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Autora X Ideias, Happy Green Things

Autora X Ideias – Uma batalha interminável!

As ideias são muitas! E quando as coisas não funcionam, é que elas estão escondidas embaixo do armário.
Locutor-sama: Haverá um dia que as ideias da autora irão fazer sentido, até para ela mesma. [O narrador observa a sua criadora correndo, fugindo das ideias.]
Moon: AAAAAH! [As ideias estavam correndo atrás dela]
Locutor-sama: Mas esse dia não será hoje.
Moon: Seu bobão! Me ajude aqui.
Locutor-sama: Não dá, senhorita Moon. Como autora, deve enfrentar a dificuldade da superpopulação de ideias sozinha.
Moon: Sua fuinha de uma figa!
Locutor-sama: Eu tenho cara de fuinha…?
Moon: AAAH! Ideia C-10-11! [desvia de uma ideia que pareça uma lâmpada gigante]
C-10-11: USE-ME!!! [voz de monstro assustador]
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Esses gritos de terror fazem-me congelar a alma.
Moon: POMBAS! Espada do brigadeiro místico! ATIVAR!
Locutor-sama: A autora se transformou em uma garota mágica. Não está grandinha para isso, senhorita Moon?
Moon: Balela! Ninguém nunca está velha demais para se transformar em uma garota mágica. Além do mais [usa a espada para cortar a ideia C-10-11] eu não tenho outra opção melhor, tenho?
Locutor-sama: Acho que não, autora. A ideia C-10-11 não morreu, apenas se transferiu de lugar.
Moon: Quêe?
Locutor-sama: Você deveria saber disso.
Moon: Paralelepípedo! [olha para cima] Ela voltou! Maior e mais forte!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: AAAAH!
Locutor-sama: Ajudaria se você parasse de gritar, e pensasse um pouco. A estratégia de cortar e cortar não é a correta.
Moon: Tem razão! Eu deveria ter duas espadas, afinal de contas: Dobro poder com duas espadas! Ideia genial!
Locutor-sama: Com todo respeito, mas apenas a senhorita e o Llloyd pensaria que essa lógica faz realmente algum sentido na questão prática de uma luta.
Moon: Se você não me ajudar, fique calado.
Locutor-sama: Eu já disse que não posso ajudá-la.
Moon: Pombas, pombas!
C-10-11: USE-ME!!
Moon: Desviar! [A autora some no ar]
C-10-11: [confusa]
Moon: [salta de algum lugar, segurando a espada com as duas mãos] DESPAREÇA!
C-10-11: [começa a acender e desligar como um lâmpada, e desaparece]
Moon: Espera aí… [cai em cima de um colchão colocado ali segundos antes, pelo Locutor-sama] Ela piscou, narrador! O que isso quis dizer?
Locutor-sama: A resposta é bastante simples, minha cara autora.
Moon: É…? E qual seria a resposta?
Locutor-sama: Eu não sou gabarito. Não posso dar a resposta.
Moon: Ha há há. Você é hilário.
Locutor-sama: Não, autora. Eu sou o Locutor-sama. Seu Hilário é amigo da Tuta-sama.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Pense um pouco. Por que aquela ideia piscou?
Moon: Eu… não faço a menor ideia.
Locutor-sama: Para quê as lâmpadas servem?
Moon: Para iluminar?
Locutor-sama: Sim, autora.
Moon: Quer dizer que a ideia C-10-11 é iluminada?
Locutor-sama: [bate com a mão na testa] Não exatamente.
Moon: Oh!! Entendi!
C-10-11: [aparece de repente] USE-ME!
Moon: Ela quer ser usada como luz, quando eu estiver escrevendo!
C-10-11: MUITO BEM, AUTORA!
Moon: Que bom. Pensei que queria devorar… a minha alma.
C-10-11: EU NÃO FAÇO UMA COISA DESSAS.
Moon: Certo, C-10-11. Faça-me um favorzinho.
C-10-11: SIM?
Moon: Não fale gritando, por gentileza! É terrível usar capslock para escrever as suas falas.
C-10-11: OH… Sinto muito.
Locutor-sama: Como pode ver, as ideias são mais fáceis de entender como parecem.
Moon: Bom saber!
Locutor-sama: Mas isso não muda o fato de que, existem ideias que são violentas.
Moon: [com medo]
C-10-11: Eu irei protegê-la, autora!
Moon: Ah… valeu.

– Eu resolvi criar uma série de histórias novas! =O

Happy Green Things

Histórias no começo do ano são uma bagunça. Mas não é assim na vida real também?

