No quarto do Barman.
Fábio: Meu bom amigo, eu vim aqui para te falar de uma coisa.
Barman: Certo. Estou prestando atenção!
Fábio: Imagine um conceito. Você está perdido no deserto, com um mapa que na verdade não serve pra nada, é um mapa de videogame.
Barman: Um mapa que não serve pra nada, na vida real? Interessante. Mas continue, eu estou imaginando.
Fábio: Você está a morrer de sede, e depois de tanto tempo andando você finalmente encontra um prédio abandonado.
Barman: Daria uma boa temática de jogo.
Fábio: Pois é! Mas continuando o conceito que estamos imaginando.
Barman: Está bem.
Fábio: Você começa a chegar próximo do prédio abandonado. A porta, felizmente estava aberta e quando você adentrou, podia ver o que era possível para sua exploração, de uma nova chance de sobrevivência. Ali podia ter água, afinal.
Barman: É uma possibilidade plausível.
Fábio: Então, você está espantado, pois encontra uma coisa que não acharia que fosse possível de aparecer.
Barman: Estou ficando curioso.
Fábio: Como é que poderia haver, em um prédio abandonado, a presença de uma televisão ligada? Em um lugar sem energia?
Barman: A televisão é recarregada por energia solar.
Fábio: Mas isso não explicaria uma coisa. Como é que estaria ligado na internet, em um vídeo de ambientação?? Aqueles que tocam por horas chuva, sei lá mais o quê?
Barman: Isso realmente é bem misterioso. Mas não vou procurar dar uma explicação, parece que quero estragar a experiência.
Fábio: Ah. Mas o conceito todo que escrevi acaba aí.
Barman: Ah. Caramba!
Fábio: É bem assustador pensar em um lugar abandonado, mas que tem sinais de ter alguma vida presente.
Barman: Uma televisão ligada é sinal de vida presente?
Fábio: Animais não ligam televisão, Barman.
Barman: Isso não diz nada. Podem ligar a televisão, se quiserem. Já vi o gato Ramsés fazer cada uma.
Fábio: Ah, mas gatos são um caso à parte.
Barman: De fato. eu tenho que concordar que eles são um caso à parte. O Ramsés principalmente.
Fábio: O que ele fez de tão especial?
Barman: Ele desenhou um mapa.
Fábio: Ah! De cabeça?
Barman: Acho que sim. E estava segurando o lápis com a boca.
Fábio: Taí uma coisa que você não vê todo dia.
Barman: Sim. Os gatos não dominaram o mundo porque não querem.
Fábio: Eles gostam de saber que, tem quem traga comida pra eles por vontade própria e não porque seres humanos são seus escravos.
Barman: Eu tenho certeza que os gatos nos consideram escravos, mas deixa pra lá.
Amigos são coisa para se guardar, pois a sinceridade fruto de uma amizade é algo extraordinário demais para se jogar fora.
Locutor-sama: Barman estava em seu quarto assistindo anime, com a companhia de seu grande amigo Fábio, conhecido também como filho da velhinha (mas a Vera não aparece muito então é só um detalhe).
Barman: Nossa! Como é um anime emocionante, Promised Neverland. Os diálogos, os personagens, a guerra psicológica… Sim! Isso é uma boa história para se assistir.
[Fábio está dormindo no sofá]
Barman: Eu não acredito que ele está dormindo… Ô indivíduo!
[Fábio continua a dormir]
Barman: É uma pena que eu não tenho uma vuvuzela. Mas tudo bem. Eu tenho… Música de Animal Crossing. Espere um instante! Isso vai fazer ele dormir mais… Ah! Tive uma ideia!
[Barman digitou furiosamente no celular]
Barman: É a hora da música de Twilight Princess!
[Barman toca pelo celular e Fábio acorda muito espantado]
Fábio: CARAMBA! Ah. Oi Barman. Tudo bem. Acabou o anime?
Barman: Acabou seu, sim, seu paspalhão! Mas tudo bem. Se não estava gostando, só podia ter falado.
Fábio: Sinto muito. Acabei não dormindo à noite. Estava jogando Legend of Zelda Breath of the Wild. Estava fazendo a interminável quest procurando aqueles pinguinzinhos.
Barman: Interessante.
Fábio: Você ficou chateado que eu dormi? Desculpe! Mas eu li o primeiro volume do mangá e achei bem interessante. Eu já te devolvi? Obrigado por me emprestar!
Barman: Sim, você já me devolveu. Ainda bem que gostou do mangá, pelo menos. Você dificilmente tem paciência de ver anime, como sempre.
