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Green House Stories

Eu tinha um bom título pra colocar aqui, mas pelo visto o título resolveu aparecer em outra cabeça de escritor.

Na sala de estar da Casa Verde.
Hello: Galileu!
Moon: Galileu Galilei!
Hello: GALILEU!
Moon: GALILEI!
Hello: O nome dele é muito esquisito.
Moon: Eu tenho que concordar com você. Parece até pseudônimo!
Hello: Fez pequisa antes de começar essa história?
Moon: Lógico que não. Tem assuntos que não devem ser pesquisados.
Hello: Isso é sobre uma história assustadora?
Moon: Isso é sobre preguiça, minha cara Hello. A não ser que considere preguiça uma coisa assustadora!
Hello: Bem. Isso é… Quero dizer, preguiça é uma coisa muito assustadora.
Moon: Você diz isso pois, o bicho preguiça é assustador?
Hello: Não mude de assunto, autora.
Moon: Está tudo no tópico de preguiça.
Hello: Está bem. Mas me deixe explicar o porquê de, a preguiça ser algo assustador.
Moon: Meus ouvidos estão bem abertos.
Hello: A preguiça vem de repente. Quando você menos espera!
Moon: E vem te perguntas as horas?
Hello: Sim. Quase isso. Mas seu celular está descarregado.
Moon: Pois ninguém mais usa relógio de pulso, hoje em dia.
Hello: O que é um tanto assustador. Relógio de pulso são bonitos!
Moon: Mas os celulares tem hora.
Hello: Mas acaba a bateria, o que também é assustador.
Moon: Você está forçando a barra, nessa história toda.
Hello: Falou a autora que está sem moral, expulsa do próprio escritório!
Moon: *fica triste em lembrar*
Hello: Ah… Me desculpe, autora. Eu não devia ter dito isso.
Moon: Tudo bem. Vamos para outra rodada!
Hello: Está bem, está bem.
[Uma música dramática toca. É apenas o P-san, o pinguim, passando no fundo com uma caixa de efeitos sonoros.]
Moon: Galileu.
Hello: GALILEI!
Moon: Galileu Galilei.
Hello: Imagina um galo chamado Galileu Galileu?
Moon: Galo Galilei Galilei. Putz! Já comecei a errar o nome dele.
Hello: Eu também já errei. Somos duas.
Moon: Duas perdedoras.
Hello: Não diga uma coisa dessas. *vê a Rosalina passando* Rosalina! Diga um nome de alguém famoso na ciência.
Rosalina: Isaac Newton. *confusa*
Hello: Isso! Esse é o espírito.
[Rosalina dá de ombros e continua andando. Ela prefere não questionar!]
Moon: É Galileu Galilei ou Galilei Galileu?
Hello: Já falamos tanto o nome dele, que acho que já esqueci quem ele é, e o que comi no café da manhã.
Moon: Isso é grave.
Hello: Pois é!
Moon: O seu café da manhã você não pude dar uma pesquisada no Google. Já o Galilei…
Hello: Tem razão. Excelente argumento!

– Não, eu não sei o que acabei de escrever aqui. O que foi essa história? Cabe a você a interpretar, leitor. Eu só escrevo o que sai da minha cabeça!

Green House Stories

Não há nada de errado em variar um pouco, se no final você fará a coisa certa.

