[Random caminhava em direção de um objetivo. Ir ao cabelereiro. Não, ele não tinha cabelo. Mas isso não o impedia, de ir até o salão de beleza da Rua de Baixo e ir ver seu amigo Elias, que é uma foca.]
Random: Bom dia, Elias!
Elias: Ah! Ótimo dia! Como vai, o meu amigo boneco de palito favorito?
Random: Muito bem, muito bem. Apesar de querer um marshmallow.
Elias: Hoje é o seu dia de sorte, pois eu trouxe marshamallows da marca Águia.
Random: Ah! E é uma boa marca?
Elias: Claro que sim, afinal de contas, as águias voaam até a floresta dos marshmallows para colher!!
Random: Isso… é aleatório demais, até mesmo pra mim.
Elias: Mas você é o Random. A sua pessoa é igual a essência da aleatoriedade!
Random: Realmente, eu sou a essência da aleatoriedade. Quem diria, que você me conheceria tão bem assim!
Elias: Pois é. E nós nos conhecemos naquela aula de cêramica.
Random: Sim, e eu abandonei logo depois. Memórias difíceis…
Elias: Desculpe, não era a minha intenção chateá-lo.
Random: Não tem importância, é que naquela época eu estava… estava…
Elias: Fazendo cerâmica?
Random: Eu não estava fazendo apenas cerâmica, eu estava procurando meu sentido no mundo!
Elias: Entendo, entendo. Mas diga-me, isso me parece familiar.
Random: O fazer cerâmica?
Elias: Chega de cerâmica, meu caro. Refiro-me ao falar dramático.
Random: Ah, é coisa do meu amigo Locutor-sama.
Elias: Locutor-sama? Aquele que está lavando o cabelo, logo ali?
[Random vira-se para a direção apontada para as cadeiras, onde está acotecendo a lavagem de cabelo.]
Random: Locutor!!!
Locutor-sama: Amigo Random, como está?
Random: Você está em um cabeleireiro de focas!
Locutor-sama: Estou sim. Então, o que faz aqui? Até onde sei, o senhor não é uma foca, e sim um boneco de palito.
Random: De fato, não precisa me lembrar. Mas sou muito versátil!
Locutor-sama: Por ser fácil de desenhar??
Random: Também. Mas queria dizer que, sou versátil na minhas amizades.
Locutor-sama: Entendi. De qualquer forma…
[A lavagem de cabelo termina. A foca que estava atendendo o Locutor, vai para o próximo passo, que é secar o cabelo. Como dá para conversar, enquanto isso acontece? Não me perguntem. Só escrevo a história]
Random: Nunca pensei que te encontraria, em um salão de beleza mantido por focas.
Locutor-sama: Está sendo racional demais hoje, meu amigo. Você não deveria ser aleatório?
Random: Eu sei, eu sei. Hoje está tudo mundo me dizendo isso, como ser e como agir.
Locutor-sama: Se você não agir como é esperado, o equilíbrio do universo estará comprometido.
Random: Francamente… Está bem, macarrão francês.
Locutor-sama: Esse é o espírito.
Random: Vou-me embora, Elias. O narrador encheu minha paciência.
Locutor-sama: Eu não fiz nada demais.
Random: Até mais, Elias. Que as canetas escrevam pra você!
Elias: O mesmo pra ti, meu amigo, o mesmo pra ti! Ninguém merece canetas falhando.
A venda de pão de queijo, acontece nas luas de Plutão.
Na nave do Pinguim P-san.
P-san: *no telefone* Autora, como assim você não sabia disso?
Moon: Eu não sabia, porque eu esqueci completamente de tudo que aprendi na escola!
P-san: Quanto exagero! Só porque você não sabia que haviam luas em Plutão…
Moon: Isso é novidade pra mim!
P-san: Então quer dizer que, você não esqueceu o que aprendeu na escola.
Moon: Eu esqueci completamente como se faz fórmula de Báskara.
P-san: Isso não tem nada a ver com Plutão.
Moon: De repente, ele é de Plutão.
P-san: Ele não é de Plutão. Mas existem vendendores de pão de queijo.
Moon: Pão de queijo!!
P-san: Sim.
Moon: Inacreditável.
P-san: Estou falando sério.
Moon: Está mesmo? Eu nem te chamei de mentiroso, ainda.
P-san: Mas você estava pensando nisso.
Moon: Talvez. Você nunca saberá a verdade
P-san: Talvez seja melhor assim.
Moon: Está resignando-se a isso?
