Hello: Vamos lá, Ramsés, Ninna! Vocês querem conhecer as áreas ao redor?
Ramsés: Não sei… Será que tem limitação gráficas dos nossos movimentos?
Ninna: Nós te seguimos, mesmo assim.
Ramsés: Vamos… Revolucionar!
Hello: Já que a revolução contra a experiência dos cientistas malvados não deu certo, já que ninguém acreditou em mim quando eu disse que nós estávamos em um ambiente fechado.
Ramsés: Bem, não dava para se esperar algo de diferente.
Ninna: Ah! Mas vai ser uma boa desculpa para nós sairmos daqui.
Ramsés: Principalmente se for fazê-la esquecer dessa bobagem de cientistas malvados…
[Os três estão na frente de uma mansão]
Hello: UAU! ENTÃO É ALGO QUE POSSO COMPRAR??
Ninna: Mas ela nem começou a trabalhar na fazenda ainda, como é que ela pretende ter recursos financeiros para querer uma mansão?
Hello: Ninna! Sonhar é de graça. *cai uma lágrima de emoção*
Ramsés: Incrível. Hello agora resolveu soltar frases de efeito ou filósofas, ao invés de argumentos lógicos.
Hello: Meu caro amigo, nós estamos em um universo onde animais como você e a Ninna falam, para quê argumentar com lógica? Eu lá tenho cara de Edgeworth?
Ninna: Não vai abrir a porta da mansão, Hello?
Hello: Sim! Vamos ver… [abre a porta] UAU! QUE LUGAR ENORME!
Ramsés: Ei, olhem. Tem uma senhora que mora aqui.
Hello: É a zeladora da mansão, oras. Pode deixar que eu ainda vou convencê-la a comprar esse lugar.
Ninna: Se conseguir dinheiro primeiro…
[Hello começa a subir as escadas]
Hello: Não se preocupe! Ainda estou conhecendo os lugares, só para entender melhor como essa história toda funciona – a de ser fazendeira! É uma verdadeira jornada.
[Ninna e Ramsés ficam esperam a Hello no andar térreo.]
Hello: Caramba! Esse lugar é bem grande… *explora os lados possíveis* Mas as portas estão TODAS TRANCADAS! Absurdo, eu sou uma futura compradora. Onde é que eu posso arranjar uma chave?
[Hello olha para um lado do corredor onde tem uma caixa laranja]
Hello: Interessante… Será que aqui tem uma chave?
[Hello se aproxima da caixa e abre.]
Hello: MAS O QUÊ… Aqui não tem absolutamente nada! Nenhuma surpresa, reviravolta na história e muito menos uma chave. Ah, e não tem jogos mentais- Ainda bem, isso eu não ia querer MESMO. Já vi que vou voltar dessa visita de mãos abanando.
[Hello volta para o andar térreo, onde Ninna e Ramsés a esperavam.]
Hello: Viram algo de interessante?
Ramsés: Tem uma cozinha simpática.
Ninna: Mas sem comida.
Hello: Interessante… É bom saber que tem uma cozinha! Afinal, eu vou comprar essa mansão.
Ninna: Ela é tão ingênua…
Ramsés: Ou apenas otimista.
Ninna: É, otimista é melhor.
Dizem que dragões SÃO legais, outros podem dizer que são as gravatar borboletas. O que eu acho legal? Não sei… As duas coisas?
E finalmente, nós saberemos o plano da Rika, e a continuação da história!
Rika: É o seguinte, Sabrina! Nós vamos fazer… sopa.
Sabrina: Sopa? De quê, exatamente?
Rika: Bem, para uma situação como essa – você transformada em um dragão em miniatura – sugiro uma sopa de mandioquinha com cenoura?
Sabrina: Não sei se devo confiar em você para fazer uma sopa.
Rika: Está duvidando das minhas habilidades culinárias?
Sabrina: Lógico que não. O problema é uma outra questão. Está lembrando? Pense um pouco!
Rika: Vai faltar ingredientes? Não tem problema! Vamos lá, temos que fuçar a cozinha do Locutor em busca dos ingredientes.
Sabrina: *sai voando em direção a cozinha*
Rika: Vamos ver… Minha nossa!
[Rika tira os ingredientes dos lugares e começa a fazer a sopa.]
Sabrina: Todos os ingredientes, na casa dele. Isso é muito conveniente.
Rika: Não seja tão desconfiada! Nós vamos dar uma surpresa e tanto para ele!
Sabrina: E essa surpresa seria…?
Rika: Uma cozinha bagunçada.
Sabrina: Rika!
Rika: Francamente, eu estou brincando. Não ousaria ter a fúria do Leonard descamisado para cima de mim.
Sabrina: *susprira*
Rika: Não desanime! A sopa vai ficar pronta logo.
[Um tempo depois e a sopa fica pronta.]
Rika: Aqui está! Depois eu compro os ingredientes que eu usei para compensar o Locutor.
Sabrina: Certo, certo. E agora? Você não teria que dizer um encantamento?
Rika: Bem, eu deveria… Quais eram as palavras mesmo?
