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Nas ruas existem pessoas demais, mas e nas pessoas existem ruas do pensamento?

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, venha aqui por favor. *fala por telefone, como se chamasse o narrador igual a uma secretária*
Locutor-sama: *aparece rapidamente, abre a porta de modo dramático*
Moon: Narrador.
Locutor-sama: Autora! Você apareceu depois de um longo verão. O que quer, senhorita Moon?
Moon: Vou mostrar uma coisa bizarra para você.
Locutor-sama: Sumiu durante meses, me aparece no escritório dizendo que vai me mostrar algo bizarro. Estou começando a ficar assustado.
Moon: Seja lá o que for, não é nada disso. Céus, Locutor! Eu vi um álbum que nunca escutei.
Locutor-sama: Um álbum de música, presumo. O que tinha demais, nesse álbum?
Moon: Bom. Eu REALMENTE não escutei, sabe. Mas a ilustração do álbum era bizarra. Parecia…
Locutor-sama: O quê é que parecia? Confesso que estou confuso e curioso ao mesmo tempo.
Moon: Parecia uma ilustração de culto a qualquer coisa de iluminatti!
Locutor-sama: Ah não. Ah não!
Moon: Anão é o Balinha.
Locutor-sama: Muito engraçado, senhorita Moon. Estou me referindo à essa doidice conspiranóica.
Moon: Conspiração + paranóica? Ora, mas era bizarro! Só não vou procurar novamente a imagem para descrevê-la melhor, mesmo curiosa.
Locutor-sama: E como você acha que isso aconteceu?
Moon: Foi bem estranho, o fato de ter aparecido no meu histórico do player das músicas. Não faço ideia se foi um bug do negócio, não acho que alguém teria interesse em hackear.
Locutor-sama: É mais uma coisa para a série de coisas que jamais teremos solução…
Moon: O que mais está nessa série de coisas, que não tem solução?
Locutor-sama: Aquela história que está há 14 anos sendo escrita, por alguém no mesmo ciclo social de nós dois.
Moon: Não seja sarcástico, narrador.
Locutor-sama: Mas você sabe que estou falando a verdade. Afinal de contas, está no seu próprio ciclo social!
Moon: Não estou entendo bulhufas de onde está querendo chegar, Locutor-sama.
Locutor-sama: Também, jogando Animal Crossing Pocket Camp enquanto falo contigo!
Moon: *olhando para o celular* O quê? Estou tentando caçar 600 negocitos, sabia? Dá muito trabalho!
Locutor-sama: E também dá dor no pescoço.
Moon: Pfft. Dor no pescoço infelizmente é herança de família, a maior dor é a de passar fome, sabia? Droga! Cuspi no meu próprio celular.
Locutor-sama: Eu sei que passou por dificuldades nos últimos meses, senhorita Moon, mas será que poderia olhar para minha direção quando falo com você?
Moon: Estou olhando. Ou vai começar a escutar um álbum de música de cultistas??
Locutor-sama: Eu não!
Moon: Ora, sei lá. Começou a escutar coisa de cultuar a narrativa e talvez até o futuro do pretérito… Sabe, meu caro narrador, atualmente eu não duvido mais de nada.
Locutor-sama: Está fazendo nenhum sentido. Ou os meses que eu não trabalhei me deixaram mal acostumado.
Moon: Nada rima com “empanada”. O que era empanada, mesmo?? Ah, já descobri! *olhando para o celular* É tipo um pastel, lá da Espanha.
Locutor-sama: Você quando fala de comida faz mais sentido, pelo menos.

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Existem muitas coisas que são complexas, mas no fundo são simples! E o contrário acontece, também.