P-san: Minha cara autora, eu sou um pinguim faz muito tempo. A vida ensina que tem certas coisas em que nós devemos aceitar sem discussão.
Moon: Essa foi uma boa frase.
P-san: Obrigado.
Moon: De qualquer modo, como é o pão de queijo de lá?
P-san: Das Luas de Plutão?
Moon: Sim, meu caro pinguim.
P-san: É médio. Já comi pães de queijos melhores, mas também já comi pães de queijo piores.
Moon: Você tem umas maneiras estranhas, de falar. Sobre pão de queijo.
P-san: Sim, sim. Eu gosto bastante de pão de queijo.
Moon: E isso é bem estranho.
P-san: Mas você gosta de pão de queijo!
Moon: Eu gosto de pão de queijo, mas eu não sou um pinguim!
P-san: Não entendi o que você quis dizer com isso.
Moon: Eu quis dizer que, pinguins não comem pão de queijo.
P-san: Mas eu, sou um pinguim diferenciado.
Moon: Muito engraçado.
P-san: Obrigado.
Moon: Agora fiquei com vontade de comer pão de queijo.
P-san: Das luas de Plutão?
Moon: Ah não! Estava me referindo aos pães de queijo normais.
P-san: Você tem que me dizer uma coisa dessas?
Moon: Desculpe. Não era minha intenção te ofender.
P-san: Todos os pãos de queijo são normais, autora.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Não seja uma pessoa preconceituosa.
Moon: Já pedi desculpas. Não foi essa a minha intenção.
P-san: Está bem.
Moon: E suco?
P-san: Suco?
Moon: Você não pode comer pão de queijo, sem beber nada.
P-san: De fato, eu te dou toda a razão.
Moon: Então? Que suco vai escolher?
P-san: Suco de uva.
Moon: Prefiro groselha.
P-san: Como assim, você prefere groselha??
Moon: Eu prefiro groselha, no momento. Nem tudo suco de uva é bom.
P-san: Caramba. Talvez precise de uma companhia, para tomar suco de uva com você.
Moon: Sim. Ou não. Iria bem um brigadeiro.
P-san: Iria bem, mesmo.
Moon: Pinguins…
P-san: Eu gosto de brigadeiro. Não vá dizer o que estou pensando!
Moon: Eu não sei o que você está pensando.
P-san: Claro que sabe! Você é a autor a!!
Moon: É, mas existem diversas coisas em que um pinguim pensaria.
P-san: Um pinguim como eu?
Moon: Nem vem, P-san, você é aligenígena!
P-san: Que relevação bombástica!
Moon: P-san…
P-san: É sério! Tem vezes em que eu esqueço que vim de outro mundo.
Moon: Está bem, está bem.
P-san: Caramba, autora. Você está sem paciência, hoje.
Moon: Desculpe. Não foi minha intenção te assustar, com a minha falta de paciência.
P-san: Não tem importância. De qualquer forma, preciso visitar o pescador.
Moon: O de ilusões?
P-san: Bobagem, quem pesca ilusões é o canto dessa música.
Moon: Ah.
P-san: Irei desligar, autora. Até mais!
Moon: Até!
Na calada da noite, a sombra se espreita. Uma aventura noturna!
Locutor-sama: Na calada da noite, na Casa Verde, explorava os misteriosos corredores desse Hotel. Procurava uma resposta, para uma pergunta que eu ainda não tinha. Tudo parecia pacífico, porém não era esse o caso. Afinal, haviam coisas acontecendo fora do meu conhecimento. Não, eu estou apenas exagerando na minha narrativa. Todos dormem. Exceto eu, e eu estava em paz. Mas até que, eu escutei um barulho. Alguém se encontrava atrás de mim
??????: O que você está fazendo?? Você nem é morador da Casa Verde!
Locutor-sama: Eu sou narrador. Posso fazer o que bem entender!
??????: E eu mando na Casa Verde. Fora, Locutor-sama!
Locutor-sama: Senhorita Hello, vamos ser razoáveis.
Hello: Eu não sou uma pessoa razoável, Locutor. Estou usando uma máscara de dormir, na minha testa.
Locutor-sama: Percebi. Porém, pra ser sincero, a máscara está nos seus olhos.
Hello: Realmente! Eu não tinha percebido. *tira a máscara*
Locutor-sama: Podemos ser razoáveis, então?
Hello: Podemos, só porque você foi gentil em me avisar que estava usando a máscara de dormir, no rosto.
Locutor-sama: Ótimo! Mas como é que estava enxergando, com uma coisa dessas na cara?