Locutor-sama: Uma parte do elenco dos personagens está aqui, no Happy Green Things. A autora está estressada.
Moon: LEONARD! Se vai ficar narrando dramaticamente, vá fazer isso mais para lá.
Locutor-sama: *olha para os lados* Quem é Leonard?
Moon: Você sabe muito bem que é com você! Não me olhe com essa cara de… cretino.
Locutor-sama: *suspira* Vou considerar isso como elogio.
Moon: Não venha com sarcasmo para cima de mim, não!
Sabrina: Moon! Olhe, estou carregando essas caixas…
Moon: Estou vendo. O que tem nelas?
Sabrina: Só deus é quem sabe.
Moon: *levanta uma sobrancelha* Já perguntou para ele?
Sabrina: Ele? Infelizmente não tenho linha direta com deus.
Moon: Não precisa ter linha direta com ele. Deus está aqui.
Sabrina: Estou surpresa. Não sabia que você era religiosa!
Moon: Não sei se é questão de religiosidade, ou é pelo fato de que ele está ali mesmo. *aponta para atrás dela*
Sabrina: *vira de costas*
Godofredo: Minha nossa! Que pãozinho delicioso!
Urso Tobi: Que bom que gostou! Estou tendo umas aulas com meu amigo Pão de Forma Espirra em Mim.
Godofredo: Entendo.
Sabrina: Ele é deus?
Moon: Sim, ele é. Não tem o porquê de esconder isso.
Locutor-sama: Realmente. Mas do jeito que o Senhor Godofredo é, fica meio difícil de acreditar.
Moon: Principalmente quando ele diz algo sobre apenas ser “o anfitrião da festa.” *com a mão sobre a testa*
Locutor-sama: Pelo menos ele é uma divindade com senso de humor.
Sabrina: Que tipo de personagem com tanto poder você criou, hein? *confusa*
Moon: Pois é. Uma loucura! *expressão de autora maluca*
Godofredo: Ah! Moon.
Moon: Olá, Godofredo. Estou estranhando em vê-lo com frequência.
Godofredo: Confesso que estou ansioso para saber do seu progresso. Alguma dúvida?
Moon: Muitas. Pedi ajuda da Hello.
Godofredo: Fez muito bem. Ela é boa com idiomas.
Moon: Na verdade, eu queria pedir ajuda do P-san.
Godofredo: Soube que o P-san está ocupado.
Moon: É por isso que não consigo encontrá-lo.
Godofredo: Pois é. Bom, se tiver mais alguma dúvida não hesite em me chamar.
Moon: Obrigada. Mas você vai dizer alguma coisa do gênero “não tem a menor graça se deus ajudá-la.”
Godofredo: Fico feliz em que conheça minha linha de pensamento, Moon.
Moon: Engraçadinho, você.
Godofredo: *tira um relógio do bolso para olhar a hora* Preciso ir. Até!
Moon: Para quê ele veio, em primeiro lugar.
Locutor-sama: Mistério misterioso.
Sabrina: Estou estupefata em saber como um deus pode andar tão livremente.
Moon: O Godofredo é assim mesmo. Loucão.
Locutor-sama: Gostaria de notar que normalmente você categoriza grande parte dos seus personagens, nesse mesmo adjetivo.
Moon: Não é minha culpa que todos os meus personagens se parecem um pouco.
Sabrina: Mas você é autora, não é?
Moon: Isso não quer dizer que eu tenha feito de propósito.

– Nota: Essa história era para ter saído na semana passada.

Happy Green Things

Three days, e não dias das árvores.

