Browse Category by Happy Green Things
Happy Green Things

Sim, eu reapareci.

Moon: Estou aqui na frente de Happy Green Things. Não posto desde 31 de agosto do ano passado. Como as coisas devem estar indo, sem mim? Vamos ver se a Cola-sama e os outros estão cuidado bem do meu-
[Abre o escritório. No andar térreo, há várias versões diferentes da Cola-sama. Moon está espantada e chocada ao mesmo tempo.]
Moon: Mas que barbaridade é essa?
Certinha: Olá, eu sou a Certinha… Isso aqui é uma partida de Paintball.
Moon: Sai pra lá com isso! Não quero tinta na minha roupa.
Lovely: Sou Lovely! Estamos nos divertindo enquanto a autora não vem.
Suspeita: Shh, essa é a autora!
Linazinha: Rápido! Vamos limpar tudo isso!
[As várias versões da Cola-sama fazendo uma magia pra toda a sujeirada de tinta sumir.]
Moon: Bem melhor assim. Onde está a Cola-sama?
Certinha: Está dormindo. Eu vou chamá-la.
[Certinha usa um apito. Cola-sama aparece com um martelo na mão, que é de brinquedo.]
Cola-sama: Ora, ora, ora… Se não é a senhora autora…
Moon: É senhorita autora pra você!
Cola-sama: É senhora, sim. Vai fazer trinta esse ano, e quer ainda ser chamada de senhorita? Me poupe.
Moon: O que está fazendo com esse martelo?
Cola-sama: Ele é de brinquedo. Aqui ainda é um blog de família. Mas resolvi usar ele, na sua cabeça, quando você voltasse.
Moon: NÃAAAAAO.
Cola-sama: Não se preocupe. Não vai doer nadinha.
Moon: Sai de perto de mim!
Cola-sama: Meninas, segurem ela!
Moon: Não! Não!

No mundo real.
Moon: Caramba! Que sonho mais realista que eu tive! A Cola-sama estava ameaçadora! E gente, eu não posto no meu blog desde o ano passado? Se piscar, vai ter passado um ano!
[Moon pensa enquanto está sentada na cama.]
Moon: Melhor eu ir postar alguma coisa.

No Happy Green Things.
Moon: Gente! (com flores) Sou eu! Tudo bem?
Lalali: É a autora!
Cola-sama: Não acredito.
Hércules: Quem é vivo, sempre aparece.
Lalali: Que horror! *dá uma cotovelada no Hércules* Estamos felizes em vê-la, autora. Como tem passado?
Moon: Por várias situações… Muitas difíceis. Não sei. Tiveram as simples. Depressão. Falta de motivação. E preguiça.
Hércules: Cada um com suas batalhas.
Lalali: Hércules! Não cisme com frases de efeito.
Cola-sama: Até agora, estou achando muito apropriado.
Lalali: Puxa vida, autora. Mas mesmo assim, você podia ter aparecido! Estamos sempre prontas pra ajudar você, no que der e vier.
Hércules: Contanto que aumente meu salário…
Cola-sama: E o meu,
Moon: Conversem com a Tuta.
Cola-sama: Essas flores são de mentira?
Moon: São, mas meu amor por vocês é de verdade.
Lalali: Aah que meigo!
Cola-sama: Vê se não some de novo.
Moon: *arrepio* Claro que não vou sumir!

Happy Green Things

Escritores desaparecem, mas eles não são mágicos!

