mais elegante, não concorda?
Locutor-sama: Talvez. O que planeja fazer com o seu negócio?
Random: Abri por diversão!
Locutor-sama: Isso eu sei, mas todo negócio tem que ter um objetivo a se cumprir, não concorda? Se não, seria apenas uma grande perda de tempo… e de dinheiro!
Random: Caramba! Você está parecendo a Tuta-sama. Será que é porquê você está usando uma máscara igual a um guaxinim?
Locutor-sama: Eu não estou usando máscara nenhuma, Random.
Random: Isso é o que eles querem que você pense!
Locutor-sama: Quem são eles?
Random: Não sei. Muitas pessoas tem a mania de se referir á “eles”. Eu sempre quis fazer igual.
Locutor-sama: Mesmo sem saber quem são eles?
Random: Não comece a me confundir, Locutor. Sei lá, quem são eles! E isso não importa. O que importa é o meu negócio!
Locutor-sama: Certo… E o que você faz com ele, exatamente?
Random: Eu deixo as pessoas usarem essa espada para bater na piñata. Elas podem pegar quantos doces deixarem cair.
Locutor-sama: Eu ouvi direito?
Random: O quê?
Locutor-sama: Uma espada. Normalmente não se usa um bastão? Você vai cortar a piñata, com uma espada.
Random: A espada é de brinquedo! E eu não encontrei nenhum bastão. Mas tem esse graveto aqui, se alguém quiser.
Locutor-sama: O objetivo do seu negócio é fazer os seus clientes cometerem uma violência contra uma piñata, e depois eles podem se empaturrar de doces?
Random: Não me olhe com esse olhar de julgamento!
Locutor-sama: Random, eu não sei se isso é uma boa ideia.
Random: Como assim, não é uma boa ideia? Os doces são muito gostosos. Eu experimentei alguns, antes de colocar na piñata.
Locutor-sama: Tem doce de caramelo?
Random: Caramelo?
Locutor-sama: Caramelo.
Random: Acho que não. Que eu me lembre, pelo menos.
Locutor-sama: Então o seu negócio está destinado a falar.
Random: Ma-mas não é possível. Todo mundo gosta de doces!
Locutor-sama: Nem todo mundo. Tem gente que gosta de paçoquinha…
Random: Paçoquinha não é doce??
Locutor-sama: [tira um gravador do bolso e liga]
[voz da Hello gravada em um gravador] Paçoquinha é paçoquinha!
Locutor-sama: Pelo menos, é o que diz a senhorita Hello.
Random: Você sempre anda com um gravador no bolso?
Locutor-sama: Quase sempre.
Random: Eu… vou desistir do meu negócio.
Locutor-sama: Nessa época do ano, se tem duas opções. Abrir uma barraquinha de festa junina…
Random: Ou?
Locutor-sama: Vender camisetas estampadas de coruja.
Random: Você diz umas coisas estranhas, Locutor-sama…
Todo mundo precisa dormir, até bonecos de palito. E se você contar uma historinha para ele, pode ganhar um ovo de páscoa! Fora de época.
Locutor-sama: Estava andando pelos corredores de Happy Green Things, olhando para dentro como se procurasse algo. O que eu estava buscando? Uma garrafa de vidro contendo leite? Não. Procurava algum personagem. Mas dificilmente eu encontraria alguém aqui, no estúdio… [encontra o Random, deitado em uma cama e segurando um ursinho de pelúcia, em uma das salas] Random! O que está fazendo aqui?
Random: Sei que nada sei.
Locutor-sama: Amigo Random. Seja direto, por gentileza.
Random: Fugindo de barulho de obra!
Locutor-sama: Assim está melhor. E sua resposta faz sentido.
Random: Estou com um probleminha.
Locutor-sama: Qual?
Random: Ninguém quer ler uma historinha para mim.
Locutor-sama: Isso não é nenhuma surpresa. Não tem ninguém aqui…
Random: Estou me referindo ao personagem Ninguém. Ele já leu uma história para mim, e foi péssima! Sabia que ele ainda usa piadas de gente caindo de cabeça, por causa de uma casca de banana? Que coisa impoliticamente correta!
Ninguém: Já falei que elas caem em um travesseiro, depois de escorregar!
Random: Então? Pode contar uma historinha para mim?
Locutor-sama: Posso. Deixa eu pensar…
Random: Você não tem um livro no seu bolso mágico?