Fábio: Não respondeu a pergunta… Mas dá pra ver que ficou chateado! Desculpe, cara. Eu não sou otaku o suficiente.
Barman: É, já percebi. E eu também não sou otaku. Sou entusiasta de cultura japonesa.
Fábio: Parece algo que a Hello falaria.
Barman: Não acho. Ela fala com tranquilidade sobre isso… Eu só estou fazendo graça. Não sou muito fã de rótulos de fandom. Acho uma tremenda bobagem e perda de tempo.
Fábio: Dá para ver. Mas você assiste coisas emocionantes demais! Eu tenho curtido mais assistir algo mais da vida diária.
Barman: Card Captor Sakura não é vida diária.
Fábio: Mas é claro que é! A Sakura não se acostumou com o processo de capturar cartas?
Barman: *pensa um pouco* É verdade. Você tem razão. E sempre tem aquele detalhe em que a realidade é mil vezes mais surreal do que a ficção.
Fábio: É verdade! A Hello é um alienígena, por exemplo. E eu sou motoqueiro.
Barman: Um grande motoqueiro por sinal. Como vai sua moto?
Fábio: Ela vai bem, a Fabíola.
Barman: Você deu um nome para uma moto?
Fábio: Não vejo problema nenhum com isso. Você acha que é coisa de gente excêntrica?
Barman: Não. Aqui nós somos todos…. Diferenciados ao nosso próprio modo, por assim dizer. Eu não te vejo como um cara excêntrico, Fábio.
Fábio: Ainda bem! Fico feliz. Acho. Sei lá. Tem outro anime mais emocionante para assistir?
Barman: Tem Sailor Moon.
Fábio: Fala sério! Sailor Moon não é emocionante.
Barman: Foi você que começou a falar de garotas mágicas. Prefere Madoka Mágica?
Fábio: Não. A temporada me deixou traumatizado. E você não vai me fazer assistir ao filme, vai?
Barman: Você dormiu vendo Promised Neverland. Qual é o problema de assistir outra coisa comigo?
Fábio: Está bem! O que nós não fazemos pelos amigos?
Barman: “Nós” você e quem?
Fábio: Eu e a minha consciência, ué.
A amizade é mágica, mas garanto que não há nenhum pônei estrelando essa história.
No quarto do Barman, na Casa Verde.
Barman: Eu deveria desistir, Fábio.
Fábio: Desistir? Desistir do quê? Eu não sei do que está falando, meu caro amigo.
Barman: Se usar a sua imaginação um pouquinho, tenho certeza que vai entender do que estou falando.
Fábio: Não estou com vontade de usar minha imaginação no momento, cara. Não dá para dizer o que há de uma vez por todas?
Barman: Vou desistir da Hello.
Fábio: Você… O quê? Ficou maluco?
Barman: Não, meu amigo. Eu estou falando sério.
Fábio: Eu não posso acreditar nisso.
Barman: É hora de mudar, Fábio. As coisas não precisam ficar assim, dessa forma.
Fábio: É… Mas eu não acho que isso vá funcionar.
Barman: Por que diz isso? Acha que não tem convicção?
Fábio: Posso pular essa pergunta?
Barman: Vamos, diga logo.
Fábio: Eu acho que… Ora bolas, quer mesmo saber o que acho? Você está desistindo seu ao menos tentar!
Barman: Não é questão de tentar. É de focar em coisas mais importantes! Como a música, por exemplo.
Fábio: Lá vem você com as suas ideias… Eu sou seu amigo, e devo dizer que ainda é mais sensato-
Barman: O que é mais sensato, Fábio? Eu não quero mais saber desse amor impossível. Vou ser cantor de sertanejo.
Fábio: Sertanejo! Você só pode estar brincando.
Barman: Me parece ser mais realista do que esperar algo acontecer entre mim e a Hello.
Fábio: Mas eu pensei que tinha acontecido.
Barman: Histórias atrás.
Fábio: Ai, ai. Eu vou tirar você dessa crise!
Barman: O que vai fazer?
Fábio: Confesso que não sei, exatamente. Mas eu sou seu amigo! É praticamente a minha obrigação fazer alguma coisa sobre o assunto.
Barman: Puxa vida, Fábio. Muito obrigado!
Fábio: Não me agradeça, ainda! Prometa que não vai virar um cantor de sertanejo.
Barman: Sobre isso, não posso prometer nada.
Fábio: Ora, vamos! A situação não pode ser tão grave.
Barman: É grave sim, Fábio. Você não está levando a sério o que estou dizendo?
Fábio: Não é que eu não queira levar a sério o que está dizendo…
Barman: Você só não quer me ver chateado, só isso.
Fábio: Exato! Eu me preocupo com você. Somos amigos, não somos?
