No laboratório da Casa Verde.
Hello: Alice! Alice! Eu trouxe algo para você.
Alice: *explodindo tubos de ensaio* Hã? O que foi?
Hello: Olhe só que coisa bonita! Uma mesa triangular.
Alice: Meia grande, não?
Hello: Pode transformar isso aqui em algo útil? Como uma nave?
Alice: Ou um armário de cozinha?
Hello: Ocuparia muito espaço.
Alice: Está bem. Deixe aí, que dou um jeito nisso.
Hello: Tudo bem! *sai do laboratório*
Alice: Não tenho a mínima ideia do que fazer com isso.
Wolf: Um espelho! Para admirar a minha fofura.
Alice: Não, Wolf. E de onde você apareceu?
Wolf: Não importa! Se não vai transformar essa mesa inútil em um espelho, o que vai fazer com ela?
Alice: *pensa um pouco* Não sei… Talvez um robô.
Wolf: Um robô triangular?
Alice: Não me parece uma ideia ruim.
Wolf: Essa é boa! Eu ainda voto na ideia do espelho.
Alice: Vou fazer um robô, e pronto.
Wolf: Robôs são muito bobos.
Alice: Você está sendo intrometido demais!
Wolf: Eu estava apenas forçando a minha opinião.
Alice: Ainda bem que você admite.
Wolf: Já que você quer tanto assim fazer um robô, irei ajudá-la.
Alice: Sério?
Wolf: Sério!
Alice: Então faça-me o favor de passar a caixa de ferramentas.
Wolf: Certo!
Horas depois.
Wolf: Eu… Acho que isso não deu muito certo.
Alice: Detesto admitir, mas você tem razão. Mas nem tudo está perdido! Consegui construir um hoverboard.
Wolf: Mas será que funciona?
Alice: Não sei, mas você pode testar!
Wolf: Eu? Mas que grande honra!
*o hoverboard não funciona também*
Alice: Vamos voltar para o robô.
Wolf: Tudo bem.
Alice: Acho que já sei o que vamos precisar.
Wolf: De mostarda?
Alice: De mostarda!
Um bom tempo depois.
Alice: Nós estamos perdendo tempo, Wolf.
Wolf: Concordo! Jogo da velha é uma bela porcaria.
Alice: A mostarda não funcionou. Como vamos fazer o robô funcionar?
Wolf: Com bom senso!
Alice: Não sabia que isso era um combustível.
Wolf: Eu também não sabia.
Alice: Certo… Me traga um lenço para limpar meu suor, sim?
Wolf: Tá bem!
Alice: Olhe só isso, Wolf!
Wolf: O quê? O quê?
Alice: Tudo era muito simples. Como fui tola!
Wolf: É?
Alice: O problema era bem pequeno.
Wolf: Uma parafuso solto!
Alice: No final, é sempre um parafuso solto.
Wolf: Puxa vida! Quem diria…
Hello: *acaba de voltar* E aí? Conseguiu?
Alice: Nós fizemos um robô dançante!
Wolf: Não é uma gracinha?
Hello: É mesmo uma graça… Mas não serve para nada.
Alice: Esse hoverboard também!
Hello: Bom, tanto faz. É ainda melhor do que ser uma mesa triangular sem utilidade nenhuma.
Quando eu vou aprender? Um dia, talvez.
No escritório da Hello na Casa Verde.
Hello: A vida é mesmo fantástica! *dá uma girada* Não acha, Rosalina?
Rosalina: *em silêncio*
Hello: ROSALINA!
Rosalina: Ah? Oi? Que foi?
Hello: Estava dizendo que a vida é mesmo fantástica.
Rosalina: Sim, sim. Fantástica!
Hello: Você não estava escutando. O que fazer com o seu bom humor quando as pessoas não parecem prontas para compartilhar dele?
Rosalina: Desculpe, Hello.
Hello: Ah, tudo bem. Eu não consigo ficar brava com você!
Rosalina: Então? Está de bom humor.
Hello: Sim, eu estou! Não consegue ver pelo meu sorriso bobo?
Rosalina: Sim, eu consigo ver.
