Locutor-sama: Estamos na sala de estar da Casa Verde, em um dia de muita paz e tranquilidade em nossos corações. Hoje estou bem humorado, amigo Fábio.
Fábio: Nós somos amigos, narrador?
Locutor-sama: Um amigo de meu primo é meu amigo.
[Sabrina entra em cena, segurando um par de patins em sua mão.]
Sabrina: Bom dia, rapazes!
Fábio: Sabrina, bom dia.
Sabrina: Locutor-sama! Onde está o meu bom dia? Nunca vi um narrador ficar sem palavras.
Locutor-sama: Bom dia…
Fábio: Onde vai com esses patins?
Sabrina: Excelente pergunta.
Fábio: Agora posso receber uma excelente resposta?
Sabrina: Pode, sim. Esse é o espírito! Vou entregar uma carta.
Locutor-sama: Interessante.
Fábio: E pra isso, precisa usar patins?
Sabrina: Eu preciso me motivar, a suar meus patins novamente. Alô, Rosalina! Como você está?
Rosalina: *usando suas roupas casuais, pois está de folga* Alô! Estou tranquila, sem grandes pretensões.
Sabrina: Uma pretensão importante para um dia de folga, de qualquer modo.
Rosalina: Acha mesmo?
Sabrina: Lógico! Vejo vocês mais tarde. Cuidado pra não esquecer de limpar a moto Zuleide hoje, Fábio.
Fábio: *levanta do sofá que estava sentado* É verdade!
[Sabrina sai para o lado de fora da Casa Verde, e coloca os seus patins sentada no chão da entrada.]
Olliver: Eu não sabia que podia andar de patins. Acho admirável.
Sabrina: Obrigada, Ollie. Pode me fazer um favor?
Olliver: Lógico!
Sabrina: Me arranje uma ideia pra poder presentear alguém. Com flores. Eu te pago!
[Sabrina está se posicionando para ficar de pé, usando os seus patins, e agora fica de frente para a porta aberta da Casa Verde]
Olliver: São para o Locutor?
Sabrina: São, sim. Vejo que está bem informado.
Olliver: Sou um bom observador. É uma qualidade de jardineiro.
Sabrina: De fato. Estou indo, meu amigo jardineiro! Até logo! *começa a andar*
Olliver: Até logo, amiga do cabelo rosa! *acena*
[Sabrina está em velocidade, com seus patins. A personagem está satisfeita por não ter perdido a prática, e nem a sua habilidade no andar de patins.]
Sabrina: Que bom! Quem diria que andar de patins, é como andar de bicileta, você nunca esquece?
[Sabrina desvia dos obstáculos, que consistem em postes, árvores, adultos com suas crianças, cachorros e gatos. Também desviou de um passarinho, distraído andando no chão.]
Sabrina: Estou próxima de meu destino! Vamos lá, Sabrina! Já faltou muito mais.
[Ainda é necessário se desviar de mais pessoas. Ela finalmente chega para o seu objetivo, que é entregar sua carta para uma senhora que trabalha em uma banca de jornal.]
Sabrina: Dona Ana Cláudia! Aqui está a carta para você.
Ana Cláudia: É muita bondade sua. Estava sentindo falta de suas cartas animadoras.
Sabrina: Eu também estava com saudades de escrever para a senhora. O que fez abrir a banca de jornal novamente?
Ana Cláudia: Dinheiro, minha querida. Mas não se culpe por me fazer essa pergunta, não estou ofendida.
Sabrina: Se houver algo que possa fazer…
Ana Cláudia: Você já fez. Escreveu uma carta para esta senhora, que estava com saudades também de interagir com outras pessoas.
Sabrina: Mas se precisar de algo, pode me dizer.
Ana Cláudia: Tem como me faze companhia? Se não for pedir demais. Muitos de meus antigos clientes foram avisados de meu retorno, mas quero ajuda para arrumar a banca e ter como receber os clientes.
Sabrina: Mas é claro!
A arte é uma ciência, a ciência da criatividade. E a ciência em si, também é uma arte. Busquem conhecimento!!
[É um novo dia na Casa Verde, e os personagens fazem suas rotinas e também suas loucuras. Não são coisas que ligam-se uma a outra, pois afinal de contas, não há nana de louco em tomar café da manhã. Alice, a irmã mais velha de Hello está em seu laboratório, em companhia de seus pensamentos.]
