Browse Category by Green House Stories
Green House Stories

Títulos criativos devem ser grandes, engraçados e tem que passar uma mensagem para o leitor. Também é útil para encher espaço para o post!

Locutor-sama: Terça-feira. Nada parece de interessante no dia de hoje, por enquanto. O que esperar de uma semana que tem feriado, afinal? Aqui, na Casa Verde, as pessoas já se preparam para ele. Mas e quanto a chefe dessa casa? Bem, a Senhorita Hello, ainda não acordou. (bate na porta do quarto da Hello) Bom dia!
Hello: (dormindo)
Locutor-sama: Senhorita Hello? Hello-san? Señorita Hola?
Hello: (ainda dormindo)
Locutor-sama: Puxa vida! Ela tem um sono pesado. O que farei? A história não pode começar sem ela. (cruza os braços e começa a pensar) Hm.
Miss Cupcake: (estava passando) Olá, Locutor! Algum problema?
Locutor-sama: Sim. A Senhorita Hello não quer acordar.
Miss Cupcake: A Hello? Há! Não me surpreende. Você quer acordá-la as nove e meia? Se faz tanta questão, deixe isso comigo. Irei acordá-la em um minuto. No máximo, cinco. Dê me licença para ficar aí, em frente a porta, por gentileza.
Locutor-sama: É claro, senhorita coala.
Miss Cupcake: Sou um urso. (bate na porta) HELLO! Tem uns aliens querendo roubar as nossas paçoquinhas do estoque! (olha para o relógio de pulso)
Hello: (começa a se ouvir um barulho no quarto dela, cinco minutos depois ela abre a porta) Quem ousa querer roubar as paçoquinhas do meu estoque?? As Batatas Felizes conspiradoras??
Miss Cupcake: Bom dia, bela adormecida. Não tem nenhum alien querendo roubar suas paçoquinhas, felizmente. O Locutor estava querendo falar com você. Parece que é a protagonista da história de hoje?
Hello: É mesmo, meu bom Locutor? Sabe o que eu estava sonhando?
Locutor-sama: (pega tranquilamente o roteiro no bolso) De acordo com as anotações da nossa autora, você sonhou em fazer um almoço com comidas “falsas” no menu. Estou errado?
Hello: É isso mesmo! Vou lá, fazer um almoço falseta.
Miss Cupcake: Desculpe te interromper, mas não é mais fácil pedir para o Barman?
Hello: (surpresa) Para quê, se eu sei cozinhar?
Miss Cupcake: Deixarei os bombeiros previnidos, então.
Hello: Que horror, Miss Cupcake! Está insinuando que não sei cozinhar?
Miss Cupcake: Nunca faria tal coisa! Só estou sendo básica, pois sei o quanto a senhorita é… distraída.
Hello: Ah, de fato. Será que eu posso ter o seu auxílio?
Miss Cupcake: Serve a do grilo falante?
Hello: Deixa para lá. Não precisa me ajudar. Ocupada?
Miss Cupcake: Sim. Vou fazer um bolo de casamento.
Hello: É mesmo? E quem vai casar?
Miss Cupcake: Personagens figurantes, que não são nem citados na narração. Posso ir?
Hello: Pode ir, sim. Dê felicidades para o casal!
Miss Cupcake: Beleza, farei isso. (sai andando) Porém, primeiro, avisarei os bombeiros, por via das dúvidas. (pensando)
Hello: Para a cozinha, Locutor-sama! (sai correndo)
Locutor-sama: Espera um pouco! Não sou tão rápido assim!
(dez minutos de correria depois)
Hello: Chegamos na cozinha! Bom dia, Barman!
Barman: Bom dia. O que faz de pé, tão cedo?
Hello: É que eu tive uma ideia muito inspiradora!
Barman: Espero que não seja uma máquina do tempo movida a refrigerante de laranja.
Hello: Não. Tem alguém por aqui fazendo isso?
Barman: A Alice e o Wolf.
Hello: Ah, é? Bom, espero que eles não explodam nada.
Barman: Também espero. Qual foi sua ideia inspiradora?
Hello: Para o almoço, de comidas falsetas. Eu mesma irei fazer!
Barman: Você?? (espantado)
Hello: Algum problema?
Barman: Não. Locutor, sabe one está o extintor da cozinha?
Locutor-sama: Sei.
Barman: Vá pegar, por gentileza.
Locutor-sama: Tudo bem, vou pegar.
Hello: Você também, Barman? Está achando que não sei cozinhar?
Barman: Eu sei que você sabe, mas não custa nada se prevenir.
Hello: (chateada) Vou mostrar para vocês, que irei prestar atenção no que estou fazendo!
Barman: Sei que você tem capacidade para isso.
Hello: Fique aí assistindo, meu caro! Você vai ver!
Locutor-sama: Aqui está o extintor.
Barman: Deixe em um lugar visível, e que não seja muito perigoso.
Locutor-sama: Tudo bem. Depois de duas horas e meia, Senhorita Hello nos surpreendeu com os seus talentos culinaristícos.
Hello: Está pronto!
Barman: Puxa vida! (surpreso)
Hello: Nada melhor do que um esforço de boa vontade, não concorda comigo, Barman?
Barman: Concordo.
Hello: Agora, só falta uma coisa para ficar perfeita.
Barman: Qual?
Hello: Pedir autorização da nossa administradora para usar a sala de jantar oval. (vai até o telefone da cozinha e digita o número) Alô?
Tuta-sama: Hello, Hello!
Hello: Sem gracinhas, por favor. Estou querendo pedir uma coisa.
Tuta-sama: Espero que não seja dinheiro.
Hello: Lógico que não! Posso usar a sala de jantar oval?
Tuta-sama: Pode, mas o que tem de especial hoje?
Hello: Cozinhei o almoço, e queria usar uma sala especial, ué.
Tuta-sama: Você cozinhou o almoço??
Hello: Algum problema com isso? Pode fazer piada!
Tuta-sama: Não querida, imagine. Quem sou eu para fazer piada?
Hello: Você é bem engraçadinha.
Tuta-sama: Fico contente que reconhece a minha veia artística.
Hello: Bem, está convidada para o almoço. É daqui a quinze minutos. Teremos a honra de sua presença?
Tuta-sama: Tá, tudo bem. Só isso?
Hello: Sim. Ficarei te esperando, viu? Até!
Tuta-sama: Está bem, até mais. (desliga o telefone e se vira para sua empregada) Beta, irei almoçar na Casa Verde hoje. Por via das dúvidas, pode fazer um bentô para mim?
Beta: Está bem, Tuta-sama. (vai até a cozinha da mansão)
Tuta-sama: Não quero arriscar. E se de repente não gosto do menu?

– Detalhes apenas para acrescentar na história: Hello ligou para o celular da guaxinim milionário, o qual tocou com a música “Morning Glory”, do Oasis.
– O roteiro dessa história surgiu de uma conversa engraçada.

Green House Stories

Domingo é dia de refletir se você aproveitou a sexta e o sábado, inventar histórias malucas, e talvez até se fantasiar. E tem gente que ainda não gosta desse dia da semana!