Hello: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Locutor-sama: Caramba.
Hello: Surpreso por eu saber citar Shakespeare?
Locutor-sama: Todo mundo gosto de citar Shakespeare.
Hello: Eu não sou todo mundo.
Locutor-sama: Não foi isso que eu quis dizer.
Hello: Parece que todo mundo, na rua, cita Shakespeare, do jeito que você está falando.
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: O que você faz aqui, de madrugada?
Locutor-sama: Não sei, pra falar a verdade.
Hello: A Moon não te informou desse detalhe?
Locutor-sama: Não, a autora apenas disse para eu ir perambular a Casa Verde de noite, enquanto estava… O que era mesmo?
Hello: Ela não foi específica, então.
Locutor-sama: …estava sendo dramaático.
Hello: Tem certeza que ela disse isso?
Locutor-sama: Eu não tenho certeza, na verdade.
Hello: Você não tem??
Locutor-sama: Não tenho.
Hello: E então? Que justificativa você dá para vir aqui, então?
Locutor-sama: Nenhuma. Por isso, estou fazendo o que bem entender.
Hello: Mas você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Nem sempre eu posso me dar a esse luxo.
Hello: Entendi. Bom, faça como quiser.
Locutor-sama: Posso mandar na Casa Verde?
Hello: Lógico que não.
Locutor-sama: Mas você falou “faça como quiser”.
Hello: É força de expressão!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: Devia ter ficado dormindo.
Locutor-sama: Também. Tem um quarto sobrando?
Hello: Só se você pagar sua estadia.
Locutor-sama: Francamente, senhorita Hello. É lógico que eu vou pagar.
Hello: Ah bom.
Locutor-sama: De qualquer modo, está tarde pra eu voltar pra casa.
Hello: Concordo.
Locutor-sama: Então…?
Hello: Então o quê?
Locutor-sama: O quarto.
Hello: Ah, sim. Pode pegar a chave do quarto.
Locutor-sama: Aonde que eu pego?
Hello: No corredor cor de abóbora.
Locutor-sama: Senhorita Hello…
Hello: Está bem, está bem. *tira a chave do bolso* Tome.
Locutor-sama: Obrigado.
No passado, encontramos coisas que não lembramos mais. Mas é claro, afinal de contas estamos falando de coisas que deixamos para trás!
No estúdio Happy Green Things. Escritório da Moon.
Locutor-sama: Autora, muito bom dia. Como vai você?
Moon: Estou bem, meu caro amigo narrador. Só estou ajudando limãos a fazer uma revolução.
Locutor-sama: Só mais um dia comum, então.
Moon: Dia comum! Que absurdo, que audácia sua me dizer isso!
Locutor-sama: Você sabe como sou um narrador audacioso.
Moon: E muito exibido, também.
Locutor-sama: Sempre quando tem oportunidade, sempre tem que me lembrar disso.
Moon: Lógico. Se não for eu pra te lembrar, quem fará isso?
Locutor-sama: Um dia eu vou descobrir uma coisa muito importante.
Moon: Que coisa seria essa?
Locutor-sama: Não sei.
Moon: Como não sabe?
Locutor-sama: Eu só queria falar uma frase cheia de efeito e dramaticidade.
Moon: Está vendo, é por isso que eu que falei que você é audacioso.
Locutor-sama: Eu vou considerar isso um elogio.
Moon: Eu tenho uma revelação a fazer.
Locutor-sama: Qual?
Moon: Golfinhos jogam pôquer.
[Locutor-sama pondera um pouco antes de responder]
Moon: Não vai dizer nada?
Locutor-sama: Vou dizer, eu só estou pensando um poquinho.
Moon: Mas você pensa muito devagar.
Locutor-sama: Quem não pensa, não fala.
Moon: Tudo bem, tudo bem.
Locutor-sama: Tem conversado muito com golfinhos?
Moon: Eu não converso com golfinhos.
Locutor-sama: Como não? Você precisa saber de informações relevantes, de uma fonte confiável.
Moon: Do próprio golfinho?
Locutor-sama: Sim, do próprio golfinho.
Moon: Mas eu não entendo a linguagem dos golfinhos!
Locutor-sama: Então, então. Você não tem que supor que eles joguem pôquer.
Moon: Se eles não jogam pôquer, eles jogam o quê?
Locutor-sama: Não sei, eu não converso com golfinhos.
Moon: Caramba!!
Locutor-sama: Sim, caramba. Uma pena, não?