No escritório da autora, Happy Green Things.
Moon: A vida é uma coisa confusa, cheia de escolhas… A vida pode ser muito complicada! É para deixar qualquer um de cabelo em pé! Não acha, Locutor-sama? *olhando a janela*
???: Sim, autora. Eu acho bastante… Tudo isso que você falou.
Moon: Pascoal! O que está fazendo no lugar do seu irmão??
Pascoal: Ele está esquisito demais para fazer o seu trabalho, de amigo imaginário da autora.
Moon: *vai até a frente do Pascoal* Ele não é meu amigo imaginário! É meu narrador.
Pascoal: Para mim, é a mesma coisa. E sinceramente? Eu queria aparecer! Sabe desde quando não apareço? Sabe?
Moon: Não faço a menor ideia.
Pascoal: Está vendo! É essa insensibilidade que impede de você abrir a janela.
Moon: Que janela, céus?
Pascoal: Estou falando por metáforas.
Moon: Percebi. Já ficou complicado demais, para mim.
Pascoal: Estou preocupado com o meu irmão, de qualquer modo. Estou só fazendo piada! Não faz mal se eu aparecer ou não.
Moon: Uma revelação! Nossa. Você está preocupado? Eu não estou.
Pascoal: Ainda bem que seus personagens são mais aparentemente sensíveis que você, não?
Moon: Já vi que o Professor de Português veio comprar briga….
Pascoal: Eu sou um cara que fala verdades.
Moon: Falando em linguagem informal?
Pascoal: Não gosto de parecer quadrado.
Moon “Quadrado” ele disse “quadrado”! HAHAHAHA!
Pascoal: Pode fazer o favor de parar de rir?
Moon: O que eu posso fazer, se foi engraçado?
Pascoal: Você pode não rir, educação é uma coisa, sabe, que nunca fica fora de moda!
Moon: Estou errando todas as vírgulas dos seus diálogos.
Pascoal: Você está fazendo de propósito??
Moon: Acho.
Pascoal: Que está fazendo de propósito?
Moon: Não! Seu encrenqueiro. Estou falando das vírgulas.
Pascoal: Ah. As vírgulas.
Moon: Sim! Elas mesmas!
Pascoal: Você devia respeitar as vírgulas.
Moon: Mas eu respeito!
Pascoal: E quanto aos crases?
Moon: Eu também respeito muito, eles.
Pascoal: Sei.
Moon: Acredite em mim! Estou falando apenas a verdade.
Pascoal: Não confio muito em autores, sabe. Escritores tendem a florear demais as coisas…
Moon: Que absurdo. Isso é porque eu tenho uma vaso de flores??
Pascoal: Não estou me referindo a isso. E o Locutor-sama?
Moon: O quê é que tem ele?
Pascoal: O que você vai fazer com o meu irmão em sua saga cubista?
Moon: Sei lá. Estava querendo escrever uma história com a Rosalina ou as Lady Bow Warriors…
Pascoal: Você sabe como vai terminar.
Moon: Não! Eu não sei.
Pascoal: Sabe sim.
Moon: Não precisa ficar me acusando, pombas.
Pascoal: Está bem. Eu darei tempo… Ao tempo!
Moon: Escolha sábia!

Happy Green Things

Sobre matemática, ou sobre como fazer as coisas completamente ao contrário do que você espera.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia comum, aqui no escritório. A autora parece estranhamente frustrada, e alguém que está pensando em comer pão de queijo, mesmo não tendo nenhum em casa.
Moon: Que absurdo! Até parece que só penso em comida.
Locutor-sama: Mas você está comentando há dias no twitter, e na vida real sobre querer comer pão de queijo.
Moon: Uma omelete também ia muito bem. Ou um sanduíche.
Locutor-sama: Você realmente só pensa em comida, senhorita Moon.
Moon: Tem razão! Sabe o que me distrairia de comida? Estatística!
Locutor-sama: Pensei que havia dito a senhorita dizer que ia colocar o papel da sua prova na boca, mastigar e depois sair correndo?
Moon: Quer dizer então que eu não engoliria o papel que eu mastiguei? Eu poderia me engasgar!
Locutor-sama: Não é esse o ponto. O que quero dizer é quê, você pode até gostar de estatística, mas estava ficando bem sem paciência de ter que estudar isso, para fazer prova.
Moon: Bem! Eu gosto de aprender, mas estudar com prazos sempre me deixam nervosa. São as coisas da vida, sabe. Não é como se eu abominasse completamente-
Locutor-sama: Nós dois sabemos que você está fazendo uma faculdade na área de humanas, justamente para ter o menos possível de matemática!
Moon: Que absurdo! Todo mundo sabe que no final, eu queria era ser uma garota mágica, mas infelizmente, aqui é o mundo onde as coisas são movidas pelo sistema capitalista.
Locutor-sama: Eu deveria trazer uma estatueta de Karl Marx para enfeitar esse escritório?
Moon: Que absurdo! Você está insinuando o quê? Estou apenas fazendo uma reflexão crítica ao capitalismo. Isso não tem nada a ver com Marx.
Locutor-sama: Ainda bem. Nós podemos voltar a falar de coisas mais engraçadas, agora?
Moon: Bem. Nós podemos falar do Brigadeiro-
Locutor-sama: Do Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Sim! Será que ele também tinha que fazer arredondamento de números? Não. Ele era um homem de ação, não era sobre-
Locutor-sama: Eu gostaria de entender o porquê de quando você estar de férias, você não aproveitar esse pensamento e não pensar sobre-
EU ESTOU AQUI!!! PARA DIZER QUE-
Moon: O que foi isso?
Locutor-sama: O que foi isso? Estou ficando com medo.
Moon: Estou pensando quê, isso deve ser uma combinação sinistra de aleatoriedade com TERROR!
Locutor-sama: Mas autora, eu não quero ser personagem, e muito menos narrador de terror.
Moon: Eu também acho que você não combine muito com isso. Vamos andando…
Locutor-sama: Autora! A porta do escritório foi bloqueada por gráficos de barras!
Moon: Minha nossa! E quem poderá nos salvar?
Locutor-sama: Não se preocupe, autora. Nós sempre podemos fugir pela janela!
Moon: Mas eu não quero ter que fugir pela janela.
Locutor-sama: Mas nos estamos no andar térreo! Venha comigo, autora! *o narrador dá a mão para a autora*
Moon: Não! Eu não irei fugir! “Verás que um filho teu não foge à luta”
Locutor-sama: Pronto! Você está fazendo referência ao hino nacional. Essa história está aleatória demais, até mesmo para mim, que estou acostumado.
Moon: Ei! Seus gráficos de barras! Vão embora!
[Os gráficos de barra saem pela porta do escritório e vão embora]
Moon: Viu, como é fácil?
Locutor-sama: Ainda acho que minha ideia de fugir pela janela era mil vezes mais divertida.
Moon: Ah, narrador. Você e suas ideias…