Locutor-sama: *segurando o microfone* Estou aqui em Happy Green Things, no escritório da senhorita Moon. Se não estou errado, se meus olhos não estiverem me pregando peças… a autora está aqui!
Cola-sama: Caramba! Já tinha esquecido do rosto dela…
Lalali: Autora! Você voltou!
Moon: *mexendo no celular* Não, sim, like. Não, não. Sim, link. Três virginianos??? É perseguição??? SÓ EXISTE ESSE SIGNO?
Lalali: *baixinho* Ela está usando aplicativo de namoro.
Cola-sama: Percebi. Mas ser exigente não vai levá-la a lugar nenhum.
Moon: Não que eu tenho algo contra o signo de virgem, mas parece falta de criatividade do algoritmo. E aí? Como estão?
Locutor-sama: Bom, eu fui descongelado faz pouco tempo, e a situação aqui no domo não é-
Moon: Quem te descongelou?
Cola-sama: Fui eu. A Rika tem um locutor feito de papelão, pelo amor! Eu tive que dar pra ela o amigo, caso contrário, ela estaria parecendo lelé da cuca.
Moon: Caramba. Cola-sama ficou com pena de alguém? Isso é raro…
Cola-sama: Raro nada! Tenho coração, viu.
Moon: E outra descoberta surpreendente!
Lalali: Autora. Não amole a Cola-sama. É ela quem cuida daqui quando você está ausente!
Cola-sama: O que tem acontecido com alta frequência.
Moon: Vocês tem razão. Preciso me dedicar mais!
Cola-sama: Precisa mesmo.
Lalali: Concordo!
Locutor-sama: Lógico! Estamos aqui no que precisar.
Hércules: (somente a voz) Gente! Fiz pãozinho quentinho pra nós!
Lalali: Eba!!
Locutor-sama: Vamos lá.
Cola-sama: Estou indo… Não dispenso pão quentinho.
Moon: Pão quentinho não dá dor de barriga…? Ou é bolo? Quer saber, paciência.

– Historinha curtinha, mas quem sabe na próxima, escrevo mais. Beijos e não me liguem (piada).

Happy Green Things

Não confie completamente em um autor, pois você não sabe quais são as esquisitices que ele carrega!

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: *com um chapéu, que é uma batata na cabeça* OH! Grande batata falante, hoje o que irá trazer para a minha mente? Me ajude a construir uma boa ideia! QUE VENHA A ALEATORIEDADE!
[A autora espera por uma boa ideia vir. A ideia não vem]
Moon: Será que meu chapéu está quebrado?
*tira o chapéu pra checar e olhar, todos os lados dele*
Moon: O chapéu parece estar normal, pra mim.
*olha o chapéu mais uma vez, coloca na cabeça novamente*
Moon: Será que a conexão dele está lenta, devagar demais pra se conectar devidamente ao grande céu das aleatoriedades? OU A FONTE DE ALEATORIEDADES SECOU?
*andando em círculos no escritório*
Moon: Não, não. A fonte de aleatoriedades não secou. Seja esperta, dona Caroline. Você sabe que uma coisa dessas é impossível. Não há como eu saber se ela secou! Ou melhor, é possível sim, mas isso significa que tenho que estar conectada devidamente a grande fonte. Se eu não estiver, não saberei!
*aponta para o teto*
Moon: E nesse estado de espírito, jamais me conectarei com a grande fonte. Preciso ser uma madame ajuizada! Terei que recorrer ao grande mestre, e ao marido do respectivo?!
*Random aparece no tempo devidamente apropriado*
Random: Olá autora, que se passa?
Moon: Random, meu querido boneco de palito adorável!
Random: Deixe de lado as palavras lisonjeiras. Você não é o Locutor-sama!
Moon: Preciso me conectar a grande fonte. A grande fonte das aleatoriedades!
Random: *chocado* Autora! Ninguém, eu lhe digo, ninguém, pode se conectar a fonte das aleatoriedades! Ela é sagrada! Deve ser algo restrito para os verdadeiros mestres.
Moon: Mas… Mas é você! Você é um verdadeiro mestre.
Random: Só se for mestre pokémon! O Capitão sempre me diz: Random, você sabe muito bem que não pode jogar Pokémon Ruby antes de dormir. Mas eu escuto?! Lógico que não. Eu sou teimoso….
Moon: Estou chocada com a minha descoberta. Mas pra mim, você é um mestre.
Random: Obrigada por suas palavras lisonjeiras, autora. Mas ainda assim, estou longe para ser um dos grandes mestres. Devo dizer que ainda sou um estudante das aleatoriedades, ainda há muita ingenuidade no meu ser! Preciso estudar bastante ainda, pra alcançar um nível aceitável para um simples mortal.
Moon: Caramba, Random! Quantas coisas bonitas você falou. Está melhor que o Locutor-sama!
Random: Pois é. Sinto falta dele, ainda vai demorar, o pessoal congelado? Sabe? Por causa da história da Saga do Domo?
Moon: *começa a assobiar, despreocupadamente*
Random: Autora! Você nem consegue assobiar!
Moon: Nas minhas histórias, eu posso tudo. Até voar! VOAR!
*a autora sai pela janela, e sai voando igual passarinho*
Random: E depois eu que sou o aleatório…

