Moon: Eu andava pelo estúdio de Happy Green Things, procurando algo e alguém. O “algo” seria inspiração para uma historinha (a porcaria havia fugido horas atrás) e “alguém” seria o narrador. Cadê aquele bendito narrador? Some quando mais preciso dele!
Capitão Yay: Ele deve estar no banheiro.
Moon: No banheiro, Capitão?
Capitão Yay: No banheiro!
Moon: Eu não vou procurá-lo no banheiro.
Capitão Yay: Pensei que a busca pelo Locutor-sama era urgente.
Moon: Não é tão urgente como eu imaginava.
Capitão Yay: Você desistiu muito rápido.
Moon: É simples, meu amiguinho.
Capitão Yay: Não use diminutivo para alguém que tem apenas dez centímetros de altura!
Moon: Oh! Desculpe. Enfim, Cap… Achar a inspiração é mais importante que encontrar o narrador!
Capitão Yay: AH! Então você sabe bem o que é a sua prioridade.
Moon: É claro! Inspiração! Venha para a Moonzinha!
Capitão Yay: Chamá-la vai dar certo…?
Moon: Horas se passaram, e uma boa notícia. Encontrei o Locutor-sama! A má notícia é que ele estava com uma expressão de quem tomou café demais, e eu preferia encontrar a minha inspiração querida do que meu narrador nesse estado lastimável.
Locutor-sama: Senhorita Moon….
Moon: O que há com você, homem?
Locutor-sama: Os bodes devem ser livres.
Moon: É, eles devem! E….?
Locutor-sama: Não tem “e”, autora. Eles devem ser livres, e ponto final!
Moon: Estou vendo um “e” aí na sua frase. Tá querendo enganar a quem?
Locutor-sama: Não estou querendo enganar ninguém?
Moon: Oh, não…?
Capitão Yay: Talvez a si mesmo?
Moon: Concordo com você, Cap!
Locutor-sama: Por que o bode não questiona as ordens que ele recebe…?
Moon: Porque o bode é preguiçoso, Locutor.
Locutor-sama: Preguiçoso?
Moon: Sim! Agora, pare de ficar com essa cara de perturbado por causa de um bode. Quem liga para os bodes? Eu nem sabia que eles tinham telefone!
Locutor-sama: Sim, eles tem telefone. E celulares!
Moon: Aposto que sabem usar celular melhor que eu.
Capitão Yay: Qualquer um sabe usar celular melhor que você.
Moon: Obrigada pela parte que me toca, amiguinho!
Locutor-sama: O bode não quis ser salvo. Não acha isso triste?
Moon: De repente, ele ia ser salvo em um área de trabalho lotada! Ninguém quer ser mais um arquivo salvo em uma pasta bagunçada.
Capitão Yay: A área de trabalho NÃO é uma pasta.
Moon: Isso é o que “eles” querem que você pense.
Capitão Yay: E quem são “eles”…?
Moon: Não sei, mas é legal falar assim, não concorda? Fica misterioso!
Capitão Yay: Oh, o mistério!
Locutor-sama: Ninguém está levando o problema dos bodes a sério.
Moon: Esqueça dos bodes e vá trabalhar!
Locutor-sama: Me recuso!
Moon: Então fica aí mesmo, nesse cantinho escuro!
Mantenha o foco! Mas isso não quer dizer que você deve manter comprar um aquário gigante e colocar o marido da foca!
Locutor-sama: É mais um dia no escritório da senhorita Moon no estúdio Happy Green Things. O que será que há na mente da autora, que olha para um copo alto que está escrito Argentina nesse momento?
Moon: *segurando e analisando o copo* Não se fazem mais sucos de uva como antigamente, meu caro narrador. Eu não quero viver mais nesse planeta!
Locutor-sama: E eu esperando algo mais sério. Como sou um homem tolo!
Moon: Os sucos de uva tem gosto de química, e mancham o copo. Explique isso!
Locutor-sama: Químico?
Moon: Eu não queria que você explicasse, sabe.
Locutor-sama: Não queria? Eu sinto muito. Existem momentos em que seu narrador simplesmente não a entende.
Moon: Não refira a si mesmo na terceira pessoa.
Locutor-sama: Tem razão, não é dramático o suficiente. Mas soa mais irônico, não concorda?