Happy Green Things

Em um dia qualquer, eu tive pensamentos aleatórios que surpreendentemente demoraram dias para virar uma história. Eu tenho que parar de deixar ideias na fila, para usar, tenho que escrever uma vez e ponto.

Locutor-sama: Estamos no escritório da senhorita Moon nesse exato momento com notícias quentes! Eu não estou dizendo isso, só porque estou segurando uma café com leite na minha mão. E a autora está fazendo aquela cara de insatisfação. Será que ela não gosta de café com leite?
Moon: Eu não gosto muito.
Locutor-sama: Não seja fresca, autora.
Moon: Você está andando com a Rika demais, está pegando a linguagem dela.
Locutor-sama: Absurdo! Não posso variar minha linguagem um pouco e já sou acusado de imitação?
[barulhos estranhos do lado de fora do Estúdio Happy Green Things]
Moon: Você ouviu isso?
Locutor-sama: Esse barulho de obra na rua?
Moon: Tolo! Isso não é apenas barulho de obra na rua.
Locutor-sama: Como não? Está me dizendo que lá fora tem um gorila gigante?
Moon: De fato, lá fora está o gorila Comofas cuidando do jardim. MAS NÃO É UM GORILA GIGANTE, SEU NARRADOR!
Locutor-sama: Não? Eu sempre quis ver um gorila gigante.
Moon: Francamente, viu. Eu vou lá fora ver o quê é…

[a autora sai do escritório e volta minutos depois]
Moon: Não acredito no que acabei de ver, e acredito que você também não.
Locutor-sama: Eu também não acreditaria? Sabe, autora, seria muito mais simples a comunicação se você estivesse se preocupando em terminar as suas frases.
Moon: Você não está nem um pouco curioso para ver o que tem lá fora?
Locutor-sama: Se eu ir logo, a história vai acabar. E sabe lá quando a senhorita resolverá escrever novamente.
Moon: Não seja tão chato!! *pega o braço do Locutor e leva ele assim mesmo*

[Lá fora, no jardim]
Locutor-sama: Olá, Comofas!
Comofas: Você repara em mim mas não nos robôs gigantes?
Locutor-sama: Estranho. Tive um minuto de impressão e achei que eles dançavam kpop.
Moon: É música eletrônica de robô, para falar a verdade.
Locutor-sama: Mas toda música que robô dança não é eletrônica?
Moon: Não tenha uma mente tão limitada, Locutor. Eles podem dançar samba se quiserem.
Locutor-sama: O carnaval está longe, meus amigos.
Moon: Não acredito que está falando com eles! E se, de repente, eles forem malvados?
Locutor-sama: Não existe robô malvado, apena robô mal programado. Agora com licença, eu vou dançar com os robôs… SIM, EU ESTOU SENTINDO, É AQUELA FÚRIA DANÇANTE! *tira o paletó e pendura em um mancebo*
Moon: De onde veio esse mancebo?
Comofas: E eu lá sei! Só estou aqui para cuidar do jardim, não de mancebos.
Moon: Boa resposta, Comofas. Eu devia te dar um aumento.
Comofas: Mas quem paga é a Tuta-sama.
Moon: Ah, sim, é claro! Nem disso eu posso me gabar.
Comofas: Lógico que não. A não ser que queria pagar todos os seus personagens, que são muitos e cada vez mais aumentam.
Moon: Excelente argumento. Acho que também vou dançar com os robôs gigantes. E talvez tentar impedir que eles vão destruir sem querer a cidade.

