Browse Category by Green House Stories
Green House Stories

A revolução dos duenditos! (PARTE DOIS)

Clarissa: Aqui estamos nós! Em frente ao quarto da Sabrina.
Alice: E essa é a hora em que vamos usar meu Pequeno Diminuir!
Clarissa: Não é melhor fazermos isso DENTRO do quarto?
Alice: Oh! Talvez seja melhor. Que cabeça a minha!
Clarissa: *abre a porta do quarto* Nossa!
Alice: Eita! Isso aí tá parecendo uma… Base militar!
Clarissa: Puxa vida! A Sabrina não vai gostar de nada disso…
Alice: E nem a Hello. Mas vamos pensar positivo! É hora do Pequeno Diminuir!
(Alice usa o Pequeno Diminuir e as duas ficam menores)
Alice: É óbvio que ficamos menores. Seria estranho se ficássemos grandes, não acham?
Clarissa: Bom, vamos logo. Temos que achar o General Duendito…
Duendito 1: Paradas!
Duendito 2: Mãos para cima!
Alice: Caramba! *coloca as mãos para cima* Esses são os militares mais bem vestidos que já vi.
Duendito 3: Ah, você acha?
Alice: Acho! Realmente, vocês tem bom senso em combinar os tons de verde.
Duendito 1: Bondade sua!
Duendito 2: A gordinha está escapando!
Clarissa: E-Ei! Vocês não estão me reconhecendo? *aponta para si mesma* Eu sou a Clarissa!
Duendito 3: Nunca ouvi falar.
Alice: *acerta os três duenditos* Nunca saia de casa sem o seu bastão de beisebol, é o que sempre digo!
Clarissa: Tecnicamente, ainda estamos dentro de casa.
Alice: De fato! Você é mesmo muito observadora, Clarissa.
General Duendito: Mas o que está acontecendo aqui?
Clarissa: Ei! Você é o General Duendito?
General Duendito: Sim! Não está vendo o piercing na boca?
Clarissa: Oh! Claro, distração a minha. Me diga, dois mais dois são quanto?
General Duendito: Quatro, obviamente!
Clarissa: Empreste isso, sim?
Alice: O meu taco de beisebol! Claro, tome.
General Duendito: Violência contra a autoridade? Guardas!
Clarissa: Mas que droga! Vamos, Alice!
Alice: E quanto o meu taco de beisebol
(As duas saem correndo)
Clarissa: A estante! Vamos subir nessa escadinha.
Alice: Sei lá… Não tem uma maneira mais fácil?
Clarissa: Você tem um jetpack ou algo do gênero nessa bolsinha?
Alice: Primeiro, não é uma bolsinha…
Clarissa: *bate em um dos guardas com uma frigideira*
Alice: Você bateu nele com uma frigideira?
Clarissa: Foco! Temos que subir nessa estante!
Alice: Asas inspiradas na carta salto!
Clarissa: Oh! Legal! E não se aproximem, eu tenho uma frigideira!
(Os guardas ficaram com medo e fugiram)
Alice: *colocando as asinhas nos sapatos da Clarissa* Prontinho!
Clarissa: *dá um pulo* Nossa! Funciona!
Alice: *pula logo em seguida* Lógico que funciona!
Clarissa: Bem… Vamos ver aqui.
Alice: Quantos volumes de Wolverine!
Clarissa: Sim, é a coleção sagrada da Sabrina.
Alice: E é por isso que ela tem aquele pôster na parede? Puxa vida!
Clarissa: Aqui! A entrada secreta no pedaço da estante. Dois mais dois são quanto?
???: Depende do ponto de vista!

