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Pixie Tales

Erga um punho fechado e para cima, e diga ANIVERSÁRI-O! Não esqueça de fazer a pausa dramática antes de dizer a última sílaba.

Querido Diário,
Hoje é o dia do meu aniversário. E por alguma razão, eu ganhei de presente da minha adorável sogra (dona Tildinha) um pacote de roupas de baixo. Então Matilde me disse que era isso ou uma arma. E fiquei tremendamente assustado! Não sou do tipo de duende que usa esse tipo de arma, prefiro coisas metafóricas! Do meu sogro ganhei um livro sobre Filosofia da Educação. Quem diria que, antes de entrar para máfia, ele foi professor? E quando digo “entrar” eu quero dizer “esbarrar acidentalmente com a máfia” óbvio. Sim, existe uma máfia no mundo mágico de fadas e duendes! Acredita nisso? Da Matilde, ganhei meu bolo de aniversário, de limão. As crianças não gostaram muito, disseram que prefeririam comer bolo de morango e – imagine só! – com calda de chocolate por cima. Bem, eles me deram de presente cada um deles um adorável desenho cada um! Irei colocar no mural lá de casa, onde já foram expostos desenhos dos meus dois filhos mais velhos (estão devidamente guardados em uma pasta). Uma graça! Crianças são as criaturas mais adoráveis do mundo e são tão artísticas!
Do pessoal da Casa Verde ganhei coisas estranhas. A Hello deu para mim um bichinho de pelúcia de alienígena. O Barman me deu um livro de receitas “Iguarias de outro planeta”. O título do livro não estava brincando. Acho que essa consequência era de esperar, sendo que ele está namorando uma alienígena… Da menina Rosalina ganhei um livro sobre contabilidade e outro sobre investimentos na bolsa de valores. O estranho é que era em estilo mangá. Mas tudo bem! É mais normal do que os presentes da Hello e do Barman – mas mesmo assim afetuosos! – de qualquer modo. Ganhei do Olliver uma planta que se alimenta de mosquitos – eu moro em uma árvore que acaba atraindo muitos mosquitos – e do Fábio ganhei um pequeno robô que serve como luminária. Uma verdadeira graça!
Do Tasketê ganhei um livro que se chama “Motive o seu escritor humano em dez lições” bastante útil. O Quichapá me deu uma escova de cabelo e o Memorildo me deu um relógio em forma de capacete de motoqueiro.
Ah, a Tuta me deu uma festa de aniversário na mansão dela! E com ela peguei a mania de falar criatura, aliás.
E a Moonzinha, espero, me dará um livro completo antes deste ano acabar.

Kekekê, Três de Fevereiro.

Happy Green Things

Só fico arrumando desculpas para não escrever… E ainda assim, uso minha criatividade com isso! Em elaborar desculpas! Será que isso dá dinheiro?

No Estúdio Happy Green Things
Cola-sama: Detesto ser a portadora de más notícias, senhorita Moon.
Moon: Você detesta? Mas está com um sorrisinho maldoso no rosto!
Cola-sama: É imaginação sua. Enfim, encontrei um erro em uma história. Na de ontem.
Moon: Um erro, é? O que você quer dizer com isso? Todo mundo comete erros.
Cola-sama: Não existem times de tênis. Você esqueceu que só existem duplas?
Moon: Oh…
Cola-sama: Sabe, você devia ter colocado vôlei. Teria passado menos vergonha, mas não. Vamos colocar Tênis pois é um esporte requintado e dramático para o Locutor-sama! Não sei como você não colocou time de golfe, mas isso seria pior ainda.
Moon: Tenho uma explicação plausível para isso.
Cola-sama: É mesmo? Eu gostaria de ouvir.
Moon: É óbvio que existe times de tênis pois é um esporte que pode causar problemas sérios nos braços! Ou seja. As pessoas se revezam, e cada um tem um estilo de jogada diferente. Sabe, é uma questão de saúde e de estratégia! Nunca ouviu falar?
Cola-sama: Acho incrível a sua capacidade de tapar buraco no plot com uma explicação meia-boca ao invés de admitir que errou, falando besteira.
Moon: Estou tendo sentimentos conflitantes! Você começou me elogiando e depois me insultou para não interromper o seu bônus de críticas para comigo??
Cola-sama: Está imaginando coisas. Minha intenção foi de criticá-la desde o começo.
Moon: Oh, wow! Você sendo sincera assim, comigo, me sinto honrada para caramba.
Cola-sama: Sim, eu sei. Não é maravilhoso o fato que me importo o bastante para apontar o seus erros enquanto você olha para o lado e finge que nada aconteceu?
Moon: Não sou uma adulta com maturidade o suficiente de admitir meus erros e ainda por cima dar o trabalho de consertá-los!
Cola-sama: Que frase reveladora. Então é esse o seu verdadeiro caráter…
Moon: Não! Mas… Será? Ou será apenas uma frase de efeito para representar meu papel como autora irresponsável?
Cola-sama: Está perdendo o seu tempo. Não pode manter essa vida para sempre, ou nunca chegará a lugar algum. E aquela sensação de satisfação pessoal, de uma história escrita e bem contada? Você nunca quer chegar a esse estágio?
Moon: Quer dizer que… Eu nunca escrevi uma história de modo bem contado?
Cola-sama: Estou querendo dizer em coisas que quer se desafiar! Em histórias maiores e melhores!
Moon: Não acredito que a minha situação está tão desesperadora a ponto de eu estar ouvindo bons conselhos da Carmen… O seu nome é muito grande. Vou apenas chamá-la de Carmen.
Cola-sama: Não seja fique tão intima comigo. Prefiro mil vezes que escute o meu conselho e aprenda a evoluir do estágio de tapar buracos em roteiros a autora que finge planejar as coisas.
Moon: Tinha que encerrar assim?? Com esse ‘tapa na cara’?
Cola-sama: Preciso manter a minha reputação. *sai do escritório e fecha a porta*