Barman: Acho que somos.
Fábio: Acho! Nós somos amigos. Não precisa ficar mais na dúvida. Vamos fazer algo sobre essa história toda.
Barman: Você não precisa ir tão longe por minha casa.
Fábio: Eu vou longe, sim. Acha mesmo que quero ver você cantando sertanejo? Nada contra, mas você não combina com o estilo.
Barman: Acho que-
Fábio: Sh! Você está delirando. Relaxe, eu dou um jeito nisso.
Quando você sente falta de alguém, acaba sonhando com ela? Os mais sortudo sonham (ou não).
Moon: Casa Verde. Barman levantou-se! Algo estava errado, foi a primeira coisa que ele pensou ao acordar. O que seria?
Locutor-sama: Autora, ainda acho que sou o narrador mais apropriado para essa história.
Moon: Calado! Eu sou uma narrador mais imparcial que você.
Locutor-sama: Está sendo um tanto autoritária…
Moon: Suma! Por gentileza? (Locutor some) Ah, eu adoro ser autora! Enfim, bom dia Barman!
Barman: Bom dia. Então é isso que está errado! A Moon resolveu narrar no lugar do Locutor.
Moon: Hm, não. Errado! (tira uma plaquinha escrita “você está errado” de lugar nenhum) Tente outra vez!
Barman: Então, eu sei lá. Pode dar licença? Preciso ir ao banheiro para me arrumar!
Moon: Pfft, isso não é necessário! Olhe para você, cara. Está arrumado, já!
Barman: Caramba! Isso é um sonho.
Moon: Correto! Corretíssimo!
Barman: Caramba, autora… Que bobo . O que tem demais sonhar com mais um dia de trabalho?
Moon: E então a autora sumiu das suas vistas. Escute apenas o som da minha voz, Barman! (risada de maluca)
Barman: Prefiro o Locutor-sama de narrador. Nossa! O cenário mudou. E nós temos uma piscina do lado de fora? Oh! Não. Isso é um sonho, já tinha me esquecido disso.
Moon: Foi então que ele viu alguém familiar, em cima de uma bóia na piscina. Mas espere aí! Era um peixe ou um ser humano em cima da bóia?
Barman: Está zoando, mais do que narrando, Moon! Caramba… É a Hello!
Hello: Ei! Olá, e aí?
Moon: Ele olhou confuso para a Hello. Ela está sumida faz já um tempo da Casa Verde, e Barman sente falta dela. Então, tem sorte em sonhar… Mas! Ela é uma sereia? Em cima de uma boia? Que zoeira!
Barman: Hello, porquê você está…
Hello: Shh! Se questionar um sonho, ele acaba. Então vamos aproveitá-lo.
Barman: Mas você é apenas um fruto da minha imaginação. E diz “vamos aproveitá-lo”!
Hello: E quem disse que ao mesmo tempo que está sonhando comigo, eu também não estou sonhando sobre você?
Barman: Isso seria… muito louco.
Moon: E então, tudo mudou novamente! Barman estava deitado em cima de um divã. E a Tuta estava sentada em uma poltrona ao lado.
Barman: Tuta-sama! Acredita que eu estava sonhando com a Hello, como seria, em cima de uma boia numa piscina?
Tuta-sama: Sério mesmo? Que coisa.
Barman: Está desinteressada no que estou falando.
Tuta-sama: Bom, não. Mas quando se trata de Hello, você acaba tendo sonhos estranhos.
Barman: Quer dizer que não vai me ajudar a interpretar o sonho?
Tuta-sama: Eu? Não.
Moon: E então o sonho acabou. Tuta estava tentando acordá-lo.
Tuta-sama: Finalmente você acordou!
Barman: Oh, desculpe. Há algo importante?
Tuta-sama: Hm, não. Só queria saber se você estava dormindo!
Moon: Barman, ao invés de ficar bravo por ser acordado de uma maneira tão boa, simplesmente diz.
Barman: Era hora para eu acordar, de qualquer forma!
Moon: Só ele mesmo para ser tão otimista.
Locutor-sama: Ainda acho que sou melhor narrador que você, senhorita Moon.
Moon: Não tinha dito para você sumir? E entenda, meu caro. Suas narrações são muito complexas e demoram demais para ser escritas.
Locutor-sama: Então você está com preguiça?
Moon: Fim da história! Fim. Adeus! (dá tchauzinho para o nada)
O mistério da panela vermelha.
[Barman estava cozinhando, e parou por um minuto. Estava procurando a panela vermelha, que normalmente usava para o macarrão]
Barman: Muito bem… Onde está você, panela vermelha?