Green House Stories

A revolução dos duenditos! (PARTE UM)

No laboratório da Alice, na Casa Verde.
Clarissa: Alice, eu preciso da sua ajuda.
Alice: Uma peruca? Uma tinta para colorir o cabelo?
Clarissa: Não, algo mais importante.
Alice: E uma vaidade não é importante?
Clarissa: No momento, não. *pensa um pouco antes de continuar a falar* É sobre o quarto da Sabrina.
Alice: O quarto da Sabrina? Você tem que perguntar para Hello, não para mim. Eu só sou uma pobre cientista maluca. Não está vendo os óculos? *aponta para os óculos de cientista que está usando*
Clarissa: Eu preciso de ciência!
Alice: Ótimo! Então é comigo mesmo. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
Clarissa: *respira fundo antes de falar* Tem uma revolução de duenditos acontecendo no quarto da Sabrina.
Alice: Uma revolução de duenditos? *tira o óculos* Tem certeza?
Clarissa: Absoluta! A Sabrina temia que ia acontecer isso, por isso eu fiquei com a chave.
Alice: Ah! Tá explicado porque você não deixou a Hello entrar no quarto da Sabrina daquela vez. *coloca os óculos escuros* Não se preocupe, eu irei ajudá-la.
Clarissa: Sério? Muito obrigada!
Alice: Vamos ver… Nas minhas invenções, deve ter algo para diminuir a gente de tamanho.
Clarissa: Isso é essencial.
Alice: Uma cabeça de alce falsa, um dado gigante, um cubo mágico, um sapato de bigode… Cadê? Cadê meu Pequeno Diminuir?? ARGH! NÃO ACHO! Olha, achei uma meia perdida. Mas onde eu deixei o par dela?
Clarissa: Alice, não é isso aqui? *aponta para uma caixa de vidro em cima da mesa*
Alice: Oh! Então você estava aí, seu Pequeno Diminuir danado! Vamos nessa! Resolver problemas de revolução é comigo mesma.
Clarissa: Legal! Então vamos!

No subsolo da Casa Verde.
(Hello está dormindo numa cama colocada em frente do painel de controle, que mostrava as câmeras dos locais da Casa Verde)
A câmera de segurança mostrava uma estranha movimentação no quarto de Sabrina.
Hello: *resmunga algo incompreensível enquanto dorme*

No quarto da Sabrina:
General Duendito: Homens! Eu quero informações!
Duendito 1: Nós não sabemos, General. Os revolucionários sumiram!
General Duendito: Isso é muito mal! Tínhamos um acordo com a dona do quarto… E se eles piorarem a situação do “tesouro”, seremos expulsos e teremos que voltar para a nossa cidade natal!
Duendito 2: Que é localizada em um dos esconderijos da Casa Verde!
Duendito 3: Eu pensei que tínhamos perdido o mapa que revelava onde está-
General Duendito: Eu sei, seus patetas! Então é mais um motivo para entrarmos em um acordo sem grandes alardes.
Duendito 1: E o que vamos fazer?
General Duendito: Por enquanto, esperar por um milagre!