Locutor-sama: Não é um dia muito tranquilo, na Casa Verde. Pelo menos, para grande maioria dos moradores, domingo é um dia frustrante, pois é seguido da tão temida, e ao mesmo tempo odiada, segunda-feira. Há esperança no futuro, lembrem-se. Feriado!
Moon: Espera, eu preciso fazer uma pergunta MUITO importante! Não saia andando fazendo suas narrações dramáticas!
Locutor-sama: É mesmo, autora? Que tipo de pergunta você precisa fazer?
Moon: Você não falou nada, do seu pulo de paraquedas.
Locutor-sama: (silêncio)
Moon: Não deu certo?
Locutor-sama: Não foi exatamente como imaginava. Desconfio que agora tenho medo de altura.
Moon: Oh. Como imaginei, já que você não tinha dito nada até agora…
Hello: (aparece na sala) É impossível! É inacreditável!
Moon: O que houve, Hello?
Hello: Amanhã já é segunda-feira!
Moon: É, é. Sei, e nem é o calendário que me avisa. Nada melhor do que as rede sociais para te lembrarem…
Hello: Não é algo horrível?
Moon: Bem, conheço uma história interessante sobre a segunda-feira.
Hello: Uma história interessante? Conte, por favor.
Moon: Antigamente, o primeiro dia da semana era a primeira-feira. Não deu muito certo. Os alienígenas do planeta Ta-tá-tu constantemente invadiam a Terra, justamente na primeira-feira!
Hello: Ta-tá-tu? Primeira-feira? Sua criatividade para nomes me impressiona.
Moon: Era um dia péssimo.O engarrafamento de OVNIS era assustador. Descobriram que o problema era justo com a primeira-feira. Por isso, ela foi retirada dos dias da semana.
Hello: Que história esquisita.
Moon: O que estou querendo dizer é que, antigamente, as pessoas tinham realmente o porquê de reclamar do primeiro dia útil da semana. Hoje a segunda-feira não é nada, comparando com a dor de cabeça de antes.
Hello: Você acabou de inventar, não é?
Moon: Lógico. Estava apenas tentando te consolar.
Hello: Me distraiu do problema por alguns segundos. É melhor que nada.
Rosalina: (aparece na sala também) Hello, por quanto tempo a senhorita vai ficar nesse drama sem sentido?
Hello: Sem sentido? Tenho certeza que várias pessoas tem esse problema também!
Rosalina: Não sei quanto as outras pessoas mas, você passou a sexta-feira ensinando um cavalo a dançar frevo…
Helllo: Aposto que ele ganhou o concurso! Ele ficou de me ligar.
Rosalina: No sábado, a senhorita ficou pintando rolos de papel toalha para o natal. Depois de fazer isso pela manhã inteira, se jogou no sofá aqui da sala, e ficou até o almoço…
Hello: Resumindo, para você, não aproveitei o tempo.
Rosalina: Bem, foi apenas a minha impressão.
Hello: Na semana que vem, irei aproveitar melhor o final de semana!
Moon: Não sei o porquê de tanta reclamação, temos o feriado, esqueceram?
Rosalina: De fato. O pessoal vai ficar louco, por aqui.
Moon: Mais do que normalmente?
Rosalina: Sugiro que você não venha nos visitar no feriado. (muito séria para a Moon)
Moon: Irei seguir seu conselho.
Locutor-sama: Enquanto as senhoritas conversavam, começou a tocar um celular. É a música do filme Missão Impossível?
Hello: Oh! É o Lo-san! (pega o celular) Alô? Você ganhou por criatividade? Não te falei, que todo mundo ia estar dançando isso? Fico contente! Não, não precisa agradecer. Vá comemorar, meu caro! Certo, certo. Tchau.
Rosalina: Então, ele ganhou por ter dançado frevo?
Hello: Sim. Os juízes até que estavam animados, enquanto o pessoal dançava aquele hit coreano. Só que, começaram a se cansar, pois estavam todos fazendo a mesma coisa.
Moon: Exceto o seu amigo Lo-san?
Hello: Exato! Bem, onde estava mesmo?
Rosalina: Agradecendo por ninguém aqui ficar assistindo as programações repetidas de domingo.
Hello: É, de fato. Ah, você sabe o que aconteceu, Moon?
Moon: A Matilde bateu o telefone na sua cara, ontem.
Hello: Exato. Ela disse que eu ficava inventando moda, e ela não me deixou fazer uma piada.
Rosalina: Qual piada?
Hello: Que eu não era nenhuma estilista para ficar inventando moda.
Moon: Não era uma piada muito boa.
Rosalina: É, eu já ouvi melhores.
Hello: Como vocês são exigentes.
Locutor-sama: Com licença, senhoritas, mas preciso dizer algo.
Moon: O que foi, Locutor?
Locutor-sama: O Capitão Yay está fazendo cosplay de Capitão Gancho, de Once Upon a Time.
Hello: Cada um faz cosplay com o que gosta, ué.
Locutor-sama: Permitem eu fazer uma pequena observação?
Rosalina: Fale de uma vez, Locutor.
Locutor-sama: Como é que ele quer fazer cosplay de Gancho, sem o item principal, o gancho??

– Essa história vai entrar na coleção, daquelas que não ri nenhum momento, escrevendo. Aí vocês me perguntam: Você queria rir ou escrever? Hm, acho que escrever é a parte mais importante.

Green House Stories, Mistérios Misteriosos

Mistérios tem que acontecer nas sexta-feiras, para ser mais divertido e um tanto dramático.

Locutor-sama: Nos corredores do quarto andar da Casa Verde, o trio de abacaxis caminhava tranquilamente, até a sala de jantar. Só que essa calmaria foi interrompida, por um barulho de cavalo. De onde será que estava vindo, esse som tão esquisito e incomum?
Boon: Vocês ouviram isso? Um barulho de cavalo?!
Malvino: Não ouvi nada. (distráido) Você ouviu algo, Zaltana?
Zaltana: (com som ligado e fones de ouvido) Não! Está louco, Boon?
Locutor-sama: Silêncio, por cinco minutos. Novamente, o barulho de cavalo. Dessa vez, todos nós ouvimos! Não, eu e o Boon não somos loucos.
Malvino: Que isso? Barulho de cavalo no quarto andar?? (tremendo)
Boon: Será que história de terror atrasada, para o Dia das Bruxas?
Malvino: Que Dia das Bruxas, o quê? Todo mundo sabe que 31 de outubro é Dia do Saci!
Zaltana: Calados! Vamos prestar atenção, e ver de onde isso está vindo.
Locutor-sama: Os abacaxis se calaram…
Zaltana: Shh! Locutor! Ouviram isso? De onde será que está vindo?
Boon: Me parece que é do quarto da chefia, no fundo do corredor.
Locutor-sama: Será que a Senhorita Hello deixou uma televisão ligada?
Zaltana: Duvido, esse som está real demais para ser de televisão!
Boon: Não sei… A tecnologia anda tão boa, ultimamente.
Malvino: É claro, deve ser da televisão!
Zaltana: Seus abacaxis covardes. Se vocês não querem, eu mesma vou até o quarto da Hello, descobrir esse mistério.
Locutor-sama: Irei acompanhá-la, Senhorita Zaltana.
Zaltana: Claro, claro. Vamos, Locutor!
Boon: Vo-vocês vão nos deixar sozinhos?
Locutor-sama: O barulho aumentou! E dessa vez, mais assustador ainda!
Malvino: Va-vamos! Não pode ser tão perigoso!
Zaltana: Tá, tá. Nos sigam, seus patetas!
Locutor-sama: Caminhamos um tanto nervosos pelo corredor. Nunca pareceu tão longo, o caminho do corredor até o quarto da Senhorita Hello. Os quadros do quarto andar, as janelas, as estantes, todos os móveis pareciam assustadores. Nunca pensei que podia narrar uma história de terror fora de época!
Zaltana: Francamente, você também está com medo, Locutor?
Locutor-sama: Não, pois sei como a história vai acabar. Apenas estou acrescentando um pouco de drama! Afinal, o quê é uma história sem ele?
Zaltana: Ah é, você é pago para ser dramático, quase esqueci disso.
Malvino: Falta muito para che-che-chegar?
Boon: Está exagerando, o corredor não parece ser tão grande assim…
???: (aparece repentinamente) AAAAH! CUIDADO COM AS MINHAS MÃOS DE TESOURA!
Boon&Malvino: (gritam aterrorizados)
Locutor-sama: Oi, Wolf. Tudo bem? Está de fantasia, fora de época?
Wolf: Sim, sim. Sabe, no Halloween eu estive muito ocupado, criando um par de sapatos cantores de rock. Só fui terminar esse projeto ontem, então estou vestindo minha fantasia hoje.
Locutor-sama: Sei, sei. Muito bom. Está ouvindo esse barulho de cavalo?
Wolf: Estou, sim. Eu ia ver o que era, até que vocês passaram pelo corredor. Resolvi assustá-los, para melhorar o roteiro. Gostaram?
Boon&Malvino: Não!
Zaltana: (rindo) Foi ótimo, assustou os dois babacas aqui. Agora, sem mais interrupções! Estamos chegando no final do corredor…
Locutor-sama: Finalmente, estamos na frente do quarto da Senhorita Hello. A porta estava encostada. Zaltana empurrou a porta, e nesse exato momento, vimos algo que preferíamos não ter visto.
Hello: Pela última vez, já falei que não é para você dançar isso! Não é nada original. Se quer ganhar o concurso de dança, faça algo diferente!
Lo-san: (um cavalo) Mas Hello! Esse hit coreano é um sucesso!

