Olá. Como estão? Bem, eu espero. Tive um pensamento interessante, em ter notado que me libertei de certa coisa do passado. É tão interessante! Carreguei esse sentimento por anos, e estava atrapalhando? Estava, porque já tinha virado um devaneio, de certo modo. Enfim. Não existe mais! Talvez seja um dos presentes da maturidade. Não sei.
É estranho pensar no passado agora, com os meus olhos (metaforicamente falando) de agora. Porque eu acabo lembrando que eu dei uma enfeitada em muita coisa. Mas também não é motivo para eu desprezar, principalmente com as lições que foram aprendidas. Ah! E também não é para criar ranço. Melhor não.
De qualquer modo, eu realmente não entendo muita coisa, mesmo com os vinte e seis anos nas costas. No final, eu me decepciono porque a ideia, é algo simbólico. Você pode ter certa idade, mas a sua mente estar presa em conceitos que você tinha há cinco anos atrás. Nesse caso, não adianta muito envelhecer. Deveria ser como passar de nível, ter experiência é o que faria você acrescentar mais um ano na sua vida. Mas isso poderia complicar as coisas. Tudo acaba complicado, em menor ou maior grau.
Não consigo compreender o motivo de certas coisas. Fica até engraçado, de certo modo, porque parece-me ter caído um véu que me faz entender algumas impressões que eu tinha, um pouco melhor. Mas o porquê, a vontade divina é realmente misteriosa. Não falo em um sentido religioso. A vida tem uma linha de planejamento, traçada para nós, mesmo que não percebamos isso.
É curioso pois há cismas que eu tive, apenas para arrumar novidades para ocupar a minha cabeça, que depois tiveram sentido. Como se dissessem para mim, naquele tom um tanto bíblico “nada é impossível para Deus”. Excelente, eu acho. Mas isso não deixa de ser um pouco assustador. No sentido de que, enquanto vivemos nossa vida, há acontecimentos que vão ligar-se depois, que farão sentido. Uma coisa que pensei que fosse altamente improvável, mas na realidade nunca foi. Só está esperando o momento correto.
Acho que nunca pensei também que me ocuparia tanto do que chamo de “obrigações religiosas”. Não que eu tivesse nascido em uma família que não houvesse algum tipo de exemplo, nesse tipo. Mas não sei, eu acho que foi algo até mesmo inspirado por meu avô, que já partiu desse mundo, que teve criação católica. Mesmo que no meio do caminho ele tenha deixado as “obrigações religiosas” de lado, no final da vida ele reencontrou-se com isso.
E devo deixar registrado de que, eu devo o meu diploma (que ainda não tenho) a Santa Terezinha. Mas, apesar de eu não ter me formado propriamente dito, fora ela, a minha querida amiga Santa Terezinha que me deu a força necessária para manter-me até o final.
Por último, devo citar a minha querida madrinha espiritual, Santa Rita de Cássia. Foi por causa dela que estou aqui, pois não deixou a minha mãe desamparada, mesmo em circunstâncias tão complicadas que foi o meu nascimento.
Finalizo dizendo que, não acho que é necessário obrigatoriamente ter uma religião a se seguir. Se você, como um ser humano, saber que o importante é respeitar e amar o próximo, já é algo muito bom. Sem religião ou não.
Que todos nós tenhamos uma crença a seguir, mesmo que seja um simples ato de saber como e quando ajudar o seu próximo.
24/05/2020