Moon: Você está me ironizando? *levanta da cadeira subitamente*
Locutor-sama: Um narrador como eu tem o direito de ficar entediado.
Moon: Ah, é mesmo…? Você está é querendo divertir-se às minhas custas! *aponta para o narrador*
Locutor-sama: Com todo o respeito, mas a senhorita não tem um tostão no bolso.
Moon: Não use “com todo o respeito” para escapar de parecer mal educado.
Locutor-sama: Então eu não posso tentar ser engraçado…?
Moon: Não. *senta novamente na cadeira*
Locutor-sama: Ser dramático todo o momento requer muita energia e criatividade, senhorita Moon. Eu gostaria que você entendesse, existem momentos que preciso ser engraçado.
Moon: Para quê? Impressionar garotas?
Locutor-sama: É essa imagem que eu passo para você…? Do tipo que perde horas da vida tentando impressionar mulheres?
Moon: Então… Para quê você quer ser engraçado?
Locutor-sama: Para fazer os outros rirem gratuitamente.
Moon: Você deveria cobrar por isso. É mais lucrativo!
Locutor-sama: Autora, não seja como a Tuta-sama…
Moon: Hmm? Eu estou me transformando em um guaxinim, por acaso?
Locutor-sama: Não foi isso que eu quis dizer.
Moon: Oh. Não?
Locutor-sama: Não.
Moon: Entendo. *volta a observar o copo*
Locutor-sama: O que há de tão interessante nesse copo?
Moon: Ele é alto.
Locutor-sama: É?
Moon: É.
Locutor-sama: Deve ser difícil secá-lo por dentro com um pano de prato.
Moon: Bastante.
Locutor-sama: E como você faz?
Moon: Eu peço para a fada mágica secar o copo para mim.
Locutor-sama: Não acredito nisso.
Moon: Não diga uma coisa dessas! Isso faz fadas desaparecerem.
Locutor-sama: Sinto muito.
Moon: Se bem que a Tuta iria gostar se a Matilde desaparecesse.
Locutor-sama: A Tuta-sama não é insensível assim.
Moon: Sim, ela é. E a Matilde também não iria me fazer falta.
Locutor-sama: Ela é mãe de duas crianças.
Moon: E…?
Locutor-sama: Tenha piedade.
Moon: Tem razão, terei piedade. Mas! Isso não quer dizer que essa autora aqui vai perdoar as indústrias por terem estragado o suco de uva!
Locutor-sama: As indústrias não se importam com a sua opinião.
Moon: Tem razão! Elas só se importam com os lucros.
Locutor-sama: E então a autora ficou em silêncio, pelo resto desse dia. O que é uma tremenda mentira, porque nunca que na vida real seria entretenimento o suficiente para ela, analisar um copo!
Uma coisa que você vê sempre, só é importante quando não existe mais…?
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Nós tivemos tantos bons momentos juntos… Paris. Atrás de nós dois tinha a Torre Eiffel. Era um momento único entre nós dois.
Locutor-sama: Você nunca foi a Paris!
Moon: Cale a boca.
Locutor-sama: Mas você nunca-
Moon: A nossa combinação era perfeita, nós éramos perfeitos um par o outro! Inseparáveis! Divertidos!
Locutor-sama: Era só um copo.
Moon: NÃO ERA SÓ UM COPO! ERA o copo, seu narrador ignorante. Mas em 11 de agosto ele foi quebrado, junto com todos os meus sonhos.
Locutor-sama: Isso é muito triste. Veja pelo lado bom, agora pode fazer monólogos dramáticos.
Moon: Era o que eu estava tentando fazer, mas você veio me cortar.
Locutor-sama: Não é uma pessoa dramática o suficiente, autora.
Moon: Do que está falando, pombas? Eu sou a autora! Escrevo todas as suas frases!
Locutor-sama: Isso não quer dizer nada.
Moon: O que é isso? Revolução??
Locutor-sama: A revolução dos bichos.
Moon: De onde saiu esse porquinho com uma taça de vinho?
Locutor-sama: Que horror, senhorita Moon. É de causar tanto espanto assim, ver algo aparecendo do nada das suas histórias? Estou decepcionado. Nunca esperava que você iria se tornar uma pessoa tão sem graça de repente. É porque não tem escrito ultimamente?