Green House Stories, Ruiva & Mafioso

♫ Pode fechar os olhos, mas não pode negar. ♫

[Barman tinha acabado de se arrumar, quando ouviu alguém arranhar a porta do quarto dele.]
Barman: Mas o que é isso? *abre a porta e encontra o Ramsés segurando uma bolsinha na boca* Ramsés!
Ramsés: *joga a bolsinha no chão* Bom dia. Abra a bolsinha, sim?
Barman: Bom dia… *se abaixa para pegar, abre a bolsinha em pé* Mas o que é isso?
Ramsés: Não está vendo? É um convite!
Barman: Para um restaurante chique.
Ramsés: Isso mesmo! Vá no horário, sim? E se vista de maneira formal.
Barman: Está bem, mas…
Ramsés: Só apareça lá e ponto final.
De noite, em um belo restaurante.
Recepcionista: Seu convite, senhor.
Barman: *entrega o convite*
Recepcionista: Tudo certo. A sua senhora já chegou…
Barman: Minha senhora? Mas o quê-
*O recepcionista aponta para a mesa que a Hello está*
Hello: O-oh! Você veio! *levanta da cadeira*
Barman: Si-sim, eu vim.
Hello: Vamos, vamos! Sente-se.
Barman: Obrigado. Por que você me convidou…?
Hello: Ora, quer algo melhor do que um jantar para ficar animado?
Barman: Bom… Pode ser.
Hello: Não precisa ficar desanimado! Como eu te convidei, eu pago! Então, pode pedir o que quiser.
Barman: Tem certeza? *olha para o menu do restaurante* Os preços não parecem muito…
Hello: Ora, claro que tenho certeza!
[Barman escolhe o que vai pedir e Hello também.]
Hello: O problema é esperar a comida chegar! Espero não morrer de fome até lá. *coloca a cabeça na mesa*
Barman: Eu tenho certeza que você sobrevive até lá.
Hello: Oh! *leva a cabeça* E então? Que história é essa de você estar chateado?
Barman: Hã? *surpreso* Não é… Nada de muito importante!
Hello: Mas é claro que é importante. Acha que eu vou simplesmente deixar você ficar assim, sem fazer nada para mudar isso?
Barman: Eu agradeço a sua preocupação, mas não precisa se preocupar comigo.
Hello: É claro que eu preciso! *soca a mesa*
[As pessoas em volta olham para os dois]
Hello: Opa! Exagerei. Hehehe…
Barman: Bom, eu não sei se devo falar.
Hello: Por que não deveria?
Barman: Porque é a Moon que está escrevendo essa história. E ela provavelmente não vai me deixar falar.
Hello: Absurdo!
Barman: Mas é a verdade!
Hello: Barman, essa injustiça não pode continuar acontecendo. *pega na mão dele* A ditadora deve ser vencida! Ou convencida. Você não-
Barman: *tira as mão da Hello rapidamente* Não se preocupe! Eu já estou melhor! Olhe só, a nossa comida chegou.
Os dois jantam em silêncio. Barman aparentemente parece mais animado, mas Hello continua observando-o desconfiada.
Barman: Muito obrigado, Hello. E desculpe por deixá-la preocupada.
Hello: Se tiver algum problema… Pode me dizer, ouviu?
Barman: Tudo bem, eu vou me lembrar disso.

Green House Stories

PÁ! Não, é PÁ! Pá? É apenas um telefonema, afinal as mães sabem de tudo.

Na Casa Verde, quarto da Hello.
Hello: Vamos ver, deixa eu pensar um pouco! *senta em cima da cama* Qual é o número da minha mãe?
Ramsés: Agenda do celular.
Hello: Eu não consigo me lembrar…
Ramsés: Você ouviu o seu gato falar sobre A AGENDA DO CELULAR?
Hello: Agenda do celular? Mas…
Ramsés: Olhe o telefone da sua mãe na agenda do celular. Simples!
Hello: Oh! Meu gato é realmente muito esperto.
Ramsés: Não é questão de ser esperto, e sim de bom senso!
Hello: Quem tem bom senso não é automaticamente esperto?
Ramsés: Ligue para a sua mãe de uma vez!
Hello: Tá, tá, tá! Calma! *olha a agenda do celular e usa o telefone* Mãe? Cê tá aí?
Heloísa: Óbvio! Alô, Hellen. O que há de novo?
Hello: Bem, a sua filha tem um problema.
Heloísa: Um problema, hein? Pois bem! Diga para a mamãe qual o problema.
Hello: Tenho um amigo que está chateado-
Heloísa: Pobre Barman! E porque está chateado?
Hello: Como sabe que é o Barman?
Heloísa: Eu sei de tudo. E quer ajuda sobre o que fazer a respeito?
Hello: Fiquei pensando em levá-lo para jantar.
Heloísa: Oh, que os céus me levem! Leve o homem para jantar, filhe. Vá em um restaurante chique, e não se esqueça-
Hello: Sim, mãe, já sei. Quem convida, paga.
Heloísa: Muito bem! Fico contente que ainda lembre disso.
Hello: É praticamente a sua frase, mãe. E o que devo fazer?
Heloísa: Pense em romance, minha filha. Você sabia o quanto eu demorei para- *espirra* Ah, bolas! Maldição. Essa alergia acaba comigo.
Hello: O que você ia dizer? E saúde.
Heloísa: Romance é algo difícil, acho que deve ser algum problema no bom senso nas mulheres da família. Ah! Mas não se preocupe, filha. Somos todas muito cativantes, então vai dar tudo certo.
Hello: Tudo certo?
Heloísa: Exato! Ora, não é nada demais em arrumar um namorado.
Hello: Quem falou em arrumar um namorado?
Heloísa: *respira fundo* FRANCAMENTE! Faça como quiser, mas não se esqueça do que avisei. Um beijo para você e outro para a sua irmã;
Hello: Certo, tchau. *desliga o telefone*
Ramsés: E então? Vamos fazer isso, ou não?
Hello: Vamos fazer o quê? Não acho que o Barman queira que a sua chefe seja a sua namorada.
Ramsés: Eu poderia fazer um comentário sarcástico, mas vou evitar isso.
Hello: Quê? Ramsés! Eu não sei se…
Ramsés: Bah! É hora de dar um jeito nesse relacionamento.
Hello: Tá bem, tá bem.

