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Pixie Tales

Erga um punho fechado e para cima, e diga ANIVERSÁRI-O! Não esqueça de fazer a pausa dramática antes de dizer a última sílaba.

Querido Diário,
Hoje é o dia do meu aniversário. E por alguma razão, eu ganhei de presente da minha adorável sogra (dona Tildinha) um pacote de roupas de baixo. Então Matilde me disse que era isso ou uma arma. E fiquei tremendamente assustado! Não sou do tipo de duende que usa esse tipo de arma, prefiro coisas metafóricas! Do meu sogro ganhei um livro sobre Filosofia da Educação. Quem diria que, antes de entrar para máfia, ele foi professor? E quando digo “entrar” eu quero dizer “esbarrar acidentalmente com a máfia” óbvio. Sim, existe uma máfia no mundo mágico de fadas e duendes! Acredita nisso? Da Matilde, ganhei meu bolo de aniversário, de limão. As crianças não gostaram muito, disseram que prefeririam comer bolo de morango e – imagine só! – com calda de chocolate por cima. Bem, eles me deram de presente cada um deles um adorável desenho cada um! Irei colocar no mural lá de casa, onde já foram expostos desenhos dos meus dois filhos mais velhos (estão devidamente guardados em uma pasta). Uma graça! Crianças são as criaturas mais adoráveis do mundo e são tão artísticas!
Do pessoal da Casa Verde ganhei coisas estranhas. A Hello deu para mim um bichinho de pelúcia de alienígena. O Barman me deu um livro de receitas “Iguarias de outro planeta”. O título do livro não estava brincando. Acho que essa consequência era de esperar, sendo que ele está namorando uma alienígena… Da menina Rosalina ganhei um livro sobre contabilidade e outro sobre investimentos na bolsa de valores. O estranho é que era em estilo mangá. Mas tudo bem! É mais normal do que os presentes da Hello e do Barman – mas mesmo assim afetuosos! – de qualquer modo. Ganhei do Olliver uma planta que se alimenta de mosquitos – eu moro em uma árvore que acaba atraindo muitos mosquitos – e do Fábio ganhei um pequeno robô que serve como luminária. Uma verdadeira graça!
Do Tasketê ganhei um livro que se chama “Motive o seu escritor humano em dez lições” bastante útil. O Quichapá me deu uma escova de cabelo e o Memorildo me deu um relógio em forma de capacete de motoqueiro.
Ah, a Tuta me deu uma festa de aniversário na mansão dela! E com ela peguei a mania de falar criatura, aliás.
E a Moonzinha, espero, me dará um livro completo antes deste ano acabar.

Kekekê, Três de Fevereiro.

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Paciência, é um jogo de cartas. Tem um chamado IRA? Não?