[Ele procurou por muito tempo. Mas ela não estava em lugar nenhum.]
Barman: Eu não acredito nisso! Onde será que ela foi parar?
[A porta da cozinha se abre, repentinamente.]
Wolf: Barman! Você… me chamou?
Barman: Você se chama panela vermelha? Eu não sabia.
Wolf: Não seja sarcástico. Todo mundo sabe que eu sou um detetive!
Barman: Ah, sim. Disso eu sabia.
Wolf: Ainda bem! Pois detesto perder muito tempo explicando.
Barman: Então… Você vai fazer o quê?
Wolf: Descobrir o que aconteceu com a panela vermelha, oras!
[Wolf faz sinal para que Barman sente na cadeira]
Barman: Eu não posso. Tenho um almoço para fazer, entende? Bem no dia em que o Alli e Óleo faltam, acontece uma coisa dessas.
Wolf: Alli e Óleo! Bem suspeitos.
Barman: Eles estão muito longe daqui, Wolf.
Wolf: Isso o torna os dois mais suspeitos ainda. Desconfie de todos, esse é o meu lema!
Barman: Esse é um lema bastante específico. Mas não acho que tenha sido os dois que tenham tirado a panela vermelha daqui. E olha, seja razoável. A panela pode estar simplesmente em outra cozinha.
Wolf: A panela não pode estar em outro castelo!
Barman: Eu disse cozinha, não castelo. Ficou maluco?
Wolf: Foi uma piada.
Barman: Desculpe. Eu deveria ter percebido!
Wolf: Deixa para lá! [Wolf coloca os óculos escuros, e os abaixa para mostrar os olhos de maneira estiloso] Me diga, Barman…
Barman: Estou ouvindo.
Wolf: A principal suspeita é a Hello! [coloca os óculos escuros de volta no rosto]
Barman: Agora você está sendo ridículo! O que uma coisa tem a ver com a outra?
Wolf: Tudo! E eu não gosto muito da Hello…
Barman: Não era para você ter sussurrado, a última frase? Eu meio que, ouvi direitinho o que falou, Wolf.
Wolf: Deixa de conversa boba! Me diga, quem veio para a cozinha?
Barman: A Hello, me oferecendo ajuda. A Tuta-sama veio depois que a Hello saiu, dizendo que iria almoçar aqui. O Locutor-sama, dizendo que queria narrar o que eu estava fazendo.
Wolf: Só vieram essas pessoas na cozinha?
Barman: Além de mim, só.
Wolf: Hm… Ainda acho que foi a Hello!
Barman: Wolf, eu tenho um almoço para fazer, e você fica aí falando bobagens!
[A porta da cozinha abre, a Hello aparece]
Hello: Muito bem, eu confesso! Fui eu que tirei a panela vermelha do lugar.
Wolf: Sabia!
Barman: Para quê você fez isso, Hello? [espantando]
Hello: Para fazer bolos de lama. Obrigada por ter me emprestado! [entrega a panela toda suja de lama para o Barman]
[Depois, a Hello sai da cozinha e o Barman fica com cara de bobo]
Barman: Confesso que estou desapontado.
Wolf: O detetive Wolf nunca erra!
Corrida contra o tempo.
Locutor-sama: Quando nós acordamos, de manhã, ou seja lá qual for o período que você acorda, nunca imaginaríamos em ter que sair para ir comprar um desentupidor. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas!
Barman: Locutor-sama, você não está ajudando!
Locutor-sama: Peço desculpas. É uma pena que você não ache que eu esteja adorável nessa forma pequenininha.
Barman: Eu nem sabia que você poderia fazer isso!
Locutor-sama: Um narrador deve ter habilidades que você nem imagina que existam. É uma pena que eu não posso fazer um desentupidor aparecer, sem precisar ir comprar.
Barman: É mesmo uma pena, Locutor-sama.
Locutor-sama: Hm… Está vendo isso, Barman?
Barman: Parece uma manifestação.
Locutor-sama: Para abaixar o preço das paçoquinhas!
Barman: Por favor, me diga que a Hello não está liderando esse movimento….
Locutor-sama: Sim, ela está. Por outro lado, pode ser um clone maligno.
Barman: Isso não me deixa mais tranquilo. E você sabia disso!
Locutor-sama: Está bem, calma. Quanto mal humor.
Barman: Eu só estou indignado. Como é que alguém pode entupir um vaso sanitário com… aquilo?
Locutor-sama: Não pense mais nisso, meu caro. Temos que nos focar no que é importante!
Barman: Não importa o tamanho, você continua narrando dramaticamente.
Locutor-sama: Puxa, obrigado pelo elogio.
