Locutor-sama: No episódio anterior do blog Consequence, a história foi protagonizada pela guaxinim milionária Tuta-sama. Há três semanas que ela vai até a Casa Verde, ela vê do lado de fora alguém em uma das janelas, do terceiro andar e atrás da cortina. Ela corre para dentro da casa, vai de elevador até o andar… Mas nunca encontra ninguém.
Wolf: Alguém disse em divã sumir?
Tuta-sama: Wolf! Já que você é um detetive, terá que me ajudar.
Wolf: Com certeza! Estou desocupado e entediado no momento. Você tem sorte!
Tuta-sama: No seu casamento, é a Miss Cupcake que te sustenta.
Wolf: Eu sou rico. Não preciso trabalhar!
Tuta-sama: De onde vem o seu dinheiro?
Wolf: De algum lugar!
Tuta-sama: Não era bem a resposta que eu esperava.
Wolf: Mas vamos parar de falar de mim! Falaremos de você. Desde quando você quer que os divãs sumam, Tuta-sama? Isso é um problema muito sério.
Tuta-sama: Não é sobre isso o problema, Wolf. Não leu a introdução do Locutor-sama ali em cima?
Wolf: Não. Eu nunca presto atenção no Locutor-sama.
Locutor-sama: Estou chateado.
Wolf: Estava brincando! É que tenho preguiça de ler algo que tem mais de uma linha.
Locutor-sama: Continuo chateado.
Tuta-sama: Wolf!
Wolf: Está bem. O que aconteceu?
Tuta-sama: Já falei para você ler a introdução do Locutor-sama.
Wolf: [coloca um óculos e lê a introdução] Ah! Mas a solução do mistério é mais simples do que comer sanduíche de presunto e fazer música pop.
Tuta-sama: Está falando sério?
Wolf: Com certeza! Eu já até sei quem é o culpado.
Tuta-sama: Você não precisa procurar pistas?
Wolf: Não sou da turma do Scooby-doo muito menos um cão perdigueiro.
Tuta-sama: Isso todo mundo sabe. Você é um lobo.
Wolf: Fico contente que notou, Tuta-sama! Muito inteligente da sua parte.
Tuta-sama: Você quer parar de enrolar e dizer quem foi o culpado dessa brincadeira?
Wolf: Fácil. Nas histórias de mistério, o culpado normalmente é o mordomo. Mas esse não é o caso! Os rapazes da Casa Verde não são criaturas suspeitas.
Tuta-sama: Então o culpado é uma mulher?
Wolf: Exatamente! A Hello é a culpada.
Tuta-sama: Mas a Hello está lá embaixo, discutindo com um sapo falante.
Wolf: De fato! Mas ainda deve ter dado tempo. Venham comigo!
[Wolf tirou um lençol que cobria algo que estava em um canto difícil de perceber no corredor]
Wolf: Olhe o que encontramos aqui!
Tuta-sama: Um mancebo.
Locutor-sama: Quem diria.
Wolf: E tem o nome da Hello escrito!
Tuta-sama: Quem escreve o nome em um mancebo?
Wolf: A Hello, aparentemente. Mais um caso resolvido com sucesso!
Quem está atrás da cortina?
Locutor-sama: Começamos essa historinha na mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Milla, eu vou precisar dar uma passada na Casa Verde.
Milla: Vai resolver coisas importantes?
Tuta-sama: Exatamente! Na verdade, eu vou na Casa Verde para almoçar.
Milla: É assim que você resolve a folga da Beta? Você poderia pedir comida de fora, sabia.
Tuta-sama: Não seja boba, minha filha. Para quê vou gastar dinheiro pedindo comida de um restaurante, se eu posso almoçar gratuitamente na Casa Verde?
Milla: A lógica de uma sovina.
Tuta-sama: O que foi que você disse?
Milla: Eu disse… Você vai ir agora?
Tuta-sama: Sim, vou sair dirigindo com a minha Mercedes.
Milla: Mãe, a Casa Verde é aqui do lado. Você pode muito bem ir andando.
Tuta-sama: Não fale bobagens. Uma vez, eu fui andando e tropecei. E sabe quem é que teve que me ajudar a levantar do chão? Sabe quem foi?
Milla: Foi a dona Maricota. Já sei, já sei.