Alice: É isso aqui. Com certeza, estou no caminho certo para fazer a descoberta do século!
[Um barulho de sino de vento ao fundo.]
Alice: *tira o óculos* Que beleza! Que perfeição! Eu simplesmente não consigo acreditar que consegui tal feito! Estou orgulhosa e satisfeita com os frutos de meu trabalho.
[Um barulho de porta abrindo e fechando.]
Alice: Muito bem, muito bem. Estamos vem, minha cara Hortênsia! Muito estranho estar falando sozinha, e chamando-me de Hortênsia. Mesmo que essa seja o nome que está registrado no meu bom amigo RG. Tudo se torna muito estranho, quando se fala sozinha em um laboratório.
[Robôs passam próximo de onde Alice está.]
Alice: De fato, eu poderia, ao invés de falar sozinha, conversar com os meus próprios botões, fazer um monólogo entediante eu poderia conversar com os meus robôs. Porém, eles não tem um diálogo interessante. Eles apenas falam sobre dominar o mundo! Com churros. Vê se pode, uma coisa dessas? *olha para os lados* Eu nem gosto de churros! *a última frase é falada bem baixinho*8
[Cachorros latem, do lado de fora.]
Alice: De qualquer modo, eu realmente devo apreciar meu trabalho. O elevador está funcionando perfeitamente! Eu quero acreditar que está, ao menos. Eu ainda não testei. Será que foi uma boa ideia, ter construído isto do zero? Eu deveria ter consertando o elevador no seu devido lugar, não pensei nisso. Nisso o quê? Bem! Como pretendo encaixar o elevador no seu lugar que lhe é de direito??? Muito estranho pensar que um elevador, que é um objeto inanimado, este tenha direitos. Quero dizer, ele pode ser considerado um objeto inanimado, se nós podemos apertar um botão e ele fica animado? Quantas perguntas sem respostas. A ciência nunca dá descanso pra alguém com eu.
[O carro do sorvete está passando na rua, e sua música convidativa está entrando no laboratório de Alice.]
Alice: Caramba! É o carrinho de sorvete, passando na rua. Estou até ficando com vontade de tomar sorvete… Mas devo me conter! Tenho esses dilemas para resolver. Nada de sorvete! Pensando melhor, é melhor eu tomar esse sorvete, sim. Mas é por ser necessário para a eu poder refrescar as minhas ideias!
Morar sozinho tem suas vantagens, ninguém pode interromper os seus monólogos.
No apartamento do narrador, Locutor-sama em sua moradia dramática.
Locutor-sama: *a campainha está tocando, ele está indo atender* Já vai, já vai.
[O narrador abre a sua porta, e ele está até muito bem humorado.]
Patrick: Olá vizinho! Tem uma xícara de açúcar para me emprestar?
[Ele olha pra cabeça do Locutor, que está coberta com um chapéu de sapo.]
Locutor-sama: Uma xícara de açúcar, Patrick? Se quiser, posso te dar um pacote fechado.
Patrick: Seria muito gentil da sua parte, meu amigo.
Locutor-sama: Entre, por favor. Não precisa de uma desculpa esfarrapada dessas, para vir me visitar.
Patrick: Eu realmente estou precisando de açúcar.
Locutor-sama: Está bem. Por hoje, eu irei acreditar.
[Locutor aponta um sofá, para o amigo sentar]
Patrick: Muito obrigado.
Locutor-sama: Não me agradeça ainda, preciso pegar o açúcar.
Patrick: Estava agradecendo por ter lugar pra sentar, na verdade.
[Locutor se retira para a cozinha. Ele logo retorna com o pacote de açúcar.]
Locutor-sama: Você tomou café da manhã?
Patrick: Não tomei. Acabei de chegar em casa de uma missão diplomática.
Locutor-sama: Então você está convidado, para tomar café da manhã comigo.
Patrick: É como aquele programa de televisão, que a mulher convidou até um palhaço de profissão pra tomar café da manhã com ela?
Locutor-sama: Pode ser. Venha logo, antes que eu simplesmente mude de ideia.
[Os dois agora estão na cozinha. O pão é fresco. O café também é muito bem feito.]
Patrick: Caramba! Não como pão caseiro desde quando saí de casa.
Locutor-sama: Ainda bem que você gostou, minha cara cobaia.