Sabrina: Ai, ai… Eu devia imaginar que você não ia se lembrar.
Rika: Paciência, priminha! Nós vamos conseguir!
Sabrina: Você vai ter que conseguir. Está querendo que eu me lembre? Não faço essas coisas mágicas faz tempo.
Rika: Ah, é verdade. Tinha me esquecido disso… Oh! O Locutor chegou.
Sabrina: E que tipo de coisa que o narrador pode fazer? Pegar o microfone?
Rika: Locutor!
[Locutor-sama está com umas sacolas na mão]
Locutor-sama: Ah, Rika. Eu trouxe almoço. Você ainda não almoçou, não é?
Rika: De fato, eu não almocei ainda. E quanto ao carnaval? Nós havíamos combinado de ir.
Locutor-sama: Ele já passou. Uma pena, vou ter que guardar o que eu iria usar como fantasia pra uma próxima vez.
Rika: O que é que tinha preparado para a festa?
Locutor-sama: Eu tinha preparado uma fantasia de “Narrador Indignado”. Infelizmente, ela acabou sumindo.
Rika: Sumiu? Não foi queimada pela… pelo dragão?
Locutor-sama: Não. Você disse “pela”?
Rika: Ah, bem é irrelevante você saber se é ele ou ela não é? Afinal de contas, ela queimou o seu pôster.
Locutor-sama: *dá de ombros* Eu vou ter que viver com isso… É cheiro de sopa mandioquinha com cenoura?
Rika: Sim! É para fazer a minha… Ela voltar ao normal. *aponta para a Sabrina, ainda disfarçada de dragão.*
Locutor-sama: Não sei se dar a sopa e fazer o encantamento daria certo.
Rika: Como assim?
Locutor-sama: É porque uma ideia acabou… Se escondendo nela.
Rika: Quer dizer que…
Locutor-sama: Sim. Vai ter que ser feito um ritual de purificação de ideia.
Rika: Caramba!
Sabrina: Começo a me lembrar… Eu estava caçando um pequeno animal alado.
Rika: Sério? E como você veio parar no apartamento do Locutor?
Sabrina: Essa parte eu não me lembro.
Rika: Bom! Não importa. É melhor fazermos mesmo um ritual de purificação das ideias.
Locutor-sama: Não tem fazermos, Rika. Eu não vou te ajudar.
Rika: CHATONILDO! Eu não quero que você me ajude, e sim a Bonnibel.
Locutor-sama: Quer mesmo esperar duas horas para isso? [cara séria de narrador]
Rika: Oh. Droga! Tem razão. Vamos lá.
– E a história continuará… Sim. Paciência.
Na fazendinha da Hello, ela continua não sendo fazendeira. Mas isso não surpreende ninguém.
Hello: Um bom dia para acordar! *levanta da cama* É bom eu ver quanto tempo se passou… Ei. Ramsés! Ninna!
[O gato e a cachorrinha estão perto da porta da casa, do lado de dentro]
Ramsés: Ela está acordada.
Ninna: Droga! Vou ter que esconder meus planos sobre o crescimento da fazenda.
Hello: Vocês percebem? O TEMPO NÃO PASSOU.
Ramsés: É? Eu nem reparei. Devo…
Ninna: Ter perdido a noção de tempo. Eu também perdi.
Hello: Mas como vocês podem ter perdido a noção de tempo? Quero dizer, se o tempo não está passando, é possível perdermos a noção dele? Será que é tão fácil assim, esquecer a passagem ou falta de passagem do tempo?
Ramsés: Não acredito que você está fazendo divagações filosóficas.
Ninna: Assim a fazenda nunca vai a lugar nenhum.
Hello: É lógico que ela não vai a lugar nenhum, Ninna. O tempo nem está passando!
Ramsés: Nós todos estamos de acordo que a fazenda é um lugar, não uma pessoa ou um veículo, certo?
Hello e Ninna: Claro!
Ramsés: Ainda bem. Pensei que estávamos todos loucos, vivendo em uma realidade alternativa que por alguma razão, parece aquele jogo de fazenda que esqueci o nome. Seria FarmVille?
Ninna: Escute, Hello. Você tem trabalhar na fazenda!
Hello: Sim, sim. Sei disso! Sabe, me pergunto se a minha enrolação toda aqui tenha me feito criar vozes para vocês falarem comigo.
[Ramsés e Ninna olham um para o outro]
Ramsés: Mas eu sou um gato de outro planeta e a Senhora Ninna é…
Ninna: Estamos discutindo lógica com uma personagem que tem o apelido Hello?
Ramsés: Pensando bem, é um excelente argumento.
Hello: Está bem, está bem! Voltando a questão principal, como é que o tempo-
Ninna: Será possível que você vai mesmo ficar tão apegada com questões lógicas? Tem que se libertar das amarras, deixar os acontecimentos rodarem no seu devido tempo.
Hello: Minha nossa! Eu… Preciso refletir sobre esse ponto.
Ninna: Eu acho que você fez reflexões o suficiente por hoje.