Tuta-sama: Sim, foi a minha vizinha! Eu me recuso a passar por isso novamente.
Milla: Puxa, que revoltante.
Tuta-sama: Estou saindo, filhinha sarcástica!
Locutor-sama: Tuta-sama saiu de sua mansão, e foi até a garagem. E então, entrou na sua Mercedes após pegar a sua bolsa. Parecia pesada. Se ela levou essa bolsa na vez em que tropeçou, já deu para compreender porque isso aconteceu.
Tuta-sama: Qual é o problema com a minha bolsa?
Locutor-sama: O problema é o peso da sua bolsa.
Tuta-sama: Estou indo de carro, não vai ter problema nenhum.
Locutor-sama: Finalmente a Tuta-sama chegou em frente da Casa Verde. Ela olhou em direção da casa, e viu alguém em uma das janelas do terceiro andar. Essa pessoa estava atrás da cortina.
Tuta-sama: [sai da Mercedes] Quem será que está lá?
Locutor-sama: Rapidamente, Tuta-sama correu na direção da entrada. Entrou na Casa Verde, e foi de elevador para o terceiro andar. E quando ela chegou, ninguém mais estava lá.
Tuta-sama: Mas que coisa intrigante!
Locutor-sama: Isso aconteceu nas três semanas seguintes.
Tuta-sama: [No corredor do terceiro andar] Eu não aguento mais isso, Locutor-sama. Estou ficando maluca com esse mistério!
Locutor-sama: [coloca um divã para a Tuta-sama se deitar] Fale mais dos seus problemas.
Tuta-sama: O que foi que aconteceu, exatamente? Quem é o engraçadinho que está me trollando??
Locutor-sama: Um troll.
Hello: [aparece no corredor] Nossa! Não sabia que agora estavam se dando tão bem.
Tuta-sama: É mesmo! O que estava fazendo, falando com você? [levanta do divã]
Locutor-sama: Você precisava desabafar.
Tuta-sama: E faça esse divã sumir!
Wolf: Alguém falou em divã sumir?
Locutor-sama: Essa história emocionante irá continuar amanhã!
Os meses passam muito rápido. Devem ter trabalhado em uma lavanderia!
Em frente da Casa Verde.
Hello: Julho! Finalmente estamos nesse mês. Estava esperando ansiosamente. Consegue sentir, Rosalina? O espírito natalino?
Rosalina: Por favor, a piada de natal em julho, novamente?
Hello: Natal pode ser em qualquer mês! Quem não gosta de julho e de natal? Me diga Rosalina… Aquilo ali é uma pizza voadora?
Rosalina: Não sei. É uma pegadinha sua?
[Hello e Rosalina olham para cima]
Hello: Que estranho. Não me lembro de ter soltado nenhum disco voador hoje. E olha que suspeitam que eu faça isso com frequência!
Rosalina: Você não tem muito o que fazer.
Hello: Isso foi frio, Rosalina! E olha que o dia hoje está quente.
Rosalina: Pensei que fosse porque esse dragão estava soltando bafo em cima de nós duas. Não acredito que estava errada.
Rika: Dragão Dançante! Olá!
Hello e Rosalina: Dragão dançante??
Dragão Dançante: Como vai, Rika?
Rika: Muito bem. Espero que não esteja com nenhum ódio dançante. Ouvi dizer que é muito perigoso!
Dragão Dançante: Não se preocupe, eu vim aqui muito contente.
Hello: Er… Dragão Dançante?
Dragão Dançante: Não vou dançar de alegria, acredite!
Rika: Oh, Hello e Rosalina. Esse é meu amigo dragão dançante.
Dragão Dançante: Olá!
Hello: Por que eu não tenho um amigo dragão?
Rosalina: Você tem um amigo dinossauro.
Hello: Não se pode ter tudo.
Dragão Dançante: Eu não vou demorar aqui.
Rika: Oh, não? Pode ficar mais um pouco.
Dragão Dançante: Eu só vim aqui para entregar um presente.
[O dragão entrega o presente para a Rika.]
Rika: É uma caixa de esmaltes!
Dragão Dançante: Não é uma caixa de esmaltes qualquer.
Hello: É uma caixa com esmaltes mágicos?
Rosalina: Uma coisa dessas não existe. Existe?
Dragão Dançante: Não, desculpe. São esmaltes com prupurina, apenas. Lamento decepcionar.