Hello: Hehehe… Sim! Alegria, Rosalina. Não se sente contagiada pela minha alegria?
Rosalina: Talvez. Aconteceu algo de bom?
Hello: A vida já é algo bom o suficiente para acontecer.
Rosalina: Bela frase.
Hello: Sim! Sabe, Rosalina… Apesar da alegria, às vezes sinto um vazio.
Rosalina: Isso acontece com todo mundo.
Hello: Esse vazio terá de ser preenchido! Com…
Rosalina: Paçoquinha.
Hello: Ué, como você sabe?
Rosalina: Tudo você resolve com paçoquinha, sabe.
Hello: A paçoquinha sempre foi uma solução.
Rosalina: Talvez você precise de algo diferente.
Hello: Algo diferente! O que de diferente, que eu preciso?
Rosalina: Não sei, Hello. Apenas escute seu coração!
Hello: O meu coração diz para comer paçoquinha.
Rosalina: Isso é o seu estômago.
Hello: De fato! Ele é muito intrometido.
Rosalina: Existe vida além de comer, Hello.
Hello: Existe?
Rosalina: Sim! Existe. Não precisa ficar tão surpresa, assim.
Hello: Mas foi uma revelação e tanto!
Rosalina: É, eu imagino.
Hello: Rosalina… Alguma sugestão para a sua querida amiga?
Rosalina: Acho que nada me ocorre no momento.
Hello: Ora, vamos! Eu sei que você tem uma ideiazinha na sua cabeça. É sempre tão sensata, a minha querida amiga Rosalina.
Rosalina: Não sei se sou tão sensata, assim…
Hello: Não seja modesta.
Rosalina: Não sei, Hello. Você está sempre confiante com o seu estilo de vida. Não cabe a mim interferir.
Hello: Tem razão, mas e quanto ao vazio?
Rosalina: Talvez o romance seja a resposta.
Hello: Eu não estou com vontade de ler José de Alencar.
Rosalina: José de Alencar? Ora, bolas! Hello, não sei de onde tira essas coisas.
Hello: Pensando bem, nunca li José de Alencar! Não sou tão culta como pareço ser.
Rosalina: Ah, você é mesmo tão distraída… Bom, faz parte da sua personalidade.
Hello: Distraída? O que quer dizer com isso?
Rosalina: É melhor deixar isso tudo para lá.
Hello: Você é quem sabe.
Quando você vê… Sim. Acontece!!!
Hello: Caro Barman, o que você vê aqui?
Barman: Um salão de festas.
Hello: Correto! E o que eu planejo fazer aqui?
Barman: Uma festa… Acho.
Hello: Não, uma festa não. Mas até que é uma boa ideia!
Barman: Se não é uma festa, está planejando uma reunião!
Hello: Sim, você acertou. Ou quase! Eu irei comprar uma mesa.
Barman: Uma… mesa triangular!
Hello: Está correto! Como acertou tudo isso?
Barman: Bem… Está escrito na lousa que está do seu lado.
Hello: É mesmo! De qualquer forma, é muito astuto da sua parte notar isso.
Locutor-sama: Uma mesa triangular… As escolhas de roteiro estão ficando cada vez mais singulares.
Random: Prefiro uma mesa em formato de losango!
Locutor-sama: Mesas devem ser quadradas, Random.
Random: Losango não é um quadrado torto??
Locutor-sama: Pensando bem… É verdade!
Hello: Um losango é um quadrado torto. Fascinante! Eu não tinha pensado nisso!
Locutor-sama: A nossa mente abriu de repente, com uma informação tão valiosa.
Barman: E quando eu pensei que tinha me acostumado com esse tipo de coisa… É, no final eu sempre me surpreendo.
Hello: Ora, Barman. Não se preocupe! *dá um tapinha nas costas* É sempre bom se surpreender na vida.
Barman: É, acho que sim.
Locutor-sama: Mas essa mesa vai servir para algo de útil? Esse formato não me parece prático.
Hello: Não parece prático? Não diga besteiras…
Random: Vai servir apenas para enfeite!