Ramsés: Não adianta. Daqui a pouco ela vai dizer que nós estamos em um ambiente fechado, sendo cobaias de um grupo malvado de cientistas.
Hello: Sim, faz sentido! Ramsés, você é um gênio. Qual a outra explicação pela falta de passagem normal do tempo? É, é exatamente isso que está acontecendo. Eles devem ter procurado a personagem mais inteligente, dinâmica e ainda por cima-
Ninna: Humilde.
Ramsés: Muitíssimo humilde. Ela é tão humilde quanto eu, e tenho orgulho dos meus elegantes bigodes.
Ninna: *suspira profundamente*
Hello: Mas e se nós fomos escolhidos contra a nossa vontade? Nós temos que causar a revolução! Avante, meus amigos fofos! [sai da casa]
Ninna: Você devia ter ficado calado enquanto apreciava os seus bigodes.
Ramsés: Bom conselho. Vou tentar fazer isso, da próxima vez!
Se o universo quer dizer para você que não deve ir em festa de carnaval, ele deve estar certo. Afinal, ele está aqui a mais tempo do que nós, não é mesmo?
[Rika está em frente do apartamento do Locutor-sama.]
Rika: *toca a campainha* LOCUTOR! LOCUTOR! Ai caramba, será que ele já saiu de casa?
Locutor-sama: O que foi? *abre a porta*
Rika: Caramba! Eu nunca vi você abrir a porta sem a camisa.
Locutor-sama: Você estava tocando incansavelmente minha campainha. Queria mesmo que eu tivesse a paciência de colocar uma camisa?
Rika: Nossa, então você tem um ouvido bastante sensível. É uma pena que você não faz o meu tipo. *dá de ombros*
Locutor-sama: Há há há. Como eu já não tivesse problemas o bastante, hoje.
Rika: Que tipo de problemas você tem? Falta de camisa?
Locutor-sama: Quer saber? QUER SABER? Entre. Eu vou colocar uma camisa.
Rika: Ainda bem!
Locutor-sama: E cuidando onde você pisa.
Rika: Credo. O que aconteceu por aqui? Parece que um dragão veio e incendiou a sua casa.
Locutor-sama: [no quarto dele] NÃO, O MEU PÔSTER NÃO! NÃO FAÇA ISSO. VOCÊ NÃO SABE COM QUEM ESTÁ MEXENDO!!
Rika: Mas o quê-
[Rika vê um dragão em miniatura flutuando no ar do lado do pôster da Tardis de Doctor Who.]
Locutor-sama: EU COLOQUEI esse pôster ontem, já que você QUEIMOU O MEU PÔSTER DA RIVER SONG!
Dragão: *resmunga em idioma incompreensível*
Rika: [sem palavras]
Locutor-sama: Diga alguma coisa, Senhorita Renata! Estou tentando dialogar com esse dragão desde ontem à noite.
Rika: Bem, Senhor Leonard descamisado, está esperando que além de diva garota mágica com look escolhido exclusivamente para o carnaval eu também saiba falar em idioma de dragão?
Locutor-sama: Eu esperava que você pudesse dar um conselho útil. *vira o rosto para o outro lado*
Rika: Já disse que é para você vestir uma camisa. Vá exibir sua tatuagem de urso em outro lugar enquanto eu converso com esse dragão adorável que eu definitivamente NÃO conheço.
Locutor-sama: Está bem, mas dá para sair do meu quarto? Ainda não terminei de choramingar pelo fato de eu ter perdido o meu pôster.
Rika: Fique a vontade! Espere, você já está-
Locutor-sama: Pare. De. Me. Provocar.
Rika: Vamos, dragãozinho adorável! Para o banheiro!
Locutor-sama: VOCÊ DEFINITIVAMENTE NÃO VAI LEVAR ESSE DRAGÃO PARA O BANHEIRO.
Rika: Desculpe, eu não obedeço a um homem descamisado.
[Rika vai ao banheiro do apartamento]
Rika: Bem, Sabrina! Você disfarçada de dragão, para o carnaval?
Sabrina: *ameaça a soltar uma chama*
Rika: Que coisa, não? Isso que é uma situação embaraçosa! Hahahahaha.
Dragão: *resmunga algo incompreensível novamente*
Rika: Eu devo estar com o anel de idiomas em algum lugar da minha bolsa mágica… Mas tenho certeza que você disse algo que definitivamente não é para um blog de família!
[Rika abre a bolsinha e acha um anel dourado, com uma pedra transparente]
Rika: Achei! Você acredita nisso? Ainda bem que deixo as tralhas jogadas aqui. Há há há! Vou colocar, não é para falar palavrão, hein? *coloca o anel* Pronto. Como é que isso aconteceu?
Dragão: Você acha que eu sei? Quando vi, já estava assim.
Rika: Bem, na pior das hipóteses, você viu o Locutor descamisado! Há há há! Eu sou mesmo um pândego.
Dragão: Cale a boca! Você não tem vergonha na cara?
Rika: Oras, Sabrina! Eu saio com uma saia minúscula usando um shorts estampado de pandas, acha que eu tenho vergonha na minha cara?