– Amanhã tem outro post. Nove e meia da manhã, como sempre.

Green House Stories

Narradores merecem férias, e se eles quiserem, podem contar suas viagens de uma forma mais emocionate e dramática!

Locutor-sama: Estava no meu fusquinha verde,  dirigindo até a Casa Verde. Minhas férias em Acapulco foram ótimas, vou pedir para voltar para lá em dezembro, pelo menos para um final de semana! Depois de passar pelo Bar da Rubi para comprar um refrigerante, cheguei ao local. Após parar o carro em um lugar apropriado, saí com as minhas malas. Quando cheguei, vi o jardineiro Oliver, um homem simpático, porém suspeito, fazendo o seu trabalho.
Oliver: Olha só quem voltou! Olá, meu amigo Locutor.
Locutor-sama: Olá, como vai?
Oliver: Vou bem. Suas férias, como foram?
Locutor-sama: Em Acapulco. Foram ótimas. É claro que foi complicado, pois tive que viajar para o mundo real. Felizmente, conheço um rapaz simpático – o Chapeleiro Maluco – que me ajudou a viajar por um precinho camarada. Nada melhor do que ter os seus contantos para ajudar, de vez em quando.
Oliver: É o mesmo que faz Once Upon a Time, aquela série da tevê?
Locutor-sama: Ele mesmo.
Oliver: Mas que legal! Quero tirar férias também, será que a chefe deixa?
Locutor-sama: Não sei, é questão de perguntar para a senhorita Hello.
Oliver: Perguntar para ela? Você está louco? Desde que chegou o anão bárbaro Balinha por aqui, a chefe nunca está desacompanhada. E se o tal do Balinha achar que é uma pergunta ofensiva, e usar o machado em cima de mim?
Locutor-sama: Oh, então o Balinha chegou por aqui.
Oliver: (surpreso) Conhece ele?
Locutor-sama: Apenas porque eu me mantenho em dia com o roteiro das histórias. Quando tem um, claro. Esta aqui por exemplo está sendo escrita, apenas para explicar onde eu estive esse tempo todo. Nem sei como isso vai acabar!
Oliver: Bem, tem que se viver de algum jeito, não é mesmo? Sem saber o final do capítulo da vida – é mais emocionante assim!
Locutor-sama: Ah, com certeza. Agora com licença, vou entrar.
Oliver: Mas é claro. Seja bem vindo de volta.
Locutor-sama: Obrigado.
Oliver: (pensando) Hm, será que ele seria um bom aliado?
Locutor-sama: Já dentro da sala, achei o meu primo Barman fazendo algo que é se hábito, palavras cruzadas.
Barman: E aí, Locutor? As férias foram boas?
Locutor-sama: Foram ótimas. Trouxe umas fotos que tirem em Acapulco, quer ver?
Barman: Depois. Estou aqui na dúvida… Coelho famoso de uma menina baixinha e dentuça. É mesmo o Sansão ou a Mônica tem outro coelho?
Locutor-sama: Bem, ela tem a Dalila, mas a resposta deve ser Sansão, lógico.
Barman: É, tem razão. (escreve a palavra)
Locutor-sama: E as coisas por aqui, como andaram?
Barman: As mesmas de sempre. Por que você me pergunta, se sempre acompanha o roteiro?
Locutor-sama: É por educação, ué. E você sabe muito bem o porquê de eu sempre te perguntar isso…
Barman: Sim, eu sei. Você sempre tem esperanças.
Locutor-sama: Está mal humorado ou é apenas impressão minha?
Barman: É que acabou o gás (suspira desanimado) e estou aqui, esperando chegar. Sabe, não tenho paciência para essas coisas.
Locutor-sama: Quando esperamos algo, parece que demora uns duzentos anos. Relaxe, Barman! Ele vai chegar logo.
Barman: Assim espero. Já fiz dez páginas dessa palavra cruzada.
Locutor-sama: Puxa, você é bom hein? (vê a Hello descendo as escadas) Ah, olá Senhorita! Como vão as coisas?
Hello: Ah, estão ótimas! Vê esse chapéu que comprei?
Locutor-sama: Que parece de mexicano? Sim.
Hello: Estava uma pechincha, não resisti.
Locutor-sama: Estou vendo. Não vai sair na rua assim, vai?
Hello: A menos que eu queira chamar atenção, não. Locutor, já conhece o Balinha?
Balinha: Pelas barbas de Gimli! Outro mafioso!
Hello: Já disse que o Barman se veste assim por estilo. Não o chame de mafioso, pombas.
Balinha: Ah, desculpe. Então ele é que a dupla do Barman? Juntos eles são os homens de preto?
Locutor-sama: Não exatamente, apesar de sermos primos. Isso não tem nada a ver, aliás.
Balinha: Bem que vi que você eram parecidos. Ah! Você é o narrador, não é?
Locutor-sama: Sou, sim. Algo errado?
Balinha: Lógico! Olhe só. Cheguei aqui ontem, e descubro um romance mal resolvido!
Hello: Qual romance mal resolvido? (olha para os lados)
Barman: (engasga e derruba as palavras cruzadas no chão)
Balinha: E ainda não sabe do que estou falando, Hello? É pior que eu pensei.
Locutor-sama: Está assim há meses, ou anos. O que preferir dizer.
Balinha: Já não basta personagens que não aparecem, agora isso? Esses roteiros são planejados?
Locutor-sama: São poucos aqueles que a autora planeja de antemão.
Balinha: Que absurdo!
(repentinamente, são interrompidos por um cara vestido de refrigerante)
Coke-san: (segurando um microfone) Help! I need somebody/Help! Not just anybody/Help! You know I need someone /Help!
Hello: Help, dos Beatles? O que é que foi isso, gente?
Balinha: Isso aqui é um hospício!
Barman: Não me diga. (com as palavras cruzadas na mão novamente)

– Que isso Moon, um cara vestido de refrigerante? Um dia, vão me dar um prêmio por originalidade excêntrica.

Green House Stories, Silly Tales

Ser personagem da Moon é igual a ser ninja, só que não tão legal. É aparecer sem explicação, e sumir durante meses, parecido o jeito de como a autora usa o twitter.