Hello: Está vendo? O boneco de palito aqui entende das coisas.
Barman: Hello…
Hello: Sim?
Barman: Essa mesa esconde um segredo.
Hello: Oh! Você notou!
Barman: Ela é feita de vibranium.
Hello: Oh, não! Mas é na verdade uma nave alienígena.
Locutor-sama: Na verdade, você comprou por impulso em uma promoção.
Hello: Eu prefiro a minha versão, seu narrador bobalhão. Oh, rimou!
Random: Mas pode transformá-la em uma nave alienígena!
Hello: Ou um grande armário de cozinha!
Barman: Acho que não seria prático… Ocuparia muito espaço.
Hello: Mas veja só! Quantas pessoas tem um armário em forma de triângulo na sua cozinha? Aposto que não muitas!
Random: Hipsters.
Hello: Certo… É melhor eu vender esse negócio.
Random: Quer dizer então que não vai fazer uma nave alienígena?
Hello: Se a Alice não tiver nada de interessante para fazer, tudo bem.
Locutor-sama: É ainda melhor do que uma mesa triangular.
Hello: Como as pessoas são preconceituosas nos dias de hoje…
Locutor-sama: Eu sou um narrador honesto.
Hello: Pensando bem, uma mesa triangular é inútil mesmo.
Ei, olá… Você vai trazer pão quando voltar? (Daria uma boa musiquinha)
Locutor-sama: Senhorita Hello andava pelos corredor da Casa Verde como se procurasse alguma coisa. Ela ia encontrar? Não sei. Sou apenas um narrador, e ela é apenas um personagem que procura algo.
Hello: A sua narrativa, como sempre, é um grande complemento nas nossas vidas.
Locutor-sama: As almas angustiadas certamente apreciam minha narração.
Hello: Tem certeza que elas não ficaram assim por sua culpa?
Locutor-sama: Absurdo! Todos nós sabemos que quando as pessoas escutam a minha voz elas ficam muito mais tranquilas.
Hello: Isso foi uma pesquisa? Ou é só sua opinião baseada em nada?
Locutor-sama: Senhorita Hello, por favor. Não vamos brigar.
Hello: Tem razão… Eu tenho que encontrar o Sir Bigodón! Isso é mil vezes mais importante.
Locutor-sama: Talvez você deva procurá-lo no último lugar que ele estaria.
Hello: Como no banheiro?
Locutor-sama: O Sir Bigodón é um ser iluminado que não precisa ir ao banheiro? Não sabia disso.
Hello: ??!…Mas é claro que ele precisa ir no banheiro!
Locutor-sama: Oh, perdão. É besteira da minha parte.
Hello: Sir Bigodón! Sir Bigodón? Onde está você, Sir Bigodón?
Locutor-sama: Ele não está na esquerda. Ele não está na direita. Para onde Sir Bigodón teria ido?
Hello: Não me siga, por favor.
Locutor-sama: Não posso evitar, já que também estou procurando o Sir Bigodón.
Hello: E o que você quer com o Sir Bigodón??
Locutor-sama: Nada.
Hello: Nada!
Locutor-sama: Apenas estou curioso em saber onde ele está.
Hello: A curiosidade pode ser nossa maior inimiga, Locutor-sama.
Locutor-sama: Talvez. Mas sabe onde a curiosidade nos leva?
Hello: Onde?
Locutor-sama: Ela nos leva para um novo mundo.
Hello: Puxa vida.
Locutor-sama: Com coisas que não conhecíamos antes…
Hello: A curiosidade é uma nave espacial?
Locutor-sama: E ela nos leva para os alienígenas!
Hello: Nunca ouvi falar disso. Você precisa aumentar seus conhecimentos, Locutor-sama!
Locutor-sama: Já conheço o suficiente sobre-
Hello: Não! Você não conhece! Busque conhecimento, Locutor-sama! BUSQUE CONHECIMENTO, ESTÁ OUVINDO?
Locutor-sama: *suspira* Sim, eu estou ouvindo. Não precisa gritar.