Sabrina: Cale a boca! Você quer mesmo que ele saiba que sou eu.
Rika: Não se preocupe! Ele é um…
Sabrina: Pare. Com. Isso.
Rika: É pecado isso, sabia? Acho que vou fazê-lo comer umas porcarias para ver se esse narrador de uma figa engorda.
Sabrina: Pare. Você não tem dó de mim?
Rika: Como assim? Você está como um dragão em miniatura!
Sabrina: Eu não devia estar com um dragão em miniatura.
Rika: Bem, eu diria que para uma garota apaixonada a última coisa que eu faria era visitar o crush, e destruir a casa dele.
Sabrina: Você quer que eu vá destruir a sua?
Rika: Se quiser destruir o meu quarto na Casa Verde e se entender com a Hello, fique à vontade.
Sabrina: Sigh. Esse dia só não está tão horrível-
Rika: Porque você viu o Leonard sem-
Sabrina: Cale. A. Boca.
Rika: Não entendo o porquê de você estar preocupada. Ele saiu, ouvi a porta da frente abrir!
Sabrina: O dia não está tão horrível assim porque podia ser pior. Eu podia ter ficado ainda maior.
Rika: Aí você ia destruir o prédio inteiro. É, não ia ser nada bonito.
Sabrina: *suspira*
Rika: Não lembra de nada antes de vir aqui?
Sabrina: Infelizmente, não.
Rika: Não se preocupe! Eu tenho um plano! Isto é, se a autora não esquecer completamente de continuar esta historinha, é claro.
Fazendinha da Hello, onde ela brinca com os bichinhos de estimação, mas não é uma fazendeira de fato. (ao menos não ainda)
Hello: Não era um dia como qualquer outro. Eu havia sido escolhida para cuidar de uma adorável fazenda, e ser uma adorável fazendeira.
Ninna: Você não acha que podia estar cuidando dos seus afazeres como fazendeira, ao invés de ficar brincando com a gente?
Ramsés: Não adianta, Ninna. O homem vai vir as cinco horas e a única coisa que ela fez foi trocar de roupa para vir nos dar atenção.
Hello: Oras, eu não vejo o que há de errado com isso. Tenho certeza de que algum modo eu serei recompensada por estar cuidando da afetividade dos meus bichinhos de estimação.
Ninna: A Deusa da Colheita está perdida.
Ramsés: Eles deveriam é colocar o Rei da Colheita em um grupo de apoio para carecas estressadinhos.
Hello: Silêncio! Você ficou maluco? Quer virar pedra?
Ninna: Nem imagino como é que ele pode ser careca. Não tem nada crescendo na cabeça dele?
Ramsés: Tipo trigo?
Hello: É isso! Ele tem trigo na cabeça! É por isso que parece que ele não tem cabelo! Caramba, tudo faz sentido agora.
Ninna: Eu estava brincando. Não é para você-
Ramsés: Não adianta. Nós não vamos conseguir impedir a imaginação descontrolada dela.
Hello: O Rei da Colheita ordena cuidado especial com os trigos, pelo fato de sua paixão eterna por algo tão mágico e poético como o trigo. Sim, estou até vendo. Ele cuida dele como fossem seus filhos…
Ninna: Nós saímos correndo ou ficamos aqui, esperando até onde isso vai dar?
Ramsés: Se alguém te perguntar alguma coisa, faz “au” e eu faço “miau”. É melhor nenhum de nós se responsabilizar por isso.
Hello: Será desrespeito plantar outra coisa que não seja trigo? Deixa eu ver…
[Hello fica olhando a área de plantio, de forma filósofa e procrastinadora]
Ninna: Algo me diz que ela nem se deu ao trabalho de checar se tem semente nos bolsos.
Ramsés: É. Acho que nós é que vamos ter que cuidar de tudo.
Ninna: Espero que quando você diz “cuidar de tudo” quer dizer “nós vamos se mudar para outra fazenda”?
Ramsés: Não, não. Isso é ser muito duro com ela. Nós ainda somos bichinhos fofos e confiáveis. Não estamos querendo convencê-la de assinar um contrato para virar garota mágica.
Ninna: Ficou maluco? Se ela ouvir isso, vai achar que estamos escondendo poderes mágicos!
Ramsés: Não, não. Ela não vai pensar nisso, isso é jogo de fazenda.
Hello: VOCÊS DOIS ESTÃO VENDO? O TEMPO PASSA MUITO RÁPIDO! Isso não é possível, tem coisas erradas na lógica desse mundo. Como assim? Eu não tenho nada para vender, vá embora homenzinho engraçado. Ninna! Ramsés! Vocês não acham que isso aqui na verdade isso daqui é um experimento científico de-
Ninna: Au!
Ramsés: Miau!
Hello: Eles… Estão guardado a opinião deles para si. Tudo bem, é muito mais seguro.
– Eu gostaria de agradecer a Harvest Moon por me fazer escrever as primeiras bestei- Quero dizer! É a primeira história do ano! Feliz 2009- Ah. Digitei errado, é 2018.