Happy Green Things

Baunilha triste. O sabor é triste. Você não deve esperar nada menos que uma fã de chocolate.

No estúdio de Happy Green Things.
Cola-sama: A autora continua empilhando as suas responsabilidades… Temos um monumento para a procrastinação dela, sabe. É um bando de caixas coloridas que vai até o teto!
Moon: Bom… Dia…
Cola-sama: Para você, não parece.
Moon: Eu não dormi! Eu não dormi! *dá um chacoalhão na Cola-sama*
Cola-sama: Problema seu.
Moon: *se joga no chão, de forma dramática* Entendo… A Cola-sama jamais iria me consolar, em toda sua existência.
Cola-sama: Como vou te consolar? O que você precisa é dormir.
Moon: Entendo. Meu problema não tem solução…
Cola-sama: Deite na cama, feche os olhos, e durma.
Moon: *levanta do chão* Não consegui fazer isso a noite toda! Pareço burra para você??
Cola-sama: Como disse antes, o problema é seu.
Locutor-sama: Olá, senhorita Moon. Como vai?
Moon: Você acabou de chegar, é?
Locutor-sama: Deixe-me observá-la por um minuto. Você não dormiu a noite toda!
Moon: Uau! Que inteligente.
Locutor-sama: Não é muito difícil de notar. A sua aura está assustadoramente intimidante.
Moon: Eu? Só porque meus olhos estão refletindo o fogo que está queimando na minha alma??
Locutor-sama: Sempre soube que era poeta, senhorita Moon!
Cola-sama: Tenho pena de quem vai ter que aturar o humor maravilhoso dela.
Locutor-sama: É o preço que temos que pagar, por ter uma autora tão adoravelmente rabugenta!
Moon: Locutor, eu sei que você está sendo irônico, sabia?
Locutor-sama: Entendo. Não posso escapar deste fato! O destino deste pobre narrador é não poder ter senso de humor! Oh, mundo cruel!
Cola-sama: Ele está mais dramático que o costume.
Moon: Ele só quer aparecer. Bobalhão.
Locutor-sama: Tenho culpa que minha responsabilidade é de estar no centro do palco, desta bela peça que se chama vida?
Moon: Que tal você viver minha vida e eu serei a narradora das histórias?
Locutor-sama: Não sou nenhum pobre tolo.
Moon: Você é um idiota presunçoso!
Locutor-sama: Ainda bem. Quero dizer, isso quer dizer que sou tão confiante, que sou tolo!
Cola-sama: Não adianta, autora. Ele andou lendo livros de autoajuda. O otimismo dele virou uma grande muralha.
Moon: Mas que pombas! Eu queria ter dormido essa noite…

Muitos mimis depois
Moon: Eu não dormi…
Cola-sama: *jogando cartas com o Locutor-sama* Nós já sabemos.
Locutor-sama: Não vale! A sua conta de luz é mais alta que a minha conta de gás de rua!
Cola-sama: A vida não é justa. Aprenda isso!
Locutor-sama: De fato. A partir do momento que a sociedade se organizou de modo em que temos que pagar por iluminação e um modo para cozinharmos nossa comida, nos mostra o como podemos perder o valor das coisas realmente importantes!
Cola-sama: Você só não é mais irritante que as reclamações da autora.
Locutor-sama: Muito obrigado. Isso significa muito, para mim.