Hello: Ótimo! Nunca se esquece dessa importante lição que eu te ensinei. A vida é uma eterna escola, onde não dá tempo para estudar para as provas!
Locutor-sama: Mas isso é porque as pessoas passam cinco horas fazendo maratonas no Netflix.
Hello: Isso também. E elas não entendem que existe vida além disso!
Locutor-sama: Mas fazer maratonas é algo muito emocionante.
Hello: As pessoas tem que encontrar algo emocionante em suas vidas!
Locutor-sama: E quanto ao Sir Bigodón?
Hello: Bom, vou desistir de procurá-lo por hoje.
[Depois que a Hello vai embora, o Sir Bigodón aparece]
Sir Bigodón: *sai de trás de um vaso de planta que estava se escondendo* Ela já foi?
Hello: Sim, pode sair.
Todo mundo vê as coisas de maneira diferente. Mas isso não é óbvio?
Em um corredor, onde fica o quarto da Sabrina.
Hello: Que segredos misteriosos aguardam esse quarto? *tenta abrir, mas está trancado* Não tem problema! Eu tenho a chave que funciona em todos os quartos. *tira a chave do bolso*
Clarissa: *aparece atrás dela* Você carrega isso no bolso?
Hello: Ser a presidente da Casa Verde tem suas vantagens! *usa a chave, mas não funciona* Não deu certo? Estranho!
Clarissa: É uma história engraçada…
Hello: Sério? Adoro histórias engraçadas!
Clarissa: Hm. Pensando bem, não é uma história tão engraçada, assim!
Hello: Como assim? Não seja tímida, Clarissa. Conte para a Hello aqui, que está sempre pronta para dar umas risadas.
Clarissa: Certo. Fique um pouco longe de mim.
Hello: *anda para trás* Assim está bom?
Clarissa: Mais um pouco.
Hello: Assim? *anda mais para trás*
Clarissa: Mais para trás.
Hello: *anda mais para trás ainda*
Clarissa: É, assim está bom.
Hello: *corre até onde a Clarissa estava*
Clarissa: O que foi?
Hello: Sinto que estou sendo enrolada.
Clarissa: Que absurdo! Por que eu faria isso?
Hello: Você está sempre sorrindo. Não se pode confiar em alguém que está sempre feliz!
Clarissa: É? Eu nunca vi as coisas por esse lado.
Hello: Então veja! E me diga porque eu não consegui destrancar o quarto da Sabrina.
Clarissa: Porque a chave não funciona.
Hello: Ela… Não funciona?
Clarissa: Não. Pois você não tem o nível requerido para abrir essa porta!
Hello: Minha nossa! E o que posso fazer para ela subir de nível?
Clarissa: Você deve guardar a chave no seu devido lugar!
Hello: Puxa vida! Eu não sabia disso. E o lugar da chave é…?
Clarissa: Em um chaveiro!
Hello: Você está certa! Eu irei colocar essa chave em um chaveiro, e esperar o momento certo para abrir essa porta!
Clarissa: Faça isso!
Hello: Uma chave que passa de nível? Isso não acontece todos os dias! *sai andando*
Clarissa: Ufa! Eu consegui enganá-la de alguma maneira.
Barman: Clarissa? Onde a Hello foi?
Clarissa: Guardar a chave em um chaveiro. Para passar de nível.
Barman: Entendo. A Sabrina pediu para proteger o quarto dela, imagino.
Clarissa: Sim! Sabe, no quarto tem um pôster do Wolverine. Ela me implorou para mantê-lo em segurança.
Barman: Ela acha que a Hello iria criar um culto para o pôster, não é?
Clarissa: É.
Barman: Eu imagino a Hello fazendo isso.
Clarissa: Pior é que eu também imagino.
Você está satisfeito, ou ainda tem espaço para a sobremesa?
No jardim da frente da Casa Verde.
Hello: Não é bonito? Nós temos que dar boas vindas ao mês de maneira digna.
Rosalina: É um monumento muito bonito, mas…
Olliver: Quanto dinheiro você gastou nisso?
Hello: Dinheiro não importa, Olliver.
Barman: Nós ainda estamos em dezembro, Hello.
