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Happy Green Things

Em qualquer lugar, mas não aqui.

Locutor-sama: Os passarinhos cantavam, e acredito que se fosse possível de enxergar, até o sol deve estar sorrindo. Mas mesmo assim, sinto um frio na espinha terrível. Isso é…! Sim, só pode significar uma coisa.
Moon: (no escritório) Acalme-se, você consegue… Só escrever uma palavra atrás da outra, até terminar. Uma palavra após a outra, uma palavra após a outra…
Locutor-sama: Eu estava construindo um castelo de cartas. Respiro fundo, esperando pacientemente para essa sensação passar…
Moon: LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: (em outra sala) Olá, senhorita Moon. Que prazer em vê-la.
Moon: Me diga uma coisa, narrador.
Locutor-sama: Estou escutando.
Moon: Você acha que estou com bloqueio criativo?
Locutor-sama: Sou apenas o seu personagem. Estou na sua cabeça… Mas, mesmo assim eu não posso responder sua pergunta.
Moon: É, é. Um bom argumento!
Locutor-sama: Tenho que ser bom em argumentos, pois trabalho com uma autora de personalidade difícil.
Moon: Você sabe que estou escutando, não sabe?
Locutor-sama: Oh. Sim, claro! Ignore o que eu disse. Apenas sou um mero narrador, que…. Hm… Será que poderia parar de me olhar desse modo intimidante?
Moon: O quê? E-eu estou te intimidando?
Locutor-sama: Bem, você está olhando daquele modo que parece dizer que vai… Comer pudim.
Moon: Comer Pudim? Mas eu não quero comer pudim.
Locutor-sama: Tem razão. Sou eu que estou pensando em pudim.
Moon: Então… Vá lá, comer pudim. Quem sou eu para te impedir?
Locutor-sama: A autora. Que pode colocar sapatos de palhaço nos meus pés só para ser engraçado.
Moon: Não, não. Sapatos de palhaço NÃO são engraçados.
Locutor-sama: Não são… Engraçados?
Moon: Não! E vá comer logo o seu pudim.
Locutor-sama: Certo, certo. *sai da sala*
Moon: Hm… Aqui na tag diz “Matilde”! Mas de onde a Matilde vai aparecer? OH! Já sei! Em algum lugar dessa sala, tem um pôster da Matilde! Como se fosse um “easter egg”!
Matilde: Está dizendo que eu sou um ovo de páscoa?
Moon: Não, não. É que eu coloquei que você ia aparecer na história… Mas eu esqueci completamente o que ia ser.
Matilde: Ah, claro! É só eu estar uma historinha para você esquecer qual ia ser a minha-
Locutor-sama: Voltei.
Moon: Isso não é pudim, Locutor-sama.
Locutor-sama: Claro que isso é pudim. É pudim de arroz.
Moon:: Na minha terra chamam isso de “arroz doce”.
Locutor-sama: Não, não. É pudim de arroz! Mas, de fato… É pudim de arroz doce.
Moon: Céus… *espantada* PUDIM DE ARROZ DOCE EXISTE?
Matilde: O que uma busca na internet não resolve.
Moon: Meu mundo caiu!

Silly Tales

Existem coisas que são divertidas sim, nós que esquecemos o real valor delas.