Locutor-sama: Não, Random. Mas tenho um feijão mágico.
Random: O que ele faz?
Locutor-sama: Abre um portal.
Random: AH! Você conseguiu com o pessoal de Once Upon a Time.
Locutor-sama: Isso mesmo. Agora vou contar para você uma história muito interessante. E dramática. Com muita emoção!
Random: Conte de uma vez!
Locutor-sama: Era uma vez um rapaz alto chamado Locutor-sama. Sua especialidade era narrar e ser dramático…
Random: Espera aí!
Locutor-sama: O que foi?
Random: Pensei que a sua especialidade era fazer spaghetti.
Locutor-sama: Tenho cento e nove habilidades, Random.
Random: E eu sempre pensei que o seu nome fosse Leonardo.
Locutor-sama: É Leonard.
Random: Oh. Estou confundindo você com o Leonardo DiCaprio, novamente?
Locutor-sama: Continuando, o narrador estava querendo contar uma história para o seu amigo boneco de palito. O nome dele é Random.
Random: Na verdade é Robert Random!
Locutor-sama: Random, por favor. Me deixe continuar.
Random: Mas eu gosto tanto de interromper as pessoas quando falam!
Locutor-sama: Não seja mal educado. Faça silêncio, enquanto eu conto a história.
Random: Está bem, está bem. Vou ficar quieto.
Locutor-sama: Os duendes-
Random: Que duendes?!? Não tinha duende nenhum na sua história, Locutor-sama! Está ficando maluco? Pobrezinho, foram tantas narrações dramáticas…
Locutor-sama: Estou surpreso que você está prestando atenção.
Random: É claro que estou!
Locutor-sama: Continuando, o boneco de palito Random pediu para o narrador Locutor-sama contar uma história para ele.
Random: Você está repetindo a mesma informação, com palavras diferentes.
Locutor-sama: Está vendo! Acabei me distraindo, por sua causa. Vou terminar a história de uma vez. O Locutor não tinha história nenhuma para contar, então enrolou o seu amigo boneco de palito o tempo todo.
Random: História genial! [bate palmas e acaba dormindo]
Locutor-sama: Meu serviço está feito aqui. [vai embora]
Bonecos de palito não respeitam as regras… da arte. Não, isso não tem nada a ver. A verdadeira arte não tem regras!
Locutor-sama: Era um dia ensolarado na Cidade dos Cinco Monumentos. Seria um belo dia para todos, porém existia alguém que não podia se sentir satisfeito. Pois estava foragido. E essa pessoa era Random, o boneco de palito! [O narrador olha para os lados] Cadê você, Random?
Random: Silêncio, Locutor-sama! Quer que me encontrem? [escondido atrás de um arbusto]
Locutor-sama: Acho que está bastante simples para te encontrarem, Random. Onde já se viu, um arbusto andando em cima de uma calçada?
Random: Milagres da natureza!
Locutor-sama: Não consigo entender. Que crime você cometeu, para estar sendo perseguido, amigo Random? Você é a pessoa mais honesta que conheço.
Random: Bem, Locutor-sama. Eu joguei uma torta na cara do P-san!
Locutor-sama: Interessante.
Random: Mesmo quando a Moon tinha proibido esse tipo de piada!
Locutor-sama: Agora compreendo. Mas mesmo assim, é um exagero…
Random: Colocar uma polícia de pinguins atrás de mim? Não acha que encaixa perfeitamente para ser um das ideias da Moon?
Locutor-sama: Pensando bem, é mesmo o estilo dela.
Random: Não disse para você?
Locutor-sama: Não se preocupe, Random! Irei ajudá-lo a fugir.
Random: Sério?
Locutor-sama: Sim! Como narrador, tenho muitos poderes. Você sabe disso!
Random: Sabe fazer comida mexicana?
Locutor-sama: Nunca tentei…
Random: É o P-san e seus policiais!
Locutor-sama: Corra, Random!
[Uma fuga emocionante começa!]
P-san: Procurem em todos os lados! O piadista das tortas não pode estar muito longe.
Locutor-sama: Cuidado, Random! Você está indo bem em direção do poste!
Random: É? E vou me preocupar com o quê, com comentários infelizes das pessoas na internet?
[Random bate com tudo em um poste!]
Locutor-sama: Eu disse poste, e não post.
Random: Acho que estou um pouco surdo.