Patrick: Você sempre tem que fazer esse tipo de piada, não?
Locutor-sama: Sou um cara com um espírito daqueles.
Patrick: De fato. Ainda bem que admite.
Locutor-sama: Lógico que tenho que admitir! É uma das minhas melhores qualidades.
Patrick: Concordo. *percebe o que acabou de falar* Eu falei por falar!
Locutor-sama: Claro, claro. E como está o café?
Patrick: Está ótimo. Você sempre foi bom em fazer café.
Locutor-sama: Meu pai, em contrapartida, não sabia fazer café preto. Só café com leite.
Patrick: Ah! Eu me lembro disso.
Locutor-sama: E minha mãe brigava com ele, falando pra ele parar de tentar fazer café preto.
Patrick: Até que finalmente seu pai ouviu a voz da razão, e desistiu de fazer.
Locutor-sama: Sim. Demorou bastante para esse milagre acontecer, na verdade.
Patrick: Demorou mesmo. Mas ainda bem.
Locutor-sama: Ainda bem o quê?
Patrick: Que nós dois ainda sabemos conversar casualmente.
Locutor-sama: Mas é claro. Que ideia! Acha que só sei ficar zombando da sua cara?
Patrick: Tenho certeza que esse é um dos seus passatempos favoritos.
Locutor-sama: Que ideia absurda, a sua, meu amigo.
E vamos de viagem no tempo! Não, vamos de robôs gigantes. Talvez só robôs, mesmo. Não precisa ser gigante!
No laboratório de Alice.
Hello: Alice! Alice! Alice? Onde está você?
Alice: Estou aqui, atrás do robô.
Hello: Qual deles?
Alice: Céus!
[Alice saiu de trás de um dos robôs, e Hello finalmente a encontrou.]
Alice: Olá, olá!
Hello: Sim, sou eu. Estou aqui!
Alice: Muito engraçadinha.
Hello: Sim. Eu sou engraçadinha mesmo! Não pode ser apenas uma carinha bonita nesse mundo, não acha?
Alice: Tanto faz. O que aconteceu?
Rosalina: Já que a Hello está enrolando pra dizer, eu mesma digo.
Hello: Eu não estou enrolando…
Rosalina: Lógico que está!
Alice: Deixe a Rosalina falar.
Rosalina: Os robôs de limpeza estão dando problema.
Alice: Minha nossa! Eles estão? Estão finalmente se rebelando?
Rosalina: Não acho que deva ser uma questão de rebeldia.
[Alice está claramente desapontada.]
Rosalina: Mas pode ser, né. O quê eu seu sobre robótica?
Hello: O mesmo que eu, talvez!
Rosalina: Tenho certeza que você sabe mais que eu.
Hello: Ora, Rosa! Você deve saber sim, pessoas inteligentes sabem das coisas mais surpreendentes.
Rosalina: Te garanto que não sei nada sobre robótica.
Alice: Eu também não sabia, mas é uma questão de prática. E gosto. E muito estudo.
Rosalina: Imagino que deve ser bastante estudo.
Alice: Ah sim, mas o resultado final vale a pena.
Rosalina: Então tem como arrumar?
Alice: Lógico! Até lá, escondam as vassouras dos robôs.
Hello: Eles vão se rebelar usando vassouras?
Alice: Eles podem começar a querer usar as vassouras, como se fossem bruxas!
Hello: Verdade. O dia das bruxas está próximo.
Rosalina: Próximo, não. É amanhã!
Alice: Não acredito que faça alguma diferença.
Hello: Faz diferença, sim.
Rosalina: Faz diferença como? Seja mais clara!
Hello: Sou uma bruxa da Sonserina.
Alice: Francamente, Hello. Você nem terminou de ler os livros de Harry Potter.
Hello: Isso me invalida como uma pessoa, quero dizer, como uma bruxa da Sonserina?
Rosalina: Os robôs, os robôs.
Hello: De fato! Ah sim, os robôs. Tem como arrumar?
Alice: Posso tentar arrumar um, pra entender o problema de todos.
Hello: Muito obrigada!
Rosalina: Também agradeço.
[Hello e Rosalina saem do laboratório de Alice. Fábio entra, dessa vez.]
Fábio: Alice! Você não vai acreditar no que aconteceu.