Nota da autora: Um personagem nunca é esquecido… Mas eventualmente muda de nome. Uma, duas, três… Acho que é a quarta vez!
K-chan: Quais são as novas, velho amigo?
Rogério: Ah! Todas as vezes que eu escuto essa história de “velho amigo” sempre me vem a imagem um senhor com uma grande barba.
K-chan: Que interessante.
Rogério: Não precisa fazer essa expressão de desinteressado.
K-chan: Ah! Mas sabe, Rogério…
Rogério: Ahn? O que foi?
K-chan: Acho que não aparecer por tanto tempo o fez perder a sua antiga personalidade.
Rogério: As fantasias de refrigerante influenciavam-me da maneira em que eu absorvia a sua personalidade.
K-chan: Isso é um pouco assustador.
(A campainha toca. Rogério atende e encontra a Rika atrás da porta)
Rika: Refri-san!
Rogério: Tenha a paciência! Eu não sou mais Refri-san. Me chame pelo meu nome!
Rika: Você trocou de nome DE NOVO?
K-chan: Não, não. Ele sempre se chamou Rogério…
(Silêncio mortal)
Rogério: Você não quer entrar?
(A Rika entra no apartamento)
K-chan: Não precisa fazer essa expressão tão confusa.
Rika: Eu não reconheço mais o meu velho amigo, K-chan.
K-chan: *concorda com a cabeça*
Rogério: Gente… Eu só tive uma repaginada!
Rika: Autora… Como você pôde faze risso com um personagem??
(Rika olha para a mesa)
K-chan: Quer jogar dominó, também?
Rika: Minha nossa… Vocês dois estão jogando dominó?
Rogério: Ué? Qual o problema?
Rika: Estão parecendo dois velhos.
Rogério: Absurdo! Dominó é uma arte que deve ser apreciada por todas as idades.
Rika: E o que você tem a dizer em sua defesa, K-chan?
K-chan: Talvez eu seja um senhor de idade que se arrependeu da sua vida e voltou no tempo, justamente porque achava que deveria jogar dominó quando era jovem.
Rogério: Tá… Tá certo.
Rika: Está bem! Eu não devia ter perguntado.
Rogério: Talvez ele seja mesmo, um viajante do futuro!
Rika: É, se você pensar, faz todo o sentido. Ele fica em silêncio grande parte das vezes, pois não quer interromper o curso das coisas, pois pode mudar-
K-chan: Eu estava brincando.
Rogério: Não me convenceu. Você parecia estar falando sério…
Rika: Voltando ao assunto do dominó…
K-chan: Você não quer jogar com esses dois velhos, já sabemos.
Rika: Seria mais emocionante deixá-los em pé, e depois derrubá-los…
Rogério: Eu sei o que está pensando, Rika. E isso daria muito trabalho.
K-chan: E isso aqui é apenas uma partida casual de dominó.
Rika: Podia deixá-a mais emocionante, um rock pesado como música de fundo.
K-chan: Não é uma má ideia… E ele gostou, pelo visto.
(Rogério ligou a música no notebook)
Rogério: Agora assim! Não temos mais que se preocupar em dormir no meio da partida.
Rika: Então você admite que jogar dominó é algo entediante!

Happy Green Things

É uma coisa, mas na verdade é outra.

No telhado do estúdio de Happy Green Things.
Moon: Você não acha que certas coisas foram “inventadas” para serem utilizadas por pessoas com segundas intenções?
P-san: Do que está falando, Moon? Isso foi bastante repentino!
Moon: Se usasse a lógica, ia perceber que é óbvio sobre o que estou falando.
P-san: Sinto muito. Continuo sem compreender.
Moon: A probabilidade, P-san!
P-san: É a probabilidade de eu descobrir sobre o que está falando?
Moon: Não! Estou falando sobre a probabilidade, na matemática.
P-san: Está se sentindo bem? Nem gosta de matemática!
Moon: Isso até pode ser verdade, mas há algo na probabilidade que me intriga.
P-san: É?
Moon: Sim! Quero dizer, para quê ela foi inventada?
P-san: E você tem a resposta para isso, eu suponho?
Moon: Não sei se essa é a verdadeira resposta, mas tenho uma teoria!
P-san: Vamos ouvir a sua teoria.
Moon: A probabilidade foi criada para as pessoas que queriam ser melhores que as outras!
P-san: Não é mais fácil você fazer uma busca para descobrir a origem da probabilidade, do que criar uma teoria?
Moon: Mas você está tirando toda a graça de teorizar! Nem sempre existiu a “dona” internet para descobrirmos as coisas.
P-san: Sei disso, mas mesmo assim… Para descobrirem se são melhores umas que as outras, não seria mais fácil elas se interessarem sobre ler o futuro?
Moon: Hm, segundo a minha pesquisa…
P-san: E sobre aquela coisa de “a graça de teorizar”?
Moon: Uma coisa de cada vez! Acho que também haviam coisas sobre previsões de futuro.
P-san: “Acho”?
Moon: Se envolve probabilidade, sempre existe aquela possibilidade de não acontecer…
P-san: Essa discussão está me confundindo o cérebro.
Moon: Mas! Veja como isso faz sentido.
P-san: Faz?
Moon: Quando se trata de probabilidade, não tem que… Sei lá, seguir uma lógica?
P-san: Você está começando a soar um tanto vaga.
Moon: Quer dizer, você tem que seguir uma linha de pensamento para saber a probabilidade disso acontecer…
P-san: Acho que estou entendendo alguma coisa da sua estranha linha de pensamento.
Moon: Quero dizer, sabe…
P-san: O que foi?
Moon: Ainda quero saber sobre a probabilidade.
P-san: Mas se quiser saber mais sobre probabilidade, a questão não é só você pesquisar??
Moon: Não seja ridículo, P-san. Isso não é possível de se pesquisar!
P-san: Sobre o que você quer saber, então?
Moon: Qual é a probabilidade de eu terminar de escrever um livro?
P-san: A probabilidade de você ganhar uma carta de Hogwarts é muito maior.
Moon: Você está de brincadeira comigo, não está??