Locutor-sama: Nós vamos parar um momento, a saga da autora, sem seu escritório em Happy Green Things. A Senhorita Hello está em seu quarto, e provavelmente irá inventar alguma novidade. Não é nenhuma novidade isso, aliás, todos os personagens gostam de inventar alguma coisa. Inclusive eu. Ela saiu do seu quarto, e estou surpreso com o que estou vendo.
Hello: O que tem de tão de tão surpreendente, em uma pessoa sair do quarto?
Locutor-sama: Isso não tem nada de surpreendente. Estou me referindo a outra coisa.
Hello: Qual o problema então, Locutor? Você poderia ser mais claro e direto, na sua narrativa toda.
Locutor-sama: Estou falando sobre seu uniforme.
Hello: Ah sim! Que bom que notou. É o uniforme da Casa Verde.
Locutor-sama: Mas ele é azul, senhorita Hello.
Hello: Que sagaz da sua parte, ter notado a cor!
Locutor-sama: Sem ironizais, por favor. A cor dele não deveria ser verde?
Hello: Isso seria óbvio demais. Não seja bobo! Estamos falando da Casa Verde, não de uniformes verdes.
Locutor-sama: Está certo, está certo. Não há nada que eu possa comentar sobre isso.
Hello: Além do mais, imagine só se o uniforme fosse verde! A Matilde iria dizer que eu estava me vestindo de duende. E um duende falsificado, ainda por cima!
Locutor-sama: Um duende falsificado. Eu ouvi direito?
Hello: Sim! Você escutou direito. Estou falando que eu pareceria um duende falsificado, principalmente porque eu não teria um gorrinho.
Locutor-sama: Interessante.
Hello: Bom! Agora é um momento importante. É hora de trabalhar!
[Hello desce as escadas e vai em direção da sala de estar.]
Rosalina: Hello! Que bom que você resolveu aparecer
Hello: Não vai falar nada, sobre o meu uniforme?
Rosalina: Estou surpresa em saber que a Casa Verde tem um uniforme.
Hello: Rosalina!
Rosalina: Desculpe, desculpe. Eu sabia que tinha um uniforme, mas eu realmente não lembrava.
Hello: Está bem. Estava precisando de mim?
Rosalina: Sim, a Tuta-sama pediu pra você resolver, o que tinha prometido. Ela não especificou o que era, no entanto.
Hello: AH! Não precisa se preocupar, eu já sei o que era para fazer.
Rosalina: Tem certeza? Pela sua cara, parece que não sabe.
Hello: Ora, Rosalina. Estamos falando da Hello do passado, que não usava uniforme. Eu não sou a Hello de ontem!
Barman: A Hello de ontem não está aqui, então significa que a Hello de hoje é uma falsa Hello?
Hello: Ah! Oi, Barman. Não, eu sou a mesma Hello. Só que de uniforme.
Barman: O uniforme ficou bem em você.
Hello: Muito obrigada! Agora é momento para resolver o que prometi para Tuta!
[Hello sai pela porta da frente.]
Rosalina: Sinto que ela só queria ouvir elogios.
Barman: Sinto a mesma coisa!

Locutor-sama Adventures

O tempo está salvo, mas ele é relativo!