Se fosse para todo mundo sair para viajar o mundo e tentar a sorte para fazer fortuna, seríamos todos aventureiros? Ou apenas procrastinadores com um objetivo? Isso não faz sentido.
No escritório da Hello.
Hello: *sentada no chão, atrás da cadeira* Entre Sabrina, eu preciso falar urgentemente com você.
Sabrina: *em pé, perto da porta* Você sabe que está… sentada no chão?
Hello: Tem momentos em que uma pessoa quer sentar-se no chão, ao invés de seguir as normas da sociedade!
Sabrina: Você caiu da cadeira, não foi?
Hello: Não importa. *levanta do chão*
Sabrina: Lógico que importa. Talvez queira encontrar uma inspiração divina para os problemas de todo o mundo. Por exemplo: Tem asfalto esburacado que já virou ponto turístico.
Hello: Sério?
Sabrina: Sério. Estão cobrando, ainda por cima!
Hello: Que absurdo!! Espera, não vou desviar do assunto para falar desse tipo de problema. Sabrina, por favor, sente-se.
Sabrina: No chão?
Hello: *respira fundo* Não, é claro que não! Se continuar assim, vou esquecer completamente do que eu ia falar.
Sabrina: *senta no sofá* Certo, certo. Diga, o que é tão urgente?
Hello: É muito simples, na verdade. Você tem intenções em destruir o meu OTP.
Sabrina: O seu… OTP? *levanta a sobrancelha*
Hello: One True Pairing.
Sabrina: Eu sei o que significa OTP. Só não sei onde quer chegar.
Hello: É lógico que você sabe onde eu quero chegar, onde mais eu chegaria?
Sabrina: Sei lá. Eu não sigo a sua linha de raciocínio, caso eu fizesse isso, podia chegar a conclusão que na vida, somos todos destinados a encontrar aventuras que nossa recompensa será…
Hello: Você está me enrolando?
Sabrina: Não estou enrolando.
Hello: Então quem está enrolando? Eu?
Sabrina: Foi você que disse, não eu.
Hello: Soube de uma fonte confiável no seu interesse no Locutor-sama.
Sabrina: Nossa! Sério? *espantada* Tá, e o seu OTP? Qual é?
Hello: A autora e o Locutor-sama!
Sabrina: Nunca ouvi coisa mais absurda na minha vida.
Hello: Nenhum OTP é absurdo. O que tem a dizer em sua defesa?
Sabrina: Nada.
Hello: Nada?
Sabrina: Eu nem posso acreditar que estamos discutindo isso.
Hello: Ora, é uma coisa importante para se discutir!
Sabrina: É?
Hello: Lógico. Agora, eu queria entender o que leva uma pessoa a ter interesse em um personagem chato, desnecessário e compete comigo para aparecer mais nas histórias.
Sabrina: *vira a cabeça para trás, irritada*
Hello: A não ser que você seja um avatar da autora na história-
Sabrina: *levanta do sofá* Agora você me ofendeu profundamente. *sai andando*
Hello: Volte aqui! Sabrina, é sério! Puxa vida, eu não acredito nisso. Estou por dentro de um grande drama! De uma história complexa de relacionamentos humanos! Isso é extremamente interessante.
Não há nada de errado com atender uma pessoa quando está com problemas – mas é preciso ter olhar compreensivo!
No escritório da Hello
Hello: *sentada em uma das poltronas* Rika, me diga… Qual é o problema?
Rika: É uma coisa muito estranha. *em pé*
Hello: Um problema que é uma coisa estranha. Sei.
Rika: É sério! Eu acho isso muito estranho.
Hello: Até aí, eu já entendi. Mas que tipo de problema é uma coisa estranha?
Rika: Eu… Achei um telefone no meu banheiro.
Hello: *levanta as sobrancelhas* Você achou um telefone, no banheiro.
Rika: Sim, eu achei!
Hello: Isso é realmente muito estranho.
Rika: Sim! Eu não sei como ele foi parar lá.
Hello: Não sabe? Você não colocou lá?
Rika: Se eu tivesse colocado, não havia sentido em eu vir dizer que achei um telefone no banheiro!
Hello: Bem. Talvez você não se lembre. Pode ter feito compras, enquanto sonâmbula, usando o seu celular.
Rika: E como explica ter sido colocado no meu banheiro??
Hello: Eu não julgo. Sonambulismo…
Rika: Sonambulismo? Duas vezes? Não acha isso estranhamente conveniente? Colocando um telefone no banheiro?
Hello: Quem sou eu para julgar?
Rika: Você não está me ajudando em nadinha de nada.
Hello: Bem, eu acho que-
Rika: Se falar em sonambulismo mais uma vez, eu vou- Ahn… Oooh. Não sei ameaçar as pessoas.
Locutor-sama: Diga que vai roubar as paçoquinhas dela. *aparece atrás da Rika*
Rika: GAH! *vira, surpresa* Esta aí desde quando?
Locutor-sama: Não importa. Telefones não são colocados por pessoas sonâmbulos a torto e a direito.
