Distorcidas, Pixie Tales

Kekekê in wonderland

Locutor-sama: Era uma pacífica tarde de sábado, e o Kekekê estava entediado. Para passar o tempo – não, ele não estava comendo a bolacha passatempo – ele resolveu fazer palavras cruzadas.
Kekekê: Eu não estou fazendo palavras cruzadas! Isso aqui é um caça-palavras!
Locutor-sama: Para mim, é tudo a mesma coisa…! Bom, continuando… por algum estranho motivo, o Kekekê estava usando uma caneta quatro cores que…
Kekekê: Licencinha, Locutor-sama, mas… o que interessa para as pessoas que eu esteja usando uma caneta quatro cores?
Locutor-sama: Calma, eu ainda não terminei! Então… a cada palavra que ele achava, ele trocava de cor!
Kekekê: Eu não tenho culpa que estou entediado, caramba!
Locutor-sama: Er… é melhor apressarmos um pouco esse roteiro! O Kekekê foi até a cozinha fazer um lanchinho…
Kekekê: Eu tenho fome como todo mundo, sabia?
Locutor-sama: …e quando voltou para fazer o seu caça-palavras…
Kekekê: Uma batata feliz me ataca?
Locutor-sama: Pior…! A caneta quatro cores que ele estava usando… ela criou vida, cresceu e começou a soltar lasers pelos olhos!
Kekekê: Olhos? E desde quando canetas quatro cores tem olhos? o_O
Locutor-sama: E… de repente, quando ele menos esperava… a caneta quatro cores abriu a boca e… sugou o Kekekê para outra dimensão!
Kekekê: Como é…?
Locutor-sama: Quando o Kekekê chegou na “outra dimensão” ele desmaiou…
Kekekê: Mentira! Eu estou bem aqui, acordado!
Locutor-sama: …por favor, macaquinhos…
Kekekê: O que é isso…? Pedrinhas…? AAI! MINHA CABECINHA!
Locutor-sama: Viu? Agora está desmaiado. Esse duende gosta de estragar a graça das narrações dramáticas… Continuando! Kekekê estava desmaiado, e quando abriu os olhos… ele viu os macaquinhos vendendo gelo!
Kekekê: AAAAAAAH! OS MACAQUINHOS QUE VENDEM GELO E NÃO TEM NOME ORIGINAL!
Tá: Olha só quem fala! Quem disse que é original se chamar Kekekê?
Zá: Tecnicamente falando, você não vê gente por aí se chamando Kekekê…
Zé: Bom, isso me parece mais nome de duende do que de humano…
Kekekê: Er… posso fazer uma pergunta?
Tá: A não tão original pergunta mas infelizmente tem que ser perguntada pois está no roteiro, a tradicional “Onde estou?”
Zá: Você está na dimensão dentro da sua caneta quatro cores, conhecida como… “Wonderland”! Não é legal?
Kekekê: Uma dimensão dentro de uma caneta quatro cores? Mas… como…?
Zé: Se você perguntar o “como” vai perder a graça da história!
Kekekê: Tá, tá. E como faço pra sair daqui?
Zá: Simples. Você arranja um mapa e procura a saída!
Kekekê: E aonde eu arranjo um mapa?
Zé: Segundo a lenda, você tem que ir em busca de um baú que contém o mapa. Mas isso é só uma lenda!
Kekekê: Não tem uma maneira mais fácil?
Tá: Ter, tem. Você pode ir na nossa lojinha, lá vende um mapa dessa dimensão por *insira um número cheio de zeros aqui*!
Kekekê: Eu não tenho todo esse dinheiro!
Tá: Então eu acho melhor você sair por aí, se mete na grama, bate nas árvores, quebra uns vasos… Talvez assim você ache dinheiro.
Kekekê: Quebrando vasos? As pessoas não vão ficar aborrecidas se eu quebrar os vasos?
Zé: Lembre-se, duendinho. Vasos existem para serem quebrados!
Zá: Nunca se esqueça dessa revelação!