Locutor-sama: Observo a fada Matilde em uma plateia, de uma corrida. Os carros tinham competidoras também fadas, em um campeonato que ocorria algumas vezes por ano.
Matilde: Eu não sabia que tu era fada, Locutor-sama. *olha para o Locutor sentado do lado esquerdo dela*
Locutor-sama: Tenho passe livre para entrar em diversas coisas.
Matilde: É mesmo? Que interessante.
Locutor-sama: Eu imagino que deveria estar mais tranquila, afinal de contas a senhora veio aqui para relaxar.
Matilde: Minha irmã, que combinou comigo para assistirmos essa joça ainda não veio. E você quer que essa “senhora” relaxe??
Locutor-sama: Uma vez, eu chamei um dinossauro de senhora. Não estou querendo tocar no assunto delicado, que é a idade de uma dama.
Matilde: Bah! Tanto faz.
Martha: Matilde! Matilde! Desculpe a demora.
Matilde: Sabe, você poderia ter vindo aqui usando, sei lá, pó de fada.
Martha: Ha ha ha! Não precisa se preocupar com isso. E é bom esticar as asinhas!
Matilde: Tanto faz. Senta aí.
Martha: *faz como a Matilde pede, senta no lado direito da irmã*
Matilde: Sabe, eu não sei para quê tu me convidou para vir.
Martha: Corridas são divertidas! Não seja tão estraga prazeres, com esse mau humor todo.
Matilde: Eu não estou mal humorada.
Martha: Imagina se estivesse…
Matilde: É que corrida de carros com fadas não faz o menor do sentido!
Martha: Como não? Olha, vou explicar para você de um modo simples. Os carros tem que dar três voltas…
Matilde: Eu sei como funciona! Está achando que sou burra?
Martha: Lógico que não. Então, qual é exatamente o problema?
Matilde: Fadas voam!
Martha: E você vê problema com isso?
Matilde: Claro! É como aquele ouriço azul, tem cabimento ele estar em um carro de corrida??
Martha: Eu não sabia que tinha um ouriço azul, correndo. Ele não sabia que é ilegal, em um campeonato que é apenas permitido fadas?
Matilde: Você só pode estar de graça comigo. Mas se não entendeu a referência, paciência.
Martha: Sei lá, eu nunca fui muito ligada com Metodologia Científica na faculdade…
Matilde: É, mas agora parece que a dona Moon está cismada com isso.
Martha: Não é bom, encontrar alguma paixão?
Matilde: Essa corrida nem é emocionante! A do carro rosa com preto parece que está andando na velocidade de uma tartaruga!
Martha: Ah, deve estar pagando alguma promessa. Não é bom julgarmos as pessoas sem a conhecermos, maninha.
Matilde: Você sempre com a sua visão otimista.
Martha: Bem, eu adoro corrida de carros. E não é o seu humor que vai estragar!
Locutor-sama: A corrida termina. A vencedora sai do carro, e Martha muda sua expressão tranquila para outra, indignada com a vida.
Martha: É um ouriço! UM OURIÇO EM UMA CORRIDA DE FADAS! Eu não acredito nisso! *começa a xingar*
Matilde: Não há dúvidas, você é mesmo da família. Obrigada por me lembrar como somos parecidas, irmã.

Kekekê/Matilde, Pixie Tales

E quando você pensa que sabe de tudo, na verdade tudo é uma grande pegadinha. Ou trollada. Porque a última é mais atual!

No apartamento da Matilde.
Matilde: Claro. Tudo que eu queria agora, era isso!
Kekekê: Mas…
Matilde: Nada de mas! Eu não quero! Eu não vou!
Kekekê: A mãe é sua, não a minha. Apesar da Dona Tildinha ser minha sogra…
Matilde: Que ótimo. Devo soltar fogos de artifício? Ou preparar as panelas?
Kekekê: Tilde! Por favor, nós temos a obrigação de…
Matilde: Então receba-a na sua casa! Não na minha!
Kekekê: Eu adoraria, sabe. Mas ela não é minha mãe! Ela não vai gostar, e depois vocês duas vão brigar.
Matilde: Não me importo!