Alice: De fato, eu não irei acreditar.
Fábio: Mas eu nem falei nada, ainda.
Alice: É, mas você falou que eu não ia acreditar, então eu estou te dando crédito!
Fábio: Obrigado por me dar credibilidade.
Alice: Não há de quê. O que aconteceu, exatamente?
Fábio: Vi um robô andando de vassoura.
Alice: Normal. É a época.
Fábio: Sério?
Alice: Sim, fique tranquilo.
Fábio: Está bem, então…
– Feliz aniversário, Steh-chan!
Personagens vivendo suas próprias aventuras, enquanto isso, estou sendo assombrada pela vontade de comer pão de queijo.
Na garagem da Casa Verde.
Alice: Bonitão! Eu preciso grande favor teu.
Fábio: *olha para os lados* Você deveria tirar seus óculos, não deve estar enxergando direito.
Alice: Eu estou enxergando direito, sim. *tira o óculos* Bela moto.
Fábio: Obrigado. O nome dela é Zuleide.
Alice: Zuleide? Parece nome de abelha.
Fábio: De fato. Mas sabe que nunca pensei nisso?
Alice: Deveria pensar. De qualquer modo, tem programa para esta noite?
Fábio: E-eu? Eu não estou ouvindo direito.
Alice: Você está ouvindo direito, sim. Nenhuma garota já te chamou pra sair?
Fábio: Só se for pra sair da frente.
Alice: Minha nossa! Você tem senso de humor.
Fábio: Alice, você não deve estar falando sério.
Alice: Eu estou falando sério.
Fábio: Zuleide, você acha que ela está falando sério?
Alice: Não precisa perguntar pra moto, eu não sou garantia o suficiente?
Fábio: Está bem, está bem.
Alice: Se você é tímido, pode ser meu auxiliar em uma experiência.
Fábio: Em uma experiência? Parece mais plausível.
[Alice leva Fábio para o seu laboratório.]
Fábio: Vou ser sua cobaia em uma experiência?
Alice: Não seja ridículo.
Fábio: Desculpe.
Alice: Eu chamo a Hello para ser minha cobaia, chamar outras pessoas é anti ético.
Fábio: *assustado*
Alice: Fique tranquilo, meu caro Fábio. Eu preciso de você para esta experiência.
[Ayumi aponta para um bolo, muito bonito, de chocolate com cerejas enfeitando.]
Fábio: Esse bolo é de verdade?
Alice: Na verdade não, é um bolo só de enfeite. Quero que você tire fotos.
Fábio: Tirar fotos de um bolo de decoração?
Alice: Sim. É uma coisa simples de fazer.
Fábio: Esperava uma coisa mais emocionante.
Alice: Mas é emocionante! É artístico, meu caro.
Fábio: Sei. E eu sou artístico?
Alice: Lógico. Olhe suas belas tatuagens!
Fábio: O-obrigado.
[Fábio tira as fotos pedidas por Alice.]
Fábio: Espero que estejam boas.
Alice: Estão boas? Estão excelentes! Sabia que você tem um grande senso artístico.
Fábio: Posso ir embora agora, antes que eu sirva de cobaia para suas experiências?
Alice: Não, não! Nós vamos sair. Nós dois. Juntos!
[A cena vira para a Hello.]
Hello: Pronto, pronto. O que você acha da minha fanfic?
Ramsés: A sua irmã provavelmente não vai gostar.
Hello: De fato, obra de arte não é apreciada como deveria.
Ramsés: Você está escrevendo uma história, sobre duas pessoas que existem!
Hello: Está bem, está bem. Eu troco os nomes!
Ramsés: E se a sua irmã se interessar por alguém, eu provavelmente irei surtar.
Hello: Quanto exagero.
Ramsés: Não diga que não avisei.
Não seja tão duro consigo mesmo, a vida faz isso por você. Coma pão de queijo. Ou pastel!
Na Casa Verde, no sótão.
Hello: Rosalina, Rosalina. Você sabe o que isso significa??
Rosalina: Não sei. Você tentou o dicionário?
Hello: Engraçadinha. Não é uma questão de olhar o dicionário.
Rosalina: Verdade. Dentro do dicionário, não cabe um dinossauro.
Hello: Se ainda fosse um dinossauro de verdade..
Rosalina: Um dinossauro de verdade. Está brincando?