Happy Green Things, Raccoon Tales

Palavras em inglês ficam tão populares, e a palavra traduzida fica lá, esquecida pelo público no dicionário.

Tuta-sama: Que dia! Estava servindo de diplomata para resolver uma questão entre o Reino dos Bolinhos e o Reino dos Cupcakes. Que são, a mesma coisa. Questão de tradução. Como que eles se separaram em primeiro lugar? *A guaxinim anda de um lado para o outro* FALHEI NA MINHA MISSÃO, E AGORA ESTOU PRESA EM UMA CASINHA ABANDONADA NA FLORESTA!
*Ela senta em uma cadeira de madeira*
Tuta-sama: Sério isso? Sério? Eu, uma milionária guaxinim cheia de grandes sucessos financeiros, sou metida em uma situação que eu nem sei bem como isso tudo começou!
*pega uma xícara de chá e bebe tranquilamente*
Tuta-sama: Ainda bem que o chá é gostoso. Espera aí, isso é sério? A Moon demorou tanto para escrever minha historinha e eu não tenho nem chance de entender como é que eu falhei?
*A lareira apagou, de forma misteriosa. Tuta deu um grande grito de espanto.*
Tuta-sama: Ah, agora ela está me enrolando! Muito bem!
????: E ESSE É O GRANDE MOMENTO… PARA…
Tuta-sama: Que palhaçada é essa agora??
????: O JOGO DE PERGUNTA DAS REFERÊNCIAS!!
Tuta-sama: MAS QUE-
*As luzes se acenderam. Uma macaco dançando aparece na visão da guaxinim*
Tuta-sama: -MACACO É ESSE?? Pronto. Eu tomei chá de cogumelo ou é a Moon de graça comigo?
????: Você, participante!
Tuta-sama: Eu?
????: Sim! Responda a minha pergunta. Esta régua que tenho em minhas mãos é de qual história?
Tuta-sama: Não é de nenhuma história da Moon, porque ela não termina nada… que ela considere relevante.
????: Errado! Mais duas chances, ou você não irá ganhar essa linda régua que tenho em minhas mãos.
Tuta-sama: E se eu perder, o que acontece?
????: Você não irá querer saber.
Tuta-sama: Nossa! *expressão de entediada* Se eu não acertar, essa história nunca irá terminar, e esse é o verdadeiro terror da minha perda. Deixa eu pensar…
????: Valendo! Qual história foi a primeira aparição de Hello nas historinhas do blog?
Tuta-sama: *bate com a patinha na testa* “A Nova Hóspede na Casa Verde”?
????: ELA VENCEEEEU! Tome essa linda régua.

No estúdio de Happy Green Things.
Tuta-sama: Hello! *olha para os lados* Isso aqui é uma das salas de gravação das historinhas?
Hello: Bem, eu sempre desconfiei que tinha um negócio desses por aqui…
Tuta-sama: Pode me explicar o que está acontecendo? E porquê o seu gato Ramsés está deitado no seu colo? Você é alguma vilã clichê?
Ramsés: Não se pode mais querer ficar confortável nos dias de hoje… *pula do colo da Hello*
Tuta-sama: Isso tudo foi para ganhar uma régua?
Hello: Sim! Tudo isso foi para você ganhar um especial presente dos seus adoráveis afilhados duendes!
Zezé e Tadeu: Dinda! Dinda! Você gostou?
Tuta-sama: *observa a régua e nota nos desenhos de guaxinins nela* É muito fofa… Obrigada.
Zezé: Ela gostou!
Tadeu: Surpresa surpreendente!
Tuta-sama: Agora me diga… Como foi que eu cheguei aqui?
Hello: Conveniência para a história acontecer?
Tuta-sama: Você não me carregou até aqui desacordada, carregou?
Hello: Eu nunca faria uma coisa dessas.
Ramsés: Sonambulismo.
Zezé: A Moon demorou tanto para escrever a historinha dela que seu desejo subconsciente causou ela andar até aqui para ter a sua aventura escrita!
Tuta-sama: Você escreveu essa frase para ele decorar, não foi?
Hello: Talvez eu tenha feito isso.

Happy Green Things

Só fico arrumando desculpas para não escrever… E ainda assim, uso minha criatividade com isso! Em elaborar desculpas! Será que isso dá dinheiro?