Hello: *cruza os braços* Nem tortas?
Locutor-sama: Muito menos tortas.
Hello: Ah! Sim. Tem razão. Não é momento para pensar em tortas nem fazer piadas. Ignorando o fato de o Locutor acabar de dizer para você me ameaçar a roubar as minhas paçoquinhas, eu tenho uma solução. *levanta da poltrona*
Rika: Sério? Qual?
Hello: Descubram por vocês mesmos. *empurra os dois para fora, e fecha a porta*
Rika: Está vendo? Você ofendeu ela!
Locutor-sama: Ela não estava ajudando em nada, mesmo. Vamos ver, esse telefone no banheiro.
Rika: Sério? Você vai me ajudar com isso? Eu não acho que-
Locutor-sama: Está bem. Eu vou deixá-la investigando esse fato sozinha. Uma reflexão solitária, dentro do seu quarto, após uma noite de insônia –
Rika: Você é terrivelmente chatonildo, Locutor. Vamos lá ver isso, de uma vez.
No quarto da Rika.
Rika: *entra no banheiro para pegar o telefone e volta* Está aqui! O telefone que apareceu no meu banheiro!
Locutor-sama: Interessante.
Rika: Não vejo nada de interessante.
Locutor-sama: Você não entende, Rika! É um mistério digno de uma falta de solução!
Rika: Não acredito… Está dizendo que isso é uma ideia perdida? *coloca o telefone na mesa do quarto*
Locutor-sama: Não tem nada a ver com a missão de garota mágica, Rika. Eu só queria aparecer na história.
Rika: *empurra o Locutor para fora do quarto*
Locutor-sama: Foi só-
Rika: *fecha a porta*
Locutor-sama: Uma piada.
Rika: *dentro do quarto* Isso é tudo muito esquisito. *o telefone toca* Nossa…! *tira o telefone do gancho* Alô?
Telefone: Nove e meia! Repetindo… Nove e meia.
Rika: ISSO É UM DESPERTADOR EM FORMA DE TELEFONE??
Telefone: Nove e meia. *coloca o telefone no gancho*
Rika: Isso é tão legal! Espera um minuto. *checa o celular* Eu… Realmente comprei isso. Caramba. A Hello tinha razão. Mas eu não estava sonâmbula. Agora eu lembrei!
Final! Aventura do Abismo, Número Oito, rima com biscoito! Sim, eu estou ficando sem criatividade para os títulos.
A Aventura do Abismo Parte Oito
A parte um da história!
A parte dois da história!
A parte três da história!
A parte quatro da história!
A parte cinco da história!
A parte seis da história!
A parte sete da história!
Locutor-sama: Eu não vou entregar meu microfone para você, Rika.
Rika: Como você é chato! Está bem, então. *coloca o machado no chão* Está bem, eu tenho um plano B. Sempre tenho um plano B, apesar que um biscoito ia melhor que…
Locutor-sama: Faça o que você tem que fazer logo!
Rika: Não me apresse. *toca um sininho, e ela aparece vestida como o Locutor* Caríssimos presos do LABIRINTO DO ABISMO… *fala em um microfone* É hora da revolução dos trabalhadores! Lembrem-se, façam isso pelo… pelo… KARL MARX! Sei lá, ele lembra o Papai Noel, né?
Sabrina: *fala baixinho para o Locutor* Karl Marx?
Locutor-sama: A autora estava estudando Sociologia da Educação, um dia desses…
Rika: É HORA DA REVOLUÇÃAAAAO! *guarda o microfone* Cara, eu preciso ir ao banheiro.
Sabrina: Não acho que você vai conseguir isso agora.
Rika: Locutor… *olha para ele com olhos de anime*
Locutor-sama: Não adianta olhar para mim. Tenho cara que posso fazer aparecer um banheiro, em um passe de mágica?
Rika: Era para escovar os dentes! Mas que coisa. *usa o sininho e volta para a roupa de garota mágica* Muito bem! Vocês podem vir novamente, trolls de pedra! HÁ HÁ HÁ! *pega o machado*
[Rika começa uma luta épica contra os trolls que começam a destruir as paredes do labirinto]
Locutor-sama: Não acho que isso realmente seja necessário…
Sabrina: Como vamos sair daqui?
Locutor-sama: De elevador? Talvez apareça após a Rika derrotar os trolls de pedra.
Sabrina: E as outras pessoas, também. Elas devem estar lutando contra isso nesse exato momento.
Locutor-sama: Equipadas com o quê, papel higiênico?
Sabrina: Vamos parar com as piadas de banheiro!
[Rika dá o último golpe no troll de pedra, e este vira areia.]
Rika: Nada melhor do que um trabalho bem feito! HÁ HÁ HÁ!
Locutor-sama: Essa risada está dando medo.
[Apareceram vários elevadores.]
Rika: Agora sim! Todos vamos para casa! E posso ir ao banheiro, escovar meus dentes.
Sabrina: Isso é realmente TÃO importante??
[Os três entraram em um dos elevadores, e viram que estavam lá no fundo do abismo.]