Moon: O que seria uma pena?
Locutor-sama: Que eu não converso com golfinhos.
Moon: Ah.
Locutor-sama: Pois é, eu sou bom, mas nem tanto.
Moon: Queria ter a metade da sua autoestima.
Locutor-sama: Você está me ironizando?
Moon: Não, afinal de contas, golfinhos são jogadores de pôquer.
Locutor-sama: Você vai ficar insistindo nesse ponto?
Moon: Claro. Eu tenho certeza das minhas convicções.
Locutor-sama: Ainda bem que você tem suas certezas, e eu tenho as minhas.
Moon: Sim. Podemos encerrar nossa conversa aqui.
Locutor-sama: Não! Ainda não podemos encerrar nossa conversa.
Moon: Como não?
Locutor-sama: Ainda não deu o número de palavras.
Moon: Eu já terminei histórias antes de dar o número de palavras, sabe?
Locutor-sama: Sim, sim. Eu sei disso. Mas de qualquer forma, você não pode quebrar a tradição.
Moon: Mas eu já quebrei a tradição!
Locutor-sama: Tradições são importantes. As múmias gostam.
Moon: As múmias??? Francamente, narrador.
Locutor-sama: Nós não podemos esquecer nunca das múmias.
Moon: Mas… Mas… De onde veio as múmias?
Locutor-sama: Não sei. De qualquer modo, a palavra me veio na cabeça.
Moon: Certo, certo.
Existem dias em que acordamos e sentimos que estamos estranhos, mas nada de uma groselha não resolva.
Locutor-sama: Eu adentrei ao escritório da Senhorita Moon, e procurava algum sinal da presença dela. Onde podia estar? Olhei para um lado, olhei para o outro, inclusive por baixo da mesa. Até que notei uma sombra atrás da cortina.
Moon: Eu não estou aqui.
Locutor-sama: Como não? Quem está atrás da cortina, então?
Moon: Um manequim.
Locutor-sama: E com quem estou conversando?
Moon: E eu vou saber? A imaginação é sua, não minha!
Locutor-sama: Mas foi você quem me criou!
[O Locutor se aproxima da cortina, e ele puxa a cortina. Não havia ninguém.]
Locutor-sama: Ok. Isso foi inesperado.
[Passos se aproximam do escritório, porém o narrador não percebe. A autora aparece, obviamente entrando pela porta.]
Locutor-sama: AAAAAAAH!
Moon: Minha nossa, Locutor. Acalme-se!
[A autora estava carregando uma pilha de livros.]
Locutor-sama: Eu estou calmo.
Moon: E esse grito, o que foi exatamente??
Locutor-sama: Foi um grito de espanto. E essa pilha de livros?
Moon: Ah, eu estava arrumando as estantes.
Locutor-sama: Ah! A biblioteca do Estúdio.
Moon: Exato. E sabe o que eu encontrei?
Locutor-sama: O quê você encontrou?
Moon: Livros de kung-fu.
Locutor-sama: Livros de kung-fu?
Moon: Sim, está difícil de entender?
Locutor-sama: Não, não está difícil de entender. Eu queria saber só o porquê de ter livros de kung-fu na biblioteca do estúdio
Moon: Eu também queria saber disso!
Locutor-sama: Como assim, você não sabe os livros que tem na biblioteca?
Moon: Não, eles aparecem espontaneamente.
Locutor-sama: Caramba.
Moon: Caramba, é só isso que você tem a me dizer, narrador?
Locutor-sama: Sim, eu estou só inventando o que dizer, porque na verdade eu estou sem palavras.
Moon: Ah! Quanta consideração da sua parte, Locutor.
Locutor-sama: Eu faço o que posso, senhorita Moon,
Moon: Ainda bem, porque o que você não pode, você não deve nem tentar fazer.
Locutor-sama: Mas é tentando fazer que eu aprendo!
Moon: De fato, mas quando você tenta com intenção de aprender, não funciona.
Locutor-sama: O que você está insinuando?
Moon: Eu não estou insinuando, estou falando!
Locutor-sama: Que bom que nosso relacionamento é de honestidade.
Moon: Sim! Agora me ajude a se livrar desses livros kung-fu.
Locutor-sama: O que você quer que eu faça com eles?
Moon: Não sei, faz qualquer coisa com eles.
Locutor-sama: Qualquer coisa, ainda assim, é alguma coisa!
Moon: Nossa, Locutor você está com umas tiradas ótimas, hoje
Locutor-sama: Obrigado, autora. É bom que alguém reconheça os meus talentos.