No Estúdio Happy Green Things
Cola-sama: Detesto ser a portadora de más notícias, senhorita Moon.
Moon: Você detesta? Mas está com um sorrisinho maldoso no rosto!
Cola-sama: É imaginação sua. Enfim, encontrei um erro em uma história. Na de ontem.
Moon: Um erro, é? O que você quer dizer com isso? Todo mundo comete erros.
Cola-sama: Não existem times de tênis. Você esqueceu que só existem duplas?
Moon: Oh…
Cola-sama: Sabe, você devia ter colocado vôlei. Teria passado menos vergonha, mas não. Vamos colocar Tênis pois é um esporte requintado e dramático para o Locutor-sama! Não sei como você não colocou time de golfe, mas isso seria pior ainda.
Moon: Tenho uma explicação plausível para isso.
Cola-sama: É mesmo? Eu gostaria de ouvir.
Moon: É óbvio que existe times de tênis pois é um esporte que pode causar problemas sérios nos braços! Ou seja. As pessoas se revezam, e cada um tem um estilo de jogada diferente. Sabe, é uma questão de saúde e de estratégia! Nunca ouviu falar?
Cola-sama: Acho incrível a sua capacidade de tapar buraco no plot com uma explicação meia-boca ao invés de admitir que errou, falando besteira.
Moon: Estou tendo sentimentos conflitantes! Você começou me elogiando e depois me insultou para não interromper o seu bônus de críticas para comigo??
Cola-sama: Está imaginando coisas. Minha intenção foi de criticá-la desde o começo.
Moon: Oh, wow! Você sendo sincera assim, comigo, me sinto honrada para caramba.
Cola-sama: Sim, eu sei. Não é maravilhoso o fato que me importo o bastante para apontar o seus erros enquanto você olha para o lado e finge que nada aconteceu?
Moon: Não sou uma adulta com maturidade o suficiente de admitir meus erros e ainda por cima dar o trabalho de consertá-los!
Cola-sama: Que frase reveladora. Então é esse o seu verdadeiro caráter…
Moon: Não! Mas… Será? Ou será apenas uma frase de efeito para representar meu papel como autora irresponsável?
Cola-sama: Está perdendo o seu tempo. Não pode manter essa vida para sempre, ou nunca chegará a lugar algum. E aquela sensação de satisfação pessoal, de uma história escrita e bem contada? Você nunca quer chegar a esse estágio?
Moon: Quer dizer que… Eu nunca escrevi uma história de modo bem contado?
Cola-sama: Estou querendo dizer em coisas que quer se desafiar! Em histórias maiores e melhores!
Moon: Não acredito que a minha situação está tão desesperadora a ponto de eu estar ouvindo bons conselhos da Carmen… O seu nome é muito grande. Vou apenas chamá-la de Carmen.
Cola-sama: Não seja fique tão intima comigo. Prefiro mil vezes que escute o meu conselho e aprenda a evoluir do estágio de tapar buracos em roteiros a autora que finge planejar as coisas.
Moon: Tinha que encerrar assim?? Com esse ‘tapa na cara’?
Cola-sama: Preciso manter a minha reputação. *sai do escritório e fecha a porta*

Happy Green Things

Baunilha triste. O sabor é triste. Você não deve esperar nada menos que uma fã de chocolate.

No estúdio de Happy Green Things.
Cola-sama: A autora continua empilhando as suas responsabilidades… Temos um monumento para a procrastinação dela, sabe. É um bando de caixas coloridas que vai até o teto!
Moon: Bom… Dia…
Cola-sama: Para você, não parece.
Moon: Eu não dormi! Eu não dormi! *dá um chacoalhão na Cola-sama*
Cola-sama: Problema seu.
Moon: *se joga no chão, de forma dramática* Entendo… A Cola-sama jamais iria me consolar, em toda sua existência.
Cola-sama: Como vou te consolar? O que você precisa é dormir.
Moon: Entendo. Meu problema não tem solução…
Cola-sama: Deite na cama, feche os olhos, e durma.
Moon: *levanta do chão* Não consegui fazer isso a noite toda! Pareço burra para você??
Cola-sama: Como disse antes, o problema é seu.
Locutor-sama: Olá, senhorita Moon. Como vai?
Moon: Você acabou de chegar, é?
Locutor-sama: Deixe-me observá-la por um minuto. Você não dormiu a noite toda!
Moon: Uau! Que inteligente.
Locutor-sama: Não é muito difícil de notar. A sua aura está assustadoramente intimidante.
Moon: Eu? Só porque meus olhos estão refletindo o fogo que está queimando na minha alma??
Locutor-sama: Sempre soube que era poeta, senhorita Moon!
Cola-sama: Tenho pena de quem vai ter que aturar o humor maravilhoso dela.
Locutor-sama: É o preço que temos que pagar, por ter uma autora tão adoravelmente rabugenta!
Moon: Locutor, eu sei que você está sendo irônico, sabia?
Locutor-sama: Entendo. Não posso escapar deste fato! O destino deste pobre narrador é não poder ter senso de humor! Oh, mundo cruel!
Cola-sama: Ele está mais dramático que o costume.
Moon: Ele só quer aparecer. Bobalhão.
Locutor-sama: Tenho culpa que minha responsabilidade é de estar no centro do palco, desta bela peça que se chama vida?
Moon: Que tal você viver minha vida e eu serei a narradora das histórias?
Locutor-sama: Não sou nenhum pobre tolo.
Moon: Você é um idiota presunçoso!
Locutor-sama: Ainda bem. Quero dizer, isso quer dizer que sou tão confiante, que sou tolo!
Cola-sama: Não adianta, autora. Ele andou lendo livros de autoajuda. O otimismo dele virou uma grande muralha.
Moon: Mas que pombas! Eu queria ter dormido essa noite…