Era um dia pacífico em Silly Tales. Porém, poucas pessoas sabiam que havia um anão bárbaro rondando pela cidade. Seu nome era Balinha, o anão da Terra Mediana. E cuidado: Jamais diga que ele é uma criatura de estatura baixa, pois ele tem um machado! Ele estava se encaminhando para o bar da Rubi, já que ele estava perdido e queria pedir informações. (no letreiro tinha um lobo desenhado)
Balinha: (entra no bar chutando a porta e gritando) MUITO BEM! Onde é que está a Casa Verde?
Todos no bar olharam para ele. Um homenzinho de dez centímetros, sentado em uma das mesas respondeu a sua pergunta.
???: Eu sei onde é, pois moro lá!
Balinha: É mesmo? Que bom! Obrigado, qual seu nome, camarada?
???: Sou o Capitão Yay. (estava tomando refrigerante e comendo um montão de bolinho de bacalhau)
Balinha: Prazer. É que me perdi, sabe. Fiquei muito nervoso no trânsito, por causa das simpáticas pessoas que passam com som alto na rua. Isso me deixa tão nervoso, que tenho vontade de… (ameaça a pegar o machado)
Capitão Yay: Opa! Calma aí, amigo! Vai machucar alguém.
Balinha: Não se preocupe, isso aqui é de brinquedo. A não ser que você seja um carro com som alto, não sairá machucado.
Capitão Yay: A associação protetora dos carros poderá te processar.
Balinha: Não se preocupe, estou fazendo um bem à humanidade que vou te contar!
Capitão Yay: Bem, isso é bem melhor do que sumir com personagens.
Balinha: Sumir com personagens? Do que está falando, conte mais.
Capitão Yay: Você acredita que foi apresentado do nada e desapareci do nada, como um ninja? Não de maneira tão legal como um, lógico.
Balinha: Que absurdo! Onde está a pessoa que te criou?
Capitão Yay: Na Casa Verde. É na ruazinha que tem um casarão, ao lado tem um torre e uma estátua de coqueiro.
Balinha: Ah! Sei, vi isso no mapa. Muito obrigado. E pode deixar, por ter sido tão legal comigo, irei tirar satisfações com essa pessoa! (sai do Bar da Rubi)
Capitão Yay: É cada maluco! Ainda bem que comprei todos esses bolinhos de bacalhau, para compensar. Pena que tive que dar alguns para a Hello…
Boneco 1: Mas ela ficou bem contente!
Boneco 2: Pense nisso!
Capitão Yay: Espero que depois dessa boa ação, eu apareça mais nas histórias. (bebe mais um copo de refrigerante) Eu queria mesmo era ser um ninja…
Boneco 1: E eu queria ser um boneco de neve!
Boneco 2: Sou feliz como um boneco de palito. Mas eu queria uma queijadinha.
Capitão Yay: Vocês só pensam em comer.

Na Casa Verde.
Balinha: (entra educadamente no lugar pois a porta estava aberta) Olá? Tem alguém por aqui? (vê uma placa com uma seta) Ora essa, uma seta apenas? Nenhuma indicação escrita?! Bom, vou ir lá!
Ele chega até uma sala com a porta fechada, e abre da mesma maneira que fez no bar.
Balinha: NOVEMBRO, ME SURPREENDA!
Random: Meu Deus! Esse cara conseguiu ser mais Random que eu! (estava empilhando cartinhas em um castelinho)
Balinha: Diga-me, onde encontro a autora das histórias de vocês?
Random: Na sala de jantar, senhor.
Balinha: E fica onde?
Random: Aqui no andar térreo mesmo, na esquerda. Tem uns cartazes com uns cupcakes, você via logo achar.
Balinha: Ah! Obrigado! (sai do escritório do Random)
Random: Estou precisando de uma roupa de anão maneira, como a dele.  E aquele cabelo estiloso, então? Que inveja!
Balinha vai até a sala de jantar. Enquanto isso, Moon estava conversando com Barman, Hello, Rosalina e Alice.
Moon: Preciso parar de esquecer dos personagens. Veja só você Alice, esqueci de deixá-la aparecer de novo!
Alice: Essas coisas acontecem. Também, estava ocupada na minhas mais nova experiência, o macarrão instantâneo poeta!
Hello: Uma invenção genial, tenho que admitir!
Barman: O problema é que ele está só declamando poemas tristes.
Alice: Eu devo ter colocado cebola no tempero…
Rosalina: Não entendo, para quê um macarrão instantâneo poeta?
Hello: Oras Rosa, quem não quer comer e ficar inspirado para algo criativo, ao mesmo tempo?
Rosalina: Você, provavelmente.
Repentinamente, são interrompidos pela entrada do Balinha. Fez a mesma coisa do que as outras vezes, já que a porta estava fechada.
Balinha: KEEP CALM AND CALL BATMAN!
Hello: (surpresa) Balinha! Que bom vê-lo!
Balinha: Amiga Hello! Deculpe, era para eu já ter chegado ontem, mas acabei parando em um hotel… exclusivo para anões bárbaros.
Hello: Tudo bem! Gente, esse é o Balinha. Ele fez uma ponta de figurante no filme do Hobbit!
Barman: É mesmo? Que legal!
Moon: Mais um personagem que provavelmente não vou utilizar depois…
Balinha: Escute aqui! Você é quê é a autora?
Moon: Si-sim. Algum problema?
Balinha: Não esqueça dos seus personagens! Eles podem ficar raivosos, e por vingança, comprarem os bolinhos de bacalhau da cidade!
Hello: Quem foi que fez isso?
Balinha: Um camarada chamado Capitão Yay. O vi no Bar da Rubi.
Hello: É mesmo? Ele me paga! Amanhã irei comprar todos as jujubas da cidade, como vingança!
Balinha: Não faça isso, não compensa. Em vez disso, porque você não compra algo meu? Sou revendedor.
Hello: Tá. O que você está vendendo, amigo?
Balinha: Shampoo! (mexe o cabelo de maneira igual às propagandas) Vendi para os anões que vão fazer o Hobbit.
Rosalina: Isso explica o porquê de ser tão estilosos.
Alice: Efeito Hollywood!

– Homenagem à Steh-chan. Essa foi a única maneira de deixar a frase “Novembro, me surpreenda!” engraçada.  E não, postar isso não vai fazer o novembro surpreender ninguém,  infelizmente.  Não sejam revolucionários de sofá, façam algo realmente surpreendente e divertido, de bom para a humanidade.  Só não me peguem um machado para destruir carros,  lembrem que isso aqui é apenas uma historinha. Nenhum carro com som alto se machucou nessa história, juro.
– Não ri nenhum momento escrevendo essa história. Preciso seriamente revisar meu senso de humor…

Green House Stories

Bonecos de palito são tão sábios, tão sábios, que nem precisam morar no topo de uma montanha para parecerem legais.