P-san: Olha só! O Random está ali, vestido de arbusto!
[Perseguição dramática!]
Random: [grito de menininha] O que vamos fazer?
Locutor-sama: É melhor pensarmos um pouco.
Random: Ótimo! Correr, e pensar! Pensar, e correr!
Locutor-sama: Eu penso melhorc correndo, não sabia disso?
Random: Essa é novidade!
Locutor-sama: Um narrador sempre tem novidades escondidas nas mangas.
Random: Você sempre sabe o que dizer, não é?
Locutor-sama: Claro.
Random: Alguma ideia, agora?
Locutor-sama: Deixa eu ver… A Senhorita Moon proibiu algo sobre cascas de banana?
Random: Não que eu me lembre.
Locutor-sama: Então está resolvido!
[O narrador joga uma casca de banana no chão. P-san e os policiais param]
P-san: Minha nossa! Poluidor! Vamos prender o Locutor-sama também.
Locutor-sama: Não era bem essa reação que eu esperava. Confesso que estou bastante surpreso, amigo Random.
Random: Bem vindo ao mundo da bandidagem!
Nada é aleatório e incomum, só não faz sentido.
Capitão Yay: Aqui estava eu, em uma ilha deserta. Sou um homem de dez centímetros, acompanhado de um boneco de palito. Chamado Random. Que me convenceu a passear jangada. E A GENTE TERMINOU NUMA PORCARIA DE ILHA DESERTA NO MEIO DO NADA!
Random: Tecnicamente, ilhas desertas ficam no meio do nada. Normalmente!
Capitão Yay: Para quê fui escutar um boneco de palito? Para acabar aqui, em uma ilha deserta!
Random: A culpa não é minha, por ter errado a curva em Atlântida.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso! E que tipo de ilha é essa, que só tem uma cerejeira? Ilhas normalmente tem uma palmeira! Não um cerejeira!
Random: Já é natal?
Capitão Yay: Nos estamos em março. O natal ainda está bem longe. E o que natal tem a ver com cerejeira?
Random: Tive vontade de falar sobre natal, ué. E, Capitão. Tenho que te dizer uma coisa importante! O natal está mais perto do que se imagina!
Capitão Yay: É mesmo? E onde está?
Random: Nós nossos corações!
Capitão Yay: Você tem coração?
Random: É claro que tenho! [horrorizado] Você me ofendeu.
Capitão Yay: Não acha mais preocupante o fato de estarmos em uma ilha deserta?
Random: Estou mais preocupado em saber quando os meus personagens favoritos vão aparecer, no meu mangá favorito.
Capitão Yay: Então… que personagens em qual mangá?
Random: Eu não vou dizer. Você disse que não tenho coração.
Capitão Yay: Ok… Desculpe, viu? Não está mais aqui quem falou!
Random: Não? Onde você está, então?
Capitão Yay: Aqui mesmo!
Random: Tem certeza?
[Random está andando em círculos na ilhazinha]
Capitão Yay: Eu não acredito nisso.
Random: Capitão Yay! Capitão!
Capitão Yay: Deveria ter ficado em Atlântida quando tive chance.
???: Por que tanta fúria nesse coração, meu bom homem?
Capitão Yay: Kekekê!
Kekekê (?): Na verdade, eu sou apenas fruto da sua imaginação. Estou aqui para dar um apoio para seu momento difícil.
Capitão Yay: Mas… com a cara do Kekekê?
Kekekê (?): Se você quiser, posso virar um leão marinho.
Capitão Yay: Não precisa. O Kekekê é simpático.
Kekekê (?): Você não gosta de leões marinhos?
Capitão Yay: Eu não sei.
Kekekê (?): Como não sabe. Deveria saber!
Capitão Yay: É que nunca pensei no assunto.
Kekekê (?): Pois deveria! Vou servir chá.
Capitão Yay: Mas eu não quero chá!
Kekekê (?): Você está muito reclamão, hoje.
Random: Capitão Yay! Capitão Yay!
[O Kekekê imaginário some!]
Capitão Yay: O que foi, Random? Resolveu falar comigo?
Random: Ah, é que eu pensei… Que vive de passado é mané! Então descobri uma coisa muito interessante. Em baixo da cerejeira!
Capitão Yay: Presentes de natal?
Random: Embaixo de um cerejeira?