Green House Stories

Quando há problemas, quem vamos chamar? SIR BIGODÓN!

No jardim de trás da Casa Verde.
Hello: Eu tenho um problema, Sir Bigodón. Será que você pode me ajudar?
Sir Bigodón: *fazendo Yoga* Deixa adivinhar, o Barman está chateado e você não sabe o que fazer.
Hello: Como você sabe?
Sir Bigodón: Eu sei das coisas. Mas você sabia que é mais simples do que parece?
Hello: O problema do Barman?
Sir Bigodón: Sim, Hello. É algo muito básico.
Hello: O que é? O que é? Pode dizer para mim?
Sir Bigodón: Eu não sei, Hello. Se eu falar para você, vai resolver alguma coisa?
Hello: Claro que vai!
Sir Bigodón: Eu não acho. Se fosse pudesse descobrir por si mesma…
Hello: Para quê isso, céus? Se você sabe, basta dizer para mim e pronto!
Sir Bigodón: É muito difícil eu dizer isso, mas tudo bem. Escute esse coelho com toda atenção.
Hello: Sim! Sim! Sim!
Sir Bigodón: Leve o Barman para algum lugar.
Hello: Algum lugar?
Sir Bigodón: Sim. Algum lugar! E pense em romance.
Hello: Romance? Quer dizer José de Alencar?
Sir Bigodón: Que José de Alencar o quê! Fala sério, sua palhaça. Resolva isso e pronto.
Hello: Com… Oh! Você quis dizer o outro tipo de romance.
Sir Bigodón: Estou orgulhoso! Você está usando a sua cabecinha. Há algo aí, afinal!
Hello: Tudo bem! Não vai me custar nada, mesmo! Tudo por um amigo.
Sir Bigodón: E mais uma coisa.
Hello: O que é?
Sir Bigodón: Se usar a palavra “amigo” para o Barman…
Hello: O que vai acontecer?
Sir Bigodón: Não use a palavra amigo.
Hello: Mas eu não consigo entender…
Sir Bigodón: Consegue entender muito bem! Não se faça de idiota, ou eu desapareço da Casa Verde para sempre.
Hello: Que horror! Não vamos ser tão extremos.
Sir Bigodón: Então você entende! Entende? NÃO ENTENDE?
Hello: Sinto que você está bravo por interromper sua Yoga.
Sir Bigodón: Estou indignado com a sua ignorância, sua humana tola!
Hello: Está bem, está bem. Romance, não é? Eu sei tudo sobre romance!
Sir Bigodón: Você não sabe NADA sobre romance.
Hello: É, talvez eu não saiba muita coisa sobre romance.
Sir Bigodón: Na dúvida, ligue para a sua mãe.
Hello: Minha mãe? Boa ideia! As mães sabem sobre tudo.
Sir Bigodón: Faça isso de uma vez.
Hello: Valeu, Sir Bigodón! *vai embora*
Fábio: *estava escondido atrás de uma moita* Muito obrigado, Sir Bigodón! Ajudou muito!
Sir Bigodón: Se precisar convencer a Hello para mais alguma coisa, me chame.
Fábio: Você é um coelhinho muito prestativo.
Sir Bigodón: Faço o que posso.

Green House Stories

Se você andar três casas, pode ganhar um prêmio! Só que isso não é jogo de tabuleiro.