Locutor-sama: Eu cheguei de mais um dia de trabalho, de muitas narrativas emocionantes. Até viajei em momentos de passado, com uma autora mais jovem, quando fui necessário. E por mais confuso que pareça, lidar com outra autora de tempo diferente, não acaba por aqui. Qual foi minha surpresa quando descobri, a senhorita Moon (tempo presente) no corredor que estava próximo ao meu apartamento.
Moon: Olá!!! *com a mesa e o telefone na frente, sentada em um banquinho*
Locutor-sama: Senhorita Moon, precisamos conversar sobre essa sua mania de corredores.
Moon: Isso não é simplesmente uma mania de corredores, meu caro.
Locutor-sama: Isso não é sobre ficar no meio da passagem apreciando a paisagem?
Moon: Não sei do que está falando. Isso é sobre estética! Olhe só para isso, Locutor. Está tudo combinando. A cor do corredor, a atmosfera, está tudo perfeito para ficar por aqui.
Locutor-sama: Apreciando a paisagem.
Moon: Está bem, está bem. Tem razão! Estou apreciando… A atmosfera.
Locutor-sama: Certo, senhorita Moon. Não iremos brigar por uma coisa tão tola quanto essa.
Moon: Ótimo! Agora faça-me um favor, ligue pra mim no telefone.
Locutor-sama: Mas pra quê?
Moon: Eu quero me sentir importante!
Locutor-sama: Autora, esse telefone não está preso a nada.
Moon: Isso é um detalhe. Não deixa de fazer o telefone funcionar.
Locutor-sama: Essa eu quero ver. *pega o celular e toca o telefone*
Moon: *atende o telefone que está tocando* Alô?
Locutor-sama: Como está funcionando?
Moon: Não se apegue aos detalhes, apenas faça parecer importante.
Locutor-sama: Tenho alguma razão especial para querer parecer importante?
Moon: Razão nenhuma. Eu só queria fazer uma historinha, onde usava o telefone enquanto estava no corredor.
Locutor-sama: *desliga o celular* Não era mais fácil usar o celular?
Moon: Ninguém usa o celular para parecer importante. *desliga o telefone*
Locutor-sama: Para falar a verdade, as pessoas usam qualquer coisa para parecerem importantes!
Moon: É, eu acho que você tem razão.
Locutor-sama: De qualquer modo, não é melhor você retornar ao escritório?
Moon: Não vou retomar ao escritório, afinal de contas eu posso fazer o que quiser, onde quiser!
Locutor-sama: Não dá trabalho ficar levando de um lado para o outro, essa mesa?
Moon: Você está muito apegado aos detalhes.
Locutor-sama: Autora, assim não dá. Eu vou ter que fazer alguma coisa.
Moon: Que coisa? Eu estou muito bem aqui.
Locutor-sama: Você nem tem lugar para encostar as costas!
Moon: Eu… eu.. Ok. Você tem razão. Talvez seja melhor eu voltar para o escritório.
Locutor-sama: Ainda bem que você está ouvindo a voz da razão!
Moon: Mas convencer a Cola-sama dá trabalho demais, então preciso inventar outro lugar para ficar…

Green House Stories

As ideias são assim, aparecem de repente e quando você menos espera. Sim, elas podem aparecer entrando pela janela. Elas voam, não sabia?

Moon: Estou aqui no corredor, em um deles na verdade. A Casa Verde está cheia deles! Você não está surpreso, é claro. Afinal de contas, a questão aqui se trata de uma coisa. Sem os corredores, como é que chegaríamos aos locais presentes em uma casa?? Sim, você nunca parou para pensar nisso.
Locutor-sama: *atrás da autora* Muito profundo.
Moon: AAAAH! *vira-se rapidamente, muito surpesa*
Locutor-sama: Ainda por aqui, autora?
Moon: Sim. Você não precisava ter me assustado dessa maneira!
Locutor-sama: Sinto muito. Mas você está refletindo sobre corredores, em um corredor. Senti que deveria intervir nessa verdadeira loucura.
Moon: Verdadeira loucura? Quer dizer que existe falsa loucura?
Locutor-sama: Existe falsa loucura, pois percebemos que estamos perdendo tempo com coisas que não deveriam ser um tipo de prioridade pra nós.
Moon: Eu… Não sei o que dizer.
Locutor-sama: Sério? Naturalmente eu deixo poucas pessoas sem palavras.
Moon: Mas é que você me desconcentrou!
Locutor-sama: Não diga.
Moon: Digo sim! E além do mais, o senhor me desconcentrou.
Locutor-sama: No que você estava concentrada? Em descrever um corredor?
Moon: Aquilo era para me distrair de um fato.
Locutor-sama: Ah! Você quer se distrair de um fato. E que fato seria esse, senhorita Moon?
Moon: O fato que estou procurando uma ideia.
Locutor-sama: Ah! Uma ideia.
Moon: Sim. Ela é em formato de octógono.
Locutor-sama: Ah!
Moon: Falo sério. Não esqueço das suas ironias, Locutor. Mesmo que você não diga nada, essa ideia realmente existe!
Locutor-sama: Sempre esqueço que você pode estar falando literalmente de uma coisa de verdade.
Moon: Sei! Você sempre esquece.
Locutor-sama: Calma, senhorita Moon.
Moon: Eu estou calma. Mas preciso encontrar essa ideia.
Locutor-sama: É possível que ela não fosse a ideia certa. Essas coisas acontecem.
Moon: Alto lá! Quem é o senhor para entender as ideias?
Locutor-sama: Eu sou um narrador. O narrador deve entender as ideias! Ou ele se torna um simples descritor de fatos.
Moon: Mas descritor é sinônimo de narrador.
Locutor-sama: Não mude de assunto, autora. Temos assuntos mais importantes a se tratar, ao invés de ficarmos aqui, em um corredor conversando.
Moon: É mesmo, espertinho? O que temos melhor a fazer?
Locutor-sama: Qualquer outra coisa.
Moon: Não pode ser uma coisa qualquer, narrador. Tem que ser algo realmente interessante!
Locutor-sama: Caiaques.
Moon: *chocada* Caiaques?
Locutor-sama: São itens meramente decorativos que ficam no corredor.
Moon: Oi? Caiaques não são items decorativos que deviam ficar no corredor.
Locutor-sama: Falei a primeira coisa que me veio a cabeça. Vamos, senhorita Moon.
Moon: *apenas o segue, por ter ficado muito confusa*