— História baseada em fatos reais?! Estão doidos? Ela é baseada em aleatoriedades, muito obrigada.
— Fun fact: Eu não tenho um escritório na vida real. Que dó!

Happy Green Things

I always liked to play with fire.

Locutor-sama: A autora cuidadosamente escolhe as letras, enquanto digita no seu computador. As escolhas de palavras são muito importantes, para formar textos, construir parágrafos e criar um texto inteiro! O serviço completo é satisfatório, mas há muito trabalho no caminho.
Moon: E haja trabalho nisso!
Cola-sama: Você pega o ritmo novamente. Nós… Acreditamos em você.
Bianca: Mesmo que demore pra pegar o ritmo, estamos aqui. Esperando. O que parece ser uma eternidade.
Larissa: Achei que nossas personagens não teriam a noção do tempo, enquanto estivessem dentro do domo.
Rika: Disfarça! Essa é uma daquelas historinhas cheias de metalinguagem.
Larissa: Aah! Entendi o que quis dizer! *faz um sinal positivo com a mão*
Moon: Toda vez que invento história seriada, é um drama pra terminar.
Cola-sama: Não acho um drama bom o suficiente, pra se tornar uma novela coreana.
Moon: Drama… Dorama, é entendi sua referência. Que excelente comparação.
Cola-sama: Obrigada. Estou de bom humor.
Locutor-sama: As palavras vão se tornando um texto reunido de várias frases. Tudo muito bom, tudo muito feliz, tudo muito interessantíssimo. Mas! Não é só dessas coisas que vivem o autor.
Moon: O escritor também vive de beber água!! Eu vou é levantar e fazer isso.
Locutor-sama: A autora faz sua pausa para beber água. Se hidratar é importantíssimo! Sem água, sem inspiração. E tudo retorna ao normal.
Moon: Estou escrevendo! Estou motivada! Veja! Quantas frases já foram formadas com palavras cuidadosamente escolhidas!
Rika: Posso pedir um retorno cheio de purpurina?
Bianca: Eu quero trocar meu travesseiro…
Larissa: Uma piscina lá no domo iria bem. Ah! E meu pijama pinica.
Rika: O meu pijama está apertado, ou me deram um com número errado?
Bianca: É porquê você usou o MEU pijama.
Rika: Caramba! Quem diria que a solução para o meu problema, podia ser tão simples. Que simplória!
Larissa: Nós estamos atrapalhando a autora. É melhor voltarmos outra hora.
Bianca: Mas o domo é no estúdio Happy Green Things.
Larissa: Nós podemos ir pra outra sala-
Locutor-sama: A autora abaixa a cabeça na mesa.
Moon: Eu sou uma piada! UMA PIADA!
Cola-sama: Calma, calma. Não precisa dessas demonstrações patéticas.
Moon: Preciso terminar de escrever a saga do domo! Eu sou uma PIADA toda vez que escrevo história seriada…
Cola-sama: Bom, isso não dá pra negar…
Rika: Cola-sama! Gentileza gera gentileza.
Cola-sama: Certo, mas gentileza não paga o meu salário.
Tuta-sama: Sou eu quem pago!
Moon: Bom. Nada mais tenho a dizer, mas meus esforços não são em vão.
Bianca: Seus esforços nunca são em vão, autora.
Moon: Obrigada, gente.
Tuta-sama: Obrigada nada! Tem personagem ainda no vácuo, sabiam?

