Moon: São três horas da manhã, e estou com sede. Levantei e fui para a cozinha beber água, e qual foi a minha surpresa quando descobri uma coisa esquisita acontecendo lá. Um pinguim. Dançando Ragatanga!
P-san: Ah! Olá, autora.
Moon: O que está fazendo?
P-san: Estou dançando. Não está vendo?
Moon: Estou vendo. A questão é, qual é a razão por trás de tal expressão artística?
P-san: Quer dizer que eu não posso dançar na sua cozinha?
Moon: P-san. São três e pouco da manhã! E eu só vim aqui beber água.
P-san: Então nada me impede de ficar aqui dançando.
Moon: Nem o bom senso te impede, pelo visto.
P-san: Quem precisa de bom senso, quando se tem ritmo?
Moon: Que coisa mais estranha para se dizer, meu caro.
P-san: Não acho estranho.
Moon: O que é mais estranho é você falar e dançar.
P-san: Eu sou um pinguim cheio de habilidades.
Moon: É, estou vendo. Posso beber água agora?
P-san: Mas é claro! Pode beber água e você pode voltar a dormir.
Moon: Então DÁ PRA sair da frente da geladeira?
P-san: É que eu sou um pinguim de geladeira.
Moon: P-san…
[O pinguim para de dançar e sai da frente da geladeira.]
Moon: Muito obrigada.
[A autora abre a geladeira e tira um garrafa de água. Fecha a porta da geladeira e finalmente bebe água.]
P-san: A sua cara está até melhor.
Moon: P-san, eu estava dormindo. COMO QUERIA QUE MINHA CARA ESTIVESSE?
P-san: Calma, calma. Se não você perde o sono!
Moon: Espero que não perca o sono. Se eu perder…
P-san: Calma. Eu canto uma canção de ninar, se caso você precisar!
Moon: Não precisa. Sabe quantos anos eu tenho?
P-san: Sei. Mas você precisa do seu soninho da beleza!
Moon: Ainda bem que você sabe disso, pinguim.
P-san: E a minha voz é muito bonita.
Moon: Muito humilde, como sempre. Boa noite.
P-san: Boa noite!
Moon: E chega de dançar ragatanga!1
P-san: Está bem, está bem.