[Matilde voou até a cozinha. Kekekê a seguiu.]
Kekekê: Sabe, eu não entendo como se sente. Não tenho minha mãe ou meu pai por perto há muito tempo, será que reconsiderar seria uma tarefa tão complicada?
Matilde: Oras, arrume uma mãe que seja líder de máfia mágica e a gente conversa.
Kekekê: *suspira* Nós resolvemos a nossa crise de casamento mais rápido.
Matilde: Eu sei que está sendo irônico! Ou otimista. No seu caso, está sendo bonzinho. Te odeio por fazer isso.
Kekekê: Mas Tilde…
Matilde: Mas! Mas! Mas! Eu não quero ela aqui e pronto!
Kekekê: *suspira novamente* Pense bem. Quer que eu a leve para perto da Casa Verde?
Matilde: *fica em silêncio, pensa um pouco* Tá. Tá! Mas isso é porque eu prefiro aturá-la no meu território do que ter o risco de vê-la usando suas lindas asinhas e dando tiros pela Casa Verde.
Kekekê: Pensei que ela levasse no bolso uma pistola de água…
Matilde: Já ouviu falar de pane elétrica?
Kekekê: Já. Estava tentando ser…
Matilde: Otimista, já sei. Não consigo entender do porquê de ter aceitado casar com alguém como eu.
Kekekê: Bem, são coisas engraçadas. Não é engraçado para ti, mas para mim é. Enfim, eu vou dizer que ela poderá vir.
Matilde: Se papai vir, diga para usar calças.
Kekekê: E desde quando meu sogro sai sem calças? Quando acompanhado da esposa?
Matilde: Eu sempre vou admirá-lo pela sua educação.
Kekekê: Obrigadinho. *digita o número da dona Matilda no telefone* Olá, dona Tildinha!
Dona Tildinha: Kekekê! Está me ligando para, suponho, vir aqui tomar um café? Chá? Suco de laranja?
Kekekê: Não, não. É por outra coisa.
Dona Tildinha: Entendo. Mas sabe, eu não preciso de grandes explicações. Se há alguém que precisar tomar outro rumo na vida…
Kekekê: Dona Tildinha! A Senhora está se desviando dos valores morais e consequentemente, corretos da nossa sociedade.
Dona Tildinha: Ah, ah! Eu tinha falado para a Matilde ir na minha casa… Não. O contrário.
Kekekê: Isso! Isso!
Dona Tildinha: Mas eu não vou mais.
Kekekê: Não?
Dona Tildinha: Não. Você quer que eu vá?
Kekekê: A Senhora sabe muito bem que isso depende da Matilde, não de mim.
Dona Tildinha: Ha ha ha! Claro, claro. Mas diga para a minha filha que a mamãe dela não vai mais.
Kekekê: Está brincando…
Dona Tildinha: Eu tenho um projeto de fazer o Tildão emagrecer para o verão. A sua barriga se tornou um monstro faminto, e digamos que eu prefiro fazê-lo emagrecer para vestir calças de novo.
Kekekê: Monstro faminto? Dona Tildinha!
Dona Tildinha: Câmbio e desligo.
Kekekê: *desliga o telefone* Matilde, a sua mãe não vem mais.
Matilde: Ah! Ouviram as minhas preces.
Kekekê: Ela vai fazer o seu pai emagrecer.
Matilde: Ha ha ha ha… Espere. Você não faz piadas.
Kekekê: Estou preocupado.
Matilde: Pobrezinho. Mas antes ele, do que eu.
Kekekê: Está bem… Eu não vou dizer nada agora, mas se caso a sua mãe saber que disse isso, vai estar em maus lençóis.
Matilde: É, é. Eu me entendo com ela.

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Existem dias e outros dias, e também tem finais de semana.

Locutor-sama: Não era um dia qualquer – Era um “daqueles” dias em que a fada chamada Matilde estava irritadíssima. O motivo ainda desconheço, mas acredito que nós vamos descobrir agora.
Matilde: O motivo para eu estar irritada NÃO TE INTERESSA!
Locutor-sama: Ela está segurando um taco de beisebol. E nesse momento eu agradeço por não estar fisicamente presente.
Matilde: Essa é boa! Agora o narrador virou um espírito.
Locutor-sama: Eu apenas estou… No modo narrador observador!
Matilde: Sabia que as piadas não tem graça?
Locutor-sama: Sinto muito. Continuando a narrativa, a fada usou seu taco de beisebol em direção a uma piñata que estava pendurado no teto. Não aconselho que façam isso em casa, crianças.
Zezé: Você… está vendo isso?
Tadeu: Minha nossa senhora dos duendes!
Locutor-sama: As crianças entraram no momento em que elas não puderam notar que era uma piñata que a mãe delas estava acertando.
Zezé: O que ela está fazendo?
Tadeu: Será que nós estamos presenciando uma cena de um crime??
Locutor-sama: Os gêmeos ficaram assustados, e a fada parou o que estava fazendo.
Matilde: Crime? Que crime? Isso aqui é uma piñata. Estão vendo?
Zezé: Oh!
Tadeu: É aquele negócio em forma bizarra que sai doces?
Matilde: Exatamente.
Zezé: Eu quero doces também!
Matilde: Certo, certo.
Tadeu: Podemos acertar a piñata também?
Matilde: Não.
Zezé e Tadeu: *decepcionados*
Matilde: Mas vocês vão poder comer os doces comigo.
Zezé e Tadeu: OBA!!