Happy Green Things

Dia 14 de janeiro. Eles estão aqui. Mas finjo que eles não existem, pois está calor demais para tentar compreendê-los.

No estúdio Happy Green Things
Locutor-sama: A Senhorita Moon não aparece aqui desde os doze dias de Natal… Será que a causa foi um crime, aquele que é chamado de PREGUIÇA DE ESCRITOR? Sim, ela provavelmente está procrastinando em algum lugar nesse exato minuto.
Moon: Psiu! Locutor!
Locutor-sama: Esquisito. Podia jurar que esse coqueiro falou comigo.
Moon: Sou eu, seu idiota!
Locutor-sama: E ainda sou insultado! Que ultraje, senhorita Moon. Você quer mesmo acabar com a reputação dos coqueiros?
Moon: Escute, Locutor. Eu não tenho muito tempo.
Locutor-sama: As responsabilidades estão a perseguindo? O sagrado trio Site de Curiosidades, Joguinhos e… Pensando bem, eu não pensei muito nesse piada. Não deu muito certo.
Moon: Muito engraçado! Eu preciso de motivação para escrever!
Locutor-sama: Ah. Entendo. É o terceiro item sagrado! A Falta de Motivação Também conhecida como preguiça, mas falta de motivação é um nome mais bonito.
Moon: Psicologicamente falando, sim. Quero dizer, o cérebro pode estar deprimido demais para qualquer tipo de produtividade… ESPERE! Não é momento de análises psicológicas!
Locutor-sama: Ou você acaba perdendo a ideia, pois vai tomar lanche. A comida acaba fazendo-a esquecer das suas escolhas de dignidades cômicas!
Moon: O que é uma dignidade cômica?
Locutor-sama: É a autora vestida de coqueiro!
Moon: Isso deveria ser falta de dignidade.
Locutor-sama: Foi você quem disse isso. Não eu.
Moon: Francamente! Eu me sinto tão usada!
Locutor-sama: Especialistas diriam que a autora não tem espírito esportivo.
Moon: A minha época de jogar futebol passou muito tempo, narrador.
Locutor-sama: Os leitores não sabem, mas nunca devemos falar de esportes perto da autora. Ela vai lembrar-se, como uma senhora de cem anos quando jogava futebol, e era tão boa nisso que uma vez foi goleira e fez um gol no time adversário.
Moon: Lógico! Aquelas meninas não sabiam jogar!
Locutor-sama: Sim, sim. Como podem ver, a senhorita Moon tem uma frustração de não ter utilizado suas habilidades futebolísticas. Bom. Ainda bem que ela não seguiu carreira, porque caso contrário, não estaria presente aqui, contando essa história.
Moon: Talvez você fosse locutor de jogos de futebol…
Locutor-sama: Eu não entendo nada de futebol.
Moon: Esqueci que você prefere ver o time feminino de tênis.
Locutor-sama: Está insinuando o que estou pensando?
Moon: Talvez.
Locutor-sama: Absurdo! Tênis é um excelente esporte, e todo mundo sabe que o time feminino da Cidade dos Cinco Monumentos é mil vezes melhor do que o masculino.
Moon: Mas assistir um jogo de Tênis dá dor no pescoço! Para acompanhar a bola indo de um lado para o outro, um lado para o outro.
Locutor-sama: Está claro para mim que você não aprecia devidamente o esporte. E quanto a história que você… Não tinha muito tempo?
Moon: Esqueci completamente! Eles chegaram!
Locutor-sama: Uma cupcake e uma xícara de café?
Moon: Comandados pela malvada empadinha de palmito! É tarde demais para mim, Locutor! Diga para o P-san que quero de volta aqueles dez mangos!
Locutor-sama: Será que a empadinha de palmito malvada de um tapa-olho? E uma cicatriz, para deixar o look mais cool?
Moon: LOCUTOOOR!

Natal

Especial 12 dias de Natal – Décimo Segundo dia.