Barman: Isso não foi um elogio!
Locutor-sama: Vou tomar nota, no meu bloquinho de notas para nunca deixar você indignado. [escreve num bloquinho que tinha guardado no bolso, e depois guarda novamente]
Barman: Você é mesmo cheio de recursos.
Locutor-sama: Agora foi um elogio, não foi?
Barman: Espero que a próxima pergunta sua não seja se você é fofinho ou não.
Locutor-sama: É lógico que não! Eu não sou o Wolf.
Barman: Ainda bem.
Locutor-sama: Olhe, Barman!
Barman: O que é aquilo?
Locutor-sama: Me parece… Alguém vestido de bolo de abacaxi?
Barman: Para quê alguém estaria vestido dessa maneira?
Locutor-sama: Não é educado questionar-se das manias dos outros.
Barman: Está bem, está bem. Mas que é esquisito…
Locutor-sama: A vida, é um grande prato de comida esquisito.
Barman: Nunca entendo muito bem as suas profundidades, Locutor.
Locutor-sama: Não tem importância. Tem vezes que nem eu mesmo entendo. [dá de ombros]
Barman: Olha! Estamos chegando a loja de conveniência!
Locutor-sama: Se ela não vender desentupidor de vaso sanitário, será uma inconveniência.
Barman: [olha indignado para o Locutor-sama.]
Locutor-sama: O quê foi? A piada estava pronta!
[Os dois entraram na loja, que felizmente tinha o que queriam. Depois, saíram e Barman parecia mais contente.]
Barman: Finalmente vou poder resolver o problema!
Locutor-sama: Nunca vi alguém feliz com um desentupidor na mão.
Barman: [olha feio para o Locutor-sama]
Locutor-sama: Hoje não é o dia que você aprecia minhas piadas.
Epílogo (?)
Wolf: Ah! Muito obrigado pelo desentupidor, Barman.
Barman: Não vou perguntar o porquê de você ter entupido o vaso sanitário de cupcakes, não vou perguntar…
Wolf: É bom mesmo! E não comente nada com a Miss Cupcake, por favor.
[Barman sai da mansão do Wolf]
Barman: Me lembre de pensar duas vezes antes de visitar o Wolf.
Locutor-sama: Está anotado! Pode deixar, meu caro.
Uma caminhada pode nos levar até o supermercado. Na volta, é melhor estarmos acompanhados!
[Barman estava voltando do supermercado, com várias sacolas na mão.]
Barman: Acho que comprei tudo que precisava.
[Uma sombra pequena, de repente aparece em frente do Barman]
Barman: Mas o quê…?
???: Olá!
Barman: Oh. Um coelho falante.
???: Meu nome é Tsukishiro. Prazer em conhecê-lo.
Barman: Ah, prazer. Você me assustou.
Tsukishiro: Ah, me desculpe. É que estou procurando um endereço.
Barman: Talvez eu possa ajudá-lo. Onde você quer ir?
Tsukishiro: Na Casa Verde! Conhece? Já perguntei para várias pessoas, mas elas simplesmente saem andando… E ainda por cima, me olham com uma cara como se eu fosse esquisito!
Barman: Deve ser por causa… [se lembra do acidente que envolveu sanduíches gigantes, espaçonaves quebradas e muitas coisas estranhas] É melhor você não saber.
Tsukishiro: Está bem, então. E a Casa Verde…?
Barman: Ah! Eu trabalho lá. É só me seguir.
Tsukishiro: Oh! Obrigado.
[Tsukishiro começa a pular, seguindo o Barman]
Barman: E então? Você tem algum negócio para resolver lá?
Tsukishiro: Sim! Preciso conversar com a minha amiga Hello. Faz tempo que não nos vemos.
Barman: Oh. Então você conhece a Hello.
Tsukishiro: Bem, a Hello é bem famosa. Deve ser por causa da sua paixão por paçoquinhas e usar boinas.
Barman: Boinas?
Tsukishiro: Bom! Creio que essa mania deve ter passado. Ela deve ter se cansado de tantas pessoas perguntando para ela, o que escondia no camelo.
Barman: Camelo? Não quis dizer cabelo?
Tsukishiro: Não, eu quis dizer camelo. Ela andava com um camelo, que usava uma boina.
Barman: É mesmo…?
Tsukishiro: Era uma bolsa!
Barman: Faz sentido. Acho.
Tsukishiro: Desculpe. Estou falando coisas estranhas!
Barman: Não tem problema. Escutar coisas estranhas não é nada incomum, para mim.
Tsukishiro: Ah! Quando se trata da Hello…
Barman: Não é apenas ela que fala coisas estranhas.