Horas depois
Zezé: Os doces estavam deliciosos!
Tadeu: Estavam mesmo. Mas sabe o que eu me lembrei?
Zezé: Do que você se lembrou?
Tadeu: Lembra daquele livrinho da tia Hello que encontramos nas nossas explorações na Casa Verde?
Zezé: Oh! Aquela história de terror sobre as piñatas?
Tadeu: Nós somos criminosos! Criminosos terrível!
Zezé: Vamos para a cadeia!
Matilde: Que choradeira é essa?
Zezé e Tadeu: Nós somos criminosos!! A polícia vai vir nos prender!
Matilde: *suspira profundamente*

Na Casa Verde
Hello: Alô? Matilde! Como você-
Matilde: QUANTOS ANOS MEUS FILHOS TEM?
Hello: Oi?
Matilde: VOCÊ SABE QUANTOS ANOS MEUS FILHOS TEM?
Hello: Matilde, se nem você que é mãe dele sabe, como é que eu vou saber-
Matilde: NÃO SE CONTA HISTÓRIAS DE TERRORES PERTURBADORAS COMO ESSA PARA CRIANÇAS! *desligou*
Hello: Alô? Alô? Céus… Ela desligou na minha cara! Que falta de educação.
Sir Bigodón: Sobre o que era o assunto?
Hello: Histórias assustadoras… Algo do gênero.
Sir Bigodón: Sobre a vez que os gêmeos filhos do Kekekê leram aquele livro da história assustadora da piñata?
Hello: MEU DEUS! O que foi que eu fiz?
Sir Bigodón: Tome mais cuidados com as suas coisas.

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Ele veio do Reino do Nada Tudo e tem Reino dos Amendoins, Reino dos Vizinhos… Tudo estranho.

No castelo do Príncipe Cacau, Reino das Almofadas.
Tasketê: Príncipe Cacau! O que você precisa?
Cacau: Tasketê, meu velho amigo…
Tasketê: *espantado* Aconteceu alguma coisa?
Cacau: Temo que não tenho boas notícias.
Tasketê: Eu sabia! Aconteceu alguma coisa.
Cacau: Bem… Acompanhe-me, vamos conversar com o Mago Pantufa.
(Os dois andaram por algum tempo em um do corredores do castelo. Finalmente chegaram até uma porta colorida como se fosse um arco-íris.)
Cacau: *bate na porta* Está aí, Mago Pantufa?
Mago Pantufa: Estou! Abre a porta aí, majestade!
Cacau: *abre a porta* Minha nossa! O que aconteceu aqui?
Tasketê: Parece que o Mago… *espirra*
Mago Pantufa: Saúde.
Cacau: Minha nossa! Estava brincando com…?
Mago Pantufa: Temperos exóticos.
Tasketê: Deu para sentir, pelo cheiro.
Mago Pantufa: Desculpe. O que vocês queriam?
Cacau: Você disse que tinha notícias! Mas só iria me contar com o Tasketê presente aqui.
Mago Pantufa: Ah! Ah… O que era mesmo?
Tasketê: Você esqueceu??
Cacau: Mago…
Mago Pantufa: Calma, calma. Nada de pânico! Eu vou até ali *aponta para a geladeira e vai andando até lá*
Tasketê: O que ele estava fazendo com temperos exóticos?
Cacau: Ele cismou que vai ser um grande cozinheiro para dragões.
Tasketê: Oh…
Mago Pantufa: Lembrei! *vai correndo até eles* Problemas no Reino vizinho.
Cacau: Qual deles? O Reino dos Vizinhos ou o Reino dos Amendoins?
Mago Pantufa: O segundo, majestade.
Tasketê: Reino dos Amendoins…?
Mago Pantufa: Parece que ela… Bem, encontrou problemas.
Cacau: Estranho. Normalmente é a rainha que os causa.
Mago Pantufa: Nesse caso, ela arrumou encrencas com o Príncipe Kekekê. Ela o ameaçou com cócegas infinitas com penas da galinha mística…
Cacau: Céus! Não diga isso nem brincando.
Tasketê: Príncipe Kekekê?
Mago Pantufa: Sim, ele é do Reino do Nada Tudo.
Tasketê: Nome esquisito para um reino.
Cacau: O que me preocupa é que estão caçando-o em outra dimensão, a qual fugiu.
Cacau: E isso quer dizer que…
Mago Pantufa: Sim, infelizmente.
Tasketê: A dimensão que eu vivo?
Mago Pantufa: Exatamente, Tasketê. E creio que se existir um parecido com o Príncipe Kekekê por perto… Ele estará em grande perigo.
Tasketê: Céus! Preciso fazer algo.
Mago Pantufa: Mas antes de você fazer algo, darei algo para ajudá-lo.
Tasketê: Ótima notícia! O que é?
Mago Pantufa: Um feitiço.
Tasketê: Entendo. Então as coisas serão perigosas…?
Mago Pantufa: Eu acredito em você e sua habilidades, meu caro aventureiro;
Cacau: Também acredito! E se for vir para essa dimensão… Terá ajuda, lembre-se disso. Nós não sabemos o nível de dificuldade das coisas!
Tasketê: Oh! Obrigado, pessoal!