Muitos mimis depois
Moon: Eu não dormi…
Cola-sama: *jogando cartas com o Locutor-sama* Nós já sabemos.
Locutor-sama: Não vale! A sua conta de luz é mais alta que a minha conta de gás de rua!
Cola-sama: A vida não é justa. Aprenda isso!
Locutor-sama: De fato. A partir do momento que a sociedade se organizou de modo em que temos que pagar por iluminação e um modo para cozinharmos nossa comida, nos mostra o como podemos perder o valor das coisas realmente importantes!
Cola-sama: Você só não é mais irritante que as reclamações da autora.
Locutor-sama: Muito obrigado. Isso significa muito, para mim.

Happy Green Things

Dia 14 de janeiro. Eles estão aqui. Mas finjo que eles não existem, pois está calor demais para tentar compreendê-los.

No estúdio Happy Green Things
Locutor-sama: A Senhorita Moon não aparece aqui desde os doze dias de Natal… Será que a causa foi um crime, aquele que é chamado de PREGUIÇA DE ESCRITOR? Sim, ela provavelmente está procrastinando em algum lugar nesse exato minuto.
Moon: Psiu! Locutor!
Locutor-sama: Esquisito. Podia jurar que esse coqueiro falou comigo.
Moon: Sou eu, seu idiota!
Locutor-sama: E ainda sou insultado! Que ultraje, senhorita Moon. Você quer mesmo acabar com a reputação dos coqueiros?
Moon: Escute, Locutor. Eu não tenho muito tempo.
Locutor-sama: As responsabilidades estão a perseguindo? O sagrado trio Site de Curiosidades, Joguinhos e… Pensando bem, eu não pensei muito nesse piada. Não deu muito certo.
Moon: Muito engraçado! Eu preciso de motivação para escrever!
Locutor-sama: Ah. Entendo. É o terceiro item sagrado! A Falta de Motivação Também conhecida como preguiça, mas falta de motivação é um nome mais bonito.
Moon: Psicologicamente falando, sim. Quero dizer, o cérebro pode estar deprimido demais para qualquer tipo de produtividade… ESPERE! Não é momento de análises psicológicas!
Locutor-sama: Ou você acaba perdendo a ideia, pois vai tomar lanche. A comida acaba fazendo-a esquecer das suas escolhas de dignidades cômicas!
Moon: O que é uma dignidade cômica?
Locutor-sama: É a autora vestida de coqueiro!
Moon: Isso deveria ser falta de dignidade.
Locutor-sama: Foi você quem disse isso. Não eu.
Moon: Francamente! Eu me sinto tão usada!
Locutor-sama: Especialistas diriam que a autora não tem espírito esportivo.
Moon: A minha época de jogar futebol passou muito tempo, narrador.
Locutor-sama: Os leitores não sabem, mas nunca devemos falar de esportes perto da autora. Ela vai lembrar-se, como uma senhora de cem anos quando jogava futebol, e era tão boa nisso que uma vez foi goleira e fez um gol no time adversário.
Moon: Lógico! Aquelas meninas não sabiam jogar!
Locutor-sama: Sim, sim. Como podem ver, a senhorita Moon tem uma frustração de não ter utilizado suas habilidades futebolísticas. Bom. Ainda bem que ela não seguiu carreira, porque caso contrário, não estaria presente aqui, contando essa história.
Moon: Talvez você fosse locutor de jogos de futebol…
Locutor-sama: Eu não entendo nada de futebol.
Moon: Esqueci que você prefere ver o time feminino de tênis.
Locutor-sama: Está insinuando o que estou pensando?
Moon: Talvez.
Locutor-sama: Absurdo! Tênis é um excelente esporte, e todo mundo sabe que o time feminino da Cidade dos Cinco Monumentos é mil vezes melhor do que o masculino.
Moon: Mas assistir um jogo de Tênis dá dor no pescoço! Para acompanhar a bola indo de um lado para o outro, um lado para o outro.
Locutor-sama: Está claro para mim que você não aprecia devidamente o esporte. E quanto a história que você… Não tinha muito tempo?
Moon: Esqueci completamente! Eles chegaram!
Locutor-sama: Uma cupcake e uma xícara de café?
Moon: Comandados pela malvada empadinha de palmito! É tarde demais para mim, Locutor! Diga para o P-san que quero de volta aqueles dez mangos!
Locutor-sama: Será que a empadinha de palmito malvada de um tapa-olho? E uma cicatriz, para deixar o look mais cool?
Moon: LOCUTOOOR!