Hello: Não estou brincando. Dinossauros são os amigos mais verdadeiros que você pode ter. Deve ser pra compensar os bracinhos curtos.
Rosalina: Sei, sei.
Hello: Estou falando sério!
[Hello senta em uma cadeira chique, parecendo um trono de rainha.]
Hello: Você tem que me levar a sério, Rosalina.
Rosalina: Eu te levo a sério, sempre que possível.
Hello: É mesmo? Que bom!
[Rosalina senta em um sofá bonito, de cor verde. Muito confortável.]
Rosalina: Onde você arrumou isso? *aponta para o trono de rainha, em que a outra está sentada*
Hello: Isso aqui? Essa coisa velha?
Rosalina: Sim, Hello. Essa coisa velha!
Hello: Não sei, eu sinceramente não me lembro.
Rosalina: Caramba.
Hello: Pois é. De onde vem isso…
[Hello está pensativa. Rosalina está olhando em uma direção, em que percebeu haver uma estante de livros.]
Rosalina: Olha, olha o que tem ali, Hello.
Hello: É uma estante, cheia de livros.
Rosalina: Tem algum livro bom, ali?
Hello: Não faço a menor ideia.
Rosalina: Mas as coisas são suas.
Hello: Pois é. Tenho muita tralha!
Rosalina: Ainda bem que você admite.
Hello: Lógico. É inteligente admitir, os nossos próprios defeitos.
Rosalina: Profundo.
Hello: Agradeço pelo elogio.
[Rosalina agora é que está pensativa.]
Hello: O quê há, minha cara Rosalina?
Rosalina: Nada demais. Só estou pensando naqueles livros…
Hello: Não acho melhor você ir mexer neles.
Rosalina: Ué, o que teria demais?
Hello: Estão no sótão por algum motivo.
Rosalina: E você acha que…?
Hello: Não sei. Podem ser items com alguma coisa.
Rosalina: E essa alguma coisa seria?
Hello: Alguma coisa sinistra.
Rosalina: Você teria um negócio assim?
Hello: Não sei, eu já comprei muita coisa esquisita.
Rosalina: Ter muito dinheiro é um problema, não?
Hello: Eu sei que você está brincando, mas eu realmente tenho problema em gastar em coisas inúteis.
Rosalina: Como aquelas vezes que você comprou estojos?
Hello: Dizendo assim, parece que sou normal.
Rosalina: De fato, de fato. Eram estojos de peixes.
Hello: Não sei o que deu em mim.
Rosalina: Também não sei. Gostaria de saber.
Hello: Sou um mistério.
Rosalina: É, de fato. Melhor não tentar te entender.
Hello: Sim. Sou complicada demais!!
Na calada da noite, a sombra se espreita. Uma aventura noturna!
Locutor-sama: Na calada da noite, na Casa Verde, explorava os misteriosos corredores desse Hotel. Procurava uma resposta, para uma pergunta que eu ainda não tinha. Tudo parecia pacífico, porém não era esse o caso. Afinal, haviam coisas acontecendo fora do meu conhecimento. Não, eu estou apenas exagerando na minha narrativa. Todos dormem. Exceto eu, e eu estava em paz. Mas até que, eu escutei um barulho. Alguém se encontrava atrás de mim
??????: O que você está fazendo?? Você nem é morador da Casa Verde!
Locutor-sama: Eu sou narrador. Posso fazer o que bem entender!
??????: E eu mando na Casa Verde. Fora, Locutor-sama!
Locutor-sama: Senhorita Hello, vamos ser razoáveis.
Hello: Eu não sou uma pessoa razoável, Locutor. Estou usando uma máscara de dormir, na minha testa.
Locutor-sama: Percebi. Porém, pra ser sincero, a máscara está nos seus olhos.
Hello: Realmente! Eu não tinha percebido. *tira a máscara*
Locutor-sama: Podemos ser razoáveis, então?
Hello: Podemos, só porque você foi gentil em me avisar que estava usando a máscara de dormir, no rosto.
Locutor-sama: Ótimo! Mas como é que estava enxergando, com uma coisa dessas na cara?
Hello: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Locutor-sama: Caramba.
Hello: Surpreso por eu saber citar Shakespeare?
Locutor-sama: Todo mundo gosto de citar Shakespeare.
Hello: Eu não sou todo mundo.
