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Lady Bow Warriors

Lady Bow Warriors #01

LADYBOW WARRIORSA Chefe das Ideias (Lalali) confia em três personagens para combater a inconsistência das histórias da Moon. Elas são Rika, Bonnibel e Larissa. Porém, por alguma razão desconhecida a Bonnibel não anda aparecendo. Ou seja, o serviço está aumentando. Pensando nisso, a líder do grupo está pensando em recrutar Bianca, que trabalha como professora de história no Colégio Senhora Madame Tuta-sama. Mas será que o plano de estabelecer um equilíbrio nas ideias vai funcionar? Ou seria otimismo demais, pensar que alguém mais vai aceitar entrar na equipe?

No apartamento de Bianca
Senhor Trufas: Escute só o que diz as notícias da televisão!
Senhor Farinha: Estou escutando, estou escutando.
Senhor Trufas: Não! Você não está escutando. Está virado para a parede!
Senhor Farinha: Coelhos tem uma audição incrível!
Senhor Trufas: Você é um bichinho de pelúcia!
Senhor Farinha: Você também é um bichinho de pelúcia!
(Bianca pega um com cada mão, e coloca os dois em cima de uma prateleira)
Senhor Trufas: AAAH! Estamos sendo castigados!
Senhor Farinha: Isso é tudo culpa sua!
(Bianca faz sinal de silêncio para os dois)
Bianca: Gostaria de escutar o noticiário. *tom intimidador*
Senhor Trufas & Farinha: Ce-certo!
TV: A Cidade dos Cinco Monumentos está sofrendo constantes mudanças. É uma espécie de apocalipse no qual envolve pessoas sofrendo de confusões! Es-esperem! É uma espécie de histeria coletiva… Nós não estamos fazendo o menor sentindo! Minha nossa! São macacos! Macacos segurando pratos de espaguete! AAAAH! – programa sai fora do ar –
Bianca: *desliga a televisão* Que coisa mais estranha. Será que os jornais estão assim também? *vai andando até a mesa, ver o jornal que recebeu de manhã* Doceria está oferecendo vegetais, pois os seus ingredientes… Estranho. O jornal está parecendo uma seleção de recortes, com notícias antigas e sem sentido! Muito estranho.
Senhor Trufas: Será que não tem melhor palavra que estranho?
Senhor Farinha: Eu voto para ESQUISITO!
(toca a campainha)
Bianca: Já vou, já vou.
(a campainha insiste)
Bianca: *dá uma checada pelo olho mágico, destranca a porta*
Rika: You are a wizard, Bianca!
Bianca: (sem palavras)
Lara: Eu falei para você que não ia dar certo.
Rika: Oh! Mas eu tive um trabalhão para arrumar essas roupas. Quem não se convence com cosplay de Harry Potter?
Lara: Mas nós devíamos estar vestidas de Hagrid! Não de Harry Potter!
Rika: Como é…? Caramba! Você devia ter me avisado…
Bianca: Vocês duas, não querem discutir aqui dentro? Isto é, se vieram me visitar.
Lara: Sim! É lógico que nós viemos te visitar! Com licença.
(Bianca deixou Larissa passar. Rika olhou para o nada, desolada)
Rika: Eu deveria ter me vestido de Hagrid…
Bianca: Faz diferença?
Rika: Claro que faz!
(Rika também entrou no apartamento. Bianca fecha a porta)
Lara: Agora, nós vamos começar pelo começo.
Bianca: O começo?
Lara: Sim, o começo!
Rika: *toca um sininho, as duas de repente estão de roupas normais*
Lara: Se estava carregando isso, porque não usou antes?
Rika: É embaraçoso admitir, mas eu esqueci.
Lara: Paciência. *dá de ombros*
Rika: Me diga, quer ser uma garota mágica?
Lara: Guerreira mágica!
Rika: Não importa. Bianca, se você quiser… pode até ser uma Amazona!
Bianca: Mas… Eu não quero ser uma Amazona.
Rika: Tem razão, eu também não quero.
Lara: Escute, Bianca. Deve ter notado que anda acontecendo coisas estranhas, não?
Bianca: Eu notei.
Lara: As ideias daquela que escreve essas histórias, que estamos vivendo… Estão descontroladas! Nada mais faz sentido!
Rika: Exato! Hoje, de manhã eu acordei e quase me chamei de Rúcula! E eu não lembrava exatamente o que era isso.
Lara: Você é realmente uma cabeça de ovo…
Rika: E então? A oferta é por tempo limitado! Se você aceitar, ganha esses dois chaveirinhos desses mascotes adoráveis!
(Os chaveiros que Rika tirou do bolso pareciam com o Senhor Trufas e o Senhor Farinha)
Bianca: Feito.
Rika: *faz sinal positivo com a mão* Eu disse que ela ia aceitar!
Lara: É… Ainda bem. *olha para a prateleira que está os dois bichinhos de pelúcia, tensos pois estão se sentindo observados*

– Garota Mágica? Guerreira Mágica? Amazona? Elas podem ser o que quiserem. Não vamos colocar rótulos!