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Paciência é necessária em filas de supermercado.

Na fila do supermercado.
Matilde: *impaciente, com os ombros em cima do carrinho*
(Duas senhoras estavam na frente do carrinho da Matilde)
Senhora 1: Você sabe o que a Berenice me diz? Que a Ritinha vai casar…
Senhora 2: Novamente? Esse é o terceiro!
Senhora 1: Esse não é o quarto?
Senhora 2: Não, é o terceiro. Será que isso é um sinal que esse casamento da Ritinha não vai durar?
Senhora 1: *dá uma risada* Ah sim, talvez. A Ritinha parece que troca de marido porque cansa!
Senhora 2: Como cansa dos chapéus?
Senhora 1: Como cansa dos chapéus!
(As duas senhoras riram alto)
Matilde: *resmunga alguma coisa incompreensível*
Senhora 1: Mas é incrível! Quem será que ela vai casar agora?
Senhora 2: A Berenice não te disse?
Senhora 1: Não, menina! Ela disse que não sabia, pois só ouviu a Ritinha comentar que ia casar novamente…
Senhora 2: Minha nossa!
Senhora 1: Pois é…
Senhora 2: Será que ela estava falando sério?
Senhora 1: Provavelmente estava! Sabe que ninguém atura aquela criatura…
Senhora 2: Eu soube que ela brigou com uma vendedora em uma loja de sapatos.
Senhora 1: Consigo imaginar! Será que já foi para comprar para o casamento?
Senhora 2: Não sei! Só quero saber se serei convidada.
Senhora 1: E a Berenice? Já teve o bebê?
Senhora 2: Sim! Era uma menina. A Ritinha disse que…
Matilde: Maldita seja Ritinha e Berenice… *fala baixo*
Senhora 1: O que foi que ela disse? O que foi que ela disse?
Senhora 2: Ela disse que é melhor que ela use dourado para atrair riqueza…
Senhora 1: Oh! Eu não sabia que a Ritinha dava palpites.
Senhora 2: Para alguém que vai casar pela terceira vez, ela deve dar muito palpite mesmo.
Matilde: *fecha os olhos e começa a contar Kekekês*
Senhora 1: Oh! É de fato, isso faz muito sentido.
Senhora 2: Sabe que a Berenice falou que a Amora deu um tapa na cara da Ritinha?
Senhora 1: É? Mas porquê?
Senhora 2: A Amora disse que era um mosquito. Mas claro que não era! Sabe como a Amora é…
Matilde: GAAAAH!

Na delegacia.
Kekekê: Ai, ai… *segurando uma caixa de donuts* Olá, Abreu.
Abreu: Kekekê! A sua esposa está bem ali. *aponta para a cela com a Matilde e suas sacolas do supermercado* Um dos nossos rapazes terminou de fazer as compras para ela.
Kekekê: Desculpe pelo incômodo. *entrega a caixa dos donuts*
Abre: Não se preocupe. Ela só começou a gritar, não feriu ninguém… Exceto os ouvidos das pessoas. *aceita a caixa de donuts
Kekekê: Matilde! Você não “me” contou para se acalmar?
Matilde: Sabia que a Ritinha vai casar pela terceira vez? E a Berenice teve uma menina, a Amora bateu na cara da Ritinha?
Kekekê: Er… Quem são essas pessoas?
Matilde: Não sei. Mas quando eu encontrá-las…

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Uma pintura, e é de um cisne branco! Swaaaaan!

