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Green House Stories

No fundo da cozinha, havia uma reflexão existencial. Ou uma crise existencial. Por via das dúvidas, não mexa nela.

Na cozinha da Casa Verde.
Rika: Barman!
[Rika entra na cozinha. Ela parecia agitada, para o Barman, e ele se perguntou o que havia acontecido para ela estar dessa maneira.]
Rika: *Senta na cadeira, junta as mãos em cima da mesa.* Filósofo da cozinha, eu tenho uma pergunta a fazer.
Barman: Faculdade de Filosofia não faz nenhum filósofo… Mas diga, o que aconteceu?
Rika: Estou preocupadíssima. O Locutor-sama…
Barman: O que tem ele?
Rika: Ele está maluco.
Barman: Você vai ter que ser mais específica.
Rika: Bom. Estou achando ele muito distraído. Pelo menos, quando o visitei, ontem.
Barman: É estranho.
Rika: Mais estranho do quê ele, é realmente!
Barman: Eu vou te fazer uma pergunta muito importante, Rika. Ele estava… pintando um quadro?
Rika: Sim! Ele estava pintando um quadro!
Barman: Estilo cubista?
Rika: Sim! Cubismo.
Barman: Ele está apaixonado.
Rika: *olhos arregalados* Sério?
Barman: Sim. Eu conheço os sintomas.
Rika: Do jeito que você fala, parece doença.
Barman: É melhor ficarmos de olho nele…
Rika: Oi? Oi?
Barman: Acha que consegue ficar de olho nele?
Rika: Ficar de olho nele…
Barman: Sim.
Rika: Uau! É uma missão de espionagem!
Barman: De fato.
Rika: Incrível. Pode deixar comigo. Mas como é que eu… Me visto?
Barman: Como uma ninja?
Rika: Boa sugestão. *levanta da cadeira* Obrigada, Barman. *bate no ombro dele*
[Rika sai da cozinha.]
[Rosalina entra depois, acompanhada da Hello.]
Rosalina: Não! Você vê, tem toda uma ordem lógica. Se você fizer de outro padrão, para arredondamento de número, não vai fazer o mínimo sentido.
Hello: De fato. Mas deveria!
Rosalina: Não estamos em outro planeta, para seguir o padrão de lá.
Hello: Tem razão. Bem, o universo é fascinante, não é mesmo? Com seus padrões de número e tudo mais.
Rosalina: É, os números acabam sendo algo um tanto universal. O que aconteceu, Barman?
Barman: Nada de mais.
Hello: Ah vá, Barman. Você pode contar para nós! Somos confiáveis, não é, Rosalina?
Rosalina: Bem. Você é fofoqueira…
Hello: Só porque eu contei aquela história do Sir Bigodón?
Rosalina: Ele ficou tão chateado, que pediu para ficar de licença.
Hello: Droga! Uma pequena falha. Tenho que superar isso! Não posso ser mais fofoqueira!
Rosalina: *dá de ombros* Bem. É algo grave?
Barman: É algo pessoal… Para outra pessoa, claro. E eu virei o filósofo da cozinha!
Hello: Mas você sempre foi o filósofo da cozinha.
Rosalina: É verdade. Apesar de que, você não tem barba.
Hello: E todo filósofo de respeito tem barba!
Rosalina: Barbas.
Hello: Mais de uma barba?
Rosalina: Aí vira um bárbaro!
Hello: Ha ha ha! Essa foi boa.
Rosalina: Acordei piadista, hoje.
Barman: Percebi. Cedo ou tarde, todos nós acabamos virando piadistas.
Hello: É o lado bom de viver na Casa Verde!

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Acordar cedo não é para todo mundo, e todo mundo tem sua hora favorita para acordar!