Capitão Yay: Estou esperando de tudo. Talvez eu ainda tenha espírito natalino.
Random: Bom, eu estava falando de outra coisa. É um helicóptero!
Capitão Yay: Nós podemos sair daqui!
Random: Exatamente. E o combustível é balas de caramelo. Ainda bem que tenho muitas, aqui no bolso!
Capitão Yay: É melhor eu não perguntar o porquê, de você ter balas de caramelo no seu bolso.
Random: Eu gosto de balas de caramelo, ué.
Capitão Yay: Faz sentido.
Marchem… em março? Entendeu? Não. Realmente, nada faz sentido, nem marcinhas de carnaval.
Random: Hoje é primeiro de março de dois mil e catorze. Sabe o que isso significa, Moon? Sabe? Sabe?
Moon: Eu não sei, Random. Hoje tem alguma data comemorativa? Quero dizer, além do carnaval? Mas sinceramente, eu nunca sei quando vai cair o carnaval…
Random: Autora! Como seu personagem boneco de palito, vi que é minha responsabilidade ensinar algo muito importante para você.
Moon: Não diga que vai me ensinar marchinhas de carnaval!
Random: Marchinhas de carnaval? (bate com a mão na testa) Esperava mais de você. Como está vestida?
Moon: Eu? Com essa… roupa preta.
Random: E quem vesta roupa preta?
Moon: Muitas pessoas… Que estão procurando uma cor mais simples no seu guarda roupa.
Random: NINJAS, MOON! NINJAS!!
Moon: Você vai me ajudar a terminar meu treinamento ninja? (olhinhos brilhando de emoção)
Random: Exato! Você entendeu… agora vamos as lições.
Moon: Espere aí… Mas você vai me ensinar? Não sei se seria uma pessoa confiável para ser professor ninja, Random.
Random: Se não confiar em um boneco de palito, então não pode confiar em ninguém mais, minha cara!
Moon: Puxa isso foi, meio profundo e meio confuso ao mesmo tempo.
Random: É a minha especialidade ninja!
Moon: Me ensine, mestre.
Random: Irei ensiná-la… primeira lição é a arte da paciência.
Moon: A arte da paciência?
Random: Isso mesmo.
Moon: E desde quando paciência é uma coisa artística?
Random: Desde que você a olhe com olhos artísticos.
Moon: Mas… você é um boneco de palito que nem tem olhos desenhados!
Random: (ofendido) Certo, autora! Não precisa me lembrar. Eu não tenho olhos, nem boca, nem nariz. Pelo menos uso uma calça!
Moon: Ainda bem.
Random: De qualquer forma… Você não está entendendo a arte da paciência.
Moon: Fica meio difícil de entender, se você só fica enrolando.
Random: Eu não estou te enrolando.
Moon: Está bem, não está me enrolando. Mas tem que admitir, não está explicando NADA para mim. O que é, afinal, a arte da paciência?
Random: A arte da paciência é algo muito simples.
Moon: Não parece simples. Pelo visto, nem sabe explicá-la!
Random: Claro que eu sei explicar!
Moon: Então explique, pombas.
Random: Autora, fique calma e preste atenção nas minhas palavras.
Moon: Eu estou prestando atenção.
Random: Está mesmo?
Moon: Sim, Random. Mestre boneco de palito supremo das artes ninjas, estou prestando MUITA atenção no que o senhor está falando.
Random: Não seja irônica com seu mestre ninja!
Moon: Por favor, Random. Diga de uma vez o que é a arte da paciência!
Random: A arte da paciência é… ter paciência!
Moon: Não é a toa que eu nunca terminei meu treinamento ninja.
– Moon, você está postando em um sábado? No primeiro dia do mês? Quer dizer que os posts do blog vão voltar a ser diários? Talvez sim, talvez não. Vou fazer o possível para voltar a postar diariamente, mas é melhor eu não prometer nada.
Random, ouvindo histórias dos personagens, deitados no divã!
Random é o boneco de palito favorito de todo mundo. Das histórias, pelo menos! E se os personagens fossem se consultar com ele, para pedir conselhos?
Kekekê-
Random: Me explique bem essa história, Kekekê. A autora se recusa a escrever “Kekekê Talk Show”, novamente?
Kekekê: Não sei bem qual o motivo, Random. Será que fiz algo errado?
Random: Você não fez nada errado, meu amigo. Acredite em você mesmo!