Moon: (ainda na Casa Verde) Vamos ver, qual era mesmo o quarto do Random? (pensa um pouco) Não consigo me lembrar. Será que era um número aleatório?
Random: (aparece no corredor) Oi autora! Está procurando alguma coisa?
Moon: Ah! Olá, Boneco de Palito de Jeans. Estava te procurando!
Random: Eu? Para quê que você estava me procurando?
Moon: Não, não quero chamar você para tomar sorvete.
Random: Justo o que eu estava pensando! Então, o quê é?
Moon: É que eu preciso de um conselho, meu caro.
Random: É mesmo? Mas você é a autora! Vai ouvir um conselho de um simples boneco de palito?
Moon: Oras, de um personagem simples podem vir ideias incríveis.
Random: É? Bem. Quando você não puder cara, quando você não puder…
Moon: Isso não vale, essa frase não é sua.
Random: Ah, mas é uma frase bem legal, não acha? Exclama “Aleatoriedade”!
Moon: Você realmente não é normal, Random.
Random: Ser um personagem de desenho simplificado tem lá suas vantagens. Afinal, quem gosta de ser normal hoje em dia?
Moon: Eu acho, meu amigo, que loucura virou mainstream.
Random: Que chique, você, falando em inglês.
Moon: Sinceramente, não sei traduzir o que é mainstream…
Random: Ah! Essas coisas acontecem. Estou aqui ainda pensando em um bom conselho.
Moon: Até que você não está tão aletório hoje, Random.
Random: Os sábios não são tão sábios, do que adianta estar solitário no topo de uma montanha, sem internet?
Moon: Ouvi dizer que eles tem tablet.
Random: Nada como ser moderno, mas mesmo assim, cantar Yellow Submarine dos Beatles no karaokê.
Moon: Particularmente eu adoro karaokê. Pena que eu canto mal, como, suponho, a maioria das pessoas.
Random: Quem canta não captura pokémons. Isso é óbvio.
Moon: E quanto as musiquinhas de abertura? É nada a ver?
Random: Guardanapos não servem para limpar a boca, e sim escrever uma mensagem em código. Deixe na mesa para alguém encontrar, e quem sabe, irá escrever o livro “Decifrando o código dos guardanapos!”
Moon: Essa é uma boa ideia. Gostei, Random.
Random: Aqueles que não acreditam em duendes, se caso um dia encontrarem um que esteja furioso, acabará tendo que dançar tango!
Moon: Sempre ouvi dizer que duendes dançam muito bem. O Kekekê então…
Random: Quando você vai dominar o mundo, lembre-se que é bom que a sua sede de vilão tenha mais de um banheiro. E muito papel higiênico.
Moon: Nunca havia pensado nisso.
Random: Não sabemos se o mundo vai acabar mesmo, mas por via das dúvidas, temos a possibilidade de aparecimento de heróis imaginários de animes e mangás.
Moon: Nunca se sabe, não é?
Random: Animais são tão inteligentes, que um dia estarão assistindo tevê aberta, rindo como humanos, enquanto eles, estarão na cozinha discutindo quem vai comer o bacon.
Moon: Assustador. Espero que você não seja profeta!
Random: Tem dias que parece que não temos ideia nenhuma, a verdade é que elas estavam viajando e erraram uma curva em albuquerque.
Moon: Que original! É melhor do que elas estarem mofando dentro de um armário…
Random: Quando ouvimos música, temos que nos certificar de que ninguém está nos filmando, no caso de começarmos a dançar.
Moon: Claro, claro. Faz sentido.
Random: Se um monstro gigante ataca a cidade, não esqueça de chamar as meninas super hiper alegres! Elas melhoram o humor de qualquer criatura raivosa.
Moon: Puxa vida, meninas terapeutas heroínas! Legal. E quanto ao twitter, boneco de palito? O que você acha dele?
Random: Não é só porque o twitter é gratuito, que você deve escrever qualquer coisa. Não twitte dizendo a receita secreta da sua avó, por exemplo. Magoar velhinhas é errado, nunca se esqueçam! Elas podem treinar artes marcias e você não está sabendo.
Moon: É verdade! Boas palavras.
Random: Escrever uma história com duas pessoas conversando, e não ter a menor ideia de como o diálogo vai terminar, é uma irresponsabilidade, principalmente se você finalizar com uma piada ruim.
Moon: Jura? Xii, tenho que tomar cuidado de como vou acabar essa história. O que pensa sobre… deixa eu pensar.
Random: Quanto mais nós pensamos, temos tanto a chance como enloquecer ou ficarmos mais inteligentes. Depende muito de como e o que temos na mente.
Moon: Puxa vida, eu preciso anotar todas essas suas frases de efeito, de hoje.
Random: Acho que já deu para nós conversarmos bastante, Moon.
Moon: Mas Random, a história ficou pequena.
Random: Grande demais não vai tornar a história melhor, autora. Tchauzinho! (sai andando até o fundo do corredor)
Moon: E agora? Como termino essa história? Não faço a menor ideia de como acabá-la… (repentinamente se escuta um grito estranho vindo da rua) Credo, parece até grito de anão bárbaro!

Green House Stories

Tem gente que se acha cientista louco, outros se consideram alienígenas. Ser normal é coisa do passado!

Moon: Boa tarde, Barman. A Hello está?
Barman: (atendeu a porta da Casa Verde) Ah, olá Moon. Ela está sim. Quer que eu a chame ou prefere ir até ela?
Moon: Não precisa, ela já está vindo aí. (aponta para atrás do Barman)
Hello-san: Ah! A autora! Eu precisava mesmo falar com você, Moon.
Moon: E eu precisava falar com você. Mas me diga, para quê você precisa falar comigo?
Hello-san: Estou com bloqueio criativo.
Moon: Que coincidência, eu também!
Hello-san: Você?! Está de brincadeira?
Moon: Não, estou falando muito sério.
Hello-san: Deixa de bobagens mulher, você nunca tem bloqueio criativo. No máximo um desânimo ou uma preguicinha básica. Isso é normal, todo mundo tem. Pode falar comigo ou não?
Moon: Está bem, vou fazer o quê?
Hello-san: Barman querido, pode me fazer o favor de trazer um suco de uva e um refrigerante laranja para o meu escritóro?
Barman: Está certo. Vou até a cozinha e já volto.
Moon: (segura o braço do Barman e fala baixinho) Querido? As coisas entre vocês melhoraram ou estou tendo alucinações?
Barman: Do que você está falando? (espantado) Com licença. (solta o braço)
Moon: Puxa, e eu tinha ficado com esperanças. Pobre Barman! Ou será que ele está apenas disfarçando? (pensando fazendo uma cara intrigada)
Hello: E aí, vamos para o meu escritório?
Moon: Claro! Primeiro você, que é a dona da casa.
Hello: Mas você é a autora!
Moon: Pensando bem, mais superior que nós duas é a Tuta. Vamos juntas.
As duas caminharam até o escritório da Hello. Moon repara que há uma estátua de pinguim ao lado da escrivaninha.
Moon: O que é isso? Homenagem ao P-san?
Hello: Ah, essa estátua em comprei em uma promoção. Bonita, não?
Moon: Sim. Quero uma dessas! Onde vende uma assim, no mundo real?
Hello: Boa pergunta. Agora, vou me deitar no divã. Sente na poltrona vermelha, Moon.
Moon: Ah, uma poltrona confortável! Beleza! (senta no lugar apontado pela Hello)
Hello: Tudo começou hoje de manhã, quando acordei com vontade de comer bolinho de bacalhau.
Moon: (desenhando em um bloco de notas) Comida. Por que será que isso não me surpreende, vindo de você, Hello?
Hello: Pois é. Mas sabe, quando saí para ir comprar, não tinha bolinho de bacalhau.
Moon: Você saiu de pijama?
Hello: Lógico que não! Eu saí vestida de jeans e uma blusa verde. Acha que sou o quê para sair de pijama na rua. Maluca?
Moon: É claro que não acho que você seja maluca, Hello. É a pessoa mais normal que eu conheço. Sério. (sarcasmo)
Hello: Estava seriamente acreditando que devia ser uma conspiração, provavelmente do grupo dos limões no estilo steampunk que invadiram a cidade de Silly Tales, na semana passada.
Moon: Como é quê é??
Hello: Sim. Muito louco. Um grupo de limões no estilo steampunk.
Moon: Puxa vida, não acredito que perdi uma coisa dessas.
Hello: Pois é. Mas para a minha frustração, tinha acabado normalmente. Me parece que não tinha sido apenas eu, que havia acordado com vontade de comer bolinho de bacalhau.
Moon: Compreendo. Também gosto de bolinho de bacalhau.
Hello: Fico contente que você que você entenda minha situação.
Moon: Agora, você não está conseguindo fazer nada pois não pode parar de pensar nele, não é? É muito, mas muito complicado.
Hello: Sim. Ah, olha o seu suco de uva e meu refrigerante de laranja aí! Valeu Barman!
Barman: (chega repentinamente como um ninja) Se precisar, é só chamar.
Hello: Eu precisava apenas de um bolinho de bacalhau. =(
Barman: Infelizmente milagre está fora do meu alcance, Hello. Serve cajuzinho?
Hello: Serve, eu acho.
Barman: Vou fazer. Se anime, você não pode ficar desanimada só porque não tem bolinho de bacalhau na cidade toda. Amanhã é outro dia. Bem, com licença. (sai do escritório da Hello)
Moon: Tenho pena desse menino.
Hello: Ué, porquê? Sou eu que estou sem bolinho de bacalhau, não ele.
Moon: (olha com uma cara de desprezo) Que egoísmo!
Hello: Não entendi o porquê de você ter ficado brava.
Moon: Deixa pra lá. Não sou eu que tenho que resolver essa situação mesmo…
Hello: Podemos continuar?
Moon: (grita apontando para janela) AAAH!
Hello: (levanta do divã e olha para janela) Ah! O pessoal do Capitão Yay.
Moon: São bonecos de palito!
Hello: Relaxa. O que vocês vieram fazer aqui, rapazes?
Moon: Como dá para saber que eles são…
Hello: Não seja mal educada!
Bonequinho 1: Olá! Nós soubemos que você estava com problemas, e trouxemos um bolinho de bacalhau para você!
Bonequinho 2: E trouxemos suco de maracujá para acompanhar!
Hello: Meu deus! MEUS PROBLEMAS FORAM RESOLVIDOS! OBRIGADA!
Moon: Agradeça ao Capitão Yay, também.
Hello: Sim, sim. Agradeça ao Capitão Yay, sim?
Bonequinho 1: Tudo bem! Iremos falar com ele.
Bonequinho 2: Desculpem-nos a invasão e o susto. Tchauzinho!
Hello: Meu problema foi resolvido de maneira mais fácil do que eu pensei! Estou tão contente!
Moon: Ótimo! Mas não despreze o cajuzinho do Barman, viu?
Hello: Jamais desprezo doces, dona Moon.
Moon: Bem, o seu problema de bloqueio criativo está resolvido?
Hello: Sim! É como se a névoa que tivesse na minha mente houvesse sido dissolvida! Muito obrigada, Moon.
Moon: Eu não fiz nada.
Hello: Você é que está escrevendo essa história, ué.
Moon: É mesmo. Fico contente que seu problema tenha sido resolvido de maneira simples. Mas eu queria um conselho seu, posso?
Hello: O que uma simples personagem como eu pode te dizer?
Moon: Eu queria um conselho para acabar com bloqueio criativo, Hello.
Hello: Já disse que você não tem bloqueio criativo. Mas se você quer se sentir melhor, vista-se ou jogue algo relacionado ao tema de piratas.
Moon: Só isso que você tem a me dizer?
Hello: Peça conselho para o Kekekê. Se já foi até ele, tente o Random.
Moon: Está bem, obrigada Hello. Tchau!
Hello: Até mais, Moon.
Moon: (saindo da sala) Ela nem me ofereceu um bolinho de bacalhau…