No jardim da frente na Casa Verde.
Hello: Olhe só, que dia bonito! É nessas horas em que você sente um orgulho danado da vida.
Rosalina: E agora que você vê, que eu tinha razão quanto a convencê-la de terminar logo o seu trabalho.
Hello: Sim, caríssima. Tinha toda a razão! Estou com sono, mas posso dizer que foi proveitoso e valeu a pena acordar cedo.
Rosalina: *boceja* Ainda bem que pensa assim, Hello. Pois eu vou voltar para a minha cama.
Hello: Tudo bem, pode ir! Valeu pela sua ajuda.
Rosalina: Não há de quê. *entra na Casa Verde*
Hello: Muito bem. Ei! Olliver!
Olliver: O que há, chefe?
Hello: Viu o Barman? Ele não tomou café da manhã com a gente.
Olliver: Não o vi, não.
Hello: Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Olliver: Não sei dizer, chefe. Quer ajuda para procurá-lo?
Hello: Não, não precisa. Continue a regar as flores.
Olliver: Está bem, se você mudar de ideia, estarei aqui.
Hello: Beleza! Mas onde estará você, Barman?
Fábio: Caramba! *entra no jardim* Hoje está um dia daqueles.
Hello: Olá, Fábio. Viu o Barman?
Fábio: O Barman? O Barman… Não, eu não vi ninguém hoje.
Hello: Como assim, ninguém?
Fábio: Bem, pode-se dizer que se uma celebridade atravessou a rua comigo hoje, eu não reparei.
Hello: Ah, entendo o que quer dizer! Mas mesmo assim, estou preocupada. O Barman não é de ficar sumido.
Fábio: Ele não aparece sempre nas histórias.
Hello: O que é um absurdo! Pobre coitado.
Fábio: Deve estar chateado.
Hello: Chateado? Com o quê?
Fábio: Com as coisas, Hello.
Hello: As coisas?
Fábio: Ora! Você sabe, as coisas!
Hello: Não, eu não sei. Posso ficar aqui com cara de idiota?
Fábio: Fique a vontade. Quem sou eu para julgar os outros?
Hello: Francamente… *observa o Fábio entrar na Casa Verde* Onde está você, Barman? Não suma, as coisas ficam chatas sem você por perto. Hã?
[Hello olha para cima e encontra o Barman dormindo pendurado em uma árvore]
Hello: Barman! Barman? Ô Barman!
Barman: Hã?
Hello: Esteve aí a manhã toda?
Barman: Ah, eu só estava querendo variar um pouco.
Hello: Você está mesmo chateado? O Fábio me contou agora pouco.
Barman: Sabe como as coisas são. Tem dias que você quer desistir das coisas.
Hello: Como assim? Não vou permitir que você desista dos seus sonhos!
Barman: Eu não estou desistindo de nada! Me deixe sozinho, por favor.
[Hello vai embora, pensando no que fazer com o Barman.]

Green House Stories, Jean Paul Adventures

A amizade é mágica, mas garanto que não há nenhum pônei estrelando essa história.