The Great Mix

Opções e ideias, ideias e opções! [The Great Mix #2]

Ah, a vida é bela. Talvez nem tão bela. – A beleza é algo bastante subjetivo. Hoje estou aqui para (tentar) retornar com as histórias diárias semanais, pois seria muito otimismo da minha parte. Mas e a página de navegação, dona Moon? Você não vai arrumar? Sim, eu estou trabalhando com isso.

O dia em que a Terra não parou.
Hello: Sabe aquele filme “O Dia que a Terra parou”?
Sir Bigodón: O que tem ele?
Hello: Se a Terra parasse de girar, nós não estaríamos aqui tendo essa conversa!
Sir Bigodón: *pensando* Paciência, Bigodón. Ela não está comendo paçoquinha, por isso está desse jeito. Nem consegue entender que, na verdade nunca viu esse filme…
Hello: Não que eu tenha visto o filme, lógico.
Sir Bigodón: *pensando* É, eu imaginei.

A Tuta-sama está atendendo telefone
Tuta-sama: Como é quê é? A Hello não está comendo paçoca?
Sir Bigodón: Ela quer se sentir como uma pessoa de verdade, como se fosse uma… Tipo o Pinóquio, entende?
Tuta-sama: Algo me diz que ela anda fazendo maratona de episódios… de Once Upon a Time. Diz para ela que é um personagem fictício, e que os roteiristas são bobões que não usam o August.

E o Sir Bigodón pensa mais um pouco.
Sir Bigodón: Está assistindo Once Upon a Time?
Hello: NUNCA MAIS ASSISTIREI AQUELE INSULTO.
Sir Bigodón: *pensando* Ela me olhou de maneira tão fria! E eu pensei que fosse uma adoração total para a minha fofura.
Locutor-sama: Está pensando como eu, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Eu… Preciso ir.
Locutor-sama: Será que foi uma coisa que eu disse?
Sabrina: (estava passando no corredor da Casa Verde) Locutor-sama? Está fazendo o quê com essa… Esse panda? Tipo, como se fosse a parte de cima de uma fantasia?
Locutor-sama: É um disfarce fofo.
Sabrina: Certo… o_O *sai andando, devagar*

Na mansão da Tuta-sama, enquanto isso.
Barman: Tuta-sama? Qual é o problema?
Tuta-sama: A Hello..
Barman: O que foi?
Tuta-sama: Ela não tá comendo paçoquinha…. Se é que isso importa.
Barman: *espantando* Está falando sério?
Tuta-sama: Se quiser, pode ir na Casa Verde. Eu tô te dando uma folga.
Barman: OK. Pode deixar comigo.
Tuta-sama: Eu ainda vou ver esses dois casando.

E tem as chefe das ideias, no Happy Green Things.
Lalali: Escutem aqui, vocês. As ideias estão aumentando. E são muito perigosas!
Rika: Eu posso terminar de comer a minha torrada?
Larissa: Isso é algo tão… Anime. ô_õ
Lalali: Se encontrar alguém com coragem e determinação para entrar no time das Lady Bow Warriors, venham falar comigo.

Happy Green Things

Surpresa: Uma história!