Moon: Sim, agora vá se livrar dos livros que pedi, tá bom?
Locutor-sama: Tinha que ter uma pegadinha, esse elogio.
O título dessa história não veio, mas a historinha segue na publicação do blog! (inovando)
[Clarissa vai até o quarto de Sabrina, depois de procurá-la na sala de estar e nas cozinhas do andar térreo.]
Clarissa: *bate na porta*
Sabrina: *não atende de primeira*
Clarissa: *toca o celular da amiga, e depois desliga*
Sabrina: Você não precisa fazer isso, toda vez que vem aqui, sabe.
Clarissa: Mas é tão eficiente!
[Sabrina deixa a amiga entrar no quarto, após o sapato dela ficar do lado de fora.]
Sabrina: Eficiente!
[Sabrina fecha a porta, e Clarissa vai sentar em uma das poltronas cor de rosa do quarto.]
Clarissa: Lógico, eu sei que você tem uma preguiça de levantar pra atender a porta.
Sabrina: Também não precisa ser sincera a esse ponto!
Clarissa: Nas amizades, alguém tem que ser sincera. Caso contrário, você nem pentearia seu cabelo.
Sabrina: Verdade, ponto pra você. Está aborrecida?
[Sentou em outra poltrona cor de rosa.]
Clarissa: Lógico. Você falou que ia estar na sala, ou em uma das cozinhas do andar térreo. Mas te achei? Não? Pensei que você tinha evaparado, como naqueles vídeos de mistérios…
Sabrina: Tudo bem, tudo bem. Não precisa fazer esse tipo de piada!
Clarissa: Juro que não era piada. Mas de qualquer modo, o que estava fazendo de tão importante?
Sabrina: Estava jogando.
Clarissa: Sei.
Sabrina: Não é “sei” estou falando de um jogo SÉRIO.
Clarissa: É? Um jogo sério? Caramba!
Sabrina: Clarissa, você é terrível quando está de mau humor.
Clarissa: Desculpe, não é intencional. Que jogo você estava jogando?
Sabrina: Aqueles jogos de namoro.
[Clarissa levanta da poltrona, e se dirige pra ir embora]
Sabrina: NÃO VÁ EMBORA! Você não quer ouvir sobre o quê é o jogo?
Clarissa: Tudo bem, sobre o quê é o jogo?
Sabrina: O jogo é sobre ser uma dragona.
Clarissa: Dragona é uma coisa completamente diferente, o certo é dragão-fêmea. Ou dragoa.
Sabrina: Jura?
Clarissa: Sim, faz uma busca na internet.
Sabrina: De qualquer forma, o jogo é um jogo de namoro, que você é uma dragão-fêmea. E tem que conquistar com outros dragões.
Clarissa: Ah.
Sabrina: Ah?
Clarissa: AH!
Sabrina: Melhorou. Você não tinha entusiasmo o suficiente!
Clarissa: Nossa, é só uma entonação. Mas parece ser um jogo interessante.
Sabrina: E como! Os personagens da história são bastante carismáticos.
Clarissa: E quanto a história?
Sabrina: É engraçadíssima!
Clarissa: Mas os nossos conceitos de humor, variam.
Sabrina: Eu recomendo, de qualquer forma.
Clarissa: Que bom. Estava divertido de jogar, então.
Sabrina: Estava bastante divertido, mas é sempre bom receber a sua visita!
Clarissa: AH, fico feliz em ouvir isso.
Sabrina: Eu queria recomendar pra você jogar, também.
Clarissa: Eu? Mas eu só jogo coisas de terror.
Sabrina: Ora Clarissa, e quanto aquele jogo que envolvia bichinhos fofinhos?
Clarissa: Aquilo era um jogo de terror, juro.
Sabrina: De qualquer modo, é bom dar uma variada.
Clarissa: Está bem, não vou te dar o trabalho de me convencer.
[Clarissa fica com o jogo. Duas depois, ela retorna para o quarto de Sabrina, pra devolver.]
Clarissa: AMEI O JOGO, ESTOU shippando todos os personagens!
Sabrina: *orgulhosa* Sabia que você ia gostar!
Existem coisas inexplicáveis, que continuam existindo porque as pessoas gostam da estética.
Na cozinha do Barman, na Casa Verde.
[Barman estava tranquilamente fazendo bolinhas de queijo, quando ele começa a escutar uma musiquinha. Intrigado, ele procura a origem do som, e descobre que vem de um potinho cheio de furinhos. Ele abre o potinho, e descobre o duende Tasketê.]