[Sala de reuniões, no estúdio Happy Green Things.]
Moon: Daqui a três dias já é dia primeiro! 2014, como você conseguiu chegar tão rápido?
Hello: Moon, do jeito que você está falando até parece que o ano usa um automóvel! Ou uma moto. Sim, se ele usasse algo para se locomover seria moto. Motos são legais! (segurando uma bandeira escrita: “I LOVE MOTOS”)
Sabrina: Isso explica porque ela está vestida de motoqueira.
Moon: Você percebe isso só agora?
Sabrina: Antes perceber tarde do que nunca.
Hello: Ah! Adorei essa frase!
Moon: Tsk. Depois das músicas de natal, agora músicas de ano novo. E os fogos de artifício.
Locutor-sama: Autora, quantos anos você tem?
Hello: Ano que vem ela vai fazer vinte.
Moon: Não responda por mim!
Hello: Tem diferença? Me poupe, Moon!
Locutor-sama: Senhorita Moon, você é jovem. Não deveria ficar reclamando como se fosse uma senhora de noventa anos.
Moon: Eu não sou uma velha!
Sabrina: Ele não disse que você é velha.
Moon: (cruza os braços)
Barman: Trouxe o suco de limão para vocês.
Hello: Ah! Obrigada, Barman. *pega um copo* Desculpe por fazê-lo trabalhar quando ainda era para ser a sua folga.
Barman: Não é trabalho nenhum. Ia na cozinha mesmo, para comer um sanduíche.
Locutor-sama: Era de presunto?
Barman: Não, apenas de queijo.
Moon: E o meu suco de uva?
Barman: Trouxe suco de maracujá.
Moon: Mas eu quero suco de uva!
Sabrina: Do jeito que você está tensa, não adianta nada tomar suco de uva.
Moon: Mas…
Barman: Relaxe, Moon. A vida é bela!
Hello: E a vaca é amarela.
[Sabrina, Locutor e Barman olham para a Hello]
Hello: Que foi?
Moon: Probrezinha. Fazendo piadas sem graça.
Sabrina: *distraída* Era para ser uma piada?
Locutor-sama: Existem animais de várias cores.
Sabrina: Verdade.
Barman: Rimas. *com uma expressão reflexiva*
Moon: Cuidado com o Urso Tobi.
Locutor-sama: Não acredito que ele apareça mais, quando fazemos rimas.
Urso Tobi: Quem me chamou?
Moon: Por Godofredo! O Happy Green Things virou a casa da mãe Joana.
Urso Tobi: Eu só passei aqui para entregar uns pãezinhos. Tome, Sabrina.
Sabrina: Muito obrigada! *tira o dinheiro do bolso*
Urso Tobi: Você sabe que não precisa, Sabrina.
Sabrina: Claro que precisa, amigo! Agradeço mais uma vez.
Urso Tobi: *pega o dinheiro da mão dela* Está bem. Vou indo.
Sabrina: Bye-bye!
Moon: Casa da mãe Joana. *de braços cruzados*
Hello: Ah Moon! Você reclama demais.
[Ouviu-se passos no corredor. A autora se perguntou quem estaria chegando.]
Godofredo: Olá, pessoal! *entra carregando um livro pesado*
Moon: Ah. Godofredo.
Hello: *cochicha para o Barman* Quem é esse cara.
Barman: Pelo visto, se chama Godofredo.
Moon: Ei! Você encontrou ele em outra história, Hello.
Hello: Francamente Moon, você não quer que eu lembre de todos os seus personagens.
Moon: Desculpe pela grosseria da minha personagem, Godofredo.
Godofredo: Não precise se preocupar com isso.
Moon: Qual é o motivo da sua visita? *se levanta da cadeira em que estava sentada*
Godofredo: Entregar esse livro. *coloca em cima da mesa*
Moon: Minha Nossa Senhora do Suco de Uva! Tá brincando comigo?
Godofredo: Não. Sempre falo muito sério.
Moon: Será que vou conseguir aprender?
Godofredo: Tenho certeza que sim. Confio em você! *faz um sinal positivo com a mão*
Moon: Você só pode estar me trollando.
Godofredo: Não estou. Bom, eu preciso ir. Nos vemos por aí! *vai até a porta da sala, dá um tchauzinho e vai embora*
Moon: Esse Godofredo…
Hello: Moon, esse livro é para quê, hein?
Moon: Não encoste nele, fuxiqueira!
Hello: Tudo bem. Pode responder minha pergunta?
Sabrina: Acredito que seja um livro ensinando a autora uma linguagem nova.
Hello: Uma língua real ou fictícia?
Moon: Fictícia, obviamente. Para ser mais exato, é a qual vou tentar inventar.
Hello: Como você vai inventar, se já tem um livro? Já não existe, tecnicamente?
Moon: Não me faça perguntas difíceis. Fico com preguiça de responder…

Happy Green Things

Que foi? Eu gosto de duendinhos fofos.