– Uma “continuação” da história do dia 02/04/2016. (eu estava devendo)
Locutor-sama: Estava o narrador andando pelo misterioso e um tanto extenso estúdio de Happy Green Things. É um tanto sombrio pensar que, uma ideia pode pular a qualquer minuto! Mas estou sendo um tanto exagerado – Ideias não pulam. Ou será que pulam? Quando se trata da autora, eu nunca posso ter cem por cento de certeza do que ela vai escrever…
Random: *no ombro do Locutor-sama* Muita fala, pouca ação!
Locutor-sama: Não seja impaciente.
Random: Ouviu esse barulho?
Locutor-sama: Ouvi. Será que a senhorita Moon resolveu finalmente voltar?
Random: Sabe, falar “ela voltou com batatas” também resolve.
Locutor-sama: Pare de se pegar a detalhes! E não seja aleatório ao mesmo tempo. Vai deixar a história confusa!
Random: Ok! Ok! Vamos ver o barulho, de uma vez?
Locutor-sama: Sim, sim. Vamos!
Os dois chegaram a sala de arquivos. Um pouco tenso, Locutor-sama aproximou-se devagar… Mesmo sendo de dia, o fato de não ter ninguém no estúdio fazia o silêncio mortal ser TENSO.
Locutor-sama: É a filha do Wolf e da Miss Cupcake!
Random: O que está fazendo aqui?
Tuppence: Ah! É aquele… como é o seu nome mesmo?
Random: O meu? Ou o do Locutor?
Tuppence: Ah! Random. É, desculpem pela intrusão. É que sabe…
Random: Como ela entrou aqui? Ela trouxe batatas?
Tuppence: Eu não trouxe batatas, mas trouxe interesse!
Random: *cai uma lágrima* Nossa! Essa foi uma exclamação tão profunda.
Locutor-sama: O que você está interessada?
Tuppence: Em ser uma narradora!
Random: Oh! Então está explicado – foi ela que disse a narrativa em negrito itálico!
Locutor-sama: Eu não acho que seja esse, o termo correto para-
Random: Me lembre de nunca te convidar para festas!
Tuppence: Então? Como foi a minha narrativa? Meus olhos estão brilhando com expectativa e otimismo infantil!
Locutor-sama: Para sua idade, posso afirmar que você tem futuro.
Tuppence: Nada dessa história de “para a sua idade!” – Sim? Não? Talvez? Ou eu sou jovem de mais para ser uma pupila sua?
Random: Acho que você não bate muito bem da cabeça… Eu por exemplo, não queria nem ser o parceiro nos crimes com o Locutor-sama!
Locutor-sama: Minha resposta vai depender da autorização dos seus pais. Ah, e uma coisa também importante!
Tuppence: O quê? O quê foi?
Locutor-sama: A sala dos arquivos é um local sagrado, pois há roteiros para as mais diversas utilidades. Nas mãos de um criança pode não ter graves consequências, mas nas erradas poderá gerar catástrofes!
Random: Vai ver que ela queria brincar de vidente!
Tuppence: Foi exatamente o que eu fiz…
Random: Não sou um boneco de palito inteligente?
Locutor-sama: Só usaste a lógica… Espere. Você andou entrando na sala de arquivos, Random??
Random: *pula do ombro do Locutor-sana, sai assobiando*

The Great Mix

A luta contra o bloqueio criativo e outras histórias.

Estreando a categoria “Great Mix” onde teremos pequenas histórias! Ou listas. Ou ideias aleatórias. Qualquer coisa que seja uma desculpa de cumprir minha obrigação de atualizar o Consequence de vez em quando.

A autora faz uma lista. #1
Ciclo vicioso de uma escritora confusa
1. EU NÃO CONSIGO ESCREVER!
2. Tudo que escrevi antes é uma bela porcaria. Me recuso a aceitar que escrevi tudo aquilo.
3. Eu só vou escrever assim, até o resto da minha vida? Então é melhor que eu não escreva NADA. NA-DA. Vou destruir esses sonhos! Viver como uma pessoa normal!
4. O que é viver como uma pessoa normal? Até nisso eu sou uma fraude!
5. Vou voltar a escrever, estou exagerando. Quanta besteira de minha parte.
6. Não sei, sobre o que vou escrever?
7. Muitas opções. É como se minhas ideias fossem um pacote de opções de Netflix!
8. Volte ao primeiro estágio da lista.

O que os personagens fazem quando a autora não está usando-os nas histórias? #1
Hello: Nada está acontecendo. E se nada está acontecendo, eu também não preciso acontecer! Ou seja, eu tenho tempo livre. DOCE LIBERDADE! Vou comer paçoca- Espere. Eu como paçoquinha porque gosto, ou por ser parte da minha personagem? Não! Não! Nade de paçoca! Rebelião da paçoca! Eu não posso comer paçoca no me tempo livre! AAAAH!

O que os personagens fazem quando a autora não está usando-os nas histórias? #2
Kekekê: Tuta, a Moon não está escrevendo para o blog.
Tuta-sama: É, eu sei meu amigo. Mas o que posso fazer? Aquela menina dramática não quer escrever, de jeito nenhum!
Matilde: Isso requer medidas drásticas!
Tuta-sama: Ela não está escrevendo para o blog e nem para nada. É, isso requer medidas drásticas.
Kekekê: Eu sou um duende pacifista.
Tuta-sama: É, estou sabendo disso. AH! Talvez podemos realmente toma providências, mas sem violência.
Matilde: Não olhe para mim! Eu não fiz nada ainda.
Tuta-sama: Ainda é a palavra certa! Agora come logo esse bolinho ao invés de ficar intimidando-o.