Locutor-sama: Não foi isso que eu quis dizer.
Hello: Parece que todo mundo, na rua, cita Shakespeare, do jeito que você está falando.
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: O que você faz aqui, de madrugada?
Locutor-sama: Não sei, pra falar a verdade.
Hello: A Moon não te informou desse detalhe?
Locutor-sama: Não, a autora apenas disse para eu ir perambular a Casa Verde de noite, enquanto estava… O que era mesmo?
Hello: Ela não foi específica, então.
Locutor-sama: …estava sendo dramaático.
Hello: Tem certeza que ela disse isso?
Locutor-sama: Eu não tenho certeza, na verdade.
Hello: Você não tem??
Locutor-sama: Não tenho.
Hello: E então? Que justificativa você dá para vir aqui, então?
Locutor-sama: Nenhuma. Por isso, estou fazendo o que bem entender.
Hello: Mas você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Nem sempre eu posso me dar a esse luxo.
Hello: Entendi. Bom, faça como quiser.
Locutor-sama: Posso mandar na Casa Verde?
Hello: Lógico que não.
Locutor-sama: Mas você falou “faça como quiser”.
Hello: É força de expressão!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: Devia ter ficado dormindo.
Locutor-sama: Também. Tem um quarto sobrando?
Hello: Só se você pagar sua estadia.
Locutor-sama: Francamente, senhorita Hello. É lógico que eu vou pagar.
Hello: Ah bom.
Locutor-sama: De qualquer modo, está tarde pra eu voltar pra casa.
Hello: Concordo.
Locutor-sama: Então…?
Hello: Então o quê?
Locutor-sama: O quarto.
Hello: Ah, sim. Pode pegar a chave do quarto.
Locutor-sama: Aonde que eu pego?
Hello: No corredor cor de abóbora.
Locutor-sama: Senhorita Hello…
Hello: Está bem, está bem. *tira a chave do bolso* Tome.
Locutor-sama: Obrigado.
O título dessa história não veio, mas a historinha segue na publicação do blog! (inovando)
[Clarissa vai até o quarto de Sabrina, depois de procurá-la na sala de estar e nas cozinhas do andar térreo.]
Clarissa: *bate na porta*
Sabrina: *não atende de primeira*
Clarissa: *toca o celular da amiga, e depois desliga*
Sabrina: Você não precisa fazer isso, toda vez que vem aqui, sabe.
Clarissa: Mas é tão eficiente!
[Sabrina deixa a amiga entrar no quarto, após o sapato dela ficar do lado de fora.]
Sabrina: Eficiente!
[Sabrina fecha a porta, e Clarissa vai sentar em uma das poltronas cor de rosa do quarto.]
Clarissa: Lógico, eu sei que você tem uma preguiça de levantar pra atender a porta.
Sabrina: Também não precisa ser sincera a esse ponto!
Clarissa: Nas amizades, alguém tem que ser sincera. Caso contrário, você nem pentearia seu cabelo.
Sabrina: Verdade, ponto pra você. Está aborrecida?
[Sentou em outra poltrona cor de rosa.]
Clarissa: Lógico. Você falou que ia estar na sala, ou em uma das cozinhas do andar térreo. Mas te achei? Não? Pensei que você tinha evaparado, como naqueles vídeos de mistérios…
Sabrina: Tudo bem, tudo bem. Não precisa fazer esse tipo de piada!
Clarissa: Juro que não era piada. Mas de qualquer modo, o que estava fazendo de tão importante?
Sabrina: Estava jogando.
Clarissa: Sei.
Sabrina: Não é “sei” estou falando de um jogo SÉRIO.
Clarissa: É? Um jogo sério? Caramba!
Sabrina: Clarissa, você é terrível quando está de mau humor.
Clarissa: Desculpe, não é intencional. Que jogo você estava jogando?
Sabrina: Aqueles jogos de namoro.
[Clarissa levanta da poltrona, e se dirige pra ir embora]
Sabrina: NÃO VÁ EMBORA! Você não quer ouvir sobre o quê é o jogo?
Clarissa: Tudo bem, sobre o quê é o jogo?
Sabrina: O jogo é sobre ser uma dragona.
Clarissa: Dragona é uma coisa completamente diferente, o certo é dragão-fêmea. Ou dragoa.
Sabrina: Jura?
Clarissa: Sim, faz uma busca na internet.