Happy Green Things

Uma hora a internet funciona, não é verdade? (provavelmente não)

Locutor-sama: Estou indo para um mais um bom dia de trabalho no Estúdio Happy Green Things, onde além de narrar as histórias, sirvo de auxílio para organizar ideias também (onde faço isso junto da autora e Lalali). De qualquer modo, estou na frente da porta do escritório da senhorita Moon. E então, paro minha mão na maçaneta sem abrir a porta, sobressaltado pelo grito que ouviria logo a seguir.
Moon: GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Locutor-sama: Um grito realmente horroroso. Mas não há problema! Eu entrarei no escritório com a expressão mais corajosa que puder.
(o narrador finalmente abre a porta)
Locutor-sama: Mas o quê-? *olha para a autora estirada no chão* Não me diga que ouviu um crime no meu escritório de promotor?!
Moon: Muito engraçado! *levanta do chão, com certa dificuldade* Você não é promotor e muito menos Miles Edgeworth!
Locutor-sama: Era apenas uma piada, com todo o respeito da sua condição precária de se levantar do chão.
Moon: Ao invés de fazer piadas, deveria ter me ajudado a levantar!
Locutor-sama: Sinto muito! Mas você deveria saber que, deitar no chão de barriga para cima não seria uma das suas melhores ideias.
Moon: Não importa!
Locutor-sama: Posso saber o que aconteceu?
Moon: O que houve? Vou te dizer o que houve, narrador! Eu estava indo de boa assistir Netflix quando- PÁ!
Locutor-sama: Alguém quebrou a vidraça do escritório com uma bola?
Moon: Não seja ridículo! A porcaria que aconteceu comigo é que, pelo visto a conexão de internet está LENTA para CARAMBA! Significando que, eu NÃO PUDE IR ASSISTIR MEU EVER AFTER HIGH!
Locutor-sama: Sinto muito. Mas isso significa que você pode escrever, e isso é uma coisa boa, correto?
Moon: Ah, claro! Eu estou escrevendo na semana de carnaval, onde ou as pessoas estão desfilando ou estão ASSISTINDO NETFLIX!
Locutor-sama: Oh, só podem estar fazendo uma coisa ou outra? Interessante.
Moon: Isso é modo de dizer! Mas eu sei o que tudo isso significa
Locutor-sama: O que isso significa…?
Moon: Que isso é coisa dela! DA TUTA! Guaxinim miserável…

Enquanto isso, na mansão da Tuta-sama, guaxinim milionária.
Barman: Não sabia que você tinha contatos até com o pessoal da internet.
Tuta-sama: Ora, é claro que sim, caro Barman! Se isso significa em fazer a Moon escrever, eu faço tudo o possível! Nós tínhamos combinado que ela só assistiria Netflix se colocasse as histórias em dia. E adiantadíssimas, se possível!
Barman: Isso foi cruelmente genial, Tuta-sama.