DIA DOZE “12 tocadores de tambor”

Locutor-sama: Tuta-sama sentia sua respiração pesada. As suas patas estavam suando, e seus olhos piscavam nervosamente.
Tuta-sama: HISTÓRIA DE TERROR NA VÉSPERA DE NATAL?
Locutor-sama: Ela gritou. Seu terror ecoou por toda a mansão. O pânico tomou conta dela, e pegou um taco de beisebol. Que gracinha! Ela tem forma para me ameaçar com um taco de beisebol!
Tuta-sama: Quer calar a boca e me ajudar??
Locutor-sama: A senhora está apavorada com doze tocadores de tambor, que por estranha coincidência do destino tem o rosto da sua vizinha, a Maricota?
Tuta-sama: Eu não faço perguntas, quando está apavorado com cantores de ópera!
Locutor-sama: Existem medos que são irracionais, Tuta-sama.
Tuta-sama: Que ótimo! O taco de beisebol caiu da minha mão.
Locutor-sama: Ele é muito pesado para as suas patinhas frágeis e delicadas!
Tuta-sama: Sabia que eu te odeio, narrador?
Locutor-sama: Não se preocupe, Tuta-sama! Nós vamos correr no labirinto assustador que é a sua mansão. Dá um toque mais misterioso para a história, não concorda??
Tuta-sama: VÉSPERA DE NATAL NÃO É PARA SE TER TERROR!
Locutor-sama: Concordo. Ano que vem, se a senhorita Moon lembrar-se, nós devíamos fazer natal no dia das bruxas! Vai ser como “Nightmare Before Christmas”
Tuta-sama: Não entendo o que custa falar o nome do filme em português.
Locutor-sama: Não consigo me lembrar da tradução.
Tuta-sama: Uma busca no google resolveria.
Locutor-sama: A autora dificilmente se daria o trabalho de fazer isso.
Tuta-sama: Ouviu isso?
Locutor-sama: Além dos tambores?
Tuta-sama: Minha nossa! A Beta está caída!
Locutor-sama: Oh. Ela parece mal.
Beta: Tuta-sama…
Tuta-sama: Sim Beta?
Beta: O estoque de papel higiênico acabou e nós temos que comprar antes do natal!
Tuta-sama: Que horror!
Beta: E pensar que só consigo escutar tambores pela mansão toda.
Tuta-sama: Estranho. A Falcona está regando as flores dentro da mansão, como se estivesse tudo normal. Peraí, tem jardim dentro da mansão??

[no quarto da Tuta-sama]
Locutor-sama: E então Chapeuzinho Vermelho Punk derrubou com seu taco de beisebol os tocadores de tambor.
Tuta-sama: VOCÊ ESTAVA LENDO HISTÓRIA DE TERROR PARA MIM PARA ACORDAR??
Locutor-sama: Bem, a parte em que ela encontra o lobo mal regando flores foi absurda o bastante para fazê-la acordar.
Tuta-sama: E da onde vem esse barulho irritante de tambores?
Locutor-sama: Parece que a sua vizinha está praticando tambor.
Tuta-sama: É para me irritar! Aposto.
Locutor-sama: Claro, Tuta-sama. Tudo gira em torno da sua presença nesse planeta.
Tuta-sama: Lógico! Eu sou especial.
Locutor-sama: Muito especial.
Tuta-sama: Você girou os olhos, de forma sarcástica?
Locutor-sama: Imagine, Tuta-sama. Ninguém tem habilidade para fazer uma coisa dessas.
Tuta-sama: Girar os olhos?
Locutor-sama: Ser sarcástica com você, claro!
Tuta-sama: Eu preferia que você estivesse sendo sarcástico.

Natal

Especial 12 dias de Natal – Décimo primeiro dia.

DÉCIMO PRIMEIRO DIA “11 flautistas tocando”

Vlad: Hoje vim ao banco. Não é um dia ótimo para se estar, principalmente quando é a véspera da véspera de natal. E fica muito estranho quando eu digo uma coisa dessas, mas os meus passos de dança! Eles estão maravilhosos, como sempre! Não! Espere. Estou perdendo o foco. Estão assaltando o banco! Porém, nada temam. Spoiler: Eles não tem armas. Exceto se você considerar flautas como armas…
K-chan: Parece que os sacos de dinheiro também estão dançando.
Vlad: Uau! Esse truque os flautistas bandidos não esperavam.
K-chan: Bem. Parece que eles estão desesperados…
Vlad: E começaram a dançar, também!
K-chan: Estão tentando destruir as flautas…
Vlad: Mas são muito apegados aos instrumentos.
K-chan: Que maravilha! Posso dançar a noite inteira!
Vlad: Não diga uma coisa dessas, exclamando de forma tão séria.
K-chan: Acha que as pessoas acreditam quando falo dessa forma?
Vlad: É que você, sabe… Tem um grande poder de persuasão!
K-chan: Persuasão, é? Como aquela história da Jane Austen?
Vlad: Oh? Ela tem um livro com esse nome?
K-chan: Não é um livro que leria de novo, se quer saber.
Vlad: Entendo.
K-chan: Ei. Reparou que os flautistas estão olhando para nós?
Vlad: Sim. Eles parecem impressionados.
K-chan: É impressão minha, ou estão começando a fazer alguma coisa?
Vlad: Estão escrevendo em placas… Nos dando nota!
K-chan: Hm. 10+6+5+3+8+7+2+8+5+10. Quanto dá tudo isso?
Vlad: 64. Não, espera! Não é assim que funciona!
K-chan: Mesmo assim, o seu cálculo mental é impressionante.
Vlad: Ah. Obrigado. E agora eles estão nos aplaudindo!
K-chan: Parece que os flautistas acharam seu cálculo mental impressionante.
Vlad: Ótimo. Mas sabiam que sou professor de matemática?
K-chan: Eles continuam impressionados.
Vlad: E parecem estar gostando dos seus passos de dança.
K-chan: Dos TEUS passos de dança. Tudo que sei é ficar remexendo o traseiro.
Vlad: Inacreditável! Eles estão rindo porque você disse “traseiro”.
K-chan: O que tem de tão impressionante nisso?
Vlad: Deve ser pelo fato que você falou isso sem o mínimo sentimento.
K-chan: Uau! Parece um robô, agora? *começa a fazer dancinha do robô*
Vlad: Tenho a séria impressão que você está se divertindo com isso.

