Moon: Estou aqui na dimensão das Moonzinhas. O objetivo da história de hoje, é encontras coisas desconhecidas! Coisas inesperadas! Algo que seja interessante o suficiente para escrever sobre.
[Andando pela dimensão, onde apenas se vê o chão, e o horizonte infinito, brilhante, e cores roxas e azuis, como se fossem nuvens no cenário.]
Moon: Muito bonito esse lugar. Pena que preciso treinar ainda mais, minha habilidade de descrição para melhor ilustrar onde estou explorando…
[Anda mais um pouco. Encontra um robô, abandonado e em perfeito estado.]
Moon: Um robô! Mas que belezinha. Mesmo sendo de brinquedo… Adorável. Como será que chegou aqui? Será que finalmente virão os robôs, e iremos todos sermos participantes da vida moderna de-
[O robô faz barulho. A autora se espanta, pulando para trás.]
Moon: Ele ligou sozinho! DO NADA! Mas que loucura.
[A autora observa o robô. O robô a observa. As luzinhas dos olhos da criatura metálica, estão ligados.]
Moon: De onde será que você veio, senhor robô? Será possível, que criei você, pra me fazer companhia?
[As luzes dos olhinhos do robô estão piscando, como se dissesse que sim.]
Moon: Resposta afirmativa, é! Muito bem, muito bem. Pensando aqui, se tenho uma boa ideia do que podemos falar, que seja divertido para nós dois, e também pra quem está lendo esta história.
[O robô nada faz, dessa vez. A autora pisca várias vezes, esperando que ele fala em um idioma compreensível para ela, e também para os outros humanos, que queiram entendê-lo.]
Moon: Sinto que você quer passar uma mensagem, robô. Senhor, eu devo confessar que, como ser humano estou curiosa. E como escritora, estou entusiasmada com uma possível parceria criativa.
[O robô pisca os olhos novamente, as luzes piscam.]
Moon: Imagine só, uma parceria nossa! Abriria inúmeras possibilidades. Sei que você é apenas um brinquedo, mas você é adorável. Talvez deva levá-lo para doar para uma criança.
[O robô pareceu gostar da ideia. Saíram flores, e a expressão neutra dele mudou para um sorriso.]
Moon: Opa! Então eu entendi a mensagem. Venha, robô! Vou te dar de presente para uma criança.
[A autora agora está no parque, na cidade dos Cinco Monumentos]
Moon: É um belo dia de sol! Tempo ameno, sem nenhum calor exagerado. Temperatura ideal, para criar uma memória especial para uma criança.
Robô: Beep-beep.
Moon: Resolveu falar? Estou impressionada.
Robô: Beep. Beep?
Moon: Não sei quando uma criança vai aparecer, robô. Podemos ficar aqui horas. Ou pode aparecer no próximo instante!
Menina: Tia! Tia!
Moon: Olá, menina. Está perdida?
Menina: Não, tia. Estou com meus dois tios ali. O tio Marcelo e o Tio Tássio.
Moon: Ah! *olha em direção dos dois homens, são irmãos*
Menina: Os tios deixaram eu dar oi pro seu robô.
Moon: Dê oi, robô!
Robô: Beep. Beeep! *florzinhas parecem de novo*
Menina: Nossa! Que legal suas florzinhas.
Moon: Ele gostou de você. Tome, leve de presente.
Menina: Verdade?
[A autora dá tchauzinho para os irmãos, que estão de olho na conversa. Eles respondem com um sorriso amigável, a autora também sorri.]
Moon: Se os seus tios gostarem do robô, vocês podem ser amigos para sempre.
Menina: Para sempre? *olhinhos brilhando* Gostei de você, tia. Nós nos vemos por aí?
Moon: Mas é claro!
Menina: A propósito, meu nome é Raíssa.
Moon: Pode me chamar de Moon. Seu nome é lindo, Raíssa.
Raíssa: Obrigada, Tia! Preciso ir, vou buscar a mamãe no clube das floristas. Tchau, tia Moon!
Moon: Tchau Raíssa! Cuide bem do robô, está certo?
Raíssa: Eu prometo!
[A criança vai embora, feliz, mostrando o robô que ganhou de presente. Os tios avaliaram que o brinquedo nada tinha de perigoso, então deixaram ela levar.]
Moon: Como é que se diz? “Fazer o bem, sem olhar a quem?” História com final feliz. Te desejo muitas felicidades e brincadeiras, senhor robô!