Na casa da árvore do Kekekê
Zezé: Minha nossa! O Ogrosório tem muitos talentos.
Tadeu: Quem diria que ele manjava de pintura?
Ogro: Grofa!
Zezé: O que foi que ele disse?
Tadeu: Grofa. Ele sabe dizer outra coisa?
Zezé: Pensando melhor, ele deve ter reclamado de ser chamado de Ogrosório…
Tadeu: Oh! Ele não gosta do nome dele?
Ogro: Grofa!
Zezé: Eu vou contar isso como um sim.
Tadeu: Eu também!
Ogro: Grofa…
Zezé: O que será que ele está pintando?
Tadeu: É um cisne!
Zezé: Bonito!
Ogro: Grofa.
Tadeu: Acho que ele ficou contente com o elogio.
Zezé: Também acho…
Ogro: Grofa…
Tadeu: Ogro, diga para gente…
Zezé: Porquê o papai precisa de um segurança?
Ogro: Grofa?
Tadeu: Talvez seja complexo demais para nós, crianças simplórias, entendermos.
Zezé: Será mesmo?
Tadeu: Olha! Ele está escrevendo alguma coisa.
Ogro: *escrito no papel* Seu pai está correndo perigo.
Zezé: Que tipo… De perigo?
Tadeu: Perigo nível perigoso?
Zezé: Perigo nível perigosíssimo?
Ogro: *faz que sim com a cabeça*
Zezé: Minha nossa!
Tadeu: Será que é um ataque de raiva da mamãe?
Ogro: *escreve no papel* Ele está lavando o banheiro nesse momento.
Zezé: Quer dizer então que…
Tadeu: …Lavar banheiro é algo perigosíssimo?
Ogro: *faz que sim com a cabeça e vai correndo até o banheiro*
Zezé: O que será que aconteceu?
Tadeu: Espero que ele não esteja precisando ir no banheiro…
Zezé: E o papai está lavando o banheiro!
Tadeu: Seria um grande impasse…
Zezé: Seria mesmo!
Ogro: *trás o Kekekê nos braços*
Kekekê: O-oooh…
Zezé: Minha nossa!
Tadeu: O que foi que aconteceu?
Ogro: Grofa! Grofa.
Zezé: O banheiro é mesmo perigoso.
Tadeu: Papai, fale comigo.
Kekekê: A-aaaah….
Zezé: Ele parece tonto.
Tadeu: Acorde, papai!
Kekekê: O banheiro…
Zezé: O que tem o banheiro?
Tadeu: Aquela criatura perigosíssima consumiu suas energias para viver eternamente jovem??
Kekekê: O banheiro…
Zezé: Não faça suspense!
Tadeu: O que tem o banheiro?
Kekekê: Tá limpo! *começa a dormir*
Ogro: *coloca o Kekekê no sofá*
Zezé: Entendeu alguma coisa?
Tadeu: Que limpar banheiro dá muito trabalho?
Zezé: Que coisa sem graça.
Tadeu: O papai vai ficar bem, Ogrosório?
Ogro: Grofa. Grofa Grofa!
Zezé: Acho que ele disse que sim.
Tadeu: Será que ele não quer mesmo que a gente chame ele pelo nome?
Zezé: Pela cara dele de bravo, acho que sim.
Tadeu: Mas a sua mãe ia querer que você fosse chamado pelo nome que ela deu, não acha?
Ogro: Grofa!
Zezé: Ele discorda.
Tadeu: É, eu percebi.

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Tem vezes que pensamos em… Sorvete derretendo! Céus, isso é terrível.

Na casa da árvore do Kekekê
(Tasketê e o ogro estavam jogando damas, enquanto as crianças assistiam)
Zezé: Damas não é um jogo muito emocionante.
Tadeu: Falta explosões!
Zezé e Tadeu: BOOM! *os dois jogam as almofadas que estavam segurando para cima*
Tasketê: Paciência, é sobre isso que damas…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Ca-calma! Estou pensando no meu próximo passo.
Ogro: Grofa.
Tasketê: Já se passaram… Quinze minutos??!
Zezé: Uau!
Tadeu: Eu devo ter cochilado…
(Tadeu pega a almofada caída no chão sua e a do irmão. Ele entrega para o Zezé e senta no sofá novamente.)
Tasketê: Deixa eu ver…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Certo! *faz um movimento no tabuleiro*
Ogro: Grofa! *também faz um movimento*
Tasketê: Oh! Essa foi a minha… Última peça. Eu perdi!
Ogro: Grofa.
Tasketê: Não precisa me consolar, ogro. Eu sou uma farsa jogando damas!
Ogro: *dá um tapinha amigável no ombro do Tasketê*
Tasketê: Oh! Você é realmente nobre.
Kekekê: Alguém vai querer biscoitos de leite? *segurando uma bandeja*
Tasketê: Ah! Eu quero. *pega um*
Kekekê: Pode pegar.
Ogro: *pega um também*
Kekekê: Crianças, vocês dois não vão querer?
Zezé: Ele está mesmo fazendo essa pergunta?
Tadeu: Somos crianças! Nós não comemos biscoitos de leite.
Zezé: Preferimos… Chocolate!
Kekekê: Crianças… Sabem qual é o problema em comer biscoitos de chocolate?
Zezé: Tem problema?
Tadeu: Eu não sabia disso!
Ogro: Grofa!
Kekekê: É como o ogro disse… Vocês virarão biscoitos!
(Um barulho de trovoada ao fundo)
Tasketê: Puxa vida! E eu pensei que o tempo estava bom.
Zezé: Bi-biscoitos?
Tadeu: Bobagem! Eu não acredito nisso.
Kekekê: Mas é a pura verdade!