Happy Green Things, sem a autora. #1
Locutor-sama: A Senhorita Moon não anda vindo aqui, no escritório. Estou seriamente preocupado com o estado psicológico dela e, consequentemente da perca do meu emprego. Esse lugar está parecendo cenário de um jogo de escape! Preciso tomar medidas drásticas… Mas é melhor trazer o material de limpeza primeiro. E tudo de mais necessário para não ficar infestado de ideias indesejáveis.

Happy Green Things, sem a autora. #2
Lalali: As ideias estão ficando fora do controle.
Hércules: Sem a ajuda da autora para utilizá-las nas histórias, não é de se supreender.
Cola-sama: Por que nós não fazemos uma revolução, assumimos a cadeira como escritores e esquecemos que a Moon existiu?
Lalali: Porque não é uma boa solução.
Cola-sama: Eu sabia que você ia dizer isso.
Hércules: Parece que é momento de nós usarmos do nosso plano.
Cola-sama: E de um pano também, para limparmos essa bagunça!
Hércules: É melhor nós não usarmos metáforas.
Lalali: Exatamente! As ideias gostam de metáforas… Talvez mais do que elas deveriam!
Cola-sama: Isso não vai dar certo.
Lalali: Ser otimista pode não resolver o problema completamente, mas é bem melhor do que ser negativa, Cola-sama.

– E, por enquanto mistérios. Mistérios! Muitos mistérios. Isso é um “Continua?” Provavelmente, mas a luta contra o bloqueio criativo é uma longa jornada.

Tales of Wolfito

Você está ouvindo? Irei dizer para você sobre o seu futuro…

Na Mansão do Wolf & da Miss Cupcake.
Miss Cupcake: Fazia tempo em que eu não tirava uma tarde de sábado de folga. Inacreditável! (Ouviu passos em direção do quarto da Tuppence) Tuppence! O que você está fa-
Tuppence: *com um turbante na cabeça* Mamãe! Você quer ver o seu futuro?
Miss Cupcake: Meu… futuro?
Tuppence: Sim! Estou brincando de vidente.
Miss Cupcake: Pode ser divertido. Vamos lá!
(Miss Cupcake senta na almofada colocada no chão, em frente da mesa que tinha uma bola de cristal de brinquedo)
Tuppence: Quer perguntar algo em particular? Sobre… Amor, talvez?
Miss Cupcake: Não precisa. Eu não preciso de… *espirra*
Tuppence: Saúde.
Miss Cupcake: Obrigada. Pensando melhor, o que diz aí nesse tópico romântico?
Tuppence: Aqui diz… Muita fofura.
Miss Cupcake: Ah, é? Ele vai dizer que é fofo 500 vezes?
Tuppence: Não! Ele vai te dar um bicho de pelúcia gigante de presente.
Miss Cupcake: Oh! É? Ele diz sempre que nunca vai me dar um bicho de pelúcia pois já é fofo… *espirra*
Tuppence: Saúde.
Miss Cupcake: Obrigada. E diz que não quer concorrência.
Tuppence: Bem, a bola de cristal nunca mente. Por exemplo, ontem você terminou uma fornada de bolinhos de eucalipto…
Miss Cupcake: Tuppence, isso você viu com seus dois olhinhos… Não é bem uma previsão.
Tuppence: A-Coala-de-peruca, pois não sei o nome dela, vai levar esses bolinhos de eucalipto para a caridade dos pequenos coalas necessitados…
Miss Cupcake: Tuppence! Isso é vidência ou é brincar de detetive?
Tuppence: Mamãe! Está querendo dizer que videntes não são detetives? Detetives não são uma espécie de vidente?
Miss Cupcake: São duas coisas completamente diferentes.
Tuppence: A senhora deve ter razão. Mas diga-me uma coisa…
Miss Cupcake: Sim?
Tuppence: Em que categoria entre os fofoqueiros??
Miss Cupcake: Bem, os fofoqueiros podem entrar nas duas categorias, acho.
Tuppence: Videntes procurando fofocas de seus clientes? Isso me parece um tanto anti ético.
Miss Cupcake: Bem. Você pode dizer que sim, de certa forma…
Tuppence: E quanto aos detetives? As fofocas podem auxiliar nas investigações.
Miss Cupcake: Acredito que nas investigações, uma pequena pista deixada por uma simples fofoca pode virar o jogo.
Tuppence: Pensei que falávamos sobre investigações de detetives.
Miss Cupcake: Hum? Você não entendeu o que eu quis dizer?
Tuppence: Ei! O pai chegou, mãe.
Miss Cupcake: Oh! É verdade… O barulho do carro dele é inconfundível.
(Minutos depois, as duas descem para o andar térreo)
Wolf: Oi meninas! Eu trouxe duas coisas para você, minha rainha…
Miss Cupcake: Um urso de pelúcia gigante!
Wolf: Não é fofo? Enfim…Eu também trouxe o remédio do seu nariz, para a asua alergia.
Miss Cupcake: Uma ursa receber um urso de pelúcia é, no mínimo, bizarro.
Wolf: Mas é uma ursa de pelúcia! Não está vendo o lacinho?
Tuppence: Ursos não podem usar laços de enfeite?
Miss Cupcake: Não tente entender os esterótipos de gênero, minha querida.