Rosalina: *abre a janela* É um belo dia, para acordar cedo! Ainda bem que eu acordei mais… disposta. Ramsés??? Como é que você chegou aqui??
Ramsés: Ah. Eu errei a janela. Desculpa! Isso é muito embaraçoso.
Rosalina: Acontece. Mas precisa mesmo entrar pela janela?
Ramsés: A Hello deixa a porta fechada! DOS TRÊS ANDARES!
Rosalina: Ah. Fica meio difícil para um gato abrir a porta…
Ramsés: Exatamente! Eu já falei, coloca uma portinha, mas ela disse “eu vou colocar amanhã” e adivinhe, ela NUNCA coloca a portinha.
Rosalina: Não fique assim. *coça a cabeça do gato*
Ramsés: Bem! Eu vou explorar o lado de fora, eu já dormi nos corredores, mesmo.
Rosalina: Você está mesmo bem?
Ramsés: Ofendido, mas bem!
[Rosalina abre a porta para ele.]
Rosalina: Vamos ver… É melhor eu me vestir e tudo mais! Não vou sair de pijama, por aí.
[Tempos depois, Rosalina saiu do quarto desceu as escadas e foi até o jardim.]
Rosalina: O Olliver não está aqui, pelo visto. Ele tem mesmo dificuldade para acordar cedo!
[Ela sentou-se no banco do jardim e respirou fundo. Rosalina pensou melhor e acabou arrependida por não ter trazido um livro, mas olhou seu celular. Se assustou ao ouvir uma voz próxima dela.]
??? Você é Rosalina, certo?
Rosalina: Minha nossa! Um gnomo. Eu… Sou Rosalina, sim.
???: Prazer! Eu sou um gonomo, de fato. Eu sou Rômulo, mas as pessoas normalmente me chamam de Professor Rômulo. Como vai?
Rosalina: Vou bem. Eu não esperava encontrar um gnomo. Isso é um cachimbo?
Professor Rômulo: Oh, sim. Eu gosto de usar para ver bolhas de sabão!
Rosalina: *observa as bolhas saindo do cachimbo do gnomo* É bonito!
Professor Rômulo: É uma das maneiras que gosto para passar o tempo. Eu imagino que você não esperava encontrar um gnomo. A vida é mesmo surpreendente, não?
Rosalina: Sim! É mesmo surpreendente.
Professor Rômulo: O rapaz do jardim tem problemas para acordar cedo, não? Já dei alguns conselhos para ele, mas pelo visto ele também tem dificuldade em dormir cedo.
Rosalina: O Olliver? Isso é surpreendente.
Professor Rômulo: Talvez, mas é um bom rapaz. Sempre estou disposto em fazer novas amizades, então fico contente em conhecê-la, senhorita. Pode me fazer um favor?
Rosalina: Mas é claro.
Professor Rômulo: Apareça sempre para conversar! Gosto bastante de ficar pelo jardim, então não sou difícil para encontrar. Mas agora, terei que me ausentar. Os anões de jardim parecem estar discutindo entre si. É melhor eu intervir.
[O gnomo desceu do banco do jardim, com muito cuidado.]
Professor Rômulo: Eu espero poder vê-la novamente! Até mais, senhorita Rosalina.
Rosalina: Até mais, Professor Rômulo!
[O gnomo foi para o outro lado e desapareceu da vista. Rosalina achou interessantíssimo conversar com o gnomo. Ela levou um susto ao ouvir a voz da Hello atrás dela.]
Hello: Rosalina!
Rosalina: Que susto! Você dificilmente acorda cedo.
Hello: Bem, o Barman prometeu pão de queijo nos dias que eu levantasse antes das onze.
Rosalina: Eu devia ter imaginado…
Hello: Conheceu o Professor Rômulo?
Rosalina: Sim, ele é bem interessante!
Hello: Interessante é a melhor maneira de descrevê-lo, de fato. Vai querer pão de queijo?
Rosalina: Claro que sim!

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Histórias com personagens que não aparecem muito, estes são os verdeiros anônimos que vivem aventuras tão emocionantes, que jamais narraria aqui. É muita emoção para se lidar!

Rosalina: *acorda com o despertador do celular* Não acredito… Já é hora de levantar?
Locutor-sama: A Senhorita Rosalina tem o costume de acordar cedo uma vez por semana para ter um dia produtivo.
Rosalina: Estou escutando a voz do Locutor-sama… Acho que vou ignorar. Sim, é melhor.
Locutor-sama: Isso machuca meus sentimentos.
Rosalina: Vamos ver… Acabei não dormindo quase nada essa noite. Será que valia a pena eu me levantar?
Locutor-sama: Ao longe, barulho de uma britadeira começa. E então, ela desiste de voltar a dormir.
Rosalina: Não tem jeito… É melhor eu me levantar.
Locutor-sama: Então, a Senhorita Rosalina…
Rosalina: *encontra o Locutor-sama atrás da cortina* Saia do meu quarto.
Locutor-sama: Ok. Vida de narrador é tão injusta.
[Rosalina coloca o Locutor para fora, e ele desiste de narrar, por ora.]
[Algum tempo depois, Rosalina está pronta para enfrentar o dia!]
Rosalina: O que vou fazer hoje…?
Hello: Ramsés! Volte aqui, para eu colocar a roupa de unicórnio em você!
Ramsés: Não quero! Não quero, sua lunática!
Rosalina: Vocês quase me atropelaram!
Hello: Sinto muito! AAaAh, o Ramsés fugiu.
Rosalina: Você ia colocar o Ramsés fantasiado de unicórnio? Tem certeza que é uma boa ideia?
Hello: Bem. Eu ia fazer o Barman colocar a fantasia também… Mas ele foi passar o dia com o Locutor-sama. Ele disse que o Locutor está com problemas!
Rosalina: Ele pressentiu o perigo…
Hello: Que perigo?
Rosalina: Deixa pra lá. Eu vi o Locutor agora há pouco.
Hello: Tem vezes que isso acontece.
Rosalina: Tenho até medo de perguntar… Mas o quê é que acontece?
Hello: Você vê o Locutor mais de um lugar ao mesmo tempo! É assustador!
Rosalina: Realmente… Assustador.
Hello: Estou falando sério! Rosalina, acredite em mim.
Rosalina: Acreditar em você eu acredito. Só não acredito que tem um pinguim de geladeira dançando!
Hello: Atrás e mim?
Rosalina: É.
Hello: Ah, não ligue pra ele. É o irmãozinho do P-san.
Rosalina: Está tudo bem, mesmo? Os movimentos de dança dele são realmente perigosos!
Hello: Você não precisa se preocupar com isso, Rosa. Ele é um dançarino mirim, profissional!
Rosalina: Ele está dançando ao lado daquele vaso caríssimo.
Hello: Não se preocupe. Eu troquei por uma versão mais barata.
Rosalina: Você está servindo de babá…?
Hello: Lógico que não. O pequeno pinguim pode se cuidar sozinho.
Rosalina: É?
Hello: Ele fugiu de casa.
Rosalina: Você está inventando uma desculpa dramática…?
Hello: Na verdade, sim! Como é que você descobriu?
Rosalina: Bem, isso é a sua cara.
Hello: Caramba! Ele começou a andar de skate pela casa! Volte aqui, pinguim!!!
Rosalina: Quer saber? Eu vou é voltar a dormir! A britadeira não vai me afetar! Eu voltarei para a cama e dormirei muito bem.