Sabrina: De qualquer forma, o jogo é um jogo de namoro, que você é uma dragão-fêmea. E tem que conquistar com outros dragões.
Clarissa: Ah.
Sabrina: Ah?
Clarissa: AH!
Sabrina: Melhorou. Você não tinha entusiasmo o suficiente!
Clarissa: Nossa, é só uma entonação. Mas parece ser um jogo interessante.
Sabrina: E como! Os personagens da história são bastante carismáticos.
Clarissa: E quanto a história?
Sabrina: É engraçadíssima!
Clarissa: Mas os nossos conceitos de humor, variam.
Sabrina: Eu recomendo, de qualquer forma.
Clarissa: Que bom. Estava divertido de jogar, então.
Sabrina: Estava bastante divertido, mas é sempre bom receber a sua visita!
Clarissa: AH, fico feliz em ouvir isso.
Sabrina: Eu queria recomendar pra você jogar, também.
Clarissa: Eu? Mas eu só jogo coisas de terror.
Sabrina: Ora Clarissa, e quanto aquele jogo que envolvia bichinhos fofinhos?
Clarissa: Aquilo era um jogo de terror, juro.
Sabrina: De qualquer modo, é bom dar uma variada.
Clarissa: Está bem, não vou te dar o trabalho de me convencer.
[Clarissa fica com o jogo. Duas depois, ela retorna para o quarto de Sabrina, pra devolver.]
Clarissa: AMEI O JOGO, ESTOU shippando todos os personagens!
Sabrina: *orgulhosa* Sabia que você ia gostar!
Existem coisas inexplicáveis, que continuam existindo porque as pessoas gostam da estética.
Na cozinha do Barman, na Casa Verde.
[Barman estava tranquilamente fazendo bolinhas de queijo, quando ele começa a escutar uma musiquinha. Intrigado, ele procura a origem do som, e descobre que vem de um potinho cheio de furinhos. Ele abre o potinho, e descobre o duende Tasketê.]
Barman: Tasketê! Minha nossa, meu amigo, você está bem?
[Tasketê estava claramente feliz em ver a luz do dia, novamente.]
Tasketê: Estou ótimo! Me ajude a sair daqui, sim?
[Barman ajuda o pequeno a sair do potinho]
Tasketê: Muito obrigado. Quem diria que ia ser uma brincadeira tão perigosa.
Barman: Uma brincadeira. Deixe eu adivinhar, estava brincando de ratinho da Alice.
Tasketê: Nossa! Como adivinhou?
Barman: Todo mundo sabe que você é fã de Alice no País das Maravilhas.
Tasketê: Aposto que foi o Luis Pupu que espalhou essa informação.
Barman: Não é uma informação confidencial.
Tasketê: De fato, não é uma informação confidencial.
Barman: Então pronto, não precisa se incomodar das outras pessoas sabendo disso.
Tasketê: Realmente. Está fazendo bolinhas de queijo?
Barman: Estou sim.
Tasketê: Eu adoro bolinhas de queijo. Isso o Luis Pupu também contou?
Barman: Não. Mas se quiser esperar, você também pode comer bolinhas de queijo, junto das outras pessoa da casa.
Tasketê: Nossa! Eu ia gostar muito!
Barman: E você também pode comer bolinhos de queijo, se quiser, Luis Pupu.
Luis Pupu: *sai de dentro do freezer da geladeria* COMO SABIA?
[O patinho estava vestido com um casaco grosso.]
Barman: Foi a minha intuição, apenas. Vamos lá, vai ter bolinha de queijo o bastante pra todos.
Luis Pupu: Droga. Não acredito que fui descoberto!
Tasketê: Ora, Luis. Você vai comer bolinha de queijo, não fique tão chateado.
Luis Pupu: Espiões não tem o luxo de comerem bolinhas de queijo.
Barman: Não sabia que a vida dos espiões, era triste dessa maneira.
Tasketê: É só bolinha de queijo. O que tem de tão…
Luis Pupu: Tudo bem, tudo bem. Mas espiões não podem ter pontos fracos.
Barman: Tenho certeza que sim, mas ninguém é perfeito.
Tasketê: E é só bolinha de queijo! Não é nada de criminoso.
Barman: Ninguém disse sobre ser algo criminoso, Tasketê.