No escritório da autora, novamente.
Moon: Pronto, escrevi uma história.
Locutor-sama: E o que vai fazer?
Moon: Chorar no travesseiro por ter que sofrer pelo me infortúnio de não poder assistir Netflix.
Locutor-sama: Eu acharia melhor escrever… Existem coisas piores e pessoas mais infortunadas.
Moon: Ah! Claro! O que é um fim de história sem lição de moral??

– Enquanto escrevi essa história, tive que massacrar o teclado pois está querendo tirar uma da minha cara e certas teclas só querem saber sair NO MASSACRE DE DEDOS! ಠ▃ಠ ~kaomoji obrigatório para expressar minha raiva~

Silly Tales

Oito de março, aniversário do Olliver.

Locutor-sama: Olliver foi passar o aniversário no apartamento da sua irmã, Amanda. Ele estava um pouco chateado! O-oh! Dramas familiares? Dramas familiares!
Amanda: Olliver, quem é esse homem bem vestido e falando de forma esquisita?
Olliver: Apenas ignore-o, irmã. Ele é o narrador, que por algum motivo está aqui para roubar brigadeiros. E nós ainda estamos enrolando-os!
Locutor-sama: Queria ver você narrar uma história de festa de aniversário e NÃO ter vontade de comer brigadeiros!
Amanda: Eu acho que ele tem razão! Esses brigadeiros estão deliciosos! Mas tem certeza, Ollie?
Olliver: Sobre o quê?
Amanda: Você fez os seus próprios brigadeiros para o seu aniversário!
Olliver: Não vejo o porquê não, ué. Eu gosto de fazer brigadeiro, e além do mais não é ótimo fazer algo de diferente do seu trabalho?
Amanda: Quer dizer uma coisa que não lide com jardinagem? Oh! Flores em brigadeiros!
Olliver: Flores em brigadeiros? Hum, só se fosse uma coisa decorativa e não comestível…
Amanda: *pensa um pouco* Pensando bem, isso daria muito trabalho.
Olliver: Mas é uma boa surpresa para o seu aniversário!
Amanda: Mas… Você me contando deixa de ser uma surpresa.
Olliver: Oh… É mesmo! *bate com a mão na testa* Mas não importa. Até lá, você pode muito bem esquecer…
(Escuta-se passos vindo de alguém que abriu a porta)
Amanda: Ah! A Tatiana está de volta!
Tatiana: Escutem só! Eu trouxe… OS OVOS!
Amanda: Sim, sim! Você trouxe os ovos. Agora nós podemos fazer o bolo para ele.
Olliver: Ah, então deixem-me ajudar! Não é só porque sou o aniversariante que não posso dar uma mãozinha.
Tatiana: Qual é a graça em fazer o próprio bolo de aniversário?
Amanda: Bem, isso é uma velha história… Quando crianças, nós ajudávamos a fazer o bolo de aniversário, não importa de quem fosse a festa.
Tatiana: Bonito! Uma tradição de família.
Amanda: Sim! Apesar de ter um dramas familiar tediosos atualmente!
Locutor-sama: E sua irmã mais velha dizendo isso, Olliver fez uma cara triste. As duas olharam para ele e resolveram mudar logo de assunto.
Tatiana: Passado é passado!
Amanda: Si-sim! Hoje é dia de festa, nós não devemos nos preocupar com trivialidades.
Locutor-sama: E sem falar que isso é um blog com histórias cômicas, e a senhorita Moon dificilmente irá se preocupar em escrever um bom passado para o seus personagens.
Tatiana: *fala baixinho* Quem é esse aí? E quem é “senhorita Moon”?
Amanda: Sei lá! “Peraí”, se ele é o narrador, a senhorita Moon deve ser… a autora!
Olliver: Devo reclamar pelo Locutor tirar meu brilho na minha história de aniversário? Por via das dúvidas, não deixarei ele pegar um único pedaço de bolo…

Silly Tales

É isso que dizem, nem todo mundo aguenta calor sem um ar condicionado.