Enquanto os dois distraiam os flautistas, a gerente do banco foi ajudada por Clarissa a impedir que os sacos de dinheiro fugissem do banco. E Vlad sem querer derrubou os flautistas em dominó, e todas as flautas quebraram. O encanto havia sido quebrado, com o poder da dança!
Gerente: Muito obrigado! Como posso agradecer?
Clarissa: Sei lá. Com uma chave?
Gerente: Mas não sou prefeita da cidade… Ah! Tem uma bela estatueta de chave no meu escritório! Me acompanhe, por favor.

[depois]
Clarissa: Vlad! Katsu! Eu ganhei uma estatueta de chave.
K-chan: Agora você tem a chave para a solução de tudo!
*Vlad e Clarissa olham para ele, em silêncio, atônitos.*
K-chan: Eu não devia ter dito nada.

Natal

Especial 12 dias de Natal – Décimo dia.

DIA DEZ: “Dez lordes saltando.”

Fábio: Hoje fui convidado pelo meu pai, Robson a participar de um evento. Com a gangue de motoqueiros que ele é líder. Porém, pensei que fosse uma sei lá, confraternização. Não um evento de pular motos em chamas!
Robson: Não é divertido? Como líder dos Lordes da Fênix, eu acho que devemos fazer um evento à nossa altura!
Fábio: E se acidentar de moto, caindo em chamas?
Robson: Mas nós somos fênix! Ressurgimos das cinzas.
Fábio: Pai, ninguém aqui é imortal.
Robson: Tem razão! Eu devia ter trazido os bombeiros…
Fábio: Para apagar as chamas?
Robson: Lógico que não, filho. As chamas da fênix não podem ser apagadas, nem por reles bombeiros!
Fábio: Mas eles são imortais.
Robson: Não importam. Não é uma beleza, ter tanta chama nessas motos?
Fábio: Estou com pena dessas motocicletas.
Robson: Ninguém fala “motocicletas”, Fábio. Isso é coisa de velho.
Fábio: Mas me parece um nome apropriado.
Robson: Não importa! É melhor nós chamarmos a…
Alice: Ei, ei, ei!
Fábio: Alice? O que faz aqui?
Alice: As chamas do evento dos Lordes da Fênix, vai incendiar o bairro todo.
Robson: Hã? Fala sério?
Fábio: Bem. Isso é uma coisa previsível.
Alice: Sério! Vou apagar antes que aconteça um acidente sério! *chama robôs gigantes, que soltam canhões de água*
Robson: Mas… E toda a masculinidade do evento??
Alice: Você queria uma masculinidade? Onde, no céu?
Robson: Caramba. É um argumento muito convincente…
Fábio: Alice, como sabia desse evento? É para um círculo muito fechado de pessoas…
Alice: Tem uma máquina lá na Casa Verde de deter catástrofes. O resto é história. *dá de ombros*
Robson: Parece prático. Mas e agora? Como vou fazer um evento para os Lordes da Fênix??
Alice: Ordem da Fênix, o churrasco, o que acha?
Fábio: É Lordes da Fênix.
Alice: Ouvi muito bem, mas não podia deixar de fazer essa piada. *coloca a mão na cintura*
Robson: Churrasco! Não é uma má ideia. Mas tem um pessoal que é vegetariano…
Fábio: Marshmallows?
Robson: Boa! Vamos ver, gostei! Churrasco e marshmallows! Ah, e você está convidada.
Alice: Hã? Eu?
Robson: Quanto mais gente, melhor!
Fábio: Mas ela vai ser a única garota no meio de…
Alice: Bem, eu acho que vou ficar pelos marshmallows… *pensando seriamente no assunto*
Robson: Então está combinado!
No evento dos Lordes saltadores
Robson: Todos vocês! Vamos saltar, caso contrário, não tem marshmallow ou churrasco para ninguém!
Fábio: Eu… Não… Aguento… mais… saltar.
Alice: Anime-se, Fábio! Você é o símbolo que inspira todos esses homens aqui!
Fábio: Devia ser o meu pai, para fazer isso.
Robson: Não faz sentido! É um ritual que deve preparar o próximo líder da gangue!
Fábio: Tá, tanto faz! *senta no chão, cansado*