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Alguém usa tapete, hoje em dia? Fica aqui o questionamento pra se fazer, depois de ler essa história.

[A autora está sentada em cima de um tapete. Este é um quarto que fica na Casa Verde, o quarto da personagem da Sabrina.]
Sabrina: *acaba de chegar* Autora! O que está fazendo aqui, dentro do meu quarto?
Moon: Estou sentada nesse tapete, você não está vendo?
Sabrina: Eu estou vendo, mas para quê?
Moon: Tipo, eu tenho que ter um motivo?
Sabrina: Tem. Não entendo como você não sabe, Moon, que não pode entrar aqui simplesmente e esperar que eu aceite a sua presença aqui.
Moon: Mas que falta de camaradagem! Não é qualquer lugar que tem um tapete rosa e felpudo.
Sabrina: Não sou a única pessoa que exclusivamente tem um tapete desses. Você pode sair para comprar um.
Moon: Bobagem! Eu tenho que estar aqui, nesse lugar, especificadamente.
Sabrina: E o lugar específico, é o tapete que fica no meu quarto? Não pode ser qualquer outro lugar?
Moon: Não.
Sabrina: Não?
Moon: Eu preciso porque…
Sabrina: Ah! Você ainda não tinha pensando na desculpa que daria para mim?
Moon: Não é isso. Você não entenderia o conceito da ideia!
Sabrina: Você podia explicar. Estou esperando. *braços cruzados*
Moon: É um glitch.
Sabrina: *chocada* Um glitch??
Moon: Sim.
Sabrina: Na vida real não existem glitches.
Moon: Você que pensa, minha cara! O mundo é cheia de coisas assim, coisas misteriosas e inexplicáveis.
Sabrina: Ah! E é isso que você define um glitch na vida real?
Moon: Sim! Se somos uma simulação, porque o mundo real não pode dar uma bugada?
Sabrina: Acho estranho, mas tudo bem. E que glitch você quer causar?
Moon: Ah, qual o glitch?
Sabrina: Sim! O glitch que você quer causar, na vida real.
Moon: Na verdade, não é bem isso.
Sabrina: Você não quer causar um glitch na vida real?
[Para a surpresa de Sabrina, a autora finalmente se levanta e deixa o pobre coitado do tapete felpudo em paz.]
Moon: Não! Eu não quero causar um glitch na vida real.
Sabrina: Então está querendo dizer que a explicação foi para nada.
Moon: Não foi para nada, porque dá para concluirmos que é muito perigoso tentar fazer isso. Então, eu tive uma ideia.
Sabrina: Que é ficar andando de um lado para o outro, dentro do meu quarto?
Moon: Não. A minha ideia é causar um glitch em Super Mario World.
Sabrina: Ah! Então você não precisa mais do meu tapete felpudo.
Moon: Claro que preciso!
Sabrina: Não precisa não.
Moon: Ele é confortável para sentar e muito tranquilizante.
Sabrina: Tapetes não são cadeiras. Eles não servem para sentar!
Moon: Você tem razão. E assim, eu me retiro!
[A autora sai do quarto da Sabrina, deixando-a muito confusa.]
Sabrina: Até as histórias do Random tem feito mais sentido, do que a própria autora em si. Francamente…

Green House Stories

Tesouros escondidos são sempre muito interessantes. Quanto mais tempo guardados, melhor fica a descoberta!