Rika: (em frente do apartamento do Locutor-sama) Vamos lá! Eu irei convencê-lo a fazer algo divertido. E quando eu digo “fazer algo divertido” significa ser uma garota mágica. *toca a campainha*
Locutor-sama: *a vê pelo olho mágico, abre a porta* Senhorita Rika, qual o motivo de sua presença na frente da minha moradia?
Rika: Você e sua maneira hilária de falar! Pense um pouco, porquê eu estaria aqui?
Locutor-sama: *pensou um pouco, e fechou a porta*
Rika: *faz uma expressão mal humorada, pressiona a campainha novamente* Eu sei que você está aí, Bonnibel!
Locutor-sama: Não tem nenhuma Bonnibel aqui.
Rika: Deixa de ser bobo! Vamos lá, vai ser divertido.
Locutor-sama: Todo mundo sabe que ela só inventou essa história de ideias zumbis, e garotas mágicas por um mistura obcecada de Madoka Magica e aquele anime horrível de zumbis!
Rika: Ela? Ela quem?
Locutor-sama: *abre novamente a porta* Oras! A Senhorita Moon! E esse enredo todo das garotas mágicas é um completo desastre! Não tem lógica. Além do mais –
Rika: Céus, quanta reclamação!
Locutor-sama: Além do mais, a minha roupa, ou melhor o uniforme da Bonnibel parece com a roupa que aquela personagem loira de Madoka Magica usa! Um absurdo!
Rika: Concordo! As inúmeras possibilidades de uniformes para garotas mágicas são imensas. A autora deveria permitir que você utilizasse uma fantasia que combinasse com a sua personalidade.
Locutor-sama: Exatamente! *encosta na porta de braços cruzados* Eu poderia usar um design como os das roupas da Sakura em Card Captor Sakura mas não, tem que ser parecido com Madoka Magica!
Rika: Tenho certeza que a autora seria convencida por você e a sua astúcia para trocar o uniforme.
Locutor-sama: Mesmo que ela troque, eu não me importo. Lutar aquele salto alto é extremamente cansativo e eu prefiro mil vezes assistir animes de garotas mágicas do que ser uma.
Rika: Woah, então quer dizer que…
Locutor-sama: Que o quê?
Rika: Se a sua única reclamação é a roupa e o salto alto, isso é fácil de trocar, não concorda?
Locutor-sama: É, eu concordo. *coça as costas* Mas! Não há cabimento em eu passar esse trabalhão todo, sendo que sou um narrador dramático que ainda por cima tem que viver uma vida paralela sendo uma guerreira mágica.
Rika: Garota mágica.
Locutor-sama: Tanto faz. Esse narrador aqui acabou de renovar a sua assinatura no Netflix, então ele recusa-se ao sair de casa.
Rika: Mas você pode assistir quando voltar.
Locutor-sama: Você sabe quantas vezes renovei minha assinatura sem ao mesmo ter desfrutado do serviço? Eu passei seis meses do ano passado fazendo isso.
Rika: Tem certeza? Desconfio que você está exagerando.
Locutor-sama: Bom, não importa o número de vezes, foi similar a uma eternidade. Agora com licença, eu tenho séries para colocar em dia. *fecha a porta*
Rika: Mas que cara chato! Realmente, preciso de uma companheira de aventuras melhor do que a Bonnibel.

Silly Tales

As pessoas conhecem você, mas você não conhece as pessoas.