Kekekê: Eu acredito em mim! Não seria estranho, se um duende não acreditasse em si mesmo? Podia parar de existir.
Random: Pensei que isso apenas se aplicasse as fadas.
Kekekê: Toda criatura mágica, Random.
Random: Ah, tá.
Kekekê: E o seu conselho, Random?
Random: Seja adorável!
Kekekê: Será que vai dar certo?
Random: Se não der, a Moon tem algum problema.
Tasketê-
Random: Deixa eu adivinhar… Você queria aparecer mais?
Tasketê: É pedir demais? Quero dizer, eu sei que eu não sou um personagem muito especial. O que fazer, se eu nem posso ser considerado personagem secundário?
Random: Talvez a Moon não queira deixar os duendes aparecerem.
Tasketê: Mas… porquê?
Random: Não sei. Não dá para entender a cabeça da Moon!
Tasketê: Mas tudo tem que ter um motivo.
Random: Concordo!
Tasketê: Sugestão?
Random: Duendes são adoráveis demais!
Tasketê: Você diz isso para todos, não é?
Random: Muitas perguntas sem respostas!
Tasketê: E o conselho?
Random: Diminua no refrigerante!
Locutor-sama-
Random: O narrador, precisando de um conselho?
Locutor-sama: O narrador não pode ser perfeito, Random.
Random: Mas você é praticamente uma Mary Sue!
Locutor-sama: Amigo, eu não sou o herói que vai salvar o mundo.
Random: Não?
Locutor-sama: Ninguém precisa de frases dramáticas para salvar o mundo.
Random: Mas heróis devem ter frases dramáticas.
Locutor-sama: E devem se vestir de maneira dramática!
Random: E você não se veste, de maneira…
Locutor-sama: …dramática? Tem vezes, que tenho dúvidas.
Random: É conselho de moda, que você está precisando. Entendi…
Locutor-sama: Na verdade, eu queria saber se falar “dramático” ou “dramática”, é uma coisa cansativa.
Random: Existem tantas coisas cansativas? Qual o problema de usar essa palavra?
Locutor-sama: Tenho medo de ser repetitivo.
Random: Ora, Locutor. Se você gosta da palavra… fale quantas vezes você bem entender!
Locutor-sama: Sério?
Random: Sério.
Locutor-sama: Vou seguir seu conselho, amigo.
Random: Ótimo! Fique tranquilo, pois ninguém quer você triste, por não usar sua palavra favorita!
Locutor-sama: Estou desconfiando, de uma frase com tantas pausas. E o que você tanto escreve, nesse bloquinho?
Random: Relaxe. Eu estou apenas tendo ideias para mais conselhos!
Locutor-sama: Está bem. Obrigado, Random! (se levanta e vai embora)
Random: Ufa! O que será que ele ia pensar, se soubesse que eu tive uma inspiração repentina? Não sei se o Locutor ia gostar, da minha família de bonecos de palito, que desenhei?
O Monstro com Tomate na cabeça.
[Era outro dia de aventuras para o nosso boneco de palito favorito, o Random! Ele resolveu andar na floresta, para ver se encontrava alguma coisa de interessante. Acompanhado do seu amigo Urso de Pelúcia, que ganhou vida graças à uma fada… pois seria impossível o Random carregá-lo.]
Urso de Pelúcia: Nós vamos realmente encontrar alguma coisa?
Random: Claro que vamos!
Urso de Pelúcia: Um reino doce perdido?
Random: Que reino doce perdido? Nós não estamos no universo de Hora da Aventura!
Urso de Pelúcia: Ah, é! Como sou esquecido.
Random: Muito esquecido. E esquisito.
Urso de Pelúcia: Eu não sou esquisito!
Random: Certo. Esquisito sou eu.
Urso de Pelúcia: Isso eu concordo.
Random: Você é tão temperamental, Urso!
[Alguma coisa ia finalmente acontececer? Esse começo está muito chato..]
Random: Que tipo de narração é essa?
Urso de Pelúcia: Uma narração sincera…
Random: Ou que zomba dos personagens.
[Certo! Finalmente, algo vai acontecer… um monstro aparece, na frente dos personagens!]
Urso de Pelúcia: Isso aí é um… monstro?
Random: Com um tomate, em cima de sua cabeça?
Urso de Pelúcia: Fascinante.
Random: É uma moda nova, entre os monstros?