Green House Stories

Um dia tranquilo e tedioso na Casa Verde

No jardim da frente da Casa Verde

Locutor-sama: Depois de alguns dias de bloqueio criativo, e de várias semanas detendo invasões aliens, estamos de volta com nossa programação normal! Se é que vocês chamam de normal, eu estar aqui, jogando cartas com um boneco de palito. Sua vez, Random!
Random: Minhas cartas estão péssimas! (suspira) Isso é muito desanimador.
Locutor-sama: Anime-se, amigo. Onde já se viu, ficar assim? Não irá te levar a nada. Não seja tão aleatório…
Random: Você é bom! Deveria ter comido mais queijo para ganhar essa batalha. E agora, como poderei recuperar meus Health Points? (tom dramático) Eu vou descansar naquela INN e já volto. (desce da mesa)
Wolf: Olá! (saiu da porta da frente da Casa Verde) Como vai, meu caro Locutor-sama? A vida vai bem?
Locutor-sama: Creio que sim, meu amiguinho lobo. Permite  de questioná-lo?
Wolf: (olha para os lados) Você quer me questionar o quê? Alguma coisa super secreta?
Locutor-sama: Nem tanto, é que estou intrigado, apesar de trabalhar tanto quanto narrador personagem e narrador observador, não sei responder um dos maiores mistérios da vida. Não tão grande como o universo, é claro.
Wolf: Tá certo, tá certo! Diga logo, estou ficando muito curioso!
Locutor-sama: Você está pronto para o que eu vou te perguntar, Wolf?
Wolf: É claro que sim! Mas que coisa! (tenso querendo saber o que o Locutor quer falar)
Locutor-sama: A que horas vai sair o chá das cinco? São cinco horas e doze minutos… Estou com sede.
Wolf: Pô, pensei que era alguma coisa importante! (bate com a pata na testa e sai andando)
Locutor-sama: Hm. Estou aqui, refletindo. Será que valeria a pena, afinal de contas, dia 21 de abril está chegando. Sim, sim, podemos tentar fazer isso. Mas não vai ser fácil convencê-lo!
Wolf: Ficou maluco? Pode me explicar o porquê de você estar falando sozinho?
Locutor-sama: De fato, estou falando sozinho. É que o aniversário da senhorita Hello que está chegando, e estou refletindo que poderíamos fazer um festa surpresa para ela. É muito clichê pensar nisso?
Wolf: Não, mas já ouvi falar que normalmente ela esquece de fazer festa de aniversário… Assim como Hello vive dizendo que faz aniversário em várias datas, sendo que na verdade é dia 21. O quê você tem em mente, afinal?
Locutor-sama: Festa surpresa, com música, suco de uva, refrigerante de laranja…
Wolf: Ceeerto, estou entendo onde você quer chegar, mas que tipo de música? Rock, pop, clone-zumbi-dança-doida?
Locutor-sama: Estava pensando em rock, mesmo. Mas da onde veio esse ritmo clone-zumbi-dança-doida?
Wolf: Ah Locutor, sei lá. Mas se você quer mesmo fazer essa festa, eu terei o prazer em ajudá-lo!

Qual será o emocionante desfecho dessa história? Será que vai ser finalizada de maneira decente? Quanto é dois mais dois, mais quatro, dando cambalhota e depois um salto mortal sobre vários dinossauros cibernéticos? Porquê as coisas na vida não podem ser rápidas, tipo o bom e velho macarrão instantâneo? Se refletirmos bem, nem ele é tão fácil assim, de cozinhar! Apesar que eu, particularmente, considero muitíssimo fácil de fazer…

Enquanto isso, no estúdio Happy Green Things

Moon: “Dessa maneira, podemos fazer as coisas de modo simples e rápido. Serás recompensado se fizer as coisas assim, pois queremos apenas ajudá-lo. Talvez também enrolarmos um pouco de macarrão, misturando sardinha de Marte, violão poliglota, mais alguns simpáticos donuts.” O que ser isso, pai amado? Que louco escreveu isso?
Hércules: Não tenho ideia, senhorita Moon. Talvez tenha sido o Biscoito ou o Batata Feliz?
Moon: Talvez você tenha razão, meu amigo e mais nova contra-regra! Cara! Nem acredito que finalmente me livrei da Cola-sama! Agora ela que veja o que é bom para tosse! (risada maligna digna de uma música cômica)
Hércules: Pensei que apenas xarope, servia para acabar com tosse outros problemas de garganta.
Moon: Não se preocupe com detalhes. Agora me diga, qual é a incógnita do número…
Hércules: Estudando matemática enquanto trabalha? Tem certeza que não farás confusão?
Moon: Oras, eu sei o que estou fazendo… Ah. Não, não, nãaaao! Eu errei! (mais dramático do que isso impossível)

Piada Bônus, na casinha do Kekekê

Random: Aquelas pessoas que não acreditam em duende, irão espirrar nesse exato momento!
Kekekê: (atchim) Não vale, eu estou com alergia…
Random: Um duende não acreditar nele mesmo? Isso realmente não faz sentido!
Kekekê: Pombas, já vi que vou ter que sair para comprar um antialérgico. (vai até a porta para sair)
Random: Ah, saúde. (segue o Kekekê) Vamos comprar pipoca no caminho?
Kekekê: Como assim “Vamos”? Pipoca resolve para alergia?
Random: Sei lá. Nunca se sabe, se dois mais dois são quatro…

Green House Stories

O duende foi visitar seu amigo.