Natal

Especial 12 dias de Natal – Nono dia.

DIA NOVE “Nove senhoras dançando”

Rosalina: Hoje acordei com vontade de fazer algo de diferente, então fui até uma apresentação que chamou a minha atenção, quando vi o jornal de manhã. Era uma apresentação de senhoras dançarinas, uma tradição comum por aqui no final do ano. Senhoras ou não, é costume grupos de dança juntarem nove pessoas para as festividades.
Olliver: Rosalina! Que coincidência vê-la por aqui.
Rosalina: *pensando* Ou pelo menos foi a mentira que contei para mim mesma. O fato é que, vi a foto do grupo das senhoras e, havia uma décima pessoa. O Olliver. Vim aqui para matar a minha curiosidade, na verdade. Digo isso para ele? Não, não. É melhor ocultar uns fatos, fica parecendo que tenho interesse no que ele está fazendo, não é?
Olliver: Rosalina? Você está me escutando?
Rosalina: Oh, desculpe. Olá, Olliver. Vi a apresentação no jornal…
Olliver: E você teve interesse em vir? Estou feliz por te vindo por conta própria!
Rosalina: *pensando* Mentir não vai ser necessário.
Olliver: Venha, vou te apresentar as senhoras.
Rosalina: Ahn, tudo bem.
Olliver: Essas são Rosana, Madalena, Iracema, Betty, Isadora, Maria, Cristal, Abigail e… Cadê a Candy?
Rosana: Ela saiu para comer doces.
Rosalina: *pensando* É a primeira vez que vejo uma senhora tão espirituosa.
Madalena: Que coisa feia, Rosana. Fica parecendo uma adolescente mal educada!
Iracema: Mas ela foi comer doces, de fato.
Isadora: Ela não tinha dito que o médico havia proibido-a de comer doces?
Betty: Aquela velhota maluca não escuta ninguém.
Maria: Se ela escutasse, não tinha saído de casa vestindo algo tão brega.
Abigail: Candy disse que tirou a cortina da sala e fez um vestido.
Betty: Isso explica muita coisa!
???: Mamãe, eu já disse para a senhora. Não coma doces! O médico proibiu você disso!
??: Me deixa viver! Eu preciso de doces! Sou velha! Me deixa morrer com meu sangue açucarado!
Olliver: Ah, alô Fábio.
Fábio: Olliver! Me ajude a convencer essa velha irresponsável que estou preocupado com a saúde dela!
Olliver: Candy, você tem que entender que seu filho…
Vera: Ora! Até tu? Quero doces. Doces!
Betty: Coma aquela frutinha que te falei, coisa ruim!
Vera: Aquela joça não tem gosto de nada, sua queijadinha apodrecida! Eu quero açúcar!
Rosalina: A senhora… É Candy?
Vera: Ah! Uma mocinha. Pois bem. Na verdade, eu sou Verônica Candy. Obrigada por se importar!
Rosalina: Oh! Minha avó viu muitas das suas apresentações.
Vera: Compreendo. Ela me conheceu no meu auge, não é? Não são muitas pessoas que lembram disso.
Rosalina: Ela tem até hoje um vestido parecido que comprou seu, na época.
Vera: Sim. Que bom gosto! Há há há!
E foi naquele dia que tanto Olliver quanto Fábio, e até as oito senhoras dançarinas ganharam um grande respeito por Rosalina, pois ela fez a Vera esquecer completamente de querer açúcar.