Tsukishiro: Tem razão… Todo mundo fala coisas estranhas!
[Barman se levanta da cama.]
Barman: Foi tudo.. um sonho?
Tsukishiro: Não! Você foi atingido por um pedaço que caiu de um sanduíche gigante. Felizmente, a Hello apareceu e te ajudou.
[Aparece um milkshake gigante, dançando]
[Barman se levanta da cama, novamente.]
Barman: Minha nossa! Um sonho, dentro do outro. Minha cabeça está confusa…
Hello: Barman, você está bem?
Barman: Hello? O que está fazendo no meu quarto?
Hello: Bem, um sanduíche gigante destruiu a sua janela. Estava lutando contra ele, até agora pouco. Como é que você não acordou?
Barman: Er… Não sei dizer.
Hello: Bom, não importa. É melhor eu chamar o Comofas para me ajudar a arrumar a sua janela. [Hello sai do quarto]
Barman: Sonhos podem ser muito estranhos, às vezes.
– A ideia de um coelho pulando seguindo o Barman me pareceu bonitinha.
Viajar no tempo é mais emocionante, do que ir na esquina comprar paçoquinha.
Na sala da Casa Verde.
Locutor-sama: A autora colocou uma tag nova no blog “ioiô azul.”
Barman: E a Hello está cismada com ioiô azul.
Locutor-sama: Deveríamos ficar preocupados.
Barman: Ora, é apenas uma cisma inocente.
Locutor-sama: Você tem que levar essas coisas a sério, meu primo. Nós nunca sabemos o quanto as coisas podem se tornar graves.
Barman: Você está exagerando.
Locutor-sama: Talvez sim, talvez não.
Barman: Ou talvez nunca saberemos.
Locutor-sama: Dramático.
Barman: Muito.
Hello: Pessoal! Já estão sabendo do meu ioiô azul?
Locutor-sama: Me-meu deus! Olhe só a hora… Eu vou… para algum lugar!
Hello: Mas o banheiro não é nessa direção!
Locutor-sama: Existem outros lugares que uma pessoa precisa ir, além do banheiro, senhorita Hello.
Hello: Oh. Está bem.
Barman: Oi.
Hello: Oi! Acho que o ioiô azul não está agradando.
Barman: Bem. Nem tudo mundo pode entender como é divertido um ioiô azul.
Hello: Você tem razão! Principalmente quando um ioiô laranja pode ser ainda mais divertido.
Barman: É, talvez seja.
Hello: Devo ter exagerado, ao comprar ioiôs de tantas cores…
Barman: [espantado] Você comprou mais de um?
Hello: Pois é… Bom! Eu vou. Para lá. Fazer algo que não seja relacionado com ioiôs!
Barman: Paçoquinha, para variar?
Hello: É, pode ser.
No quarto do Barman.
Barman: [acaba de entrar] Bom, eu vou continuar a ler-
Zelda: Oi pai!
Barman: AH! Você me assustou.
Zelda: Bem, isso é lógico. Não é todo dia que se viaja no tempo, para se escapar de fazer a lição de casa!
Barman: Como é…? E você ainda tem orgulho disso? [bate com a mão na testa]
Zelda: Não se preocupe! Eu posso muito bem fazer a lição de casa depois, pai.
Barman: Escute, você deve ser de um universo alternativo, não?
Zelda: Não. Eu sou da mesma timeline que você! Sei que parece loucura, mas é verdade que você casou com a Hello… Aquela doida.
Barman: Sério? E somos tão irresponsáveis que não vimos você ir usar a máquina do tempo?
Zelda: Vocês nem estão em casa.
Barman: Pior ainda! Viagem no tempo é perigoso!
Zelda: É o que todos dizem.
Barman: No outro dia, você parecia muito mais comportada.
Zelda: Ah, mas isso é porque a Rosalina estava comigo. E ela é brava.
Barman: Volte para o seu tempo agora.
Zelda: Ma-mas já? O futuro é chato?
Barman: Você está só querendo fugir da sua responsabilidade.
Zelda: Que chatice. Está bem, está bem!
Barman: Volte uma hora que você não tenha lição para fazer.
Zelda: É mesmo? Como você é legal!
Barman: Imagino que você vá viajar no tempo, mesmo que eu diga que não.
Zelda: É verdade! Relógio… voltar! [aperta um botão no relógio]
Barman: Francamente… Ainda assim, não acredito nessa história.
Casa Verde, no futuro.
Zelda: Estou de volta!
Barman: Zelda!
Zelda: AAH!
Barman: Você fugiu de fazer a sua lição de casa, não é mesmo?
Zelda: Co-como você sabe?