Locutor-sama: Estamos no estúdio Happy Green Things, na sala em que a autora costuma chamar de “local do surto”.
Moon: AH-AH-AH-HA-AH-HA!
Locutor-sama: Isso está preocupante.
Moon: HA-HA-HA!
Locutor-sama: Devia chamar alguém?
Moon: Não! Ninguém poderá me salvar.
Locutor-sama: Nem o Chapolin Colorado?
Moon: Muito engraçado. Agora me deixe sozinha, surtando.
Locutor-sama: Está certo.
[O narrador saiu da sala.]
Moon: Eu não consigo fazer nada direito! Hoje é o meu primeiro dia de férias… não estou aproveitando. Isso é um absurdo! Não tem cabimento!
[Uma hora e meia de reclamações repetitivas depois]
Locutor-sama: Senhorita Moon, eu estou de volta.
Moon: O que é bom, sempre volta. O que há de novo?
Locutor-sama: Eu trouxe a voz da sua consciência. E o Tasketê!
Kekekê: Oi Moon! (no ombro esquerdo do Locutor-sama)
Tasketê: Oizinho! (no ombro direito do narrador)
Moon: Olá, fofinhos. Vieram me ajudar ou assistir ao meu surto?
Tasketê: É óbvio que a primeira opção está correta.
Kekekê: Por que eu viria aqui assistir você surtar, sem fazer nada?
Moon: Tem razão! Faço muitas perguntas idiotas.
[Locutor-sama colocou Kekekê e Tasketê em cima da mesa. Moon sentou-se no sofá, enquanto o narrador permaneceu em pé.]
Kekekê: Moon, você precisa se acalmar. As ideias estão aqui, você só precisa organizá-las.
Tasketê: Isso mesmo, minha cara! Não entre em pânico.
Kekekê: Principalmente porque se entrar em pânico, a Matilde vai aparecer.
Tasketê: E obrigá-la a pentear o cabelo!
Moon: (silêncio)
Locutor-sama: Não consigo entender o porquê de se recusar a pentear o cabelo. Você gosta de nós, senhorita Moon?
Moon: É lógico que não gosto de nós no meu cabelo!
Kekekê: Bom, isso é facilmente resolvido se você usar a escova.
Moon: Está sendo muito chato, duendinho fofo.
Tasketê: A Matilde ainda seria pior…
Moon: Matilde, Matilde! Tá, eu sei disso. Não precisa falar.
Tasketê: Desculpe, mas é sempre bom lembrar.
Locutor-sama: Os duendes conversaram por algumas horas com a senhorita Moon. No final das contas, eu não consigo compreender como tudo isso virou uma partida para Aselia, para a jornada da regeneração do mundo.
Moon: Kekekê, você pode ser o Kratos?
Kekekê: Posso! Acho ele muito legal.
Tasketê: E eu, o Genis.
Locutor-sama: Posso jogar também?
Moon: Certo… você joga com a Colette.
Locutor-sama: Tudo bem.
Moon: Não vai reclamar?
Locutor-sama: Negativo.
Moon: Beleza… alguém aí sabe onde nós encontramos aquela pedra? Para ativar o modo do Noishe?
Locutor-sama: Você deveria olhar um walkthrough.
Moon: Walkthrough é para os fracos!

Happy Green Things

Retornos devem ser épicos. Caso contrário, ser engraçado também serve!

[Escritório da Moon, no Estúdio Happy Green Things.]
Locutor-sama: Primeiro, um desejo um bom dia a todos. Fico muito contente em saber que a senhorita Moon resolveu voltar com o blog.
Moon: Silêncio! Eu tô tentando dormir!
Locutor-sama: Autora? Está falando comigo?
Moon: É com as ideias! Bobalhonas. Está bem, eu vou escrever! Depois, vão perturbar a vó de vocês.
Locutor-sama: Respeite os idosos.
Moon: Isso é modo de dizer. Ah, eu não vou explicar! O que temos de pendências, narrador? Diga devagar, pois estou com sono.
Locutor-sama: A história “Kekekê was here.”
Moon: Não tem outra?
Locutor-sama: A história baseada em pokémon.
Moon: Complicada demais.
Locutor-sama: Kekekê Talk Show.
Moon: Tô com preguicinha.
Locutor-sama: Histórias da Tuta-sama.
Moon: Tô sem tempo.
Locutor-sama: Senhorita Moon.
Moon: Narrador.
Locutor-sama: Você é uma moça um tanto complicada.
Moon: Que elegante! Mas moça me lembra leite condensado.
Locutor-sama: Suponho que o Biscoito esteja te influenciando.
Moon: Um pouco.
Locutor-sama: Já que está tudo tão complicado, é melhor eu desistir de insistir.
Moon: Rimou!
Locutor-sama: É, realmente. Mas foi sem querer.
Moon: Não tem importância. Agora, estou aqui pensando.
Locutor-sama: No que, exatamente?
Moon: A pizza de ontem não me fez muito bem…
Locutor-sama: Acontece.

[Hello invade o escritório da autora.]
Hello: MOON! MOON! MOON!
Moon: Ai, mãezinha do duendinho. Que foi? A lua tem rosto, e vai cair na cidade? Diz que não, caso positivo vou ficar com medo.
Hello: Ah, você tá aí. Que bom! Eu vim aqui diariamente, no Happy Green Things.
Moon: Para ver se eu estava aqui?
Hello: Sim. Aconteceu muitas coisas, entende?
Moon: Que… coisas?
Hello: Veio um fantasma! Muito simpático. Conversamos muita coisa sobre o sobrenatural, e jogamos buraco!
Locutor-sama: Só que ele roubava no buraco.
Hello: É mesmo! Mas foi divertido.
Moon: Fantasma.
Hello: Sim, Moon. Fantasma!
Moon: SÓ PORQUE EU NÃO TAVA AQUI??
Hello: Não grite. Estou do seu lado. *tapa os ouvidos*
Moon: Desculpe.
Hello: Não tem muita importância. Só não faça de novo, por favor.
Moon: Certo. E mais alguma coisa aconteceu?
Hello: Bem, teve um casamento.
Moon: De quem??
Hello: Do Wolf e da Miss Cupcake! Uma fofura só.
Moon: *respira aliviada* Ah, ótimo!
Hello: Não entendi, porque esse alívio?
Moon: Por nada, ué. Anda comendo muita paçoquinha?
Hello: Nem tanto. Estou comendo menos, para se tornar uma coisa especial, sabe?
Moon: Anda com queimação no estômago, não é?
Hello: Prefiro nem comentar sobre esse assunto.
Locutor-sama: E assim foi o primeiro dia de dezembro do ano de dois mil e treze. Que histórias a senhorita Moon promete para esse final de ano?
Moon: Hm… não faço a menor ideia.
Locutor-sama: Autora!
Moon: Que foi? É verdade!