Locutor-sama Adventures

Tem vezes que eu fico me perguntando, será que escrevo histórias demais do Locutor-sama? Eu tenho certeza que sim. Mas a dramaticidade dele

No apartamento do Locutor-sama.
Rika: [na porta] Caramba! *toca a campainha* Depois ele não entende o porquê de eu entrar pela janela, ele nunca atende a porta da frente. Que coisa!
[Rika pacientemente esperou que ele atendesse a porta. Felizmente, ele atendeu.]
Locutor-sama: *abre a porta* Ah, olá. Desculpe, Rika. Eu estava distraído…
[Rika percebeu que tinha uma palheta de pintura.]
Rika: Pela sua cara, dá para perceber. Você tem sorte de eu ser tão magnânima!
Locutor-sama: Sim, é claro. Você é uma das pessoas mais generosas que eu conheço.
[Locutor deixou a Rika entrar e fechou a porta do apartamento]
Rika: Isso não teve tom de ironia na voz… Você está estranho!
Locutor-sama: Do jeito que você fala, até parece que sou irônico vinte e quatro horas no meu dia. Agora, se puder desfrutar um momento sem a minha companhia…
[O narrador voltou para pintura]
Rika: Você tem certeza que está bem?
Locutor-sama: Eu sinto uma melancolia dentro do meu ser! Uma tristeza que apenas poderá ser expressada através das cores, das formes, de uma obra-prima!
Rika: Beleza. O narrador pirou de vez na batatinha. E eu não sei o que fazer com ele.
Locutor-sama: Se quer ser útil, não me atrapalhe.
Rika: Tá bom.
[Rika fica mexendo no celular, sentada no sofá da sala.]
[Enquanto isso, Locutor está em frente a tela, pensando seriamente se sua obra está boa ou não. Ele continua fazendo caras e bocas, até que Rika olha para ele]
Rika: Se vai espirrar, saúde.
Locutor-sama: Eu não vou espirrar! Estou aqui pensando se terminei minha obra.
Rika: Opa! Posso ver?
Locutor-sama: Está bem. Aproveite que estou de bom humor.
Rika: Mas você está besta, hoje, viu.
[Rika olha para a tela e fica espantada]
Rika: Nossa! Isso é…
Locutor-sama: Cubismo. Há algo mais belo do que isso?
Rika: Bem, eu particularmente gosto de pontilhismo. Mas arte não é a minha especialidade, é só um dos meus diversos ~Hobbies~.
Locutor-sama: É bom conversar com uma pessoa que sabe pelo menos, um pouco das coisas.
Rika: Você… Não sei como é que vou dizer isso, Locutor, meu caro, mas…
Locutor-sama: Diga de uma vez, Rika. Não precisa ficar enrolando.
Rika: Bateu a cabeça quando acordou?
Locutor-sama: Não! Eu não bati a cabeça quando eu acordei.
Rika: Tem certeza? Bebeu groselha demais…
Locutor-sama! Não! É apenas o sentimento de perceber que falta alguma coisa na sua vida, mas não saber o quê.
Rika: Se você estivesse sem camisa, eu diria que faltava uma camisa. Será que o que falta é uma jaqueta?
Locutor-sama: Estou falando sério, dona Renata. Sério.
Rika: Eu não sei como posso te ajudar com isso… Mas é engraçado. O que tinha em mente quando fez esse quadro?
Locutor-sama: Sei lá. Eu deixei a minha mão fazer as formas que quisesse.
Rika: É engraçado que está parecendo um dragão…
Locutor-sama: Não entendo. Está insinuando alguma coisa?
Rika: Lógico que não! Eu, Renata, mais conhecida como a Rika garota mágica, estou apenas fazendo uma observação. Se é para entender, ou não, deixo a seu critério.
Locutor-sama: Você é mesmo estranha, Rika.
Rika: Não quero ouvir isso, vindo de você!

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RESPEITEM OS HERÓIS, de todos os tipos, gêneros, tamanhos, e até se eles na verdade, não fazem a mínima diferença na história. Se eles não sabem dançar, que diferença faz o protagonismo deles?

Locutor-sama: Olá, leitores, estou aqui na Casa Verde, e irei narrar acontecimentos que deixaram muitos moradores traumatizados. A competitividade pode levar as pessoas a incríveis comportamentos, onde você irá se perguntar… É realmente traumatizante, jogar banco imobiliário?
Hello: Eu não vou vender minha Companhia Ferroviária! NÃO MESMO!
Tuta-sama: E eu não irei vender a minha Companhia de Navegação! Isso aqui não é batalha naval.
Locutor-sama: A autora já pede desculpas, por qualquer inconsistência na história, pois ela não lembra direito como joga banco imobiliário. E lá vem uma pergunta: Se ela não lembra como joga, precisa mesmo escrever uma história sobre banco imobiliário? Quero lembrar que, eu não questiono as escolhas da autora, caso contrário, eu perderia o meu emprego.
Tuta-sama: Está ouvindo o Locutor narrando alguma coisa?
Hello: Eu não, você escuta o Locutor em qualquer lugar!
Locutor-sama: Depois de ser quase descoberto, irei viajar para o tempo presente, pois, diz a lenda, que esse jogo de banco imobiliário não acabou bem. Quem foi o banco? Alguns dizem que foi o Wolf, outros dizem que o banco não era de ninguém. Foi uma partida de banco imobiliário que rendeu histórias a ponto de, o Barman ter sumido com o tabuleiro, para ninguém mais jogar. Tudo estava bem, até que a Hello cismou em jogar, novamente, banco imobiliário.