Happy Green Things

Estou apenas sonhando, ou é uma história nova para o blog?

Em frente ao Estúdio Happy Green Things
Moon: *segurando um molho de chaves* Abro? Não abro? Devo abrir… O Estúdio deve estar cheirando a… Ideias guardadas! Cristo Redentor!
Locutor-sama: Não sabia que era religiosa, senhorita Moon.
Moon: Locutor! Onde está você, narrador? Atrás da moita, não é? Sim. Eu sempre soube que você era do tipo de se esconder… *olha atrás da moita* Cadê tu??
Locutor-sama: Eu não estou no modo de narrador personagem.
Moon: E só agora que me avisa? Sempre tenho que passar vergonha!
Locutor-sama: E então? Vai abrir o estúdio ou não?
Moon: Não sei… Estou com ideias para escrever para o blog, mas… Estou com preguiça!
Locutor-sama: A sua honestidade sempre me emociona.
Moon: Me ajude a decidir, narrador!
Locutor-sama: Não seja absurda. Esse é um momento em que deverá decidir por si mesma.
Moon: Você não serve para nada, mesmo. *cruza os braços e vira a cabeça para o lado*
Locutor-sama: Quanta imaturidade, senhorita Moon. A autora deveria ser o exemplo para os personagens, não o contrário.
Moon: Ai, ai. O pior que ele tem razão. Muito bem! A porta será aberta!
Locutor-sama: Ainda bem! Bem vinda de volta, autora!
Moon: *abre a porta* O que está fazendo vestido de empregada? E porque está narrando atrás da porta? Francamente, esperava mais de ti.
Locutor-sama: Estava no meu modo de narrador observador.
Moon: Vestido de empregada?
Locutor-sama: Não. Você que me fez aparecer vestido de empregada.
Moon: Francamente, o que tenho na cabeça? Você está obviamente desconfortável com essa roupa!
Locutor-sama: Mesmo assim, estou usando porque a sua imaginação me obrigou a colocá-la.
Moon: Deixa eu pensar… Talvez seja melhor você ficar apenas com um espanador?
Locutor-sama: Agora estou segurando um espanador, além de continuar vestido de roupa de empregada.
Moon: Tenho certeza que o fato de estar vestido como empregada está além da minha vontade.
Locutor-sama: Está se divertindo às minhas custas, senhorita Moon.
Moon: Minha nossa! Ele acha que estou me aproveitando da paciência de narrador dele!
Locutor-sama: Lógico que está! Não seja irônica!
Moon: Bem, eu espero que o estúdio esteja limpo, pelo menos.
Locutor-sama: O estúdio está limpo, claro. Nós cuidamos de tudo na sua ausência.
Moon: Você e a Cola-sama, que está atrás daquele vaso brega de flores?
Locutor-sama: Não é um vaso brega! Eu comprei em um antiquário!
Moon: Continua brega.
Cola-sama: Olá, autora. E a sua história que estava escrevendo para o NanoWrimo?
Moon: Ela está sendo escrita! Sendo escrita está!
Cola-sama: Mas nesse exato momento você escreve para o blog. Não dá para digitar duas coisas ao mesmo tempo.
Moon: Calada! Eu faço o que posso.
Cola-sama: Uma futura pedagoga grosseira. O seu amanhã será sombrio.
Moon: Pombas! Não faça isso comigo, Cola-sama! Narrador, você voltou as suas roupas normais.
Locutor-sama: Mas de chinelo e bermuda.
Moon: Claro, você quer morrer nesse calor?
Locutor-sama: É só ligar o ar condicionado.
Moon: Não seja ridículo. Temos que pensar no meio ambiente!
Cola-sama: Está apenas dizendo isso porque não dá para ter um ar condicionado em casa.
Moon: Fique quieta, Cola-sama. Você continua detestável.
Cola-sama: Alguém tem que fazer esse papel, e eu tenha grande boa vontade para isso!
Moon: Nossa, fico tão tranquila ao saber disso.
Locutor-sama: E agora, autora?
Moon: O futuro fica melhor se não for planejado. *faz um sinal afirmativo com a mão*
Locutor-sama: Isso quer dizer que vai continuar deixando o blog abandonado, e também o estúdio.
Moon: Não precisa ser tão negativo.
Cola-sama: Se precisar, escrevo as histórias.
Moon: Quer pegar o meu trabalho??
Cola-sama: Você não está o exercendo, mesmo.
Moon: Eu merecia ouvir isso, narrador?
Locutor-sama: Minha opinião como profissional não conta nessa discussão desnecessária.
Moon e Cola-sama: Não é desnecessária!
Locutor-sama: Certo… Eu vou sair andando e deixar as duas se confraternizando.