Hello: Gah! Barman! De onde você veio?
Barman: Da porta da frente. *aponta para porta*
Hello: Ah, claro. Você me assustou!
Rosalina: Eu acho que você está muito adiantada, Hello.
Olliver: Sem falar que isso chama bastante atenção.
Barman: Não me diga que isso acende as luzes de noite.
Hello: Ora, Barman! Luzes? Que coisa de pobre! É lógico que isso… Solta lasers!
Barman: Isso não é uma boa ideia.
Olliver: É verdade. Os vizinhos podem reclamar…
Rosalina: Se a Tuta-sama ver isso…
Hello: É só dar uma garrafa de sakê e tudo resolvido!
Barman: Então você pretende fazer isso com os vizinhos, também.
Hello: Acha que eles não gostam de sakê?
Olliver: E outra coisa! O monumento não está combinando com o jardim.
Hello: Eu deveria ter pensado nisso. Certo! Onde está o Comofas? Eu devia ter colocado um monumento com o ano de 2016!
Barman: Está com tanta pressa assim, para a virada do ano??
Rosalina: Eu achava melhor não colocar nenhum monumento.
Hello: Nem uma estátua minha?
Olliver: Muito menos uma estátua sua.
Hello: E como as pessoas vão saber que sou incrível?
Barman: Elas descobrem de uma outra maneira.
Hello: Hm… Oh! Comofas! Obrigada!
Comofas: *usa um raio que faz desaparecer o monumento* De nada. Se precisar, é só chamar.
Hello: Traga aquela estátua minha, Comofas.
Rosalina: Comofas, não escute o que essa louca fala.
Comofas: *pensativo* Hm… Talvez seria melhor se preocupar com esse pedaço do jardim que ficou estragado.
Olliver: *chorando baixinho*
Hello: Ah, mas isso vai dar para resolver logo! Não é, Olliver?
Olliver: *sai andando*
Hello: Que jardineiro eficiente nós temos! Já vai arrumar o estrago.
Rosalina: Pobre Olliver.
Barman: Hello, lembrei que devo avisá-la sobre uma coisa importante.
Hello: A paçoquinha acabou?
Barman: Não.
Hello: O refrigerante de laranja acabou?
Barman: Não.
Hello: Então não deve ser tão importante.
Barman: A Sabrina acabou de avisar que vai estar ausente até o ano que vem.
Hello: Até o ano que vem?
Barman: Ela disse que não sabe se volta antes.
Hello: Oh…
Rosalina: Será que aconteceu algo?
Barman: Algo sobre o trabalho dela.
Hello: Isso significa… Que o quarto dela está vazio! *sai correndo*
Barman: É melhor eu segui-la.
Rosalina: De fato.
Seja bem vindo, novembro! Se você não trazer dinheiro, então pode ir embora.
Casa Verde, No quarto da Hello.
Hello: *deitada na cama, abre os olhos* Um novo dia! Um novo mês! E eu dormi sem minha máscara. Estranho.
Ramsés: Você caiu na cama ontem e roncou em poucos segundos.
Hello: Que mentiroso, Ramsés! Eu não ronco. *levanta da cama*
Ramsés: Ronca, sim.
Hello: Não ronco.
Ramsés: Ronca!
Hello: Ok, ok. Já entendi. Talvez eu ronque. Isso faz diferença?
Ramsés: Para o seu pobre gato, que dorme no seu gato, faz.
Hello: Esse quarto tem três andares. Por que não dorme lá embaixo?
Ramsés: Mas a minha cama está aqui em cima!
Hello: Isso é uma caixa de papelão.
Ramsés: Não, não. Isso é uma cama.
Hello: Gatos são tão estranhos.
Ramsés: Eu não sou estranho. Sou um gato especial!
Hello: Porque você fala.
Ramsés: Não, porque eu tenho um nome de faraó.
Hello: Você deveria ter um nome mais humilde.
Ramsés: Mas esse nome é perfeito para mim!
Hello: O seu nome… É a razão por ser um exibido!