Rika: Purpurina faz toda a diferença!
Hello: Ah, tudo bem.
[Rika levou a caixa de esmaltes para o seu quarto]
Rika: Ufa! Ainda bem que o dragão avisou que viria.
[Abriu a caixa em cima da mesa]
Rika: Muito bem, esmaltes! Podem sair.
[Os esmaltes saíram da caixa, e olharam a cidade de miniatura que tinha em cima da mesa]
Chefe: Obrigado, senhorita Rika!
Rika: Não precisa me agradecer ainda. Vocês podem viver na cidade de miniatura ali, enquanto a cidade onde vocês moravam é reconstruída.
Chefe: Ela será reconstruída em outro lugar, claro.
Rika: Quem diria que esmaltes mágicos poderiam ter feito a pedra filosofal!
Chefe: Shh! Fale mais baixo. Nós vamos torcer que possamos voltar logo. Não queremos incomodá-la. Farei o possível para manter a ordem entre meu povo!
Rika: Oh, desculpe. Não se preocupe! Tenho certeza que vocês não vão incomodar.
Chefe: Caso você precise, pode nos colocar embaixo da cama!
Rika: Está bem…
Chefe: E tome cuidado com os vilões que podem aparecer.
Rika: Não se preocupe! Eu terei tudo sobre controle.
Chefe: Repito: Tome cuidado.
Todo mundo fica mais suspeito na chuva. Até quem usa bigode falso, que já é algo bem suspeito normalmente.
Locutor-sama: Lá estava ela. Na chuva, segurando o seu parasol com uma estampa de teias de aranha. E estava de bigode falso. Por algum motivo.
Hello: Não é divertido ficar em baixo da chuva de maneira suspeita?
Sabrina: Onde será que estava a minha cabeça quando concordei com isso… [usando bigode falso também, com uma capa de chuva amarela]
Hello: Sabrina! Você tem que aprender a se divertir mais.
Sabrina: O problema é estar embaixo da chuva, Hello. E se pegarmos uma gripe? Você não se preocupa com essas coisas?
Hello: Não pense de maneira negativa! Na chuva, dá para usar essas botas com estampa de bolinhas. Não é legal?
Sabrina: Tanto faz. Posso entrar agora?
Hello: Ma-mas Sabrina! Não tem graça nenhuma ficar aqui sozinha!
Sabrina: Desculpe, Hello. Vou entrar de qualquer forma. Mesmo com guarda-chuva, nesse tempo a gente sempre acaba se molhando.
[Sabrina entra na Casa Verde, deixando a Hello sozinha]
Hello: A chuva está tanta, que até o Locutor-sama entrou! Caramba.
[olha para os lados, vendo que não tem ninguém]
Hello: Será que seria melhor entrar mesmo? Moon! Se queria uma história temática com chuva, tinha que ser desse jeito?
Moon: De que jeito?
Hello: Nessa chuva absurda! Está chovendo até granizo!
Moon: Granizo não é algo tão incomum assim.
Hello: Não interessa! Pode mudar o cenário da história?
Moon: Uma ilha, em que está chovendo. E tem dinossauros!
[Um dinossauro aparece, rugindo]
Moon: Não é legal, o fato de ter dinossauros?
Hello: Ele acabou de dizer “Oba, almoço!”
Moon: Sério? Tem certeza que ele não só ofereceu um chazinho?
Hello: Não! Eu entendo o idioma dos dinossauros… E tenho certeza que ele não falou isso! Pare de brincadeiras, autora.
Moon: Hm… Talvez um cenário de galáxia!
Hello: O que é isso agora? Super Mario Galaxy?
Moon: Exatamente! E você pode fazer a sua própria constelação.
Hello: Hm… Não, não preciso. Criar constelação é muito difícil.
Moon: Mas é uma grande oportunidade! Quantas pessoas podem criar uma constelação, Hello?
Hello: Bom, todo mundo pode criar uma se tiver um cenário de constelação em casa.
Moon: Então você descobriu que não é uma galáxia, e sim um cenário falso. Como no teatro! Você é muita astuta.
Hello: Só haveria uma explicação para eu estar respirando no espaço. E por que você está falando “galáxia” ao invés de espaço?
Moon: É que galáxia me lembra bolacha de chocolate.