Kekekê: Er… tudo bem. Eu vou lá quebrar uns vasos, então.
Locutor-sama: Mesmo sendo contra seus princípios, Kekekê vai em busca de vasos para quebar ou vai nas florestas para conseguir dinheiro… Mas aonde achar vasos pra quebrar se ele está no meio do nada…?
Kekekê: Eu não estou no meio do nada! Eu estou na dimensão dentro da minha caneta quatro cores. u__u
Locutor-sama: Hm… suponho que ali está uma floresta? Olha só! Tem até um lago de tinta de caneta!
Kekekê: Er… Locutor-sama… você não tem poder para transceder as dimensões? Não pode me tirar daqui?
Locutor-sama: Desculpe, mudar as pessoas de dimensão não está no meu contrato!
Kekekê: Ah, mas que ótimo… Então, como vou sair daqui? ¬¬
Locutor-sama: Está bem, uma dica. Olha quem vem lá, correndo que nem desesperado!
Kekekê: Mas… é o Random!
Random: Atrasado, estou muito atrasado! Se eu não chegar a tempo não vou ter meu salário de coca-cola!
Kekekê: Ei, Random!
Random: Te conheço? Pra estranhos, sou Sr. Random da Silva Caramelo! Mais respeito! Não é só porque sou um boneco de palito que pode me tratar com um qualquer…
Kekekê: Mas eu só quero saber como encontro um baú que contém um mapa dessa dimensão ou aonde posso conseguir dinheiro fácil!
Random: Não sei de nada. Toma esse cartão, esse cara sabe das coisas!
Kekekê: *lê o cartão* Sábio Pão de forma espirra em mim, atendo 20 horas por dia… tudo o que você quer saber, apenas por 5 centavos!
Random: Boa sorte. E não vá ter esperanças só porque cada pergunta que ele te responde custa cinco centavos. Esse cara não é mole não! Desconfio que na verdade ele seja uma torrada em vez de um pão de forma.
Kekekê: Está bem, obrigado pela… informação. n__n Vamos ver… aqui no cartão diz que ele mora dentro de uma… caixa de panetone? Aonde será que é?
Locutor-sama: Está bem atrás de você!
Kekekê: Puxa, como será que não tinha reparado antes…? Ei! Lá está o Espirra em mim!
Locutor-sama: Kekekê estava em frente a casa de um grande sábio daquela dimensão. Ele o encotra em frente a casa-caixa de panetone… Ele não sabe o que perguntar…!
Kekekê: Que parar de ser dramático?! Eu vou lá perguntar pra ele aonde acho esse tal mapa que tá dentro de um baú segundo a lenda ou se ele sabe uma maneira de sair daqui sem ele!
Locutor-sama: Quer dizer que desistiu da idéia de quebrar vasos pra conseguir dinheiro?
Kekekê: É claro que desisti! Aonde já se viu quebrar vasos pra conseguir dinheiro?
Pão de forma espirra em mim: Você estava me procurando?
Kekekê: Sim! Sabe como posso achar um mapa dessa dimensão ou sair daqui de um jeito fácil?
Pão de forma espirra em mim: Calma… está vindo… um grande e inteligente resposta….
Kekekê: Sim…?
Pão de forma espirra em mim: Para você sair daqui você…
Kekekê: Diga…! O que é…?
Pão de forma espirra em mim: você… ATCHIM!
Kekekê: Quer um lencinho?
Pão de forma espirra em mim: Oh, obrigado. Como eu estava dizendo, para sair daqui de uma maneira mais fácil você pode dançar a macarena enquanto come rosquinhas!
Kekekê: Mas eu não sei dançar a macarena!
Pão de forma espirra em mim: Ah, você é tão sem graça! Está bem. Eu te direi aonde está o baú com o mapa.
Kekekê: Está…?
Pão de forma espirra em mim: Você deve ir ao Castelo da princesa Matilde!
Locutor-sama: Ao dizer isso, Pão de forma espirra em mim desaparece misteriosamente…!
Kekekê: Heeein?
Locutor-sama: Ele esqueceu de te cobrar!