Barman: Eu anotei a sua viagem no tempo! Foi uma ótima ideia!
Zelda: Droga, eu o subestimei…
Barman: Zelda.
Zelda: Liam! Me ajude aqui!
Liam: Se quiser, eu deixo você copiar a minha lição de casa.
Barman: Não.
Zelda: E-exigente!
Hello: Zelda, apenas faça o que ele pediu. Você prefere levar uma bronca de ter usado a máquina do tempo sem a minha permissão?
Zelda: Ma-mas ela estava lá! E eu aqui!
Hello: Isso não quer dizer que ela pode ser usada como se fosse uma máquina de sorvete.
Zelda: Tá bem. [vai para o quarto fazer a lição de casa.]
Barman: Eu não entendo para que você ainda tem a máquina.
Hello: Ela foi cara, sabia?
Zelda:
Nada melhor do escrever, para relaxar a mente. Ir para fora, e respirar um ar também serve!
Locutor-sama: É um dia tranquilo na Casa Verde. Está tudo tão calmo, que estou com vontade de vestir uma fantasia de sanduíche gigante para mudar as coisas.
Pascoal: Ooh! Eu tenho uma fantasia de sanduíche gigante!
Locutor-sama: Pode me emprestar, irmão?
Pascoal: É claro! Vamos fazer barulho!
Barman: Vocês dois não poderiam pensar em algo que não tivesse a grande possibilidade de arrumar uma grande confusão?
Pascoal: Não seja chato, Barman. Nós precisamos se divertir, de vez em quando!
Barman: Estou achando que a autora é uma má influência para vocês.
Locutor-sama: Está dizendo isso só porque está com inveja das minhas lindas unhas pintadas de preto!
Barman: Eu não tenho nada contra o fato de você ter pintado as suas unhas das mãos, Locutor-sama, mas não consigo entender…
Pascoal: Eu também não consigo! Por que só tem uma unha com bolinhas brancas pintadas?
Locutor-sama: É muito difícil fazer efeito polka dot.
Barman: Imagino que seja. Agora, com licença
[Barman desceu as escadas, e Locutor-sama e Pascoal começaram a rir.]
Pascoal: A cara dele foi hilária!
Locutor-sama: Nunca pensei que fosse tão difícil pintar as unhas.
Pascoal: Imagino que a Moon esteja planejando em colocar você fantasiado de Sebastian, não é?
Locutor-sama: Sim, mas vou desenhar bolinhas brancas nas unhas, para fazê-la mudar de ideia.
[Em frente da Casa Verde]
Barman: Nada melhor do que sair, para respirar o ar da manhã. Isso acalma bastante a minha mente!
[No portão da Casa Verde, Hello conversava com um homem que estava acompanhado de um cachorro dálmata]
Hello: Ainda bem que você me explicou! Por um momento pensei que o Barman tivesse viajado no tempo.
Oscar: [dá uma risada] Ah, nos realmente somos parecidos. Mas não é de se surpreender, quando sou pai dele não é?
Barman: Pai? O que senhor faz por aqui?
Oscar: Oh! Jean Paul!
Hello: O seu pai estava falando que gostaria de pedir um favor para você.
Barman: Fico imaginando que tipo de favor ele veio me pedir.
????: Ele veio pedir para você cuidar do velho amigo dele Colombo, o cachorro dálmata!
Barman: O cachorro fala!
Hello: Legal! O Ramsés vai ganhar um amigo!
Barman: O CACHORRO FALA!
Hello: Calma, Barman. O Ramsés também fala.
Oscar: Não há nada de esquisito um cachorro falar! Outro dia, vi uma coisa muito esquisita.
Colombo: Era um abacaxi exageradamente maquiado! Minha nossa senhora, nunca tinha visto algo parecido.
Hello: Ah, devia ser a Zaltana.
Barman: Descrevê-la assim é um tanto rude.
Colombo: Mas é a verdade! Bom, acho que deveria parar de falar as verdades verdadeiras, pois nem todo mundo aceita.
Oscar: Sabe que essa sinceridade só te trás problemas, Colombo.
Colombo: É, pois é! Por isso, você não consegue me aturar.
Oscar: Que absurdo, Colombo! Como eu não conseguiria aturar um velho amigo?
Colombo: Então você tem que concordar que é um absurdo você instalar um ar condicionado VELHO no seu quarto. Cara, você gastou cento e sessenta mangos em uma tomada inútil.
Oscar: EU VOU INSTALAR AQUELA PORCARIA DE AR CONDICIONADO!
Colombo: JÁ FAZ DE UM MÊS, SEU PATETA!