Na cozinha, da Casa Verde.
Hello: Você viu meu banco imobiliário? Fui até o sótão, mas eu não o encontrei em lugar nenhum.
Barman: Não, eu não vi. Terminou de pintar o escritório?
Hello: Ainda não… Fazer sozinha, tem suas desvantagens.
Barman: Se precisar de ajuda…
Hello: Oh, não! Você não vai querer ver o desastre que eu fiz naquele escritório.
Barman: Não pode ser tão ruim.
Hello: E ninguém, NINGUÉM pode ver aquele escritório, sem os móveis. Acredite em mim, é melhor as coisas dessa forma. Mas, voltando ao assunto do banco imobiliário, tem certeza que você não viu?
Barman: Não vi.
Hello: Tem certeza? Espero que você não esteja mentindo para mim.
Barman: Quer mesmo brigar por causa de um tabuleiro de banco imobiliário?
Hello: Oh, não! Eu jamais faria isso. Seria ridículo! Vamos ver… Vou perguntar para a Rosalina.
Locutor-sama: A Senhorita Hello foi ao encontra da Senhorita Rosalina, que estava checando as contas da Casa Verde no seu escritório.
Rosalina: O tabuleiro do banco imobiliário? Não vi. Mas você não tinha perdido coisas, dele, por isso deixou de jogar?
Hello: É, eu me lembro de alguma coisa assim ter acontecido. Foi na última vez que eu joguei, com a Tuta-sama. É uma pena, acho que vou ter que comprar outro tabuleiro.
[Rosalina demonstrou uma preocupação momentânea, mas, ela logo retomou sua compostura. Nem o Locutor narrou isso, para passar despercebido pela Hello]

No jardim da Casa Verde.
Barman: Olliver! Você se livrou do banco imobiliário?
Olliver: Sim. Eu o enterrei no jardim. E, eu duvido que a Hello pague os anões de jardim para desenterrar. As flores não vão permitir isso.
Barman: Na melhor das hipóteses, fica como cápsula do tempo.
Olliver: Você cogitou a hipótese da Hello comprar outro tabuleiro?
Barman: Ah… Não!

Mais tarde, na sala de estar da Casa Verde.
Olliver: Estou preocupado. A Hello não voltou da loja de brinquedos.
Rosalina: Também estou preocupada, mas é melhor nós tentarmos manter uma expressão impassível. O Barman está mais preocupado que nós dois, juntos.
Barman: Eu jamais gostei de jogar banco imobiliário.
Rosalina: Uma revelação!
Barman: Estou ouvindo a moto. [Barman saiu até o lado de fora da Casa Verde.]
Hello: [estacionou a moto na garagem da Casa Verde] Oh! Barman.
Barman: E aí? Você…
Hello: *tira o capacete da cabeça* Não encontrei o Banco Imobiliário, então comprei as cartas do Jogo do Detetive. Parece que está em falta, as versões do tabuleiro. Você está bem?
Barman: Estou ótimo!
Hello: Ainda bem! Eu nunca ganho no detetive, mas achei legal comprar, mesmo assim. É uma boa passagem de tempo, sem precisarmos de internet.
Barman: Claro, claro.
Locutor-sama: E a história termina, com o Barman agradecendo aos céus, ou qualquer coisa que tenha causado este milagre. Ele se perguntou se agradeceria alguém, ou só iria pensar que, o universo podia conspirar a favor. Se é para evitar catástrofes, e o universo estar de bom humor… Um final feliz para a história de hoje, no blog Consequence.

Esquecidos, Green House Stories

Anões de jardim são perigosos, mas peças de brinquedo também são. Existem muitas coisas perigosas nessa vida, não acham?

No escritório da Hello.
Olliver: *abre a porta com tudo* CHEFE!
Hello: É bom que seja importante, Olliver. Eu estou terminando de pintar as paredes do meu escritório, e você acaba de quase me fazer derrubar a lata de tinta com o impacto!
Olliver: Eu sinto muito. Mas é que é importante.
Hello: Bem, diga de uma vez o que há, homem.
Olliver: Anões de jardim.
Hello: Você não gosta deles?
Olliver: Não é isso! Eles estão criando guerra contra as minhas flores!
Hello: Oh. Isso é ruim.
Olliver: É lógico que é ruim. Está uma verdadeira guerra civil lá embaixo.
Hello: Era melhor chamar a Joana.
Olliver: Quem é Joana?
Hello: Uma das funcionárias que trabalham com a Tuta. Enfim, eu acho que dá para resolver sem artilharia pesada.
Olliver: Que tipo… De artilharia?
Hello: Uma tesoura de jardinagem bem grande!
*risada maligna*
Olliver: Você está começando a me assustar… Mas se resolver, então, beleza. Quem sou eu para reclamar? Sou o simples jardineiro.
Hello: Você também é um alienígena.
Olliver: E daí? Grande coisa. É como dizer que o Locutor-sama é uma garota mágica.
Hello: O Locutor-sama é uma garota mágica?
Olliver: Estou só dando um exemplo absurdo.
Hello: Ah, bom.