Barman: Tasketê! Minha nossa, meu amigo, você está bem?
[Tasketê estava claramente feliz em ver a luz do dia, novamente.]
Tasketê: Estou ótimo! Me ajude a sair daqui, sim?
[Barman ajuda o pequeno a sair do potinho]
Tasketê: Muito obrigado. Quem diria que ia ser uma brincadeira tão perigosa.
Barman: Uma brincadeira. Deixe eu adivinhar, estava brincando de ratinho da Alice.
Tasketê: Nossa! Como adivinhou?
Barman: Todo mundo sabe que você é fã de Alice no País das Maravilhas.
Tasketê: Aposto que foi o Luis Pupu que espalhou essa informação.
Barman: Não é uma informação confidencial.
Tasketê: De fato, não é uma informação confidencial.
Barman: Então pronto, não precisa se incomodar das outras pessoas sabendo disso.
Tasketê: Realmente. Está fazendo bolinhas de queijo?
Barman: Estou sim.
Tasketê: Eu adoro bolinhas de queijo. Isso o Luis Pupu também contou?
Barman: Não. Mas se quiser esperar, você também pode comer bolinhas de queijo, junto das outras pessoa da casa.
Tasketê: Nossa! Eu ia gostar muito!
Barman: E você também pode comer bolinhos de queijo, se quiser, Luis Pupu.
Luis Pupu: *sai de dentro do freezer da geladeria* COMO SABIA?
[O patinho estava vestido com um casaco grosso.]
Barman: Foi a minha intuição, apenas. Vamos lá, vai ter bolinha de queijo o bastante pra todos.
Luis Pupu: Droga. Não acredito que fui descoberto!
Tasketê: Ora, Luis. Você vai comer bolinha de queijo, não fique tão chateado.
Luis Pupu: Espiões não tem o luxo de comerem bolinhas de queijo.
Barman: Não sabia que a vida dos espiões, era triste dessa maneira.
Tasketê: É só bolinha de queijo. O que tem de tão…
Luis Pupu: Tudo bem, tudo bem. Mas espiões não podem ter pontos fracos.
Barman: Tenho certeza que sim, mas ninguém é perfeito.
Tasketê: E é só bolinha de queijo! Não é nada de criminoso.
Barman: Ninguém disse sobre ser algo criminoso, Tasketê.
Tasketê: Mas ele está agindo como se fosse, algo criminoso.
Barman: Tem toda razão. LUIS PUPU!
Luis Pupu: Eu não fiz nada, ainda!
Barman: Eles não estão nem quentes, ainda, os salgadinhos. Espere um pouco! Eu vou colocar agora no forno. Tenha paciência, céus!
Luis Pupu: Está bem, está bem.
[Os salgadinhos foram colocados dentro do forno, e todos esperavam com ansiedade as bolinhas de queijo feitas pelo Barman.]
Luis Pupu: *escrevendo no seu diário* Querido diário, o Barman torna-se um inimigo perigoso, quando dentro de seu ambiente natural, a cozinha. Devo tomar mais cuidado, pois ele pode notar a minha presença em outras ocasiões.
Tasketê: As bolinhas de queijo estão prontas, eu trouxe pra você!
Luis Pupu: Obrigado, obrigado.
[O pato aceita as bolinhas de queijo, que foram trazidas pelo duende Tasketê. O pato voltou a escrever no seu diário]
Luis Pupu: As bolinhas de queijo estão muito boas.
Barman: O que você fazia no potinho, afinal? Era só uma brincadeira perigosa?
Tasketê: Sim, era só uma brincadeira perigosa e um tanto imprudente.
Barman: Vê se toma mais cuidado.
Tasketê: Eu sei, eu sei. Vou ser mais cuidadoso!
Há dias que, por qualquer motivo que nós mesmos desconhecemos… Não terminamos as frases, para adicionar um mistério.
No escritório da Hello.
[Hello está sentada na sua cadeira, na frente da sua mesa, pensativa e de braços cruzados
Hello: Estou frustrada, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: É mesmo?
Hello: Sim! Você dificilmente aparece!
Sir Bigodón: Não sei porque isso frustra você, meu aparecimento nas histórias não significa nada.
Hello: Significa sim! Significa uma participação especial.
Sir Bigodón: Agradeço a consideração que você tem por mim, mas não precisa se preocupar com essas coisas.
Hello: Mas é óbvio que devo me preocupar.
Sir Bigodón: Pra quê? Os holofotes estão sempre em você. Já devia te satisfazer.