Moon: Eu estou aqui novamente, na Casa Verde. Sim! A autora, que sou eu, está interagindo com os seus personagens novamente, porque não está fácil para ninguém.
[A autora dá risada sozinha, enquanto Hello e Barman observam e estão muito preocupados.]
Hello: Você acha que ela está bem?
Barman: Bom, aparentemente aquela risada não é de felicidade. Mas isso é só um palpite.
Hello: Muita sagacidade de sua parte.
Moon: *vira para trás, onde estavam os dois* AHÁ! VOCÊS ESTÃO AÍ
Hello: O-Olá, autora. Como vai a vida!
Moon: Rápido! Leiam esse texto aqui. É de caderno que usei há dez anos atrás! No meu mundo, pelo menos.
Barman: Autora, não tem nada nas suas mãos.
Moon: Verdade. Cadê o caderno… Onde está ele? AHÁ! Aqui está?
Hello: Autora, você acabou de tirar o caderno do meio do ar.
Moon: É que hoje eu estou com vontade de quebrar algumas regras. De lógica, de como as coisas funcionam.
Barman: *cochichando* É, a autora está inovando muito hoje.
Hello: *cochichando* Que forma gentil de dizer que ela está ficando doida de pedra.
Moon: Aqui está, abra na ideia número 22. *entrega o caderno* Hello, por favor. Depois passe para o Barman. *sorri, de maneira orgulhosa*
Hello: Como? No Brasil não neva?
Barman: Não!
Hello: Mas… seu pai disse que nevava…
Barman: Mas veja pelo lado bom, tem as praias!
Hello: Dá para fazer bonecos de neve de areia?
Barman: Não.
Hello: Então qual é a vantagem?
[Hello fecha o caderno. Barman estava confusa e ela não estava menos que ele. Os dois olharam para a sua autora como se quisessem explicações.]
Moon: Bom! E a ideia era essa.
Hello: Mas autora. Bonecos de neve de areia não existem! O Correto seria bonecos de areia.
Moon: Bom. Eu não falei que a ideia era perfeita.
Barman: Na praia dá para fazer castelos de areia.
Hello: Eu nunca fiz castelos de areia. Mas já fiz objetos voadores não identificados. Os famosos OVNIS de areia.
Barman: Caramba. Isso nunca vi!
Moon: Quanta originalidade.
Hello: A Moon de dez anos atrás não pensou nos castelos de areia.
Moon: A Moon de dez anos atrás, estava MORRENDO de calor. Muito provavelmente. E hoje eu também estou morrendo de calor!
Hello: A origem da ideia faz sentido, exceto tem uma coisa que não faz o MENOR sentido.
Moon: E isso seria o quê?
Hello: Bonecos de neve de areia?
Barman: Podiam ser bonecos de neve, que foram teletransportados para um lugar de areia, de forma misteriosa.
Hello: É. É uma possibilidade.
Moon: Agradeço, Barman.
Barman: Disponha.

– Ideia número 22, no dia 22 de novembro de 2020. Coincidências? Acho que não.

Locutor-sama Adventures

O vento parece falar, enquanto eu escrevo esta história. Mas não se preocupem, não é uma história aterrorizante.