– Os posts do blog só vão ser uma vez por semana, no domingo. Motivo? É melhor um post por semana do que nenhum por meses. Profundo! Eu até ia voltar com posts diários, mas acabei mudando de ideia… desculpe, gente! T_T

Happy Green Things

As ideias nunca dormem, nem dão uma pausa… Devem estar exagerando no café!

Era a madrugada do dia primeiro de novembro de dois mil e treze, e a Moon não conseguia dormir. As ideias provavelmente estavam enlouquecidas, no estúdio Happy Green Things. Decidida, foi até o local onde elas estavam, através de um portal dimensional, que fica em um local secreto do mundo real.
Moon: Louco é eu inventar que atravesso portais… Bom, não é para fazer sentido mesmo. Esquisito é ouvir a narração da história com a voz do Locutor-sama, sendo que ele está dormindo. Eu acho.
Andou pelo corredor escuro do estúdio, sem saber nem pelo menos onde estava o bendito interruptor. Será que foi retirado, por motivos cômicos e dramáticos?
Moon: Não, voz da minha cabeça. O interruptor deve estar aqui, em algum lugar! Hm… escuto risada dos duenditos. Pombas! Tinha que ser aquelas criaturinhas infames.
A luz se iluminou de maneira misteriosa no lugar. Tudo parecia claro, e nada assustador comparado à quando existia as sombras… Finalmente chegou no final do corredor, onde ficava a sala onde as ideias dormiam. Parou em frente da porta, para pensar na vida e questionar-se de quem veio primeiro… o universo ao a paçoquinha.
Moon: Tem vezes que penso na possibilidade de estar me enlouquecendo com a voz da minha própria cabeça. E é claro que o universo veio primeiro, oras! Se não, onde teria vindo a paçoquinha?
De um universo paralelo, ué. A Moon abriu a porta, calmamente para as ideias com sono leve não acordarem. O esforço dela foi em vão, porque não tinha nenhuma ideia lá. Onde elas estavam? Para onde elas foram?
Moon: Não comece a me confundir… Ideias? Onde vocês estão?
Lalali: Moon? O que faz aqui, acordada a essa hora? [abriu a porta da outra sala, que ficava do lado direito.]
Moon: Sei lá. Olá, Lalali. [cara de sono.] O que conta de novo?
Lalali: Autora, são cinco horas da manhã.
Moon: As ideias não me deixaram zzz dormir…
Lalali: Que bom que você falou dormir, porque por um momento me assustei com os “zzz”. Não fez muito sentido, ou era para ser uma onomatopeia?
Moon: Era para ser uma onomatopeia. Onde estão as ideias?
Lalali: Dando o maior trabalho, assistindo Torrão de Açúcar.
Moon: Hm… o que é torrão de açúcar?
Lalali: Não me pergunte, que eu também não sei.
Moon: E porque você não estava dormindo?
Lalali: Quando as ideias estão agitadas, nós temos que fazer turnos. Eu acabei de levantar, depois da Cola-sama ter vigiado as ideias.
Moon: Coitadinha das ideias, sendo vigiadas por elas.
Lalali: Er, Moon vá dormir. Você está até andando torta.
Moon: Eu não vou sair daqui até saber o que há de errado!
Lalali: A sessão madrugada que as ideias estão assistindo?
Moon: Não… tem que ser alguma coisa!
[Biscoito apareceu segurando um pedaço de bolo de chocolate.]
Biscoito: Preciso… fique aqui comigo, precioso! Nós gosta de ficar aqui, no cantinho não é? PRECIOSO.
Lalali: [espantada]
Mooon: MEDO, vou voltar para a minha cama e dormir, tchau!

Happy Green Things

Na hora que estamos desmotivados, sempre tem que aparecer alguma coisa para lembrarmos do porquê de “continuarmos a nadar”.