No jardim da Casa Verde.
Anão de Jardim #1: Eu vim por você, Rosa Premiada.
Rosa Premiada: Então nós nos encontramos novamente.
Anão de Jardim #2: Não haverá perdão!
Anão de Jardim #3: Nós vingaremos os nossos irmãos!
Rosa Premiada: Eu também zombei de suas primas!
Anão de Jardim #1: Ultrajante!
Anão de Jardim #2: Chefe! Ela tem algum truque escondido na manga.
Anão de Jardim #3: Mas flores não usam roupas.
Margaridas: ATAQUEM!!!

Hello: Isso é a coisa mais absurda que a Moon já escreveu.
Olliver: Sobre escrita eu também não sei, só sei que nada vai sobrar no jardim se continuar assim.
Hello: PAREM AÍ, SEUS LOUCOS!

[As flores param. E os anões também.]
Hello: Soltem as armas.
Anão de Jardim #1: Mas são de paintball!
Hello: SOLTEM AS ARMAS!
Anão de Jardim #2: Já estão no chão!
Hello: Flores, parem. Seja lá o que vocês estão falando. Olliver?
Olliver: Elas estão te xingando. E os anões também.
Hello: Pode cultivar educação nessas mal educadas?
Olliver: Posso tentar.
Hello: Tentar e conseguir! Caso contrário, eu virei com a tesoura de jardinagem.
Olliver: Elas continuam te xingando.
Hello: Mas que abusadas! Bem, contando que elas não destruam nada, nem os anões de jardim. E mande os anões de jardim ficarem aqui ou se mudarem para outro jardim, caso não quiserem colaborar.
Anão de Jardim #1: Ei! Eu sou o chefe. Fale diretamente para mim.
Hello: Estou com cara de quem está se importando? Eu estava pintando a parede do meu escritório! Façam o favor de arrumarem o que fazer.
[Os anões se sentem aterrorizados e vão embora. As flores param de falar.]
Hello: Bom, problema resolvido.
Olliver: Agradeço pela eficiência.
Hello: Disponha. Eu tenho que ser digna do título de presidente da Casa Verde!

**** Apenas o Olliver entende o que as flores falam. Vale citar isso, para ninguém ficar confuso.

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Quando eu estiver sem criatividade para novas histórias, eu irei procurar as sugestões de palavras para o celular. Pode sair coisas absurdamente aleatórias!

No quarto da Clarissa.
Clarissa: Eu finalmente terminei minha colagem para meu lindo pôster! Sim, meu quarto ficará ótimo com essa imagem de zumbis roqueiros. Muito maneiro, eu tenho bom gosto. Agora, vamos ver para imprimir essa maravilha aqui.
*Clarissa liga a impressora, e coloca as configurações para colocar a impressão em funcionamento*
Clarissa: Vamos ver… Venha até mim, zumbis roqueiros!
[erro no computador: IMPRESSORA SEM TINTA. COMPRE EM UMA AUTORIZADA PARA RECARREGAR SUA IMPRESSORA]
Clarissa: *em choque* Como assim?? Eu comprei tinta para essa joça de impressora. Deixa eu ver… Onde elas estão?
*Clarissa procura em todos os lados a impressora*
Clarissa: EU NÃO COMPREI!! Eu não acredito na minha genialidade. Ah! Será que a impressora da Sabrina está funcionando?

No quarto da Sabrina.
Sabrina: [lendo o texto que escreveu, em voz alta] Nos teus olhos, ó querida e iluminada, vi a fúria de um dragão. Naquele dia eu sabia, não haveria noite ou qualquer momento eu que não poderia estar do teu lado.
Clarissa: *bate na porta da Sabrina*
Sabrina: *abre a porta* O que aconteceu, Clarissa?
Clarissa: Eu preciso de ter uma impressora.
Sabrina: Eu não tenho mais impressora.
Clarissa: O que aconteceu com a sua?
Sabrina: Digamos que um dragão veio, e esmagou.
Clarissa: Uau, sério? Essas coisas acontecem!
Sabrina: É nessa hora que você devia deixar de ter consideração e me fazer perguntas, sabe.
Clarissa: Tudo bem, não precisa explicar, Sabrina. Eu sei como acontecem coisas estranhas por aqui!

No quarto da Rika.
Rika: *de porta aberta* O que aconteceu, Clarissa?
Clarissa: Eu preciso de uma impressora.
Rika: É uma pena que um dragão queimou a minha, se não eu te ajudava.
Clarissa: O que os dragões tem a ver com impressoras?
Rika: Bem, eu conheço um dragão que odeia impressora.
Clarissa: Nossa, essas coisas são tão comuns, assim?
Sabrina: Eu particularmente odeio impressora.
Rika: Uma coisa em comum com esse dragão!
Sabrina: Pare de tentar segurar a risada, Rika. Você é péssima nisso.