Moon: Eu tenho escrito ultimamente!
Locutor-sama: Pensar nas suas história não conta.
Moon: Conta sim!
Locutor-sama: Senhorita Moon…
Moon: Que foi?
Locutor-sama: Nada.
Moon: Você ia falar algo, narrador! Diga algo.
Locutor-sama: Por que a galinha ia atravessar a rua?
Moon: Ela ia? Quer dizer que não atra- Espera, não era isso o que você ia falar.
Locutor-sama: Não era, de fato.
Moon: Por que você não me diz o que ia falar, então?
Locutor-sama: Por um motivo bem simples.
Moon: E qual seria?
Locutor-sama: Esqueci o que eu ia falar.
Moon: Você esqueceu o que ia falar agora??
Locutor-sama: Não, antes.
Moon: Sério? Mas… Como isso aconteceu?
Locutor-sama: Você deixou o Royal Story aberto.
Moon: E o que isso tem a ver com tudo isso?
Locutor-sama: A senhorita distraiu-se com um joguinho simples, fazendo seu personagem narrador esqueceu o que ia falar!
Moon: Ah, isso não é grande coisa.
Locutor-sama: Claro que é grande coisa!
Moon: Eu não acho.
Locutor-sama: Pois eu acho!
Moon: Que besteira.
Locutor-sama: E se fosse alguma frase super hiper dramática?
Moon: Você não tinha dito que eu não estava sabendo ser dramática ou coisa do tipo? Cara, eu já esqueci o que você ia falar.
Locutor-sama: Senhorita Moon, enquanto estiver com o jogo aberto… Você não vai prestar atenção no que está escrevendo.
Moon: Não importa! Estou escrevendo apenas porque minha energia está carregando.
Locutor-sama: As histórias caíram para segundo na sua lista de prioridades?
Moon: A minha lista de prioridades está sempre mudando, sabia?
Locutor-sama: Isso é pior ainda!
Moon: Agora com licença. Eu vou ao banheiro, refletir sobre como a vida é triste sem meu copo azul!
Locutor-sama: No banheiro?
Moon: Assim você não me interrompe!
Locutor-sama: Divirta-se.
Alguém escreve uma história III – Tuta-sama. (??)
No escritório da Moon em Happy Green Things.
Moon: Vamos ver.. O próximo que vai escrever uma história vai ser…
Tuta-sama: Eu!
Moon: Não! Você já foi.
Tuta-sama: Eu vou novamente! Foi muito pouco.
Moon: 400 palavras e mais um pouco. Não enche.
Tuta-sama: Eu quero ir novamente!
Moon: Não vai! Isso é abusar do poder.
Tuta-sama: Eu posso! Sou eu que pago os teus personagens, dona Moon!
Moon: Não importa!
Tuta-sama: Não importa?? Quero ver o que você vai fazer quando os personagens baterem na sua porta pedindo dinheiro.
Hello: Eu escrevo na próxima!
Tuta-sama: Hello, não apareça do nada no meio de uma discussão minha com a Moon!
Hello: Apareço sim! Eu vou escrever a próxima historinha.
Tuta-sama: Não vai não!
Hello: Vou sim!
Tuta-sama: Vai não!
Hello: Vou não!
Tuta-sama: Vai não mesmo! Pensa que me pega nessa brincadeira de mal gosto?
Hello: Droga!
Tuta-sama: Você nunca vai me vencer nessa discussão. Eu vou escrever a próxima historinha!
Hello: Eu que quero escrever!
Tuta-sama: Eu também quero e eu VOU!
Hello: Moon! Isso não é justo. Fale alguma coisa para ela.
Moon: *cara de entediada* Tanto faz.
Hello: Como tanto faz? Você tem que decidir!
Tuta-sama: Ela vai decidir coisa nenhuma! Tenho mais poder que ela.
Moon: *boceja* Olha, vão andando as duas para o lado de fora.
Hello: Mas Moon…
Tuta-sama: Você não pode ME EXPULSAR. Expulsa a Hello!
Moon: As duas. Para fora. Agora.
Hello: Vai chamar alguém para nos tirar pra fora?
Tuta-sama: Já sei, é o Locutor-sama. Estou morrendo de medo! Ui, ui.
Hello: Hm… Tuta… *cutuca*
Tuta-sama: Não me cutuque!