Na apresentação, no teatro da cidade.
Rosalina: Uau! Elas são boas mesmo.
Olliver: São incríveis, não? Na verdade, foi a Candy que trouxe as oito para a tradição. Nenhuma delas sabia dançar.
Fábio: Mamãe é muito persuasiva.
Olliver: Há há! Ela é mesmo. Mas você também foi incrível, Rosalina. Nunca vi alguém fazer a Vera se convencer tão rápido a esquecer… De vocês sabem o quê.
Rosalina: Ah, foi sem querer. As flores que estão usando no cenário, são lindas!
Olliver: Deram trabalho para cuidar delas, mas no final, estou contente por tê-las ajudado.
Fábio: Agora me lembrei! É muita gentileza da sua avó, ter chamado a banda para animar a festa.
Olliver: Ela tem contatos, a vovó.
Rosalina: Hã? Uma delas é sua vó?
Olliver: Duas do grupo, na verdade. Por parte de mãe é a Rosana e por parte de pai é a Iracema.
Fábio: E a sua vó continua espirituosa, hein?
Olliver: Muito espirituosa.

Natal

Especial 12 dias de Natal – Oitavo dia.

DIA OITO “Oito servas ordenhando.”

Sabrina: Estou aqui há oito horas, presa em um mundo paralelo. Não entendo o porquê, mas gostaria de saber! Nunca tive tanta raiva na minha vida. Normalmente, eu não tenho problemas com muitas coisas, apesar do meu medo de fantasmas e a minha fobia irracional de palhaços. E graças a todas as maratonas de zumbis que fui gentilmente obrigada a ver com a Clarissa, eu não tenho medo mais. Porém, o cheiro aqui é insuportável!
Miss Zombie: Sinto muitíssimo. Eu não sabia que nosso cheiro era tão incômodo. Sabe, faz muito tempo que nós não temos uma pessoa saudável por aqui.
Sabrina: Desde quando?
Miss Zombie: Quando éramos criaturas irracionais e queríamos infectar uns aos outros!
Sabrina: Uau. E vocês criaram, sei lá, inteligência?
Miss Zombie: Bem, como nós não encontramos exatamente a cura, acabamos virando um bando de mortos vivos inteligentes. Não é engraçado?
Sabrina: Não é engraçado. E ainda por cima estou conversando com uma zumbi amigável.
Miss Zombie: Você preferia ser infectada? Não se preocupe, mesmo que eu voltasse as origens e te mordesse, não iria virar zumbi! *dá uma risadinha*
Sabrina: E como estou consolada a saber disso. Não há nenhuma roupa que posso usar para não sentir esse cheiro? Desculpe, você é legal e tudo mais, apesar de ser uma zumbi, mas sério, eu não tô aguentando esse cheiro.
Miss Zombie: Oh. Bem. Deve ter alguma roupa de proteção, são da época que havia humanos saudáveis… Lembro-me que o Lorde Zombie havia comprado umas duas da coleção.
Sabrina: E câmaras para banho? Vocês tem algo do tipo?
Miss Zombie: Claro! Venha, o Lorde é obcecado com a época que haviam humanos saudáveis.
*Sabrina segue a Miss Zombie*
Miss Zombie: Tah-dá! Aqui está. A câmara de limpeza! E tem as roupas de proteção.
Sabrina: *pronta* Ótimo! Qual é o problema do seu mundo, exatamente?
Miss Zombie: Bem, estamos tendo uma guerra contra o grupo das “Vacas Ordenhando”
Sabrina: Que maneira ridícula de colocar a letra da música de natal… *pensando*
Clarissa: Ei! É a Sabrina! *usando uma roupa de proteção também*
Miss Zombie: É amiga sua? Bem que estranhei quando só vi que tinha uma roupa.
Sabrina: Sim, nós somos amigas. O que faz aqui?
Clarissa: Não sei, mas nunca me diverti tanto!
Sabrina: O poder de uma fã de zumbis é realmente incrível. *pensando*
Miss Zombie: Voltando ao problema do nosso mundo, nós somos do grupo “As Servas” e não conseguimos derrotar as vacas. É problemático, não acham?
Sabrina: Sim, muito. Alguém te ajudou, Clarissa?
Clarissa: Bem, eu ia detonar uns zumbis, mas fui impedida pela Bonnibel. Uma gracinha de garota!
Sabrina: Não conheço essa Bonnibel, mas já a respeito pacas.
Miss Zombie: Bonnibel! É aquela jovem de cabelo rosa claro, usando maria chiquinha gigante?
Sabrina: Cabelo rosa…?
Miss Zombie: É! Essa mesma!
Clarissa: Ela disse que ia resolver o problema das vacas. E deu isso aqui para nós duas irmos de volta para casa. *dá um broche mágico para Sabrina*
Sabrina: Eles combinam, os broches.
Clarissa: Não é legal? Agora, vamos embora.
Miss Zombie: Vocês já vão? Levem uma lembrancinha minha!
Sabrina: Ah, sim. Uma xícara da sua coleção ia ser legal.
Clarissa: Posso ficar com o seu lacinho de enfeite?
Miss Zombie: Claro! E voltem sempre que precisarem.
Sabrina: E quanto as roupas?
Miss Zombie: Fiquem com elas. O Lorde Zombie vai trazer mais vinte e cinco. É melhor ter espaço, não acham?
*Sabrina e Clarissa trocam olhares*
*as duas se despedem e vão embora*
Clarissa: Uau! Estamos de volta. E aqui é um terreno baldio? Como se funciona essa joça?
Sabrina: É aquele terreno que está a venda do outro lado da cidade.
Bonnibel: *aparece por trás das duas* Clarissa? Como você foi chegar tão longe?
Clarissa: Não me culpe, Bonnibel! Eu não sei como essa coisa funciona.
Sabrina: Caramba! O seu cabelo parece ter saído de um anime de garota mágica.
Bonnibel: Hã? Ah, sim. Pois é, né. Agora vamos, eu vou levar vocês duas para a Casa Verde.
Sabrina: Como sabia disso? Que nós íamos para a Casa Verde?
Bonnibel: Hã? Be-bem, eu conheço uma garota de lá, e já ouvi ela falar de vocês. [pensando] O que não é mentira.[/pensando]
Clarissa: Deve ser a Rika.
Bonnibel: *pensando* Eu estou pisado em um campo minado, não estou??