Urso de Pelúcia: Pode ser. A moda inventa cada uma…
Monstro: Na verdade, isso aqui é…
Random: Um presente que deram para você?
Urso de Pelúcia: Nornalmente, tomates não são colocados na cabeça…
Random: Shh! Temos que respeitar o estilo dele.
Monstro: O tomate na minha cabeça é um amuleto da sorte.
Random: Oh…
Urso de Pelúcia: Mas tem que ser usado na cabeça?
Monstro: Se não for usado na cabeça, não funciona.
Random: Se você tirar da sua cabeça, acontece alguma coisa?
Monstro: Bem… (tira o tomate de cima da cabeça)
Pessoa 1: OLHA, OLHA!
Pessoa 2: O monstro que dá sanduíche de queijo gratuito!
[Várias pessoas cercam o monstro. Ele começa a entregar sanduíche de queijo.]
Random: De onde saíram esses sanduíches?
Urso de Pelúcia: É melhor nós não perguntarmos.
Monstro: Não me façam perguntas difíceis. (coloca o tomate na cabeça)
Random: Então… Não é bem esse tipo de aventura que eu esperava.
Urso de Pelúcia: Encontrar um monstro, que tem um tomate na cabeça? Não é muito emocionante.
Monstro: Co-como assim? Mas eu posso ser emocionante!
Random: Pode mesmo?
Urso de Pelúcia: Nos mostre.
[O monstro começa a andar de bicicleta.]
Monstro: Olhem! Sem as mãos!
Urso de Pelúcia: Que entediante.
Random: Vamos acabar com essa história de uma vez!
Urso de Pelúcia: Concordo. Vamos comer pizza!
Random: Pizza é uma boa.
Monstro: Posso ir também?
Random: Hm, pode. Mas só porque você é simpático… apesar de entediante!
Monstro: Prometo melhorar!
Urso de Pelúcia: Então se esforce, para isso!
No tempo dos dinossauros.
Random: Hoje é um dia para mais uma aventura! E chamei meu amigo Capitão Yay, para me acompanhar.
Capitão Yay: Na verdade, eu estou aqui por acaso.
Random: Isso é só um detalhe, amigo!
Capitão Yay: Sério, nós estamos em uma situação complicada.
Random: Situação complicada? Que situação complicada?
Capitão Yay: Nós estamos realmente no tempo dos dinossauros!
Random: Tá, não precisa dramatizar.
Capitão Yay: Por que fui passar tão perto de uma máquina do tempo.
Random: Podia ser pior.
Capitão Yay: Como poderia ser pior que isso?
Random: Nós podíamos estar perdidos, no meio da neve!
Capitão Yay: E se estiver para acontecer a Era do Gelo?
Random: Não seja tão pessimista.
Capitão Yay: Mas é uma possibilidade!
Random: Então, nós vamos encontrar os personagens do filme “Era do Gelo!”
Capitão Yay: Não acho que isso pode acontecer…
Random: Como não?
Capitão Yay: Eles só existem nesses filmes!
Random: Isso, destrua os meus sonhos de boneco de palito!
Capitão Yay: Calma, não precisa ficar assim.
Random: Bom, vamos explorar!
Capitão Yay: Com o risco de sermos devorados por dinossauros?
Random: Não acho que um boneco de palito, e um homenzinho pequeno iam satifazer muito.
Capitão Yay: É. Acho que você deve ter razão.
Random: Bonecos de palito sempre tem razão!
Capitão Yay: Tenho certeza que só você pensa isso.
[Random e Capitão Yay andaram bastante no lugar. Viram muitos dinossauros, que felizmente pareciam ser herbívoros. Os dois não sabiam o que fazer para voltar para casa.]
Random: Tem um lado bom nessa história!
Capitão Yay: E qual seria esse lado bom? (desanimado)
Random: Não existe poluição nessa época!
Capitão Yay: É… bom saber que o ar ainda é bom.
Random: O ar se tornou vilão?
Capitão Yay: Era para ser uma piada?
Random: Era.
Capitão Yay: Então… tem alguma ideia, de como vamos voltar para o nosso tempo?
Random: Não.
Capitão Yay: Vamos ter que aproveitar, o tempo dos dinossauros?
Random: Vamos!
Capitão Yay: Nós já estamos aqui faz um tempão. Já cansei!
Random: Não seja reclamão, Capitão Yay.