Sabrina: Qual botão clicar…
Rika: TODOS!
Locutor-sama: Rika.
Rika: Eu não posso me divertir. *cruza os braços e faz beicinho*
[O elevador sobe, após o Locutor clicar em um dos números.]
[Os três chegaram ao topo, e todas as outras pessoas também. Cada vez que saíam do elevador, ele sumia em seguida.]
Rika: Sim, o meu trabalho de detetive aqui está pronto.
Locutor-sama: Se você fez um trabalho de detetive, quer dizer que o Poirot faz trabalho de garota mágica?
Rika: Você é mesmo chato, Locutor-sama.
Sabrina: Ainda bem que as coisas acabaram bem.
Locutor-sama: Apesar de nós não sabermos exatamente o porquê de juntarem tantas pessoas para coletaram pedras.
Rika: Deve ser alguma civilização avançada que se alimentava de pedras, e aí veio escravizar a raça humana para fazer isso, pois seu planeta tinha escassez de alimentos!
Locutor-sama: Um final um tanto corrido.
Sabrina: Tenho que concordar.
Rika: EI, NÃO ME IGNOREM!
Epílogo: É uma palavra chique!
Tio Ben: Muito bem! Obrigado por terem resolvido o mistério.
Locutor-sama: Não há de quê.
Dona Aparecida: Os negócios vão voltar ao normal. *faz uma expressão de satisfeita*
Tio Ben: Até você, está contente com o desfecho?
Dona Aparecida: Eu não sou uma pessoa ingrata.
[Rika aparece com roupas normais. Sabrina está levando suas coisas.]
Locutor-sama: Vocês pegaram tudo?
Rika: Humano tolo! Trago as coisas de maneira mágica!
Sabrina: Então… Deixo essa mala aqui?
Rika: Claro que não!
[Locutor pega as malas e coloca no ônibus. Sabrina dá uma última olhada na paisagem do abismo.]
Sabrina: Não foi uma aventura ruim.
Rika: Ei… Para que você veio com o Locutor-sama?
Sabrina: Pela aventura!
Rika: Sei, sei…
Sabrina: É verdade!!
– Mas e o pingente que o Locutor encontrou lá atrás? Bem… Eu esqueci dele. Por enquanto, vamos dizer que é um item inútil de jogo de escape só para encher o bolso.
A Aventura do Abismo, parte sete. Ainda continua, sim. Só falta mais uma parte!
A Aventura do Abismo Parte Sete
A parte um da história!
A parte dois da história!
A parte três da história!
A parte quatro da história!
A parte cinco da história!
A parte seis da história!
Locutor-sama: Rika…? Responda! *olha para o telefone* Desligou.
Sabrina: Isso foi bem estranho. Considerando o tempo que ela está sumida, a bateria do celular dela teria acabado.
Locutor-sama: De fato. *cruza os braços* Duvido muito que ela tenha encontrado um modo de carregar o celular nesse fim de mundo.
Sabrina: Vamos explorar a caverna, novamente?
Locutor-sama: Não. Primeiro, vamos olhar melhor as proximidades.
Sabrina: Certo! *faz uma continência, como um militar*
Locutor-sama: Você está mesmo animada… Não trouxe o caderno?
Sabrina: Deixei em cima da mesa, não acredito que alguém vá pegar.
Locutor-sama: Tem medo de perder?
Sabrina: Bem, sim. Mas não tem nada de compromete-
*Sabrina cai em um buraco no chão*
[Uma placa escrito “Buraco do Coelho – Sem coelhos]
Locutor-sama: Você está achando isso muito engraçado, não é, autora?
*Locutor cai no buraco também*
[Os dois aparecem em um local estranho, que parecia um labirinto.]
Sabrina: Caramba!
Locutor-sama: Sorte que caímos em uma cama elástica.
Sabrina: Não sei consideraria isso sorte…
Locutor-sama: *toca na parede* Estranho.
Sabrina: MUITO estranho. Será que vamos encontrar a Rika por aqui?
Locutor-sama: Talvez. Imagino que a autora já esteja cansada dessa ideia toda.
Sabrina: Ela enjoa muito fácil, então.
[Um barulho de microfone sendo ligado é ouvido pelos dois]
Locutor-sama: O quê é isso, agora?
Sabrina: Espero que isso não seja um reality show, ou algo do tipo.
[Andaram um pouco e encontram uma placa escrito “LABIRINTO DO ABISMO”]
Locutor-sama: É. Ela resolveu colocar nomes dramáticos, agora.
VOZ: SEJAM BEM VINDOS AO LABIRINTO DO ABISMO.
Sabrina: Não é exatamente um lugar que eu quero ser bem vinda.
VOZ: PARA SOBREVIVEREM, VOCÊS TERÃO QUE COLETAR PEDRAS.
Locutor-sama: Pedras?
VOZ: TEMOS WI-FI LIGADO, TOMADAS PARA CARREGAR CELULAR, COMIDA E BANHEIRO.
Sabrina: Uau, me sinto muito mais tranquila, agora!