Happy Green Things

Todos nós temos que acreditar em alguma coisa! Mesmo que seja em duendes.

No escritório da autora, em Happy Green Things
Moon: *em frente ao computador* Hoje é primeiro de abril! Isso significa duas coisas: Dia da mentira, e vinte um dias para eu comer bolo! Ficar mais velha perdeu a graça, o bolo serve para isso… Um consolo para chegar a maioridade.
Kekekê: Mas Moon! Você não vai fazer dezoito!
Moon: Kekekê! De onde você veio?
Kekekê: Da porta. Tava aberta!
Moon: Ah, tá. Fale aí, qual são as novas?
Kekekê: Bem, nada de muito extraordinário. Mas vim visitá-la!
Moon: Me visitar? E devo essa grande honra pois…?
Kekekê: Pois hoje está um baita calor e eu vim checar se você está escrevendo ou fazendo uma tese sobre como o mundo é injusto, e que ar condicionado deveria ser um direito humano.
Moon: Hahaha… *fecha o documento de texto após salvá-lo*
Kekekê: Moonzinha! Existem dezenas de ideias, e você sempre sofre do “bloqueio” chamado… Farei piadas com calor até não poder mais.
Moon: Não entendo qual é o problema com isso.
Kekekê: Deveria desenvolver outras ideias! Aquelas que não são apenas uma desculpa para falar sobre calor.
Moon: Eu não sei do que está falando.
Kekekê: Você sabe MUITO bem do que eu estou falando. Posso ser bonzinho, mas não sou bobo.
Moon: Tem razão, Kekekê. Quem é casado com a Matilde não é bobo, é tolamente corajoso.
Kekekê: Eu não vim aqui para falar sobre a minha vida conjugal.
Moon: Oh! Sempre tão cheio de palavreado, esse meu duendinho!
Kekekê: ‘Cê tá me enrolando?
Moon: Eeeeu? Quer um pedaço de ovo de páscoa, Kekekê querido?
Kekekê: Não, obrigado.
Moon: Está bem! *cruza os braços* Não farei especial de abril esse ano. Não é para isso que veio?
Kekekê: Talvez. Se quiser, não faça. Expanda seu universo e suas opções, não precisa ter especial de abril se não estiver afim de escrever.
Moon: Que absurdo, Kekekê! Até parece que eu faço coisas de…
Kekekê: *em silêncio*
Moon: Pare de me olhar assim! Você é pior que o grilo do Pinóquio.
Kekekê: Eu tenho cara de grilo?
Moon: Entendeu muito bem o que eu quis dizer, duendinho!
Kekekê: Não aponte o dedo, é feio.
Moon: Não precisa me tratar como se eu fosse uma criança, Kekekê…
Kekekê: Eu sei que não é nenhuma criança, senhorita. Mas…
Moon: Mas?
Kekekê: Como posso dizer isso?
Tuta-sama: Você é uma completa descabeçada!
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Eu sempre falo as mais completas verdades. Mesmo que elas só se resumem em uma palavra!

Raccoon Tales

Uma visita, um ar condicionado e uma… torradeira? Que foi? Torradeira é uma palavra engraçada.