Última tentativa, No escritório da Rosalina.
Clarissa: Rosalina! Rosalina!
Rosalina: O quê? Aconteceu alguma coisa?
Clarissa: Eu preciso de uma impressora. *com lágrimas nos olhos*
Rosalina: Eu sinto muito, Clarissa. Desde que a Hello organizou a sala ao lado dela como meu escritório, eu ainda não tive tempo de comprar uma impressora.
Sabrina: O nome dessa história deveria ser Clarissa e as mulheres sem impressora.
Rika: Realmente, daria um bom título.
Clarissa: Vocês realmente não estão dando a mínima para a minha falta de impressora!
Sabrina e Rika: Mas nós também estamos sem impressora.
Clarissa: Hoje não é o meu dia de sorte, mesmo.
Sabrina: Você já perguntou para o Vlad?

No quarto do Vlad.
Clarissa: Bem vindo de volta, amor!
Vladmir: Aconteceu alguma coisa? Eu dificilmente encontro você no meu quarto se não for uma urgência.
Clarissa: Eu preciso de uma impressora.
Vlad: Fique à vontade. Eu fui trazer a impressora antiga da minha irmã, que ela deu de presente. Vou ficar com uma impressora a mais.
Clarissa: OBRIGADA, MEU ANJO!! Eu finalmente vou poder imprimir!
Vlad: Acho que vou dar a minha impressora antiga para você. Que acha?
Clarissa: Se não der problema de incompatibilidade, eu aceito.

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Tem vezes que alguns planos não deu certo, mas ninguém vai levar coelhada no final! Estou dando spoiler no título, que absurdo.

Locutor-sama: É um novo dia na Casa Verde, onde uma parte dos personagens estão animados para irem em um torneio de Pokémon. E caso vocês se perguntem o porquê, meus caros leitores, de eu estar usando um boné de treinador… Sim! Eu também vou participar.
Barman: Vai ser divertido, Locutor. Mas tem certeza que precisava mesmo usar esse par de óculos escuros?
Locutor-sama: Preciso pensar nos meus fãs. Eles nunca me viram de óculos escuros.
Rika: Ficou maluco, esse narrador aí. Está se achando muito!
Fábio: Fãs? Diga para mim que você está certa e ele delirando.
Rika: É óbvio que ele está delirando…
Rosalina: Estou pronta.
Barman: Rosalina!
Rosalina: Sim! Estou pronta para ser uma grande treinadora Pokémon!
[Rosalina dá uma risada orgulhosa]
Barman: Desculpe por ter zombado dos seus óculos escuros.
Locutor-sama: Está tudo bem. Pelo menos você não se utilizou de um cantor de ópera.
Rika: Esse medo de cantores de ópera não faz o menor do sentido.
Rosalina: Qual é o problema do meu cosplay?
Barman: Não há nenhum problema com isso. Estava apenas brincando.
Rosalina: Ainda bem. Está tudo certo, então?
Fábio: Cara… Não sei se consigo ir.
Rosalina: O quê há, Fábio?
Fábio: Sinto no meu estômago… borboletas.
Rosalina: Isso é normal-
Fábio: É um zubat! Sim, só pode ser um zubat!
Rosalina: Os pokémons conhecidos pelo autora são tão poucos, que dá até pena.
Rika: De fato! Ela nem para fazer uma pesquisa para dar uma de entendida.
Fábio: Gente… Eu só estava brincando. E eu apenas gosto do zubat.
Barman: Você não apenas “gosta” você tem um bando de coisas dele.
Fábio: Bem, é muito melhor do quê-
Barman: Não.Termine. Essa. Frase.
Fábio: *com medo* Tá. Eu peço desculpas, milorde!
Rosalina: Você apostou com ele em uma partida de bomberman, não foi?
Barman: A sugestão foi dele.
Fábio: Sigh… Eu nunca ganho de você em bomberman!
Barman: *dá de ombros* Anos de prática, meu jovem.
Rosalina: Estamos todos para partir?
Locutor-sama: Eu nasci pronto.
[Toca o celular do Barman]
Barman: *atende o celular* Alô…? Sim. Tá. É. Não? Oh. Melhoras para elas. Tchau.
Fábio: O que há?
Barman: As filhas do organizador tiveram que ir para o dentista.
Rosalina: Oh.
Rika: Que horror!
Locutor-sama: Você tem medo de dentista?
Rika: Não é isso. Não ter pokémon para ir ao dentista, isso sim é horrível.
Locutor-sama: Vou fingir que entendi o que você quis dizer com isso.

Horas depois, na frente da Casa Verde.

Olliver: Hello! Como foi na cafeteria? Minha irmã e a Tatiana estão bem?
Hello: Elas estão ótimas. Eu é que estou péssima!
Olliver: Você esqueceu o chapéu de pirata na sala. O Barman pediu para te avisar.
Hello: Oh! Ainda bem! Assim não me sinto mais péssima… Felizmente tinha um chapéu lá que serviu.
Olliver: Ainda bem. O Barman é que está péssimo.
Hello: Sério… Vamos ver, o que posso fazer. Ei, Barman!
[Barman estava sentado olhando para uma raquete de tênis.]
Hello: Hm? Que roupas são essas? Você ia num torneio de Pokémon?
Barman: Talvez. Acabou furando o evento porque o organizador marcou para outro dia. Aí eu resolvi jogar uma partida de tênis, mesmo.
Hello: Boa ideia! Posso treinar um pouco, com você?
Barman: Claro. Se eu fosse jogar sério, eu ia acabar perdendo.
Hello: Fala sério, Barman! Eu não jogo tênis com você para ganhar ou perder.
Barman: Está vendo, é exatamente esse o problema…
Hello: Pare de esquentar a cabeça, venha, vamos nos divertir!
Barman: Mas e a raquete?
Hello: Devo ter deixado alguma, perdida por aí, não se preocupe com isso.