Hello: Mas tem um ogro atrás de você.
Tuta-sama: KYA! *pula para o colo da Hello*
Moon: Ah, você tá aí ogro. Tira as duas daqui tipo, AGORA.
Ogro: GROFA GROFA.
Moon: É, isso ogro. Duas chatas, para o lado de fora.
Tuta-sama: Você não pode fazer isso COMIGO!
Moon: Já fiz! *bate palmas*
Ogro: GROFA GROFA. *tira as duas para fora*
Moon: Ah, paz… Bom, por ora ninguém mais vai escrever histórias além de mim. Já cansei dessa ideia… O que fazer na próxima? Tem que ser algo original! Fantástico! Aventureiro! Hm…
Ogro: GROFA GROFA.
Moon: Que foi ogro? Pode repetir?
Ogro: GROFA.
Moon: Oh.
Ogro: GROFA.
Moon: Talvez.
Ogro: GROFA?
Moon: Não me peça por favor, ogro.
Ogro: GROFAAA?
Moon: Ok, pode ser isso mesmo. Você é um ogro cheio de ideias boas!
Ogro: Grofa!
Moon: De nada!
Alguém escreve uma história I – Random.
No estúdio de Happy Green Things, escritório da senhorita Moon.
Moon: Random!
Random: *meditando em cima da mesa* Sim?
Moon: Diga-me algo sábio sobre a escrita!
Random: Hm… Quando você estiver no começo…
Moon: Siiim?
Random: Comece! Quero dizer, não.
Moon: Você está me testando, mestre?
Random: Se você começou, continue a escrever! Até o final!
Moon: Isso é muito sábio. E o que devo escrever?
Random: Nada relevante!
Moon: Oh! Mas é claro. Como não pensei nisso antes??
Random: Por que você não é um boneco de palito!
Moon: De fato, de fato.
Random: E você sabe o que fazer no final?
Moon: Parar de escrever?
Random: Não! Você encerra com uma piada bombástica.
~ No escritório REAL da Moon:
Random: E então? O que achou?
Moon: Estou esperando a piada bombástica, senhor escritor boneco de palito.
Random: Quer dizer que não gostou da historinha que escrevi?
Moon: Não tem nenhuma piada bombástica!
Random: Céus, como você é exigente.
Moon: E porque estou chamando você de mestre? Que coisa mais “nadavê”
Random: Eu sou um mestre!
Moon: De quem? Dos magos?
Random: Não! Dos bonecos de palito.
Moon: Sei… Grande coisa.
Random: Grande coisa? Grande coisa mesmo!
Moon: Eu não estava sendo sarcástica.
Random: Tava sim!
Moon: Tava não!
Random: Ok, ok.
Moon: Fala sério!
Random: Eu falo muito sério.
Moon: Mas ser mestre de bonecos de palito me soa como uma pataquada!
Random: Eu nem fiz barulho de pato.
Moon: Muito engraçado.
Random: Tá! Se não estou agradando, vou embora.
Moon: Ok, mas volte quando eu chamar.
Random: Tá bem!
Moon: Hm… Isso não vai dar certo. Essa história toda de personagem escrevendo não vai dar…
Tuta-sama: Dê para esta guaxinim aqui escrever! Garanto que não vai se decepcionar.
Moon: Você??
Tuta-sama: Sim, eu!
Moon: Oh, ok.
Tuta-sama: Não vai reclamar?
Moon: Não.
Tuta-sama: Ah, vai. Reclame!
Moon: Mesmo que eu diga para você que não vai fazer, vai escrever de qualquer jeito.
Tuta-sama: Exato!
Moon: Afinal de contas, você é poderosa!
Tuta-sama: Sou mesmo, sou mesmo.
Moon: Então vai lá e escreve.
Tuta-sama: Agora não! Essa história não acabou.
Moon: Oh, tá bem. Acabe, história!
Tuta-sama: Não é assim que funciona a coisa toda. Você sabe bem disso!
Moon: É, tem razão.
Tuta-sama: Ei, olhe só. Uma bomba de chocolate.
Moon: Não, Tuta! Não toque nisso…
[A bomba de chocolate explodiu e foi-se por todo lado.]
Moon: Hm… Chocolate.
Tuta-sama: Caramba! Vou para casa, tomar banho. Mas eu volto.