No quarto do Barman, na Casa Verde.
Barman: Eu deveria desistir, Fábio.
Fábio: Desistir? Desistir do quê? Eu não sei do que está falando, meu caro amigo.
Barman: Se usar a sua imaginação um pouquinho, tenho certeza que vai entender do que estou falando.
Fábio: Não estou com vontade de usar minha imaginação no momento, cara. Não dá para dizer o que há de uma vez por todas?
Barman: Vou desistir da Hello.
Fábio: Você… O quê? Ficou maluco?
Barman: Não, meu amigo. Eu estou falando sério.
Fábio: Eu não posso acreditar nisso.
Barman: É hora de mudar, Fábio. As coisas não precisam ficar assim, dessa forma.
Fábio: É… Mas eu não acho que isso vá funcionar.
Barman: Por que diz isso? Acha que não tem convicção?
Fábio: Posso pular essa pergunta?
Barman: Vamos, diga logo.
Fábio: Eu acho que… Ora bolas, quer mesmo saber o que acho? Você está desistindo seu ao menos tentar!
Barman: Não é questão de tentar. É de focar em coisas mais importantes! Como a música, por exemplo.
Fábio: Lá vem você com as suas ideias… Eu sou seu amigo, e devo dizer que ainda é mais sensato-
Barman: O que é mais sensato, Fábio? Eu não quero mais saber desse amor impossível. Vou ser cantor de sertanejo.
Fábio: Sertanejo! Você só pode estar brincando.
Barman: Me parece ser mais realista do que esperar algo acontecer entre mim e a Hello.
Fábio: Mas eu pensei que tinha acontecido.
Barman: Histórias atrás.
Fábio: Ai, ai. Eu vou tirar você dessa crise!
Barman: O que vai fazer?
Fábio: Confesso que não sei, exatamente. Mas eu sou seu amigo! É praticamente a minha obrigação fazer alguma coisa sobre o assunto.
Barman: Puxa vida, Fábio. Muito obrigado!
Fábio: Não me agradeça, ainda! Prometa que não vai virar um cantor de sertanejo.
Barman: Sobre isso, não posso prometer nada.
Fábio: Ora, vamos! A situação não pode ser tão grave.
Barman: É grave sim, Fábio. Você não está levando a sério o que estou dizendo?
Fábio: Não é que eu não queira levar a sério o que está dizendo…
Barman: Você só não quer me ver chateado, só isso.
Fábio: Exato! Eu me preocupo com você. Somos amigos, não somos?
Barman: Acho que somos.
Fábio: Acho! Nós somos amigos. Não precisa ficar mais na dúvida. Vamos fazer algo sobre essa história toda.
Barman: Você não precisa ir tão longe por minha casa.
Fábio: Eu vou longe, sim. Acha mesmo que quero ver você cantando sertanejo? Nada contra, mas você não combina com o estilo.
Barman: Acho que-
Fábio: Sh! Você está delirando. Relaxe, eu dou um jeito nisso.

Locutor-sama Adventures

A amizade é uma coisa importante, não importa se um é boneco de palito!

No apartamento do Locutor-sama.
Random: Locutor! Locutor! Acorde, Locutor!
Locutor-sama: Mais cinco minutinhos, mamãe.
Random: Vamos lá, cara. Acorde!
Locutor-sama: Eu não quero ir para a escola, hoje. Estão todos rindo de mim porque eu falei presunto ao invés de presente na chamada.
Random: Ô Locutor, ninguém quer saber dos seus traumas de infância.
Locutor-sama: O professor chamou-me de engraçadinho. Eu disse que foi sem querer querendo.
Random: Céus, já vi que hoje é um daqueles dias!
Locutor-sama: Eu não queria dizer presunto. E porque temos que dizer “presente” ao responder a chamada? Não é como se nós ganhássemos alguma coisa. É triste usar a palavra “presente” em vão, sabe.
Random: Acorde, Locutor. Você está apenas envergonhando a si mesmo!
Locutor-sama: Realmente, não dá para entender. Se os pássaros vão para o sul, porque os pinguins não podem mudar de lugar? Isso é uma grande injustiça. É só porque eles não voam?
Random: Mudou de assunto completamente?
Locutor-sama: É como se fosse uma conspiração, entende. Tudo para fazer os sabonetes líquidos acabarem mais rápido!
Random: Alguém decidiu não fazer sentindo nenhum, hoje. E eu pensei que era a minha função, a de ser aleatório! Estão querendo me fazer perder meu emprego.
Locutor-sama: Mamãe, eu acho que estou doente. Não dá para adiar as horas mais um pouquinho? Não quero ir ao dentista.
Random: Adiar as horas? Isso nem é possível! Alguém está querendo me assustar, e está conseguindo.
Locutor-sama: O dentista não é tão bonito quanto o nome.
Random: Céus! Locutor! Locutor-sama! Terra chamando Locutor-sama! Planeta X chamando Locutor-sama! Ou sei lá o quê. Nem sabia que ele falava dormindo, deus do céu…
Locutor-sama: Aqui quem fala é o Comandante Maçã Verde. Eu não sei onde estou, e acho que devo estar perdido no espaço.
Random: Comandante Maçã Verde? Esse meu amigo narrador!
Locutor-sama: Capitão Abobrinha, responda. Capitão Abobrinha! Não me diga que foi capturado pelos piratas do espaço?
Random: Me pergunto quem é Capitão Abobrinha!
Locutor-sama: Capitão Abobrinha, diga alguma coisa.
Random: Eu não sou o Capitão Abobrinha, mas posso dizer algo se você quiser.
Locutor-sama: Caramba, Capitão Abobrinha. Nunca pensei que você, entre todas as pessoas fosse me ignorar. Confesso que estou muito chateado com isso!
Random: Locutor, pare de ficar aí se envergonhado e acorde de uma vez.
Locutor-sama: Atualmente não se pode ter certeza de nada. É como se a qualquer minuto, alguém fosse cutucá-lo sem motivo nenhum.
Random: Isso não vai acabar nunca? Estou começando a ficar entediado com isso tudo!
Locutor-sama: As pessoas precisam de um motivo para tudo. Se não, como não saber que vale a pena viver?
Random: Sei lá. O que importa não é pegar, é a busca e coisas assim. Não me lembro da frase direito!
Locutor-sama: *começa a roncar*
Random: É. Eu vou deixar ele assim, mesmo.