Locutor-sama: As pessoas não compreendem o sofrimento de andar bem vestido. Ah, os sacrifícios que fazemos pela moda! Nós passamos até calor, para estarmos bem-vestidos para o emprego.
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor. Você tá embaixo do ar condicionado!
Locutor-sama: Está dizendo que não tenho direito de expressar minha opinião sobre o meu sacrifício?
Tuta-sama: Você não sabe de nada, seu narrador bobalhão.
Locutor-sama: A porta da campainha está tocando.
Tuta-sama: Vá levantar e atender.
Locutor-sama: Estou muito bem sentado na sua poltrona da sala de estar, Tuta-sama.
Tuta-sama: Oras, seu abusado. BARMAN!
Barman: Estou indo atender a porta, Tuta-sama.
(Barman abre a porta. É o Fábio!)
Fábio: E aí, cara?
Barman: Ah, Fábio. Tuta-sama, posso deixar ele entrar?
Tuta-sama: Ele vai ficar me seguindo, narrando meus movimentos?
Fábio: Não. E uma pessoa assim deveria ser presa.
Locutor-sama: Estou tremendamente ofendido. *levanta da poltrona* Ninguém compreende o meu trabalho. E eu dou duro!
Tuta-sama: Ah, claro. Você passa o dia todo embaixo do sol, plantando cana-de-açúcar.
Locutor-sama: Não quer dizer que o meu trabalho seja tão desnecessário.
Tuta-sama: Eu preciso de açúcar no meu chá, não das suas narrativas dramáticas.
Locutor-sama: Ficarei aqui até você valorizar o meu trabalho. *senta na poltrona*
Tuta-sama: Você só tá aqui pelo ar condicionado.
Locutor-sama: E se eu estou?
Fábio: Como estão as coisas por aqui?
Barman: Bem, elas estão… Vamos para a cozinha.
(Locutor e Tuta-sama batendo boca ao fundo)
Fábio: Não é muito diferente de trabalhar com a Hello, não é?
Barman: Existe uma diferença elementar.
Fábio: Você não tem interesse romanticamente na Tuta-sama? Ela é uma guaxinim, e não uma humana?
Barman: A sua visão sobre mim é bastante limitada.
Fábio: Ah! Um comentário irônico, mas bastante espirituoso. Pelo menos você retornou ao bom e velho Barman.
Barman: Mudando de assunto, você está aqui para me fazer uma visita?
Fábio: Sim e não. Eu queria mudar um pouco de ares, mas também tenho notícias para você.
Barman: Notícias, é… *começa a lavar a louça* O que tem para contar?
Fábio: Vamos dizer que a sua chefe…
Barman: Minha chefe? Você também trabalha na Casa Verde. Foi despedido?
Fábio: Lógico que não. Bem, a nossa temperamental chefe…
Barman: Estava conversando com uma pilha de livros chamada Senhor Pilha de Livros. Isso é notícia velha.
Fábio: Ah, cara! Quem te contou?
Barman: Tuta-sama.
Fábio: Céus! Ela está no mesmo nível suspeito do Locutor-sama.
Barman: De certa forma. Mas todos os personagens da Moon são assim… Quer torrada?
Fábio: Torrada? Não, obrigado.
Barman: Quer consertar a torradeira? A Tuta-sama paga bem.
Fábio: Eu conserto a torradeira para ajudá-lo, meu amigo. Não precisa dizer que a Tuta-sama paga bem. Eu tenho cara de mercenário?
Barman: Nunca se sabe.

Silly Tales

Responsabilidades: Nem tudo é sobre esperar comer biscoito após o almoço.