[Tuta vai embora]
Moon: Piada bombástica! Parabéns, Random.
E julho acabou! Adeus, julho. Nós nos vemos ano que vem!
Locutor-sama: E hoje Doutor Q se despede de nós.
Sabrina: Eh? O Senhor já vai embora?
Doutor Q.: Sim, filha. Eu tenho uma missão a cumprir em outro lugar.
Sabrina: E você vai deixar sua fantasia aqui?
Doutor Q.: Vai fazer companhia para o Sam.
Sabrina: Sam? O Samuel?
Doutor Q.: Oh, não ele. Estou falando de uma estátua horrorosa de astronauta que está no porão.
Sabrina: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Doutor Q.: Tem.
Hello: Mas precisa mesmo ir embora?
Rika: Eu só fiquei sabendo que o senhor tinha vindo hoje! Não pode ir embora.
Doutor Q.: Eu preciso ir, tenho uma missão!
Sabrina: Você já disse isso, pai.
Doutor Q.: Eu sei… Mas, na verdade…
Hello: Não me diga que…
Doutor Q.: A autora esqueceu completamente a essência do meu personagem.
Rika: Caramba! Pô, Moon!
Moon: Eu não sei de nada.
Hello: É claro que você sabe!
Moon: O Doutor Q. não tem muita utilidade por aqui!
Doutor Q.: Gah! Palavras rudes..
Rika: Ele pode ficar no porão.
Doutor Q.: Com a estátua do astronauta?? NÃO!
Hello: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Moon: Tem.
Hello: Você acabou de inventar isso, Moon.
Moon: Eu não inventei nada.
Sabrina: Tem alguma coisa por trás daquela estátua?
Doutor Q.: Bem, é questão de empurrar e ver…
Sabrina: Não foi bem isso que eu quis dizer.
Doutor Q.: Bom, estou indo.
Hello: Para onde ele vai?
Moon: De volta para o país dos personagens perdidos…
Rika: Ainda acho que ele poderia ficar no porão.
Hello: Fazendo aqui?
Rika: Assistindo maratona de série de Friends!
Hello: E então, quer ficar no porão vendo Friends?
Doutor Q.: Não, obrigado. Essas jovens…
Locutor-sama: E então o ex-presidente da Casa Verde foi embora.
Rika: A Casa Verde é um país?
Sabrina: Rika, não comece.
Moon: Bom, de volta a programação normal.
Hello: Gah! Os posts diários vão acabar?
Moon: Eu não sei.
Hello: Sim, você sabe. Hoje é o último dia do mês de julho!
Moon: Vamos ver o que vai dar… O futuro é incerto.
Hello: Não seja dramática.
Locutor-sama: Concordo. A única pessoa com permissão de ser dramática… Sou eu. O Narrador!
Rika: Mas todo mundo pode ser dramático se quiser.
Locutor-sama: Não é a questão de querer, senhorita Rika. É questão de saber o que está fazendo!
Sabrina: E você sabe o que está fazendo?
Locutor-sama: Claro que sei!
Hello: Duvido.
Random: E assim começa CAPITÃ HELLO – GUERRA CIVIL DA PAÇOCA!
Locutor-sama: E quer dizer que eu sou Tony Stark?
Tuta-sama: Não! Eu sou Tony Stark.
Moon: Podem tirar o cavalinho da chuva.
Sabrina: Serve o coelho?
Rika: Pobrezinho! O que ele está fazendo?
Hello: Procurando fósseis.
Autores tem hábitos, e quando estão fora do seu habitat é pior ainda!
Estúdio Happy Green Things, em um corredor.
Moon: Locutor! Locutor-sama! Cadê o homem…?
Random: Oi autora!
Moon: Random! Cadê o narrador?
Random: Tá por aí.
Moon: Por aí, onde?
Random: Oi?
Moon: Quero saber onde ele está!
Random: Você quer que eu seja específico?
Moon: Quero!
Random: Ele está na lua plantando batatas.
Moon: Plantando batatas!
Random: Plantando batatas.
Moon: Isso é impossível.
Random: Nada é impossível, contanto que seu coração saiba disso!
Moon: Você está me enrolando.
Random: Não estou. Olha o homem vindo aí…
Moon: Que homem?