Happy Green Things

Lady Bow Warriors #13

No andar subsolo do estúdio Happy Green Things.
Lalali: Hércules! Como estão as coisas, supervisor do andar subsolo?
Hércules: Péssimas. Vou ter que subir para tomar sol.
Lalali: Ah! Finalmente percebeu, hein, amigão?
Hércules: Sim, você tem razão. Mas eu tinha que ter certeza que as coisas aqui em baixo estão sobre controle, entende?
Lalali: Eu sei, você falou isso 501 vezes, meu velho.

No andar subsolo, há várias máquinas gigantescas. Ali tem um sistema de proteção, os container transparentes com os personagens congelados. E uma espécie de jaula de vidro, onde há um monstro escuro, chamado de “Apatia”. Ele é altamente perigoso.

Hércules: Quem pode ficar aqui embaixo no controle de tudo…
Lalali: Quer que eu fique?
Hércules: Não, Layla. Você, que é praticamente uma irmã pra mim, eu não vou deixar você no controle disso aqui. Não é do seu estilo ficar presa em um lugar subsolo, e ficar com essa responsa. Você vai surtar, com certeza. Eu te conheço.
Lalali: Putz. Eu não vou mentir, você tem razão. Você me conhece bem.
Hércules: Quando perguntei pra Tuta-sama quem poderia ficar por aqui, ela me sugeriu a Érika, mas a Érika…
Lalali: Está falando daquela cientista que a Tuta-sama contratou recentemente?
Hércules: Essa mesma. Aquela maluquinha.
Lalali: Ela é uma pessoa interessante. Acredita que ela é casada?
Hércules: Sério?
Lalali: Ela também tem duas filhas pequenas.
Hércules: SÉRIO? Estou ficando impressionando, aqui. Como sabe disso?
Lalali: Acabei conversando com ela. É um pessoa muito agradável.
Hércules: Estou muito chocado.
Lalali: A Rosalina também está por aqui, a pedido da Tuta-sama.
Hércules: Ah! Eu realmente preciso sair dessa sala e ver outras pessoas.
Lalali: Eu concordo.
Hércules: Bom. Vou deixar nas mãos dela.
Lalali: Pode confiar nela, ela é mais responsável do que parece.
Hércules: Vou acreditar em você, minha cara.
Lalali: Confie em mim. E nos outros personagens aqui embaixo, que não foram apresentados!
Hércules: Sempre tem que ter uma piadinha que quebra a quarta parede, não?
Lalali: Óbvio. Sabe como é a autora…

Na área próxima do monstro em uma jaula de vídeo.
Tuta-sama: As Tutinhas multiplicadas estão fazendo um bom trabalho.
Érika: Foi uma excelente ideia! Mas é uma pena que é complicado de derrubar esse monstro.
Rosalina: Estou preocupada, Tuta-sama.
Érika: Eu também. Nós podemos fazer alguma coisa?
Tuta-sama: Você não precisa se preocupar. Nem você! *ela apontou para cada uma delas*
Rosalina: Está certo.
Érika: Bom, sempre tem os mercenários que você pode contratar.
Tuta-sama: Claro, claro. Eu tenho plano B. C. O alfabeto inteiro, aliás.
Rosalina: Isso está ficando emocionante…

– Lady Bow Warriors está de volta!

Happy Green Things

Quarta parede? Não existe quarta parede aqui. Eu dou martelada nela, e quebro! Eu sou a autora!