Hello: Mas eu não sou a única personagem das histórias da Moon.
Sir Bigodón: Muito humilde da sua parte, dizer isso.
Hello: Eu sinto que você está me ironizando.
Sir Bigodón: Coelhos não são irônicos.
Hello:Você tem certeza?
Sir Bigodón: Como coelho, eu posso dizer com cem por cento de certeza que não sou irônico.
Hello: A sua convicção pessoal não vale.
Sir Bigodón: Como não? Com meus argumentos convincentes, eu convenço qualquer um.
Hello: Não dá para ter certeza, de nenhum tipo de argumento convincente.
Sir Bigodón: Você está achando que sou irônico, por pura convicção pessoal sua. Porque a minha tem menos valor?
Hello: É, isso que é um excelente argumento.
Sir Bigodón: Lógico. E esse bigode que tenho aqui não é apenas por enfeite.
Hello: Mas Sir Bigodón, você é um coelho. Então seu bigode é necessário!
Sir Bigodón: É verdade. Muito inteligente da sua parte.
Hello: Não é questão de inteligência, é questão de bom senso!
Sir Bigodón: Acredite em mim, o bom senso varia de acordo com a inteligência da pessoa.
Hello: Nossa, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Não me venha com “nossa”. É verdade!!
Hello: Está bem, está bem. Fique calmo!
Sir Bigodón: Eu estou calmo. Sou super tranquilo!
Hello: Eu te descreveria de diversos modos, tranquilo não seria um que escolheria.
Sir Bigodón: Estou apenas ansioso. Isso é normal. Coelhos são ansiosos.
Hello: Então seria útil fazer pra você, um chá de camomila.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Hello: Mas você está ansioso, nesse exato momento.
Sir Bigodón: É que já virou parte da minha personalidade.
Hello: Se você diz…
Sir Bigodón: É sério, não prpecisa se preocupar comigo.
Hello: De qualquer forma, o que estávamos falando mesmo, no começo dessa história?
Sir Bigodón: Sobre você me dar um aumento.
Hello: Eu já te dei um aumento. Boa tentativa.
Sir Bigodón: Bom, eu não desperdicei a oportunidade…
Dizem para não contar com as coisas, porque ovo de páscoa está cada vez mais caro e a vida é um pacote de surpresas inesperadas, que alguém programou.
Na sala principal do estúdio Happy Green Things.
Hércules: O quadro do Salvador Dalí, “A persistência da memória” é incrivelmente misterioso, não acham?
Cola-sama: É o quadro dos relógios derretidos?
Hércules: Sim, é esse mesmo.
Lalali: Ah! Não sabia que era esse o nome dele.
Cola-sama: Nem eu. Pra mim, é o quadro dos relógios derretidos.
Hércules: É uma maneira de descrevê-lo.
Cola-sama: Ainda bem que você concorda.
Hércules: Temos que ser específicos, nas descrições. Assim é mais fácil de outras pessoas lembrarem do que estamos nos referindo.
Cola-sama: De fato, é verdade.
Lalali: É realmente misterioso. Não é engraçado, também?
Hércules: Realmente não entendi, o motivo dele ser engraçado.
Lalali: Não digo no sentido de ser engraçado, para rir, mas no sentido de criatividade.
Hércules: Acho que entendi o que você quer dizer, Lalali.
Lalali: É uma mania que eu tenho, usar a palavra “engraçado” quando não é realmente engraçado.
Cola-sama: A autora faz a mesma coisa.
Lalali: É verdade.
Hércules: Todos nós somos influenciados por ela, quer nós queiramos ou não. Em maior ou menor grau.
Cola-sama: Infelizmente.
Lalali: Nossa, Cola-sama. Não está exagerando, não?
Cola-sama: Não.
Hércules: É melhor não insistir, Lalali. A Cola-sama é assim mesmo.
Cola-sama: Exato. Agora, se me dão licença… *ia se levantar, é impedida por Lalali*
Lalali: Não, não vá embora!
Cola-sama: Precisa de mim para alguma coisa?
Lalali: Não, porém não é bom ficar sozinha.
Cola-sama: Eu fico bem sozinha.
[Cola-sama olha com frieza para Lalali, ela sai da frente e deixa Cola-sama ir embora.]
Lalali: Puxa vida, ela é tão difícil…
Hércules: Eu te admiro por tentar fazer amizade com ela.
Lalali: É que ela é sempre tão ranzinza. E misteriosa, como a pintura dos relógios derretidos.