Hello: Isso não faz sentido.
Moon: Paciência. Ninguém entende pessoas criativas.
Hello: Pode me levar de volta, por favor?
[Hello volta para a frente da Casa Verde]
Hello: Legal! A chuva parou, e ainda por cima há um arco-íris!
Random: Lá vou eu, procurar o pote de ouro do gnomo!
Hello: Para mim, chega de loucura por hoje. [tira o bigode falso]
Não discuta com as pessoas. Não discuta com seus personagens… Fale com o seu travesseiro. É mais seguro!
Moon: Eu tenho o cenário perfeito. Casa Verde. Sala de estar. As garotas sentadas no sofá, conversando. Mas sobre o quê? Esmaltes?
Hello: Pfft! Todo mundo sabe que eu não converso sobre esmaltes. Eu converso COM os esmaltes. Não é educado falar sobre eles…
Rosalina: Hello, está falando coisas aleatórias novamente antes do almoço? Você sabe como fica depois…
Hello: Não fico tão ruim, como quando a autora está sem ideias.
Moon: Não estou sem ideias! Apenas sem inspiração.
Hello: Não é a mesma coisa?
Moon: Claro que não. Estou apenas sem inspiração. Ela. Aquela criatura que aparece para te iluminar!
Hello: Moon, se você precisa de uma lâmpada, basta comprar…
Sabrina: Sabe que a piada foi boa?
Rosalina: Não a elogie, se não vamos passar esse tempo todo ouvindo piadas que não fazem o menor sentido.
Sabrina: Não havia pensando nisso.
Clarissa: Ficar sem ideia deve ser algo ruim, de fato. Dá para observar a expressão de desesperada da Moon. Está… tudo bem?
Moon: É claro que está tudo bem! Apesar de eu só conseguir pensar naquela propaganda da bailarina, que por alguma razão chutou um lutador de boxe. Qual era a mensagem daquela propaganda?
Hello: A bailarina sempre sonhou em lutar boxe. Sua mãe jamais permitiria. Então ela foi, vestida de bailarina mesmo para um torneio. Jamais esperariam que uma coreografia delicada poderia se tornar um chute mortal…
Zaltana: Essa mulher está me dando medo.
Rika: Puxa vida! Agora tenho certeza que vai ver propaganda com outra perspectiva.
Moon: Estar sem inspiração é difícil.
Rosalina: Não parece tão complicado assim.
Hello: Não, mas por alguma razão a Moon começa a colocar os seus personagens em lugares comuns discutindo coisas que ninguém imaginaria que era possível se falar sentado em um sofá.
Moon: É alguma coisa assim.
Sabrina: Está imitando o Locutor-sama, Hello?
Hello: Alguém deve ser dramático enquanto o Locutor-sama está na biblioteca.
Sabrina: O que será que ele está fazendo na biblioteca…
Moon: Provavelmente procurando sinônimos para as palavras comuns que usamos no dia-dia, mas ele vai achar um termo que ninguém usa, para todo mundo ficar com cara de idiota quando ele falar.
Sabrina: Mas normalmente as pessoas se irritam quando ele as segue e começa a narrar o que estão fazendo.
Clarissa: Pensei que isso só aplicasse a Tuta-sama.
Sabrina: Não. Outro dia vi ele fazendo isso com o sorveteiro.
Zaltana: Ou pode ser a maneira dele de comprar sorvete.
Rika: O Locutor-sama não deve ter muitos amigos.
Rosalina: O que vamos esperar, do narrador das histórias da Moon?
Hello: Esquisitices.
Moon: Ei!
Bônus, na biblioteca:
Locutor-sama: Os dicionários são os meus únicos amigos.
Random: E eu?
Locutor-sama: Você é meu amigo boneco de palito.
Nem tudo pode ser como desejamos. A vida pode ser irritante e teimosa! Mas nós também somos.
Locutor-sama: A senhorita Hello estava indignada, atrás das grades. Qual será o crime que ela cometeu? Não acho que tenha sido novamente dirigir o carro, com um monte de gnomos de jardim no banco de trás?
Hello: Gnomos de jardim? Não, não!
Locutor-sama: A cadeia não é um lugar confortável. Que tipo de crime você cometeu?
Hello: Eu não cometi nenhum crime. Isso aqui é só um jogo de tabuleiro, Locutor-sama.