Barman: Pai, e… Colombo! Acalmem-se!
Hello: A amizade pode provocar discussões, de vez em quando, mas vocês dois estão exagerando.
Oscar: *caham* Tem razão. Bom, eu vou deixar o Colombo nas suas mãos, filho. Divirta-se! [vai embora]
Colombo: Então… Quando você vai pedir a garota ruiva em namoro, Jean Paul Green?
Hello: [olha para o Barman] Que garota ruiva?
Barman: Agora começo a entender o porquê… [coloca a mão sobre a testa]
Colombo: [envergonhado] Minha nossa! Eu disse o que não devia. Desculpe.
Barman: [coloca a mão sobre a cabeça do colombo] Ah, tudo bem. Não tem como eu ficar bravo, com você fazendo essa carinha.
Hello: Sério, que garota ruiva?
Barman: Não ligue para ele, eu não estou apaixonado por nenhuma garota ruiva. [mentindo]
Hello: [dá de ombros] Então tudo bem.
Super Nintendo ainda não saiu de moda. Principalmente porque ele tem Bomberman! O clássico, é claro.
Barman está tirando uns dias de folga, na hotel Suspicious, conhecido atualmente como Casa Verde 2. Sua localização é em Tortillas, e os donos do local são a família Green. Ah! Jean Paul é o nome verdadeiro do Barman, mas normalmente os pais dele (Oscar e Madeleine) o chamam de Paul.
[É campeonato de Bomberman! Número? O quatro ou o cinco. Tanto faz! Times: P1 Barman e P2 Oscar X P3 Sebastian e P4 Madeleine.]
[Os quatro estão em uma sala que tem uma boa televisão para se jogar videogame. Nada melhor que videogame, para reunir a família!]
Oscar: Escute, Paul. Hoje é um dia muito importante nas nossas vidas!
Barman: Mas pai… é só um jogo.
Oscar: Nós estamos aqui para ganhar! Bomba no time adversário!
Barman: *player 1* *suspira* Pensei que estávamos jogando para nos divertir… mas tudo bem.
Oscar: *player 2* Segure essa! *chuta a bomba*
Madeleine: *player 4* *desvia da bomba* Francamente, Oscar. Você é muito competitivo.
Sebastian: *player 3* Mas a graça é ser competitivo, ué.
Oscar: Está vendo, Madeleine? O Sebastian entende minha linha de raciocínio.
Madeleine: Certo… mas continuo achando que está levando isso muito a sério.
Oscar: Você está prestando atenção no seu ou no meu jogo?
Madeleine: Dá para fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
Oscar: Silêncio! Você está me atrapalhando.
Barman: Ali tem uma bom-
Oscar: CARAMBA! *Player 2 down!*
Sebastian: Putz! Bobeou.
Oscar: Não acredito nisso. *de braços cruzados*
Barman: Eu acredito.
Oscar: Em quê?
Barman: Duendes.
Madeleine: Também acredito em duendes.
Sebastian: E eu na fada dos dentes!
Oscar: Que papo é esse? Vocês estão jogando… não é para conversar coisas desnecessárias.
Madeleine: *Player 4 down!* Eu tentei.
Oscar: Há! Isso que dá não prestar atenção no jogo.
Madeleine: Ah, tudo bem. Vou levantar e comer alguma coisa.
Oscar: Aproveita e traz para mim, por favor?
Madeleine: Tá bem, tá bem. *sai da sala*
Oscar: Vá, Paul! Honre o seu time!
[HURRY UP!]
Sebastian: Essa musiquinha tensa…
Barman: Tenso. Muito tenso.
Sebastian: Como você tá desviando de todas as minhas bombas?
Barman: Eu estou chutando-as, ué.
Sebastian: Não é possível! O seu bomberman é ninja?
Barman: Não tem essa possibilidade no jogo. Acho.
Oscar: Isso está muito tenso!
Sebastian: ÚLTIMO SEGUNDO!
Barman: CALMA!
Sebastian: *player 4 down!*
Oscar: HÁA! TIME UM VENCE! Toca aqui, Paul!
Barman: Sim! Bom jogo, Sebastian.
Sebastian: Quero você no meu time, na próxima vez!
Oscar: Não agora. Estou cansado, eu vou para cozinha. A mãe de vocês está demorando muito. *sai da sala*
Barman: Então.
Sebastian: É a hora!
Barman: Vamos salvar Aselia, Genis!
Sebastian: Isso mesmo, Llloyd!
– Para quem não entendeu, no final o Barman e o Sebastian vão ligar o Wii para jogar Tales of Symphonia. Espero que vocês tenham gostado da primeira história de “Jean Paul adventures”