Hércules: Acha mesmo?
Lalali: Sim. Talvez não seja a minha melhor comparação, mas…
Hércules: Você está fazendo um suspense daqueles.
Lalali: Pois é. É que ela é tão sozinha… Eu tenho os unicórnios!
Hércules: E eu, doze trabalhos para fazer.
Lalali: Estava esperando para fazer essa piada, não estava?
Hércules: Confesso que estava, mas seu não sou um cara engraçado.
[Cola-sama está andando sozinha, pelo corredor.]
Cola-sama: Eu fico muito bem sozinha…
[Cola-sama olha pela janela.]
Cola-sama: Ué? Aquela vaca ainda está pastando por aqui? A autora e as suas novidades.
Moon: Não é uma novidade!!
Cola-sama: De onde você saiu?
Moon: Eu saio de onde eu quiser, sou eu quem mando nas coisas por aqui.
Cola-sama: Não diga.
Moon: Ei! Não saia andando, Cola-sama!
Cola-sama: Não tenho paciência pra você hoje, autora.
Moon: Você dificilmente tem paciência comigo!!
Cola-sama: Certo, certo. Outro dia a gente discute.
Os dias são estranhos, mais estranhos ainda são aqueles que fazem questão de te lembrar que esse universo é uma completa esquisitice.
Na Casa do Random.
Random: Capitão! Capitão! Você não sabe o que aconteceu. *no telefone*
Capitão Yay: Realmente, eu não sei como aconteceu. Estou aqui, procurando minhas meias. Será que os elfos vieram buscar, porque eles querem ser livres?
Random: O quê? De onde você tá falando de elfo????
Capitão Yay: Harry Potter.
Random: *fica em silêncio*
Capitão Yay: Random? RANDOM, você está aí, onde está olhando para os pombos?
Random: Não, não. Eu não estou olhando para pombo nenhum.
Capitão Yay: Olha lá, hein?
Random: E nem em teorias da conspiração, sobre Mario!
Capitão Yay: Não faça isso, não vale a pena.
Random: Enfim, você sabre canetas espiãs?
Capitão Yay: Ah não, ah não…
Random: Que foi?? Qual é problema?
Capitão Yay: É aquele momento.
Random: Momento? Momento de quê?
Capitão Yay: Momento da conspiração!
Random: Mas não é conspiração.
Capitão Yay: Não, imagina.
Random: É um fato.
Capitão Yay: Só os elfos livres, são um fato.
Random: Eles são livres, assim como seus amigos anões.
Capitão Yay: Não estamos falando de Senhor dos Anéis.
Random: Sobre o que falávamos mesmo?
Capitão Yay: Sobre coisas normais.
Random: Capitão, nós somos casados, e você acha mesmo?
Capitão Yay: Eu acho o quê?
Random: Que eu sou normal!
Capitão Yay: Bom argumento.
Random: Lógico. Assim como os pombos.
Capitão Yay: Ah não, ah não. Pombos não.
Random: Sim, pombos sim!
Capitão Yay: Eu não gosto de pombos.
Random: Eu sei.
Capitão Yay: Está falando sério?
Random: Estou falando sério, você quer que eu fale rimando?
Capitão Yay: Não, pelo amor de deus.
Random: Tem certeza?? Eu posso fazer isso.
Capitão Yay: Por favor, por favor. Me poupe disso!
Random: Mas como eu vou treinar minhas habilidades de rima?
Capitão Yay: E eu vou saber?
Random: Tá. E as canetas espiãs…
Capitão Yay: Não dá pra me poupar disso?
Random: Não. Eu sou um deles!
Capitão Yay: Você o quê?
Random: Eu sou um guardião das canetas.
Capitão Yay: Você enloqueceu.
Random: Não. Eu sou assim mesmo. Você deveria saber!
Capitão Yay: Eu já não sei de mais nada.
Random: Mas isso não é bom.
Capitão Yay: Estou apenas seguindo o fluxo.
Random: Depende do fluxo.
Capitão Yay: Chega Random! Não aguento mais a nossa conversa.
Random: Você está aí, sendo aleatório, e é você que não aguenta a conversa?
Capitão Yay: Não, não, não. O aleatório aqui é você!
Random: Sim, eu sei.
Capitão Yay: Está no seu nome.
Random: Claro! Mais alguma obviedade.
Capitão Yay: O céu é azul.
Random: Que maneira besta de terminar uma conversa.
Capitão Yay: Concordo. E uma historinha também.
– Esses personagens, são tão exigentes.