Locutor-sama: Nosso amigo Kekekê estava sentando na sua confortável poltrona verde, no seu pequeno apartamento. Estava lendo o jornal, Estrela Cadente, vendo as últimas notícias do mundo mágico. Não esperava nada de mais, acontecer. Porém, alguém toca a campainha!
Kekekê: (deixa o jornal na mesa da sala) Já vai, já vai!
Vendendor 1: Bom dia!
Kekekê: Bom dia, meu bom homem. O que deseja?
Vendendor 1: Gostaria de vender essa maravilhosa maravilha moderna tecnologia!
Kekekê: Não precisa exagerar, amigo. Diga apenas “Marvilhosa Moderna Tecnologia!”
Vendedor 1: “Maravilhosa Moderna Tecnologia!”
Kekekê: Certo, mas para quê serve?
Vendedor 1: Faz as torradas pularem das torradeiras, como nos desenhos animados.
Kekekê: Não, obrigado. Tenha um bom dia! (fecha a porta)
Locutor-sama: Kekekê tenta sentar novamente na sua confortável poltrona, porém alguém bate na porta.
Kekekê: (atende a porta) Sim?
Vendedor 2: Olá! Estou vendendo uma ótima geringonça para você, solteirão que não gosta de lavar roupa!
Kekekê: Primeiro, não sou solteiro. Segundo, eu gosto de lavar roupa.
Vendedor 2: De que planeta você veio?
Kekekê: Dos duendes casados que gostam de ser organizados.
Vendedor 2: Puxa, então você não vai querer mesmo comprar o que estou vendendo?
Kekekê: (muito paciente) Não. Tenha um ótimo dia!
Locutor-sama: Kekekê mal fechou a porta, e outra pessoa começa a bater. Que exercício de paciência!
Kekekê: (já na porta, novamente) Olá!
Vendedor 3: Gostaria de comprar essas interessantíssimas enciclopédias baseadas em pesquisas de internet?
Kekekê: Não. Tchauzinho! (fecha a porta)
Locutor-sama: Nosso amigo duende conseguiu sentar-se na poltrona, respirar por exatamente… deixa eu ver (olha o relógio do pulso) cinco minutos. Mais alguém bate na porta. É hoje!
Kekekê: (levanta tão rápido quanto um ninja) O que deseja?
Fada: Oi! Estou aqui vendendo biscoitos para ajudar as fadas desamparadas. Quer um?
Kekekê: Um minuto. (vai e pega a carteira) Um pacote, por gentileza.
Fada: Muito obrigada! Tenha um dia lindo, senhor!
Kekekê: Você também, menina. (fecha a porta)
Locutor-sama: Amigo, você a ajudou apenas por ser uma fada?
Kekekê: Eu gosto de biscoitos, ué.
Locutor-sama: Compreendo. Posso pegar um?
Kekekê: Pode, contanto que não bata na po…
Locutor-sama: Mal conseguiu terminar a frase, mais alguém bateu a porta.
Kekekê: (um pouco devagar dessa vez) Bom dia.
Mini-etê: Oi, senhor. Gostaria de ajudar com uma simples moedinha para eu poder voltar para casa?
Kekekê: (tira uma moeda do bolso) Pode ser essa?
Mini-etê: Sim. Agradeço do fundo do meu coração!
Kekekê: Não há de quê. (fecha a porta)
Locutor-sama: Kekekê senta na poltrona. Pega o jornal. Leu metade de uma notícia, e alguém bateu na porta.
Kekekê: (respira fundo e vai até a porta novamente) Sim?
Rapaz: Olá, gostaria de ouvir algumas palavras de Goku?
Kekekê: Não, muito obrigado. Não assisti muito de Dragon Ball. Com licença! (fecha a porta) Me faça um favor, Locutor. Irei me vestir para sair, fique de olho na porta.
Locutor-sama: Está bem. Depois de dez minutos, Kekekê volta depois de ter trocado a roupa para sair. Pegou o jornal e colocou em baixo do braço. Será que posso saber para onde você vai?
Kekekê: Para um lugar tranquilo! Quer me acompanhar?
Locutor-sama: Certo! Depois de uma hora no carrinho simpático do duende, chegamos no destino tranquilo, assim espero. Kekekê sobe as escadas do prédio, e vai até o quinto andar. Bate na porta, com esperanças que alguém estivesse em casa.
Matilde: (abre a porta, surpresa) Kekekê? O que faz por aqui?
Kekekê: Estou ficando maluco, Tilde! MALUCO! (desesperado, começa a querer arrancar os cabelos)
Matilde: (muito séria) Acalme-se. Vou ter que te bater ou pode me explicar o que houve?
Kekekê: Hoje, estava tentando ler o jornal, só pessoas não paravam de bater na minha porta… (começa a chorar)
Matilde: Entra, vai. (sai da frente da porta)
Kekekê: Obrigado.
Matilde: Quem mandou ser tão educado? Deveria ser como eu, mal educada! Assim ninguém mais bate na sua porta, para te encher a paciência.
– Boa segunda-feira para vocês! Tem feriado essa semana, então relaxem um pouco. Dá para sobreviver, não concordam?
– Quase que eu ia inventar um cumprimento novo, nesse post. Felizmente, tive a boa ideia de revisar.