Tasketê: Mas ele está agindo como se fosse, algo criminoso.
Barman: Tem toda razão. LUIS PUPU!
Luis Pupu: Eu não fiz nada, ainda!
Barman: Eles não estão nem quentes, ainda, os salgadinhos. Espere um pouco! Eu vou colocar agora no forno. Tenha paciência, céus!
Luis Pupu: Está bem, está bem.
[Os salgadinhos foram colocados dentro do forno, e todos esperavam com ansiedade as bolinhas de queijo feitas pelo Barman.]
Luis Pupu: *escrevendo no seu diário* Querido diário, o Barman torna-se um inimigo perigoso, quando dentro de seu ambiente natural, a cozinha. Devo tomar mais cuidado, pois ele pode notar a minha presença em outras ocasiões.
Tasketê: As bolinhas de queijo estão prontas, eu trouxe pra você!
Luis Pupu: Obrigado, obrigado.
[O pato aceita as bolinhas de queijo, que foram trazidas pelo duende Tasketê. O pato voltou a escrever no seu diário]
Luis Pupu: As bolinhas de queijo estão muito boas.
Barman: O que você fazia no potinho, afinal? Era só uma brincadeira perigosa?
Tasketê: Sim, era só uma brincadeira perigosa e um tanto imprudente.
Barman: Vê se toma mais cuidado.
Tasketê: Eu sei, eu sei. Vou ser mais cuidadoso!
Há dias que, por qualquer motivo que nós mesmos desconhecemos… Não terminamos as frases, para adicionar um mistério.
No escritório da Hello.
[Hello está sentada na sua cadeira, na frente da sua mesa, pensativa e de braços cruzados
Hello: Estou frustrada, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: É mesmo?
Hello: Sim! Você dificilmente aparece!
Sir Bigodón: Não sei porque isso frustra você, meu aparecimento nas histórias não significa nada.
Hello: Significa sim! Significa uma participação especial.
Sir Bigodón: Agradeço a consideração que você tem por mim, mas não precisa se preocupar com essas coisas.
Hello: Mas é óbvio que devo me preocupar.
Sir Bigodón: Pra quê? Os holofotes estão sempre em você. Já devia te satisfazer.
Hello: Mas eu não sou a única personagem das histórias da Moon.
Sir Bigodón: Muito humilde da sua parte, dizer isso.
Hello: Eu sinto que você está me ironizando.
Sir Bigodón: Coelhos não são irônicos.
Hello:Você tem certeza?
Sir Bigodón: Como coelho, eu posso dizer com cem por cento de certeza que não sou irônico.
Hello: A sua convicção pessoal não vale.
Sir Bigodón: Como não? Com meus argumentos convincentes, eu convenço qualquer um.
Hello: Não dá para ter certeza, de nenhum tipo de argumento convincente.
Sir Bigodón: Você está achando que sou irônico, por pura convicção pessoal sua. Porque a minha tem menos valor?
Hello: É, isso que é um excelente argumento.
Sir Bigodón: Lógico. E esse bigode que tenho aqui não é apenas por enfeite.
Hello: Mas Sir Bigodón, você é um coelho. Então seu bigode é necessário!
Sir Bigodón: É verdade. Muito inteligente da sua parte.
Hello: Não é questão de inteligência, é questão de bom senso!
Sir Bigodón: Acredite em mim, o bom senso varia de acordo com a inteligência da pessoa.
Hello: Nossa, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Não me venha com “nossa”. É verdade!!
Hello: Está bem, está bem. Fique calmo!
Sir Bigodón: Eu estou calmo. Sou super tranquilo!
Hello: Eu te descreveria de diversos modos, tranquilo não seria um que escolheria.
Sir Bigodón: Estou apenas ansioso. Isso é normal. Coelhos são ansiosos.
Hello: Então seria útil fazer pra você, um chá de camomila.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Hello: Mas você está ansioso, nesse exato momento.
Sir Bigodón: É que já virou parte da minha personalidade.
Hello: Se você diz…
Sir Bigodón: É sério, não prpecisa se preocupar comigo.
Hello: De qualquer forma, o que estávamos falando mesmo, no começo dessa história?
Sir Bigodón: Sobre você me dar um aumento.
Hello: Eu já te dei um aumento. Boa tentativa.
Sir Bigodón: Bom, eu não desperdicei a oportunidade…