Green House Stories

E quando você vê, é a próxima vítima para uma historinha!

Locutor-sama: Tudo começou enquanto eles estavam na sala de chá da Casa Verde. A tarde era chuvosa. O que ia acontecer com esse adorável casal de namorados?
Clarissa: Céus! Ele disse que somos adoráveis?
Vlad: Disse, sim. Nós somos mesmo adoráveis? Não sei se quero ser considerado adorável.
Clarissa: Ora, Vlad! Você é adorável com esse cabelo rosa.
Vlad: Ah, pare com isso. Clara, você sabe que-
Locutor-sama: Um barulho muito forte podia ser ouvido. Me parece que alguém é contra a ideia de uma historinha fofinha com um casal.
Vlad: Posso desconfiar do narrador, Clarissa?
Clarissa: Ele é mesmo suspeito, com essa voz dramática e tudo mais.
Locutor-sama: Absurdo! Eu não fiz absolutamente nada.
Clarissa: Ele disse que não fez nada. Vamos acreditar nele?
Vlad: Bem, acho que sim. Não vejo o porquê de ficarmos desconfiando de um narrador tão dramático como ele.
Locutor-sama: Obrigado. O barulho foi ouvido, novamente. Estou ficando assustado. Alguém avise para a senhorita Moon que isso não é nada engraçado.
Clarissa: Não sei se ela quer fazer disso uma situação engraçada.
Vlad: Pode ser que ela queira. A autora tem ideias muito estranhas, se querem saber a minha opinião!
Locutor-sama: O barulho foi ouvido novamente. Será que estamos sendo invadidos? Ou é finalmente o apocalipse zumbi?
Vlad: Zumbis! Absurdo. Não vamos tirar conclusões precipitadas.
Clarissa: Calma, Vlad! Eu vi séries de zumbi o suficiente para enfrentar um. Não precisa ficar tão assustado.
Vlad: Esse é o meu medo, Clarissa. Eu não quero que você se dê o trabalho de lutar contra zumbis.
Locutor-sama: O barulho, novamente! Desconfio que a historinha vai acabar sem sabermos o que é esse benedito.
Clarissa: Minha nossa! Olhem só aqui para fora. *na janela*
Vlad: *foi para a janela também* Isso aí é a Hello tocando tambor na chuva?
Clarissa: Que visão esquisita.
Locutor-sama: Todo personagem está cansado de saber como a senhorita Hello pode ser esquisita.
Clarissa: Ela vai pegar uma gripe, se continuar assim!
Vlad: Não sei. Dizem que idiotas não pegam gripe…
Clarissa: Vlad! Que coisa para se dizer.
Vlad: O que foi? Só estou repetindo o que dizem.
Clarissa: Certo, certo. Mas eu nunca entendi o que querem dizer com isso.
Vlad: Esse é um dos grandes mistérios da vida. Assim como o triângulo das bermudas!
Locutor-sama: Triângulo das bermudas! Todo mundo sabe que o grande mistério é Atlântida.
Clarissa: Meninos, por favor…
Vlad: Pode ter mais de um grande mistério, ué.
Locutor-sama: E então, nós três ficamos em silêncio, apenas ouvindo o barulho da chuva.
Vlad: Que fim repentino para essa história…

Green House Stories

Me diga o que você vê, um coelhinho amarelo?