VOZ: MAS NÃO TEMOS CAMAS. SE VIREM AÍ.
[O microfone é desligado]
Locutor-sama: Maravilha.
[o celular do Locutor toca novamente]
Locutor-sama: *pega o celular* Alô?
Rika: *no telefone* Locutor-sama! Cara, você está aí? Parece que estou tentando te ligar faz dias…
Locutor-sama: Onde você está?
Rika: Em uma espécie de labirinto… Mas demorou um tempão para eu recarregar o celular. Bem, isso SEMPRE me parece uma eternidade.
Sabrina: Locutor, estou ouvindo passos. *cutuca o Locutor no ombro*
[Rika aparece, virando a esquina que os dois iam passar]
Rika: Eu já cansei de coletar pedras.. Apesar que a comida que eles servem aqui não é tão ruim. AI! *tropeça e derruba o machado, que cai bem perto do Locutor e da Sabrina*
Sabrina: Rika! Você está bem?
Locutor-sama: Esse machado podia ter machucado alguém…
[Rika levanta com a ajuda da Sabrina]
Rika: Oh! Você também está aqui! *olha para a Sabrina e depois para o Locutor* O que aconteceu, exatamente? Teve umas luzes verdes-
Locutor-sama: Nós caímos em um buraco de coelho.
Rika: Estranho! *tirado o machado do chão* Sinceramente, não sei porque concordei com esse negócio de coletar pedras… TIVE UMA IDEIA! Locutor, me passe seu microfone!
Sabrina: Isso não vai acabar bem. Desde quando o Locutor EMPRESTA o microfone para os outros?
– O Locutor vai passar o microfone? Ou não? Descubra isso no próximo capítulo!
– É meu aniversário! E que bom ter história programada!
Parte seis, A Aventura do Abismo continua! (Isso não vai demorar)
A Aventura do Abismo Parte Seis
A parte um da história!
A parte dois da história!
A parte três da história!
A parte quatro da história!
A parte cinco da história!
[Na hospedaria do Tio Ben e da Dona Aparecida.]
Tio Ben: Uau! Uma entrada digna de um herói!
Locutor-sama: Cale a boca, Tio Ben.
Dona Aparecida: A garota foi derrubada por um cogumelo lutador.
Tio Ben: Tem certeza? Está fora de época.
Dona Aparecida: Eu tenho certeza. *coloca o caderno da Sabrina em cima da mesa*
Locutor-sama: *coloca Sabrina no sofá, perto da mesa na recepção*
Dona Aparecida: Ela deve se recuperar em quinze minutos, não se preocupe.
Locutor-sama: Ah, sim.
Dona Aparecida: Eu vou trazer o café da manhã. Fiquem aqui.
Tio Ben: Vamos, vamos. Já fiz o café para você.
Dona Aparecida: Ótimo. Traga as coisas para cá.
Tio Ben: No carrinho?
Dona Aparecida: Lógico.
[Tio Ben e Dona Aparecida desaparecem na cozinha, que fica no fundo do corredor]
Sabrina: Obrigada… Por me carregar. *vermelha*
Locutor-sama: Disponha. Está com febre? *fica com o rosto bem próximo para a Sabrina*
Sabrina: Nã-não! Estou bem, fora a tontura.
Locutor-sama: Ainda bem. Assim fico menos preocupado. *se afasta da Sabrina*
Sabrina: Caramba… *suspira, desanimada* Nós nunca vamos encontrar a Rika, desse jeito.
Locutor-sama: Não desanime. É cedo demais para isso.
Tio Ben: *trazendo o carrinho com o café da manhã* Teoricamente, é de manhã, portanto, é cedo! *aponta os dedos como se fossem armas*
Locutor-sama: Isso não foi engraçado. *levanta uma sobrancelha*
Dona Aparecida: Às vezes, me pergunto porque me casei com você.
Tio Ben: Ah, vá! Você riu por dentro, pelo menos!
Dona Aparecida: Não, eu não ri. *expressão muito séria*
Tio Ben: O tempo está bom hoje, não acha?
Locutor-sama: Ele mudou de assunto.
Sabrina: Pobre homem…
[Tempo depois, quando todos tomaram café.]
[Sabrina sai da hospedaria e Locutor a segue.]
Sabrina: Tem alguma coisa me incomodando…
Locutor-sama: Nós vamos encontra a Rika, não se preocupe.
Sabrina: Não é só isso. Aqui só tem a hospedaria e a área comercial, certo?
Locutor-sama: Sim.
Sabrina: Então… As pessoas moram onde? O pessoal do comércio?
Locutor-sama: Nas lojas mesmo, acho.
Sabrina: Mas Locutor, as lojas são pequenas demais para ter uma área residencial, não acha?
Locutor-sama: O dia está bonito, não acha? *olha para o céu*
Sabrina: Mudou de assunto também?? *surpresa*
Locutor-sama: *o celular dele começa a tocar*
Sabrina: Caramba, funciona nesse fim do mundo!
Locutor-sama: *atende o celular* Alô? Rika…?