Green House Stories

Na calada da noite, a sombra se espreita. Uma aventura noturna!

Locutor-sama: Na calada da noite, na Casa Verde, explorava os misteriosos corredores desse Hotel. Procurava uma resposta, para uma pergunta que eu ainda não tinha. Tudo parecia pacífico, porém não era esse o caso. Afinal, haviam coisas acontecendo fora do meu conhecimento. Não, eu estou apenas exagerando na minha narrativa. Todos dormem. Exceto eu, e eu estava em paz. Mas até que, eu escutei um barulho. Alguém se encontrava atrás de mim
??????: O que você está fazendo?? Você nem é morador da Casa Verde!
Locutor-sama: Eu sou narrador. Posso fazer o que bem entender!
??????: E eu mando na Casa Verde. Fora, Locutor-sama!
Locutor-sama: Senhorita Hello, vamos ser razoáveis.
Hello: Eu não sou uma pessoa razoável, Locutor. Estou usando uma máscara de dormir, na minha testa.
Locutor-sama: Percebi. Porém, pra ser sincero, a máscara está nos seus olhos.
Hello: Realmente! Eu não tinha percebido. *tira a máscara*
Locutor-sama: Podemos ser razoáveis, então?
Hello: Podemos, só porque você foi gentil em me avisar que estava usando a máscara de dormir, no rosto.
Locutor-sama: Ótimo! Mas como é que estava enxergando, com uma coisa dessas na cara?
Hello: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Locutor-sama: Caramba.
Hello: Surpreso por eu saber citar Shakespeare?
Locutor-sama: Todo mundo gosto de citar Shakespeare.
Hello: Eu não sou todo mundo.
Locutor-sama: Não foi isso que eu quis dizer.
Hello: Parece que todo mundo, na rua, cita Shakespeare, do jeito que você está falando.
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: O que você faz aqui, de madrugada?
Locutor-sama: Não sei, pra falar a verdade.
Hello: A Moon não te informou desse detalhe?
Locutor-sama: Não, a autora apenas disse para eu ir perambular a Casa Verde de noite, enquanto estava… O que era mesmo?
Hello: Ela não foi específica, então.
Locutor-sama: …estava sendo dramaático.
Hello: Tem certeza que ela disse isso?
Locutor-sama: Eu não tenho certeza, na verdade.
Hello: Você não tem??
Locutor-sama: Não tenho.
Hello: E então? Que justificativa você dá para vir aqui, então?
Locutor-sama: Nenhuma. Por isso, estou fazendo o que bem entender.
Hello: Mas você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Nem sempre eu posso me dar a esse luxo.
Hello: Entendi. Bom, faça como quiser.
Locutor-sama: Posso mandar na Casa Verde?
Hello: Lógico que não.
Locutor-sama: Mas você falou “faça como quiser”.
Hello: É força de expressão!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: Devia ter ficado dormindo.
Locutor-sama: Também. Tem um quarto sobrando?
Hello: Só se você pagar sua estadia.
Locutor-sama: Francamente, senhorita Hello. É lógico que eu vou pagar.
Hello: Ah bom.
Locutor-sama: De qualquer modo, está tarde pra eu voltar pra casa.
Hello: Concordo.
Locutor-sama: Então…?
Hello: Então o quê?
Locutor-sama: O quarto.
Hello: Ah, sim. Pode pegar a chave do quarto.
Locutor-sama: Aonde que eu pego?
Hello: No corredor cor de abóbora.
Locutor-sama: Senhorita Hello…
Hello: Está bem, está bem. *tira a chave do bolso* Tome.
Locutor-sama: Obrigado.