Na cabeça da autora, na sala do Kekekê.
Kekekê: Um dia tão bonito lá fora… Mesmo assim, não sei o que fazer com a Moonzinha. A Tuta disse que iria arranjar mais um funcionário. Mas será o suficiente? Não sei.
[O duende está ouvindo uma playlist de Pérola Negra, uma banda de rock.]
Kekekê: *batendo o lápis no ritmo da música* O que fazer, o que fazer…
[O telefone toca, mas o duende não escuta de primeira.]
Kekekê: Melhor ir até a cozinha, beber um pouco de água. Vai me ajudar a clarear as minhas ideias…
[O telefone toca, novamente. Dessa vez, o personagem atende.]
Tuta-sama: Alou, Kekekê. O Jeito já está no escritório da Moon.
Kekekê: O jeito? Como assim, que jeito você deu no escritório da Moon!
Tuta-sama: É o nome do personagem.
Kekekê: Aaaaaah. Entendi, agora.
Tuta-sama: Ainda bem que você entendeu. Bom, não se preocupe tanto. O Jeito vai dar em tudo.
Kekekê: Essa frase ficou bem estranha…
Tuta-sama: Eu sei. Estou tentando! Mas enfim. Diga-me, está fazendo o que de bom?
Kekekê: Estou me preocupando com a Moonzinha.
Tuta-sama: Isso não é nada bom. Deixe o jeito, ele é jeitosinho pra fazer essas coisas.
Kekekê: Ai, ai… Tudo bem. Mas esqueço de me preocupar, tão facilmente.
Tuta-sama: Bom, vou-me embora. Desligar o telefone, primeiro, claro. Bom trabalho, e relaxe certo?
Kekekê: Está bem. Eu vou tentar.
[O telefone é desligado. O Kekeke vai até a cozinha, beber água e retorna com uns pães de queijo. E uma jarra de suco, é claro.]
Kekekê: É melhor eu recuperar minhas forças! Vou fazer o que posso. E no momento, o que posso fazer é comer pão de queijo. E pensar.
[O duende senta em sua cadeira, após ter colocado todas as coisas que trouxe da cozinha, em cima da mesa.]
Kekekê: Vejamos… Tenho “aquele” projeto da Moon, que está trancado. Bem, em outros tempos ele estava espalhado, então já é alguma coisa. Mas onde será que deixei as chaves? Bom, elas aparecem. E o que fazer, para levar a MORAL da dona Moon?
[O duende pensa, pensa, pensa e depois de terminar de comer os pães de queijo e beber metade da jarra de suco, ele se interrompe.]
Kekekê: Céus… ESTOU ESQUECENDO DE ALGO IMPORTANTE! A zumba, que estou fazendo. Momento de pausa. Bom, nada é impossível…
[O duende levanta da cadeira.]
Kekekê: Vou para a sala de exercícios. Talvez eu dê uma passada no banheiro, antes.