Locutor-sama: Era um dia comum, de muito calor. Os hóspedes da Casa Verde estavam se sentindo péssimos! Todos derretendo como se fossem sorvetes. Felizmente, eles não são tão facéis assim, de se derreter!
Random: Fujam do aquecimento global, amigos sorvetes! Fujam enquanto ainda há tempo!
Locutor-sama: Você está com toda razão, amigo Random. Temos que ajudar os pobres sorvetes. Mas o que nós podemos fazer para ajudá-los, sendo meros mortais? O que você acha, amigo Kekekê? O colocamos para fazer uma viagem para qualquer lugar congelante ou resolvemos o problema do aquecimento global?
Kekekê: Não é mais simples colocá-los no freezer, Locutor?
Locutor-sama: Tão simples mas genial. Não havia pensado nisso. Obrigado, Kekekê! Você salvou o dia!
Random: Espero que o freezer não tenha sido invadido pelo fantasma da pizza de calabresa…
Locutor-sama: Nem me fale disso. Aliás, por onde você esteve, Kekekê?
Kekekê: Bem, é uma história um tanto… engraçada. Quer saber, mesmo assim? (sem jeito)
Locutor-sama: Se não for nada assim, muito da sua vida particular e você não quiser que as outras pessoas saibam, eu posso entender, amigo duende. Essas coisas podem ser sérias, e não são todos que entendem isso.
Kekekê: Não, não é nada da minha vida particular. É só que, fui mordido por uma ideia selvagem!
Random: Minha nossa senhora dos palitos que usam jeans e escutam Beatles! Está falando sério?
Locutor-sama: Pelo visto sim, Random. Mas nos conte, como foi que aconteceu, exatamente?
Kekekê: Eu não sei se vocês sabem, mas sou o responsável pelas ideias da Moon. É bem complicado cuidar delas, pois muitas não querem ser… como direi… disciplinadas. Eu sou contra a violência, prefiro conversar.
Locutor-sama: E então, quando você estava querendo conversar uma ideia…
Kekekê: …avançou e me mordeu. Pois é. Assim é a vida, essas coisas acontecem.
Random: Credo! Tem alguma vacina contra raiva de ideias? Fiquei com um medinho agora…
Locutor-sama: Bem, como você está? Traumatizado?
Kekekê: Confesso que sim. Agora, se vocês me dão licença, eu vou dar uma passada na Casa Verde.
Locutor-sama: Para procurar ideias mais normais ou simplismente visitar?
Kekekê: A Casa Verde é o último lugar que eu iria para procurar ideias normais, amigo. Irei dar uma visitada, e só.
Random: Soube que houve uma chuva de meteoros? Parece que acharam até um super herói!
Locutor-sama: Isso não aconteceu, você apenas sonhou, Random!
Random: Ih, acho que me confundi. Me desculpe, Locutor.
Locutor-sama: Kekekê andou calmamente, até chegar a Casa Verde. Tocou na campainha especial, e que tinha um barulho diferente, que tinha sido feita especialmente para qualquer criatura baixinha que queria visitar o lugar.
Barman: (atende a porta) Sim?
Kekekê: (usando um pula-pula) Oi Barman! Tudo bem com você, amigo?
Barman: Kekekê! Que bom vê-lo depois de tanto tempo!
Kekekê: Também é bom vê-lo, meu caro. Como vão as coisas?
Barman: Entre, para eu te contar. E guarde esse pula-pula. Você pode se machucar.
Kekekê: Ora, você acha que vou me machucar com um simples brinquedo para crianças? (se desiquilibra e quase cai no chão)(ao invés de cair é salvo pelo Locutor-sama)
Locutor-sama: Essa foi por pouco! Primeiro uma ideia selvagem, agora isso? Tome cuidado, Kekekê.
Kekekê: Eu era tão fera em pula-pula. (suspira desanimado) Devo estar ficando velho. Obrigado, Locutor.
Barman: Acalme-se. Você tem que ficar tranquilo, não deve ser mole ser mordido por uma ideia selvagem. Vamos para a sala, o pessoal vai ficar feliz em vê-lo. Muita gente perguntou por onde você esteve.
Locutor-sama: Fomos até a sala de estar, e encontramos Hello e Alice, sua irmã, jogando videogame. Ou melhor, a ruiva estava, e sua irmã com seu cabelo roxo – seria peruca? – estava apenas assistindo!
Hello: Tenha a santa paciência. Quem é que teve uma ideia dessas?
Alice: Alguém muito sem noção, provavelmente. Uma fase um tanto louca.
Hello: Apesar de tudo, ainda prefiro Sunshine. Dou menos game over, pelo menos… Kekekê!
Kekekê: Oi! Tudo bem com vocês?
Hello: (dá pausa no jogo) Muito melhor agora, vendo que você está bem! Ah, essa é minha irmã Alice.
Kekekê: É um prazer em conhecê-la, senhorita Alice. (sorri de maneira simpática)
Alice: Puxa, então esse é o famoso Kekekê! Prazer em conhecê-lo. (animada)
Hello: E então? Foi bom os dias de folga que te deram? Superou o trauma e tomou vacina contra ideias raivosas, espero. Ou vai me dizer que não existe vacina para esse tipo de coisa?
Kekekê: Infelizmente não tem esse tipo de vacina. Apesar de eu ainda estar um pouquinho traumatizado, me sinto bem melhor. Talvez eu estivesse mesmo precisando de um dias de folga.
Alice: É sempre bom dar uma descansada. Meditar e equilibrar lápis ajuda, também.
Kekekê: Pensei que só a Hello fazia isso. Vocês duas são bastante pacientes!
Rosalina: (aparece na sala) Hello, você poderia vir aqui um minuto?
Hello: Eu estou salvando criaturas na ilha golfinho. Existe algo mais importante que isso?
Alice: Hello, por favor. Colabore com a Rosalina e vá ver o quê ela quer.
Hello: Mas eu não sei nem para quê ela quer que eu vá…
Alice: (puxa a Hello pelo braço) Vamos logo, não é você quem manda na Casa Verde?
Locutor-sama: As três garotas saíram da sala. Eu, Random, Kekekê e Barman resolvemos ir para a cozinha. Era um lugar perfeito para uma reunião de cavalheiros.
Kekekê: Então, agora você pode me contar as novidades, suponho. (olha para o Barman)
Barman: Você já sabe? (envergonhado)
Kekekê: Ora, é lógico que sim! Mas não tem o porquê você ficar com essa cara, amigo!
Locutor-sama: Eu tenho que concordar. É melhor aceitar os fatos, não concorda?
Random: Não tem nada do que se preocupar, já que não é pizza estragada…
Kekekê: Você está cismado com pizza hoje, pelo visto!
Barman: É fácil para vocês falarem… Mas me recuso dizer qualquer coisa para a Hello.
Kekekê: Ela não vai usar uma frigideira na sua cara, Barman! A Hello é muito legal e você sabe disso!
Locutor-sama: Bem, ele sabe disso melhor do que ninguém.
Barman: No máximo talvez, ela vá rir da minha cara.
Kekekê: Eu ainda acho melhor uma mulher rir da sua cara do que te bater. Falo isso por experiência!
Barman: De qualquer forma, é melhor eu preparar o almoço. Alli e Oléo não vieram hoje.
Kekekê: Ah! Deixa que eu te ajudo!
Locutor-sama: Eu também. Pode contar com a nossa ajuda!
Random: Se quiser, posso fazer um miojo!