Locutor-sama: Oh. Quem diria.
Sabrina: Não acho que tenha sido uma das suas melhores ideias.
Hello: Jogar esse interessantíssimo jogo de tabuleiro? Eu acho que foi uma ideia maravilhosa! Mesmo que eu não tenha encontrado até agora, nas cartas, um passe livre da cadeia. É muita falta de sorte!
Clarissa: Não tem cartões faltando?
Hello: Impossível! Está dizendo isso, porque a a caixa desse jogo estava mofando no porão? Não fale bobagens.
Barman: Acho que tem umas cartas meia comidas…
Olliver: Pode ter sido o cachorro fantasma do porão!
Barman: Eu não sabia que tinha um cachorro fantasma no porão.
Olliver: Nem eu. E nem sabia que ela mordia cartas!
Random: Por falar em cartas, o que o mágico disse para o coelho?
Locutor-sama: Ah, não! Random, nós já conversamos sobre isso.
Random: Mas Locutor-sama… A pida é engraçada!
Hello: Nós ouvimos piadas de mágicos e coelhos por horas! O que você tem de novo para contar?
Random: Bem, dessa vez tem uma ovelha…
Locutor-sama: Adicionar apenas um elemento não vai fazer a história mais interessante.
Random: E quanto as mentiras?
Sabrina: As mentiras tem pernas curtas. Pelo menos é o que dizem…
Clarissa: Hm. Fico imaginando, se o que vi outro dia era uma mentira! Tinha pernas tão curtas.
Sabrina: Uma barata?
Clarissa: Não, não. A não ser que a barata tenha tomado forma humana… O que seria muito esquisito.
Random: Uma barata com forma humana? Será que uma barata pode fazer isso? Elas são cheias de recursos…
Locutor-sama: É impressionante como você esquece um assunto rápido.
Random: Eu sou um cara que não fico apegado ao passado.
Olliver: E eu pensei que você você apenas um boneco de palito.
Random: Um boneco de palito não pode ter cara?
Sabrina: Mas você nem tem cara!
Clarissa: Um rosto, você quis dizer.
Random: Só porque você não vê o meu rosto, não quer dizer que eu não tenha um.
Sabrina: Isso foi informativo.
Random: Eu sou um carinha sábio!
Hello: Não acredito! Não aparece um passe livre da cadeia. Vou mofar na mesma posição!
Barman: Não é possível. Os passe livre da cadeia sumiram?
Sabrina: Parece que todas as cartas estão aqui. Menos os passes livres da cadeia… É como se alguém tivesse tirado de propósito!
[Todo mundo olha para o Random]
Random: Eu? O que foi que eu fiz?
Clarissa: Bem, observando que você entrou dentro da caixa antes de começarmos o jogo…
Random: Isso não quer dizer nada.
Locutor-sama: Esvazie os bolsos, Random.
Random: Tá! Parem de me olhar com esses olhos incriminadores.
[O boneco de palito esvazia os bolsos, e lá estavam as cartas.]
Olliver: Como é que cabiam cartas maiores do que ele no bolso?
Barman: Não discuta com a lógica das histórias da Moon, Olliver. Você vai acabar enlouquecendo.
O campeonato de dança.
Locutor-sama: É um dia comum para o eficiente jardineiro da Casa Verde, chamado Olliver. Ele não aparece muito nas histórias, pois normalmente está do lado de fora. No jardim. Sozinho. Que tristeza!
Olliver: Locutor-sama, você é muito estranho.
Locutor-sama: Não vai perguntar porque estou desse tamanho?
Olliver: Bem, imagino que você fique entediado de ser um cara alto.
Locutor-sama: Você tem imaginação, Olliver.
Olliver: Todos temos, Locutor-sama. Agora com licença, eu preciso voltar a aparar os arbustos.
Locutor-sama: Fique à vontade!
[Ao tentar cortar, a tesoura de jardim quebrou]
Olliver: Não acredito!
Locutor-sama: Acontece com todos, Olliver.
[Olliver ficou furioso com o que aconteceu]
Olliver: Essa é a minha tesoura de jardim favorita!
Locutor-sama: Você pode arrumar outra tesoura favorita.
Olliver: [ficou em silêncio por alguns segundos] Estou com um ódio… Um ódio dançante!