Locutor-sama: A Senhorita Larissa é hoje a personagem em que está fadada a encontrar um figurante. E como nenhum figurante é igual, hoje ela encontrará o número quatro.
Larissa: Hein? Que história é essa de figurante número 4?
Figurante 4: Oiiii!
Larissa: Oi.
Locutor-sama: Senhorita Larissa estava sentada na cadeira de um café, em uma mesa redonda.
Larissa: Algo me diz que não devo perguntar que diferença faz a mesa ser redonda ou não.
Figurante 4: O que foi que você disse?
Larissa: Então só eu posso escutar a voz do narrador? Legal, eu me sinto especial.
Figurante 4: Eu não entendo do quê está falando.
Larissa: Oh, esqueça.
Figurante 4: Mas enfim! Quanto tempo não a vejo!
Larissa: *pensando* O certo não seria não te vejo…? *pensando se reconhece a pessoa ou não*
Figurante 4: Mas menina! Você ainda está namorando o Betinho?
Larissa: O Betinho?
Figurante 4: Sim, menina! O Betinho! Aquele que gostava de ouvir sertanejo.
Larissa: Olha… Eu não tenho nada contra música sertaneja.
Figurante 4: Então quer dizer que ainda está namorando o Betinho?
Larissa: Eu não conheço nenhum Betinho.
Figurante 4: Ah, é mesmo? Então ele quebrou o seu coração em dois… Sim, sim. Sabe o meu antigo namorado, o Marciano? Ele também quebrou meu coração em dois…
Larissa: Eu… Sinto muito.
Figurante 4: Oh, você não precisa sentir muito. Afinal de contas, tudo que vale a pena nessa vida são cachorros! Cachorros são a essência da bondade na terra.
Larissa: Ah, sim. Eu concordo!
Figurante 4: Mas não é? Ah! A Filomena casou, e sabe com quem?
Larissa: Não… E nem sei quem é Filomena.
Figurante 4: Pois então! Eu também não faço a menor ideia de quem ela seja.
Larissa: E quem casou com ela?
Figurante 4: Eu não sei! Também não conheço. Mas não é engraçado quando alguém que você não conhece insiste que te conhece?
Larissa: Eu não te conheço.
Figurante 4: Você não é a Eduarda?
Larissa: Isso não chega nem perto do meu nome.
Figurante 4: Ah, ha ha ha! Me desculpe, viu? Adeus!
Locutor-sama: A figurante vai embora, enquanto a Senhorita Larissa consegue tranquilamente terminar de tomar seu café.

Bônus: Farinha e Trufas, No apartamento da Bianca.
(O Coelho Senhor Farinha e Senhor Trufas estão jogando Mario Kart)
Senhor Farinha: Não jogue a casca azul! Não jogue a casca azul!
Senhor Trufas: Tarde demais! Casa azul no seu focinho de coelhinho!
Senhor Farinha: Pombas, cara. Eu ia ganhar!
Senhor Trufas: HÁ! Ei, é o celular da Bianca.
Senhor Farinha: Vamos ler a mensagem.
“De Larissa: Eu encontrei hoje alguém que supostamente me conhecia. E ainda me disse que eu me chamava Eduarda.”
Senhor Trufas: Respondemos para ela? A Bianca não vai voltar em casa pelo resto do dia.
Senhor Farinha: *digitando* “Que péssimo. E se continuou a falar achando que te conhece pior ainda”
Senhor Trufas: Me dá isso aqui! *tira o celular* Ah, é.
Senhor Farinha: Ela sempre responde isso!
Senhor Trufas: Justamente! Se não tivéssemos respondido assim, ela ia desconfiar!
Senhor Farinha: Faz sentido.

Silly Tales

Em um ponto de ônibus qualquer.