Locutor-sama: A Senhorita Moon estava na sala onde ficam as várias mesas, que servem apenas para serem viradas. Qual é a questão de virar a mesa, você pergunta? Isso deixa a autora mais calma. Vale a pena notar que, ela não faz isso na realidade. Isso é apenas uma visão humorística do nervosismo da autora!
Moon: Precisa mesmo explicar isso para eles?
Locutor-sama: Claro que sim! Não acha que é um tanto estranho, você escrever sobre esse estranho hábito que você tem?
Moon: É só uma piada.
Locutor-sama: Mesmo assim, autora. É um tanto… inesperado, o fato de você dizer que vai virar a mesa, toda vez que escuta algo que não te agrade.
Moon: Deixa isso para lá, Locutor-sama. Eu ainda tenho histórias para escrever… e o caso é que não sei sobre o quê.
Locutor-sama: As ideias estão faltando?
Moon: Não.
Locutor-sama: Entendo. Você está se sentido desmotivada para escrever.
Moon: Eu sei que esse seu “desmotivada para escrever” é a mesma coisa que preguiça. Não tente me enganar!
Locutor-sama: Não quis dizer isso, autora. Mas eu sei que é motivação que está precisando, nesse momento!
[Mal Locutor-sama termina de dizer essa frase, Cola-sama aparece na sala, andando de maneira confiante.]
Cola-sama: Olá, autora. Ainda não terminou de escrever os posts para o blog?
Moon: Cola-sama! Não precisa me lembrar disso.
Cola-sama: Não queria ter que lembrá-la de que temos uma aposta rodando?
Locutor-sama: Uma aposta imaginária.
Cola-sama: Mais ainda assim, uma aposta! Eu sei que escrever histórias por um ano seria demais para você…
Moon: Não é não!
Cola-sama: Sei que você vai falhar, então para que vou me preocupar?
Moon: Você está começando a dizer coisas estranhas! Eu vou conseguir escrever, e não será a vencedora dessa aposta, Cola-sama.
Cola-sama: É o que vamos ver… *sai da sala dando risada*
Moon: É questão de honra! O que vou fazer, Locutor-sama?
Locutor-sama: Se me permite uma sugestão, é a hora de usarmos uma arma secreta.
Moon: Que arma secreta é essa, de que você tá falando?
Locutor-sama: *suspira* Autora, não acredito que se esqueceu disso. É algo que você tem de reserva, na hora que iria precisar escrever sem ter ideia nenhuma…
Moon: Ei! Eu já disse que não estou sem ideias…
Locutor-sama: Está bem, está bem! Ideias estão presentes, elas nunca escapam. Apenas ficam guardadas, sem serem usadas…
Moon: Dá para você dizer o que é isso afinal?
Locutor-sama: É esse caderno.
Moon: Sem capa?
Locutor-sama: Não. Ele está com a capa dobrada, apenas. Pronto! O reconhece, agora?
Moon: O caderno azul! Meu precioso… *tira o caderno das mãos do Locutor-sama* VAMOS CONTINUAR!
Locutor-sama: Sim, autora. É hora de vencer a preguiça!
Moon: A falta de motivação, narrador.
Locutor-sama: Isso também. Desculpe, autora.

– “Será que a Moon vai conseguir terminar de escrever os posts para o blog? E no dia do Halloween, teremos uma história decente? Não percam as últimas histórias que vão acontecer nos próximos dias! Depois dessa, faltaram apenas mais cinco. E o destino do blog? A Moon nunca mais vai postar, depois disso? É claro que vai! Mas ela não vai garantir mais posts todos os dias… Ou será que ela vai mudar de ideia?”

Happy Green Things

É complicado querer ser original, em um mundo onde tantas coisas já foram criadas!