Essa história não teve muita graça. Mas não tem importância. Detalhes!
Curiosidade: No bloco de notas deu o título de “Chapéus 1”, porém a história não tem nada a ver com isso. (o roteiro acabou saindo bem longe do original que eu tinha em mente)

Green House Stories

O misterioso caso dos par de chinelos laranja desaparecidos

Locutor-sama: Ah! Nada como um dia tranquilo. Estou aqui, na Casa Verde, apreciando o silêncio, a paz e… o tédio. Hello estava entediada, assim como eu, então estava arrumando seus sapatos…
Hello: Locutor? Eu estou arrumando meus sapatos nesse exato momento e estou entediada! Me diga, porquê você está falando no passado? Perdeu a cabeça ou é um hobbie novo, seu? (curiosa)
Locutor-sama: Falar no passado sempre dá um tom mais dramático. Não concorda comigo, senhorita?
Hello: Não havia pensado nisso. Talvez dê mesmo um tom mais dramático mesmo. (reflexiva)
Locutor-sama: Pois pense! Se você falar as coisas no presente, não tem muita graça. É como falar em terceira pessoa. Os outros irão te chamar de maluco, mas é bem divertido. Uma atividade bem excêntrica.
Hello: Realmente, é bem divertido! (começa a rir) As pessoas não entendem diversões excêntricas.
Locutor-sama: Você está organizado seus sapatos em alguma ordem particular? Feng Shui?
Hello: Não exatamente. Só os que parecem ficar bons um do lado do outro. (aponta para os sapatos do alto)
Locutor-sama: Entendo. Até que você tem bastante sapatos. Não imaginei que você gostasse desse tipo de coisa.
Hello: Eu gosto de surpreender as pessoas. Isso nunca fica velho!
Locutor-sama: Mas está um dia lindo, hoje! Você vai sair da Casa Verde, hoje?
Hello: Qual o motivo da sua pergunta, Locutor? Você vai ser minha sombra hoje?
Locutor-sama: Não uma sombra. Apenas ser narrador de suas ações!
Hello: Então se eu fazer uma cambalhota que desrespeite as leis da física você irá narrar?
Locutor-sama: Sou do tipo que gosta de desafios, Senhorita Hello.
Hello: E sobre o que é o título da história? Alguma coisa desafiadora o suficiente para você?
Locutor-sama: “O misterioso caso dos par de chinelos laranja desaparecidos”. Parece uma história de detetive!
Hello: História de detetive? Então tenho que vestir uma roupa apropiada! Mê dê licença um minuto, Locutor! (o empurra para fora e fecha a porta do quarto)
Locutor-sama: Até uma roupa de detetive? A coleção de fantasias da Hello é bem grande.
Random: Será que ela tem uma fantasia de caixa de cereais?
Miss Cupcake: (apareceu de repente) O que é que vocês estão fazendo?
Locutor-sama: Investigando um caso, minha cara Miss Cupcake.
Miss Cupcake: Um caso de detetive? Imagino que a dona Hello vai se vestir de detetive. (desinteressada)
Wolf: Eu quero… uma boa idéia! (aparece do nada no teto)
Miss Cupcake: Que horror! Não faça essa cara de que quer cérebros, Wolf!
Wolf: Qual é o problema de comer cérebros? Eu mesmo já experimentei. É um cereal muito gostoso!
Random: Esse lobo deve ter algum problema. Estou com medo dele!
Miss Cupcake: (dá um tapa no Wolf) Vá procurar idéias em outro lugar, esquisitão!
Hello: (abre a porta do quarto vestida de detetive) Que barraco é esse aqui na minha porta, Kekekê do céu?
Random: O Kekekê morreu? Desde quando?
Locutor-sama: É maneira de dizer, amigo Robert Random.
Wolf: A Miss Cupcake me deu um tapa. (choramingando)
Hello: Que coisa mais feia, Miss Cupcake! E depois você não gosta de ser chamada de amiga ursa.
Miss Cupcake: Mas Hello, o Wolf apareceu do nada, falando que queria cérebros!
Hello: Temos que respeitar o que as pessoas gostam de comer, Miss Cupcake. Não seja preconceituosa!
Locutor-sama: Está preparada para a investigação, senhorita Hello?
Hello: Claro! Mas a questão é… Que par de chinelos laranja que sumiu?
Miss Cupcake: Ué? Você não tem um par de chinelos laranja?
Hello: Eu não tenho um par de chinelos laranja, Miss Cupcake.
Locutor-sama: Que par de chinelos laranja sumiu, então? Também pensei que você tinha.
Wolf: Tenho um suco de laranja. Serve? (tira uma latinha do bolso)
Hello: Não. Prefiro suco de uva! Para a cozinha! (sai correndo como uma louca)
Miss Cupcake: Sua imbecil, você vai cair da escada se continuar correndo assim!
Random: Só espero que ela não caia em bolinhas de gude…
Wolf: Relaxe, Miss Cupcake. Ela sabe o que está fazendo!
Hello: AH! (perde o penúltimo degrau da escada)
Rosalina: Hello, sua louca! Você está bem? (estava passando com um cesto de roupas)
Hello: Oh! Sim, é claro que estou bem. Ah! Sumiu um par de chinelos laranja?
Rosalina: (surpresa) Realmente sumiu, mas já está desaparecido há dias.
Hello: Está? Mas eu irei descobrir para onde ele foi…
Rosalina: Do jeito que você está falando, parace que ele saiu andando.
Hello: Talvez ele tenha saído andando, minha cara Rosalina! Agora, irei para a cozinha, tomar um suco de uva!
Rosalina: Vá em frente e não vá cair outra vez.
Locutor-sama: Na cozinha, Barman está fazendo o almoço. Hello abre a geladeira.
Barman: Hello? O que está procurando? (de costas perto do fogão)
Hello: Suco de uva! Espero que tenha.
Barman: Está atrás dos refrigerantes.
Hello: De fato, está aqui mesmo. (coloca o suco de uva em um copo) Agora, onde será que está o par de chinelos laranja? Ele fugiu com um par de botas? Foi aprender a falar espanhol e já volta?
Barman: Para quê você está procurando isso?
Hello: Eu estou sem o que fazer.
Barman: Tem certeza?
Hello: Absoluta. Espere um momento! Estou tendo uma visão! (olha por uma das janelas)
Barman: E o que é que você está vendo?
Hello: É um par de chinelos laranja em cima da árvore! Caso resolvido!

Mas como é que o par de chinelos laranja foi parar ali em cima, você pergunta para a Moon. E ela responde.
Opção Um: Foram as balinhas malignas, que se uniram com os duenditos malvados e jogaram ali.
Opção Dois: Uma fada estava sem o que fazer e deu vida aqueles chinelos. Eles queriam morar em uma árvore.
Opção Três: Os chinelos vieram de outro planeta, e estavam procurando um adesivo mágico na árvore.
Opção Quatro: Foram os camarões voadores que foram vistos, pela última vez, juntando chinelos da cor laranja, não sei para quê. Muitos dizem que eles tinham um péssimo gosto para moda. Onde já se viu, chinelos laranja?

De quem era aquele par de chinelos laranja, afinal de contas? Para quê escrever uma história sobre um par de chinelos laranja? Que história mais sem pé nem cabeça, dona Moon!