No escritório dos contra-regras em Happy Green Things
Moon: EU CONSEGUI! CPONSEGUI! DESBLOQUEEI A LADY YAMA!! Hércules!
Hércules: Autora! Você me assustou. *dá uma girada na cadeira do escritório* Quem é Lady Yama?
Moon: É uma personagem do jogo Night Agent. Ela é rainha do submundo.
Hércules: Parece um trabalho e tanto. E o jogo, é divertido?
Moon: Bastante. *pisca os olhos* Exceto que perdi a paciência.
Hércules: Estou percebendo isso, autora.
Moon: De qualquer modo, eu vim aqui falar mais alguma coisa…
Hércules: Você esqueceu.
Moon: Sim, eu esqueci. Você está lendo minha mente?
Hércules: Não, autora. Não leio mentes. Mas você está escrevendo meus diálogos, e por consequência, posso adivinhar o que vai dizer, pois quem está a digitar minhas frases é a Moon, ou seja, você.
Moon: Caramba! Tem razão. Nunca parei para pensar nisso.
Hércules: Mas fico me perguntando, o que será que você esqueceu.

Na “Saga do Domo”
Cola-sama: Eu sabia que não poderia confiar na autora, pra escrever uma grande saga. Francamente!
Larissa: Relaxa! A autora só não está bem de saúde. Isso não quer dizer que ela te abandonou, ou qualquer uma de nós.
Cola-sama: Seu otimismo é admirável. Irei aceitá-lo, ao invés de reclamar.
Rika: Eu posso pedir uma pizza?
Bianca: Teoricamente, nós podemos fazer aparecer uma pizza.
Rika: Até que essa saga do Domo tem seu lado bom… ISSO É PIZZA DE PEIXE??
Cola-sama: As comidas são baseadas nos meus gostos. Me deem um desconto, não esperava ter que compartilhar o modo do domo com outras pessoas.
Bianca: Não estou reclamando. Amando o conceito de fazer aparecer sucos.
Rika: QUEM COME PIZZA DE PEIXE?
Larissa: Ora, existem sabores de pizzas mais estranhos. Tipo pizza doce. Ou pizza com coisas improváveis, e não comestíveis.
[Todas olham impressionadas para a Larissa]
Larissa: Em minha defesa, estamos vendo coisas realmente improváveis aqui!
Cola-sama: Está certo. Eu entendo seu ponto de vista.
Larissa: Mas realmente, não entendo o porquê de, tantos sabores de pizza, você gostar de pizza de peixe.
Cola-sama: Eu… Tenho gostos refinados.
Larissa: Por mim, tudo bem. Mas não vou querer essa pizza.
Rika: PIZZA DE PEIXE! O ULTRAJE!!

– Bom, eu consegui escrever uma historinha. As coisas andam um tanto complicadas, porque andei com problema no ouvido de novo, mas eu também estou com problemas em me reorganizar. Amo vocês, beijos.
– A autora atualizou o blog! EMOÇÕES EMOCIONADAS!
– Nota: Nunca comi pizza de peixe.

Happy Green Things

Há um mês atrás, era o meu aniversário! (e mais um dia) Saudades suas, bolo de maracujá!