No apartamento do Locutor-sama
Locutor-sama: Estou aqui, na minha casa e tive a surpresa de encontrar a autora, em pessoa presente na sala de estar.
Moon: Olá Locutor! Como vai a vida?
Locutor-sama: Autora, o que está fazendo com essa mesa e esse telefone?
Moon: Você não respondeu a minha pergunta. Me responda primeiro.
Locutor-sama: No momento, estou espantando com a sua presença aqui. Com a sua mesa e o seu telefone, que é um item meramente decorativo.
Moon: Bacana, não acha? Eu encontrei uma réplica perfeita deles!
Locutor-sama: Isso me lembra uma coisa.
Moon: O que te lembra, meu caro narrador? Alguma coisa muito emocionante?
Locutor-sama: Não é nada de emocionante, é algo que eu considero bastante misterioso.
Moon: E o quê é bastante misterioso? Não estou entendendo.
Locutor-sama: O motivo de você ter um telefone, que é uma mera decoração.
Moon: Mas você TINHA que implicar com o meu telefone! Qual é o problema de eu ter um telefone decorativo? Me explica, se é uma coisa proibida ou sei lá o quê.
Locutor-sama: Não é proibido ter um item decorativo, de maneira nenhuma. Mas justo um telefone?
Moon: Vamos deixar o telefone de lado. Você ainda não fez a pergunta mais importante!
Locutor-sama: E a pergunta seria…?
Moon: Que falta de curiosidade!
Locutor-sama: Se é o motivo de você estar aqui, ao invés do escritório, eu já estou sabendo que a Cola-sama proibiu você de ir lá.
Moon: Minha vida é tão difícil.
Locutor-sama: Podia ser pior, você podia… podia…
Moon: Eu estou com bloqueio criativo!
Locutor-sama: Era isso que eu temia. De qualquer maneira, é bom saber que você identificou o problema. Mas espere!
Moon: O que foi? Qual é o momento de sabedoria que você tem a compartilhar agora?
Locutor-sama: Você está escrevendo a história.
Moon: E o que tem isso?
Locutor-sama: É um fato, que a senhorita está escrevendo a história. Ou seja, o bloqueio criativo não é tão forte assim.
Moon: Primeiro lugar, eu estou me esforçando. Segundo lugar, estou falando sobre o meu projeto do Nano. Eu simplesmente TRAVEI nele.
Locutor-sama: Não se preocupe, autora.
Moon: Está tentando me consolar?
Locutor-sama: Lógico. Tenho certeza que você terminará o projeto no devido momento. E você está tentando imitar o personagem Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Ainda bem que você pegou a referência. E obrigada por tentar me consolar, porque é sempre necessário um apoio.
Locutor-sama: Não há de quê, autora. Estou aqui para isso, para te apoiar, como seu narrador. Só espero que você não vá se instalar aqui permanentemente.
Moon: Não se preocupe! É sempre bom ter opções alternativas, no entanto.

Green House Stories

A vida é cheia de escolhas, inclusive você deve selecionar bem suas batatas.