Random: O Locutor.
Moon: O Locutor! Estou vendo apenas um astronauta.
Random: Exato!
Moon: Como pode garantir que tem alguém dentro?
Random: Bem… Tire o capacete, Locutor.
[O astronauta não se mexe]
Locutor-sama: Olá, pessoal.
Moon: Locutor!
Random: Se você está aí, quem é o astronauta…
[O astronauta continua parado]
Moon: Estou ficando com medo.
Random: Eu também!
Locutor-sama: Esse é apenas o astronauta que conheci quando estava plantando batatas na lua.
Moon: Por que você está suando frio?
Locutor-sama: Bom, eu não plantei batatas na lua…
Moon: Então para quê está mentindo?
Random: Mentira ter perna curta!
Locutor-sama: Eu pensei que seria interessante falar que foi plantar batas na lua…
Moon: Plantar batatas na lua é impossível.
Random: O astronauta continua parado, olhando para gente!
Locutor-sama: O que quer, criatura de uma terra distante?
Astronauta: ….
Random: Medo.
Moon: É alguma brincadeira?
Locutor-sama: Não. Eu saberia se fosse!
Moon: Eu também saberia se fosse!
Random: Será que é…
Moon: O que será que é?
Locutor-sama: Pode ser qualquer coisa.
Random: O quê é o quê?
Moon: O astronauta.
Random: Ah.
Moon: Quem é o astronauta!
Locutor-sama: O astronauta não tinha identidade. Ele é apenas… o astronauta.
Moon: E o que ele está fazendo dentro do estúdio?!
Locutor-sama: Esta é outra pergunta sem resposta.
Moon: Quantas perguntas vão ficar sem resposta?
Random: Ah.
Locutor-sama: O que há com você, amigo?
Random: Não sei…
Locutor-sama: Oh! O astronauta…
Moon: Desapareceu!
Locutor-sama: Muito misterioso.
Random: E medonho!
Moon: Muito medonho!
Locutor-sama: De fato, é assustador.
Moon: Nós vamos ficar assim mesmo?
Locutor-sama: Assim como?
Moon: Sem saber nada sobre o astronauta!
Random: O astronauta… não é ninguém.
Locutor-sama: Ele é apenas um andarilho.
Moon: Suposições!
Random: É melhor teorizar do que não pensar.
Locutor-sama: Não vai ficar maluco?
Random: Eu prefiro não pensar mais sobre o assunto!
Moon: Sim! É melhor nós não pensarmos mais no assunto.
Locutor-sama: E todos nós ficamos com a impressão que aquele astronauta ainda voltaria.
Dizem que a autora faz coisas estranhas… MUITO ESTRANHAS! Na verdade é mentira. Ou será que é mentira que é verdade? Não, espera… Isso não faz sentido.
No estúdio Happy Green Things, em alguma sala qualquer.
Lalali: Estão ouvindo esse barulho?
Hércules: Que barulho?
Cola-sama: Deve ser a autora surtando.
Lalali: Oh! Não sei não…
Hércules: Pode ser uma ideia perdida.
Cola-sama: Não pode ser tão perigoso quanto uma balinha de café perdida.
Lalali: Uma balinha de café perdida!
Hércules: Sério mesmo?
Cola-sama: Balinhas de café perdida são cruéis.
Hércules: Entendo.
Cola-sama: Não, você não entende!
Hércules: Acho que a Cola-sama tem algum tipo de trauma.
Lalali: Quer falar sobre isso?
Cola-sama: Por que vocês estão me olhando com essa cara?
Hércules: É muito importante falar sobre traumas.
Cola-sama: Vocês estão apenas zombando da minha cara!
Lalali: Nós não estamos zombando de você, Cola-sama.
Hércules: Eu estaria zombando você se dissesse…
Cola-sama: O quê?
Hércules: Que quando comecei a trabalhar aqui eu quase a chamei de “Coala-sama” vária vezes.
Lalali: Coala-sama!
[Lalali e Hércules começam a dar risadas]
Cola-sama: Eu sabia que vocês estavam zombando da minha cara.
Lalali: Não, não. Coala-sama soa muito engraçado!
Cola-sama: Sei.
Lalali: Olha, o mesmo barulho de novo.
Hércules: Caramba! Agora eu escutei.