No escritório da autora, em Happy Green Things
[A autora está pensativa, olhando para uma tela em branco do programa de editar textos. Reflete quais palavras irá escolher, qual é o início mais impactante para começar sua história.]
Moon: Um, dois, três, testando! Falou o radialista. Radialistas dizem isso? Não sei. Não conheço nenhum radialista, mas provavelmente eles devem testar as coisas.
Lalali: Autora.
Moon: Olá, Lalali. Como vai a vida?
Lalali: Você está digitando em pé.
Moon: Ah? Isso? Estou fazendo pra me determinar em escrever. Quando eu escrever 100 palavras, posso sentar na minha poltrona vermelha.
Lalali: Parece divertido. *sem surpresa nenhuma, da loucura da autora*
Moon: Divertido, é. Quero dizer, não é nada divertido. Escrevi pouco, mas vou sentar mesmo assim.
[A autora senta na poltrona vermelha, do seu escritório.]
Lalali: Autora, agora sobre coisas importantes…
Moon: Sentar em um lugar confortável é importante! Faça isso, sente-se também, por gentileza.
Lalali: Ah! *puxa uma cadeira* Autora, precisamos conversar.
Moon: Nós já estamos conversando! *olha para a expressão séria de Lalali* Ah sim. Sem piadinhas. O que há na parada?
Lalali: Autora, os unicórnios estão preocupados com um vício seu. E eu também!
Moon: Vício? Pfft. Eu não tenho vícios.
Lalali: Autora, nós estamos falando de um péssimo hábito! Para a sua pele!
Moon: Ah! Você está falando daquilo. Olha, eu não sei do que você está falando… Eu tinha parado isso uns dois dias, melhorava, mas aí voltou e…
Lalali: Não se coloca suco de uva na pele!
Moon: Suco de uva? Quem te falou que faço isso?
Lalali: Não importa. Mas nós sabemos, autora, que isso não é creme, para se passar na pele.
Moon: Mas eu não-
Lalali: Autora, por favor. Já foi bem difícil, convencer os unicórnios que eu era o suficiente para trazê-la a razão…
Moon: Lalali, por tudo que é mais sagrado e de luz, eu não passo suco de uva na minha pele.
Lalali: Não?
Moon: Não.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta certeza.
Lalali: Então, o que significa isso? Que encontrei na geladeira?
[A Chefe das Ideias mostra uma garrafa de suco de uva integral.]
Moon: Isso é suco de uva.
Lalali: Então você confessa!
Moon: Eu confesso que gosto de suco de uva.
Lalali: AHÁ!
Moon: Lalali, eu apenas bebo suco de uva.
Lalali: Tem certeza?
Moon: Absoluta.
Lalali: Posso confiar em sua palavra?
Moon: Olha, você pode confiar em mim como pessoa, mas como escritora, sempre fique de pé atrás. Escritores nem sempre confiam nas suas próprias palavras!
Lalali: Profundo.
Moon: Obrigada.
Lalali: Estou de olho em você, hein?

Happy Green Things

Os dias podem ser curtos, ou cumpridos, porque o tempo não faz sentido. Nem o clima. Nem mesmo esse título!

No estúdio de Happy Green Things, no escritório da Moon.
Moon: O tempo é relativo. Nada é por acaso, e nada faz sentido. Pão de queijo é muito bom. Acabou o sabonete.
[Digitando frases estranhas, pra criar um teste de impressão]
Cola-sama: Ô autora.
Moon: Duendes existem. Refrigerante faz mal. Suco de uva é muito bom. Que vontade de comer pão de queijo.
Cola-sama: Autora.
Moon: Não tenho mais nenhuma ideia do que colocar aqui… Acho que vou apelar pra gerador aleatório.
Cola-sama: AUTORA!