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Eu posso ver claramente… Oh! Oh! Um paninho resolve, para limpar esse espelho.

Locutor-sama: E depois de muito tempo, Tasketê retorna em uma historinha solo! Vamos assistir uma aventura emocionante com esse duende simpático.
Tasketê: *terminado de limpar o espelhos* Lá vamos nós! Ver os meus amigos no Reino das Almofadas! *atravessa o espelho*
Dragão Algodão: Tasketê! Você chegou!
Tasketê: Olá, dragão. Novidades?
Dragão Algodão: Algo terrível aconteceu… Mas você vai ver quando chegar ao castelo do Príncipe Cacau! E o Mago Pantufa está lá, também. Vamos?
Tasketê: Vamos! *sobe no Dragão Algodão*
Dragão Algodão: *levanta voo* Minha nossa senhora mãe dos dragões!
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Dragão Algodão: Não lembro se deixei a roupa secando no lado de fora! E parece que vai chover.
Tasketê: Tem certeza que não é um feitiço do Mago Pantufa?
Dragão Algodão: É, pode ser… Espero que seja!
Locutor-sama: Os dois continuavam se aproximando do castelo. Felizmente Tasketê estava certo, e a nuvem era de fato um feitiço.
Dragão Algodão: Chegamos! *coloca as patas no chão* Isso que eu chamo de aterrissagem perfeita!
Tasketê: *desce do dragão* Mago Pantufa!
Mago Pantufa: Tasketê! Como vai?
Tasketê: De dragão!
Mago Pantufa: *dá uma risada* Essa é boa, meu caro! Mas vamos, não temos muito tempo. O Príncipe Cacau está ansioso para vê-lo.
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Mago Pantufa: Bem… Não é nada muito sério, não precisa ficar com essa expressão tão de preocupado!
Tasketê: Não faça suspense! Eu não gosto de suspense, me deixa muito ansioso.
Mago Pantufa: Vamos… Vou levá-lo até lá!
Tasketê: Certo. Você vem, dragão… Ué?
Dragão Algodão: Forma econômica ativada!
Tasketê: O-oh! *bate palmas* Incrível*
Dragão Algodão: Hehehe! Vamos ver o príncipe de uma vez.
Mago Pantufa: Sim! Vamos logo.
(Os três chegaram no salão que o príncipe estava)
Cacau: Oh! Aí estão vocês! Me ajudem a acertar aquele alvo, sim?
Tasketê: Mas… O que está acontecendo aqui?
Cacau: Estou brincando de arco e flecha. Quero ganhar aquele carteira estampada de carneirinhos!
Tasketê: Minha nossa senhora! Mas tinha que ser com uma imitação do mini game de Zelda?
Cacau: Primeiro, esse mini game fica na cidade é não é do Zelda! Segunda, o Link não se chama Zelda!
Dragão Algodão: *bate com a pata na testa*
Tasketê: Céus… Ajudo você, mas vou avisando. Eu sou péssimo em acertar isso!
Horas mais tarde.
Cacau: Minhas flechas acabaram.
Tasketê: As minhas também.
Mago Pantufa: Acabou a de todos nós… Será que não tem ninguém que possa nos ajudar?
Na Casa do Kekekê.
Tasketê: (no espelho do banheiro) Kekekê!
Kekekê: Ai caramba! *derruba a escova de dentes* Tasketê? O que há?
Tasketê: Me empresta o seu amigo ogro rapidão?
Kekekê: Certo… Mas…!
Tasketê: Ótimo! *sai do espelho e trás o ogro rapidinho*
Kekekê: *coça a cabeça, sem entender nada*
De volta ao reino das almofadas
Cacau: Conseguiu, honorável ogro! O que quer em troca?
Ogro: *entrega a carteira estampada de carneirinhos* Grofa!
Cacau: O meu agradecimento já basta? Oh, obrigado, ogro! Que alma mais nobre.
Tasketê: Nobre mesmo!