Ramsés: *surpreso* Eu sou… exibido? Mas eu sou um gato! Sou bonito! Sou espetacular! Sou praticamente… Um deus!
Hello: Certo, deus Ramsés. Nós vamos descer para tomar café da manhã.
Ramsés: Mas Hello…
Hello: Nada demais! Quero dizer, nada de mas. Nós vamos lá e pronto.
Ramsés: São seis horas da manhã. O Barman só faz o café da manhã a partir das sete horas.
Hello: Oh. Oh!! Sério? *olha para o relógio* Caramba. Como foi que eu acordei tão cedo??
Ramsés: Mistérios.
Hello: Você tem algo a ver com isso, Ramsés?
Ramsés: Eu??
Hello: Sim, Ramsés. Você!
Ramsés: Não me lembro de ser especialista em acordar humanos cedo.
Hello: Você pula em cima de mim e tapa o meu nariz.
Ramsés: Ah! Mas eu não fiz isso hoje.
Hello: Tem certeza?
Ramsés: Você levantou da cama e eu estava no meu cantinho.
Hello: Hm, é verdade.
Ramsés: Hello…
Hello: Que foi?
Ramsés: Nada. Deixa para lá.
Hello: Bem… Eu vou ao banheiro.
Ramsés: Certo, certo.
Hello: *entra no banheiro* AAAAAAAH!
Ramsés: *sai da caixa de papelão* O que houve? O que houve?
Hello: Tem um monstro no meu espelho!
Ramsés: Hello, isso é o seu reflexo.
Hello: Sé-sério?
Ramsés: Sim. Você está apenas descabelada.
Hello: Você deveria ter me avisado antes!
Ramsés: Eu ia avisar, mas-
Hello: Mas! Mas! Você achou que assim ia ser mais divertido, não é?
Ramsés: Está pensando mal de mim! Você ainda pode estar no espírito do Halloween.
Hello: É, boa desculpa.
Ramsés: Sou ótimo em arrumar desculpas!
Eu sei que você sabe que na verdade eu não sei.
Na Casa Verde, sala de chá.
Clarissa: Você veio ontem, aqui? Uma pena que nenhum de nós estava aqui para ajudar.
Lara: Bom… Eu acabei saindo mais cedo, pois era dia do evento de matemática para todas as séries. Como foi, aliás?
Vlad: CAOS, CAOS, CAOS!
Clarissa: Acalme-se, Vlad… O que passou, passou? Exceto as passas. Elas continuam passando. Eternamente. É uma coisa esquisita!
Lara: Certo… As passas. Não vamos falar das passas.
Clarissa: Ninguém quer falar das passas! Quero dizer, desculpe. Eu não superei isso.
Lara: Tudo bem, tudo bem. O que houve na atividade?
Vlad: Caos.
Clarissa: Vlad!
Vlad: Quero dizer, zumbis. Tudo mundo ficou gritando, esperando ser mordido.
Lara: E não foram mordidos.
Clarissa: Exato! O Vlad até filmou para me mostrar. Espere, onde ficou o seu celular?
Vlad: O meu celular… Aqui! Atrás da cortina. O que ele estava fazendo ali, nós nunca saberemos.
Clarissa: *mexe no celular para mostrar o vídeo* Olhe só, Lara!
Lara: Hm… Parecem zumbis, mas não são.
Vlad: De repente, dois mais dois virou cinco! Foi engraçado.
Lara: E quanto ao caos?
Vlad: As pessoas gritando estava um caos! Por que acha que filmei isso sem som?
Clarissa: Podia ser pior.
Vlad: Pior que gritos? Só problemas matemáticos com carros com melancias.
Lara: Muito esquisito. Vou ter que checar isso amanhã…
Clarissa: O que aconteceu depois? Você ainda não contou.
Vlad: Bem, eu meio que não lembro. Tomei uma bola de futebol na cabeça, sabe? Eu vou ficar traumatizado.
*alguém abre a porta, é a Hello*
Hello: Pessoal! Pessoal! Ah, são vocês. Personagens secundários adoráveis!
Clarissa: Ah, é você! O que precisa, Hello?