Preview, que eu escrevi ontem no twitter. (bônus uma imagem fofinha)

Green House Stories, Purple Meme

Na verdade, era para ser uma lagartixa. Mas eu escolhi uma lagosta para a situação ficar mais pitoresca.

Era noite, na Casa Verde. Todos estavam aparentemente dormindo, até que a Hello ouviu alguém entrando no seu quarto. Pensando que fosse o seu gato Ramsés no primeiro momento, ela virou-se para o outro lado. Até que ela se lembrou… O GATO não pode abrir uma maçaneta! Lamentou que não tinha uma frigideira disponível ao lado de sua cama.
Alice: Hello! Hey, acorde.
Hello: Alice! Ainda bem, eu podia ter te acertado com uma frigideira.
Alice: Mas você não tem nenhuma frigideira disponível.
Hello: E é por isso mesmo que eu disse ainda bem, oras! O que faz aqui, no meio da noite?
Alice: Uma lagosta.
Hello: Acho que é um tanto tarde para se ter vontade de comer lagosta.
Alice: Caramba! Quem disse que quero comer lagosta?? TEM UMA LAGOSTA NO MEU BANHEIRO!!
Hello: Não acredito que você andou do seu quarto até aqui, sendo que os corredores da Casa Verde são bem grandes!
Alice: E eu tive que adivinhar qual dos andares do seu quarto você estava disponível.
Hello: Nunca se sabe quando se é necessário mudar os hábitos-
Alice: Mas todo mundo sabe que você tem um quarto de três andares, só para aproveitar três tipos diferentes de camas.
Hello: Tá, tá, me processe. Vamos lá, ver essa lagosta.
Alice: Ótimo!
Hello: Não era mais simples ter ido ao banheiro de todo mundo?
Alice: A lagosta pode entrar no meu quarto A QUALQUER MOMENTO!
Hello: Céus, você está sendo um tanto irracional. Sabia que podia muito bem trancar a porta?
Alice: Elas podem abrir a maçaneta….
Hello: Elas? Tem mais de uma lagosta??
Alice: Posso estar vendo duplicado…
Hello: Ai, ai.

No quarto da Alice
Alice: Você está pronta?
Hello: Vamos logo com isso, eu quero voltar a dormir.
Alice: Espera um minuto, vou abrir com a chave do banheiro.
Hello: Você. Trancou. A. Porta. Do. Banheiro?
Alice: Que absurdo! Você nunca fez isso antes?
Hello: Nunca encontrei uma lagosta no banheiro. E olha que já encontrei até uma vestimenta para uma cerimônia dos fãs de ruibarbo.
Alice: Eu não vou nem perguntar.
Hello: É melhor. Destranque a porta e vamos olhar essa lagosta.
[Alice destranca a porta do banheiro. Uma lagosta olha tristemente para o vitro aberto do banheiro.]
Hello: Tem certeza que isso aí é uma lagosta?
Alice: Você estava esperando o quê? Um caranguejo?
Hello: Antes fosse a lagartixa chamada Ted…
Alice: Uma lagartixa chamada Ted?
Hello: Ela não está mais nesse mundo.
Alice: Tem uma lagosta no meu banheiro, e você está querendo encontrar fantasma de lagartixa!
Hello: Não duvide de nada. Nem tudo a ciência pode explicar.
Alice: Então a ciência que venha tirar a lagosta do meu banheiro!
Hello: Céus, é só uma lagosta! Ela não vai te fazer mal algum.
Alice: E eu esperando que você pudesse explicar pra mim como é que ela veio parar aqui.
Hello: Nunca vamos saber. Ou talvez seja para se conectar espiritualmente com o Ted?
Alice: Esquece a lagartixa!
Hello: Então vá tomar coragem e tirar você a lagosta do banheiro.
Alice: Quer saber? É isso mesmo que vou fazer.

Horas mais tarde, no quarto da Alice.
Alice: HELLO, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO QUE ACONTECEU!
Hello: *dormindo no sofá do quarto da irmã* QUÊ? Eu não sei de nada, a garota de óculos tem uma história péssima. O seu gosto para escolher pares em jogos de simulação de relacionamento são péssimos!
Alice: Do que você tá falando?
Hello: Do que você estava falando?
Alice: Da lagosta. Ela sumiu, bem diante dos meus olhos!
Hello: Bom, eu mandaria um relato pro canal de coisas assombradas que eu assisto no-
Alice: A LAGOSTA ERA BEM REAL! REAL! EU não estou LOUCA, tá?
Hello: Mas eu só disse-
Alice: A lagosta era real…
Hello: Você precisa dormir. Pode ficar com um dos andares do meu quarto.
Alice: Eu esperava que você dissesse isso. Obrigada, Hello! Quero estar BEM LONGE dessas lagostas horríveis.
Hello: E eu vou querer estar bem longe de lagartixas com nome Ted…

Locutor-sama Adventures

Nas montanhas podem ter dragões, mas elas ficam muito longe! Como é que ficam os dragões urbanos? Não vai ter espaço, a não ser que eles sejam ~dragões em miniatura~!