Happy Green Things

Perfecionismo é uma palavra difícil, mas se você quer saber tem algo mais com bicho preguiça em uma árvore do que você imagina

Lado de fora do estúdio Happy Green Things, jardim.
Moon: Meu perfeccionismo ataca novamente, Locutor-sama.
Locutor-sama: *regando as flores do jardim* É mesmo, senhorita Moon?
Moon: Sim! Eu tinha escrito posts para o blog, mas..
Locutor-sama: Deixe eu adivinhar. você planejava fazer algo grande? Ou deixou alguma história de lado, que envolvia o narrador das suas histórias?
Moon: Eita! Não precisa me fulminar com os olhos. Vai maltratar das plantas do jardim, também?
Locutor-sama: Está de brincadeira? Quem sou eu, além de um humilde contador das suas histórias, não tenho motivo a não ser tratar bem da natureza.
Moon: Certo, você está em um tom de voz salgado demais para o meu gosto. Vou te deixar sozinho…
Locutor-sama: Exagero seu, autora. Eu sou magnânimo, e te perdoo apesar de não ter o devido merecimento.
Moon: Quando criaram a definição “chato de galochas” deveriam estar se referindo a você.
Locutor-sama: Fico lisonjeado com o seu insulto, sem ter palavras malcriadas como escolha de vocabulário. Qual era o problema, mesmo?
Moon: Deixa para lá, eu não sou a babaca que vai repetir tudo que eu já disse. Se estava mergulhado nos seus pensamentos, então…
Locutor-sama: Fale que eu te escuto.
Moon: Que tipo de abordagem uso para minha preguiça? Minha angústia eterna por perfeição? Porquê tudo que eu resolvo fazer tem que ser tão chato!
Locutor-sama: Quer um conselho, do fundo do meu coração?
Moon: Tudo bem.
Locutor-sama: Escute seu…
Moon: Coração?
Locutor-sama: Não, o cérebro. Sua estrutura de personalidade racional, o que vai ser firme e fria o bastante para lidar com situações difíceis.
Moon: Puxa! Você sabe dar bom conselho?
Locutor-sama: Vou fingir que não notei o seu tom de descaso e ironia.
Moon: E você ainda por cima tem bom coração!
Locutor-sama: Pare com essa provocação barata, ou nossa conversa está terminada!
Moon: Beleza. Eu entendi o recado. *faz sinal positivo com a mão* Tá vendo? Botão de curtida de rede social.
Locutor-sama: Não achei nada engraçado.
Moon: Aí que você se engana! Eu sou genial! Quem não ri da minha piada, só é narrador boboca!
Locutor-sama: Espero que os leitores que não deem risada, fiquem livres de sentimentos de ofensa.
Moon: Ora, vamos. Eu não sou tão grosseira assim.
Locutor-sama: Quem sou eu para discutir? O seu narrador, tolo que está apenas se utilizando de palavras passivo-agressivas.
Moon: Mas como você é vingativo! Eu trato da sua história assim que possível. Tenha um pouco de paciência divina, meu anjo celestial.
Locutor-sama: Elogios vazios não vão te levar a nada.
Moon: Preciso é tratar de contratar um jardineiro! A-HÁ! Olha que piada boa!
Locutor-sama: Não vi nada de cômico.
Moon: Mentiroso! Virou a cara para rir!
Locutor-sama: Não me importo.
Moon: Cara feia para mim, é fome.
Locutor-sama: Eu não esperava nada de diferente, vindo de uma taurina.
Moon: Lá vem a piada de signo! Escorpião vingativo.
Locutor-sama: Claro, sou tão ruim que vou dominar o mundo segunda-feira que vem.
Moon: Que o mundo seja livre de tão grande falta de sorte…