Locutor-sama: No escritório da autora, em seu estúdio imaginário no Happy Green Things, senhorita Moon está sentada no sofá, de braços cruzados.
Moon: Pronto! Agora não estou mais de braços cruzados.
Locutor-sama: Alguma coisa errada?
Moon: Sim, Locutor! Eu quero algo original! Inusitado! Chega de piada com queijo, ou gaita!
Locutor-sama: Eu não vejo nada de errado em piadas com queijo.
Moon: Claro que piadas com queijo são erradas!
Locutor-sama: Só porque algo é repetitivo, não quer dizer que seja ruim.
Moon: Mas Locutor-sama, eu quero coisas inusitadas, estranhas e malucas que tornem uma história mais engraçada!
Locutor-sama: Em outras palavras, você quer aperfeiçoar a maluquice.
Moon: Em outras palavras. É mais ou menos isso que tenho em mente.
Locutor-sama: Talvez calculadoras contadoras de histórias.
Moon: E o que isso tem de inusitado?
Locutor-sama: Ora, é muito simples senhorita Moon. Calculadoras são usadas para se fazerem contas matemáticas!
Moon: Sei que é para isso que serve uma calculadora!
Locutor-sama: Estou ciente desse fato. Só expliquei minha ideia.
Moon: Hm… é muito estranha, essa sua ideia.
Locutor-sama: Pensei que era exatamente esse tipo de coisa que você queria.
Moon: Sim, mas será que é uma ideia boa o suficiente?
Locutor-sama: Nunca saberemos se não testarmos!
Moon: Está bem, está bem. Entre a calculadora contadora de histórias!
Calculadora: Era *bip* uma *bip* vez *bip* uma *bip* bruxinha *bip* que *bip* gostava *bip* de *bip* se*bip* vestir *bip* com *bip* vestidos *bip* de *bip* bolinha.
Moon: Quê é que foi que ela disse?
Locutor-sama: Suponho que foi algo relacionado a uma bruxa de baixa estatura, e seu vestuário se resume a um vestido de bolinhas.
Moon: Muito informativo. SÓ QUE ELA TEM QUE PARAR DE FAZER ESSE BIP ENLOUQUECEDOR!
Locutor-sama: Senhorita Moon, acalme-se por favor. As calculadoras tem o direito de produzir o barulho de “bips e bips” quanto quiserem.
Moon: Não tem não! É por isso que as calculadoras tem como desligar o barulhinho das teclas, para não enlouquecer ninguém.
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: Está dispensada, calculadora!
Locutor-sama: Isso foi um tanto injusto.
Moon: Como todo mundo diz… a vida não é justa. Por que deveria ser diferente com as calculadoras?
Locutor-sama: Se todas as pessoas pensarem assim, o mundo não será um lugar muito bom para se viver.
Moon: Ma-mas Locutor-sama! Nós estamos falando de calculadoras.
Locutor-sama: Calculadoras também tem sentimentos! Lembrem-se, leitores, de nunca jogarem uma calculadora contra a parede.
Moon: É, você nunca sabe se a calculadora é uma fada disfarçada, que pode transformar o individuo que cometeu tal atrocidade, em uma calculadora. Que vingança!
Locutor-sama: Você pegou o espírito da coisa, e da maneira dramática de se falar.
Moon: Desconfio que isso já aconteceu com esse narrador…

Happy Green Things

E quando a autora está escrevendo algo mais sério… o narrador aparece para atrapalhar.

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Locutor-sama: É uma coisa um tanto tensa observar o processo criativo da senhorita Moon. Principalmente quando ela está escrevendo algo “mais sério’. O que seria a escrita “mais séria” da autora? Suponho que seja algo relacionado a queijo.
Moon: Queijo, Locutor-sama? QUEIJO?
Locutor-sama: Queijo é uma coisa séria, autora.
Moon: É mesmo?
Locutor-sama: Existem muitos tipos de queijo.
Moon: Isso não quer dizer que queijo seja uma coisa séria!
Locutor-sama: Mas se existem vários tipos de queijos, quer dizer que ele não é uma coisa-
Moon: QUEM SE IMPORTA? Não quero saber de queijo!
Locutor-sama: O que você tem contra o queijo?
Moon: Eu não tenho nada contra o queijo. É que eu não estou interessada nele!
Locutor-sama: Mas você tem que se interessar! Com o queijo, muitas comidas podem ser feitas e…
Moon: Locutor-sama, você está atrapalhando o meu processo criativo!
Locutor-sama: A sua criatividade deve ter incentivos, autora.
Moon: Falar de queijo não é um incentivo!
Locutor-sama: Como não?!
Moon: Locutor-sama, eu não faço a menor ideia do porquê de você ter cismado com queijo hoje, mas tenha certeza de uma coisa.
Locutor-sama: Que você não quer saber sobre o queijo?
Moon: Exatamente! Você pegou o espírito da coisa.
Locutor-sama: Certo, autora. Então sobre o que você vai escrever?
Moon: Sobre uma garrafa de vinho vazia, que só serve para guardar suco de framboesa.
Locutor-sama: Isso… é muito interessante. Conte-me mais.
Moon: Eu conheço seus tons de “interessante”, narrador. Você está achando que isso não faz sentido nenhum, e que sou uma maluca!
Locutor-sama: Jamais pensaria uma coisa dessas.
Moon: Pensa que eu não te conheço, Locutor? Muito pelo contrário!
Locutor-sama: Eu sei disso. Nada pode se esconder de você, senhorita Moon.
Moon: Voltando ao que estou escrevendo… O vinho é um detetive, que deve descobrir o desaparecimento dos sorvetes.
Locutor-sama: *dois minutos de silêncio* Fascinante!
Moon: “O que um vinho tem a ver com sorvetes?” É isso que você tá pensando!
Locutor-sama: Eu não disse isso.
Moon: Mas pensou!
Locutor-sama: Estou interessado na história. O que mais você escreveu?
Moon: Bom… O vinho vai contar com a ajuda dos pôneis mágicos.
Locutor-sama: Nunca se pode duvidar do auxílio dos pôneis. Eles são mais úteis do que parece!
Moon: Estou na dúvida. Unicórnios talvez seriam melhor…
Locutor-sama: Unicórnios? Não, não. Pôneis são melhores.
Moon: Mas pôneis é muito mainstream!
Locutor-sama: Não existem histórias o suficiente sobre pôneis.
Moon: Na verdade, não tem histórias o suficiente sobre cavalos alados! Sim. O Vinho vai contar com a ajuda dos cavalos alados!
Locutor-sama: Será uma história incrível!
Moon: Nem tanto. Provavelmente, vou cansar do esquema da história rapidamente…