Locutor-sama: Ao falar isso, P-san apareceu com roupa de dançarino dos… anos 80, eu acho. E o Kero-san também aparece, que é um sapo, vestido de hippie. A peruca dele está dramática!
P-san: Jardineiro!
Olliver: Escute, senhor pinguim gigante… eu tenho um nome.
P-san: Oh, desculpe. Mas eu também tenho! Sou P-san.
Olliver: E eu, Olliver.
[Os dois dão um aperto de mão]
Kero-san: E eu? Ninguém vai falar de mim, não?
Olliver: Eu não o conheço, senhor sapo gigante.
Kero-san: O meu nome não é “senhor sapo gigante”!
P-san: Claro que é! Nós todos sabemos que Kero-san é apenas um apelido.
Kero-san: Cale a boca, P-san! Você não sabe de nada.
Olliver: Então…
P-san: Então o quê?
Kero-san: Eu teria que falar alguma coisa?
Locutor-sama: Os cavalheiros falaram que estavam com um ódio dançante. E como três pessoas não podem ter esse tipo de ódio, ao mesmo tempo… Vamos ter um campeonato!
Olliver: Um campeonato?
P-san: Vai ser divertido!
Kero-san: Eu não tenho tempo para campeonatos bobos.
[P-san pisa na pata de Kero-san.]
Kero-san: Ai! Espero que seja um campeonato de boxe.
Locutor-sama: Não, desculpe.
Olliver: Agora, estou começando a imaginar um sapo gigante com luvas de boxe….
Kero-san: O meu nome não é sapo gigante! Eu já disse.
Locutor-sama: É um campeonato de dança. Vocês já estão até bem vestidos para a ocasião!
Kero-san: Nunca vi um hippie dançarino.
Locutor-sama: Mas você pode se tornar um nesse campeonato! Já imaginou?
Kero-san: Não. Não imaginei, e não quero imaginar.
P-san: Deixe de ser chato! Vamos nos divertir, de uma vez
[Locutor-sama é o juiz da competição. Os três dançam, e acabam bagunçando todo o jardim.]
Olliver: É, isso foi bem divertido.
P-san: Eu precisava de exercício!
Kero-san: Ufa… Cansei. Quem ganhou?
Tuta-sama: [aparece no jardim, com uma vassoura na mão] Seus bagunceiros! Vamos ser castigados com a minha vassoura justiceira!
P-san e Kero-san: AAAAH! [saem correndo]
Olliver: [tentar sair correndo também, mas a guaxinim o chama]
Tuta-sama: Você, não. Vai arrumar essa bagunça. Ou vai sentir a minha fúria!
Olliver: Ah. [desapontado]
O mistério da panela vermelha.
[Barman estava cozinhando, e parou por um minuto. Estava procurando a panela vermelha, que normalmente usava para o macarrão]
Barman: Muito bem… Onde está você, panela vermelha?
[Ele procurou por muito tempo. Mas ela não estava em lugar nenhum.]
Barman: Eu não acredito nisso! Onde será que ela foi parar?
[A porta da cozinha se abre, repentinamente.]
Wolf: Barman! Você… me chamou?
Barman: Você se chama panela vermelha? Eu não sabia.
Wolf: Não seja sarcástico. Todo mundo sabe que eu sou um detetive!
Barman: Ah, sim. Disso eu sabia.
Wolf: Ainda bem! Pois detesto perder muito tempo explicando.
Barman: Então… Você vai fazer o quê?
Wolf: Descobrir o que aconteceu com a panela vermelha, oras!
[Wolf faz sinal para que Barman sente na cadeira]
Barman: Eu não posso. Tenho um almoço para fazer, entende? Bem no dia em que o Alli e Óleo faltam, acontece uma coisa dessas.
Wolf: Alli e Óleo! Bem suspeitos.
Barman: Eles estão muito longe daqui, Wolf.
Wolf: Isso o torna os dois mais suspeitos ainda. Desconfie de todos, esse é o meu lema!
Barman: Esse é um lema bastante específico. Mas não acho que tenha sido os dois que tenham tirado a panela vermelha daqui. E olha, seja razoável. A panela pode estar simplesmente em outra cozinha.
Wolf: A panela não pode estar em outro castelo!
Barman: Eu disse cozinha, não castelo. Ficou maluco?