[A autora cai da cadeira.]
Moon: O quê é? Meu deus, nem se pode escrever para fazer um teste de impressão em paz?
Cola-sama: Não está esquecendo de nada.
Moon: Tem razão. Preciso fazer minhas orações. Não as de português, mas você me entendeu.
Cola-sama: Não está escrevendo as Lady Bow Warriors? No momento, elas estão presas em uma área, protegida por um domo. Você deve saber que, tem a responsabilidade de continuar a história…
Moon: Eu sei! ME DEIXA! Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Você diz isso sempre. E depois, fica meses sem postar!
Moon: Ninguém é perfeito. Nem deuses são.
Cola-sama: Você é, literalmente, a autora das histórias. Pode-se fazer uma deusa, se quiser.
Moon: Que bonito! Você está tão gentil, hoje. E tão profunda!
Cola-sama: Eu vou te bater.
Moon: Calma! *levanta as mãos* Sem violência, porque ela não chega a lugar algum. Eu sei o que estou fazendo.
Cola-sama: Ainda bem que você sabe o que está fazendo. Não consigo fazer ideia ALGUMA do que VOCÊ está aprontando.
Moon: Ora, Cola-sama. Sabe como é, o de sempre. Escrevendo aqui e ali, e tudo mais.
Cola-sama: Você ficou sem escrever faz meses, histórias novas aqui no seu blog.
Moon: DEUS! PARE DE ME COBRAR, MULHER! Estou tentando compensar. E não está ajudando na minha concentração
Cola-sama: Fico feliz em estar sendo útil.
Moon: Não seja sarcástica. Sem sarcasmo, por favor! Falha de comunicação custa caro.
Cola-sama: De fato, finalmente estou escutando palavras sensatas.
Moon: De qualquer modo, estou aqui escrevendo histórias. Estamos nós duas aqui, não estamos?
Cola-sama: Infelizmente, tenho que olhar pra sua cara de bolacha.
Moon: Eu não tenho cara de bolacha!
Cola-sama: De qualquer maneira, nós estávamos… *se vira de costas* Preocupados com você.
Moon: Ah, é mesmo? *desliga o monitor*
Cola-sama: Sim. Todos achávamos que você desistiria de escrever.
Moon: Bobagem! Eu amo escrever, e falar bobagens aqui no blog.
Cola-sama: Até mesmo… Me escrever?
Moon: Óbvio, minha cara. Você está aqui, e eu ainda não te chutei das histórias. E olha, eu já poderia ter te deixado cair no esquecimento.
Cola-sama: Eu também senti sua falta, autora.
Moon: Que linda! A minha querida contrarregra tem sentimentos…
Cola-sama: Cale a boca!

Happy Green Things

A vida é cheia de escolhas, mas essas escolhas não estão disponíveis, detalhadas em um guia publicado na internet. E ainda dizem que a vida é um jogo!

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
[A autora estava olhando fixamente para a parede vazia, em seu escritório. Era isso o que o narrador pensava! Mas na verdade, estava visualizando os passos de uma das danças, do jogo Just Dance 3.]
Locutor-sama: Senhorita Moon??
Moon: Ah. Olá, narrador.
[A autora começa a dançar.]
Locutor-sama: Você está dançando para uma parede vazia.
Moon: Não diga. Estou treinando, nunca viu?
Locutor-sama: Mas na direção de uma parede vazia?
Moon: Eu sei que é na direção de uma parede vazia. Mas é porque não tenho um espelho aqui. Como é que é o nome daquele espelho alto?
Locutor-sama: Ah, o nome do espelho é-
[A autora interrompe o Locutor]
Moon: Não diga! Vou ter que ir ao buscador, descobrir o nome.
Locutor-sama: Não vai demorar nem dez minutos, pra fazer isso.
Moon: Pensando bem, ninguém fala buscador. Todo mundo fala o nome do site e pronto.
Locutor-sama: Mas buscador é o nome pra isso?
Moon: Acho que site pra pesquisar fica meio estranho.
Locutor-sama: Acho mais estranho buscador.
Moon: Bom. O que importa é que deu pra entender o que quis dizer.
Locutor-sama: Sim, até foi possível entende-la. Mas e quanto à razão para estar dançando?
Moon: A razão de eu estar dançando é por causa de- Espere, eu já falei sobre isso na narrativa lá de cima, não falei? Estou confusa, agora.
Locutor-sama: Isso é tão metalinguagem.
Moon: Bom, deixando a metalinguagem de lado. Estou treinando os passos de uma dança, queria melhorar a pontuação no jogo.
Locutor-sama: Ah!
Moon: Você não foi ler a narrativa lá em cima, não é verdade?
Locutor-sama: Li, mas é bom explicar para os leitores.
Moon: Verdade! Tenho que ter essa responsabilidade.
Locutor-sama: Ainda bem que concorda. E Senhorita Moon?
Moon: O que foi?
Locutor-sama: É bom vê-la de volta.
Moon: Que bobagem é esse Locutor, a autora sempre retorna para deixar seus personagens mais doidos ainda.
Locutor-sama: Acho que estamos ficando mais normais ultimamente.
Moon: *em choque* Como é…?
Locutor-sama: O que foi? Isso é uma questão de idade e…
Moon: Será… Que estou perdendo minha aleatoriedade?! O que faço agora?
Locutor-sama: É melhor você se preocupar com sua pontuação no jogo. A mudança da sua escrita não é razão pra uma crise existencial.
[A autora pensa um pouco e parece concordar.]
Moon: Está bem, está bem. Nem só de aleatoriedade que se vive! É preciso constância.
Locutor-sama: Sim!
[A autora e o narrador estão determinados. E final da história.]