Natal

Especial 12 dias de Natal – Sétimo dia.

DIA SETE “Sete cisnes nadando”

Locutor-sama: Hoje a autora escolhem utilizar duas personagens para a história que apenas apareceram no episódio que foi o aniversário do jardineiro Olliver. A irmã mais velha de Olliver, Amanda e Tatiana vão para uma apresentação de balé com cisnes. Nadando. Não me pergunte, eu também não entendi o roteiro.
[Horas antes]
Amanda: Tatiana! Tatiana! Minha querida, vamos fazer alguma coisa divertida.
Tatiana: Eu estou satisfeita assistindo meus episódios atrasados de Ever After High, muito obrigada. A não ser que seja alguma coisa REALMENTE interessante.
Amanda: Está bem. Vou convidar a Hello para ir comigo e vai ser MUITO DIVERTIDO.
Tatiana: Eu não me incomodo que você vá com ela, mas você sabe que ela não quer nem te ver pintada de roxo com bolinhas pretas, lembra?
Amanda: O que é isso, Tati! Ela é uma pessoa legal, ela já me perdoou de ter dado um fora nela. E além do mais, quem recusou os sentimentos dela não foi eu, foi Orlando!
Tatiana: *levanta do sofá* Amanda, você precisa resolver isso alguma hora, ou vai mentir para si mesma e dizer que nunca foi O Orlando?
Amanda: Tudo bem, eu faço isso um dia desses.
Tatiana: *levanta a sobrancelha*
Amanda: Eu estou dizendo isso há anos, sim. Enfim! Vamos ver os gansos nadando!
Tatiana: Mas no convite que você está segurando diz cisnes.
Amanda: Gansos, cisnes, tem diferença? Todo mundo sabe que gansos são cisnes mais feios!
Tatiana: Você pode se enganar de vez em quando, sem necessidade de forçar uma piada, sabia?
Amanda: Como você está de mal humor… Tudo bem! Você vai se animar!

[na apresentação]
Amanda: Não é uma beleza, Tatiana? Cisnes vestidos de bailarinas e nadando! Existe uma poesia nisso.
Tatiana: São seis cisnes. Cadê o sétimo?
Amanda: É mesmo. Eles anunciaram sete. O que aconteceu com o sétimo cisne?
*um cisne aparece, atrasado, vestido com uma peruca de cabelo moicano*
Amanda: Que gracinha! Vestido de bailarina e com cabelo moicano.
Tatiana: Uau, isso é uma coisa que não se vê todos os dias.
Amanda: Está vendo! Valeu a pena sair de casa.
Tatiana: De fato. Eu soube que vai ter até uma apresentação de pinguins.
Amanda: Não seja tola! Se vermos o P-san?
Tatiana: O que tem o P-san?
Amanda: Ele é um pinguim gigante! Assustador!
Tatiana: Você tem que superar seu medo de pinguins, Amanda.
Amanda: Não tenho medo de pinguins. Eles que tem medo de mim.
*o cisne de cabelo moicano segura uma placa escrito “Vença seus medos”*
Amanda: Caramba! É um sinal?
Tatiana: Sim! Um sinal divino! *bate no ombro da Amanda* Vamos aos pinguins.
Amanda: Sim! Aos pinguins!