Capitão Yay: Eu não estou reclamando de nada…
[Passaram muitos, muitos dias… E tem a impressão que não sei como terminar essa história.]
[Só sei que estou começando a imaginar o Random de barba. Um boneco de palito de barba!]
[Tenho uma excelente ideia. Eles serão salvos pelo Dinossauro Pierre!]
[Aí vocês perguntam: Quem é Dinoussauro Pierre?]
Pierre: Finalmente achei vocês.
Capitão Yay: Um dinossauro falante!
Random: Ah, é aquele dinossauro que é amigo da Hello.
Pierre: Fico feliz que você me reconheceu.
Random: Eu sou um boneco de palito, que tem boa memória.
Pierre: Me acompanhem! A máquina do tempo está logo ali.
Capitão Yay: Que ótimo!
Pierre: E da próxima vez, não entrem na máquina sem um acompanhante responsável.
Random: Tá certo! Obrigado, Pierre!
– Pierre, nome muito chique para um dinoussauro!
Em uma Tempestade de Neve.
[Imagine um boneco de palito vestido com uma roupa bem quentinha. Imaginou? Está pronto para a história! Caso você não tenha imaginado… Bem. Tanto faz! Leia a história, de qualquer forma.]
Random: Era um dia frio, e solitário. Grande parte dos meus amigos fugiu para as montanhas… E eu estou aqui, me perguntando: O que aconteceu, para todo mundo ir para lá? É claro, eu estou fazendo teorias sobre o assunto. Deve ter sido a neve!
Urso de Pelúcia: A neve sempre nos separa dos nossos amigos queridos.
Random: (começa a chorar)
Urso de Pelúcia: Desculpe. Não queria te deixar deprimido!
Random: Não tem problema, Urso de Pelúcia. É melhor nós sabermos da realidade!
Urso de Pelúcia: Não sei quanto tempo nós iremos sobreviver nessse local.
Random: Concordo. Neves não foram feitas para bonecos de palito.
Urso de Pelúcia: E nem para…. (espirra) Ursos de Pelúcia.
Random: Saúde.
Urso de Pelúcia: Obrigado.
Random: O que nós vamos fazer?
Urso de Pelúcia: Além de sobreviver?
Random: Não fale assim! Um dia, vamos estar rindo disso.
Urso de Pelúcia: De fato, isso é uma situação ridicúla.
Random: Podemos começar a rir agora!
Urso de Pelúcia: Ou cantar.
Random: Ou as duas coisas!
Urso de Pelúcia: Ótima ideia!
Random: Ha ha ha
Urso de Pelúcia: Beware of the trolls!
Random: Isso é uma música?
Urso de Pelúcia: Era para ser, pelo menos.
Random: Entendo. Você até sabe criar músicas.
Urso de Pelúcia: Precisa existir algo de inspirador, nessa tempestade de neve.
Random: Nós podíamos fazer uma fogueira!
Urso de Pelúcia: Com o quê? Nós só vemos neve, neve, e mais neve!
Random: Uma fogueira com neve…?
Urso de Pelúcia: Isso não existe.
Random: Podíamos inventar!
Urso de Pelúcia: Não é possível inventar isso.
Random: Não diga que nada é impossível!
Urso de Pelúcia: Eu não disse isso.
Random: Não
Urso de Pelúcia: Ainda não, pelo menos.
Random: Bem..
Urso de Pelúcia: O que é, agora?
Random: Vou começar a andar em círculos.
Urso de Pelúcia: Para quê?
Random: Para… fazer coisas.
Urso de Pelúcia: Você está escondendo alguma coisa?
Random: Eu? Claro que não!
Urso de Pelúcia: É mentira! Você está escondendo, sim!
Random: AAAH!
[Locutor-sama aparece, interrompendo a louca brincadeira do Random.]
Locutor-sama: Random?
Random: O que foi?
Locutor-sama: O que você está fazendo?
Random: Brincando na geladeira de isopor, ué.
Locutor-sama: E você colocou até um urso de pelúcia na geladeira de isopor??
Random: Eu queria algo realista, meu amigo.
Locutor-sama: Agora faz sentido. Mas não seria melhor sair daí?
Random: Aceito uma ajudinha. Por favor?
– Toda vez que eu ia escrever “Urso de Pelúcia”, saía Urso T- Não é Urso Tobi, é Urso de Pelúcia!