Locutor-sama: A Senhorita Hello estava andando sem muitas preocupações no corredor quando avistou uma imagem conhecida. Um coelhinho!
Hello: Sir Bigodón!
Locutor-sama: Mas havia alguma coisa errada. Enquanto ela andava cada vez mais perto em direção a ele, notou que havia mais de um Sir Bigodón. Clones? Sósias. Não sei bem dizer o que era.
Hello: Muito bem, coelhinhos! *fica parada em frente aos dois* Qual de vocês é o verdadeiro Sir Bigodón?
Sir Bigodón 1: Eu sou o verdadeiro!
Hello: Não! Eu sou o verdadeiro Sir Bigodón! É isso que você vai dizer, não é coelhinho?
Sir Bigodón 2: Ia dizer que não gosto de ameixas.
Hello: Hm. Não sei se o verdadeiro Sir Bigodón não gosta de ameixas.
Locutor-sama: E ela finalmente notou que, no final, ela não sabia muito sobre o coelhinho amarelo.
Hello: Eu sou uma verdadeira farsa! Se é que é possível ser verdadeiramente farsa.
Locutor-sama: Tudo é possível.
Sir Bigodón 1: Lá vem a reflexão…
Sir Bigodón 2: Contanto que isso não tem nada a ver com ameixas, ela pode refletir o quanto quiser.
Hello: Hm… Eu deveria levar alguma vantagem com essa história!
Locutor-sama: Como diz o ditado, é melhor um pássaro na mão do que dois voando.
Sir Bigodón 1: Mas nós somos coelhos.
Sir Bigodón 2: Ou será que somos pássaros, na verdade?
Sir Bigodón 1: Nunca havia pensando nisso antes!
Sir Bigodón 2: Minha visão de vida mudou completamente depois dessa revelação.
Hello: Venham, fofinhos! Vamos tirar selfies juntos.
Sir Bigodón 1: Eu não fico bem em selfies.
Hello: Ora, absurdo! Você é um coelhinho adorável com um belo bigode. Como não vai ficar bem na foto?
Sir Bigodón 2: Não quero tirar selfie nenhuma! Tenho certeza que você vai colocar ameixas.
Hello: Não vou colocar nenhuma ameixa! Eu prometo.
Sir Bigodón 1: O que você acha? Tiramos selfies?
Sir Bigodón 2: Não confio em selfies, nem em ameixas! Eu sou muito desconfiado.
Hello: Ora, vamos! Ninguém se machuca com selfies.
Locutor-sama: Contanto que você não tire selfie em um lugar perigoso…
Hello: Ninguém vai fazer isso! Francamente narrador, você tem cada uma. Acha que eu não tenho nenhum bom senso?
Locutor-sama: Prefiro não responder essa pergunta.
Hello: Ora! Vai me dizer que acha MESMO que não tenho bom senso? Estou ofendida.
Sir Bigodón 1: Não ligue para ele. Esse narrador é meio esquisitão!
Locutor-sama: Falou o coelhinho com bigode falso.
Sir Bigodón 2: O meu bigode é tão verdadeiro assim com minha aversão de ameixas!
Locutor-sama: E mais um fato interessante acrescentado no meu banco de informações do cérebro.
Sir Bigodón 1: Você está sendo irônico?
Sir Bigodón 2: Não sou bom em entender ironias…
Sir Bigodón 1: Eu sou muito bom em reconhecer uma ironia! Irônicos, tremei!
Hello: Que coelhinhos interessantes!
Locutor-sama: E enquanto conversavam, ninguém viu a figura verdadeira do Sir Bigodón fugindo com uma corda pela janela.
Sir Bigodón: Droga! Fui descoberto!