Locutor-sama: O abacaxi que chamava-se Malvino, estava esperando o ônibus. Até aí, não havia nada de incomum e isso seria apenas mais um episódio de sua vida mundana. Mas ele, como um “cara” simples e que não é de muita conversa, tem como hábito ouvir conversas alheias quando está sozinho.
Figurante 1: Você viu o jogo?
Figurante 2: Vi, sim. Os bonés ganharam das batatas fritas. Absurdo!
Figurante 1: Concordo! Como um torcedor dos bonés há anos, eu achei um absurdo elas ganharem.
Figurante 2: Não é? EU ODEIO BATATAS FRITAS!
Malvino: *pensando* Mesmo que seja só um time de futebol, como é possível que alguém odeie batatas fritas?
Figurante 3: Com licença. *coloca a mão no ombro do figurante número 2* Não pude deixar de notar o que você disse.
Figurante 2: Sobre odiar batatas fritas. Como você pode dizer isso
Figurante 3: Isso mesmo.
Figurante 2: Ora, batatas fritas são…
Figurante 3: Um presente dos céus! Nós, meros mortais fomos dados a oportunidade de degustar tão refinada iguaria.
Figurante 1: Batatas fritas não são refinadas.
Figurante 3: Shh! Não sabe o que está falando, pobre tolo.
Figurante 2: Nós não estamos falando sobre…
Figurante 3: Não importa sobre o que estão falando! Não devem insultar a batata frita. A não ser que vocês queiram se ver comigo!
Locutor-sama: Os figurantes número um e dois foram embora, considerando o número 3 um grande inconveniente.
Malvino: *relaxou, pois pensou que os figurantes iam brigam bem ali, no ponto de ônibus.*
Figurante 3: Você gosta de batatas fritas?
Locutor-sama: Malvino xingou-o em pensamento. Não gosta de conversar com estranhos. E não porque a sua mãe o ensinou a não falar com eles, e sim porque não era bom dialogar com pessoas que provavelmente nunca virá na vida novamente.
Malvino: Sim… Eu gosto.
Figurante 3: Oh! Ainda bem. Pelo que vejo, não é nenhum ignorante. E que tipo de molho você gosta? Tipo, para comer com as batatas?
Malvino: Nenhum… Em particular.
Figurante 3: Ah! Você gosta apenas do gosto da batata, não é? Com sal ou sem sal?
Locutor-sama: Malvino já não tinha mais paciência. Ele não quer conversar sobre batatas fritas! Na verdade, não se importava com batatas fritas coisa nenhuma.

Figurante 3: Ah! O ônibus está chegando!
Locutor-sama: Malvino contava números mentalmente. O figurante número três continuava a dizer qualquer coisa, mas decidiu não prestar mais atenção. Importava? Nunca iam se ver novamente!
Figurante 3: Ei! Não vai subir no ônibus?
Locutor-sama: Malvino olhou para o ônibus. Era o que ele precisava pegar, mas decidiu não subir. E se continuasse a bendita da conversa? Fez que não com a cabeça, e o figurante 3 deixou-o sozinho no ponto do ônibus.
Malvino: Eu vou andar a pé. A Casa Verde não é muito longe daqui, de qualquer forma.

Happy Green Things

A parede é colorida… O que estou falando? Só é tinta caída aleatoriamente!

No telhado do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Ah! Moon! Você está aqui.
Moon: Sim. Eu estou.
P-san: O que está olhando?
Moon: São cinquenta e cinco piscinas de plástico no telhado?
P-san: Cinquenta e cinco piscinas de plástico no telhado.
Moon: Você só pode estar brincando.
P-san: O calor está aí, e não dá tempo de brincadeira.s
Moon: P-san! Qual é a sua com o número cinquenta e cinco?
P-san: Ao invés de perguntar para mim, eu pergunto para você. Qual é a sua com o número cinquenta e cinco?
Moon: Eu… Não sei dizer.
P-san: O segredo é viver sem fazer muitas perguntas, autora. Afinal, quem quer ter todas as respostas?
Moon: Imagino que ter todas as respostas resolveria muitos problemas.
P-san: Ah! Pode até ser. Mas nada é para sempre, e assim a vida também não iria ter muita graça.
Moon: Life on easy mode.
P-san: Você quer saber como viver no modo fácil na vida?
Moon: Como?
P-san: Latas de atum
Moon: Latas… De atum?
P-san: Eu não disse que faria sentido.
Moon: Faz sentido. Quero dizer, sei lá.
P-san: Está pegando o espírito da coisa.
Moon: O… Espírito da coisa?
P-san: Não precisa ficar tão espantada. Relaxe, e escolhe uma piscina!
Moon: Eu não tenho roupa de banho.
P-san: Roupa de banho? Ninguém usa esse temo atualmente. Como você é antiquada!
Moon: Considero falar roupa de banho o jeito mais adequado.
P-san: Está parecendo o Locutor-sama.
Moon: O que você queria? Sou eu que escrevo tudo o que ele fala?
P-san: Quer dizer que você não está sendo assombrada pelo Locutor?
Moon: Que coisa absurda. Ele não é um fantasma.
P-san: Ele aparece em lugares em momentos absurdos.
Moon: Isso não quer dizer nada.
P-san: Não quer dizer nada? Está bem, está bem.
Moon: Você foi muito fácil de convencer.
P-san: isso é porque está calor, autora. Você quer discutir com alguém nesse calor?
Moon: Acho que não.
P-san: É lógico que não! O calor é um tempo de paz e tranquilidade onde a família se reúne na frente do ventilador.
Moon: De onde você tira essas coisas?
P-san: Do meu cérebro.
Moon: Não poderia simplesmente dizer “da minha cabecinha”? Ficaria muito mais bonitinho.
P-san: Sou um pinguim. Isso significa que sou naturalmente bonitinho!
Moon: Céus. A arrogância do Wolf pega!
P-san: O Wolf não é bonitinho como eu.
Moon: Já entendi, P-san. Agora, se me der licença ir de sair de fininho pois você está me assustando.