Happy Green Things

Tem dias que estamos com vontade de escrever, mas na maioria dos dias, não! A vida também acontece no meio do caminho, que título com grande profundidade.

Locutor-sama: O escritório da senhorita Moon continuava vazio. Até dá saudade da autora reclamando. Será que ela irá voltar aqui, algum dia?
Cola-sama: É lógico que vai. Ela não pode apenas conversar com as vozes na cabeça dela.
Locutor-sama: Cola-sama, está sendo rude.
Cola-sama: Ao menos estou sendo honesta. Não há nada de errado com honestidade!
Locutor-sama: Pra mim, você está tão chateada com a ausência da autora, quanto eu estou.
Cola-sama: Ora! Mas é lógico que não. Lalali!
[Lalali estava passando pelo corredor na frente do escritório da autora.]
Lalali: Alô! O que houve?
Cola-sama: O narrador aqui, disse que estou chateada com a ausência da autora.
Lalali: Todos nós estamos. Eu também estou! Ela nem vim a decoração novo que nós fizemos por aqui. Até a porta é novinha em folha!
Cola-sama: Eu não estou chateada com a ausência da Moon. Francamente! Estão ignorando tudo que eu digo?
Lalali: Considerando o fato que você passa a maior parte do tempo reclamando, ignorar é uma forma de educação.
Cola-sama: Pensando por esse lado…
Lalali: Eu sabia que bons argumentos te convenceriam! Locutor-sama?
Cola-sama: Ah pronto, o narrador vai ficar distraído olhando na janela, agora.
Locutor-sama: Não estou distraído. Estou vendo uma cena fenomenal!
Lalali: Fenomenal é ter dinheiro do banco!
Cola-sama: Eu concordo.
Locutor-sama: Quanto materialismo! E quanto à senhorita Moon?
Lalali: Eu sei lá. Ela volta né? Ela sempre volta.
Locutor-sama: A Senhorita Moon bem que poderia aparecer ali, na entrada do jardim nesse exato instante.
Lalali: Caramba! Ele está chateadíssimo.
Cola-sama: Lógico! Se a Moon não aparece, não tem salário pra ele.
Lalali: Mas não tem salário pra nenhum de nós, na verdade.
Cola-sama: Diga isso pra ele. Narrador egocêntrico é dose.
Lalali: Sendo ele onipresente, isso mexe com a cabeça de qualquer um.
Cola-sama: Até pode ser, mas se a pessoa já tem tendência a ser arrogante…
Lalali: Eu deveria tentar a narração um dia desses.
[O Locutor e a Cola-sama olham surpresos para Lalali]
Lalali: Que foi?
Cola-sama: Pronto. Você conseguiu assustá-lo.
Lalali: Nossa! Foi só um comentário.
Locutor-sama: A narração não é uma brincadeira. Acha que cumpriria essa função com a dignidade que ela merece?
Lalali: Ora! É lógico que sim.
Cola-sama: Dignidade… Essa é boa.
Locutor-sama: É um fato, é preciso ter dignidade pra ser uma pessoa apta a participar do curso dos acontecimentos, dentro de uma história.
Lalali: Dignidade tem que ter em qualquer trabalho.
Locutor-sama: Isso é verdade. Mas conseguiria tolerar a onipresença, onisciência e toda a responsabilidade sob suas costas??
Cola-sama: Você está exagerando agora.

[Enquanto os três conversavam, a autora abria a portinha do jardim, andando em direção da entrada do Estúdio]