– Não, eu não estou escrevendo uma história sobre isso. Uma garrafa de vinho que guarda suco de framboesa? De onde tiro essas ideias?
– Espero que ninguém tenha ficado decepcionado. De repente, podia ser até uma história épica, dramática e misteriosa… ou não! É para ser só uma piada, mesmo.

Happy Green Things

Tem vezes que me esqueço como escrever um título de post é uma grande responsabilidade!

Locutor-sama: Um dia calmo em Happy Green Things. Acabo de entrar no escritório da Senhorita Moon, e a encontro em frente da janela, olhando para o céu. Me aproximo da autora e pergunto o que ela estava fazendo.
Moon: Não era mais fácil você me perguntar de uma vez, ao invés de falar palavras e palavras e cada vez mais palavras?
Locutor-sama: Eu devo exercer a minha função de narrador, de vez em quando. Afinal a minha profissão não é apenas ser dramático.
Moon: Tinha me esquecido disso. E exercer, que palavra difícil!
Locutor-sama: Difícil, como?
Moon: Exercer me lembra planilhas. E planilhas me lembram algo difícil.
Locutor-sama: O seu raciocínio sempre me surpreende. E o que você estava fazendo, olhando para o céu? Viu algum…
Moon: …camarão voador? Não.
Locutor-sama: É uma pena. Tinha uma esperança que minha encomenda viesse rapidamente.
Moon: Camarões voadores são tão rápidos assim?
Locutor-sama: São bem rápidos. E sei que você vai me perguntar sobre o que é minha encomenda-
Moon: A NUVEM TÁ MUITO BAIXA!
Locutor-sama: …é um livro sobre narração. Mas acho que a nuvem está mais interessante que a minha conversa. Queira me desculpar…
Moon: Ah, um livro? Interessante, Locutor-sama! Desculpe, é que estou muito intrigada com uma coisa.
Locutor-sama: Com a nuvem?
Moon: Sim, com a nuvem!
Locutor-sama: As nuvens estiveram no céu desde sempre.
Moon: Mas eu disse no nuvem no singular, e não no plural!
Locutor-sama: Se continuarmos com essa emocionante discussão sobre a língua portuguesa, eu acharia melhor nós chamarmos o Pascoal. Ele é a pessoa mais adequada para se discutir sobre o assunto.
Moon: Muito engraçado, você! E diga as coisas de maneira mais simples… Caramba, eu perdi a nuvem!
Locutor-sama: Essa deve ter sido uma das frases mais estranhas que já ouvi.
Moon: Mas Locutor-sama! A nuvem só pode ser uma nave alienígena.
Locutor-sama: Com todo o respeito, mas acredito que existe a liberdade de escolha no design das naves alienígenas.
Moon: E você diz que eu digo coisas estranhas!
Locutor-sama: Autora… a liberdade de escolha é uma coisa muito importante!
Moon: Sim, eu sei disso! Só que estou falando da nuvem, não da liberdade de escolha!
Locutor-sama: Nuvens e liberdade de escolha não tem muito em comum. Elas normalmente não tem escolha…
Moon: Escolha de quê?
Locutor-sama: Repare que as cores das nuvens não são sempre criativas.
Moon: Mas se nuvem fosse de cor diferente, aí seria poluição!
Locutor-sama: Bem pensado. E a nuvem… o que tinha de especial nela, além de estar muito baixa?
Moon: Era a nave do P-san, lógico!
Locutor-sama: Lógico?
Moon: *deixa a janela escancarada* P-SAN PARE DE NOS OBSERVAR!
Locutor-sama: Mas autora…
Moon: EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ NOS OBSERVANDO!
Locutor-sama: Senhorita Moon…
Moon: Agora eu não consigo fechar a janela.
Locutor-sama: Moral da história: Nunca grite com uma nuvem.
Moon: Ou com um pinguim!