Cola-sama: A autora deve estar mesmo surtando.
Lalali: Acha mesmo?
Hércules: Ainda acho que pode ser uma ideia perdida…
Cola-sama: Ela pode estar surtando por causa de uma ideia perdida.
Hércules: Será que ela se engasgou com balinha de café?
Lalali: Não, a autora não gosta de balinha de café.
Cola-sama: Ela pode estar querendo ser original…
Lalali: Com balinha de café?
Cola-sama: Não, surtando com uma ideia.
Hércules: Talvez seja melhor nós checarmos.
Lalali: Eu estou no meu horário de folga.
Cola-sama: Eu também.
Hércules: Hm… E quanto a mim? (olha no relógio) É, eu não estou no meu horário de folga. Deixa eu checar…
[Hércules vai até a porta do escritório da autora]
Hércules: Autora!
Moon: Quem é?
Hércules: Sou eu, Hércules.
Moon: Ah! Eu não tenho doze trabalhos para você. Não agora, pelo menos.
Hércules: Está tudo bem aí?
Moon: Está.
Hércules: Que barulho é esse todo, então?
Moon: Ah! Eu estou jogando xadrez contra um Blastoise
Hércules: Você não joga xadrez!
Moon: Pensei que você ia dizer que eu não tenho um Blastoise.
Hércules: Bom, isso também.
Moon: Ah. Mas é verdade!
Hércules: Sério mesmo?
Moon: Abre a porta, aí!
[Hércules faz o que a autora pede]
Moon: Dá oi para o Hércules, Blastoise!
Blastoise: Blastoise!
Hércules: *fecha a porta*
[Hércules volta para a sala onde ele estava com Lalali e Cola-sama]
Lalali: E então? O que houve?
Cola-sama: Algo relacionado com balinhas de café?
Hércules: Blastoise.
Lalali: Blastoise?
Hércules: Blastoise!
Cola-sama: Caramba.
Lalali: Quem diria?
Quem é o culpado do outro entrar em crise, o narrador ou a autora? O dinossauro, é lógico!
No estúdio Happy Green Things.
Moon: Ainda bem que você acabou logo com a sua crise, Locutor-sama! Estava tudo na sua cabeça, e felizmente foi algo que resolveu-se logo.
Locutor-sama: Não acredito que você ainda acha isso.
Moon: Eu acho isso o quê?
Locutor-sama: Que eu estava com alguma crise.
Moon: Lógico que estava!
Locutor-sama: Não, eu não estava.
Moon: Vai discordar de mim?
Locutor-sama: Não comece, senhorita Moon. Sabemos muito bem como essa discussão vai acabar.
Moon: Sei, comigo certa e você errado!
Locutor-sama: Existe algo na vida além de estar certo e errado.
Moon: É mesmo?
Locutor-sama: Nós dois sabemos muito bem o porquê de que eu estava num momento de crise, em primeiro lugar.
Moon: Sabemos? Claro que sabemos!
Locutor-sama: Você escreveu minha crise pois estava cansada da minha narrativa dramática em primeiro lugar.
Moon: Eu? Absurdo! Calúnias. Todo mundo sabe como eu adoro sua narrativa e seu tom de voz dramático.
Locutor-sama: E eu sei melhor que ninguém, como você cansa facilmente de algo que usa com frequência.
Moon: Ora, Locutor. Não seja exagerado! Por mais que isso seja verdade, eu jamais canso do seu estilão.
Locutor-sama: Isso é o que você diz.
Moon: Não fique se preocupando com besteiras!
Locutor-sama: Eu nunca fico me preocupando com besteiras.
Moon: Mas você está preocupando com uma nesse momento!
Locutor-sama: Não, eu não estou.
Moon: Tá, tá. Tanto faz! E outra coisa.
Locutor-sama: Qual é a coisa agora?
Moon: Não fica bem você ficar falando aí, que sabe do casamento da Hello e do Barman no futuro!
Locutor-sama: Não acha que já perdeu o momento para brigar comigo sobre isso?
Moon: Lógico que não! Pode ter acontecido algumas histórias no meio do caminho, mas eu nunca esqueço de algo que me aborreça.
Locutor-sama: Depois sou eu que me aborreço com besteiras…
Moon: O que tem a dizer em sua defesa?