Vlad: Dois mais dois serão cinco! Se o dois virar três.
Lara: Que observação assustadora.
Hello: Vocês sabiam que eu sonhava ser uma funcionário de escritório que tinha um unicórnio?
Vlad: Quantas rimas.
Clarissa: Sério? Que incrível! Um unicórnio em um escritório…
Vlad: É interessante, mas unicórnios são confiáveis?
Hello: São sim! Quero dizer, não sei. Lara? Onde você vai?
Lara: Vou ali. No canto. Sabe, eu sou apenas uma personagem secundária. Por favor, não se importe comigo. Irei andando.
Hello: Espere, espere! Nós podemos ficar aqui, conversando sobre nossos sonhas na sala de chá. Onde estão os chás, aliás?
Vlad: Atrás da cortina.
Clarissa: Essas coisas, indo para trás da cortina… Existe uma explicação para isso!
Hello: Sim! Duenditos!
Clarissa: Acha mesmo?
Hello: Tenho certeza!
Clarissa: Hm. Pode ser.
Vlad: Ué, a Lara já sumiu?
E quando você vai procurar alguém na Casa Verde, tenha certeza se a pessoa está lá ou não.
Na Casa Verde, sala de estar.
Olliver: Rosalina? Sabe, tem alguém ali na frente.
Rosalina: É? Quem será?
Olliver: Nem imagino. Eu perguntei para ela o que queria, mas ela não prestou atenção. Continuava falando consigo mesma.
Rosalina: Vamos ver…
[Os dois foram até a frente e a pessoa continuava ali.]
Rosalina: Ei, com licença?
???: Mas eu não posso fazer isso… Não dá para fazer uma coisa dessas…
Olliver: Ei! Ei!
???: Ele já estava procurando isso. Eu deveria devolver. Mas aí eu deveria ter devolvido para ele no colégio. Mas eu não devolvi. Eu acabei continuando a esquecer dia após dia. Acabei seguindo-o até aqui mas mesmo assim não.
Hello: *acaba de chegar após falhar em comprar paçoca* EEEEI! Quem é você? Personagem nova? PRAZER, MEU NOME É HELLO!
???: *vira surpresa para onde a Hello estava*
Rosalina: Hello, não a assuste assim.
Olliver: Está vendo, ela ficou sem palavras!
???: Pessoas!
Hello: Sim, é melhor nós sermos pessoas. Então? Você não gosta de pessoas? Bom, eu também não gosto, sabe? Principalmente de narradores-
???: Nã-não é isso! Ah, eu estou sendo ridícula. Eu acabei me perdendo em pensamento e não vi que comecei a falar em voz alta. *respira fundo* Podem me chamar de Lara. Eu trabalho no colégio de Segundo Grau Senhora Madame Tuta-sama.
Hello: Lara? Lara Croft?
Lara: Meu nome é Larissa… Lara é apenas apelido.
Hello: Está certo, Lara Croft!
Lara: Me chama apenas de Lara, por favor.
Olliver: Não liga para ela.
Hello: Estou apenas tentando ser original! E simpática.
Rosalina: Você precisa de alguma coisa?
Lara: Oh… Sim.
Hello: Já sei! Você está precisando de um chá. Vamos, vamos entrando! Nós somos muito hospitaleiros na Casa Verde…
Lara: Ah! Mas não precisa! Eu vim aqui apenas para entregar…
Hello: É? E o que seria? Paçoca?
Rosalina: HELLO! Para de pensar em paçoca, mulher! Deixa a pobre coitada dizer o que veio fazer aqui.
Olliver: Se for para se hospedar, ela já mudou de ideia.
Lara: Ah, eu não vim para me hospedar. É apenas para…
Hello: Para entregar paçoca? Diga que é paçoca!
Olliver: CHEFE!
Hello: Céus… Estou possuída por o desejo de comer paçoca. Esqueça, peço desculpas pelo meu comportamento esquisito.
Lara: Tudo bem. Eu já ouvi rumores sobre esse lugar…
???: Lara? O que está fazendo aqui?
Lara: KYAH! Não me assuste assim, Pascoal!