Wolf: Foi uma piada.
Barman: Desculpe. Eu deveria ter percebido!
Wolf: Deixa para lá! [Wolf coloca os óculos escuros, e os abaixa para mostrar os olhos de maneira estiloso] Me diga, Barman…
Barman: Estou ouvindo.
Wolf: A principal suspeita é a Hello! [coloca os óculos escuros de volta no rosto]
Barman: Agora você está sendo ridículo! O que uma coisa tem a ver com a outra?
Wolf: Tudo! E eu não gosto muito da Hello…
Barman: Não era para você ter sussurrado, a última frase? Eu meio que, ouvi direitinho o que falou, Wolf.
Wolf: Deixa de conversa boba! Me diga, quem veio para a cozinha?
Barman: A Hello, me oferecendo ajuda. A Tuta-sama veio depois que a Hello saiu, dizendo que iria almoçar aqui. O Locutor-sama, dizendo que queria narrar o que eu estava fazendo.
Wolf: Só vieram essas pessoas na cozinha?
Barman: Além de mim, só.
Wolf: Hm… Ainda acho que foi a Hello!
Barman: Wolf, eu tenho um almoço para fazer, e você fica aí falando bobagens!
[A porta da cozinha abre, a Hello aparece]
Hello: Muito bem, eu confesso! Fui eu que tirei a panela vermelha do lugar.
Wolf: Sabia!
Barman: Para quê você fez isso, Hello? [espantando]
Hello: Para fazer bolos de lama. Obrigada por ter me emprestado! [entrega a panela toda suja de lama para o Barman]
[Depois, a Hello sai da cozinha e o Barman fica com cara de bobo]
Barman: Confesso que estou desapontado.
Wolf: O detetive Wolf nunca erra!
Corrida contra o tempo.
Locutor-sama: Quando nós acordamos, de manhã, ou seja lá qual for o período que você acorda, nunca imaginaríamos em ter que sair para ir comprar um desentupidor. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas!
Barman: Locutor-sama, você não está ajudando!
Locutor-sama: Peço desculpas. É uma pena que você não ache que eu esteja adorável nessa forma pequenininha.
Barman: Eu nem sabia que você poderia fazer isso!
Locutor-sama: Um narrador deve ter habilidades que você nem imagina que existam. É uma pena que eu não posso fazer um desentupidor aparecer, sem precisar ir comprar.
Barman: É mesmo uma pena, Locutor-sama.
Locutor-sama: Hm… Está vendo isso, Barman?
Barman: Parece uma manifestação.
Locutor-sama: Para abaixar o preço das paçoquinhas!
Barman: Por favor, me diga que a Hello não está liderando esse movimento….
Locutor-sama: Sim, ela está. Por outro lado, pode ser um clone maligno.
Barman: Isso não me deixa mais tranquilo. E você sabia disso!
Locutor-sama: Está bem, calma. Quanto mal humor.
Barman: Eu só estou indignado. Como é que alguém pode entupir um vaso sanitário com… aquilo?
Locutor-sama: Não pense mais nisso, meu caro. Temos que nos focar no que é importante!
Barman: Não importa o tamanho, você continua narrando dramaticamente.
Locutor-sama: Puxa, obrigado pelo elogio.
Barman: Isso não foi um elogio!
Locutor-sama: Vou tomar nota, no meu bloquinho de notas para nunca deixar você indignado. [escreve num bloquinho que tinha guardado no bolso, e depois guarda novamente]
Barman: Você é mesmo cheio de recursos.
Locutor-sama: Agora foi um elogio, não foi?
Barman: Espero que a próxima pergunta sua não seja se você é fofinho ou não.
Locutor-sama: É lógico que não! Eu não sou o Wolf.
Barman: Ainda bem.
Locutor-sama: Olhe, Barman!
Barman: O que é aquilo?
Locutor-sama: Me parece… Alguém vestido de bolo de abacaxi?
Barman: Para quê alguém estaria vestido dessa maneira?
Locutor-sama: Não é educado questionar-se das manias dos outros.
Barman: Está bem, está bem. Mas que é esquisito…
Locutor-sama: A vida, é um grande prato de comida esquisito.
Barman: Nunca entendo muito bem as suas profundidades, Locutor.