E a História termina! Primeira parte e segunda parte.
Apartamento do Locutor-sama, na cozinha
Rika: É a hora do ritual de ideias! Está pronta, pequena?
Sabrina: Estou pronta. Não é só porque estou como um dragão em tamanho reduzido, que é para se perder o respeito!
Rika: Está bem, calma! Desculpe, poxa vida.
Sabrina: E a sopa?
Rika: Ah, é. Locutor!
[Locutor observa a sopa, na panela em cima do fogão]
Locutor-sama: Sim? *vira em direção da Rika*
Rika: Tem como você dar um jeitinho para transportar a sopa de maneira adequada? Quero dizer, para ela levar para a viagem. E se ela for voando…
Locutor-sama: Já entendi.
Rika: Venha, vamos fazer o “Super Místico Ritual de Purificação de Ideias” na sala.
Locutor-sama: Tome cuidado com os sofás.
Rika: Tá bom, tá bom!
[Sabrina, ainda como dragão voa seguindo a Rika, na direção da sala.]
Rika: Vamos ver… Será que tem algum livro que eu possa usar de-
Sabrina: Você não lembra as palavras para o encantamento?
Rika: CARAMBA, não é bem isso! Sabe, eu quero ter só certeza que vou fazer certo. E se eu errar? Você vai usar aquela cara de “isso vai demorar mais que eu imaginava”, e aí-
Sabrina: Não vou fazer cara nenhuma. Se você sabe, você sabe! Acalme-se. Eu confio em você.
Sabrina: Opa, obrigadinha pelo voto de confiança. Bem, não é TÃO difícil. Já fiz isso tantas vezes que eu posso até falar isso dormindo…
[Rika fala as palavras, e uma ideia aparece em cima da cabeça de dragão da Sabrina]
Rika: Não… Se mexa.
Sabrina: Posso tentar.
Rika: Venha cá… *coloca a mão perto da ideia, mostrando segurança para ela*
[A ideia, que é uma criatura alada, voa até a mão da Sabrina.]
Rika: Muito bem! Diga-me, o que tem a dizer pra mim?
Criatura Alada: DRAGÕES SÃO LEGAIS!
[A ideia desaparece.]
Rika: TUDO ISSO POR ESSA PIADA? ESTOU REVOLTADA!
Sabrina: Não sei o porquê, mas não estou surpresa de terminar com uma piada.
Rika: Ô Locutor! Acredita nisso?
Locutor-sama: *sai da cozinha* Eu ouvi. “Dragões são legais” é… Como se diz? Coisas da autora, uma grande piadista. E outra coisa: Típico. Ela e os seus dragões. *dá de ombros*
Rika: Mas eu não acredito! Isso é uma falta de respeito com personagem.
Locutor-sama: Oras, ela sempre quer fazer graça, essa autora. Isso não é para surpreender ninguém.
Rika: Espere! Eu preciso saber de uma coisa, e acredito que a Sa- essa adorável criaturinha que está aqui conosco também deve ter curiosidade em saber.
Locutor-sama: Saber o quê? *usa um tom cuidadoso*
Rika: Como era a fantasia de Narrador Indignado, exatamente?
Locutor-sama: Fiz uma placa escrita #indignado.
Rika: Só isso? Estou desapontada com a sua criatividade.
Locutor-sama: Uma fantasia é uma forma de expressão. Quem disse que não posso usar uma forma de expressão para me fantasia?
Rika: Francamente… Você sempre vê as coisas de um ângulo bem esquisito.
Sabrina: Uma placa? Sério? Consigo imaginar. Ia ficar muito fofo!
[Locutor fica visualmente embaraçado. Rika repara que no braço dele tem um bracelete.]
Sabrina: Bom, eu já vou indo. Vamos torcer que ninguém confunda esse dragão aqui com um pássaro. Peça desculpas ao Leonard por mim, pela confusão, certo Rika? Lá vou eu!
[Sabrina sai voando pela janela.]
Rika: A SOPA! Ah, agora já foi. Ela voa rápido demais! Isso aí é O Bracelete tradutor de linguagem de animais?
Locutor-sama: É ele, mesmo. Quem diria que funcionaria em um dragão? E vamos torcer para que eu tenha feito a mágica de transferência com a sopa corretamente.
Rika: O quê? Você mandou para-
Locutor-sama: Sim, eu mandei para o quarto da Sabrina na Casa Verde.
Rika: Como é quê-
Locutor-sama: É muito simples. A sopa de Mandioquinha com cenoura é sempre relacionada com encantamentos que você deve dar aos seus familiares. É fácil deduzir por questões de lógica que, não é a senhorita Hello porquê ela já é alienígena, mesma coisa com a irmã dela, a Alice. É lógico que, observando o modo que você falava com ela não podia ser alguém muito mais velho: Se não é a Senhorita Hello, nem a Senhorita Alice, só pode sobrar a Sabrina.
Rika: Que lógica surpreendente!
Locutor-sama: Não tem nada de surpreendente em parar para pensar.
Rika: Ah. É. Olhando por esse lado… Perde um pouco a graça.
Locutor-sama: Mas eu queria saber uma coisa, o que tem de fofo em uma plaquinha escrita #indignado?
Rika: Sobre isso, Locutor… É melhor você passar um dias… Refletindo.
Locutor-sama: Isso é um conselho?
Rika: Não é um conselho qualquer – é um BOM conselho. *faz um sinal positivo com a mão*

– Essa história ficou um pouco maior, MAS é o fim da trilogia de historinhas, e da narrativa sobre dragões. ~ Só tem um dragão, que é UMA dragão, mas vocês me entenderam, espero!