Moon: A autora está na cozinha da Casa Verde, a cozinha do chef Barman, e ele está aqui com Alli e Óleo. Na verdade, hoje é dia de folga dos ajudantes de cozinha então sou eu que estou ajudando!
Barman: Quer parar de narrar, e continuar a cortar as batatas, por favor?
Moon: Está bem, está bem.
Barman: Cuidado com a faca, ela não é tão afiada, mas tome cuidado de qualquer modo.
Moon: Eu sou uma adulta responsável, não precisa me tratar como se eu tivesse quinze anos.
Barman: Se você diz.. *fritando um ovo*
Moon: Isso é tão chato de se fazer. Não é a toa que os piratas davam isso para os escravos.
Barman: Se preferir fritar os ovos, é só falar.
Moon: Não, não. Muito obrigada.
Barman: Foi o que pensei. De qualquer modo, faça com tranquilidade. Não é nenhuma desonra em descascar batatas.
Moon: Você diz como se fosse o trabalho mais digno do mundo!
Barman: O trabalho enobrece os seres humanos, e torna os alienígenas esnobes.
Moon: Isso é um ditado popular do planeta da Hello?
Barman: É sim. Ela me contou.
Moon: É a cara dela dizer isso.
Barman: Preciso bater o suco. Luis Pupu!
Luis Pupu: *sai de um dos armários da cozinha* Sim?/
Barman: Chame a Hello, pra mim. Preciso de mais um par de mãos, e nesse horário ela está desocupada.
Luis Pupu: *treme* Está bem, está bem.
[O personagem Luis Pupu desaparece. Hello logo chegará na cozinha.]
Moon: Tem certeza que é uma boa ideia chamar a Hello? *ainda descascando as batatas*
Barman: Fazer o suco é uma das poucas coisas que ela sabe fazer bem.
Moon: Na cozinha, você quis dizer.
Barman: Exato. Ah! Olha a bela ruiva, aqui.
Hello: Bela ruiva? Onde?
[Hello olha para os lados. Luis Pupu está no ombro dela.]
Moon: Como é que você atura isso? *com pano de prato no ombro*
Barman: Francamente, autora. Mas que pergunta!
Hello: De qualquer forma, que suco preciso fazer?
Barman: De mamão. Já cortei a fruta.
Hello: É por causa do que aconteceu da última vez?
Barman: Você usou uma das minhas facas de cozinha, para arrebentar um robô dançarino de forró. O clube de associação dos robôs dançarinos de forró veio reclamar!
Hello: Eles que entendam, aquele robô não estava funcionando bem. Suas intenções eram malignas.
Moon: Qual era a intenção dele?
Hello: Roubar ovo de codorna. Vê se pode!
Moon: Que absurdo!
Hello: E além do mais, o robô passa muito bem. A Alice concertou os circuitos!

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Nos dias de hoje, é possível ver muita tecnologia nova. Porém, os pensamentos continuam os mesmos. E tem quem não goste de pão de queijo! Absurdo.

Moon: A autora está em seu escritório, muito pensativa sobre o que irá fazer. Qual será seu objetivo do dia? Sua meta para escrever? Hoje, quando essa história está sendo escrita é 11 de novembro. SIM! O mês onze. Dizem que abre um portal. O Et Bilu desce para vir aqui, fazer compras de Black Friday, pois em seu planeta, as promoções são inexistentes. Coitado do Et Bilu!
Hello: Autora, poderia me dar licença para dizer uma coisa?
Moon: Mas é claro, minha cara Hello. Perguntas devem ser perguntadas, e isso é provavelmente um pleonasmo. Droga! Como fica a minha reputação, perante a língua portuguesa?
Hello: Pois bem. Este escritório é o meu. Você está na Casa Verde, não no seu estúdio, onde as histórias são escritas e pensadas.
Moon: *olha para os lados* Isso é embaraçoso.
Hello: Bastante.
Moon: Não é questão de me enganar de lugar, que é embaraçosa.
Hello: O quê é, então? Diga. Agora estou preocupada.
Moon: A questão é que, a Cola-sama me expulsou do escritório. Falou para eu escrever dez histórias direto, sem ser uma que se passe por lá!
Hello: Caramba. Que dureza.
Moon: A Cola-sama é tão má pra mim!
Hello: Certo. Pode sair da minha cadeira?
Moon: Oh. *levanta da cadeira e dá lugar a Hello* A Cola-sama é muito insensível. Eu faço o que quiser, as histórias são minhas! Quem ela pensa que é?
Hello: *senta na cadeira, satisfeita por tomar seu lugar no escritório de volta* Provavelmente a sua contra regra, não acha?
Moon: Ela é contra tudo, isso sim. Aquela criatura!
Hello: Sim, sim.
Moon: Você não está nem interessada no que estou falando, não é?
Hello: Eu estou muito interessada no que está dizendo, não se preocupe.
Moon: Não! Você não está.
Hello: Que coisa, pare de reclamar. Cadê o Locutor, pra vir te tirar daqui?
Moon: Cadê a solidariedade?
Hello: Está bem, está bem. Mas pare de reclamar. *pega o celular do bolso da jaqueta, toca um número*
Hello: *no celular* Barman! Traga um suco de maracujá pra duas pessoas, por favor.
Barman: *do outro lado, na sua cozinha* Mas sé claro! Você está aí com quem? Preciso saber a quantidade de açúcar que a outra pessoa quer.
Hello: Três colheres. É a autora.
Barman: Ah! Tudo bem. Colocarei três colheres pra ela, logo levo para aí, para vocês duas beberem.
Hello: Obrigada! *desliga a chamada*
Moon: Suco de maracujá?
Hello: Tome os dois copos, se quiser. Mas não encha a minha paciência, com suas lamúrias de autora.
Moon: Poxa vida.
Hello: Não fique nesse astral de reclamação, começa a ficar chato, entende?
Moon: Está bem, está bem. Vou t tentar. Só não preciso de suco de maracujá.
Hello: Meu escritório, minhas regras. Precisa de suco de maracujá e fim da história.