Pão de forma espirra em mim: *volta da sua sumida misteriosa* Oh, é mesmo! Me dá aí os… os… er… Então me dê os meus 15 centavos.
Kekekê: Mas eu só fiz duas perguntas!
Pão de forma espirra em mim: Tá, tá… me dá 10 centavos…
Kekekê: Tá aqui ó. Obrigado pela ajudinha!
Pão de forma espirra em mim: Agora sim vou sumir misteriosamente! Se me dão licença…
Kekekê: Toda!
Locutor-sama: Parece que agora ele sumiu misteriosamente mesmo… Então, você não vai ao castelo da princesa Matilde?
Kekekê: Sim…! Ei. Pensando melhor, ele não me disse aonde está o baú!
Locutor-sama: Hmm. Então foi por isso que ele disse algo sobre o Espirra em mim não ser mole não…
Kekekê: Oh, o comentário dele fez sentido pra você? Eu não entendi…!
Locutor-sama: Então foi pra ele usar a palavra torrada.
Kekekê: Tá certo… vamos ver. Se eu fosse um baú que contêm um mapa, aonde eu estaria?
Locutor-sama: Para o leitor não ficar perdido, vou explicar: Kekekê chegou em frente ao castelo da princesa Matilde, aonde está dando volta e voltas para achar o baú!
Kekekê: Ei, Locutor-sama, eu achei o baú que tem o mapa…! AAAAAAAH!
Locutor-sama: O que foi, duende, porque você gritou…. Oh! Mas é… mas é…
Batata feliz 1: Sim, somos nós… as batatinhas felizes!
Batata feliz 2: Não use diminutivo, seu idiota! Assim nós não vamos parecer assustadoras!
Locutor-sama: Vocês não parecem as mesmas batatas felizes que eu tinha visto na saga “mistério misterioso…”
Batata feliz 1: É que nós evoluímos!
Batata feliz 2: Assim como os pokémons! E prendemos o seu amigo Kekekê! Ele nunca mais irá sair dessa dimensão… e ficará entediado… para sempre!
Kekekê: NÃAAAAAAAAAAO! Eu não quero morrer de tédio! T__T
Locutor-sama: Não se preocupe, duende! Eu irei te salvar!
Batata feliz 1: Você? HAHAHAHAHA euri.
Batata feliz 2: Você não passa de um simples Locutor…!
Locutor-sama: Vocês não deviam zombar de um Locutor… sem saber o meu verdadeiro poder!
As duas batatas felizes: NÃAAAAAAAAAAO!
Notinha da Moon: Caro leitor, por motivos chamados eu-tenho-várias-opções-e-não-sei-qual-escolher, escolha você mesmo o poder do Locutor-sama! Espera, ele disse “verdadeiro poder”? Ele já tem um poder e eu não sabia? Hmm. Já sei! Ele narra dramaticamente. Esse é o poder “disfarçado” dele!
Locutor-sama: Kekekê se viu na cadeira, dormindo em cima das suas palavras cruzadas.
Kekekê: Então… quer dizer que tudo foi um sonho! Que bom… Hmm. Pensando melhor… eu não devia ter comido aquela torrada! Acho que ela não me fez bem, o sonho foi… doido demais…! É melhor eu fazer um simples sanduíche, então!

– Peço desculpas pelo final completamente EM ABERTO, mas é que fiquei preocupada de me estender demais na história. =x É, eu quis dar uma… resumida. (?)
– Essa história foi baseada MUITO MAIS OU MENOS em Alice no país das maravilhas. Ah! Caso você esteja se perguntando o porquê do post ser o número 74 no endereço é porque esse draft é velho, pra ser mais exata eu já tinha começado ele no dia 12 de outubro de 2008. ;] Já faz tempo, né? Tipo… eu tinha ele começado já, mas eu esqueci a minha idéia original. =P
– Enfim, espero que tenham gostado, e peço desculpas por mais uma coisa: a história está com uma narração corrida (pelo menos eu achei XD) espero que tenha dado pra entender. =P