Happy Green Things

Águas de Março… É, de repente eu lembrei dessa música.

Locutor-sama: No mundo real, ainda é dois de fevereiro de dois mil e dezesseis. Essa história se passa em primeiro de março, e devido ao “espírito” da senhorita Moon, está um calor insuportável nesse escritório. Eu vou trabalhar na geladeira.
Moon: Ninguém vai trabalhar na geladeira enquanto eu estiver aqui, Ice Bear! *soca a mesa* Meu olho! O Luigi no carrinho caiu no meu olho!
Locutor-sama: Isso não teria acontecido se não tivesse socado a mesa.
Moon: Não me venha com lição de moral, narrador.
Locutor-sama: A questão não é de ser lição de moral… É apenas o óbvio, autora.
Moon: O óbvio! O que é o óbvio?
Locutor-sama: É o inevitável, a morte. Nós todos vamos morrer um dia.
Moon: O tempo ficou escuro de repente. Fez isso de propósito?
Locutor-sama: Eu estava tentando baixar a temperatura do ambiente.
Moon: Não funcionou. Ficou quente, novamente!
Locutor-sama: Valeu a tentativa.
Moon: E porquê o senhor veio trabalhar de calção de banho?
Locutor-sama: Experimente vir trabalhar de terno e gravata e nós conversamos sobre o assunto.
Moon: Não está tão quente, assim.
Locutor-sama: Não minta, autora. O motivo do seu mal humor é justamente esse calor dos infernos.
Moon: E o calor, no inverno?
Locutor-sama: O calor no inverno é o que aquece os corações… Não precisa aquecer o resto, também.
Moon: Você diz cada coisa.
Locutor-sama: É o calor, senhorita Moon. Um teste infinito de paciência para o ser humano… E não há bons resultados.
Moon: Céus, Locutor-sama. Pare de ser tão dramático.
Locutor-sama: Me dizer para parar de ser dramático, é como me ordenar a não respirar mais.
Moon: Deixa de ser exagerado.
Locutor-sama: A verdade nunca é exagerada.
Moon: Locutor, você me dá nos nervos, sabia?
Locutor-sama: Não é incrível como você teve a capacidade de criar um personagem que é capaz de irritá-la?
Moon: Ok, agora você está de brincadeira.
Locutor-sama: Perdoe-me meu atrevimento com minhas brincadeiras insensatas.
Moon: Insensatas? Essa palavra existe?
Locutor-sama: Eu não digo palavras inexistentes. Não é a minha praia.
Moon: AH! Não é sua praia, não é?
Locutor-sama: Não, autora.
Moon: Mas fico imaginando, que você quer ir para a praia.
Locutor-sama: Eu posso?
Moon: Primeiro queria ir para a geladeira. Agora a praia?
Locutor-sama: Vivo de momentos. Se no próximo momento eu querer ver golfinhos, eu vou lá vê-los.
Moon: Quanta atitude.
Locutor-sama: Posso ir para a praia ou não?
Moon: Vá para a praia… E beba água de coco.
Locutor-sama: Oh! Obrigado, obrigado.