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No mundo de hoje, é necessário uma coisa chamada improviso!

No escritório da Hello.
Hello: Hoje estou com uma sensação estranha, uma sensação estranha no sentido de que irei provavelmente ver algo que não vejo há muito tempo! Bem específico.
[Barulho de carro de sorvete ao fundo.]
Hello: Minha nossa! Não, minha intuição diz algo que não é relacionado a sorvete, de forma alguma. O quê é essa sensação, então? O que meu sexto sentido quer dizer? Eu, uma mulher de ciência considerar sexto sentido… Sim! Eu tenho sentidos amplos. Não limitados! Como a internet, que não está funcionando muito bem. Talvez eu tenha puxado o fio, da tomada do modem.
[Barulho de escapamento de moto.]
Hello: Caramba! *levanta da cadeira* Como a rua está movimentada, hoje. Quanto barulho! *vai para a janela* Que rua movimentada… Eu já disse isso! Francamente, francamente. Nossa! Estão batendo a porta.
[Hello vai até a porta, para abri-la. Ela olha para um lado e para o outro. Não vê ninguém: Então olha para baixo.]
Hello: Bib e Bob!
Bib: Olá!
Bob: Quanto tempo, chefinha!
Hello: Nossa, eu não acredito. Então eram vocês que minha intuição dizia que iria ver!
Bib: Sua intuição?
Bob: Nossa! Que honra.
Hello: Que exagero. Entrem, por favor.
[Bib e Bob entram no escritório, Hello entra atrás, com cuidado para não pisar em nenhum dos dois. Ela ajuda os dois a subirem na mesa dela, então ela senta em sua cadeira.]
Hello: Bem vindos de volta! Como vocês estão? Por onde andaram?
Bib: No país dos Personagens Esquecidos!
Bob: Tuta-sama veio pessoalmente nos ver.
Bib: Ela disse que a Moon lembrou da gente. Aleatoriamente.
Hello: Caramba! Então a Moon lembrou de vocês dois aleatoriamente. E a Tuta-sama foi até lá para vê-los, isso sim que é uma grande honra. Fico muito feliz em ver vocês dois.
Bib: Sim! Andamos até de carro.
Bob: O carro da Tuta-sama é muito chique.
Bob: Nós dois nos sentimos muito importantes.
Bib: Verdadeiras estrelas!
Hello: Fico muito feliz por vocês dois, meus caros.
Bib: Sempre bom contar com sua honestidade, chefinha!
Hello: Se eu sou a chefinha, tem uma chefona?
Bob: Sim! A Tuta-sama é a nossa chefona.
Hello: Caramba, é perfeito. Principalmente na altura. Afinal de contas, todo mundo sabe que sou mais baixa que ela.
Bib: Não é não.
Bob: É modo de dizer, seu bobo.
Hello: Não o chame de bobo, Bob. Deixa pra lá, não tem importância se Bib interpretou as minhas palavras literalmente.