Pascoal: Ah, desculpe. Eu costumo ocultar a minha presença para não participar de situações… cômicas. Enfim, o que te traz na Casa Verde? Se for para se hospedar, eu particularmente não acho recomendável para…
Lara: NÃO! *com vergonha* Eu apenas vim para entregar isso.
Pascoal: Meu dicionário! Estava com ele desde quando?
Lara: Quase um mês… Desculpa. Eu esqueci de devolvê-lo.
Pascoal: Ah, tudo bem. Eu tenho dicionários extras, mas agradeço! Esse é o meu segundo favorito. Era meu primeiro, mas as páginas finais dele caíram… Vai saber. Obrigado! *olha para os lados* Ué? Onde ela foi?
Hello: Huh huh huh… Sabe o que isso significa? É-
Rosalina: *fecha a boca da Hello* Não acha inconveniente dizer algo??
Olliver: Exato! Você não deve se meter no assunto dos outros.
Hello: Tsc. Vocês leram minha mente??
– Continua no próximo episódio. (?) Ou uma pausa para Happy Green Things? Não sei, tenho que decidir ainda.
Segredos secretos, e subsolos também!
[Hello foi andando até um local que não é visto por todas as pessoas da Casa Verde. Era uma passagem secreta, atrás de uma estante de livros.]
Hello: *tira a máscara de dormir* Vamos ver… Qual era o livro mesmo? Ah! Macacos dançando na minha cabeça, volume dois e meio.
[A estante abre um pouco, um espaço suficiente para alguém passar.]
Hello: *entra em uma sala que apenas tem uma cadeira, e uma escada para o andar de baixo* Sempre tão complicado andar por aqui…
[As escadas dão para um elevador que vai até o subsolo da Casa Verde]
Hello: *entra no elevador e boceja* Alice, nós não podíamos conversar sobre isso de manhã? Não, vamos fazer isso no meio da madrugada!
[O elevador chega finalmente até o subsolo]
Hello: Alice! Nós não podíamos resolver o que precisa amanhã?
Alice: Você não vai vir tão rápido de dia, como de noite! Agora, vamos discutir sobre assuntos importantes.
Hello: Paçoca? *vira a cabeça e faz uma cara de esperança*
Alice: Não tem paçoca, pombas!
Hello: Alice… Não fale pombas. Me lembra da autora!
Alice: Tem razão! Desculpe.
Hello: Qual é a situação, mana?
Alice: Não me chame de “mana”.
Hello: Onee-san?
Alice: Não me venha com o seu conhecimento otaku!
Hello: Desculpe.
Alice: Bom, como você já deve saber, as ideias da Moon estão andando pela cidade como zumbis.
Hello: Mas elas não tem nenhum perigo para personagens normais, não é mesmo?
Alice: Não! Elas não são zumbis comuns… Elas só são chamadas de zumbis porque a Moon cismou em chamá-las assim.
Hello: Pensei que fosse porque elas andam que nem zumbis.
Alice: É, isso também!
Hello: E o que vamos fazer?
Alice: Por causa dessas ideias, as coisas na cidade se alterar sem explicação nenhuma.
Hello: Não é porque a Moon não tem nenhum bom senso de continuidade?
Alice: É isso também, mas vamos deixar quieto e fingir que está tudo planejado.
Hello: Oh, OK.
Alice: Agora, respondendo a sua pergunta dali de cima, sobre o que vamos fazer. Virar vigilantes!
Hello: Não.
Alice: Por que não?
Hello: Dá trabalho.
Alice: Apenas pense no assunto.
Hello: Vou pensar. Agora, estou me dispensando.
Alice: Vamos embora, então.
[As duas irmãs saem do “esconderijo” conversando baixinho.]
[Barman, que estava escondido por ali, estava surpreso pois tinha quase certeza sobre ter algo de secreto naquelas estantes.]
Barman: Eu sabia! Será que tem um laboratório secreto, como no Laboratório de Dexter? Hm… É melhor eu não continuar essa investigação. Sabe se lá o que tem lá… Um estoque de paçoquinhas de emergência!