Locutor-sama: Que o casamento do Barman e da senhorita Hello é algo óbvio.
Moon: Pode ser para você, mas não os leitores!
Locutor-sama: Tenho certeza que os mais atentos já notaram a sua intenção, apesar de enrolar o relacionamento dels.
Moon: Não enrolo coisa nenhuma!
Locutor-sama: Você enrola, sim.
Moon: Não!
Locutor-sama: Com muitas piadas, e escrevendo como a senhorita Hello fosse boba ou algo do gênero.
Moon: Mas ela é boba!
Locutor-sama: Não devo ter me expressado direito, senhorita Moon. Ela pode ser boba, mas não burra.
Moon: Está querendo dizer que ela sabe que o Barman gosta dele esse tempo todo?
Locutor-sama: Caso ela já não tenha percebido isso, ficarei bastante decepcionado.
Moon: Ela, perceber isso! Tenho certeza que você vai ficar decepcionado.
Locutor-sama: E tenho certeza que você vai mantê-la se fazendo de boba só para provar que estou errado.
Moon: Não sei, quem sabe? Vou onde a escrita me levar.
Locutor-sama: Quanta profundidade em uma frase!
Moon: Isso, fica me zoando.
Sim, outra história em Happy Green Things. Reuniões são interessantíssimas, principalmente com guaxinim falante.
No escritório da autora.
Moon: Tuta, minha querida Tuta. Você já deve saber que estou com um grande problema ultimamente.
Tuta-sama: Se for dinheiro, peça para a Hello.
Moon: Mas não é dinheiro! É sobre o Locutor.
Tuta-sama: Sim, eu já sei. O Random me mandou um bilhete dizendo que não vai permitir o seu amigo narrador, manchar sua reputação no trabalho e não ser dramático.
Moon: Caramba!
Tuta-sama: Estou com um abacaxi nas mãos e você diz caramba.
Moon: Eu poderia dizer pombas.
Tuta-sama: Você sabe muito bem o que quero dizer.
Moon: Não sei… De repente, podia aparecer um abacaxi nas suas patinhas adoráveis.
Tuta-sama: Não fale besteiras.
Moon: Bem! Se não tem Hello, tem Locutor. Se não tem nenhum dos dois! Tem… a Tuta!
Tuta-sama: Não acredito que sou terceira opção.
Moon: Bem… É melhor ser terceira do que quarta.
Tuta-sama: Está esperando que eu resolva a sua situação sobre ficar sem narrador por uns dias?
Moon: Sim!
Tuta-sama: Sabe, o caminho da vida adulta é difícil. Você começa a ter que tomar decisões importantes!
Moon: Não estamos falando da vida adulta. E sim, sobre um narrador que resolveu surtar!
Tuta-sama: Ora, você pode muito bem se virar.
Moon: Quer dizer que vou ter que resolver isso sozinha?
Tuta-sama: Não sei do que está reclamando. Existem problemas maiores do que o seu!
Moon: Ah, existem?
Tuta-sama: Existem! E você sabe disso.
Moon: Sim, existem. Os dinossauros!
Tuta-sama: Dinossauros não existem.
Moon: Mas já existiram. Isso conta!
Tuta-sama: Não, não conta.
Moon: Agora virou competição?
Tuta-sama: Do que está falando? Estou dizendo algo, que está certo e você… discorda.
Moon: Virou mesmo uma competição!
Tuta-sama: Não foi isso que eu disse. Está mesmo prestando atenção no que eu estou falando?
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Sabe que deveria estar.
Moon: Não me venha com lição de moral.
Tuta-sama: Pedir que você preste atenção no que estou falando é dar lição de moral?
Moon: Hm… Sei lá.
Tuta-sama: Seim lá? Você só pode estar de brincadeira. Que falta de respeito!
Moon: Oh sim, é muita falta de respeito da minha parte.
Tuta-sama: Primeiro diz que sou sua terceira opção!
Moon: Aposto que isso ofendeu mais do que eu não estar prestando atenção no que está dizendo.
Tuta-sama: Não sei o que me ofendeu mais, mas posso garantir: Estou ofendida, e esse é o ponto da coisa toda.
Moon: Minha nossa!
Tuta-sama: Essa conversa não vai chegar a lugar nenhum.
Moon: Não mesmo! É melhor ela acabar por aqui.