No apartamento da Larissa.
Lara: Eu não aguento mais! EU NÃO SUPORTO MAIS ISSO!
Bianca: Calma…
Lara: Não! Eu me recuso a ficar calma.
Bianca: O que aconteceu, exatamente? Não estava apenas preparando as provas?
Lara: Sim, eu estava… Mas aconteceu uma coisa.
Bianca: E…?
Lara: Guerra! Sim, isso significa guerra!
Bianca: Espera aí! Guerra? Do que está falando? Você está falando sobre ciências, e não história!
Lara: Quem disse que é sobre a matéria da prova?
Bianca: Eu… não estou entendendo.
Lara: Venha ver com seus olhos…!
Bianca: Minha nossa senhora! O que aconteceu com o seu quarto??
Lara: Uma impressora.
Bianca: Impressora! Parece que veio um polvo gigante e sujou o lugar de tinta.
Lara: Bem… AAH! CUIDADO!
(Lara empurra a Bianca para o lado. )
Lara: Pombas! É uma daquelas mutáveis.
Bianca: Do que você está falando?
Lara: Eu deixei minha guarda baixa… Bianca, espere lá fora, sim?
Bianca: Mas…
(Bianca é empurrada para fora)
Bianca: Lara! (a porta do quarto dela é fechada)
(Um forte brilho aparece na parte de baixo da porta)
Bianca: Mas o quê… (vira para o lado da janela)
Rika: Nada tema, cidadã! Estou aqui para salvá-la!
Bianca: De onde você veio?
Rika: *pula da janela para dentro* Não importa! Estou aqui para tratar da ideia zumbi… ideia selvagem, ideia mutante, todos os tipos de ideia.
Bianca: Incrível… Uma cosplayer de garota mágica.
Rika: Eu não sou cosplayer! SOU uma garota mágica.
Bianca: Você é uma garota mágica? Bobagem! Mágica não existe!
Rika: NÃO DIGA ISSO! Isso é inaceitável…!
Bianca: Você me lembrou um limão, de repente.
Rika: Deixa eu ver… OH! ATRÁS DESSA PORTA, está a ideia que eu caçava… *abre a porta do quarto da Larissa*
Lara: Mas o quê- VOCÊ! SUA INCOMPETENTE!
(Rika fecha a porta atrás dela)
Lara: Sua besta! Não sabe que deve lidar com as ideias mutáveis o mais rápido possível?
Rika: Nã-não me chame de besta. Eu não sabia que tinha que fazer-
Lara: Saia! Se você não resolveu isso quando estava caçando-a, eu faço isso sozinha.
(Larissa joga Rika para fora do quarto)
Rika: Ela me chamou de besta… *chateada*
Bianca: Ahn, o que tá acontecendo? Se é que eu posso perguntar…
Rika: Não se preocupe, civil! Está segura com Rika e Larissa!
Bianca: Vocês são… Garotas mágicas mesmo?
Lara: *abre a porta* Sua cabeça de ovo! Aprenda a derrotar as ideias mutáveis o mais rápido possível.
Rika: Des-desculpe. Você e a Bonnie são tão exigentes…
Lara: Bah! Por falar nisso, ela não deveria estar com você?
Rika: Crises existenciais.
Lara: Bah! Como vou limpar o meu quarto.
Rika: Com isso aqui, o reestruturador! *Lara tira da mão dela*
Lara: REESTRUTURADOR, ATIVAR!
Rika: Oh! Funcionou. Bem, meu trabalho aqui terminou. Fique com o reestruturador!
(Rika sai pela janela. Bianca e Lara ficam em silêncio.)
Bianca: Então… Sailor Moon, Card Captor Sakura ou Madoka Magica?
Lara: Bem… Um pouco das três?

Random Adventures

Dizem que ostentação é dormir de tarde… Eu ainda acho que ostentação é comprar ovo de páscoa.

Na Casa do Random.
Capitão Yay: *deitado no chão, lendo revistas* Estou entediado. E você, Random? Tem algo de interessante para dizer?
Random: *em silêncio*
Capitão Yay: Random, está tudo bem com você…?
Random: Quero comer sushi.
Capitão Yay: Sushi?
Random: SUSHI, SUSHI! SU-SHI!
Capitão Yay: Acalme-se, Random. É só nós pedirmos por delivery.
Random: Mas eu não tenho um tostão.
Capitão Yay: O que aconteceu com o dinheiro que você tinha?
Random: Eu… Gastei.
Capitão Yay: No quê?
Random: Ovo de Páscoa de Frozen.
Capitão Yay: Você gastou TUDO em ovo de páscoa de Frozen?? Inacreditável!
Random: Mas olha só que bonitinhos! Um veio um castelo de brinde, outro o Olaf, Elsa e um pingente!
Capitão Yay: Você não pode estar falando sério… Todas as suas economias??
Random: Oh, não. Eu também tenho dinheiro guardado para mandar o Automóvel Porco Voador para a faculdade.
Capitão Yay: Carros não vão para a faculdade.
Random: Mas ele é sensível e tem sonhos!
Capitão Yay: Não precisa tratá-lo como se fosse o seu filho.
Random: Mas ele é com um filho para mim! Eu não sou um pai desnaturado, ele vai para a faculdade e pronto.
Capitão Yay: Por mim, tanto faz. Eu vou sair para comprar sushi, então.
Random: E quanto ao delivery?
Capitão Yay: Eu também estou sem tutu, Random. Vou sair para tirar dinheiro. E trago sushi!
Random: Oba! Oba!
Capitão Yay: Não coma as revistas que eu estava lendo. Elas tem propagandas de sushi.
Random: Entendido, Capitão!
Capitão Yay: *fecha a porta da casa do Random*
Random: Vamos ver… Vou assistir televisão. O que tem de bom, passando?
-TV É LIGADA – Apresentador: (passando um show de perguntas e respostas) É um prato da culinária japonesa!
Participante: Sushi!
Random: Que coincidência assustadora…
Apresentador: Por favor, não mude de canal! Agora nós vamos passar uma palavrinha do nosso patrocinador, que vende os melhores sushis!
Random: Melhor novela…
– MUDA DE CANAL – Personagem #1: Tenho uma revelação a fazer… Eu não sou um sushiman.
Personagem #2: OOH! *surpreso* Então, o que você é?
Personagem #1: Eu sou… um Itamae-san!
Personagem #2: Mas é a mesma coisa!
Random: *desliga a televisão*
(Horas depois, o Capitão Yay chega)
Capitão Yay: Random! Desculpe a demora. Fiquei preso na porta giratório do banco… Não deu para trazer sushi, já que fechou o restaurante, então trouxe Anpan! Você disse que gostava, lembra?
Random: Oh. Você voltou rápido.
Capitão Yay: Você comeu as minhas revistas?
Random: Não seja ridículo! Eu só cortei as propagandas de sushi e fiz diversos amiguinhos para mim, está vendo?
Capitão Yay: Amanhã compro sushi para você, sem falta.