Locutor-sama: Não tem importância. Tem vezes que nem eu mesmo entendo. [dá de ombros]
Barman: Olha! Estamos chegando a loja de conveniência!
Locutor-sama: Se ela não vender desentupidor de vaso sanitário, será uma inconveniência.
Barman: [olha indignado para o Locutor-sama.]
Locutor-sama: O quê foi? A piada estava pronta!
[Os dois entraram na loja, que felizmente tinha o que queriam. Depois, saíram e Barman parecia mais contente.]
Barman: Finalmente vou poder resolver o problema!
Locutor-sama: Nunca vi alguém feliz com um desentupidor na mão.
Barman: [olha feio para o Locutor-sama]
Locutor-sama: Hoje não é o dia que você aprecia minhas piadas.
Epílogo (?)
Wolf: Ah! Muito obrigado pelo desentupidor, Barman.
Barman: Não vou perguntar o porquê de você ter entupido o vaso sanitário de cupcakes, não vou perguntar…
Wolf: É bom mesmo! E não comente nada com a Miss Cupcake, por favor.
[Barman sai da mansão do Wolf]
Barman: Me lembre de pensar duas vezes antes de visitar o Wolf.
Locutor-sama: Está anotado! Pode deixar, meu caro.
A misteriosa casa das pinturas.
Locutor-sama: Mistérios são sempre fascinantes, e despertam interesse para qualquer curioso. Mas por que as pessoas querem tanto algo de incomum acontecendo nas suas vidas? O simples motivo delas não suportarem uma vida cheia de coisas monótonas por toda vida.
Hello: Fascinante narração, Locutor-sama! Mas a sua longa introdução está parecendo enrolação. Sem querer ofender, só estou impaciente.
Urso Tobi: Eu vi que você rimou.
Hello: Foi sem querer!
Locutor-sama: Peço desculpas, senhorita Hello. Pode fazer o seu papel, fique tranquila.
Urso Tobi: Não é melhor nós sairmos?
Locutor-sama: Sim… Mas vou ficar continuando a narrar, observando pela janela. A narrativa não pode parar!
Urso Tobi: Minha nossa, quanta rebeldia!
[Locutor-sama e Urso Tobi saem da sala]
Random: Eu vou ficar aqui, para te fazer companhia! [no ombro da Hello]
Hello: Está bem. Mas não ficou faltando nada, nessa narração?
Random: Hm, distração do Locutor-sama. A Hello entrou na misteriosa casa das pinturas, usando um peixe de pelúcia como portal! Quem diria que poderia ter um poder desses…
Hello: Não é assustador? [treme]
Random: Muito! [pula do ombro da Hello]
Hello: Ei! Onde você está indo?
Random: Vou para fora! Essa casa é… assustadora demais.
[Random tentou sair, mas acabou que ele entrou na casa, novamente. Ele caiu do teto!]
Random: Isso foi… maneiro!!
Hello: Foi mesmo! Vou tentar, também.
[Hello sai da casa, e entra pelo teto, assim como o Random]
Hello: Impressionante!
Random: Foi mesmo.
Hello: Espera… nós deveríamos estar fazendo alguma coisa interessante? A história não pode ser sobre nós dois entrando em uma casa misteriosa, pelo telhado.
Random: E qual o problema com isso? É divertido.
Hello: Divertido é, mas…
Random: Não importa o que as outras pessoas pensam!
Hello: Tem razão!
[Locutor-sama, do lado de fora, ficou indignado]
Locutor-sama: Vocês dois! Parem de fazer isso.
Random: Mas é divertido!
Hello: Como ele conseguiu sair daqui, em primeiro lugar?
Random: Com os poderes de narrador!
Hello: Tem razão, isso explica tudo.
Locutor-sama: Eu não acredito! E eles não falaram que na sala havia pinturas como: um girassol, uma revolução, uma dama com sorriso muito misterioso… Ei. Onde você foi parar, Urso Tobi?
[Urso Tobi entrou na casa, e começou a fazer a mesma coisa que Random e Hello. Os três estavam dando risada]
Locutor-sama: É difícil de acreditar, mas é verdade o que está acontecendo. Os personagens da senhorita Moon podem agir de maneira bem estranha em momentos inesperados…
[Locutor-sama observa os três dentro da casa por alguns momentos]
Locutor-sama: Está resolvido. Vou entrar, e me divertir também!