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Um, dois, três! Encontrei duendes menores que um duende comum! Não, espera… Qual é o tamanho normal de um duende??

Locutor-sama: As crianças ficaram com o Kekekê e o ogro mordomo, enquanto Matilde estava na manicure. E os gêmeos reclamaram de um problema para o pai deles.
Zezé: Como nós vamos entender o que o ogro fala?
Tadeu: É só grofa, grofa e mais grofa!
Zezé: Você não tem um dicionário, papai?
Kekekê: A língua dos ogros é muito complexa para vocês entender, crianças. Eu e sua mãe só aprendemos na faculdade!
Zezé e Tadeu: Tem dicionário ou não?
Kekekê: O que importa é o som, não as palavras do que ele fala.
Zezé: E como a gente vai entender o que ele fala?
Kekekê: Tipo… Por desenhos?
Tadeu: Gostei da ideia!
Zezé: Será que ele é tão bom em desenhos quanto em pular corda?
Kekekê: Ah! Você está, meu caro amigo ogro.
Ogro: Grofa grofa. Grofa?
Kekekê: Lógico que somos amigos! Enfim, você pode brincar com as crianças? Estou fazendo um balanço das minhas despesas.
Ogro: Grofa grofa! Grofa?
Kekekê: Sim, elas querem que você desenhe para eles.
Ogro: Grofa…
Kekekê: Como assim, desenhar é inútil porque não emagrece?
Ogro: Grofa!
Kekekê: Você desenha, mesmo assim? Obrigado! É muito gentil de sua parte!
Ogro: Grofa!
Kekekê: Pode deixar, eu fico sossegado.
Zezé: Oh! O ogro chegou!
Tadeu: Ogro mordomo!
Ogro: Grofa!
Zezé: Não precisa fazer posição de sentido!
Tadeu: Nós não gostamos de brincar de soldado.
Ogro: *começa a escrever alguma coisa*
Zezé: “O que vocês querem que eu desenhe?”
Tadeu: Ainda bem que já sabemos ler, não é?
Ogro: Grofa!
Zezé: Acho que ele está impaciente.
Tadeu: O que ele podia desenhar?
Zezé: Já sei! Um unicórnio!
Ogro: *desenha o que foi pedido*
Zezé: Isso… Não é um unicórnio!
Tadeu: É um pônei com uma cenoura cabeça.
Ogro: Grofa!
Zezé: Acho que ele ficou ofendido.
Tadeu: Será que ele não sabe desenhar?
Ogro: Grofa…
Zezé: Ele ficou chateado…!
Tadeu: Nos desculpe, senhor ogro!
Zezé: Nós não queremos deprimir o senhor, Ogro Mordomo!
Ogro: Grofa!
Tadeu: Aliás, como é seu nome de verdade?
Ogro: Grofa! *cruza os braços*
Zezé: Ele não quer contar?
Tadeu: É o que parece!
Zezé: Alguma ideia para convencê-lo?
Tadeu: Não sei bem. E você?
Zezé: Se eu tivesse, eu não teria te perguntado.
Ogro: Grofa, grofa!
Zezé: O que será que ele está dizendo?
Tadeu: Será que é para nós deixarmos para lá?
Zezé: Nós podemos deixar para lá…
Ogro: Grofa! *respira aliviado*
Tadeu: Deixar para lá o quê?
Ogro: Grofa! *começa a escrever no papel*
Zezé: Osório?
Tadeu: Osório? Vamos chamá-lo de Ogrosório!
Ogro: Grofa!
Kekekê: Crianças, do que o ogro vai se arrepender?
Zezé: É o nome dele! Osório!
Tadeu: Mas a gente vai chamar ele de Ogrosório!
Kekekê: Algo me diz que fazem muito esse trocadilho com o seu nome, não é?
Ogro: Grofa… *deprimido*