Green House Stories

Emergência! Emergência! Onde está o coelhinho?

Locutor-sama: Casa Verde, em um dos corredores. A Senhorita Hello corria. como se fosse o fim do mundo! Mas nós dois sabemos que não é o fim do tempos, nem o fim dos sorvetes! E vamos admitir, sem sorvetes seria uma sensação similar ao fim de tudo!
Hello: (chegou ao seu escritório) Sir Bigodón! Sir Bigodón! Cadê o coelhinho?
Locutor-sama: Ele não estava ali. Se ele não estava no escritório, onde ele poderia estar? Brincando de esconde-esconde! Isso me lembra quando eu brincava disso…
Hello: Você ainda não brinca, quando está narrando as aventuras emocionantes da Tuta-sama?
Locutor-sama: Meu trabalho não é nenhuma brincadeira! É uma coisa seríssima.
Hello: É o que todos dizem.
Locutor-sama: Não vai procurar o coelhinho?
Hello: Não! Tô de boa… Eu posso falar com ele mais tarde.
Locutor-sama: Mas está aqui, no roteiro! Que você vai procurá-lo.
Hello: Bem… Já que insiste. Sir Bigodón! Sir Bigodón! Ei, P-san. O que faz por aqui?
P-san: Estava procurando o banheiro. Mas acidentalmente, fui sugado pela privada interdimensional…
Hello: Uma privada interdimensional?
P-san: Não faça perguntas. Gênios são sempre incompreendidos!
Hello: Certo… De boa, faça o que quiser por aí.
P-san: Beleza! É só eu voltar por outra privada.
Hello: Você não vai caber… Mas boa sorte! E não roube as minhas pacoquinhas!
Locutor-sama: A Senhorita Hello continuou andando,d eixando o pinguim para trás. Perto dali, o coelho que chamamos de Sir Bigodón se escondia.
Sir Bigodón: Ela não vai me encontrar aqui, atrás desse vaso caríssimo. Nunca me encontrará…!
??: Oh! Sir Bigodón!
Sir Bigodón: Gah! Moon. Você me assustou. Sabe que o seu tom de voz é parecido com o dela?
Moon: É mesmo? Aquela copycat! Mas diga, o que faz aqui?
Sir Bigodón: Estou me escondendo da Hello, obviamente. E quanto a você? O que faz aqui, escondida atrás desse quadro de natureza morta?
Moon: Bobinho! A natureza está bem viva, e não morta.
Sir Bigodón: Ah, é mesmo. Esqueci que a Hello decidiu decorar esse espaço vazio com uma decoração do Halloween do ano retrasado.
Moon: E eu, estou aqui fazendo algo muito especial.
Sir Bigodón: E o que seria? É um segredo! Uma técnica ninja?
Moon: Não! Todo mundo sabe que não terminei meu curso de ninja. O que é uma droga, eu divaria muito em uma roupa de ninja.
Sir Bigodón: É uma pena, mesmo.
Moon: Ah, mas eu estou dizendo disparates! Sabe, estou aqui, de boas, fugindo das minhas… *fala baixo* Responsabilidades.
Sir Bigodón: Ah.
Hello: (perto dali) Que pena… Ele não vai tomar o sorvete de cenoura que eu comprei justamente para ele. Ah! Mas eu guardo na geladeira, então não tem importância.